1. Texto: Anísia de Paulo Figueiredo
Diagramação: Inêz Maria Zeferino
Arte Gráfica e Ilustrações: Anderson Gomes Ribeiro
2. PEDAGOGIA DE JESUS MESTRE,
UMA OPÇÃO METODOLÓGICA
Questões iniciais:
Método: um caminho do Mestre e do Discípulo
Jesus Mestre, um paradigma em que integram Método e
Conteúdo
Método é um itinerário pedagógico favorável a um tipo de
educação
O ER a serviço da educação em que interagem Mestre e
Discípulo
Que habilidades e competências são apontadas por Jesus
Mestre, em seu itinerário?
O Mestre tem meta definida: o Discípulo que, de repente, se
torna Mestre.
3. I – Introdução
Como indicadores desse caminho, adotamos
em primeiro momento algumas teorias trabalhadas
pelo Prof. Danilo Gandin que apresenta alguns
aspectos de metodologia que nos parecem
inspirados no Mestre de Nazaré, designados
“marcos”. Esses figuram como elementos mais
específicos de um roteiro a ser utilizado com as
devidas adaptações.
4.
5. O autor emprega o temo "marco", que
entendemos como indicador.
6. O marco referencial reúne três componentes
metodológicos:
marco situacional,
o marco doutrinal,
o marco operativo.
7. Noutras palavras, o marco referencial inclui
primeiramente um olhar inteligente sobre a realidade
onde atuam ou irão atuar os educadores; a seguir,
um olhar para o ideal que se busca nos parâmetros
de uma reflexão voltada para a ação transformadora.
8. Esse olhar contém a intenção, a utopia, o
ideal, em se tratando do ser humano e de
sociedade; o terceiro momento se refere às
propostas de como agir para alcançar o que se
pretende.
10. Os três momentos visam à
transformação da realidade, cujo
processo possibilitará o surgimento do
novo, da nova sociedade, do novo ser
humano renovado em seus princípios e
critérios de justiça, solidariedade, paz.
11. II - Proposta pedagógica para o ER, segundo
um paradigma
Jesus de Nazaré é o Mestre de todos as
épocas.
Contextos e contingências históricas.
É Ele que nos apresenta as coordenadas
dialéticas da realização do ser humano
contextualizado, nas seguintes condições:
12. a de ser alguém, em contínua busca do
significado da sua existência;
a de estar no mundo como ser vivente,
integrante de um sistema que reconhece na
sua totalidade e especificidade e com o qual
mantém intercâmbio;
13. a de ser alguém em relação consigo mesmo e
com os seus semelhantes, mediante o uso da
razão, dos sentimentos e da vontade;
a de ser alguém que indaga sobre as razões de
ser quem, por quê, como, onde, para quê; e,
por esse e outros motivos, busca o
Transcendente, como ser transcendente, sem
perda da condição imanente.
16. Jesus encontrou alguém, ao longo de seu
caminho;
olhou profunda e inteligentemente para
aquela mulher como ser humano,
contextualizado;
17. observou a realidade onde ela se
encontrava;
refletiu com ela, trazendo à tona
elementos fundamentais da sua existência
e experiência, na perspectiva do ser;
impulsionou-a para uma ação, iluminada
pela razão e por novos sentimentos.
18. • O agir-proposta decorre da reflexão e da
mudança de atitude; encaminha para o
agir-resposta:
• o sujeito assume um novo papel na
sociedade.
• não é um simples papel.
• tem a ver com o seu Projeto de Vida, nas
diversas formas e situações do processo de
seu crescimento e realização pessoal e
social.
19. MÉTODO DIALÉTICO
Método que orienta a proposta pedagógica de muitos
educadores:
Paulo Freire, ontem, adotou o método dialético.
Danilo Gandin, hoje, valoriza o planejamento
participativo.
Ambos não admitem “exclusão”, mas são
humanamente coerentes com o que, há dois mil anos
atrás, constituiu a prática pedagógica do Mestre de
Nazaré.
20. Refleão
Reflexão? x
Ação
Dialética
Dos
Ação Anos 80
x síntese
Reflexão
Práxis
Refletida
21. Jesus apresenta o método como paradigma
para qualquer proposta pedagógica de ER e
Educação em geral:
Sua habilidade em fazer o caminho, ao
andar, é significativa em sua arte de educar;
Normalmente, caminha junto com os
educandos.
22. Sua competência de Mestre é destaque: não
impõe, propõe.
Proposta x Resposta
Proposta exigente e paciente
Reflexão profunda, a partir do simples, do
concreto, do simbólico, do humano do
subjetivo e objetivo.
23. ITINERÁRIO PEDAGÓGICO DE JESUS MESTRE
JO 4,3-39
6 - (REAÇÃO)
JO 4, 10-12
5 - (MEDITAÇÃO)
7 – (REFLEXÃO)
JO 4, 9
JO 4, 13-14
8 - (REAÇÃO)
4 - (REFLEXÃO)
JO 4, 15-17
JO 4, 7B
15 - CONTINUAÇÃO...
3 - (AÇÃO) 9 - (REFLEXÃO)
JO 4, 39
JO 4, 6-7 JO 4, 19-21
2 - (REFLEXÃO) 10 - (AÇÃO REFLETIDA)
1- (AÇÃO) JO 4, 22-23
JO 4, 5
JO 4, 3-4
14 – (AÇÃO/ TRANSFORMAÇÃO)
11 - (REAÇÃO/INTERIORIZAÇÃO)
JO 4, 29-30
JO 4,25
13 – (REFLEXÃO/AVALIAÇÃO)
12 - (AÇÃO/ CONSTRUÇÃO)
JO 4, 28 A
JO 4, 26
VERSÃO 1
24. ITINERÁRIO PEDAGÓGICO DE JESUS MESTRE
6 - Realimentação do
diálogo
(REAÇÃO) 7 – Proposta impulso à
resposta
5 - Atitude de escuta (REFLEXÃO)
(MEDITAÇÃO)
4 - Estímulo alimentador do
pretexto 8 - Acolhida do novo
(REFLEXÃO) (REAÇÃO)
3 - Pretexto para o
15 - Prosseguimento da desencadear do 9 - Opção - Ato livre
realização contínua do Ser, processo (REFLEXÃO)
com novos pretextos e (AÇÃO)
razões
CONTINUAÇÃO... 2 - Predisposição do 10 - Experiência do encontro
educador com quem transmite as razões
(REFLEXÃO) do Ser
(AÇÃO REFLETIDA)
14 - Novo Ser - Agente da
transformação 1- Contexto onde
(AÇÃO/ TRANSFORMAÇÃO) está o educando
11 - Experiência na busca de
(AÇÃO) plenitude do Ser
(REAÇÃO/INTERIORIZAÇÃO)
13 - Predisposição para novas buscas,
na convivência com os demais
(REFLEXÃO/AVALIAÇÃO) 12 - Discernimento das razões íntimas
e transcendentes do Ser e Existir
(AÇÃO/ CONSTRUÇÃO)
VERSÃO 2
25. 6 - Realimentação do diálogo
(REAÇÃO – CONHECIMENTO CRÍTICO)
JO 4, 10-12
5 - Atitude de escuta 7 – Proposta, impulso à resposta
(CONHECIMENTO DADO) (REFLEXÃO- CONHECIMENTO CONSTRUÍDO)
JO 4, 9 JO 4, 13-14
8 - Acolhida do novo
4 - Estímulo alimentador do pretexto (REAÇÃO - CONHECIMENTO CONCRETIZADO)
(REFLEXÃO – CONHECIMENTO DA REALIDADE) JO 4, 15-17
JO 4, 7B
9 - Opção - Ato livre
3 - Pretexto para
(REFLEXÃO - RECONHECIMENTO DA REALIDADE)
O desencadear do processo
JO 4, 19-21
15 – Prosseguimento da realização contínua (AÇÃO PROSPECTIVA )
do Ser,com novos pretextos e razões JO 4, 6-7
CONTINUAÇÃO... 10 - Experiência do encontro
JO 4, 39 com quem transmite as razões do Ser
2 - Predisposição do educador (AÇÃO – RECONHECIMENTO DO OUTRO)
(REFLEXÃO) JO 4, 22-23
JO 4, 5
14 - Novo Ser - Agente da transformação
(AÇÃO/ TRANSFORMADORA – SABER AGIR) 11 - Experiência na busca
JO 4, 29-30 1- Contexto onde está o educando de plenitude do Ser
(AÇÃO) (REFLEXÃO-RECONHECIMENTO DE SI)
JO 4, 3-4 JO 4,25
13 – Predisposição para novas buscas,
na convivência com os demais 12 - Discernimento das razões íntimas
(REFLEXÃO/AVALIAÇÃO) e transcendentais do Ser e Existir
JO 4, 28 A (AÇÃO/ CONSTRUÇÃO DO NOVO SABER)
JO 4, 26
VERSÃO 3
26. 1 1Os fariseus ficaram sabendo que Jesus
atraía discípulos e batizava mais
do que João.
2(Na verdade, não era Jesus que
batizava, mas os seus discípulos.)
3Ao saber disso Jesus deixou a Judéia e
foi de novo para a Galiléia.
4Jesus tinha que atravessar a Samaria.
“O mestre é um articulador do
processo da educação. Precisa
saber o que quer, antes de
atravessar as Samarias da vida, as
Samarias da educação”.
27. 5Chegou então, a uma cidade da 2
Samaria chamada Sicar, perto do
campo que Jacó tinha dado ao seu
filho José.
6Aí ficava o poço de Jacó. Cansado
da viagem, Jesus sentou-se junto
ao poço.
Era quase meio-dia.
O educador é, antes de tudo,
alguém aberto para receber o
educando, junto a um outro
Poço, onde beberá a água que
gera vida, faz crescer!
O Poço da Educação!
28. 3 7Entãochegou uma mulher da
Samaria para tirar água.
“O Educador, antes de ser um
especialista, é um clínico
competente. Como tal, é capaz de
um diagnóstico que lhe permite
ter em mãos todos os elementos
que orientarão o seu
desempenho pedagógico”
O processo educativo tem um
objetivo que, para ser alcançado,
exige conhecimento claro da
realidade para a qual se busca
educar e educar-se.
29. 4
7(...) Jesus lhe pediu:
“Dê-me de beber”.
8(Os discípulos tinham ido à
cidade para comprar
mantimentos.)
O educador que faz a opção
pelo princípio dialético é
alguém que vivência e faz
vivenciar novas experiências,
articuladas com a lógica do
educando.
30. 5
O Educador é, acima de tudo,
alguém que sabe escutar com
paciência, principalmente no
início dos primeiros passos da
caminhada que faz junto com o
educando. O Mestre desperta o
desejo de mudança em função
de um ideal e dos propósitos de
vida em função desse ideal.
31. 6
10Jesusrespondeu: “Se você conhecesse
o dom de Deus, e quem lhe está
pedindo de beber, você é que lhe
pediria. E ele daria a você água viva”.
11A mulher disse a Jesus:
“Senhor, não tens um balde, e o
poço é fundo. De onde vais tirar
água viva?
12Certamente não pretendes ser maior
do que o nosso pai Jacó, que nos deu
este poço, e do qual ele bebeu junto
com seus filhos e animais!”
Educando e Educador são sujeitos da busca!
32. 13Jesus respondeu: “Quem bebe desta
7 água vai ter sede de novo.
14Mas aquele que beber da água que
eu vou dar, esse nunca mais terá
sede.
E a água que eu lhe darei vai se
tornar dentro dele uma fonte que
jorra para a vida eterna”.
15A mulher disse: “Senhor, dá-me dessa
água, para que eu não tenha mais
sede, nem precise vir aqui para tirar”.
Impulsionada a pedir daquela água, a
mulher sente-se desafiada pela
necessidade que surge. É despertada
para algo.
O Mestre sustenta o contínuo esforço
de alguém ao andar rumo a algo mais.
33. 16Jesus disse à samaritana:
8 Vá chamar o seu marido e volte aqui”.
17A mulher respondeu: Eu não tenho
marido”,
Jesus disse: “Você tem razão ao dizer
que não tem marido.
18De fato, você teve cinco maridos.
E o homem que você tem agora não é
seu marido.
Nisso você falou a verdade”.
A intercomunicação entre duas
consciências que se respeitam favorece
o discernimento e a opção pelo que é
verdadeiro, pelo que dá sentido a uma
vida livre.
34. 19A mulher então disse a Jesus:
9 “Senhor, vejo que és profeta!
20Os nossos pais adoram a Deus
nesta montanha.
E vocês judeus dizem que é em
Jerusalém o lugar onde se deve
adorar”.
21Jesus disse: “Mulher, acredite em
mim. Está chegando a hora em
não adorarão o Pai, nem sobre
esta montanha e nem em
Jerusalém.
22Vocês adoram o que não
conhecem, nós adoramos o que
conhecemos, porque a salvação
vem dos judeus”.
Educandos têm sede de tudo o que pode ajuda-los a discernir e a
encontrar as razões de seu “ser quem”, “existir para quê” e “agir por quê,
onde, quando, como”.
35. 23“Mas está chegando a hora, e é agora,
em que os verdadeiros adoradores
10
vão adorar o Pai em espírito e
verdade.
Porque são estes os adoradores que o
Pai procura.
24Deus é espírito, e aqueles que o
adoram devem adorá-lo em espírito e
verdade.”
25A Mulher disse a Jesus:
“Eu sei que vai chegar um Messias
(aquele que se chama Cristo); e,
quando chegar, ele nos vai mostrar
todas as coisas”.
26Jesus disse: “Esse Messias sou eu, que
estou falando com você”.
O ER visa a busca do significado mais profundo da existência, ao mesmo
tempo em que se constrói o conhecimento a ser transformado em saber
escolar. E ainda concorre para discernir o que fazer com esse saber.
36. 11
27Nesse momento, os discípulos de
Jesus chegaram.
E ficaram admirados de ver
Jesus falando com uma mulher, mas
ninguém perguntou o que ele
queria, ou por que ele estava
conversando com a mulher.
28Então a mulher deixou o balde e foi
para a cidade (...).
O Projeto Educativo, com sua proposta pedagógica, será o marco
orientador de todo o itinerário.
Tendo em vista um novo tipo de ser humano e de sociedade que se quer
formar, não perde de vista o protagonismo de todos os envolvidos no
processo, de forma participativa.
37. 28(...)
e disse para as pessoas:
29“Venham ver um homem que me 12
disse tudo o que eu fiz.
30Será que ele não é o Messias?”
O pessoal saiu da cidade e foi ao
encontro de Jesus.
Ao encontrar o que satisfaz sua
sede de infinito, o educando
sensibilizado, é capaz de perceber o
significado mais profundo da
existência.
Não se chega à busca do
Transcendente, sem a experiência
do próprio ser na condição
transcendente e imanente, pois o
ser humano é portador de
potencialidades que se
desenvolvem harmonicamente.
38. 13
37(...)
Na verdade, é como diz o
provérbio: “Um semeia e outro
colhe”.
38Eu enviei vocês para colher aquilo
que vocês não trabalharam. Outros
trabalharam, e vocês entraram no
trabalho deles.
39Muitos samaritanos dessa cidade
acreditaram em Jesus por causa do
testemunho que a mulher tinha
dado.
O método é em suma um caminho que se percorre para se chegar
até onde queremos. Seu veículo principal é o processo interativo
das partes que mantêm a marcha da condução.
39. 1. A linguagem é princípio e, ao mesmo tempo,
critério para a metodologia do ensino
religioso em ambiente escolar.
2. Duas faces de uma mesma moeda estarão
presentes em todo o processo do ensino
religioso como área de conhecimento,
instrumento pedagógico eficaz que não
perdeu a sua condição de disciplina, porque
tem a ver com a matéria que lhe deu origem.
40. 3. De um lado, as predisposições naturais
inatas do ser humano para a experiência
do religioso. “Dimensão natural que
envolve todo o ser, mas precisamente por
isto ela deve ser de modo correto
educada, desenvolvida”. ( João Paulo II, in
L’Osservatore Romano, 06/06/1986, p. 04)
41. 4. Do outro lado, estão os determinantes culturais,
as aprendizagens, as habilidades
metodológicas, as diferentes formas e
expressões de convivência com o sagrado, nos
mais diversificados grupos ou ambientes onde
o ser humano está inserido! Não há
neutralidade em educação. O texto no contexto
pressupõe um pretexto, que desperta o
interesse do sujeito para a busca de algo mais,
seja dentro ou fora do grupo religioso.
42. 5. A linguagem é, portanto, o principal recurso
pedagógico do ER. Todo assunto será motivo, sinal
provocativo e/ou conteúdo de ER, porque tem a ver
com as necessidades e interesses dos educandos. É
instrumento “sine qua non” no processo ensino /
aprendizagem.
6. Sem ela não é possível desvelar e apropriar-se do
conhecimento na sua especificidade e singularidade
sem perda da afinidade com a matéria que lhe dá
origem e permite o diálogo do ER com outras áreas de
conhecimento.
43.
44. É proposta impregnada de inúmeros
aspectos da prática pedagógica de Jesus
Mestre e seus seguidores:
predispõe educadores e educandos
para a participação;
incentiva a responsabilidade;
promove a autonomia;
45. exercita o respeito mútuo;
facilita o ensino e a aprendizagem;
constrói o conhecimento de forma
interativa
concorre para o desenvolvimento das
potencialidades do(a), educando(a),
enquanto ser pessoal e social.
46. É oportunidade para desafiar a
educandos e educadores a
confrontarem suas aspirações com os
eventuais conflitos, a superar
obstáculos; e a manter o entusiasmo em
função de um bem comum, como
pessoas conscientes de seu papel no
grupo e no mundo.
É um dos caminhos mais adequados
para a aquisição de conhecimento e sua
aplicação a curto, médio e longo prazo.
47. Em se tratando de discípulos que, de repente,
assumem o papel de continuadores da missão
do Mestre, educadoras e educadores brasileiros
nos legaram ricas experiências e fundamentos
nesta perspectiva, como as de Paulo Freire,
declarado Patrono da Educação Brasileira.
Convém conferir, através da retomada de
alguns de suas pensamentos.
48. DE QUE DISCÍPULO ESTAMOS FALANDO?
Ser pessoal, enquanto
personalidade única, mas aberto
aos demais: ser de relações.
O Ser do DEVER /SER nas
dimensões mais profundas da
existência.
SER AQUI, um SER-AÍ, LÁ, com
perspectivas, do VIR-A-SER : ser
imanente/transcendente, em
processo de aperfeiçoamento.
SER-PROJETO, impulsionado
pelo desejo do sempre mais, em
comunhão com o Mestre...
49. Reflexão/Ação
ec-sistência
EXISTÊNCIA
HUMANA
possibilidade
SER AQUI, SER AÍ, LÁ... (“DASEIN”)
Com – vive = dialética da reciprocidade.
RAZÕES DE SER E ESTAR AÍ.
O Projeto de Vida Original dá origem a inúmeros outros
projetos sob a ótica social, política, pedagógica,
cultural e outras mais.
50. CONSEQUÊNCIAS
PARA O ENSINO RELIGIOSO
Todos os conteúdos ganham significado e são
propícios ao ER, assim como o ER perpassa todos
eles, em momentos oportunos e com linguagem
adequada.
51. Portanto, as ações pedagógicas não são fins, mas
meios para se conseguir o alvo: o ser humano em
processo de crescimento continuado, na busca de
maturidade, realização pessoal e social, em um
mundo concreto, onde será agente de
transformação, utilizando-se de habilidades e
competências no desempenho da missão.
52. QUESTÕES
No ano em que Paulo Freire é
consagrado com o título de
Patrono da Educação
Brasileira, que iniciativas
podem ser tomadas pelos
Educadores e Educadoras, no
sentindo da realização de uma
reflexão mais profunda de sua
prática, para descobrir
aspectos da filosofia da
educação condizentes com a
proposta de Jesus Mestre?
De que modo o ER poderia
contribuir para a concretização
desta prática no ambiente
escolar?