Este documento discute a importância de andar na verdade e os perigos do engano. Ele enfatiza que Jesus é a verdade e que andar na verdade significa conhecê-La e vivê-La, enquanto o engano leva as pessoas para longe da verdade e da vida. O documento alerta sobre três perigos do engano: destruir obras construídas, ir além da Palavra de Deus e se associar a ensinamentos malignos.
4. Introdução
2 João 1-11
1. O presbítero à senhora eleita e aos seus filhos, a quem amo na verdade, —
e não apenas eu os amo, mas também todos os que conhecem a verdade
—
2. por causa da verdade que permanece em nós e estará conosco para
sempre.
3. A graça, a misericórdia e a paz da parte de Deus Pai e de Jesus Cristo, seu
Filho, estarão conosco em verdade e em amor.
4. Ao encontrar alguns dos seus filhos, muito me alegrei, pois eles estão
andando na verdade, conforme o mandamento que recebemos do Pai.
5. E agora eu lhe peço, senhora — não como se estivesse escrevendo um
mandamento novo, mas o que já tínhamos desde o princípio — que
amemos uns aos outros.
5. Introdução
2 João 1-11
6. E este é o amor: que andemos em obediência aos seus mandamentos.
Como vocês já têm ouvido desde o princípio, o mandamento é este: Que
vocês andem em amor.
7. De fato, muitos enganadores têm saído pelo mundo, os quais não
confessam que Jesus Cristo veio em corpo. Tal é o enganador e o anticristo.
8. Tenham cuidado, para que vocês não destruam o fruto do nosso trabalho,
antes sejam recompensados plenamente.
9. Todo aquele que não permanece no ensino de Cristo, mas vai além dele,
não tem Deus; quem permanece no ensino tem o Pai e também o Filho.
10. Se alguém chegar a vocês e não trouxer esse ensino, não o recebam em
casa nem o saúdem.
11. Pois quem o saúda torna-se participante das suas obras malignas.
6. Introdução
Há dois pontos neste texto que serão
abordados hoje:
1. Andar na verdade
2. O papel destruidor do engano
9. Conhecer a verdade
Jesus É A verdade. Ele não a tem, não a
representa, não é um símbolo, não é
“uma” ou “alguma”;
Negar a Jesus é negar a verdade, e
vice-versa;
A fé cristã é totalmente dependente da
verdade. Se algo que Cristo afirmou não
fosse verdade, então nossa fé seria
inútil, vazia e pura perda de tempo.
11. Andar na verdade
Andar na verdade é conhecê-la e vivê-la;
Não andar na verdade é andar em pecado;
Quando este pecado está em líderes, estes
tornam-se hipócritas e perniciosos;
Hipócritas porque no líder tende a (ou
deveria) haver maior conhecimento da
Palavra;
Perniciosos porque realizam em secreto
aquilo que combatem em público.
13. Sobre o engano
Enganar vai além das doutrinas erradas: leva
a uma vida errada;
Verdade e vida caminham juntas;
Engano e morte também;
Quanto menos princípios, mais engano. O
engano torna as coisas mais “fáceis”;
Enganadores são também anticristos, pois
oferecem um “cristo” diferente de Cristo;
14. Sobre o engano
Três perigos:
1. Voltar atrás (v. 8): destruir aquilo que já foi
construído;
2. Ir além da Palavra (v. 9): acrescentar algo
a Ela, afirmar coisa que Ela não afirmou,
viajar na maionese;
3. Associação maligna (v. 10-11): ser
simpático ao engano, ao pecado e a
ensinamentos que podem destruir vidas.
16. Conclusão
Geralmente não damos o devido valor à
diferença entre verdade e engano;
O engano pode destruir obras, vidas e levar
pessoas à condenação eterna;
Quem é instrumento de engano é anticristo;
Sejamos instrumentos da verdade e
andemos nela;
Levemos outros a também andarem na
verdade.
17. Conclusão
2 Pedro 2:1-22
1. No passado surgiram falsos profetas no meio do povo, como também surgirão entre vocês
falsos mestres. Estes introduzirão secretamente heresias destruidoras, chegando a negar
o Soberano que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição.
2. Muitos seguirão os caminhos vergonhosos desses homens e, por causa deles, será
difamado o caminho da verdade.
3. Em sua cobiça, tais mestres os explorarão com histórias que inventaram. Há muito tempo
a sua condenação paira sobre eles, e a sua destruição não tarda.
4. Pois Deus não poupou os anjos que pecaram, mas os lançou no inferno, prendendo-os em
abismos tenebrosos e a fim de serem reservados para o juízo.
5. Ele não poupou o mundo antigo quando trouxe o Dilúvio sobre aquele povo ímpio, mas
preservou Noé, pregador da justiça, e mais sete pessoas.
6. Também condenou as cidades de Sodoma e Gomorra, reduzindo-as a cinzas, tornando-as
exemplo do que acontecerá aos ímpios;
7. mas livrou Ló, homem justo, que se afligia com o procedimento libertino dos que não
tinham princípios morais
8. (pois, vivendo entre eles, todos os dias aquele justo se atormentava em sua alma justa por
causa das maldades que via e ouvia).
18. Conclusão
9. Vemos, portanto, que o Senhor sabe livrar os piedosos da provação e manter em
castigo os ímpios para o dia do juízo,
10. especialmente os que seguem os desejos impuros da carne e desprezam a
autoridade. Insolentes e arrogantes, tais homens não têm medo de difamar os seres
celestiais;
11. contudo, nem os anjos,embora sendo maiores em força e poder, fazem acusações
injuriosas contra aqueles seres na presença do Senhor.
12. Mas eles difamam o que desconhecem e são como criaturas irracionais, guiadas pelo
instinto, nascidas para serem capturadas e destruídas; serão corrompidos pela sua
própria corrupção!
13. Eles receberão retribuição pela injustiça que causaram. Consideram prazer entregar-
se à devassidão em plena luz do dia. São nódoas e manchas, regalando-se em seus
prazeres, quando participam das festas de vocês.
14. Tendo os olhos cheios de adultério, nunca param de pecar, iludem os instáveis e têm
o coração exercitado na ganância. Malditos!
15. Eles abandonaram o caminho reto e se desviaram, seguindo o caminho de Balaão,
filho de Beor, que amou o salário da injustiça,
16. mas em sua transgressão foi repreendido por uma jumenta, um animal mudo, que
falou com voz humana e refreou a insensatez do profeta.
17. Esses homens são fontes sem água e névoas impelidas pela tempestade. A
escuridão das trevas lhes está reservada,
19. Conclusão
18. pois eles, com palavras de vaidosa arrogância e provocando os desejos libertinos da
carne, seduzem os que estão quase conseguindo fugir daqueles que vivem no erro.
19. Prometendo-lhes liberdade, eles mesmos são escravos da corrupção, pois o homem
é escravo daquilo que o domina.
20. Se, tendo escapado das contaminações do mundo por meio do conhecimento de
nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, encontram-se novamente nelas enredados e
por elas dominados, estão em pior estado do que no princípio.
21. Teria sido melhor que não tivessem conhecido o caminho da justiça, do que, depois
de o terem conhecido, voltarem as costas para o santo mandamento que lhes foi
transmitido.
22. Confirma-se neles que é verdadeiro o provérbio: “O cão volta ao seu vômito” e ainda:
“A porca lavada volta a revolver-se na lama”.