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LIÇÃO         11	                          9 a 15 de setembro de 2012



Promessa aos Perseguidos
(II Tessalonicenses 1:1-12)
SÁBADO À TARDE

LEITURA PARA O ESTUDO DA SEMANA: II Tessalonicenses 1:1-12; João 1:18;
Romanos 2:5, 12:19; Apocalipse 16:4-7, 20:1-6; João 14:1-3.

  VERSO ÁUREO: “Pelo que, também, rogamos sempre por vós, para que
  o nosso Deus vos faça dignos da Sua vocação, e cumpra todo o desejo
  da Sua bondade, e a obra da fé, com poder.” II Tessalonicenses 1:11.

PENSAMENTO-CHAVE: A segunda vinda de Jesus é o culminar de toda a es-
perança cristã.

   COMO A CORRESPONDÊNCIA ESCRITA podia ser muito lenta, uma igreja
que quisesse contactar Paulo tinha de procurar por onde ele andava e fazer-lhe
chegar uma mensagem, um processo que nem sempre era fácil, não há dúvida.
Quando, finalmente, o contacto se conseguia, o apóstolo ditava uma resposta à
mensagem e mandava-a em mão para a igreja remetente. O processo podia levar
meses. Entretanto, as falsas crenças tinham tempo para se desenvolverem e se
propagarem.
   Parece que foi isto que aconteceu em Tessalónica, onde tinham surgido novos
problemas na igreja. Esses problemas podem até ter-se tornado piores devido à
aplicação incorreta daquilo que Paulo escrevera na primeira carta. Esta segunda
epístola aos Tessalonicenses foi a tentativa de Paulo para continuar a corrigir a
situação.
   As palavras de Paulo na lição desta semana resumem-se a isto: na Segunda
Vinda, os crentes serão resgatados pela espetacular intervenção de Deus em Cris-
to. Esta passagem fornece mais informação sobre a natureza do Seu regresso.




Leitura Bíblica e Esp. Profecia: Salmos 52 e 53; Mat. 18:1-35; Paráb. de Jesus, cap. 19.
138
DOMINGO, 9 de setembro NOVAS SAUDAÇÕES (II Tessalonicenses 1:1 e 2)

   “Paulo, e Silvano, e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses, em Deus, nosso
Pai, e no Senhor Jesus Cristo: Graça e paz a vós, da parte de Deus, nosso
Pai, e da do Senhor Jesus Cristo.” II Tessalonicenses 1:1 e 2. Que esperança
e promessa se encontram até numa simples saudação como esta? Quanta te-
ologia aqui se encontra, quanta esperança e quanta promessa? De que modo
podemos aprender a nos apropriarmos destas esperanças e promessas?




   Paulo, como fazia tantas vezes, falou de graça e de paz. Em certo sentido,
não estão as duas relacionadas? Não deveria a perceção da graça de Deus, a
promessa de perdão em Jesus, trazer paz à nossa vida? Quão fundamental é
que, quaisquer que sejam as circunstâncias em que estejamos, todos nós de-
diquemos tempo a meditar na maravilhosa provisão de salvação realizada por
nós e na graça que nos é oferecida, independentemente da nossa indignidade.
Haverá melhor maneira de viver a paz que nos é prometida? Precisamos de es-
tar concentrados, não em nós, mas em Jesus e naquilo que n’Ele nos foi dado.

  Compare I Tessalonicenses 1:1 com II Tessalonicenses 1:1 e 2. Há uma
pequena diferença no fraseado. Que importância pode ter essa diferença?




   Há uma diferença entre I e II Tessalonicenses. Paulo muda de “em Deus, o
Pai” (I Tes.1:1) para “em Deus, nosso Pai” (II Tess.1:1). Esta mudança acres-
centa um toque relacional. Há pessoas que se sentem perto de Jesus, mas têm
medo de Deus o Pai. Paulo garante aos Tessalonicenses que podem ter tanta
confiança no relacionamento com o Pai como a que têm com Jesus. Jesus veio
a esta Terra para nos mostrar como o Pai é.

     Leia João 1:18 e 14:7-11. Que certeza e que esperança podemos reti-
  rar destes textos, sobretudo à luz de II Tessalonicenses 1:1 e 2?

Leitura Bíblica e Esp. Profecia: Salmos 54 e 55; Lucas 12:1-54; Paráb. de Jesus,
cap. 20.
                                                                              139
SEGUNDA, 10 de set.         A GRATIDÃO DE PAULO (II Tessalonicenses 1:3 e 4)


   O apóstolo Paulo tinha tendência para as frases extra longas. Em II Tessaloni-
censes 1:3-10 temos uma frase só, centrada principalmente em acontecimentos
relacionados com a segunda vinda de Jesus. O âmago da frase, porém, não
tem a ver com a Segunda Vinda (II Tes. 1:3, tradução do autor): “Sentimo-nos
forçados a toda a hora a dar graças a Deus a vosso respeito.” Os comentários
do apóstolo acerca da volta de Jesus (II Tes. 1:6-10) são parte da razão por que
ele agradece a Deus por eles, os próprios Tessalonicenses.

  Leia II Tessalonicenses 1:3 e 4. Que importante princípio espiritual en-
contramos nestes versículos a respeito da questão da fé? O que é que
acontece à fé se não se desenvolver?




   “Sempre devemos”, ou “é nosso dever” (TIC), dar graças a Deus é o verbo
principal em II Tessalonicenses 1:3-10. Paulo sente-se na obrigação de agrade-
cer a Deus pelos Tessalonicenses devido ao facto de a sua fé estar a tornar-se
cada vez mais forte. Entretanto, o amor que sentiam uns pelos outros também
está a crescer, e, no original, ambos os verbos estão no presente. Quer isto dizer
que o crescimento na fé e no amor era consistente e contínuo. Este tipo de cres-
cimento é fundamental para qualquer igreja saudável. Tal como uma planta, se a
igreja não crescer espiritualmente vai morrer.
   Nos segundo e terceiro capítulos desta epístola, Paulo vai prosseguir com a
apresentação à igreja de algumas críticas importantes. No entanto, ele sabia que
as pessoas precisavam de se sentir respeitadas antes de poderem lidar cons-
trutivamente com a crítica. No primeiro capítulo ele proporciona esse respeito.
   Uma das razões para o respeito que Paulo expressa é que a igreja em Tessaló-
nica continuava a ser perseguida. O apóstolo louva em particular a “paciência” da-
queles crentes em aflição. Em vez de fé, esperança e amor, Paulo refere a sua fé,
amor e paciência. Uma vez que “paciência” aqui é substituto de “esperança”, isto
leva Paulo, mais adiante no capítulo, a uma exposição sobre a Segunda Vinda.
   O resultado do desenvolvimento que eles estavam a ter na fé e no amor foi que
a sua força perante a aflição se tornou um ensejo para os apóstolos se orgulharem
dos Tessalonicenses junto de todas as outras igrejas que visitavam. Os Tessaloni-
censes tinham-se tornado um exemplo de dedicação cristã debaixo de fogo.

     De que modo podem as provações e a aflição aumentar a nossa fé?
  Ao mesmo tempo, quem é que não se debateu já para manter a fé pre-
  cisamente por causa de provações?

Leitura Bíblica e Esp. Profecia: Salmo 56; Lucas 16:19-31; Paráb. de Jesus, cap. 21.
140
TERÇA, 11 de setembro 	                    O SOFRIMENTO COMO SINAL DO FIM
                                                      (II Tessalonicenses 1:5 e 6)


   Em II Tessalonicenses 1:5-10 o original grego tem uma nuance do Velho Testa-
mento (A “Bíblia” da maioria dos cristãos do Novo Testamento era a Septuaginta, que
era uma tradução em grego do Velho Testamento, anterior ao tempo de Cristo). Esta
segunda epístola aos Tessalonicenses apresenta muitas mais referências ao Velho
Testamento do que I Tessalonicenses.

  Leia II Tessalonicenses 1:5 e 6. O que é que Paulo está a dizer? Que promes-
sas aí encontramos?

   A palavra prova ou evidência é sinal ou uma “clara indicação” de alguma coisa.
O que é que a perseguição de cristãos (v. 4) prova? Não é certamente evidência do
juízo de Deus contra o Seu povo. Pelo contrário, é uma lembrança do juízo futuro, no
qual o povo de Deus será vingado e aqueles que o perseguiram receberão o mesmo
tipo de experiência que infligiram aos outros.
   Temos nisto uma mensagem para nós. A violência gera violência, e aqueles que
recorrem à violência contra outros têm razão para temer o futuro. O juízo realizado por
Deus porá as coisas no seu lugar. Aqueles que perseguem o povo de Deus terão um
dia de enfrentar a justiça de Deus. Aqueles, porém, que hoje passam pela experiência
da injustiça por motivo da sua fé podem olhar com confiança para o futuro juízo divino.
Nesse dia, será evidente para toda a gente que eles foram o objeto do favor de Deus.
   O Novo Testamento encoraja os crentes a manifestarem graça, misericórdia e per-
dão para com os outros. Quando, no entanto, estas ações são recusadas e pagas
com imprecações, agressões e detenções, é encorajador saber que a injustiça não
perdurará para sempre. Por isso, os santos de Deus são convidados a ter paciência
(veja também Apoc. 14:12).
   Por esta razão, em II Tessalonicenses, o apóstolo lembra aos perseguidos Tessa-
lonicenses que o “justo juízo de Deus” no futuro vai demonstrar que Ele os aprova
no presente. Mais do que isso, a paciência e a fé deles diante da provação, validam
o facto de Deus os ter escolhido. Desta forma, o sofrimento cristão pode ser o fun-
damento para o regozijo (I Tes. 1:6 e 7). Ele é prova na vida real do lado em que
estaremos quando Jesus vier.
   O versículo 5 mostra o justo juízo levado a cabo por Deus na Sua aprovação
dos Tessalonicenses. O versículo 6 mostra-o na condenação e destruição dos seus
perseguidores. Em ambos os casos, o juízo é a consequência no tempo do fim da
conduta seguida no presente.

     Já foi alguma vez injustamente tratado, com os malfeitores a não sofrerem
  aparentemente qualquer castigo pelos seus atos? Se sim, que consolação
  consegue retirar das promessas do juízo divino? Ou veja as coisas desta ma-
  neira: já alguma vez maltratou pessoas, injustamente, e passou incólume por
  isso (pelo menos até agora)? Se sim, como considera as promessas do juízo
  divino no tempo do fim?

Leitura Bíblica e Esp. Profecia: Salmos 58 e 59; Mat. 21:1-32; Paráb. de Jesus, cap. 22.
                                                                                    141
QUARTA, 12 de setembro           FOGO E DESTRUIÇÃO (II Tessalonicenses 1:7-9)


  Leia II Tessalonicenses 1:7-9. Qual é a principal razão para a destruição
dos ímpios aquando da segunda vinda de Jesus? Como é que devem ser
entendidos estes versículos, tendo em mente a ideia de um Deus cheio de
amor, graça e perdão?




   Muitas pessoas não se sentem bem com a linguagem destes versículos. Acham
elas que “pagar na mesma moeda”, vingança, castigo e aplicação de sofrimento
são coisas indignas de um Deus de amor, graça e misericórdia. Contudo, a punição
justa e a retribuição são temas frequentes em Paulo (Rom. 2:5, 12:19). O apóstolo
é inequívoco: Um dia, a justiça de Deus vai manifestar-se de forma poderosíssima.
   E por que razão não havia de ser assim? Qualquer bom governo no mundo de
hoje deve, nalgum momento, usar a força a fim de controlar o mal. Embora a força
nem sempre tenha de ser violenta (como é o caso quando nos mandam parar de-
pois de uma transgressão no trânsito ou quando somos convocados para verifica-
ção do pagamento dos impostos), nalguns casos, sobretudo quando os criminosos
recorrem eles próprios a violência, estes têm de ser confrontados com violência.
Os bons governos exercem o controlo necessário para que todos possamos viver
juntos em paz. Muitas vezes, o mal declarado não se submete voluntariamente. E
quanto maior for o poder e a brutalidade do mal, maior é a força necessária para
o contrabalançar.
   As imagens presentes nesta passagem não são agradáveis, mas asseguram-
-nos que Deus fará o que for preciso para pôr fim à violência e à opressão.

  Leia Apocalipse 16:4-7; Daniel 7:21 e 22. O que é que estes versículos
nos ensinam que tem um paralelismo naquilo que o apóstolo escreveu em II
Tessalonicenses?




   Jesus, pela Sua própria experiência, compreende quanto custa o sofrimento.
Podemos confiar em que Ele vai exercer a justiça divina, mas sem excessos. A
justiça divina vai resultar em sofrimento, mas apenas e só o estritamente necessá-
rio. Se há alguma coisa em que podemos confiar em Deus, podemos confiar que
a Sua justiça revelará uma sabedoria e uma equidade que não podemos compre-
ender na atualidade.
   O objetivo desta passagem não é o regozijo na vingança, mas é o encorajamen-
to aos maltratados e oprimidos. Aproxima-se o dia da justiça. Não precisamos de
fazer justiça pelas nossas próprias mãos.

Leitura Bíblica e Esp. Profecia: Salmos 60-62; Mat. 21:33-46; Paráb. de Jesus, cap. 23.
142
QUINTA, 13 de set.       GLORIFICANDO A CRISTO (II Tessalonicenses 1:10-12)


  Leia II Tessalonicenses 1:10-12. O que é que significa Jesus ser glorifi-
cado nos Seus santos?

    A frase completa no texto desta semana (II Tes. 1:3-10) fornece uma série
de pormenores importantes acerca da segunda vinda de Jesus. Quando Jesus
voltar, atormentará os atormentadores e dará descanso aos atormentados (veja
II Tes. 1:6 e 7). Descerá do Céu acompanhado de poderosos anjos (II Tes. 1:7).
Virá com fogo flamejante e executará a justiça sobre aqueles que rejeitaram
Deus e o evangelho de Jesus Cristo (II Tes. 1:8). Os ímpios serão destruídos (II
Tes. 1:8 e 9), ao mesmo tempo que os justos darão glória a Cristo (II Tes. 1:10).
    Os acontecimentos da Segunda Vinda preparam o caminho para o milénio,
durante o qual a Terra estará desolada durante mil anos (Apoc. 20:1-6). Embora
a passagem desta semana não nos diga o que acontece aos justos, I Tessaloni-
censes 4:16 e 17 diz que os salvos se unem a Jesus nos ares aquando do Seu
regresso. João 14:1-3 acrescenta que Jesus levará os justos consigo para o Céu.

  Em que termos é que Paulo instrui os crentes para se prepararem para a
segunda vinda de Jesus? II Tes. 1:11.

   Com o versículo 10, Paulo terminou o discurso sobre os ímpios e voltou-se de
novo para o destino dos justos aquando da Segunda Vinda. Nos versículos 10-
12, a glória de Jesus é manifestada no caráter daqueles que creem n’Ele. Paulo
rejubila por as suas orações e esforços em favor dos Tessalonicenses serem
confirmados na volta de Jesus (veja I Tes. 2:19 e 20).
   Paulo prepara neste passo o caminho para o capítulo dois, no qual defende
que o dia do Senhor ainda não veio. Se tivesse vindo, haveria fogo flamejante,
destruição dos ímpios e a total glorificação de Jesus aos olhos de todos.
   Na passagem que estamos a estudar hoje, Paulo passa facilmente de Deus
para Jesus, usando os dois termos indiferentemente. Segundo a inspiração, Je-
sus é Deus. Este ensino é para nós muito importante. Quanto mais grandioso for
Jesus, mais poderosa é a salvação que nos oferece e mais clara a imagem de
Deus que recebemos ao contemplar a Sua vida, morte, ressurreição e regresso.
Se Jesus é verdadeiramente Deus, então o Pai é exatamente como Ele.

     Como é que se aprende a tratar dos assuntos da nossa vida diária,
  mas com a expectativa da Segunda Vinda? Porque é que é tão fácil, no
  meio da azáfama diária da vida, esquecer a Sua Vinda? De que manei-
  ra se aprende a manter diante de nós esta maravilhosa promessa e a
  prosseguir com os nossos afazeres diários, concedendo à promessa o
  tempo, a atenção e a seriedade que ela merece?


Leitura Bíblica e Esp. Profecia: Salmos 63-65; Mat. 22:1-46; Paráb. de Jesus, cap. 24.
                                                                                   143
SEXTA, 14 de setembro

ESTUDO ADICIONAL: “A Bíblia é escrita por homens inspirados, mas não é a ma-
neira de pensar e exprimir-se de Deus. Esta é da humanidade. Deus, como escritor,
não Se acha representado. Os homens dirão muitas vezes que tal expressão não é
própria de Deus. Ele, porém, não Se pôs à prova na Bíblia em palavras, em lógica,
em retórica. Os escritores da Bíblia foram os instrumentos de Deus, não a Sua pena.
    “Não são as palavras da Bíblia que são inspiradas, mas os homens é que o fo-
ram. A inspiração não atua nas palavras do homem ou nas suas expressões, mas
no próprio homem que, sob a influência do Espírito Santo, é possuído de pensa-
mentos. As palavras, porém, recebem o cunho da mente individual. A mente divina
é difundida. A mente divina, bem como a Sua vontade, é combinada com a mente
e a vontade humanas; assim as declarações do homem são a palavra de Deus.” –
Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 21.
    “As instruções que Paulo enviou aos tessalonicenses na sua primeira epístola so-
bre a segunda vinda de Cristo, estavam em perfeita harmonia com o seu ensino ante-
rior. No entanto, as suas palavras foram mal compreendidas por alguns dos crentes. ...
    “Na sua segunda carta, Paulo procurou corrigir a má interpretação do seu en-
sino, e expor perante eles a sua verdadeira posição.” – Ellen G. White, Atos dos
Apóstolos, pp. 188 e 189.

  PERGUNTAS PARA REFLEXÃO:
     1 A verdade das Escrituras revela-se mais por meio de estudo inten-
  sivo, palavra a palavra, ou em temas mais vastos que podemos observar
  através de uma leitura mais ampla? Ou haverá um tempo e um lugar para
  ambos os métodos? Analisem a(s) resposta(s) na classe.
     2 Leia a citação de Ellen White acima transcrita sobre a forma como
  opera a inspiração. Como é que isto nos ajuda a compreender o “elemento
  humano” que surge, por vezes, na Bíblia?
     3 A ideia da Segunda Vinda assusta-o/a pessoalmente, ou traz-lhe
  esperança? O que é que a sua resposta diz sobre o seu relacionamento
  pessoal com Deus ou sobre a forma como compreende o evangelho? Ou
  ambas as coisas?
     4 Por muita verdade que haja na ideia de que as provações podem
  fortalecer a nossa fé e caráter, o que é que se pode dizer a pessoas cujas
  provações não só as estão a tornar amargas, ressentidas e revoltadas
  (noutras palavras, não estão a contribuir para a edificação do caráter),
  mas estão a fazê-las perder a fé?

Sumário: No primeiro capítulo de II Tessalonicenses, Paulo regozija-se pela forma
como os crentes tessalonicenses permaneceram fiéis apesar da perseguição. Ele en-
coraja-os apontando a grande mudança aquando da segunda vinda de Jesus. O que
quer que aconteça agora, temos a promessa de que Deus vai exercer a justiça divina.

Leitura Bíblica e Esp. Profecia: Luc. 19:11-27; Salmos 66-68; Mat. 25:14-30; Paráb.
de Jesus, cap. 25.
144
As Minhas Notas Pessoais




                           145
AUXILIAR DO MODERADOR



Texto-Chave: II Tessalonicenses 1:1-12

Com o Estudo desta Lição o Membro da Classe Vai:
 Aprender: A explicar como é que a crença na justiça divina, aquando da
  Segunda Vinda, pode encorajar os Seus seguidores a terem paciência e
  firmeza de fé no decorrer de provas e tribulação aqui na Terra.
  Sentir: Confiança de que Deus vai endireitar todas as coisas más quando
   Jesus voltar.
   Fazer: Confiar que Deus é o seu Defensor e que Ele retribuirá todos os males
    feitos contra ele.

Esboço da Aprendizagem:
I. Aprender: Deus Corrigirá Todos os Males
   A. parte mais difícil do sofrimento é o sentimento de que Deus nos abando-
      A
      nou. Que passagens ou episódios na Bíblia ilustram que Deus está connos-
      co nas nossas provações e que Ele punirá aqueles que nos fizeram mal?
   B.  castigo que os ímpios receberão é descrito como “perdição eterna, longe
      O
      da presença do Senhor” (v. 9, TIC). De que modo este castigo, e o facto
      de Deus ser justo ao aplicá-lo, é um argumento contra a ideia de que o
      castigo dos ímpios consiste num tormento consciente sem fim?
II. Sentir: Fortalecidos na Provação
   A.  eus prometeu: “Não te deixarei, nem te desampararei” (Heb. 13:5). De
      D
      que modo este texto e outras promessas das Escrituras o/a têm encorajado
      em tempos de dificuldade?
   B.  té que ponto o saber que Deus vai vingar os Seus seguidores torna mais
      A
      fácil suportar a adversidade?
III. Fazer: Praticar a Paciência
   A. 
      Uma vez que as provações são uma parte inevitável da vida, o que é que
      se pode fazer durante os tempos mais fáceis da vida, a fim de nos prepa-
      rarmos para os tempos difíceis que hão de vir?

Sumário:
Deus está ciente das injustiças infligidas aos Seus seguidores e exaltará a sua
fidelidade e castigará os seus inimigos quando Cristo voltar.




146
AUXILIAR DO MODERADOR


                           CICLO DA APRENDIZAGEM

  1.º PASSO – MOTIVAR!

  Conceito-Chave para Crescimento Espiritual: A certeza da volta de Cristo
  para resgatar os Seus seguidores e castigar os ímpios é uma fonte de enco-
  rajamento e esperança para os cristãos no decorrer de tempos difíceis e ao
  longo de todas as eras da História da Terra.

    Ao longo dos séculos, os cristãos enfrentaram provações e perseguições em
consequência da sua fé em Cristo. São inspiradoras as histórias do que alguns
dos primeiros cristãos estiveram dispostos a suportar. Um dos exemplos disto
tem a ver com uma perseguição que irrompeu contra os cristãos que viviam nas
cidades de Vienne e Lyon, no sudeste de França, no ano 177 d.C.. Um cristão
que conseguiu escapar relatou que uma jovem menina chamada Blandina foi tão
rudemente torturada durante horas que o seu corpo parecia uma enorme ferida
aberta. Contudo, em resposta a tal brutalidade, ela não renegou a sua fé. Dizia
apenas: ‘Eu sou cristã; nós não fazemos nada de que tenhamos de nos envergo-
nhar.’ – Eusébio: The History of the Church From Christ to Constantine (A História
da Igreja Deste Cristo até Constantino), tradução de G. A. Williamson, ed. rev.
Londres: Penguin Books, 1989, p. 141.
    Como suportavam os cristãos uma tal selvajaria? A resposta pode perceber-
-se naquilo que um bispo cristão chamado Policarpo disse antes de ter sido mar-
tirizado em 155 d. C.. Embora tivesse já oitenta e seis anos, Policarpo foi detido
por causa da sua fé e levado à presença do governador romano. Considerando a
idade de Policarpo, o governador insistiu com ele para que abandonasse a sua fé
e evitasse o castigo. Depois de múltiplos apelos a que renegasse Cristo, Policar-
po disse: “‘Tenho sido Seu servo durante oitenta e seis anos, e Ele nunca me fez
nenhum mal. Como poderia eu blasfemar do meu Rei que me salvou?’” Quando
o governador ameaçou queimá-lo na fogueira, Policarpo respondeu: “‘Ameaçais-
-me com um fogo que arde por um breve instante e que se extingue pouco de-
pois, porque estais na ignorância do fogo do juízo vindouro e do eterno castigo
reservado para os ímpios. Por que razão demorais? Vinde e fazei o que é vosso
desejo.’” – Michael W. Holmes, ed., The Apostolic Fathers (Os Pais Apostólicos).
Grand Rapids, Mich.: Baker Books, 1999, p. 235.
    Os primeiros cristãos, como Policarpo, suportavam a perseguição porque ti-
nham a fé enraizada num apreço profundo pelo amor de Deus e pela compre-
ensão de que este mundo em breve passaria, quando Cristo voltasse para com-
pensar os fiéis e punir os iníquos (mesmo que alguns deles não entendessem a
natureza da punição final).

   Pense Nisto: Como cristãos, ficamos tantas vezes enredados na nossa pró-
pria vida que esquecemos aquilo que Deus tem feito por nós e o que é de facto
                                                                              147
AUXILIAR DO MODERADOR


este mundo. Como é que se pode conservar o quadro mais amplo diante dos
nossos olhos enquanto vivemos esta vida?

  2.º PASSO – ANALISAR!

                           COMENTÁRIO BÍBLICO

                       I. Saudações e Agradecimentos
               (Recapitule com a classe II Tessalonicenses 1:1-5.)

   Quer se trate de uma prenda que recebemos ou de qualquer coisa nova que
adquirimos nós mesmos, uma vez que tenhamos a experiência das coisas deste
mundo, o nosso entusiasmo por elas normalmente esmorece rapidamente, e
estamos prontos a passar para qualquer coisa nova. Embora isto seja verda-
de com a maior parte das coisas no nosso mundo, as saudações do apóstolo
Paulo na sua segunda carta aos Tessalonicenses devem lembrar-nos que não
o é quando se trata de viver a experiência da “graça e paz” de Deus. Em vez de
saltar imediatamente para as questões prementes que precisa de tratar na sua
carta, o apóstolo primeiro faz uma pausa, a fim de lembrar aos seus leitores,
como sempre faz em todas as suas cartas, a oferta da graça que Deus lhes faz.
Este é um tema de que Paulo nunca se cansa. Este tema transformou a sua vida
e transformou também o coração e a vida dos crentes em Tessalónica.
   A ênfase de Paulo na sua obrigação de agradecer a Deus em nome dos
Tessalonicenses poderá sugerir que os novos conversos se sentiam um pouco
esmorecidos pela maneira como Paulo tinha insistido em certas coisas acerca
deles na carta anterior e diante de outros crentes. Paulo lembrou-lhes, porém,
que essa gratidão não só é requerida do cristão (I Tes. 5:18), mas que os Tes-
salonicenses a mereciam. Deus não tinha realizado somente uma miraculosa
transformação na sua vida, mas a evidência da atuação de Deus na vida deles
continuava a manifestar-se na forma como aumentavam a sua fé, amor e firme
esperança em Deus. Isto era uma coisa que merecia a pena apregoar, sobretudo
devido a tudo isto estar a acontecer no meio de provações e perseguição.
   Como, porém, podia Paulo ver evidências do justo juízo de Deus na vida dos
Tessalonicenses quando estes estavam a sofrer perseguição? No mundo antigo,
a tendência das pessoas era ver a tribulação como uma indicação do desagrado
de Deus (lembram-se dos amigos de Job?). A evidência do justo juízo de Deus
tem em si dois aspetos. Primeiro, e até certo ponto, a evidência que Paulo via
era a firmeza da fé que os Tessalonicenses manifestavam no meio dessas pro-
vações. Essa resiliência era sem dúvida prova de que Deus estava a atuar na
vida deles. Mais do que isso, porém, o apóstolo também via a perseguição que
eles enfrentavam como evidência do justo juízo de Deus. Mas então como? Tal
como o apóstolo disse anteriormente, os cristãos deviam esperar perseguição.
Se a presença do Cristo ressuscitado na nossa vida for verdadeiramente um
148
AUXILIAR DO MODERADOR


antegozo do reino de Deus que, por fim, suplantará os reinos deste mundo (Dan.
2:44 e 45), então não deve constituir surpresa o facto de este mundo vir a sentir-
-se ameaçado e a procurar atrapalhar a obra de Deus e os Seus seguidores. A
perseguição que os Tessalonicenses estavam a enfrentar por causa da sua fé, e
a perseguição com que os Seus seguidores continuam a ter de se confrontar, é
prova de que um novo dia está a chegar.

   Pense Nisto: De acordo com Paulo, a perseguição é prova do “justo juízo da
parte de Deus” na nossa vida. Como é que se pode dizer se as provações que
enfrentamos são resultantes do evangelho ou são por causa da nossa própria
atitude ou comportamento?

                     II. Juízo e Justiça na Volta de Cristo
               (Recapitule com a classe II Tessalonicenses 1:5-12.)

   Como a lição refere, o juízo efetuado por Deus é, para muita gente, pertur-
bador. A descrição de Cristo a “exercer vingança” sobre os ímpios, como está
descrito no versículo 8, parece fora de propósito. Como é que esta imagem de
Jesus se pode reconciliar com o amoroso Jesus dos Evangelhos? É útil notar-
mos aqui que a palavra vingança não é a melhor tradução para a palavra que o
apóstolo utilizou em grego. O problema é que a nossa palavra vingança é usada
hoje num sentido excessivamente brutal. Por exemplo, o sítio Dictionary.com
define a expressão “com vingança” como uma coisa praticada “de forma irrazoá-
vel, excessiva ou surpreendente”. Certamente que isso se pode perceber no tipo
de violência sádica e excessiva que Hollywood inclui nos filmes que envolvem
alguém em busca de vingança.
   A palavra grega aqui traduzida por “vingança”, e que a TIC traduz como “cas-
tigo”, não tem ligação com a maneira como a nossa sociedade veio a olhar a
vingança. A palavra grega (ekdikésis) deriva da palavra usada para “justo”, “ho-
nesto” ou “justiça” (dikaios) e literalmente significa “a aplicação de justiça”. É
neste tema da justiça que Paulo está concentrado nesta passagem. Ele já tinha
mencionado o “justo” juízo no versículo 5 e descrito o procedimento de Deus
como sendo “justo” no versículo 6. Embora Deus continue a ter de suportar peca-
do e pecadores que continuamente recusam os Seus apelos ao arrependimento,
podemos ganhar ânimo no facto de Deus ir atuar com justiça e equidade e sem
qualquer elemento sádico no juízo que Ele levará a efeito.
   Uma segunda palavra que merece menção é a palavra “manifestar” no ver-
sículo 7 [a versão TIC usa “aparecer”]. O Novo Testamento usa três palavras
para se referir ao regresso de Jesus. Em I Tessalonicenses já encontrámos a
palavra parousia (ver a secção de Comentário Bíblico no Moderador da lição 8).
As outras duas palavras são apocalypse e epiphany. A palavra aqui utilizada é
apocalypse. Literalmente significa “revelar qualquer coisa que tem estado escon-
dida”. Embora Cristo esteja escondido dos olhos do mundo hoje, em breve Ele
será revelado. Que dia admirável vai ser esse!

                                                                              149
AUXILIAR DO MODERADOR


   Pense Nisto: O tema da justiça de Deus é um conceito importante nas Es-
crituras e é particularmente significativo para aqueles que têm sido maltratados.
Em que sentido a justiça de Deus é uma boa nova para si pessoalmente?

  3.º PASSO – PRATICAR!

Perguntas para Reflexão:
  1.  aulo diz que Jesus virá “como labareda de fogo” (II Tes. 1:8). De que é
     P
     símbolo o “fogo” quando associado a Deus e/ou ao juízo? Analise as se-
     guintes passagens: Deut. 4:24; Êxo. 3:2; Isa. 33:11-14; 66:15; Apoc. 1:14.

  2.  apóstolo Tiago diz que a prova da nossa fé durante as tribulações que
     O
     sofremos pode produzir paciência ou firmeza (Tiago 1:4). As provações
     podem, obviamente, levar também as pessoas a ficarem espiritualmente
     desanimadas e a abandonarem a fé. Como é que podemos reagir a tais
     provações de modo a que a nossa fé cresça em vez de vacilar?

Perguntas para Aplicação:
  1.  eus pode usar a nossa experiência no decorrer de provações para ajudar
     D
     outros em dificuldades similares (II Cor. 1:3-6). Em que aspetos poderá a
     sua experiência com dificuldades ser usada para encorajar outros?

  2.  aulo estava continuamente a orar pelos Tessalonicenses (II Tes. 1:11). Ha-
     P
     verá alguém que precise continuamente das suas orações? Se sim, o que é
     que pode fazer para perseverar nas suas orações e manter forte a sua fé?

  4.º PASSO – APLICAR!

  Só para o Moderador: Os membros da classe podem ser tentados a pensar
que esta lição se aplica principalmente aos cristãos que, ao redor do mundo,
enfrentam perseguição física e que não se aplica às suas próprias circunstâncias
pessoais. Use a atividade que se segue para tornar a lição desta semana mais
aplicável a toda a classe.

   Atividade: Lembre à classe que Paulo se refere aos desafios que foram en-
frentados pelos Tessalonicenses como “perseguições” e “aflições” (II Tes. 1:4).
Explique que enquanto as primeiras se referem a ataques contra os crentes,
as últimas são mais gerais e podem incluir qualquer número de dificuldades na
vida. Peça aos membros da classe que façam uma lista do que pode caber na
categoria “aflições”. Analise, depois, com a classe a importância de ter em mente
ambos os termos quando refletirem sobre a lição desta semana.


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  • 1. LIÇÃO 11 9 a 15 de setembro de 2012 Promessa aos Perseguidos (II Tessalonicenses 1:1-12) SÁBADO À TARDE LEITURA PARA O ESTUDO DA SEMANA: II Tessalonicenses 1:1-12; João 1:18; Romanos 2:5, 12:19; Apocalipse 16:4-7, 20:1-6; João 14:1-3. VERSO ÁUREO: “Pelo que, também, rogamos sempre por vós, para que o nosso Deus vos faça dignos da Sua vocação, e cumpra todo o desejo da Sua bondade, e a obra da fé, com poder.” II Tessalonicenses 1:11. PENSAMENTO-CHAVE: A segunda vinda de Jesus é o culminar de toda a es- perança cristã. COMO A CORRESPONDÊNCIA ESCRITA podia ser muito lenta, uma igreja que quisesse contactar Paulo tinha de procurar por onde ele andava e fazer-lhe chegar uma mensagem, um processo que nem sempre era fácil, não há dúvida. Quando, finalmente, o contacto se conseguia, o apóstolo ditava uma resposta à mensagem e mandava-a em mão para a igreja remetente. O processo podia levar meses. Entretanto, as falsas crenças tinham tempo para se desenvolverem e se propagarem. Parece que foi isto que aconteceu em Tessalónica, onde tinham surgido novos problemas na igreja. Esses problemas podem até ter-se tornado piores devido à aplicação incorreta daquilo que Paulo escrevera na primeira carta. Esta segunda epístola aos Tessalonicenses foi a tentativa de Paulo para continuar a corrigir a situação. As palavras de Paulo na lição desta semana resumem-se a isto: na Segunda Vinda, os crentes serão resgatados pela espetacular intervenção de Deus em Cris- to. Esta passagem fornece mais informação sobre a natureza do Seu regresso. Leitura Bíblica e Esp. Profecia: Salmos 52 e 53; Mat. 18:1-35; Paráb. de Jesus, cap. 19. 138
  • 2. DOMINGO, 9 de setembro NOVAS SAUDAÇÕES (II Tessalonicenses 1:1 e 2) “Paulo, e Silvano, e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses, em Deus, nosso Pai, e no Senhor Jesus Cristo: Graça e paz a vós, da parte de Deus, nosso Pai, e da do Senhor Jesus Cristo.” II Tessalonicenses 1:1 e 2. Que esperança e promessa se encontram até numa simples saudação como esta? Quanta te- ologia aqui se encontra, quanta esperança e quanta promessa? De que modo podemos aprender a nos apropriarmos destas esperanças e promessas? Paulo, como fazia tantas vezes, falou de graça e de paz. Em certo sentido, não estão as duas relacionadas? Não deveria a perceção da graça de Deus, a promessa de perdão em Jesus, trazer paz à nossa vida? Quão fundamental é que, quaisquer que sejam as circunstâncias em que estejamos, todos nós de- diquemos tempo a meditar na maravilhosa provisão de salvação realizada por nós e na graça que nos é oferecida, independentemente da nossa indignidade. Haverá melhor maneira de viver a paz que nos é prometida? Precisamos de es- tar concentrados, não em nós, mas em Jesus e naquilo que n’Ele nos foi dado. Compare I Tessalonicenses 1:1 com II Tessalonicenses 1:1 e 2. Há uma pequena diferença no fraseado. Que importância pode ter essa diferença? Há uma diferença entre I e II Tessalonicenses. Paulo muda de “em Deus, o Pai” (I Tes.1:1) para “em Deus, nosso Pai” (II Tess.1:1). Esta mudança acres- centa um toque relacional. Há pessoas que se sentem perto de Jesus, mas têm medo de Deus o Pai. Paulo garante aos Tessalonicenses que podem ter tanta confiança no relacionamento com o Pai como a que têm com Jesus. Jesus veio a esta Terra para nos mostrar como o Pai é. Leia João 1:18 e 14:7-11. Que certeza e que esperança podemos reti- rar destes textos, sobretudo à luz de II Tessalonicenses 1:1 e 2? Leitura Bíblica e Esp. Profecia: Salmos 54 e 55; Lucas 12:1-54; Paráb. de Jesus, cap. 20. 139
  • 3. SEGUNDA, 10 de set. A GRATIDÃO DE PAULO (II Tessalonicenses 1:3 e 4) O apóstolo Paulo tinha tendência para as frases extra longas. Em II Tessaloni- censes 1:3-10 temos uma frase só, centrada principalmente em acontecimentos relacionados com a segunda vinda de Jesus. O âmago da frase, porém, não tem a ver com a Segunda Vinda (II Tes. 1:3, tradução do autor): “Sentimo-nos forçados a toda a hora a dar graças a Deus a vosso respeito.” Os comentários do apóstolo acerca da volta de Jesus (II Tes. 1:6-10) são parte da razão por que ele agradece a Deus por eles, os próprios Tessalonicenses. Leia II Tessalonicenses 1:3 e 4. Que importante princípio espiritual en- contramos nestes versículos a respeito da questão da fé? O que é que acontece à fé se não se desenvolver? “Sempre devemos”, ou “é nosso dever” (TIC), dar graças a Deus é o verbo principal em II Tessalonicenses 1:3-10. Paulo sente-se na obrigação de agrade- cer a Deus pelos Tessalonicenses devido ao facto de a sua fé estar a tornar-se cada vez mais forte. Entretanto, o amor que sentiam uns pelos outros também está a crescer, e, no original, ambos os verbos estão no presente. Quer isto dizer que o crescimento na fé e no amor era consistente e contínuo. Este tipo de cres- cimento é fundamental para qualquer igreja saudável. Tal como uma planta, se a igreja não crescer espiritualmente vai morrer. Nos segundo e terceiro capítulos desta epístola, Paulo vai prosseguir com a apresentação à igreja de algumas críticas importantes. No entanto, ele sabia que as pessoas precisavam de se sentir respeitadas antes de poderem lidar cons- trutivamente com a crítica. No primeiro capítulo ele proporciona esse respeito. Uma das razões para o respeito que Paulo expressa é que a igreja em Tessaló- nica continuava a ser perseguida. O apóstolo louva em particular a “paciência” da- queles crentes em aflição. Em vez de fé, esperança e amor, Paulo refere a sua fé, amor e paciência. Uma vez que “paciência” aqui é substituto de “esperança”, isto leva Paulo, mais adiante no capítulo, a uma exposição sobre a Segunda Vinda. O resultado do desenvolvimento que eles estavam a ter na fé e no amor foi que a sua força perante a aflição se tornou um ensejo para os apóstolos se orgulharem dos Tessalonicenses junto de todas as outras igrejas que visitavam. Os Tessaloni- censes tinham-se tornado um exemplo de dedicação cristã debaixo de fogo. De que modo podem as provações e a aflição aumentar a nossa fé? Ao mesmo tempo, quem é que não se debateu já para manter a fé pre- cisamente por causa de provações? Leitura Bíblica e Esp. Profecia: Salmo 56; Lucas 16:19-31; Paráb. de Jesus, cap. 21. 140
  • 4. TERÇA, 11 de setembro O SOFRIMENTO COMO SINAL DO FIM (II Tessalonicenses 1:5 e 6) Em II Tessalonicenses 1:5-10 o original grego tem uma nuance do Velho Testa- mento (A “Bíblia” da maioria dos cristãos do Novo Testamento era a Septuaginta, que era uma tradução em grego do Velho Testamento, anterior ao tempo de Cristo). Esta segunda epístola aos Tessalonicenses apresenta muitas mais referências ao Velho Testamento do que I Tessalonicenses. Leia II Tessalonicenses 1:5 e 6. O que é que Paulo está a dizer? Que promes- sas aí encontramos? A palavra prova ou evidência é sinal ou uma “clara indicação” de alguma coisa. O que é que a perseguição de cristãos (v. 4) prova? Não é certamente evidência do juízo de Deus contra o Seu povo. Pelo contrário, é uma lembrança do juízo futuro, no qual o povo de Deus será vingado e aqueles que o perseguiram receberão o mesmo tipo de experiência que infligiram aos outros. Temos nisto uma mensagem para nós. A violência gera violência, e aqueles que recorrem à violência contra outros têm razão para temer o futuro. O juízo realizado por Deus porá as coisas no seu lugar. Aqueles que perseguem o povo de Deus terão um dia de enfrentar a justiça de Deus. Aqueles, porém, que hoje passam pela experiência da injustiça por motivo da sua fé podem olhar com confiança para o futuro juízo divino. Nesse dia, será evidente para toda a gente que eles foram o objeto do favor de Deus. O Novo Testamento encoraja os crentes a manifestarem graça, misericórdia e per- dão para com os outros. Quando, no entanto, estas ações são recusadas e pagas com imprecações, agressões e detenções, é encorajador saber que a injustiça não perdurará para sempre. Por isso, os santos de Deus são convidados a ter paciência (veja também Apoc. 14:12). Por esta razão, em II Tessalonicenses, o apóstolo lembra aos perseguidos Tessa- lonicenses que o “justo juízo de Deus” no futuro vai demonstrar que Ele os aprova no presente. Mais do que isso, a paciência e a fé deles diante da provação, validam o facto de Deus os ter escolhido. Desta forma, o sofrimento cristão pode ser o fun- damento para o regozijo (I Tes. 1:6 e 7). Ele é prova na vida real do lado em que estaremos quando Jesus vier. O versículo 5 mostra o justo juízo levado a cabo por Deus na Sua aprovação dos Tessalonicenses. O versículo 6 mostra-o na condenação e destruição dos seus perseguidores. Em ambos os casos, o juízo é a consequência no tempo do fim da conduta seguida no presente. Já foi alguma vez injustamente tratado, com os malfeitores a não sofrerem aparentemente qualquer castigo pelos seus atos? Se sim, que consolação consegue retirar das promessas do juízo divino? Ou veja as coisas desta ma- neira: já alguma vez maltratou pessoas, injustamente, e passou incólume por isso (pelo menos até agora)? Se sim, como considera as promessas do juízo divino no tempo do fim? Leitura Bíblica e Esp. Profecia: Salmos 58 e 59; Mat. 21:1-32; Paráb. de Jesus, cap. 22. 141
  • 5. QUARTA, 12 de setembro FOGO E DESTRUIÇÃO (II Tessalonicenses 1:7-9) Leia II Tessalonicenses 1:7-9. Qual é a principal razão para a destruição dos ímpios aquando da segunda vinda de Jesus? Como é que devem ser entendidos estes versículos, tendo em mente a ideia de um Deus cheio de amor, graça e perdão? Muitas pessoas não se sentem bem com a linguagem destes versículos. Acham elas que “pagar na mesma moeda”, vingança, castigo e aplicação de sofrimento são coisas indignas de um Deus de amor, graça e misericórdia. Contudo, a punição justa e a retribuição são temas frequentes em Paulo (Rom. 2:5, 12:19). O apóstolo é inequívoco: Um dia, a justiça de Deus vai manifestar-se de forma poderosíssima. E por que razão não havia de ser assim? Qualquer bom governo no mundo de hoje deve, nalgum momento, usar a força a fim de controlar o mal. Embora a força nem sempre tenha de ser violenta (como é o caso quando nos mandam parar de- pois de uma transgressão no trânsito ou quando somos convocados para verifica- ção do pagamento dos impostos), nalguns casos, sobretudo quando os criminosos recorrem eles próprios a violência, estes têm de ser confrontados com violência. Os bons governos exercem o controlo necessário para que todos possamos viver juntos em paz. Muitas vezes, o mal declarado não se submete voluntariamente. E quanto maior for o poder e a brutalidade do mal, maior é a força necessária para o contrabalançar. As imagens presentes nesta passagem não são agradáveis, mas asseguram- -nos que Deus fará o que for preciso para pôr fim à violência e à opressão. Leia Apocalipse 16:4-7; Daniel 7:21 e 22. O que é que estes versículos nos ensinam que tem um paralelismo naquilo que o apóstolo escreveu em II Tessalonicenses? Jesus, pela Sua própria experiência, compreende quanto custa o sofrimento. Podemos confiar em que Ele vai exercer a justiça divina, mas sem excessos. A justiça divina vai resultar em sofrimento, mas apenas e só o estritamente necessá- rio. Se há alguma coisa em que podemos confiar em Deus, podemos confiar que a Sua justiça revelará uma sabedoria e uma equidade que não podemos compre- ender na atualidade. O objetivo desta passagem não é o regozijo na vingança, mas é o encorajamen- to aos maltratados e oprimidos. Aproxima-se o dia da justiça. Não precisamos de fazer justiça pelas nossas próprias mãos. Leitura Bíblica e Esp. Profecia: Salmos 60-62; Mat. 21:33-46; Paráb. de Jesus, cap. 23. 142
  • 6. QUINTA, 13 de set. GLORIFICANDO A CRISTO (II Tessalonicenses 1:10-12) Leia II Tessalonicenses 1:10-12. O que é que significa Jesus ser glorifi- cado nos Seus santos? A frase completa no texto desta semana (II Tes. 1:3-10) fornece uma série de pormenores importantes acerca da segunda vinda de Jesus. Quando Jesus voltar, atormentará os atormentadores e dará descanso aos atormentados (veja II Tes. 1:6 e 7). Descerá do Céu acompanhado de poderosos anjos (II Tes. 1:7). Virá com fogo flamejante e executará a justiça sobre aqueles que rejeitaram Deus e o evangelho de Jesus Cristo (II Tes. 1:8). Os ímpios serão destruídos (II Tes. 1:8 e 9), ao mesmo tempo que os justos darão glória a Cristo (II Tes. 1:10). Os acontecimentos da Segunda Vinda preparam o caminho para o milénio, durante o qual a Terra estará desolada durante mil anos (Apoc. 20:1-6). Embora a passagem desta semana não nos diga o que acontece aos justos, I Tessaloni- censes 4:16 e 17 diz que os salvos se unem a Jesus nos ares aquando do Seu regresso. João 14:1-3 acrescenta que Jesus levará os justos consigo para o Céu. Em que termos é que Paulo instrui os crentes para se prepararem para a segunda vinda de Jesus? II Tes. 1:11. Com o versículo 10, Paulo terminou o discurso sobre os ímpios e voltou-se de novo para o destino dos justos aquando da Segunda Vinda. Nos versículos 10- 12, a glória de Jesus é manifestada no caráter daqueles que creem n’Ele. Paulo rejubila por as suas orações e esforços em favor dos Tessalonicenses serem confirmados na volta de Jesus (veja I Tes. 2:19 e 20). Paulo prepara neste passo o caminho para o capítulo dois, no qual defende que o dia do Senhor ainda não veio. Se tivesse vindo, haveria fogo flamejante, destruição dos ímpios e a total glorificação de Jesus aos olhos de todos. Na passagem que estamos a estudar hoje, Paulo passa facilmente de Deus para Jesus, usando os dois termos indiferentemente. Segundo a inspiração, Je- sus é Deus. Este ensino é para nós muito importante. Quanto mais grandioso for Jesus, mais poderosa é a salvação que nos oferece e mais clara a imagem de Deus que recebemos ao contemplar a Sua vida, morte, ressurreição e regresso. Se Jesus é verdadeiramente Deus, então o Pai é exatamente como Ele. Como é que se aprende a tratar dos assuntos da nossa vida diária, mas com a expectativa da Segunda Vinda? Porque é que é tão fácil, no meio da azáfama diária da vida, esquecer a Sua Vinda? De que manei- ra se aprende a manter diante de nós esta maravilhosa promessa e a prosseguir com os nossos afazeres diários, concedendo à promessa o tempo, a atenção e a seriedade que ela merece? Leitura Bíblica e Esp. Profecia: Salmos 63-65; Mat. 22:1-46; Paráb. de Jesus, cap. 24. 143
  • 7. SEXTA, 14 de setembro ESTUDO ADICIONAL: “A Bíblia é escrita por homens inspirados, mas não é a ma- neira de pensar e exprimir-se de Deus. Esta é da humanidade. Deus, como escritor, não Se acha representado. Os homens dirão muitas vezes que tal expressão não é própria de Deus. Ele, porém, não Se pôs à prova na Bíblia em palavras, em lógica, em retórica. Os escritores da Bíblia foram os instrumentos de Deus, não a Sua pena. “Não são as palavras da Bíblia que são inspiradas, mas os homens é que o fo- ram. A inspiração não atua nas palavras do homem ou nas suas expressões, mas no próprio homem que, sob a influência do Espírito Santo, é possuído de pensa- mentos. As palavras, porém, recebem o cunho da mente individual. A mente divina é difundida. A mente divina, bem como a Sua vontade, é combinada com a mente e a vontade humanas; assim as declarações do homem são a palavra de Deus.” – Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 21. “As instruções que Paulo enviou aos tessalonicenses na sua primeira epístola so- bre a segunda vinda de Cristo, estavam em perfeita harmonia com o seu ensino ante- rior. No entanto, as suas palavras foram mal compreendidas por alguns dos crentes. ... “Na sua segunda carta, Paulo procurou corrigir a má interpretação do seu en- sino, e expor perante eles a sua verdadeira posição.” – Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, pp. 188 e 189. PERGUNTAS PARA REFLEXÃO: 1 A verdade das Escrituras revela-se mais por meio de estudo inten- sivo, palavra a palavra, ou em temas mais vastos que podemos observar através de uma leitura mais ampla? Ou haverá um tempo e um lugar para ambos os métodos? Analisem a(s) resposta(s) na classe. 2 Leia a citação de Ellen White acima transcrita sobre a forma como opera a inspiração. Como é que isto nos ajuda a compreender o “elemento humano” que surge, por vezes, na Bíblia? 3 A ideia da Segunda Vinda assusta-o/a pessoalmente, ou traz-lhe esperança? O que é que a sua resposta diz sobre o seu relacionamento pessoal com Deus ou sobre a forma como compreende o evangelho? Ou ambas as coisas? 4 Por muita verdade que haja na ideia de que as provações podem fortalecer a nossa fé e caráter, o que é que se pode dizer a pessoas cujas provações não só as estão a tornar amargas, ressentidas e revoltadas (noutras palavras, não estão a contribuir para a edificação do caráter), mas estão a fazê-las perder a fé? Sumário: No primeiro capítulo de II Tessalonicenses, Paulo regozija-se pela forma como os crentes tessalonicenses permaneceram fiéis apesar da perseguição. Ele en- coraja-os apontando a grande mudança aquando da segunda vinda de Jesus. O que quer que aconteça agora, temos a promessa de que Deus vai exercer a justiça divina. Leitura Bíblica e Esp. Profecia: Luc. 19:11-27; Salmos 66-68; Mat. 25:14-30; Paráb. de Jesus, cap. 25. 144
  • 8. As Minhas Notas Pessoais 145
  • 9. AUXILIAR DO MODERADOR Texto-Chave: II Tessalonicenses 1:1-12 Com o Estudo desta Lição o Membro da Classe Vai: Aprender: A explicar como é que a crença na justiça divina, aquando da Segunda Vinda, pode encorajar os Seus seguidores a terem paciência e firmeza de fé no decorrer de provas e tribulação aqui na Terra. Sentir: Confiança de que Deus vai endireitar todas as coisas más quando Jesus voltar. Fazer: Confiar que Deus é o seu Defensor e que Ele retribuirá todos os males feitos contra ele. Esboço da Aprendizagem: I. Aprender: Deus Corrigirá Todos os Males A. parte mais difícil do sofrimento é o sentimento de que Deus nos abando- A nou. Que passagens ou episódios na Bíblia ilustram que Deus está connos- co nas nossas provações e que Ele punirá aqueles que nos fizeram mal? B. castigo que os ímpios receberão é descrito como “perdição eterna, longe O da presença do Senhor” (v. 9, TIC). De que modo este castigo, e o facto de Deus ser justo ao aplicá-lo, é um argumento contra a ideia de que o castigo dos ímpios consiste num tormento consciente sem fim? II. Sentir: Fortalecidos na Provação A. eus prometeu: “Não te deixarei, nem te desampararei” (Heb. 13:5). De D que modo este texto e outras promessas das Escrituras o/a têm encorajado em tempos de dificuldade? B. té que ponto o saber que Deus vai vingar os Seus seguidores torna mais A fácil suportar a adversidade? III. Fazer: Praticar a Paciência A. Uma vez que as provações são uma parte inevitável da vida, o que é que se pode fazer durante os tempos mais fáceis da vida, a fim de nos prepa- rarmos para os tempos difíceis que hão de vir? Sumário: Deus está ciente das injustiças infligidas aos Seus seguidores e exaltará a sua fidelidade e castigará os seus inimigos quando Cristo voltar. 146
  • 10. AUXILIAR DO MODERADOR CICLO DA APRENDIZAGEM 1.º PASSO – MOTIVAR! Conceito-Chave para Crescimento Espiritual: A certeza da volta de Cristo para resgatar os Seus seguidores e castigar os ímpios é uma fonte de enco- rajamento e esperança para os cristãos no decorrer de tempos difíceis e ao longo de todas as eras da História da Terra. Ao longo dos séculos, os cristãos enfrentaram provações e perseguições em consequência da sua fé em Cristo. São inspiradoras as histórias do que alguns dos primeiros cristãos estiveram dispostos a suportar. Um dos exemplos disto tem a ver com uma perseguição que irrompeu contra os cristãos que viviam nas cidades de Vienne e Lyon, no sudeste de França, no ano 177 d.C.. Um cristão que conseguiu escapar relatou que uma jovem menina chamada Blandina foi tão rudemente torturada durante horas que o seu corpo parecia uma enorme ferida aberta. Contudo, em resposta a tal brutalidade, ela não renegou a sua fé. Dizia apenas: ‘Eu sou cristã; nós não fazemos nada de que tenhamos de nos envergo- nhar.’ – Eusébio: The History of the Church From Christ to Constantine (A História da Igreja Deste Cristo até Constantino), tradução de G. A. Williamson, ed. rev. Londres: Penguin Books, 1989, p. 141. Como suportavam os cristãos uma tal selvajaria? A resposta pode perceber- -se naquilo que um bispo cristão chamado Policarpo disse antes de ter sido mar- tirizado em 155 d. C.. Embora tivesse já oitenta e seis anos, Policarpo foi detido por causa da sua fé e levado à presença do governador romano. Considerando a idade de Policarpo, o governador insistiu com ele para que abandonasse a sua fé e evitasse o castigo. Depois de múltiplos apelos a que renegasse Cristo, Policar- po disse: “‘Tenho sido Seu servo durante oitenta e seis anos, e Ele nunca me fez nenhum mal. Como poderia eu blasfemar do meu Rei que me salvou?’” Quando o governador ameaçou queimá-lo na fogueira, Policarpo respondeu: “‘Ameaçais- -me com um fogo que arde por um breve instante e que se extingue pouco de- pois, porque estais na ignorância do fogo do juízo vindouro e do eterno castigo reservado para os ímpios. Por que razão demorais? Vinde e fazei o que é vosso desejo.’” – Michael W. Holmes, ed., The Apostolic Fathers (Os Pais Apostólicos). Grand Rapids, Mich.: Baker Books, 1999, p. 235. Os primeiros cristãos, como Policarpo, suportavam a perseguição porque ti- nham a fé enraizada num apreço profundo pelo amor de Deus e pela compre- ensão de que este mundo em breve passaria, quando Cristo voltasse para com- pensar os fiéis e punir os iníquos (mesmo que alguns deles não entendessem a natureza da punição final). Pense Nisto: Como cristãos, ficamos tantas vezes enredados na nossa pró- pria vida que esquecemos aquilo que Deus tem feito por nós e o que é de facto 147
  • 11. AUXILIAR DO MODERADOR este mundo. Como é que se pode conservar o quadro mais amplo diante dos nossos olhos enquanto vivemos esta vida? 2.º PASSO – ANALISAR! COMENTÁRIO BÍBLICO I. Saudações e Agradecimentos (Recapitule com a classe II Tessalonicenses 1:1-5.) Quer se trate de uma prenda que recebemos ou de qualquer coisa nova que adquirimos nós mesmos, uma vez que tenhamos a experiência das coisas deste mundo, o nosso entusiasmo por elas normalmente esmorece rapidamente, e estamos prontos a passar para qualquer coisa nova. Embora isto seja verda- de com a maior parte das coisas no nosso mundo, as saudações do apóstolo Paulo na sua segunda carta aos Tessalonicenses devem lembrar-nos que não o é quando se trata de viver a experiência da “graça e paz” de Deus. Em vez de saltar imediatamente para as questões prementes que precisa de tratar na sua carta, o apóstolo primeiro faz uma pausa, a fim de lembrar aos seus leitores, como sempre faz em todas as suas cartas, a oferta da graça que Deus lhes faz. Este é um tema de que Paulo nunca se cansa. Este tema transformou a sua vida e transformou também o coração e a vida dos crentes em Tessalónica. A ênfase de Paulo na sua obrigação de agradecer a Deus em nome dos Tessalonicenses poderá sugerir que os novos conversos se sentiam um pouco esmorecidos pela maneira como Paulo tinha insistido em certas coisas acerca deles na carta anterior e diante de outros crentes. Paulo lembrou-lhes, porém, que essa gratidão não só é requerida do cristão (I Tes. 5:18), mas que os Tes- salonicenses a mereciam. Deus não tinha realizado somente uma miraculosa transformação na sua vida, mas a evidência da atuação de Deus na vida deles continuava a manifestar-se na forma como aumentavam a sua fé, amor e firme esperança em Deus. Isto era uma coisa que merecia a pena apregoar, sobretudo devido a tudo isto estar a acontecer no meio de provações e perseguição. Como, porém, podia Paulo ver evidências do justo juízo de Deus na vida dos Tessalonicenses quando estes estavam a sofrer perseguição? No mundo antigo, a tendência das pessoas era ver a tribulação como uma indicação do desagrado de Deus (lembram-se dos amigos de Job?). A evidência do justo juízo de Deus tem em si dois aspetos. Primeiro, e até certo ponto, a evidência que Paulo via era a firmeza da fé que os Tessalonicenses manifestavam no meio dessas pro- vações. Essa resiliência era sem dúvida prova de que Deus estava a atuar na vida deles. Mais do que isso, porém, o apóstolo também via a perseguição que eles enfrentavam como evidência do justo juízo de Deus. Mas então como? Tal como o apóstolo disse anteriormente, os cristãos deviam esperar perseguição. Se a presença do Cristo ressuscitado na nossa vida for verdadeiramente um 148
  • 12. AUXILIAR DO MODERADOR antegozo do reino de Deus que, por fim, suplantará os reinos deste mundo (Dan. 2:44 e 45), então não deve constituir surpresa o facto de este mundo vir a sentir- -se ameaçado e a procurar atrapalhar a obra de Deus e os Seus seguidores. A perseguição que os Tessalonicenses estavam a enfrentar por causa da sua fé, e a perseguição com que os Seus seguidores continuam a ter de se confrontar, é prova de que um novo dia está a chegar. Pense Nisto: De acordo com Paulo, a perseguição é prova do “justo juízo da parte de Deus” na nossa vida. Como é que se pode dizer se as provações que enfrentamos são resultantes do evangelho ou são por causa da nossa própria atitude ou comportamento? II. Juízo e Justiça na Volta de Cristo (Recapitule com a classe II Tessalonicenses 1:5-12.) Como a lição refere, o juízo efetuado por Deus é, para muita gente, pertur- bador. A descrição de Cristo a “exercer vingança” sobre os ímpios, como está descrito no versículo 8, parece fora de propósito. Como é que esta imagem de Jesus se pode reconciliar com o amoroso Jesus dos Evangelhos? É útil notar- mos aqui que a palavra vingança não é a melhor tradução para a palavra que o apóstolo utilizou em grego. O problema é que a nossa palavra vingança é usada hoje num sentido excessivamente brutal. Por exemplo, o sítio Dictionary.com define a expressão “com vingança” como uma coisa praticada “de forma irrazoá- vel, excessiva ou surpreendente”. Certamente que isso se pode perceber no tipo de violência sádica e excessiva que Hollywood inclui nos filmes que envolvem alguém em busca de vingança. A palavra grega aqui traduzida por “vingança”, e que a TIC traduz como “cas- tigo”, não tem ligação com a maneira como a nossa sociedade veio a olhar a vingança. A palavra grega (ekdikésis) deriva da palavra usada para “justo”, “ho- nesto” ou “justiça” (dikaios) e literalmente significa “a aplicação de justiça”. É neste tema da justiça que Paulo está concentrado nesta passagem. Ele já tinha mencionado o “justo” juízo no versículo 5 e descrito o procedimento de Deus como sendo “justo” no versículo 6. Embora Deus continue a ter de suportar peca- do e pecadores que continuamente recusam os Seus apelos ao arrependimento, podemos ganhar ânimo no facto de Deus ir atuar com justiça e equidade e sem qualquer elemento sádico no juízo que Ele levará a efeito. Uma segunda palavra que merece menção é a palavra “manifestar” no ver- sículo 7 [a versão TIC usa “aparecer”]. O Novo Testamento usa três palavras para se referir ao regresso de Jesus. Em I Tessalonicenses já encontrámos a palavra parousia (ver a secção de Comentário Bíblico no Moderador da lição 8). As outras duas palavras são apocalypse e epiphany. A palavra aqui utilizada é apocalypse. Literalmente significa “revelar qualquer coisa que tem estado escon- dida”. Embora Cristo esteja escondido dos olhos do mundo hoje, em breve Ele será revelado. Que dia admirável vai ser esse! 149
  • 13. AUXILIAR DO MODERADOR Pense Nisto: O tema da justiça de Deus é um conceito importante nas Es- crituras e é particularmente significativo para aqueles que têm sido maltratados. Em que sentido a justiça de Deus é uma boa nova para si pessoalmente? 3.º PASSO – PRATICAR! Perguntas para Reflexão: 1. aulo diz que Jesus virá “como labareda de fogo” (II Tes. 1:8). De que é P símbolo o “fogo” quando associado a Deus e/ou ao juízo? Analise as se- guintes passagens: Deut. 4:24; Êxo. 3:2; Isa. 33:11-14; 66:15; Apoc. 1:14. 2. apóstolo Tiago diz que a prova da nossa fé durante as tribulações que O sofremos pode produzir paciência ou firmeza (Tiago 1:4). As provações podem, obviamente, levar também as pessoas a ficarem espiritualmente desanimadas e a abandonarem a fé. Como é que podemos reagir a tais provações de modo a que a nossa fé cresça em vez de vacilar? Perguntas para Aplicação: 1. eus pode usar a nossa experiência no decorrer de provações para ajudar D outros em dificuldades similares (II Cor. 1:3-6). Em que aspetos poderá a sua experiência com dificuldades ser usada para encorajar outros? 2. aulo estava continuamente a orar pelos Tessalonicenses (II Tes. 1:11). Ha- P verá alguém que precise continuamente das suas orações? Se sim, o que é que pode fazer para perseverar nas suas orações e manter forte a sua fé? 4.º PASSO – APLICAR! Só para o Moderador: Os membros da classe podem ser tentados a pensar que esta lição se aplica principalmente aos cristãos que, ao redor do mundo, enfrentam perseguição física e que não se aplica às suas próprias circunstâncias pessoais. Use a atividade que se segue para tornar a lição desta semana mais aplicável a toda a classe. Atividade: Lembre à classe que Paulo se refere aos desafios que foram en- frentados pelos Tessalonicenses como “perseguições” e “aflições” (II Tes. 1:4). Explique que enquanto as primeiras se referem a ataques contra os crentes, as últimas são mais gerais e podem incluir qualquer número de dificuldades na vida. Peça aos membros da classe que façam uma lista do que pode caber na categoria “aflições”. Analise, depois, com a classe a importância de ter em mente ambos os termos quando refletirem sobre a lição desta semana. 150