2. As pessoas deixam de sentir o mundo e de estabelecer relações estéticas com ele, já que o prático fala mais alto, o estético aparece como menos importante e a arte acaba sendo colocada em segundo plano, último plano ou nenhum plano.
3. A Arte abrange o ser humano como um ser total – dotado de emoção e razão, de afetividade e cognição, de intuição e racionalidade – e de uma subjetividade, que não podem ser ignoradas na relação do indivíduo com o mundo.
4. Um fazer ou uma apreciação artística passa pela mente, pelo coração, pelos olhos, pelos ouvidos, pela garganta, pelas mãos; que pensa, recorda, sente, observa, escuta, fala, toca e experimenta.
5. Didaticamente, construir. conhecer, exprimir, são pilares separados, no estudo da arte, mas no desenvolvimento/produção artística eles coexistem:
19. A arte é uma forma de resgatar a totalidade humana.Totalidade esta, que envolve as várias dimensões do ser humano: afetiva, cognitiva e social, numa relação integradora de emoção e razão, afetividade e cognição, subjetividade e objetividade, conhecimento e sentimento. Considerações finais
20. Portanto, o conhecimento artístico não deve ser considerado como um meio para outras áreas do saber, ele não pode ter como objetivo ilustrar os trabalhos de português, geografia, história ou mesmo formar hábitos de limpeza, ordem, atenção, concentração e ser usado como um instrumento para relaxar. O conhecimento artístico deve ser visto como um fim em si, como um saber carregado de especificidades, com objetivos e conteúdos próprios que envolvem beleza, símbolo e diversidade de linguagens. Um trabalho do pensamento, um pensamento emocional e específico que o ser humano produz, com relação ao seu lugar no mundo.