SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 13
Downloaden Sie, um offline zu lesen
LIÇÃO        12	                       16 a 22 de dezembro de 2012



As Últimas Coisas:
Jesus e os Salvos
SÁBADO À TARDE

LEITURA PARA O ESTUDO DA SEMANA: Hebreus 8:1-5; Isaías 53:6; Romanos
3:24 e 25; I Timóteo 2:5; Hebreus 9:23; Atos 3:19-21.

  VERSO ÁUREO: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam
  apagados os vossos pecados, e venham assim os tempos do refrigério,
  pela presença do Senhor, e envie ele a Jesus Cristo, que já dantes vos foi
  pregado, o qual convém que o céu contenha, até aos tempos da restau-
  ração de tudo, dos quais Deus falou, pela boca de todos os seus santos
  profetas, desde o princípio.” Atos 3:19-21.

PENSAMENTO-CHAVE: O ensino da Bíblia sobre o ministério de Cristo no san-
tuário celestial, a Sua Segunda Vinda e a ressurreição dos mortos formam uma
mensagem de esperança para aqueles que depositaram n’Ele a sua confiança.

A HISTÓRIA DO GRANDE CONFLITO entre o bem e o mal tem tido muitos
momentos especiais; o ponto alto, porém, teve lugar na cruz, onde ficaram as-
seguradas a derrota e a destruição final de Satanás. Simultaneamente, a Bíblia
aponta para um “tempo do fim” (Dan. 12:4 e 9), um período na história da salva-
ção com a sua importância própria em termos de relacionamento entre o Senhor
e o Seu povo. Os acontecimentos que têm lugar neste período do “tempo do fim”
são descritos como escatológicos, termo que quer dizer “últimas coisas”.
Na lição desta semana vamos ver três acontecimentos especiais dentro deste
período geral das “últimas coisas”, os quais têm imensas implicações espirituais:
o ministério de Cristo no santuário celestial, a Segunda Vinda de Cristo e a res-
surreição dos que morreram na fé verdadeira.




Leit. Bíblica e Esp. Prof.: Hebreus 10 e 11; Isaías 56; O Grande Conflito, cap. 26.
                                                                                 153
DOMINGO, 16 de dezembro                  O SANTUÁRIO CELESTIAL – Parte I

   A Crença Fundamental n.º 24 começa com as seguintes palavras: “Há um
santuário no Céu, o verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, não o homem”
(veja Heb. 8:2). Uma das coisas que a Bíblia dá como evidente é a existência de
um santuário celestial (Sal. 11:4).

  Leia Hebreus 8:1-5. Qual é o ponto principal ensinado nestes versículos?




    O santuário terrestre é apresentado como um tipo, ou modelo, do celestial;
isso quer dizer que, no mínimo, o primeiro tem alguma correspondência funcio-
nal com o último. O santuário terrestre ensinava, então, muito acerca do celes-
tial; apesar do que quer que o santuário terrestre significasse para o povo de
Israel, a sua verdadeira importância encontrava-se no celestial e naquilo que aí
ia acontecer. Por meio da eficácia dos sacrifícios e do ministério sacerdotal, o
modelo terreno ensinava-nos acerca das realidades do santuário celestial. Os
serviços do santuário terrestre eram o meio que Deus tinha de ensinar os princí-
pios da salvação ao Seu povo, uma prefiguração do “original” – que é o ministé-
rio de Cristo (Heb. 9:9-15), tanto através da Sua morte como da intercessão no
santuário celestial.
    O ministério no santuário terrestre ensinava que, embora o derramamento de
sangue fosse necessário (Heb. 9:22) para expiar o pecado, continuava a existir,
como consequência desse sangue derramado, a necessidade de um mediador
sacerdotal entre os pecadores e um Deus Santo. O ministério do sacerdote no
Lugar Santíssimo purificava o santuário do pecado e requeria penitência e arre-
pendimento por parte do povo. Dessa forma, o juízo também era realçado como
parte integrante do ministério completo da salvação.
    O que também é fascinante é o que Hebreus 8:1 e 2 diz: o objetivo de todos
os sete capítulos anteriores nesse livro é orientar o leitor para a realidade do
santuário celestial e para a posição de Cristo como nosso Sumo-sacerdote nes-
se santuário celestial. É difícil compreender como é que alguém podia não ver
a grande importância atribuída pelo livro de Hebreus ao ministério de Cristo no
santuário celestial como parte de todo o plano da salvação. Nada nos versículos
indica que o santuário no Céu, e muito menos o ministério de Cristo nesse lugar,
devia ser considerado metafórico ou simbólico. De facto, o versículo 5 torna claro
que o santuário terrestre – uma estrutura real, com sacerdotes e sacrifícios reais
– era simplesmente uma “sombra” da realidade daquilo que Cristo está a fazer
por nós no santuário celestial.

Leit. Bíblica e Esp. Prof.: Hebreus 12 e 13; O Grande Conflito, cap. 27.
154
SEGUNDA, 17 de dezembro                     O SANTUÁRIO CELESTIAL – Parte II


   O cerimonial do santuário terrestre revelava três fases da salvação: o sacrifí-
cio substitutivo, a mediação sacerdotal e o juízo. A Bíblia ensina que todas estas
três fases da salvação estão incorporadas no ministério de Cristo em favor dos
pecadores.

 Leia Isaías 53:6; Romanos 3:24 e 25; II Coríntios 5:21. De que modo a
morte de Cristo na cruz preenche o aspeto substitutivo da salvação?




   O que é que estes textos dizem a respeito tanto de Cristo como da me-
diação em favor dos pecadores? I Tim. 2:5; Heb. 7:25.




   Assim como os sacrifícios de animais apontavam para a morte de Cristo, o
ministério sacerdotal prefigurava o verdadeiro ministério de Cristo no santuário
celestial. Em particular, o ministério contínuo, ou diário, dos sacerdotes no Lugar
Santo simbolizava o acesso que o pecador tem a Deus mediante o ministério de
Cristo como Intercessor e Mediador no santuário celestial (Heb. 4:14-16).

  Analise Hebreus 9:23. De que modo a purificação de coisas nos Céus
está relacionada com o trabalho sacerdotal no santuário terrestre no Dia
da Expiação?

   Tendo os serviços do santuário terrestre como pano de fundo, Hebreus 9:23
aponta claramente para um ministério de purificação realizado por Cristo no Céu.
Este é um texto que tem confundido os académicos ao longo de séculos, porque
ensina claramente que alguma coisa no Céu foi pervertida e precisa de ser purifi-
cada. Para os Adventistas do Sétimo Dia, com a compreensão que têm das duas
fases da obra celestial de Cristo em nosso favor, esta purificação é o antítipo – a
purificação anual do santuário terrestre no Dia da Expiação.

    Pense na expiação – no que significa, como era realizada e naquele
  que é o único que pode fazer expiação por nós. Por que razão, então,
  deve a informação de que estamos a viver no “Dia da Expiação” ser
  uma coisa positiva e animadora?

Leit. Bíblica e Esp. Prof.: Tiago 1-3; Daniel 7:9-14; O Grande Conflito, cap. 28.
                                                                                    155
TERÇA, 18 de dezembro 	                	        A SEGUNDA VINDA DE CRISTO

  Analise Atos 3:19-21. Como é que a purificação dos pecados aqui mencio-
nada se relaciona com a purificação do santuário, que estudámos ontem?



    Embora o apóstolo Pedro não soubesse “os tempos ou as estações” (Atos
1:7), a sua referência à profecia de Joel em Atos 2:14-21 sugere que ele espe-
rava o cumprimento da profecia no seu tempo. Na estrutura mental que ele tinha
sobre a profecia, parece evidente que “Pedro, falando por inspiração, e, por isso,
para lá da sua compreensão finita, se refere, sucintamente, a dois grandes acon-
tecimentos dos últimos dias da Terra – (1) o poderoso derramamento do Espírito
de Deus, e (2) a eliminação final dos pecados dos justos – que estão associados
a um terceiro acontecimento culminante, o segundo advento de Cristo.” – SDA-
BC (Comentário Bíblico ASD), vol. 6, p. 160.
    A Igreja primitiva estava certa tanto da Segunda Vinda de Cristo como da
promessa de um novo céu e uma nova Terra (II Pedro 3:13). A primeira vinda de
Cristo providenciou uma base racional teológica para a Segunda Vinda. No que
nos diz respeito, sem a Segunda Vinda a Primeira Vinda teria sido inútil. O pro-
cesso de solução do problema do pecado, um processo que Cristo começou com
o Seu sacrifício na cruz, atinge a sua conclusão quando, após a “purificação do
santuário”, Ele aparecer “uma segunda vez … para salvação” (Heb. 9:26, 28). De
facto, sem a Segunda Vinda, e sem a ressurreição que a acompanha, que sig-
nificado teria para nós a promessa da salvação? (Veja I Tes. 4:16-18.) Nenhum!
    A Segunda Vinda de Cristo marcará a conclusão do grande conflito, no que
se refere ao destino dos mortais. Satanás, sabendo que o fim do conflito está à
vista, procura, pelo engano, desviar tantos quantos lhe seja possível. É-nos dito
que “à medida que se aproxima o segundo aparecimento de nosso Senhor Jesus
Cristo, entidades satânicas são impelidas por um poder de baixo. Satanás não
somente aparecerá como ser humano, mas personificará Jesus Cristo, e o mun-
do que tem rejeitado a verdade o receberá como Senhor dos senhores e Rei dos
reis.” – Ellen G. White, Eventos Finais (edição da Casa Publicadora Brasileira,
2001), p. 146. Para contrariar este engano, fomos advertidos de que a vinda de
Cristo será um acontecimento literal, pessoal e visível, com impacto em todo o
mundo, pondo-lhe fim tal como o conhecemos – um lugar de pecado, sofrimento,
miséria, desapontamento e morte.

     Olhe para o nosso mundo. Até que ponto nós, seres humanos, fize-
  mos dele um lugar melhor? Embora devamos tentar melhorar a sorte
  dos que são menos afortunados do que nós, e daqueles que estão em
  sofrimento e necessidade, por que razão devemos manter sempre dian-
  te de nós aquilo que é a única solução?

Leit. Bíblica e Esp. Prof.: Tiago 4 e 5; O Grande Conflito, cap. 29.
156
QUARTA, 19 de dezembro 		                           AGUARDANDO O ADVENTO


  Leia I Tessalonicenses 5:1-11. Que mensagem encontramos aqui, e por
que razão ela é relevante para nós hoje, que vivemos no tempo em que vi-
vemos? Como é que se devem entender estas palavras e aplicá-las aos mo-
mentos práticos do viver de cada dia?




    Há muita coisa incluída nestes versículos, mas há um ponto que sobressai niti-
damente, e esse é a esperança que devem ter os cristãos que aguardam o regres-
so de Cristo. É certo que precisamos de estar vigilantes e sóbrios, de modo a que
o dia não nos surpreenda como um ladrão de noite. Contudo, devemos também
estar cheios de fé, amor e esperança; porque “quer vigiemos, quer durmamos”
(isto é, se morrermos antes de Ele regressar ou se estivermos vivos quando Ele
regressar), temos a promessa de vida eterna com Ele.
    Nestes tempos e nesta época, em que vemos sinais à nossa volta, devemos ser
cuidadosos quanto à maneira como os interpretamos e como entendemos a sua
importância. Demasiadas vezes, podemos ser apanhados em acontecimentos que
provocam todo o tipo de excitação e de espetáculo e de expetativa, unicamente
para os vermos desaparecer sem rasto. Este tipo de coisas, depois de passadas,
pode deixar os membros desiludidos, desapontados e até cheios de dúvidas. Pre-
cisamos de estar vigilantes, mas também precisamos de ser prudentes, sensatos
e humildes ao pretendermos ler e discernir os sinais dos tempos (ver Mat. 16:1-4).

  Qual é, de acordo com João 13:19 e 14:29, o propósito dos “sinais dos
tempos”?




   As predições sobre os tempos do fim não foram dadas para satisfazer a curio-
sidade dos crentes, mas para os animar a estarem vigilantes (Mat. 24:32-44). Ao
aguardarmos o Segundo Advento, precisamos de manter os olhos abertos, pre-
cisamos de saber o que ensina a Palavra de Deus sobre os eventos dos últimos
dias; isto é particularmente importante porque há muitas ideias falsas dentro do
próprio Cristianismo a respeito dos sinais dos tempos.

     Como é que se encontra o equilíbrio certo entre viver na expectativa da
  Segunda Vinda e, ao mesmo tempo, evitar ver em cada título de jornal um
  sinal do fim? De que maneira se pode evitar a complacência, por um lado,
  e o fanatismo, por outro?

Leit. Bíblica e Esp. Prof.: I Crónicas 18-20; O Grande Conflito, cap. 30.
                                                                              157
QUINTA, 20 de dezembro             		            A MORTE E A RESSURREIÇÃO


   No Novo Testamento, um dos acontecimentos ligados à Segunda Vinda de Cris-
to é a ressurreição dos que morreram crendo n’Ele. Na realidade, relativamente à
maioria dos crentes, essa é a parte mais importante da Segunda Vinda, porque a
maior parte dos seguidores de Cristo estará morta quando Ele regressar.

 O que é que os seguintes textos nos ensinam sobre a ressurreição dos
mortos no momento da volta de Cristo?

  I Tessalonicenses 4:13-16

  I Coríntios 15:13-25

  Romanos 8:11

  Filipenses 3:20 e 21

   A Bíblia ensina que, na ressurreição, o “corpo” será restaurado à vida. Noutras
palavras, a ressurreição bíblica é uma ressurreição corporal. Esta verdade torna-
-se ainda mais clara quando recordamos o facto de, depois da ressurreição de
Cristo, o Seu túmulo estar vazio. O corpo morto já não estava na sepultura. Ora,
na certeza da Sua ressurreição, nós temos a certeza da nossa.

  Se a ressurreição se resume à vitória sobre o poder da morte, como é
que isso explica a razão por que uma pessoa só a alcança estando “em
Cristo”? II Tim. 1:8-10.




   O segredo da imortalidade não é uma maior investigação científica. O poder
da morte já foi vencido por meio da própria morte e ressurreição de Cristo (Rom.
6:9); com base nesse feito, Ele tem o poder de conceder imortalidade àqueles
que se identificam com a Sua morte e ressurreição através do batismo (Rom.
6:23). Além disso, a Bíblia torna claro que o dom, ou dádiva, da imortalidade
não é concedido aos crentes na hora da morte, mas, sim, quando Jesus voltar a
segunda vez, “ante a última trombeta” (I Cor. 15:51-54).

    “Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja
  morto, viverá.” João 11:25. Como é que se pode aprender a captar me-
  lhor a esperança contida nestas palavras? Onde é que nós estaríamos
  sem elas?

Leit. Bíblica e Esp. Prof.: I Crónicas 21-23; O Grande Conflito, cap. 31.
158
SEXTA, 21 de dezembro

ESTUDO ADICIONAL: “A intercessão de Cristo no santuário celestial, em favor do
homem, é tão essencial ao plano da redenção, como foi a Sua morte sobre a cruz.
Pela Sua morte iniciou essa obra e ascendeu ao Céu para a terminar, depois de
ressurgir. Pela fé devemos penetrar até ao interior do véu, onde o nosso Precursor
entrou por nós (Hebreus 6:20). Ali se reflete a luz da cruz do Calvário. Ali podemos
obter uma intuição mais clara dos mistérios da redenção. A salvação do homem efe-
tua-se a um preço infinito para o Céu.” – Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 408.
   “Para o crente, Jesus é a ressurreição e a vida. No nosso Salvador é restaura-
da a vida que se perdera através do pecado; pois Ele possui vida em Si mesmo,
para vivificar a quem quer. Acha-Se investido do direito de dar a imortalidade. A
vida que Ele depôs na humanidade, retoma-a, e dá-a à humanidade.” – Ellen G.
White, O Desejado de Todas as Nações, p. 672.

  PERGUNTAS PARA REFLEXÃO:
     1 João Calvino chamou à obra da intercessão de Cristo “a aplicação
  contínua da Sua morte à nossa salvação”, e diz-se que “a existência de
  um santuário celestial era teologia normal entre os clérigos puritanos.”
  Não é difícil de perceber a razão por que a obra da intercessão de Cristo
  deve ser considerada um ensino tão importante. Afinal, veja-se quan-
  to do Velho Testamento se centrava no santuário e no templo. Veja-se
  quanto do Novo Testamento o faz também! O que nos deve isto dizer
  sobre a importância desta doutrina?
     2 Medite um pouco mais sobre Hebreus 9:23, um texto que, durante
  séculos, tem confundido os académicos bíblicos, que não conseguem
  perceber como é que uma coisa no próprio Céu podia de facto precisar
  de purificação. Embora, como Adventistas do Sétimo Dia, nós ainda te-
  nhamos muito a aprender sobre o significado deste texto, de que modo
  é que a nossa compreensão, por exemplo, de Daniel 8:14 ajuda a clari-
  ficar este importante conceito?
     3 A ressurreição de Cristo é absolutamente essencial para a fé cris-
  tã. Sem ela, nada teríamos. Leia I Coríntios 15:1-6. Veja a forma como
  o apóstolo Paulo procura convencer os seus leitores da evidência da
  ressurreição de Cristo. Repare especialmente no versículo 6. O que é
  que o apóstolo diz aí? Que razão o leva a enfatizar o facto de muitas das
  pessoas a quem Cristo apareceu ainda estarem vivas? É quase como
  se ele estivesse a dizer: “Não se limitem só às minhas palavras. Pergun-
  tem a alguns entre as centenas que O viram pessoalmente.” Estas não
  são palavras que se esperariam de alguém que não estivesse absoluta-
  mente certo daquilo que estava a ensinar. Que outra evidência da Bíblia
  pode ajudar a reforçar a certeza que temos da ressurreição de Cristo?


Leit. Bíblica e Esp. Prof.: I Crónicas 24 e 25; Apocalipse 12; O Grande Conflito, cap. 32.
                                                                                       159
As Minhas Notas Pessoais




160
AUXILIAR DO MODERADOR



Texto-Chave: Atos 3:19-21

Com o Estudo desta Lição o Membro da Classe Vai:
 Aprender: A descrever a obra contínua de Cristo, baseada na cruz e que
  culmina no juízo e na Segunda Vinda.
  Sentir: A necessidade de cultivar a vigilância atenta e a fidelidade daqueles
   que esperam ver o seu Mestre a qualquer momento.
   Fazer: Seguir Cristo para lá do véu do santuário, enquanto Ele medeia em
    nosso favor diante do trono da graça.

Esboço da Aprendizagem:
I. Aprender: Cristo no Santuário
   A.De que forma a obra de Cristo como Sumo-sacerdote se baseia no que
     Ele fez por nós na cruz? De que modo é que esta obra vai culminar no
     juízo e na Segunda Vinda?
   B.  e que modo é que as atividades do santuário terrestre contribuíram para
      D
      explicar os atuais acontecimentos dos últimos dias no santuário celestial?
II. Sentir: O Rei Está a Chegar
   A.  ual é a atitude correta a ter pelos seguidores de Cristo a respeito dos
      Q
      sinais dos últimos dias?
   B.  ontra que enganos se deve estar em guarda?
      C
III. Fazer: Seguir o Sumo-sacerdote
   A. 
      Que parte desempenham os seguidores de Cristo enquanto o seu Sumo-
      -sacerdote intercede em seu favor junto do Pai?
   B.  epois da purificação do templo celestial, o que é que vem a seguir no
      D
      grande conflito, e que devem fazer os seguidores de Cristo?

Sumário:
Depois de resgatar os Seus amados na cruz, Cristo intercede em seu favor como
seu Sumo-sacerdote celestial. Ele purifica o santuário celestial e depois regressa
para levar o Seu povo para viver com Ele.



                          CICLO DA APRENDIZAGEM

 1.º PASSO – MOTIVAR!

Conceito-Chave para Crescimento Espiritual: A segunda vinda de Cristo
não é um conto de fadas, mas é uma realidade. Sem ela, a nossa fé em
Cristo é vã.

                                                                                161
AUXILIAR DO MODERADOR


    Só para o Moderador: Para motivar fé na segunda vinda de Cristo e nou-
tros acontecimentos dos últimos dias, relacionados e incluídos na história da
redenção, peça a um membro mais idoso da classe que leia a seguinte narrativa
imaginária. Depois analisem as implicações da história.
    História para Ler: “Como jovem adolescente, tornei-me membro regular da
igreja em Tessalónica. Quando o apóstolo Paulo chegou à nossa cidade, a men-
sagem do evangelho tornou-se um desafio para todo o sistema filosófico e de
crenças que alguma vez tínhamos conhecido. Platão foi afastado, Jesus chegou.
Desapareceram os ídolos, o Deus incarnado em Jesus tornou-se o nosso Sobe-
rano. Recebemos jubilosamente a Palavra (I Tes. 1:6). A nossa fé foi conhecida
em toda a parte (I Tes. 1:8), na medida em que passámos a servir um Deus vivo
e verdadeiro e a aguardar a breve volta de Jesus para estabelecer o Seu reino
(I Tes. 1:9 e 10). No entanto, como viemos a verificar, nem tudo na nossa igreja
era um mar de rosas. Satanás estava a criar problemas. Levou alguns dos san-
tos a duvidarem e a levantarem dificuldades. Uma das grandes verdades que o
apóstolo Paulo nos trouxe foi a de que Jesus, que veio e morreu pelos nossos
pecados, está no Céu e vai voltar em breve para nos levar para o lar. Vivíamos
nessa incrível esperança. Satanás, porém, estava ativo, semeando sementes de
dúvida. Alguns crentes mais idosos começaram a falecer, e os membros inter-
rogavam-se: Será a segunda vinda de Cristo uma coisa real? O que é que vai
acontecer àqueles que estão a falecer, um a um, sem verem o Filho a voltar do
Céu? A dúvida atacou a fé. Todos andávamos preocupados. Contra essas dúvi-
das e preocupações, Paulo escreveu-nos uma linda carta. No clímax dessa epís-
tola, ele assegurou-nos: ‘Porque o mesmo Senhor descerá do céu, com alarido,
e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo
ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados
juntamente com eles, nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim esta-
remos sempre com o Senhor’ (I Tes. 4:16 e 17). Eu vivo e estou pronto a morrer
com essa esperança no meu coração.”

Perguntas a Fazer:
  1.  á alguma vez teve pessoalmente dúvidas sobre a Segunda Vinda? Anali-
     J
     sem o porquê das respostas.
  2.  assaram quase dois mil anos desde que Paulo escreveu aquelas pala-
     P
     vras. Com que fundamento podemos dizer que aquelas palavras continuam
     a ser dignas de confiança?

  2.º PASSO – ANALISAR!

   Só para o Moderador: Das muitas certezas que Jesus deu aos Seus discí-
pulos, João 14:1-3 é uma das mais belas. Apesar da dor que a sombra da Cruz
trouxe aos discípulos, Jesus não os deixou sem consolo. Duas razões para esta
certeza reconfortante podem ser citadas: a primeira é que Jesus vai tornar o
162
AUXILIAR DO MODERADOR


instrumento da morte num meio de triunfo e sair vitorioso sobre o pecado; a se-
gunda é que Jesus irá para junto do Pai e voltará para levar os discípulos para
o lar. A lição de hoje trata desta segunda parte; é importante conduzir a classe
numa análise e estudo deste tópico que renove a fé.

                              COMENTÁRIO BÍBLICO

    Nenhum outro fundador de qualquer filosofia ou religião deixou aos seus se-
guidores uma promessa tão importante e tão significativa como a que Jesus
deixou: “Vou para meu Pai”, disse Jesus aos Seus discípulos, e imediatamente
lhes assegurou: “Virei outra vez” (João 14:1-3). O tempo entre a Sua partida e o
Seu regresso é conhecido como os últimos dias. Entre os acontecimentos dos
últimos dias, três ocupam o nosso estudo desta semana: o ministério de Jesus
no Céu, a segunda vinda de Cristo e a ressurreição dos santos.

          I. Acontecimentos dos Últimos Dias: O Santuário Celestial
                      (Leia com a classe Hebreus 7:22-28.)

   A Cruz é a solução final para o problema do pecado. Porque Jesus, “quanto
a ter morrido, de uma vez morreu para o pecado” (Rom. 6:10). Já não é neces-
sário qualquer outro sacrifício. Tendo-Se oferecido como sacrifício “uma vez por
todas”, Cristo entrou no santuário celestial para realizar o Seu ministério de me-
diação (Heb. 7:22-28). O livro de Hebreus ensina que o santuário terrestre é um
modelo do celestial (Heb. 8:5, 9:23-26). O santuário terrestre ensinava os proce-
dimentos – os sacrifícios diários, os deveres sacerdotais, os serviços anuais de
juízo – a serem seguidos ao lidar com o pecado, mostrando dessa forma ao povo
de Deus a gravidade do pecado e o custo da salvação. Todas estas coisas eram
sombras terrenas de uma realidade celestial (Heb. 8:5). A realidade celestial é
aquilo que Cristo está a fazer por nós no santuário celestial (Heb. 9:9-15); na
cruz, “Cristo ofereceu um único sacrifício pelos pecados, um sacrifício que tem
efeitos para todo o sempre” (Heb. 10:12, TIC). Quando estiver concluído o minis-
tério no Céu, incluindo a purificação do santuário celestial (Heb. 9:23), tipificado
pelo Dia de Expiação anual, Cristo voltará à Terra uma “segunda vez” para levar
os Seus filhos para o lar (Heb. 9:28).
   Pense Nisto: Que relação existe entre o santuário terrestre e o santuário ce-
lestial? De que maneira o santuário terrestre mostrava a gravidade do pecado?
Em que aspetos o cerimonial terrestre tipificava o celestial?

            II. Acontecimentos dos Últimos Dias: A Segunda Vinda
                  (Leia com a classe Mateus 24:5-7 e 25:37-39.)

   A promessa de Cristo, “Virei outra vez” (João 14:3), afirma categoricamente
a segunda vinda como sendo distinta da primeira. O livro de Hebreus sublinha
                                                                                163
AUXILIAR DO MODERADOR


esta diferença muito claramente: “Depois (Cristo) há de aparecer outra vez, não
já para tirar o pecado mas para salvar aqueles que esperam por ele.” (Heb. 9:28
TIC). A missão da Segunda Vinda não é expiar o pecado, mas sim reunir no Seu
reino eterno aqueles que ansiosamente estão à Sua espera.
   O discurso de nosso Senhor no Monte das Oliveiras (Mateus 24, Marcos 13,
Lucas 21) refere especificamente a Segunda Vinda em termos de uma reunião
universal dos Seus discípulos, “da extremidade da terra até à extremidade do céu”
(Marcos 13:27), no reino de Deus. Será o tempo da ceifa (Marcos 4:29; Apoc.
14:15). A Sua vinda será precedida por vários sinais, incluindo falsos Cristos (Ma-
teus 24:5), guerras e rumores de guerras (Mateus 24:6 e 7), fomes e terramotos
(Mateus 24:7), e a proclamação do evangelho em todo o mundo (Mateus 24:14).
Pouco antes da Sua vinda haverá uma grande tribulação (Mateus 24:21) e uma
apatia e deterioração espirituais (Mateus 25:37-39; Lucas 17:28-30). Estes e ou-
tros sinais são apresentados não para se organizar um esquema cronológico sobre
quando Jesus virá, mas para manter o povo de Deus num estado de prontidão. Vi-
gilância e prontidão são a reação permanente do cristão à promessa da Parousia.
   Pense Nisto: Qual é a missão e o propósito da Segunda Vinda? Em que as-
petos esta difere da primeira? Quais são os sinais da segunda vinda de Cristo
dentro da Igreja e no mundo? De que modo se destinam eles a preparar-nos
para o Seu regresso em breve?

      III. Acontecimentos dos Últimos Dias: A Ressurreição dos Santos
                 (Leia com a classe I Tessalonicenses 4:16 e 17.)

   No trauma da morte, os cristãos não devem entristecer-se “como os demais,
que não têm esperança” (I Tes. 4:13). Um Platão pode ver na morte uma liber-
tação da dor e da corrupção da vida e uma passagem para uma nova vida. Um
Séneca pode apelar à autodisciplina perante a morte. Um hindu pode ver na
morte a possibilidade infindável da reincarnação. Não é assim porém, para o
cristão. Para este, a dor deve ser colocada na perspetiva da esperança cristã, e
essa esperança está ancorada na certeza de que “os que morreram em Cristo
ressuscitarão primeiro” (I Tes. 4:16). É aí que reside a resposta e a consolação
do cristão perante o problema da morte.
   Mas, quando é que os mortos em Cristo vão ressuscitar? A resposta do apóstolo
Paulo é clara: “Porque o mesmo Senhor descerá do céu…. E os que morreram em
Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que estivermos vivos, seremos arre-
batados juntamente com eles, nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim
estaremos sempre com o Senhor” (I Tes. 4:16 e 17). A palavra grega traduzida por
“encontrar”, apanteesin, está repleta de poder e significado; tem a conotação do
regresso de um herói. O Herói de todas as épocas, o Rei dos reis, o Soberano do
Universo está de volta, e os Seus súbditos vão ao Seu encontro nos ares. Jesus,
o Soberano do cosmos, o Senhor do Céu e da Terra, está a chegar para buscar os
Seus. Esta é a nossa “bem-aventurada esperança” (Tito 2:13).
164
AUXILIAR DO MODERADOR


   Pense Nisto: Com base na autoridade das Escrituras, o que é que a Bíblia en-
sina sobre o momento em que os mortos em Cristo vão ressuscitar? Até que pon-
to o conhecimento da palavra grega para “encontrar”, em I Tessalonicenses 4:16
e 17, aumenta o nosso apreço por aquilo que vai ocorrer na Segunda Vinda?

  3.º PASSO – PRATICAR!

  Só para o Moderador: A lição de hoje realça muitas áreas da verdade que
são peculiares dos Adventistas do Sétimo Dia. Ao dirigir a lição, certifique-se de
que enfatiza estas áreas singulares dos acontecimentos dos últimos dias.

Perguntas para Aplicação:
  1.  orque é que a nossa fé seria vã se a Segunda Vinda não fosse real?
     P

  2.  que é que a Segunda Vinda significa para si pessoalmente? Consegue
     O
     lembrar-se de uma experiência durante a qual tenha achado que esta dou-
     trina era uma bênção para si?

  4.º PASSO – APLICAR!

   Só para o Moderador: Certifique-se de que a sua classe compreende que,
sem a segunda vinda de Cristo, a primeira vinda não faz sentido nenhum, no que
respeita à vitória final sobre o mal e a morte. A Cruz garante a natureza decisiva
da vitória sobre o diabo. Foi através da Cruz e da Ressurreição que o confronto
decisivo foi ganho.

   Atividade: Peça a vários membros da classe que leiam em voz alta as seguin-
tes passagens e que falem do significado que os textos têm para eles: Romanos
13:13; I Coríntios 11:26, 15:54 e 55; Filipenses 3:20 e 21; I Tessalonicenses 5:6;
I Pedro 1:3 e 5, 4:7; II Pedro 3:12.




                                                                              165

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Apostila - Resumo de Escatologia: Quais são os sinais dos cumprimentos profét...
Apostila - Resumo de Escatologia: Quais são os sinais dos cumprimentos profét...Apostila - Resumo de Escatologia: Quais são os sinais dos cumprimentos profét...
Apostila - Resumo de Escatologia: Quais são os sinais dos cumprimentos profét...Jonas Martins Olímpio
 
Licao01 - Escatologia, o Estudo das Ultimas Coisas
Licao01 - Escatologia, o Estudo das Ultimas CoisasLicao01 - Escatologia, o Estudo das Ultimas Coisas
Licao01 - Escatologia, o Estudo das Ultimas CoisasAdriano Silva
 
EBD CPAD LIÇÕES BÍBLICAS 1°TRIMESTRE 2016 Lição 8 A grande tribulação.
EBD CPAD LIÇÕES BÍBLICAS 1°TRIMESTRE 2016 Lição 8 A grande tribulação.EBD CPAD LIÇÕES BÍBLICAS 1°TRIMESTRE 2016 Lição 8 A grande tribulação.
EBD CPAD LIÇÕES BÍBLICAS 1°TRIMESTRE 2016 Lição 8 A grande tribulação.GIDEONE Moura Santos Ferreira
 
Lição 10 o governo do anticristo
Lição 10   o governo do anticristoLição 10   o governo do anticristo
Lição 10 o governo do anticristoVirgilio Silva
 
Lição 1 Apocalipse a revelação de jesus cristo
Lição 1 Apocalipse a revelação de jesus cristoLição 1 Apocalipse a revelação de jesus cristo
Lição 1 Apocalipse a revelação de jesus cristoJose Ventura
 
Escatologia - um estudo introdutório
Escatologia - um estudo introdutórioEscatologia - um estudo introdutório
Escatologia - um estudo introdutórioViva a Igreja
 
Palestra escatologia bíblica
Palestra escatologia bíblicaPalestra escatologia bíblica
Palestra escatologia bíblicaADMILTON SOARES
 
Escatologia bíblica
Escatologia bíblicaEscatologia bíblica
Escatologia bíblicaMarcos Kinho
 
Escatologia Bíblica - IC Boa Esperança
Escatologia Bíblica - IC Boa EsperançaEscatologia Bíblica - IC Boa Esperança
Escatologia Bíblica - IC Boa EsperançaJoel Medeiros
 
Lição 8 a grande tribulação
Lição 8 a grande tribulaçãoLição 8 a grande tribulação
Lição 8 a grande tribulaçãoCelso Napoleon
 
Ele Vem - O iminente retorno de Jesus Cristo
Ele Vem - O iminente retorno de Jesus CristoEle Vem - O iminente retorno de Jesus Cristo
Ele Vem - O iminente retorno de Jesus CristoFabio F. Fernandes
 
Lição 13 - O Destino Final dos Mortos
Lição 13 - O Destino Final dos MortosLição 13 - O Destino Final dos Mortos
Lição 13 - O Destino Final dos MortosAndrew Guimarães
 
08 introdução ao apocalipse
08   introdução ao apocalipse08   introdução ao apocalipse
08 introdução ao apocalipseDiego Fortunatto
 

Was ist angesagt? (20)

Apostila - Resumo de Escatologia: Quais são os sinais dos cumprimentos profét...
Apostila - Resumo de Escatologia: Quais são os sinais dos cumprimentos profét...Apostila - Resumo de Escatologia: Quais são os sinais dos cumprimentos profét...
Apostila - Resumo de Escatologia: Quais são os sinais dos cumprimentos profét...
 
Licao01 - Escatologia, o Estudo das Ultimas Coisas
Licao01 - Escatologia, o Estudo das Ultimas CoisasLicao01 - Escatologia, o Estudo das Ultimas Coisas
Licao01 - Escatologia, o Estudo das Ultimas Coisas
 
EBD CPAD LIÇÕES BÍBLICAS 1°TRIMESTRE 2016 Lição 8 A grande tribulação.
EBD CPAD LIÇÕES BÍBLICAS 1°TRIMESTRE 2016 Lição 8 A grande tribulação.EBD CPAD LIÇÕES BÍBLICAS 1°TRIMESTRE 2016 Lição 8 A grande tribulação.
EBD CPAD LIÇÕES BÍBLICAS 1°TRIMESTRE 2016 Lição 8 A grande tribulação.
 
Lição 10 o governo do anticristo
Lição 10   o governo do anticristoLição 10   o governo do anticristo
Lição 10 o governo do anticristo
 
Lição 1 Apocalipse a revelação de jesus cristo
Lição 1 Apocalipse a revelação de jesus cristoLição 1 Apocalipse a revelação de jesus cristo
Lição 1 Apocalipse a revelação de jesus cristo
 
Escatologia - um estudo introdutório
Escatologia - um estudo introdutórioEscatologia - um estudo introdutório
Escatologia - um estudo introdutório
 
Escatologia, o estudo das últimas coisas
Escatologia, o estudo das últimas coisas Escatologia, o estudo das últimas coisas
Escatologia, o estudo das últimas coisas
 
Apocalipse - Capítulo 20
Apocalipse - Capítulo 20Apocalipse - Capítulo 20
Apocalipse - Capítulo 20
 
Palestra escatologia bíblica
Palestra escatologia bíblicaPalestra escatologia bíblica
Palestra escatologia bíblica
 
Escatologia bíblica
Escatologia bíblicaEscatologia bíblica
Escatologia bíblica
 
escatologia
escatologia escatologia
escatologia
 
Escatologia do antigo testamento
Escatologia do antigo testamentoEscatologia do antigo testamento
Escatologia do antigo testamento
 
Escatologia Bíblica - IC Boa Esperança
Escatologia Bíblica - IC Boa EsperançaEscatologia Bíblica - IC Boa Esperança
Escatologia Bíblica - IC Boa Esperança
 
Institutogamaliel.com cronologia escatológica (1)
Institutogamaliel.com cronologia escatológica (1)Institutogamaliel.com cronologia escatológica (1)
Institutogamaliel.com cronologia escatológica (1)
 
Lição 8 a grande tribulação
Lição 8 a grande tribulaçãoLição 8 a grande tribulação
Lição 8 a grande tribulação
 
Ele Vem - O iminente retorno de Jesus Cristo
Ele Vem - O iminente retorno de Jesus CristoEle Vem - O iminente retorno de Jesus Cristo
Ele Vem - O iminente retorno de Jesus Cristo
 
Lição 13 - O Destino Final dos Mortos
Lição 13 - O Destino Final dos MortosLição 13 - O Destino Final dos Mortos
Lição 13 - O Destino Final dos Mortos
 
08 introdução ao apocalipse
08   introdução ao apocalipse08   introdução ao apocalipse
08 introdução ao apocalipse
 
A Segunda Vinda De Cristo
A Segunda Vinda De CristoA Segunda Vinda De Cristo
A Segunda Vinda De Cristo
 
Escatologia
Escatologia  Escatologia
Escatologia
 

Andere mochten auch

Capítulo 6 | Crecer en Cristo | Libro Complementario Escuela Sabática
Capítulo 6 | Crecer en Cristo | Libro Complementario  Escuela SabáticaCapítulo 6 | Crecer en Cristo | Libro Complementario  Escuela Sabática
Capítulo 6 | Crecer en Cristo | Libro Complementario Escuela Sabáticajespadill
 

Andere mochten auch (20)

escola sabatina licao 10
escola sabatina licao 10escola sabatina licao 10
escola sabatina licao 10
 
escola sabatina licao 09
escola sabatina licao 09escola sabatina licao 09
escola sabatina licao 09
 
Sabbath School lesson 13
Sabbath School lesson 13Sabbath School lesson 13
Sabbath School lesson 13
 
escola sabatina licao 06
escola sabatina licao 06escola sabatina licao 06
escola sabatina licao 06
 
Sabbath School lesson 09
Sabbath School lesson 09Sabbath School lesson 09
Sabbath School lesson 09
 
Sabbath School lesson 06
Sabbath School lesson 06Sabbath School lesson 06
Sabbath School lesson 06
 
auxiliar directores esc. sab. 29/12/2012
auxiliar directores esc. sab. 29/12/2012auxiliar directores esc. sab. 29/12/2012
auxiliar directores esc. sab. 29/12/2012
 
Sabbath School lesson 12
Sabbath School lesson 12Sabbath School lesson 12
Sabbath School lesson 12
 
Sabbath School lesson 10
Sabbath School lesson 10Sabbath School lesson 10
Sabbath School lesson 10
 
auxiliar para directores esc sab 03/11/2012
auxiliar para directores esc sab 03/11/2012auxiliar para directores esc sab 03/11/2012
auxiliar para directores esc sab 03/11/2012
 
auxiliar director esc sab 08/12/2012
auxiliar director esc sab 08/12/2012auxiliar director esc sab 08/12/2012
auxiliar director esc sab 08/12/2012
 
auxiliar directores esc sab. 10/11/2012
auxiliar directores esc sab. 10/11/2012auxiliar directores esc sab. 10/11/2012
auxiliar directores esc sab. 10/11/2012
 
auxiliar directores Esc Sab 15/12/2012
auxiliar directores Esc Sab 15/12/2012auxiliar directores Esc Sab 15/12/2012
auxiliar directores Esc Sab 15/12/2012
 
auxiliar directores esc sab 22/12/2012
auxiliar directores esc sab 22/12/2012auxiliar directores esc sab 22/12/2012
auxiliar directores esc sab 22/12/2012
 
informe misionero adultos 03/11/2012
informe misionero adultos 03/11/2012informe misionero adultos 03/11/2012
informe misionero adultos 03/11/2012
 
Informe misionero adultos 08/12/2012
Informe misionero adultos 08/12/2012Informe misionero adultos 08/12/2012
Informe misionero adultos 08/12/2012
 
informe misionero adultos 10/11/2012
informe misionero adultos 10/11/2012informe misionero adultos 10/11/2012
informe misionero adultos 10/11/2012
 
Capítulo 6 | Crecer en Cristo | Libro Complementario Escuela Sabática
Capítulo 6 | Crecer en Cristo | Libro Complementario  Escuela SabáticaCapítulo 6 | Crecer en Cristo | Libro Complementario  Escuela Sabática
Capítulo 6 | Crecer en Cristo | Libro Complementario Escuela Sabática
 
Informe misionero adultos 15/12/2012
Informe misionero adultos 15/12/2012Informe misionero adultos 15/12/2012
Informe misionero adultos 15/12/2012
 
informe misionero adultos 22/12/2012
informe misionero adultos 22/12/2012informe misionero adultos 22/12/2012
informe misionero adultos 22/12/2012
 

Ähnlich wie A esperança da Segunda Vinda

As últimas coisas: Jesus e os salvos_Lição da Escola Sabatina_original_com_te...
As últimas coisas: Jesus e os salvos_Lição da Escola Sabatina_original_com_te...As últimas coisas: Jesus e os salvos_Lição da Escola Sabatina_original_com_te...
As últimas coisas: Jesus e os salvos_Lição da Escola Sabatina_original_com_te...Gerson G. Ramos
 
05 interpretação dos apóstolos do cumprimento da profecia
05   interpretação dos apóstolos do cumprimento da profecia05   interpretação dos apóstolos do cumprimento da profecia
05 interpretação dos apóstolos do cumprimento da profeciaDiego Fortunatto
 
Arrebatamento: estudo teológico
Arrebatamento: estudo teológicoArrebatamento: estudo teológico
Arrebatamento: estudo teológicojb1955
 
Lição 3 O Avivamento no Novo Testamento.pptx
Lição 3 O Avivamento no Novo Testamento.pptxLição 3 O Avivamento no Novo Testamento.pptx
Lição 3 O Avivamento no Novo Testamento.pptxCelso Napoleon
 
Lição 13 - O Sacerdócio Celestial
Lição 13 - O Sacerdócio CelestialLição 13 - O Sacerdócio Celestial
Lição 13 - O Sacerdócio CelestialÉder Tomé
 
12 tribulação e a esperança da igreja
12   tribulação e a esperança da igreja12   tribulação e a esperança da igreja
12 tribulação e a esperança da igrejaDiego Fortunatto
 
A Ressurreição de Jesus - Lição 13 - 2º Trimestre de 2015
A Ressurreição de Jesus - Lição 13 - 2º Trimestre de 2015A Ressurreição de Jesus - Lição 13 - 2º Trimestre de 2015
A Ressurreição de Jesus - Lição 13 - 2º Trimestre de 2015Pr. Andre Luiz
 
Arrebatamento de igreja
Arrebatamento de igreja Arrebatamento de igreja
Arrebatamento de igreja Sandra Dias
 
Lição 3 - O céu - o Destino do Cristão.pptx
Lição 3 - O céu - o Destino do Cristão.pptxLição 3 - O céu - o Destino do Cristão.pptx
Lição 3 - O céu - o Destino do Cristão.pptxCelso Napoleon
 
Algumas notas sobre as provas baha'i's baseadas na bi blia
Algumas notas sobre as provas baha'i's baseadas na bi bliaAlgumas notas sobre as provas baha'i's baseadas na bi blia
Algumas notas sobre as provas baha'i's baseadas na bi bliaMauricio Gonçalves
 
Lição 13 - O Sacerdócio Celestial
Lição 13 - O Sacerdócio CelestialLição 13 - O Sacerdócio Celestial
Lição 13 - O Sacerdócio CelestialMarina de Morais
 
A Segunda Vinda de Cristo.
A Segunda Vinda de Cristo.A Segunda Vinda de Cristo.
A Segunda Vinda de Cristo.Márcio Martins
 
Lição 13 O SACERDÓCIO CELESTIAL
Lição 13 O SACERDÓCIO CELESTIALLição 13 O SACERDÓCIO CELESTIAL
Lição 13 O SACERDÓCIO CELESTIALHamilton Souza
 

Ähnlich wie A esperança da Segunda Vinda (20)

As últimas coisas: Jesus e os salvos_Lição da Escola Sabatina_original_com_te...
As últimas coisas: Jesus e os salvos_Lição da Escola Sabatina_original_com_te...As últimas coisas: Jesus e os salvos_Lição da Escola Sabatina_original_com_te...
As últimas coisas: Jesus e os salvos_Lição da Escola Sabatina_original_com_te...
 
Lição 9 hebreus
Lição 9   hebreusLição 9   hebreus
Lição 9 hebreus
 
05 interpretação dos apóstolos do cumprimento da profecia
05   interpretação dos apóstolos do cumprimento da profecia05   interpretação dos apóstolos do cumprimento da profecia
05 interpretação dos apóstolos do cumprimento da profecia
 
Arrebatamento: estudo teológico
Arrebatamento: estudo teológicoArrebatamento: estudo teológico
Arrebatamento: estudo teológico
 
Lição 3 O Avivamento no Novo Testamento.pptx
Lição 3 O Avivamento no Novo Testamento.pptxLição 3 O Avivamento no Novo Testamento.pptx
Lição 3 O Avivamento no Novo Testamento.pptx
 
13 sumário e conclusão
13   sumário e conclusão13   sumário e conclusão
13 sumário e conclusão
 
Lição 13 - O Sacerdócio Celestial
Lição 13 - O Sacerdócio CelestialLição 13 - O Sacerdócio Celestial
Lição 13 - O Sacerdócio Celestial
 
12 tribulação e a esperança da igreja
12   tribulação e a esperança da igreja12   tribulação e a esperança da igreja
12 tribulação e a esperança da igreja
 
A Ressurreição de Jesus - Lição 13 - 2º Trimestre de 2015
A Ressurreição de Jesus - Lição 13 - 2º Trimestre de 2015A Ressurreição de Jesus - Lição 13 - 2º Trimestre de 2015
A Ressurreição de Jesus - Lição 13 - 2º Trimestre de 2015
 
Arrebatamento de igreja
Arrebatamento de igreja Arrebatamento de igreja
Arrebatamento de igreja
 
Lição 3 - O céu - o Destino do Cristão.pptx
Lição 3 - O céu - o Destino do Cristão.pptxLição 3 - O céu - o Destino do Cristão.pptx
Lição 3 - O céu - o Destino do Cristão.pptx
 
Algumas notas sobre as provas baha'i's baseadas na bi blia
Algumas notas sobre as provas baha'i's baseadas na bi bliaAlgumas notas sobre as provas baha'i's baseadas na bi blia
Algumas notas sobre as provas baha'i's baseadas na bi blia
 
Lição
LiçãoLição
Lição
 
A missão de Pedro
A missão de PedroA missão de Pedro
A missão de Pedro
 
Lição 3.pptx
Lição 3.pptxLição 3.pptx
Lição 3.pptx
 
Lição 13 - O Sacerdócio Celestial
Lição 13 - O Sacerdócio CelestialLição 13 - O Sacerdócio Celestial
Lição 13 - O Sacerdócio Celestial
 
A Segunda Vinda de Cristo.
A Segunda Vinda de Cristo.A Segunda Vinda de Cristo.
A Segunda Vinda de Cristo.
 
Lição 13
Lição 13Lição 13
Lição 13
 
Lição 5 Hebreus
Lição 5   Hebreus Lição 5   Hebreus
Lição 5 Hebreus
 
Lição 13 O SACERDÓCIO CELESTIAL
Lição 13 O SACERDÓCIO CELESTIALLição 13 O SACERDÓCIO CELESTIAL
Lição 13 O SACERDÓCIO CELESTIAL
 

Mehr von Misión Peruana del Norte

Guia practica para líder GP II Trimestre 2015
Guia practica para líder GP II Trimestre 2015Guia practica para líder GP II Trimestre 2015
Guia practica para líder GP II Trimestre 2015Misión Peruana del Norte
 
Guia práctica para líderes de grupos pequeños
Guia práctica para líderes de grupos pequeñosGuia práctica para líderes de grupos pequeños
Guia práctica para líderes de grupos pequeñosMisión Peruana del Norte
 
Meditaciones matinales para adultos marzo 2014
Meditaciones matinales para adultos marzo 2014Meditaciones matinales para adultos marzo 2014
Meditaciones matinales para adultos marzo 2014Misión Peruana del Norte
 
Meditaciones matinales para adultos febrero 2014
Meditaciones matinales para adultos febrero 2014Meditaciones matinales para adultos febrero 2014
Meditaciones matinales para adultos febrero 2014Misión Peruana del Norte
 
Meditaciones matinales para adultos enero 2014
Meditaciones matinales para adultos enero 2014Meditaciones matinales para adultos enero 2014
Meditaciones matinales para adultos enero 2014Misión Peruana del Norte
 
La vida y la Misión de la Iglesia - Russell Burrill 5
La vida y la Misión de la Iglesia - Russell Burrill 5La vida y la Misión de la Iglesia - Russell Burrill 5
La vida y la Misión de la Iglesia - Russell Burrill 5Misión Peruana del Norte
 
La vida y la Misión de la Iglesia - Russell Burrill 4
La vida y la Misión de la Iglesia - Russell Burrill 4La vida y la Misión de la Iglesia - Russell Burrill 4
La vida y la Misión de la Iglesia - Russell Burrill 4Misión Peruana del Norte
 
La vida y la Misión de la Iglesia - Russell Burrill 3
La vida y la Misión de la Iglesia - Russell Burrill 3La vida y la Misión de la Iglesia - Russell Burrill 3
La vida y la Misión de la Iglesia - Russell Burrill 3Misión Peruana del Norte
 
La vida y la Misión de la Iglesia - Russell Burrill 2
La vida y la Misión de la Iglesia - Russell Burrill 2La vida y la Misión de la Iglesia - Russell Burrill 2
La vida y la Misión de la Iglesia - Russell Burrill 2Misión Peruana del Norte
 
La vida y la Misión de la Iglesia - Russell Burrill 1
La vida y la Misión de la Iglesia - Russell Burrill 1La vida y la Misión de la Iglesia - Russell Burrill 1
La vida y la Misión de la Iglesia - Russell Burrill 1Misión Peruana del Norte
 

Mehr von Misión Peruana del Norte (20)

8 hábitos para una pareja feliz.pptx
8 hábitos para una pareja feliz.pptx8 hábitos para una pareja feliz.pptx
8 hábitos para una pareja feliz.pptx
 
Libros originales de Ellen G. White
Libros originales de Ellen G. WhiteLibros originales de Ellen G. White
Libros originales de Ellen G. White
 
Guia practica para líder GP II Trimestre 2015
Guia practica para líder GP II Trimestre 2015Guia practica para líder GP II Trimestre 2015
Guia practica para líder GP II Trimestre 2015
 
Guía práctica para lideres GP
Guía práctica para lideres GPGuía práctica para lideres GP
Guía práctica para lideres GP
 
Guia práctica para líderes de grupos pequeños
Guia práctica para líderes de grupos pequeñosGuia práctica para líderes de grupos pequeños
Guia práctica para líderes de grupos pequeños
 
Meditaciones matinales para adultos marzo 2014
Meditaciones matinales para adultos marzo 2014Meditaciones matinales para adultos marzo 2014
Meditaciones matinales para adultos marzo 2014
 
Meditaciones matinales para adultos febrero 2014
Meditaciones matinales para adultos febrero 2014Meditaciones matinales para adultos febrero 2014
Meditaciones matinales para adultos febrero 2014
 
Meditaciones matinales para adultos enero 2014
Meditaciones matinales para adultos enero 2014Meditaciones matinales para adultos enero 2014
Meditaciones matinales para adultos enero 2014
 
La vida y la Misión de la Iglesia - Russell Burrill 5
La vida y la Misión de la Iglesia - Russell Burrill 5La vida y la Misión de la Iglesia - Russell Burrill 5
La vida y la Misión de la Iglesia - Russell Burrill 5
 
La vida y la Misión de la Iglesia - Russell Burrill 4
La vida y la Misión de la Iglesia - Russell Burrill 4La vida y la Misión de la Iglesia - Russell Burrill 4
La vida y la Misión de la Iglesia - Russell Burrill 4
 
La vida y la Misión de la Iglesia - Russell Burrill 3
La vida y la Misión de la Iglesia - Russell Burrill 3La vida y la Misión de la Iglesia - Russell Burrill 3
La vida y la Misión de la Iglesia - Russell Burrill 3
 
La vida y la Misión de la Iglesia - Russell Burrill 2
La vida y la Misión de la Iglesia - Russell Burrill 2La vida y la Misión de la Iglesia - Russell Burrill 2
La vida y la Misión de la Iglesia - Russell Burrill 2
 
La vida y la Misión de la Iglesia - Russell Burrill 1
La vida y la Misión de la Iglesia - Russell Burrill 1La vida y la Misión de la Iglesia - Russell Burrill 1
La vida y la Misión de la Iglesia - Russell Burrill 1
 
Forum de Grupos Pequeños DSA 8
Forum de Grupos Pequeños DSA 8Forum de Grupos Pequeños DSA 8
Forum de Grupos Pequeños DSA 8
 
Forum de Grupos Pequeños DSA 7
Forum de Grupos Pequeños DSA 7Forum de Grupos Pequeños DSA 7
Forum de Grupos Pequeños DSA 7
 
Forum de Grupos Pequeños DSA 6
Forum de Grupos Pequeños DSA 6Forum de Grupos Pequeños DSA 6
Forum de Grupos Pequeños DSA 6
 
Forum de Grupos Pequeños DSA 4
Forum de Grupos Pequeños DSA 4Forum de Grupos Pequeños DSA 4
Forum de Grupos Pequeños DSA 4
 
Forum de Grupos Pequeños DSA 3
Forum de Grupos Pequeños DSA 3Forum de Grupos Pequeños DSA 3
Forum de Grupos Pequeños DSA 3
 
Forum de Grupos Pequeños DSA 2
Forum de Grupos Pequeños DSA 2Forum de Grupos Pequeños DSA 2
Forum de Grupos Pequeños DSA 2
 
Forum de Grupos Pequeños DSA 1
Forum de Grupos Pequeños DSA 1Forum de Grupos Pequeños DSA 1
Forum de Grupos Pequeños DSA 1
 

A esperança da Segunda Vinda

  • 1. LIÇÃO 12 16 a 22 de dezembro de 2012 As Últimas Coisas: Jesus e os Salvos SÁBADO À TARDE LEITURA PARA O ESTUDO DA SEMANA: Hebreus 8:1-5; Isaías 53:6; Romanos 3:24 e 25; I Timóteo 2:5; Hebreus 9:23; Atos 3:19-21. VERSO ÁUREO: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os tempos do refrigério, pela presença do Senhor, e envie ele a Jesus Cristo, que já dantes vos foi pregado, o qual convém que o céu contenha, até aos tempos da restau- ração de tudo, dos quais Deus falou, pela boca de todos os seus santos profetas, desde o princípio.” Atos 3:19-21. PENSAMENTO-CHAVE: O ensino da Bíblia sobre o ministério de Cristo no san- tuário celestial, a Sua Segunda Vinda e a ressurreição dos mortos formam uma mensagem de esperança para aqueles que depositaram n’Ele a sua confiança. A HISTÓRIA DO GRANDE CONFLITO entre o bem e o mal tem tido muitos momentos especiais; o ponto alto, porém, teve lugar na cruz, onde ficaram as- seguradas a derrota e a destruição final de Satanás. Simultaneamente, a Bíblia aponta para um “tempo do fim” (Dan. 12:4 e 9), um período na história da salva- ção com a sua importância própria em termos de relacionamento entre o Senhor e o Seu povo. Os acontecimentos que têm lugar neste período do “tempo do fim” são descritos como escatológicos, termo que quer dizer “últimas coisas”. Na lição desta semana vamos ver três acontecimentos especiais dentro deste período geral das “últimas coisas”, os quais têm imensas implicações espirituais: o ministério de Cristo no santuário celestial, a Segunda Vinda de Cristo e a res- surreição dos que morreram na fé verdadeira. Leit. Bíblica e Esp. Prof.: Hebreus 10 e 11; Isaías 56; O Grande Conflito, cap. 26. 153
  • 2. DOMINGO, 16 de dezembro O SANTUÁRIO CELESTIAL – Parte I A Crença Fundamental n.º 24 começa com as seguintes palavras: “Há um santuário no Céu, o verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, não o homem” (veja Heb. 8:2). Uma das coisas que a Bíblia dá como evidente é a existência de um santuário celestial (Sal. 11:4). Leia Hebreus 8:1-5. Qual é o ponto principal ensinado nestes versículos? O santuário terrestre é apresentado como um tipo, ou modelo, do celestial; isso quer dizer que, no mínimo, o primeiro tem alguma correspondência funcio- nal com o último. O santuário terrestre ensinava, então, muito acerca do celes- tial; apesar do que quer que o santuário terrestre significasse para o povo de Israel, a sua verdadeira importância encontrava-se no celestial e naquilo que aí ia acontecer. Por meio da eficácia dos sacrifícios e do ministério sacerdotal, o modelo terreno ensinava-nos acerca das realidades do santuário celestial. Os serviços do santuário terrestre eram o meio que Deus tinha de ensinar os princí- pios da salvação ao Seu povo, uma prefiguração do “original” – que é o ministé- rio de Cristo (Heb. 9:9-15), tanto através da Sua morte como da intercessão no santuário celestial. O ministério no santuário terrestre ensinava que, embora o derramamento de sangue fosse necessário (Heb. 9:22) para expiar o pecado, continuava a existir, como consequência desse sangue derramado, a necessidade de um mediador sacerdotal entre os pecadores e um Deus Santo. O ministério do sacerdote no Lugar Santíssimo purificava o santuário do pecado e requeria penitência e arre- pendimento por parte do povo. Dessa forma, o juízo também era realçado como parte integrante do ministério completo da salvação. O que também é fascinante é o que Hebreus 8:1 e 2 diz: o objetivo de todos os sete capítulos anteriores nesse livro é orientar o leitor para a realidade do santuário celestial e para a posição de Cristo como nosso Sumo-sacerdote nes- se santuário celestial. É difícil compreender como é que alguém podia não ver a grande importância atribuída pelo livro de Hebreus ao ministério de Cristo no santuário celestial como parte de todo o plano da salvação. Nada nos versículos indica que o santuário no Céu, e muito menos o ministério de Cristo nesse lugar, devia ser considerado metafórico ou simbólico. De facto, o versículo 5 torna claro que o santuário terrestre – uma estrutura real, com sacerdotes e sacrifícios reais – era simplesmente uma “sombra” da realidade daquilo que Cristo está a fazer por nós no santuário celestial. Leit. Bíblica e Esp. Prof.: Hebreus 12 e 13; O Grande Conflito, cap. 27. 154
  • 3. SEGUNDA, 17 de dezembro O SANTUÁRIO CELESTIAL – Parte II O cerimonial do santuário terrestre revelava três fases da salvação: o sacrifí- cio substitutivo, a mediação sacerdotal e o juízo. A Bíblia ensina que todas estas três fases da salvação estão incorporadas no ministério de Cristo em favor dos pecadores. Leia Isaías 53:6; Romanos 3:24 e 25; II Coríntios 5:21. De que modo a morte de Cristo na cruz preenche o aspeto substitutivo da salvação? O que é que estes textos dizem a respeito tanto de Cristo como da me- diação em favor dos pecadores? I Tim. 2:5; Heb. 7:25. Assim como os sacrifícios de animais apontavam para a morte de Cristo, o ministério sacerdotal prefigurava o verdadeiro ministério de Cristo no santuário celestial. Em particular, o ministério contínuo, ou diário, dos sacerdotes no Lugar Santo simbolizava o acesso que o pecador tem a Deus mediante o ministério de Cristo como Intercessor e Mediador no santuário celestial (Heb. 4:14-16). Analise Hebreus 9:23. De que modo a purificação de coisas nos Céus está relacionada com o trabalho sacerdotal no santuário terrestre no Dia da Expiação? Tendo os serviços do santuário terrestre como pano de fundo, Hebreus 9:23 aponta claramente para um ministério de purificação realizado por Cristo no Céu. Este é um texto que tem confundido os académicos ao longo de séculos, porque ensina claramente que alguma coisa no Céu foi pervertida e precisa de ser purifi- cada. Para os Adventistas do Sétimo Dia, com a compreensão que têm das duas fases da obra celestial de Cristo em nosso favor, esta purificação é o antítipo – a purificação anual do santuário terrestre no Dia da Expiação. Pense na expiação – no que significa, como era realizada e naquele que é o único que pode fazer expiação por nós. Por que razão, então, deve a informação de que estamos a viver no “Dia da Expiação” ser uma coisa positiva e animadora? Leit. Bíblica e Esp. Prof.: Tiago 1-3; Daniel 7:9-14; O Grande Conflito, cap. 28. 155
  • 4. TERÇA, 18 de dezembro A SEGUNDA VINDA DE CRISTO Analise Atos 3:19-21. Como é que a purificação dos pecados aqui mencio- nada se relaciona com a purificação do santuário, que estudámos ontem? Embora o apóstolo Pedro não soubesse “os tempos ou as estações” (Atos 1:7), a sua referência à profecia de Joel em Atos 2:14-21 sugere que ele espe- rava o cumprimento da profecia no seu tempo. Na estrutura mental que ele tinha sobre a profecia, parece evidente que “Pedro, falando por inspiração, e, por isso, para lá da sua compreensão finita, se refere, sucintamente, a dois grandes acon- tecimentos dos últimos dias da Terra – (1) o poderoso derramamento do Espírito de Deus, e (2) a eliminação final dos pecados dos justos – que estão associados a um terceiro acontecimento culminante, o segundo advento de Cristo.” – SDA- BC (Comentário Bíblico ASD), vol. 6, p. 160. A Igreja primitiva estava certa tanto da Segunda Vinda de Cristo como da promessa de um novo céu e uma nova Terra (II Pedro 3:13). A primeira vinda de Cristo providenciou uma base racional teológica para a Segunda Vinda. No que nos diz respeito, sem a Segunda Vinda a Primeira Vinda teria sido inútil. O pro- cesso de solução do problema do pecado, um processo que Cristo começou com o Seu sacrifício na cruz, atinge a sua conclusão quando, após a “purificação do santuário”, Ele aparecer “uma segunda vez … para salvação” (Heb. 9:26, 28). De facto, sem a Segunda Vinda, e sem a ressurreição que a acompanha, que sig- nificado teria para nós a promessa da salvação? (Veja I Tes. 4:16-18.) Nenhum! A Segunda Vinda de Cristo marcará a conclusão do grande conflito, no que se refere ao destino dos mortais. Satanás, sabendo que o fim do conflito está à vista, procura, pelo engano, desviar tantos quantos lhe seja possível. É-nos dito que “à medida que se aproxima o segundo aparecimento de nosso Senhor Jesus Cristo, entidades satânicas são impelidas por um poder de baixo. Satanás não somente aparecerá como ser humano, mas personificará Jesus Cristo, e o mun- do que tem rejeitado a verdade o receberá como Senhor dos senhores e Rei dos reis.” – Ellen G. White, Eventos Finais (edição da Casa Publicadora Brasileira, 2001), p. 146. Para contrariar este engano, fomos advertidos de que a vinda de Cristo será um acontecimento literal, pessoal e visível, com impacto em todo o mundo, pondo-lhe fim tal como o conhecemos – um lugar de pecado, sofrimento, miséria, desapontamento e morte. Olhe para o nosso mundo. Até que ponto nós, seres humanos, fize- mos dele um lugar melhor? Embora devamos tentar melhorar a sorte dos que são menos afortunados do que nós, e daqueles que estão em sofrimento e necessidade, por que razão devemos manter sempre dian- te de nós aquilo que é a única solução? Leit. Bíblica e Esp. Prof.: Tiago 4 e 5; O Grande Conflito, cap. 29. 156
  • 5. QUARTA, 19 de dezembro AGUARDANDO O ADVENTO Leia I Tessalonicenses 5:1-11. Que mensagem encontramos aqui, e por que razão ela é relevante para nós hoje, que vivemos no tempo em que vi- vemos? Como é que se devem entender estas palavras e aplicá-las aos mo- mentos práticos do viver de cada dia? Há muita coisa incluída nestes versículos, mas há um ponto que sobressai niti- damente, e esse é a esperança que devem ter os cristãos que aguardam o regres- so de Cristo. É certo que precisamos de estar vigilantes e sóbrios, de modo a que o dia não nos surpreenda como um ladrão de noite. Contudo, devemos também estar cheios de fé, amor e esperança; porque “quer vigiemos, quer durmamos” (isto é, se morrermos antes de Ele regressar ou se estivermos vivos quando Ele regressar), temos a promessa de vida eterna com Ele. Nestes tempos e nesta época, em que vemos sinais à nossa volta, devemos ser cuidadosos quanto à maneira como os interpretamos e como entendemos a sua importância. Demasiadas vezes, podemos ser apanhados em acontecimentos que provocam todo o tipo de excitação e de espetáculo e de expetativa, unicamente para os vermos desaparecer sem rasto. Este tipo de coisas, depois de passadas, pode deixar os membros desiludidos, desapontados e até cheios de dúvidas. Pre- cisamos de estar vigilantes, mas também precisamos de ser prudentes, sensatos e humildes ao pretendermos ler e discernir os sinais dos tempos (ver Mat. 16:1-4). Qual é, de acordo com João 13:19 e 14:29, o propósito dos “sinais dos tempos”? As predições sobre os tempos do fim não foram dadas para satisfazer a curio- sidade dos crentes, mas para os animar a estarem vigilantes (Mat. 24:32-44). Ao aguardarmos o Segundo Advento, precisamos de manter os olhos abertos, pre- cisamos de saber o que ensina a Palavra de Deus sobre os eventos dos últimos dias; isto é particularmente importante porque há muitas ideias falsas dentro do próprio Cristianismo a respeito dos sinais dos tempos. Como é que se encontra o equilíbrio certo entre viver na expectativa da Segunda Vinda e, ao mesmo tempo, evitar ver em cada título de jornal um sinal do fim? De que maneira se pode evitar a complacência, por um lado, e o fanatismo, por outro? Leit. Bíblica e Esp. Prof.: I Crónicas 18-20; O Grande Conflito, cap. 30. 157
  • 6. QUINTA, 20 de dezembro A MORTE E A RESSURREIÇÃO No Novo Testamento, um dos acontecimentos ligados à Segunda Vinda de Cris- to é a ressurreição dos que morreram crendo n’Ele. Na realidade, relativamente à maioria dos crentes, essa é a parte mais importante da Segunda Vinda, porque a maior parte dos seguidores de Cristo estará morta quando Ele regressar. O que é que os seguintes textos nos ensinam sobre a ressurreição dos mortos no momento da volta de Cristo? I Tessalonicenses 4:13-16 I Coríntios 15:13-25 Romanos 8:11 Filipenses 3:20 e 21 A Bíblia ensina que, na ressurreição, o “corpo” será restaurado à vida. Noutras palavras, a ressurreição bíblica é uma ressurreição corporal. Esta verdade torna- -se ainda mais clara quando recordamos o facto de, depois da ressurreição de Cristo, o Seu túmulo estar vazio. O corpo morto já não estava na sepultura. Ora, na certeza da Sua ressurreição, nós temos a certeza da nossa. Se a ressurreição se resume à vitória sobre o poder da morte, como é que isso explica a razão por que uma pessoa só a alcança estando “em Cristo”? II Tim. 1:8-10. O segredo da imortalidade não é uma maior investigação científica. O poder da morte já foi vencido por meio da própria morte e ressurreição de Cristo (Rom. 6:9); com base nesse feito, Ele tem o poder de conceder imortalidade àqueles que se identificam com a Sua morte e ressurreição através do batismo (Rom. 6:23). Além disso, a Bíblia torna claro que o dom, ou dádiva, da imortalidade não é concedido aos crentes na hora da morte, mas, sim, quando Jesus voltar a segunda vez, “ante a última trombeta” (I Cor. 15:51-54). “Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá.” João 11:25. Como é que se pode aprender a captar me- lhor a esperança contida nestas palavras? Onde é que nós estaríamos sem elas? Leit. Bíblica e Esp. Prof.: I Crónicas 21-23; O Grande Conflito, cap. 31. 158
  • 7. SEXTA, 21 de dezembro ESTUDO ADICIONAL: “A intercessão de Cristo no santuário celestial, em favor do homem, é tão essencial ao plano da redenção, como foi a Sua morte sobre a cruz. Pela Sua morte iniciou essa obra e ascendeu ao Céu para a terminar, depois de ressurgir. Pela fé devemos penetrar até ao interior do véu, onde o nosso Precursor entrou por nós (Hebreus 6:20). Ali se reflete a luz da cruz do Calvário. Ali podemos obter uma intuição mais clara dos mistérios da redenção. A salvação do homem efe- tua-se a um preço infinito para o Céu.” – Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 408. “Para o crente, Jesus é a ressurreição e a vida. No nosso Salvador é restaura- da a vida que se perdera através do pecado; pois Ele possui vida em Si mesmo, para vivificar a quem quer. Acha-Se investido do direito de dar a imortalidade. A vida que Ele depôs na humanidade, retoma-a, e dá-a à humanidade.” – Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 672. PERGUNTAS PARA REFLEXÃO: 1 João Calvino chamou à obra da intercessão de Cristo “a aplicação contínua da Sua morte à nossa salvação”, e diz-se que “a existência de um santuário celestial era teologia normal entre os clérigos puritanos.” Não é difícil de perceber a razão por que a obra da intercessão de Cristo deve ser considerada um ensino tão importante. Afinal, veja-se quan- to do Velho Testamento se centrava no santuário e no templo. Veja-se quanto do Novo Testamento o faz também! O que nos deve isto dizer sobre a importância desta doutrina? 2 Medite um pouco mais sobre Hebreus 9:23, um texto que, durante séculos, tem confundido os académicos bíblicos, que não conseguem perceber como é que uma coisa no próprio Céu podia de facto precisar de purificação. Embora, como Adventistas do Sétimo Dia, nós ainda te- nhamos muito a aprender sobre o significado deste texto, de que modo é que a nossa compreensão, por exemplo, de Daniel 8:14 ajuda a clari- ficar este importante conceito? 3 A ressurreição de Cristo é absolutamente essencial para a fé cris- tã. Sem ela, nada teríamos. Leia I Coríntios 15:1-6. Veja a forma como o apóstolo Paulo procura convencer os seus leitores da evidência da ressurreição de Cristo. Repare especialmente no versículo 6. O que é que o apóstolo diz aí? Que razão o leva a enfatizar o facto de muitas das pessoas a quem Cristo apareceu ainda estarem vivas? É quase como se ele estivesse a dizer: “Não se limitem só às minhas palavras. Pergun- tem a alguns entre as centenas que O viram pessoalmente.” Estas não são palavras que se esperariam de alguém que não estivesse absoluta- mente certo daquilo que estava a ensinar. Que outra evidência da Bíblia pode ajudar a reforçar a certeza que temos da ressurreição de Cristo? Leit. Bíblica e Esp. Prof.: I Crónicas 24 e 25; Apocalipse 12; O Grande Conflito, cap. 32. 159
  • 8. As Minhas Notas Pessoais 160
  • 9. AUXILIAR DO MODERADOR Texto-Chave: Atos 3:19-21 Com o Estudo desta Lição o Membro da Classe Vai: Aprender: A descrever a obra contínua de Cristo, baseada na cruz e que culmina no juízo e na Segunda Vinda. Sentir: A necessidade de cultivar a vigilância atenta e a fidelidade daqueles que esperam ver o seu Mestre a qualquer momento. Fazer: Seguir Cristo para lá do véu do santuário, enquanto Ele medeia em nosso favor diante do trono da graça. Esboço da Aprendizagem: I. Aprender: Cristo no Santuário A.De que forma a obra de Cristo como Sumo-sacerdote se baseia no que Ele fez por nós na cruz? De que modo é que esta obra vai culminar no juízo e na Segunda Vinda? B. e que modo é que as atividades do santuário terrestre contribuíram para D explicar os atuais acontecimentos dos últimos dias no santuário celestial? II. Sentir: O Rei Está a Chegar A. ual é a atitude correta a ter pelos seguidores de Cristo a respeito dos Q sinais dos últimos dias? B. ontra que enganos se deve estar em guarda? C III. Fazer: Seguir o Sumo-sacerdote A. Que parte desempenham os seguidores de Cristo enquanto o seu Sumo- -sacerdote intercede em seu favor junto do Pai? B. epois da purificação do templo celestial, o que é que vem a seguir no D grande conflito, e que devem fazer os seguidores de Cristo? Sumário: Depois de resgatar os Seus amados na cruz, Cristo intercede em seu favor como seu Sumo-sacerdote celestial. Ele purifica o santuário celestial e depois regressa para levar o Seu povo para viver com Ele. CICLO DA APRENDIZAGEM 1.º PASSO – MOTIVAR! Conceito-Chave para Crescimento Espiritual: A segunda vinda de Cristo não é um conto de fadas, mas é uma realidade. Sem ela, a nossa fé em Cristo é vã. 161
  • 10. AUXILIAR DO MODERADOR Só para o Moderador: Para motivar fé na segunda vinda de Cristo e nou- tros acontecimentos dos últimos dias, relacionados e incluídos na história da redenção, peça a um membro mais idoso da classe que leia a seguinte narrativa imaginária. Depois analisem as implicações da história. História para Ler: “Como jovem adolescente, tornei-me membro regular da igreja em Tessalónica. Quando o apóstolo Paulo chegou à nossa cidade, a men- sagem do evangelho tornou-se um desafio para todo o sistema filosófico e de crenças que alguma vez tínhamos conhecido. Platão foi afastado, Jesus chegou. Desapareceram os ídolos, o Deus incarnado em Jesus tornou-se o nosso Sobe- rano. Recebemos jubilosamente a Palavra (I Tes. 1:6). A nossa fé foi conhecida em toda a parte (I Tes. 1:8), na medida em que passámos a servir um Deus vivo e verdadeiro e a aguardar a breve volta de Jesus para estabelecer o Seu reino (I Tes. 1:9 e 10). No entanto, como viemos a verificar, nem tudo na nossa igreja era um mar de rosas. Satanás estava a criar problemas. Levou alguns dos san- tos a duvidarem e a levantarem dificuldades. Uma das grandes verdades que o apóstolo Paulo nos trouxe foi a de que Jesus, que veio e morreu pelos nossos pecados, está no Céu e vai voltar em breve para nos levar para o lar. Vivíamos nessa incrível esperança. Satanás, porém, estava ativo, semeando sementes de dúvida. Alguns crentes mais idosos começaram a falecer, e os membros inter- rogavam-se: Será a segunda vinda de Cristo uma coisa real? O que é que vai acontecer àqueles que estão a falecer, um a um, sem verem o Filho a voltar do Céu? A dúvida atacou a fé. Todos andávamos preocupados. Contra essas dúvi- das e preocupações, Paulo escreveu-nos uma linda carta. No clímax dessa epís- tola, ele assegurou-nos: ‘Porque o mesmo Senhor descerá do céu, com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles, nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim esta- remos sempre com o Senhor’ (I Tes. 4:16 e 17). Eu vivo e estou pronto a morrer com essa esperança no meu coração.” Perguntas a Fazer: 1. á alguma vez teve pessoalmente dúvidas sobre a Segunda Vinda? Anali- J sem o porquê das respostas. 2. assaram quase dois mil anos desde que Paulo escreveu aquelas pala- P vras. Com que fundamento podemos dizer que aquelas palavras continuam a ser dignas de confiança? 2.º PASSO – ANALISAR! Só para o Moderador: Das muitas certezas que Jesus deu aos Seus discí- pulos, João 14:1-3 é uma das mais belas. Apesar da dor que a sombra da Cruz trouxe aos discípulos, Jesus não os deixou sem consolo. Duas razões para esta certeza reconfortante podem ser citadas: a primeira é que Jesus vai tornar o 162
  • 11. AUXILIAR DO MODERADOR instrumento da morte num meio de triunfo e sair vitorioso sobre o pecado; a se- gunda é que Jesus irá para junto do Pai e voltará para levar os discípulos para o lar. A lição de hoje trata desta segunda parte; é importante conduzir a classe numa análise e estudo deste tópico que renove a fé. COMENTÁRIO BÍBLICO Nenhum outro fundador de qualquer filosofia ou religião deixou aos seus se- guidores uma promessa tão importante e tão significativa como a que Jesus deixou: “Vou para meu Pai”, disse Jesus aos Seus discípulos, e imediatamente lhes assegurou: “Virei outra vez” (João 14:1-3). O tempo entre a Sua partida e o Seu regresso é conhecido como os últimos dias. Entre os acontecimentos dos últimos dias, três ocupam o nosso estudo desta semana: o ministério de Jesus no Céu, a segunda vinda de Cristo e a ressurreição dos santos. I. Acontecimentos dos Últimos Dias: O Santuário Celestial (Leia com a classe Hebreus 7:22-28.) A Cruz é a solução final para o problema do pecado. Porque Jesus, “quanto a ter morrido, de uma vez morreu para o pecado” (Rom. 6:10). Já não é neces- sário qualquer outro sacrifício. Tendo-Se oferecido como sacrifício “uma vez por todas”, Cristo entrou no santuário celestial para realizar o Seu ministério de me- diação (Heb. 7:22-28). O livro de Hebreus ensina que o santuário terrestre é um modelo do celestial (Heb. 8:5, 9:23-26). O santuário terrestre ensinava os proce- dimentos – os sacrifícios diários, os deveres sacerdotais, os serviços anuais de juízo – a serem seguidos ao lidar com o pecado, mostrando dessa forma ao povo de Deus a gravidade do pecado e o custo da salvação. Todas estas coisas eram sombras terrenas de uma realidade celestial (Heb. 8:5). A realidade celestial é aquilo que Cristo está a fazer por nós no santuário celestial (Heb. 9:9-15); na cruz, “Cristo ofereceu um único sacrifício pelos pecados, um sacrifício que tem efeitos para todo o sempre” (Heb. 10:12, TIC). Quando estiver concluído o minis- tério no Céu, incluindo a purificação do santuário celestial (Heb. 9:23), tipificado pelo Dia de Expiação anual, Cristo voltará à Terra uma “segunda vez” para levar os Seus filhos para o lar (Heb. 9:28). Pense Nisto: Que relação existe entre o santuário terrestre e o santuário ce- lestial? De que maneira o santuário terrestre mostrava a gravidade do pecado? Em que aspetos o cerimonial terrestre tipificava o celestial? II. Acontecimentos dos Últimos Dias: A Segunda Vinda (Leia com a classe Mateus 24:5-7 e 25:37-39.) A promessa de Cristo, “Virei outra vez” (João 14:3), afirma categoricamente a segunda vinda como sendo distinta da primeira. O livro de Hebreus sublinha 163
  • 12. AUXILIAR DO MODERADOR esta diferença muito claramente: “Depois (Cristo) há de aparecer outra vez, não já para tirar o pecado mas para salvar aqueles que esperam por ele.” (Heb. 9:28 TIC). A missão da Segunda Vinda não é expiar o pecado, mas sim reunir no Seu reino eterno aqueles que ansiosamente estão à Sua espera. O discurso de nosso Senhor no Monte das Oliveiras (Mateus 24, Marcos 13, Lucas 21) refere especificamente a Segunda Vinda em termos de uma reunião universal dos Seus discípulos, “da extremidade da terra até à extremidade do céu” (Marcos 13:27), no reino de Deus. Será o tempo da ceifa (Marcos 4:29; Apoc. 14:15). A Sua vinda será precedida por vários sinais, incluindo falsos Cristos (Ma- teus 24:5), guerras e rumores de guerras (Mateus 24:6 e 7), fomes e terramotos (Mateus 24:7), e a proclamação do evangelho em todo o mundo (Mateus 24:14). Pouco antes da Sua vinda haverá uma grande tribulação (Mateus 24:21) e uma apatia e deterioração espirituais (Mateus 25:37-39; Lucas 17:28-30). Estes e ou- tros sinais são apresentados não para se organizar um esquema cronológico sobre quando Jesus virá, mas para manter o povo de Deus num estado de prontidão. Vi- gilância e prontidão são a reação permanente do cristão à promessa da Parousia. Pense Nisto: Qual é a missão e o propósito da Segunda Vinda? Em que as- petos esta difere da primeira? Quais são os sinais da segunda vinda de Cristo dentro da Igreja e no mundo? De que modo se destinam eles a preparar-nos para o Seu regresso em breve? III. Acontecimentos dos Últimos Dias: A Ressurreição dos Santos (Leia com a classe I Tessalonicenses 4:16 e 17.) No trauma da morte, os cristãos não devem entristecer-se “como os demais, que não têm esperança” (I Tes. 4:13). Um Platão pode ver na morte uma liber- tação da dor e da corrupção da vida e uma passagem para uma nova vida. Um Séneca pode apelar à autodisciplina perante a morte. Um hindu pode ver na morte a possibilidade infindável da reincarnação. Não é assim porém, para o cristão. Para este, a dor deve ser colocada na perspetiva da esperança cristã, e essa esperança está ancorada na certeza de que “os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro” (I Tes. 4:16). É aí que reside a resposta e a consolação do cristão perante o problema da morte. Mas, quando é que os mortos em Cristo vão ressuscitar? A resposta do apóstolo Paulo é clara: “Porque o mesmo Senhor descerá do céu…. E os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que estivermos vivos, seremos arre- batados juntamente com eles, nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor” (I Tes. 4:16 e 17). A palavra grega traduzida por “encontrar”, apanteesin, está repleta de poder e significado; tem a conotação do regresso de um herói. O Herói de todas as épocas, o Rei dos reis, o Soberano do Universo está de volta, e os Seus súbditos vão ao Seu encontro nos ares. Jesus, o Soberano do cosmos, o Senhor do Céu e da Terra, está a chegar para buscar os Seus. Esta é a nossa “bem-aventurada esperança” (Tito 2:13). 164
  • 13. AUXILIAR DO MODERADOR Pense Nisto: Com base na autoridade das Escrituras, o que é que a Bíblia en- sina sobre o momento em que os mortos em Cristo vão ressuscitar? Até que pon- to o conhecimento da palavra grega para “encontrar”, em I Tessalonicenses 4:16 e 17, aumenta o nosso apreço por aquilo que vai ocorrer na Segunda Vinda? 3.º PASSO – PRATICAR! Só para o Moderador: A lição de hoje realça muitas áreas da verdade que são peculiares dos Adventistas do Sétimo Dia. Ao dirigir a lição, certifique-se de que enfatiza estas áreas singulares dos acontecimentos dos últimos dias. Perguntas para Aplicação: 1. orque é que a nossa fé seria vã se a Segunda Vinda não fosse real? P 2. que é que a Segunda Vinda significa para si pessoalmente? Consegue O lembrar-se de uma experiência durante a qual tenha achado que esta dou- trina era uma bênção para si? 4.º PASSO – APLICAR! Só para o Moderador: Certifique-se de que a sua classe compreende que, sem a segunda vinda de Cristo, a primeira vinda não faz sentido nenhum, no que respeita à vitória final sobre o mal e a morte. A Cruz garante a natureza decisiva da vitória sobre o diabo. Foi através da Cruz e da Ressurreição que o confronto decisivo foi ganho. Atividade: Peça a vários membros da classe que leiam em voz alta as seguin- tes passagens e que falem do significado que os textos têm para eles: Romanos 13:13; I Coríntios 11:26, 15:54 e 55; Filipenses 3:20 e 21; I Tessalonicenses 5:6; I Pedro 1:3 e 5, 4:7; II Pedro 3:12. 165