SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 16
Trabalho de Química sobre
a Quitina




   Eduardo M. Guirro – nº: 01
   Matheus G. Lofrano – nº: 02
A quitina constitui os exoesqueletos dos animais artrópodes
 juntamente com CaCO3 (carbonato de cálcio), proteínas,
lipídios                                                  e
pigmentos   .
É um polissacarídeo de cadeia linear constituída, quase que
exclusivamente, por unidades 2-acetamido-2-desoxi-D-glicopiranose
unidas por ligações β,sendo considerada a segunda substância mais
abundante na biomassa.
Quanto à orientação das suas cadeias, a quitina pode
    ser encontrada em três diferentes formas:

A α-quitina é a mais abundante na natureza,
 sendo encontrada nas estruturas rígidas como
 as carapaças de camarões e caranguejos, e
 apresenta grau de cristalinidade acima de 85%.
A β-quitina, é encontrada em estruturas menos rígidas,
mas resistentes, apresentando grau de cristalinidade de
aproximadamente 72%.5 É encontrada no esqueleto
calcáreo      de     alguns     animais       marinhos.




                            É uma estrutura rígida, ou onde
                            uma certa flexibilidade é
                            necessária
A Y-quitina possui cadeias paralelas e antiparalelas e pode
ser encontrada nos casulos dos insetos e ainda não é
muito conhecida.
Em geral, o processo de extração da α-
quitina a partir das cascas dos camarões e
caranguejos compreende três etapas de
tratamento,         sendo       elas      a
desmineralização, a desproteinização e a
despigmentação.        Em    função     das
condições          empregadas        nesses
tratamentos as características das quitinas
obtidas, tais como pureza, cristalinidade,
são            fortemente          afetadas.
Desproteinização
As cascas retiradas das diferentes partes do animal
 foram tratadas separadamente. Sendo assim, 60 g
 de cefalotórax (ou abdomens ou quelípodos) foram
 adicionados a 600 mL de solução aquosa 15% de
 Na OH e a suspensão resultante foi mantida sob
 agitação constante por 3 h a 338 K. Após essa
 etapa, as cascas foram filtradas e submetidas à
 extração com água em sistema Soxlet até que a
 água residual atingisse a neutralidade. Depois, o
 material foi seco em estufa de circulação de ar por
 12 h a 303 K.
Desmineralização
As cascas foram transferidas para um béquer
 de 1,8 L e tratadas com 1,1 L de HCl 1 M,
 sob agitação constante, por um período de
 2 h, a 298-300 K. O material sólido
 resultante deste tratamento foi filtrado,
 lavado com água destilada até que as
 águas     de    lavagem     atingissem   a
 neutralidade. Depois, o material foi seco
 em estufa de circulação de ar por 12 h a
 303 K.
Lavagem com etanol
  A quitina obtida foi lavada por 2 dias num
   sistema Soxlet com etanol anidro para a
   retirada de pigmentos.
A quitosana é um dos principais derivados de quitina, correspondendo
a um copolímero constituído de unidades 2-acetamido-2-desoxi-D-
glicopiranose (GlcNAc) e 2-amino-2-desoxi-D-glicopiranose (GlcN)
unidas pelo mesmo tipo de ligação glicosídica presente em quitina.
Processo de obtenção da quitina
que, em seguida, é transformada em
quitosana. A conversão de quitina
em quitosana é realizada pelo
tratamento com solução de hidróxido
de sódio ou potássio (40-50%)
usualmente a 100 ºC ou mais para
hidrolisar alguns ou a maioria dos
grupos acetamida do polímero.
Importância Social

A quitosana é um produto natural, de baixo
 custo, renovável e biodegradável, de
 grande importância econômica e ambiental.
 As carapaças de crustáceos são resíduos
 abundantes e rejeitadas pela indústria
 pesqueira, que em muitos casos as
 consideram poluentes. Sua utilização reduz
 o impacto ambiental causado pelo acúmulo
 nos locais onde é gerado ou estocado.
Consumo mundial e Importância
comercial.
    Estimativas recentes apontam que o mercado
    mundial de derivados de quitina chegará a US $ 63
    bilhões, enquanto o mercado global de quitosana
    atingirá mais de US $ 21 bilhões até o ano de
    2015. A quitosana, de acordo com as pesquisas, é
    mais útil para aplicações biomédicas e
    alimentares, uma vez que possui tanto grupos
    hidroxila e amino, que pode ser facilmente
    modificados.
Existe um enorme potencial atual e
  futuro para a Quitina e Quitosana,
  especialmente nos setores de
  nutrição,      biomedicina         e
  processamento de alimentos. As
  possibilidades são vastas e
  empolgantes!. Esses materiais
  podem      ser    utilizados     em
  aplicações que vão desde
  antibióticos e suturas cirúrgicas
  até     suplementos      dietéticos,
  alimentos e ração para animais
  de estimação e até em tecidos.
  Outra possibilidade interessante
  para a saúde deve-se a
  propriedade         especialmente
  importante     do    controle     do
  colesterol plasmático e absorção
  de gordura proveniente dos
  alimentos.
FIM.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

42.prod.alim.fermentação2013
42.prod.alim.fermentação201342.prod.alim.fermentação2013
42.prod.alim.fermentação2013
Leonor Vaz Pereira
 
ConservaçãO De Alimentos (Powerpoint)
ConservaçãO De Alimentos (Powerpoint)ConservaçãO De Alimentos (Powerpoint)
ConservaçãO De Alimentos (Powerpoint)
Nuno Correia
 
Biologia(apresentação) sara e filipa
Biologia(apresentação) sara e filipaBiologia(apresentação) sara e filipa
Biologia(apresentação) sara e filipa
becresforte
 
ConservaçãO De Alimentos
ConservaçãO De AlimentosConservaçãO De Alimentos
ConservaçãO De Alimentos
Nuno Correia
 
Propriedades termoquimicas dos alimentos
Propriedades termoquimicas dos alimentosPropriedades termoquimicas dos alimentos
Propriedades termoquimicas dos alimentos
CrisDSilva
 
Apresentação.pptx mario rocha
 Apresentação.pptx mario rocha Apresentação.pptx mario rocha
Apresentação.pptx mario rocha
mariolobo
 
Apresentação.pptx mario rocha
 Apresentação.pptx mario rocha Apresentação.pptx mario rocha
Apresentação.pptx mario rocha
mariolobo
 
Cloreto magnesio dr_luiz_moura_padre_beno_dra_tamara_mazaracki
Cloreto magnesio dr_luiz_moura_padre_beno_dra_tamara_mazarackiCloreto magnesio dr_luiz_moura_padre_beno_dra_tamara_mazaracki
Cloreto magnesio dr_luiz_moura_padre_beno_dra_tamara_mazaracki
anauderias frias
 
3. Causas de deterioracao de alimentos.apostila.p df
3. Causas de deterioracao de alimentos.apostila.p df3. Causas de deterioracao de alimentos.apostila.p df
3. Causas de deterioracao de alimentos.apostila.p df
primaquim
 
Tecnologia de alimentos
Tecnologia de alimentosTecnologia de alimentos
Tecnologia de alimentos
resitcha
 
Versão final livro processamento
Versão final livro processamentoVersão final livro processamento
Versão final livro processamento
Luiz Fernando
 

Mais procurados (19)

43.conservaçãoalimentos2013
43.conservaçãoalimentos201343.conservaçãoalimentos2013
43.conservaçãoalimentos2013
 
Radiação dos alimentos 02
Radiação dos alimentos 02Radiação dos alimentos 02
Radiação dos alimentos 02
 
Os alimentos e a sua conservação
Os alimentos e a sua conservaçãoOs alimentos e a sua conservação
Os alimentos e a sua conservação
 
42.prod.alim.fermentação2013
42.prod.alim.fermentação201342.prod.alim.fermentação2013
42.prod.alim.fermentação2013
 
Tipos de processos de Conservação dos alimentos
Tipos de processos de Conservação dos alimentosTipos de processos de Conservação dos alimentos
Tipos de processos de Conservação dos alimentos
 
ConservaçãO De Alimentos (Powerpoint)
ConservaçãO De Alimentos (Powerpoint)ConservaçãO De Alimentos (Powerpoint)
ConservaçãO De Alimentos (Powerpoint)
 
Biologia(apresentação) sara e filipa
Biologia(apresentação) sara e filipaBiologia(apresentação) sara e filipa
Biologia(apresentação) sara e filipa
 
Apresentação secagem
Apresentação   secagemApresentação   secagem
Apresentação secagem
 
ConservaçãO De Alimentos
ConservaçãO De AlimentosConservaçãO De Alimentos
ConservaçãO De Alimentos
 
Propriedades termoquimicas dos alimentos
Propriedades termoquimicas dos alimentosPropriedades termoquimicas dos alimentos
Propriedades termoquimicas dos alimentos
 
ConservaçãO Dos Alimentos
ConservaçãO Dos AlimentosConservaçãO Dos Alimentos
ConservaçãO Dos Alimentos
 
Liofilização
Liofilização Liofilização
Liofilização
 
Conservação dos alimentos
Conservação dos alimentosConservação dos alimentos
Conservação dos alimentos
 
Apresentação.pptx mario rocha
 Apresentação.pptx mario rocha Apresentação.pptx mario rocha
Apresentação.pptx mario rocha
 
Apresentação.pptx mario rocha
 Apresentação.pptx mario rocha Apresentação.pptx mario rocha
Apresentação.pptx mario rocha
 
Cloreto magnesio dr_luiz_moura_padre_beno_dra_tamara_mazaracki
Cloreto magnesio dr_luiz_moura_padre_beno_dra_tamara_mazarackiCloreto magnesio dr_luiz_moura_padre_beno_dra_tamara_mazaracki
Cloreto magnesio dr_luiz_moura_padre_beno_dra_tamara_mazaracki
 
3. Causas de deterioracao de alimentos.apostila.p df
3. Causas de deterioracao de alimentos.apostila.p df3. Causas de deterioracao de alimentos.apostila.p df
3. Causas de deterioracao de alimentos.apostila.p df
 
Tecnologia de alimentos
Tecnologia de alimentosTecnologia de alimentos
Tecnologia de alimentos
 
Versão final livro processamento
Versão final livro processamentoVersão final livro processamento
Versão final livro processamento
 

Destaque

Bioquimica Carboidratos, LipíDeos E ProteíNa
Bioquimica Carboidratos, LipíDeos E ProteíNaBioquimica Carboidratos, LipíDeos E ProteíNa
Bioquimica Carboidratos, LipíDeos E ProteíNa
educacao f
 
Bioquimica
BioquimicaBioquimica
Bioquimica
bioich
 
Materiais poliméricos renault
Materiais poliméricos renaultMateriais poliméricos renault
Materiais poliméricos renault
Lidiane Nobre
 
Ação da heparina e cascata de coagulação
Ação da heparina e cascata de coagulaçãoAção da heparina e cascata de coagulação
Ação da heparina e cascata de coagulação
Laf Unirg
 
Polissacarídeos
PolissacarídeosPolissacarídeos
Polissacarídeos
Aline Costa
 
Java interface gráfica swing
Java   interface gráfica swingJava   interface gráfica swing
Java interface gráfica swing
Armando Daniel
 
Carboidratos slideshare
Carboidratos   slideshareCarboidratos   slideshare
Carboidratos slideshare
Sid Siqueira
 

Destaque (20)

DOENÇAS CAUSADAS PELOS EXCESSOS DE CARBOIDRATOS
DOENÇAS CAUSADAS PELOS EXCESSOS DE CARBOIDRATOSDOENÇAS CAUSADAS PELOS EXCESSOS DE CARBOIDRATOS
DOENÇAS CAUSADAS PELOS EXCESSOS DE CARBOIDRATOS
 
Carboidrato estrutural
Carboidrato estruturalCarboidrato estrutural
Carboidrato estrutural
 
Bioquimica Carboidratos, LipíDeos E ProteíNa
Bioquimica Carboidratos, LipíDeos E ProteíNaBioquimica Carboidratos, LipíDeos E ProteíNa
Bioquimica Carboidratos, LipíDeos E ProteíNa
 
Shrimp shell
Shrimp shellShrimp shell
Shrimp shell
 
é Nula a alienação de bem imóvel, na constância da sociedade
é Nula a alienação de bem imóvel, na constância da sociedadeé Nula a alienação de bem imóvel, na constância da sociedade
é Nula a alienação de bem imóvel, na constância da sociedade
 
Pp sala de aula
Pp sala de aula Pp sala de aula
Pp sala de aula
 
Bioquimica celular
Bioquimica celularBioquimica celular
Bioquimica celular
 
Biologia aula 02 carboidratos
Biologia aula 02   carboidratosBiologia aula 02   carboidratos
Biologia aula 02 carboidratos
 
Bioquimica Carbohidratos
Bioquimica CarbohidratosBioquimica Carbohidratos
Bioquimica Carbohidratos
 
Bioquimica
BioquimicaBioquimica
Bioquimica
 
Materiais poliméricos renault
Materiais poliméricos renaultMateriais poliméricos renault
Materiais poliméricos renault
 
Bioquimica 2
Bioquimica 2Bioquimica 2
Bioquimica 2
 
Aula insulina e glucagon
Aula insulina e glucagonAula insulina e glucagon
Aula insulina e glucagon
 
Ação da heparina e cascata de coagulação
Ação da heparina e cascata de coagulaçãoAção da heparina e cascata de coagulação
Ação da heparina e cascata de coagulação
 
Carboidratos
CarboidratosCarboidratos
Carboidratos
 
Polisacaridos
PolisacaridosPolisacaridos
Polisacaridos
 
Polissacarídeos
PolissacarídeosPolissacarídeos
Polissacarídeos
 
Java interface gráfica swing
Java   interface gráfica swingJava   interface gráfica swing
Java interface gráfica swing
 
Carboidratos
CarboidratosCarboidratos
Carboidratos
 
Carboidratos slideshare
Carboidratos   slideshareCarboidratos   slideshare
Carboidratos slideshare
 

Semelhante a Trabalho de química sobre a quitina

Carboidratos shared
Carboidratos sharedCarboidratos shared
Carboidratos shared
Erica Alves
 
Pdf biologia
Pdf biologiaPdf biologia
Pdf biologia
EMSNEWS
 
1°S carboidratos e metabolismo energético_ abril_2014
1°S carboidratos e metabolismo energético_ abril_20141°S carboidratos e metabolismo energético_ abril_2014
1°S carboidratos e metabolismo energético_ abril_2014
Ionara Urrutia Moura
 
Os benefícios do alimento vivo na criação de Tilápias Nilóticas
Os benefícios do alimento vivo na criação de Tilápias NilóticasOs benefícios do alimento vivo na criação de Tilápias Nilóticas
Os benefícios do alimento vivo na criação de Tilápias Nilóticas
Rural Pecuária
 
Metabolismo energético das células
Metabolismo energético das célulasMetabolismo energético das células
Metabolismo energético das células
Felipe Machado
 
Fundamentos da bioquímica - carboidratos.pdf
Fundamentos da bioquímica - carboidratos.pdfFundamentos da bioquímica - carboidratos.pdf
Fundamentos da bioquímica - carboidratos.pdf
Jorgepedro38
 

Semelhante a Trabalho de química sobre a quitina (20)

Carboidratos shared
Carboidratos sharedCarboidratos shared
Carboidratos shared
 
Apostila de Biologia
Apostila de BiologiaApostila de Biologia
Apostila de Biologia
 
Pdf biologia
Pdf biologiaPdf biologia
Pdf biologia
 
Biologia 10.pdf
Biologia 10.pdfBiologia 10.pdf
Biologia 10.pdf
 
CORDEIROS SUPLEMENTADOS COM ADITIVOS ALTERNATIVOS EM CONFINAMENTO E GAIOLA ME...
CORDEIROS SUPLEMENTADOS COM ADITIVOS ALTERNATIVOS EM CONFINAMENTO E GAIOLA ME...CORDEIROS SUPLEMENTADOS COM ADITIVOS ALTERNATIVOS EM CONFINAMENTO E GAIOLA ME...
CORDEIROS SUPLEMENTADOS COM ADITIVOS ALTERNATIVOS EM CONFINAMENTO E GAIOLA ME...
 
1°S carboidratos e metabolismo energético_ abril_2014
1°S carboidratos e metabolismo energético_ abril_20141°S carboidratos e metabolismo energético_ abril_2014
1°S carboidratos e metabolismo energético_ abril_2014
 
Os benefícios do alimento vivo na criação de Tilápias Nilóticas
Os benefícios do alimento vivo na criação de Tilápias NilóticasOs benefícios do alimento vivo na criação de Tilápias Nilóticas
Os benefícios do alimento vivo na criação de Tilápias Nilóticas
 
CARBOIDRATOS.pdf
CARBOIDRATOS.pdfCARBOIDRATOS.pdf
CARBOIDRATOS.pdf
 
A química da célula - Agua e sais minerais
A química da célula - Agua e sais mineraisA química da célula - Agua e sais minerais
A química da célula - Agua e sais minerais
 
Da Quitina ao Biofertilizante "Quitosano Camponês"
Da Quitina ao Biofertilizante "Quitosano Camponês"Da Quitina ao Biofertilizante "Quitosano Camponês"
Da Quitina ao Biofertilizante "Quitosano Camponês"
 
S7 lamabri em bft
S7 lamabri em bftS7 lamabri em bft
S7 lamabri em bft
 
7bioquimi 2e3
7bioquimi 2e37bioquimi 2e3
7bioquimi 2e3
 
7bioquimi 2e3
7bioquimi 2e37bioquimi 2e3
7bioquimi 2e3
 
7bioquimi 2e3
7bioquimi 2e37bioquimi 2e3
7bioquimi 2e3
 
Sais minerais, carboidratos e lipídeos
Sais minerais, carboidratos e lipídeosSais minerais, carboidratos e lipídeos
Sais minerais, carboidratos e lipídeos
 
Metabolismo energético das células
Metabolismo energético das célulasMetabolismo energético das células
Metabolismo energético das células
 
Fundamentos da bioquímica - carboidratos.pdf
Fundamentos da bioquímica - carboidratos.pdfFundamentos da bioquímica - carboidratos.pdf
Fundamentos da bioquímica - carboidratos.pdf
 
Calculo da c n
Calculo da c nCalculo da c n
Calculo da c n
 
BSI - Biossistemas Integrados
BSI - Biossistemas IntegradosBSI - Biossistemas Integrados
BSI - Biossistemas Integrados
 
Conservas animais
Conservas animaisConservas animais
Conservas animais
 

Último

ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
LeloIurk1
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
NarlaAquino
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
CleidianeCarvalhoPer
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
marlene54545
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
WagnerCamposCEA
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
AntonioVieira539017
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
LeloIurk1
 

Último (20)

ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escritaAntero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptxProjeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
praticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médiopraticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médio
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 

Trabalho de química sobre a quitina

  • 1. Trabalho de Química sobre a Quitina Eduardo M. Guirro – nº: 01 Matheus G. Lofrano – nº: 02
  • 2. A quitina constitui os exoesqueletos dos animais artrópodes juntamente com CaCO3 (carbonato de cálcio), proteínas, lipídios e pigmentos .
  • 3. É um polissacarídeo de cadeia linear constituída, quase que exclusivamente, por unidades 2-acetamido-2-desoxi-D-glicopiranose unidas por ligações β,sendo considerada a segunda substância mais abundante na biomassa.
  • 4. Quanto à orientação das suas cadeias, a quitina pode ser encontrada em três diferentes formas: A α-quitina é a mais abundante na natureza, sendo encontrada nas estruturas rígidas como as carapaças de camarões e caranguejos, e apresenta grau de cristalinidade acima de 85%.
  • 5. A β-quitina, é encontrada em estruturas menos rígidas, mas resistentes, apresentando grau de cristalinidade de aproximadamente 72%.5 É encontrada no esqueleto calcáreo de alguns animais marinhos. É uma estrutura rígida, ou onde uma certa flexibilidade é necessária
  • 6. A Y-quitina possui cadeias paralelas e antiparalelas e pode ser encontrada nos casulos dos insetos e ainda não é muito conhecida.
  • 7. Em geral, o processo de extração da α- quitina a partir das cascas dos camarões e caranguejos compreende três etapas de tratamento, sendo elas a desmineralização, a desproteinização e a despigmentação. Em função das condições empregadas nesses tratamentos as características das quitinas obtidas, tais como pureza, cristalinidade, são fortemente afetadas.
  • 8. Desproteinização As cascas retiradas das diferentes partes do animal foram tratadas separadamente. Sendo assim, 60 g de cefalotórax (ou abdomens ou quelípodos) foram adicionados a 600 mL de solução aquosa 15% de Na OH e a suspensão resultante foi mantida sob agitação constante por 3 h a 338 K. Após essa etapa, as cascas foram filtradas e submetidas à extração com água em sistema Soxlet até que a água residual atingisse a neutralidade. Depois, o material foi seco em estufa de circulação de ar por 12 h a 303 K.
  • 9. Desmineralização As cascas foram transferidas para um béquer de 1,8 L e tratadas com 1,1 L de HCl 1 M, sob agitação constante, por um período de 2 h, a 298-300 K. O material sólido resultante deste tratamento foi filtrado, lavado com água destilada até que as águas de lavagem atingissem a neutralidade. Depois, o material foi seco em estufa de circulação de ar por 12 h a 303 K.
  • 10. Lavagem com etanol A quitina obtida foi lavada por 2 dias num sistema Soxlet com etanol anidro para a retirada de pigmentos.
  • 11. A quitosana é um dos principais derivados de quitina, correspondendo a um copolímero constituído de unidades 2-acetamido-2-desoxi-D- glicopiranose (GlcNAc) e 2-amino-2-desoxi-D-glicopiranose (GlcN) unidas pelo mesmo tipo de ligação glicosídica presente em quitina.
  • 12. Processo de obtenção da quitina que, em seguida, é transformada em quitosana. A conversão de quitina em quitosana é realizada pelo tratamento com solução de hidróxido de sódio ou potássio (40-50%) usualmente a 100 ºC ou mais para hidrolisar alguns ou a maioria dos grupos acetamida do polímero.
  • 13. Importância Social A quitosana é um produto natural, de baixo custo, renovável e biodegradável, de grande importância econômica e ambiental. As carapaças de crustáceos são resíduos abundantes e rejeitadas pela indústria pesqueira, que em muitos casos as consideram poluentes. Sua utilização reduz o impacto ambiental causado pelo acúmulo nos locais onde é gerado ou estocado.
  • 14. Consumo mundial e Importância comercial.  Estimativas recentes apontam que o mercado mundial de derivados de quitina chegará a US $ 63 bilhões, enquanto o mercado global de quitosana atingirá mais de US $ 21 bilhões até o ano de 2015. A quitosana, de acordo com as pesquisas, é mais útil para aplicações biomédicas e alimentares, uma vez que possui tanto grupos hidroxila e amino, que pode ser facilmente modificados.
  • 15. Existe um enorme potencial atual e futuro para a Quitina e Quitosana, especialmente nos setores de nutrição, biomedicina e processamento de alimentos. As possibilidades são vastas e empolgantes!. Esses materiais podem ser utilizados em aplicações que vão desde antibióticos e suturas cirúrgicas até suplementos dietéticos, alimentos e ração para animais de estimação e até em tecidos. Outra possibilidade interessante para a saúde deve-se a propriedade especialmente importante do controle do colesterol plasmático e absorção de gordura proveniente dos alimentos.
  • 16. FIM.