1) O documento discute ecologia de comunidades, incluindo conceitos como nicho ecológico, populações, comunidades e suas fronteiras.
2) São apresentados diversos tópicos importantes para a compreensão de comunidades ecológicas, como gradientes, sobreposição de espécies e interações entre elas.
3) Questiona-se o conceito de comunidade como unidade local interagente e sugere-se que as distribuições de espécies em uma região revelam mais sobre os processos que geram padrões de divers
2. ObjeEvos
1. TransmiEr
o
conceito
de
comunidade
ecológica;
2. Reconhecer
tópicos
de
ecologia
de
comunidades;
3. Desenvolver
o
potencial
do
aluno
para
idenEficar
os
assuntos
de
uma
proposta
à
invesEgação
com
base
nos
conhecimentos
teóricos
em
ecologia
de
comunidades;
4. Sugerir
literaturas
dentro
de
alguns
tópicos
em
ecologia
de
comunidades.
2
3. Tópicos
da
aula
1
-‐
Histórico
da
ecologia
de
comunidade
2
-‐
Níveis
hierárquicos
de
observação
3
–
Fatores
que
determinam
a
presença
de
espécies
no
tempo
e
no
espaço
4
–
Conceito
de
Nicho
Ecológico
5
–
Populações
6
–
Comunidades
7
–
Aspectos
e
atributos
das
comunidades
8
–
Fronteiras
nas
comunidades
(comunidades
fechadas,
comunidades
abertas)
9
–
Ecótono,
sobreposição
de
espécies,
gradientes
10
–
Interações
biológicas
moldando
a
estrutura
de
comunidades
(compeEção/predação)
11
–
Teia
alimentar,
consumidores-‐chaves
12
–
Regulação
top-‐down/bogom-‐up
–
cascatas
tróficas
13
-‐
Estabilidade
3
4. HISTÓRICO
Idade Média - Estudo da Natureza
Grandes
transformações
na
Europa:
Renascimento,
Desenvolvimento
da
Geometria,
estudos
sobre
o
Universo
Ciências Naturais – a.C.
Sócrates, Platão, Sófocles
Século XVIII - O Equilíbrio da
Natureza (Linneus) – entendia
por economia da natureza a disposição
natural dos seres – Influenciou os
pensamentos de Darwin. 4
6. Malthus (1798) e Darwin (1859) -
mudanças na idéia do equilíbrio
(imutável)
6
7. A ecologia como ciência!
Eugen Warming (1841-1924)!
Dinamarquês
1879
7
8. Clements (1916) – Comunidade
como um super-organismo, as
funções das diversas espécies são
parte de um todo. Comunidade
como unidade fundamental natural.
Escola Clementsiana.
Gleason (1926) - Propõe teoria
alternativa. Cada sucessão é um
produto ou resposta única às
condições flutuantes do meio
ambiente no espaço e no tempo.
Associação fortuita de espécies.
Individualismo. Escola Gleasoniana. 8
9. Ecologia
nos
tempos
atuais…
MEIO
BIÓTICO
MEIO
ABIÓTICO
ORGANISMO
distribuição,
abundância,
função
9
Há
uma
interação
entre
as
duas
premissas:
As
espécies
possuem
fronteira
disEntas
e
interagem
com
outras
espécies.
12. Hierarquia
Cada nível de organização
possui propriedades únicas e um
nível influencia os demais níveis
hierárquicos
12
13. O que determina a presença de uma espécie em um
determinado tempo e local?
VøI'i•lXyXIV] GRINNELL,TheCaliforniaThrasher. 427
into the body of the partly eatenbantamand replacedit in the
samespotwherehe foundit. Next morningthe seeminglyim-
possiblewasmadea practicalcertainty,for hefoundthebodyof a
screechowlwith the clawsof onefootfirlnly imbeddedin the body
of the bantam. He very kindly presentedmewith the owl which,
upondissection,provedto be a female,its stomacheontalninga
very considerableamountof bantamfleshand feathers,together
with a great deal of wheat. (It seelnsprobablethat the wheat
was accidentallyswallowedwith the crop of the bantam during
thefeast,but therewassomuchthat it seelnsstrangethe owldid
not discardit whileeating). How a birdonly9.12inchesin length•
could have dealt out such havoc in so short a time is almost in-
credible,but, althoughpurelycircumstantial,the evldeneeagainst
theowlappearedaltogethertoostrongfor evena reasonabledoubt.
The doctorand I wishedto makeascertainaspossible,however,
so the poisonedbantam was replacedand left for severaldays,
but withoutanyfurtherresults. For theabovementionedreasons
I am rather doubtful as to the net value of this owl from an
economicstandpoint,althoughbirdsin a wildstat•wouldnot
give theln such opportunitiesfor suchwanton killing as birds
enclosedin pens.
THE NICHE-RELATIONSHIPS OF THE CALIFORNIA
THRASHER?
BYJOSEPHGRINNELL.
TUE CaliforniaThrasher (Toxostomaredivivum)is one of the
severaldistinctbirdtypeswhichcharacterizetheso-called"Cali-
fornian Fauna." Its range is notably restricted,even more so
than thatof theWren-Tit. Only at the southdoestheCalifornia
Thrasheroccurbeyondthe limits of the stateof California,and in
that directiononly asfar asthe SanPedroMartit Mountainsand
Contribution from the Museum of Vertebrate Zo51ogyof the University of California.
Contribu)on
from
Museum
of
Vertebrate
Zoology
of
University
of
California,
Vol
34.
1917.
-‐ Capacidade
de
dispersão
da
espécie;
-‐ Níveis
de
tolerâncias
aos
diversos
fatores
do
meio
ambiente;
-‐ Interações
entre
espécies.
13
14. Nichos
ecológicos
Nicho
fundamental
–
Intervalo
de
condições
msicas
dentro
do
qual
as
espécies
podem
persisEr
Entretanto,
as
populações
estão
limitadas
aos
habitats
ecologicamente
adequados
e
também
podem
sofrem
influência
de
predadores,
compeEdores,
patógenos.
Papel
ecológico
desempenhado
por
uma
espécie
em
um
ecossistema.
Esse
papel
é
determinado
pelas
tolerâncias
e
necessidades
ecológicas
dos
organismos.
Nicho
efe0vo
(percebido)
–
limitado
pelas
condições
e
recursos
que
permitem
que
a
espécie
permaneça
14
15. População: conjunto de indivíduos de uma
mesma espécie
15
Tem
integridade
como
unidade
organizacional.
Os
Indivíduos
se
unem
e
se
reproduzem
garanEndo
a
conEnuidade
através
do
tempo.
16. Comunidade: conjunto de populações de espécies
diferentes que compartilham um fator em comum
16
17.
Comunidade ecológica: um conjunto de
populações de diferentes espécies que
ocorrem juntas no espaço e no tempo
(Begon et al., 2006)
Conceito de Comunidade
17
18. Escala de espaço!
!
!
Escala de tempo!
!
!
Escala do ciclo de vida da espécie
Aspectos essenciais em Comunidades
18
19. Riqueza (faunística ou funcional): porque o
número de espécies varia entre as
comunidades?!
!
!
Composição: porque cada comunidade pode
ser composta por um conjunto diferente de
espécies?!
!
!
Abundância: porque o número e a biomassa
das comunidades (geral ou por populações)
podem ser diferentes?
Comunidades: atributos essenciais
19
20. A
Natureza
da
comunidade:
padrões
no
espaço
e
no
tempo
Comunidade tem limite?
O Que restringe uma comunidade?
20
21.
A comunidade fechada-ou comunidade
próxima- tem populações sobrepostas
mas com fronteiras distintas e se
enquadra no padrão holístico."
"
A comunidade aberta-tem populações
independentes, sem fronteiras naturais,
com extensão arbitrária"
"
"
Fronteiras nas comunidades
21
23. A
presença
de
um
ecótono
define
se
a
comunidade
é
fechada
(organizada
em
conjunto
disEntos)
ou
abertas
(distribuídas
aleatoriamente).
Ecótono
23
24. Sobreposição de espécies
Espécies que ocorrem juntas em um
determinado lugar podem ter diferentes
distribuições geográficas (Whittaker, 1959) 24
25. Gradiente
Muitas análises de gradiente revelam estrutura
de comunidades abertas (Whittaker & Niering,
1965. Ecology 46:429-452). 25
26. Para
saber
mais….
vol. 172, no. 6 the american naturalist december 2008
Disintegration of the Ecological Community
American Society of Naturalists Sewall Wright Award Winner Address*
Robert E. Ricklefs†
Department of Biology, University of Missouri, St. Louis, Missouri
63121
abstract: In this essay, I argue that the seemingly indestructible
concept of the community as a local, interacting assemblage of species
has hindered progress toward understanding species richness at local
to regional scales. I suggest that the distributions of species within
a region reveal more about the processes that generate diversity pat-
terns than does the co-occurrence of species at any given point. The
local community is an epiphenomenon that has relatively little ex-
planatory power in ecology and evolutionary biology. Local coexis-
tence cannot provide insight into the ecogeographic distributions of
species within a region, from which local assemblages of species
derive, nor can local communities be used to test hypotheses con-
cerning the origin, maintenance, and regulation of species richness,
either locally or regionally. Ecologists are moving toward a com-
munity concept based on interactions between populations over a
continuum of spatial and temporal scales within entire regions, in-
cluding the population and evolutionary processes that produce new
species.
Keywords: biodiversity, biogeography, community ecology.
linked as it is to such disparate issues as global climate
change and molecular phylogenetics, has stimulated ecol-
ogists to consider with more interest the history of the
environment and the historical and geographic contexts
of ecological systems (Latham and Ricklefs 1993a; Wiens
and Donoghue 2004; Jaramillo et al. 2006; Ricklefs et al.
2006). We appear to be in the midst of a major synthesis
in ecology (Lawton 1999), comparable to the maturation
of ecosystem perspectives during the 1950s (McIntosh
1985) and population perspectives during the 1960s (Mac-
Arthur 1972; Kingsland 1985).
Despite these developments, however, ecologists, for the
most part, continue to regard local communities as eco-
logical units with individual integrity (Harrison and Cor-
nell 2008). Empirical and experimental studies, including
recent analyses of food webs and mutualistic networks
(Jordano et al. 2003; Lewinsohn et al. 2006), circumscribe
populations and communities locally (Morin 1999; Chase
and Leibold 2003). Spatial scale rarely appeared in “com-
munity” theory until recently (Ives and May 1985; Brown
et al. 2000; Leibold et al. 2004; McCann et al. 2005), and
where it does appear, it is generally limited to the influence
of dispersal limitation and population aggregation on local
coexistence (Belyea and Lancaster 1999; Chesson 2000).
How selection structures species
abundance distributions
Anne E. Magurran1,* and Peter A. Henderson2
Proc. R. Soc. B (2012) 279, 3722–3726
doi:10.1098/rspb.2012.1379
Published online 11 July 2012
on November 2, 2012rspb.royalsocietypublishing.orgDownloaded from
CONCEPTUAL SYNTHESIS IN COMMUNITY ECOLOGY
Mark Vellend
Departments of Botany and Zoology, and Biodiversity Research Centre, University of British Columbia,
Vancouver, British Columbia, Canada, V6T 1Z4
e-mail: mvellend@interchange.ubc.ca
keywords
dispersal, drift, community ecology, population genetics, selection, speciation
abstract
Community ecology is often perceived as a “mess,” given the seemingly vast number of processes that
can underlie the many patterns of interest, and the apparent uniqueness of each study system.
However, at the most general level, patterns in the composition and diversity of species—the subject
matter of community ecology—are influenced by only four classes of process: selection, drift, speciation,
and dispersal. Selection represents deterministic fitness differences among species, drift represents
stochastic changes in species abundance, speciation creates new species, and dispersal is the movement
of organisms across space. All theoretical and conceptual models in community ecology can be
understood with respect to their emphasis on these four processes. Empirical evidence exists for all of
these processes and many of their interactions, with a predominance of studies on selection. Organizing
the material of community ecology according to this framework can clarify the essential similarities and
differences among the many conceptual and theoretical approaches to the discipline, and it can also
Volume 85, No. 2 June 2010THE QUARTERLY REVIEW OF BIOLOGY
Robert
Ricklefs
26
27. Interações
entre
espécies
afetando
a
estrutura
de
comunidades
• Competição
Recurso for limitante
Sobreposição de nicho
• Predação
27
28. O
Poder
estruturador
da
compeEção
O
“Fantasma"
da
compeEção
passada
Previsões
de
teorias
de
compeEção
Dificuldade
em
se
detectar
a
ocorrência
de
compeEção,
a
seleção
passada
pode
ter
favorecido
o
evitamento
de
compeEção
(diferenciação
do
nicho),
as
espécies
hoje
presentes
podem
ser
simplesmente
aquelas
que
foram
capazes
de
exisEr,
espécies
podem
compeEr
apenas
numa
determinada
fase,
ou
ocasião,
a
comunidade
pode
atualmente
representar
o
que
a
compeEção
“moldou”no
passado.
CompeEdores
atuais
coexistentes
exibem,
pelo
menos,
algum
nível
de
diferenciação
do
nicho,
essa
diferencial
pode
se
manifestar
como
diferenciação
morfológica
ou
comportamental.
Não
se
espera
numa
comunidade
encontrar
espécies
potencialmente
compeEdoras
com
pouca
ou
nenhuma
diferenciação
de
nicho.
Suas
distribuições
espaciais
deveriam
ser
negaEvamente
associadas:
cada
uma
tende
a
ocorrer
onde
a
outra
inexiste.
28
29. A competição e coexistência é uma extensão dos
modelos de crescimento logístico
Teorias
de
compeEção
surgem
a
parEr
dos
modelos
matemáEcos
desenvolvidos
por
Lotka
&
Volterra
e
G.
F
Gause
1
dN
=
r0
(K
–
N)
N
dt
K
29
30. Considerando
o
crescimento
de
duas
espécies:
espécie
1
e
espécie
2…
1
dN1
=
r1
(K1
–
N1
-‐
a1,2N2)
N
dt
K1
Incluimos
o
efeito
de
compeEção
da
espécie
2
sobre
o
crescimento
populacional
da
espécie
1
N2
=
tamanho
populacional
da
espécie
2
a1,2
=
coeficiente
de
compeEção
da
espécie
2
(efeito
de
um
indivíduo
da
espécie
2
sobre
a
taxa
de
crescimento
da
espécie
1
30
31. a1,2
–
grau
no
qual
cada
indivíduo
da
espécie
2
usa
os
recursos
da
espécie
1
31
32. A
relação
mútua
entre
duas
espécies
exige
duas
equações:
1
dN
=
r1
(K1–
N1
-‐
a1,2N2)
N
dt
K1
Espécie
1:
Espécie
2:
1
dN
=
r2
(K2
–
N2
-‐
a2,1N1)
N
dt
K2
32
33. Se
duas
espécies
devem
coexisEr,
as
populações
de
ambas
devem
aEngir
um
estado
de
equilíbrio
com
um
tamanho
maior
do
que
zero.
dN1/N1dt
=
0
quando
Nˆ1
=
K
–
a1,2N2
dN2/N2dt
=
0
quando
Nˆ2
=
K
–
a2,1N1
O
Chapéu
(ˆ)
indica
que
são
valores
em
equilíbrio.
A
compeEção
interespecífica
reduz
a
capacidade
de
suporte
efeEva
do
ambiente
para
a
espécie
1
pela
quanEdade
a1,2Nˆ2.
33
34. A competição depende principalmente de
dois fatores:
• Capacidade
de
suporte
do
meio
ambiente
-‐
K1
e
K2
• Coeficientes
de
compeEção
das
espécies
–
a1,2
e
a2,1
Note
que
o
resultado
da
compeEção
não
depende
das
taxas
de
crescimento
exponencial
das
populações!!!!!
34
35. Quatro possíveis resultados de competição
Capacidade de suporte da espécie
1 é MAIOR do que o efeito
inibitório exercido pela espécie 2
(α1,2N2<K1)
Capacidade de suporte da espécie
1 é MENOR do que o efeito
inibitório exercido pela espécie 2
(α1,2N2>K1)
Capacidade de suporte da espécie
2 é MAIOR do que o efeito
inibitório exercido pela espécie 1
(α2,1N1<K2)
qualquer espécie pode vencer
(CASO 1)
Espécie 2 sempre vence
(CASO 3)
Capacidade de suporte da espécie
2 é MENOR do que o efeito
inibitório exercido pela espécie 1
(α2,1N1>K2)
Espécie 1 sempre vence
(CASO 2)
Coexistência estável
(CASO 4)
Em
geral,
para
coexisEr,
as
espécies
devem
se
limitar
mais
do
que
elas
limitam
uma
à
outra!!!!
35
36. A
compeEção
é
sem
dúvida,
importante
na
estruturação
de
comunidades
já
que
exclui
determinadas
espécie
ou
determina
quais
espécies
podem
coexisEr
numa
comunidade.
Por
outro
lado,
outros
fatores
(p.ex.,
flutuações
nas
condições
ou
recursos)
podem
impedir
a
ocorrência
de
exclusão
compeEEva
e
permiEr
alta
diversidade.
Ou
pode
alterar
quem
é
o
compeEdor
mais
forte
e
alterar
assim
a
composição.
A
força
da
compeEção
provavelmente
varia
de
comunidade
para
comunidade.
Talvez
a
forma
mais
direta
de
se
determinar
a
importância
da
compeEção
na
práEca
seja
a
análise
de
resultados
de
manipulações
experimentais.
Síntese
do
papel
da
compeEção
36
37. A
Influência
da
predação
na
estrutura
de
comunidades
-‐
Efeito
direto
do
predador
sobre
a
presa
-‐
Seleção
natural
atua
sobre
o
predador
para
que
a
relação
predador-‐
presa
mantenha-‐se
coesa,
enquanto
para
a
presa
a
seleção
atua
para
que
essa
relação
seja
a
mais
dissociada
possível.
37
38. Interações
cíclicas
predador-‐presa
Modelo
Lotka-‐Volterra:
Taxa
de
variação
na
população
de
presas
Taxa
de
crescimento
intrínseca
da
população
de
presa
Remoção
de
indivíduos
presas
pelo
predador
[
]
=
[
]
]
[
-‐
dN/dt
=
rV
-‐
cVP
V
=
presa
(“víEma”)
C
=
coeficiente
de
predação
(“captura
eficiente”)
P
=
predador
O
Modelo
Lotka-‐Volterra
assume
que
a
predação
varia
na
proporção
direta
da
probabilidade
de
um
encontro
entre
presa
e
predador,
que
é
o
produto
das
populações
presa
e
predadores
(VP)
38
39. Interações
cíclicas
predador-‐presa
Taxa
de
crescimento
populacional
do
predador:
dP
=
acVP
–
dP
dt
a
=
eficiencia
na
qual
o
alimento
é
converEdo
em
crecimento
populacional
d
=
taxa
de
mortalidade
39
40. Interações
cíclicas
predador-‐presa
dN/dt
=
rV
-‐
cVP
Presa
(V)
Predador
(P)
dP
=
acVP
–
dP
dt
Para
a
presa:
quando
crescimento
populacional
(rV)
excede
a
remoção
pelo
predador
(cVP),
a
população
aumenta
(P<r/c).
Neste
caso
a
população
de
predador
é
menor
que
a
relação
r/c.
Quando
os
termos
para
o
aumento
populacional
da
presa
e
de
remoção
por
predador
estão
equilibrados,
a
popul.
de
presas
nem
aumenta
nem
diminui
(EQUILÍBRIO)
(dV/dt
=0
e
P
=
r/c).
Para
o
predador:
a
população
de
predador
aumenta
quando
o
seu
potencial
de
crescimento
(acVP)
excede
a
sua
taxa
de
mortalidade
(dP)
(V>d/ac).
Esta
desigualdade
representa
o
número
de
presas
exigido
para
sustentar
o
crescimento
da
popul.
de
predador.
A
população
de
predador
aEnge
um
EQUILÍBRIO
(dP/dt
=0),
quando
V=
d/ac.
40
41. Relações
predador-‐presa
e
o
ponto
de
equilíbrio
A
isoclina
de
presa
representa
o
número
máximo
de
predadores
que
as
presas
podem
aguentar:
P
=
r/c.
A
isoclina
do
predador
representa
o
número
mínimo
de
presas
capaz
de
sustentar
o
crescimento
dos
predadores:
V
=
d/ac.
41
42. Considerações
sobre
o
papel
da
predação
na
estruturação
de
comunidades
-‐
Predadores
seleEvos,
em
geral
podem
aumentar
a
riqueza
de
espécies
de
comunidades
se
a
presa
preferida
for
dominante.
-‐
Mesmo
predadores
muito
generalistas
podem
aumentar
a
riqueza
de
espécies
por
meio
da
promoção
de
coexistência
mediada
por
consumo:
se
presas
são
atacadas
na
proporção
de
suas
abundâncias,
então
as
que
são
mais
abundantes
(dominantes)
provavelmente
serão
mais
severamente
reduzidas.
-‐
No
geral
há
uma
associação
entre
alta
riqueza
de
presas
em
situações
com
intensidade
“intermediária”de
predação.
Predação
muito
baixa
pode
não
impedir
a
exclusão
de
presas
compeEEvamente
inferiores
e
predação
muito
alto
pode
levar
presas
preferidas
à
exEnção.
Consumidor-chave?
42
43.
Fatores
que
determinam
a
presença
de
espécie
em
um
determinado
local
e
tempo:
ü Capacidade
de
dispersão
ü Níveis
de
tolerância
aos
diversos
fatores
ambientais
ü Interações
biológicas
Até
aqui
vimos…
Vamos
ver
um
pouco
como
as
relações
de
alimentação
organizam
as
comunidades
em
teias
alimentares.
43
44. Teia alimentar
De que forma as relações alimentares
organizam as comunidades em teias
alimentares?!
!
A riqueza de espécies poderia
representar o número de conexões em
uma teia alimentar?
44
45. Estrutura
de
comunidade:
número
de
espécies
e
de
níveis
tróficos
-‐
Visão
trofodinâmica
-‐
relações
de
alimentação
(interações)
entre
espécies
-‐
Variação
no
número
de
elos
de
uma
cadeia
trófica
está
ligada
a
eficiência
ecológica
(5
a
15%
transferência
de
energia)
Mas,
o
número
de
espécie
influencia
no
número
de
conexões
em
uma
teia
alimentar???
45
46. Mas
as
relações
de
alimentação
não
são
tão
simples
assim…
Teias
alimentares
podem
apresentar
número
de
espécies
semelhantes,
porém
níveis
de
complexidade
(
n.
de
conexões
alimentares)
notavelmente
diferentes.
46
47. Teia alimentar
Uma riqueza de espécies crescente está associada
com uma complexidade de teia alimentar crescente
(Beaver, 1985, Ecol. Entomology).
47
48. nutrientes
Produtores
primários
Consumidores
primários
Regulação
top-‐down
Regulação
bo5om-‐up
Regulação
top-‐down
da
dinâmica
das
comunidades
contrasta
com
os
fatores
boFom-‐up
que
afetam
o
crescimento
de
plantas,
disponibilidade
de
presas
que,
consequentemente,
afetam
a
abundância
e
diversidade
de
peixes.
envolve
a
maneira
como
os
peixes
afetam
a
estrutura
e
função
de
um
ecossistema.
envolvem
fatores
msicos
e
químicos
que
afetam
a
disponibilidade
de
alimento
para
os
peixes.
Níveis
tróficos
podem
ser
influenciados
de
cima
pela
predação
e
de
baixo
pela
produção
48
49. Efeito
indireto
e
cascata
trófica
Impacto
da
predação
de
peixes
sobre
plantas
e
animais
vai
além
do
efeito
direto
de
redução
na
biomassa
e
densidade,
ou
mudanças
na
composição.
Em
ambientes
temperados
a
CASCATA
TRÓFICA
envolve
uma
série
de
efeitos
indiretos.
Transformações
ocorridas
em
níveis
tróficos
superiores
até
os
inferiores.
piscívoros
zooplanc„voros
herbívoros
fitoplancton
zooplâncton
Manipulação
de
níveis
tróficos
superiores
Alterações
em
níveis
inferiores
49
50. Cascata
trófica
Pesquisadores
da
Florida
e
da
Univ.
de
Washington
quesEonaram
se
Cascatas
tróficas
aquáEcas
poderiam
afetar
comunidades
terrestres
adjacentes
Comparação
da
abundância
de
larvas
e
libélulas
adultas
em
lagos
contendo
peixes
e
outros
sem
peixes
Menos
libelulas
(larvas
e
adultos)
Com
peixes
Sem
peixes
Densidade
maior
de
libélulas
50
51. Essa
diferença
na
abundância
de
libelula
tem
efeito
sobre
comunidade
terrestre??
Presas
capturadas
por
libelulas
são
polinizadores
de
plantas
Se
libélulas
deplecionam
populações
de
polinizadores,
então
plantas
vizinhas
aos
lagos
sem
peixes
teriam
menos
visitas
de
polinizadores
QuanEdade
de
sementes
produzidas
é
limitada
pela
quanEdade
de
pólen???
ADIÇÃO
DE
PÓLEN:
-‐Lagos
sem
peixes
–
aumento
significaEvo
de
sementes
-‐
Lagos
com
peixes
–
pouca
alteração
Aumento
na
abundância
de
peixes
aumentou
o
sucesso
reproduEvo
de
uma
planta
em
terra.
(KNIGHT
ET
AL.
2005.
NATURE,
432:
880-‐883)
51
52. O
que
vimos
até
agora…
-‐
A
estrutura
da
comunidade
pode
ser
esboçada
por
meio
de
diagrama
de
uma
teia
alimentar
mostrando
as
relações
de
alimentação
entre
as
espécies.
-‐
consumidores-‐chaves
podem
manter
a
diversidade
entre
espécies
de
recursos
numa
comunidade
e
portanto
influenciar
a
estrutura
de
uma
comunidade.
-‐
A
complexidade
de
uma
teia
alimentar
pode
ser
caracterizada
pelo
número
de
conexões
de
alimento
por
espécie
e
o
número
médio
de
níveis
tróficos
nos
quais
uma
espécie
se
alimenta.
-‐
A
cascata
trófica
representa
os
efeitos
diretos
e
indiretos
que
um
nível
trófico
pode
exercer
em
outros
níveis
adicionais
de
uma
comnidade.
Os
efeitos
podem
ser
de
cima
para
baixo
(top-‐down)
ou
de
baixo
pra
cima
(bogom-‐up).
-‐
Os
efeitos
das
cascatas
tróficas
em
pequenos
lagos
podem
afetar
comunidades
terrestres
adjacentes.
52
53. Estabilidade
Alterações
ambientais
que
levem
às
mudanças
nas
estruturas
de
teias
alimentares,
ou
perda
de
espécies-‐chaves,
podem
afetar
a
ESTABILIDADE
de
uma
comunidade.
Constância
Resiliência
53
57. • Es8mateS
5
–
www.viceroy.eeb.uconn.edu/es8mates
(esEmaEvas
de
riqueza
de
espécies,
Jackknife,
Simpson,
Shannon-‐Wiener..)
• PAST
(índices
de
diversidade,
modelos
de
distribuição,
MulEvariada)
• Diversity
Pro
• Systat
• Sta8s8ca
• PC-‐Ord
•
Sta8s8ca
R
Programas
disponíveis
para
estudos
ecológicos:
57