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Dados: Por que usá-los?
Desmistificando o uso de dados
CURSO
Curso EaD
Monitoramento
Aula 1
Quem tem medo de dados?
Quem tem medo de dados?
Dados são parte do nosso dia a dia...
... até nas atividades mais simples e cotidianas.
Quando fazem sentido para nós, é fácil compreendê-los.
Dados
Qualitativo:
Descrições
Quantitativo:
Números
São uma forma, dentre várias
outras, de explicar um fenômeno
ou compreender uma realidade.
 Vem de qualidade
 Busca olhar o que é
particular, específico.
 Descrevem pontos subjetivos:
a. Atitudes
b. Motivações
c. Comportamentos
 Vem de quantidade
 Busca olhar o que é
amplo, coletivo.
 Determinam pontos objetivos:
a. uma frequência
b. uma proporção
c. uma variação
d. uma probabilidade
DADOS são construídos por:
Arte de torturar números até
que eles confessem.
(autor desconhecido)
DADOS são construídos por:
ESTATÍSTICA
Dentre os inúmeros ramos e produtos
desta ciência, vamos dar foco à
SOCIAL, que usa dados para:
 aprofundar conhecimento sobre
uma situação social (diagnóstico)
 formular ou avaliar programas
(planejamento)
Quais os dados da Estatística Social?
OPINIÃO PÚBLICA
Coletada por meio de Surveys ou
Pesquisas de Opinião amostrais.
 Abordam “a experiência e a avaliação
individual referentes a assuntos
sociais” (Scharder, 2002)
DADOS
SOCIODEMOGRÁFICOS
Coletados por meio de censos, pesquisas
amostrais ou informações e registros
administrativos de instituições
e serviços públicos.
 “contemplam atributos individuais da
população, como sexo, idade, educação
e rendimento, em variados períodos de
referência e espaços geográficos” (IBGE)
Indicadores
Sociais
O que pensam as
organizações internacionais?
 OCDE, UNESCO, UNICEF, OIT, OMS e outras foram
responsáveis por avanços no conceito e nas metodologias para
mensurar e monitorar o bem-estar e a mudança social.
(Jannuzzi,
2009)
 Foram protagonistas do que se constituiu nos anos 1960 e 1970
como “Movimento de Indicadores Sociais”.
(Schrader, 2002)
 “Reconhecendo os limites dos indicadores puramente
econômicos, passaram a empreender esforços conceituais
e metodológicos para desenvolvimento de instrumentos de
mensuração do bem-estar e da mudança social.”
(Soligo,
2012)
Indicadores sociais no Brasil
Ganharam espaço nos anos 80
 "Com o crescimento da visibilidade de inúmeras questões
sociais, como distribuição de renda, miséria, mortalidade infantil,
criminalidade, qualidade da educação, entre outras, os dados
estatísticos passam a fazer parte do monitoramento das ações
governamentais pela sociedade civil. Isso gera a necessidade da
produção de informações que permitam um acompanhamento
das mudanças da realidade social da população.”
(Soligo,
2012)
Mas o que de fato
são indicadores?
INDICADOR vem da palavra
indicar. Ou seja, indicador é
aquilo que aponta, sinaliza,
mostra, informa, registra.
Indicador é...
 Uma medida de uma situação.
 Uma forma precisa de mostrar a relação entre fatos e mudanças.
(Schrader, 2002)
 Um conjunto de informações que tiram uma foto da realidade.
 Como em qualquer foto, registram um momento específico e um espaço.
MONITORAR vem da palavra
monitor. Ou seja, monitorar é
medir, analisar, controlar,
examinar, acompanhar.
Monitorar indicadores é...
 Acompanhar se houve avanços no registro da realidade medida.
 Observar tendências de determinada situação.
 Contar uma história.
Monitorar um indicador significa acompanhar sua medida:
em um mesmo espaço, em dado tempo.
Por que monitorar indicadores?
 Orienta decisões;
 Compõe diagnósticos;
 Potencializa o uso dos recursos;
 Define prioridades para elaboração de políticas
públicas e para alocação de recursos;
 Analisa a contribuição de uma política ou
programa ao longo do tempo;
 Verifica o comportamento de processos sociais,
possibilitando intervir sobre eles.
Quando usar indicadores?
 Em diagnósticos:
a. conhecer detalhes do contexto que se deseja modificar
b. escolher os beneficiados de uma ação
 Em planejamento:
a. identificar os objetivos de uma ação
b. traduzir necessidades em metas ou reajustar metas
Quando usar indicadores?
 Em monitoramentos:
a. acompanhar o andamento de uma ação
b. adotar os redirecionamentos necessários
c. verificar os resultados parciais
 Em avaliação:
a. medir o alcance de processos e ações
b. verificar impactos obtidos
O que monitorar?
A diversidade de dados é infinita.
Então como saber qual indicador monitorar?
 Se o indicador é uma fotografia de um tempo e um espaço,
ele conta uma história. (Que história se quer contar?)
 Recomendação: sempre definir a partir de uma pergunta.
(Pergunte aos dados)
Para refletir:
O que você perguntaria aos números sobre este tema,
nesta área de conhecimento?
Pense na área de
conhecimento de
seu interesse
Pense nos grandes
temas dentro desta
área de conhecimento
(podem ser atuais,
polêmicos, etc).
Pense nos temas
que mais chamam
sua atenção dentro
desta área de
conhecimento.
Para refletir:
Pense na área de
conhecimento de
seu interesse
Pense nos grandes
temas dentro desta
área de conhecimento
(podem ser atuais,
polêmicos, etc).
Pense nos temas
que mais chamam
sua atenção dentro
desta área de
conhecimento.
SAÚDE Crescentes casos
de DENGUE,
CHIKUNGUNYA
E ZIKA
Há áreas do Brasil
que PARECEM TER
MAIS CASOS,
principalmente entre
crianças
O que você perguntaria aos números sobre este tema, nesta área de conhecimento?
Como estão distribuídos os casos de dengue, chikungunya e zika na
cidade e como isso tem afetado as crianças e adolescentes?
O que têm feito as
organizações internacionais?
Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).
O que têm feito as
organizações internacionais?
Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM)
 No ano 2000, 191 nações firmaram, com a Declaração do Milênio da
ONU, um compromisso para combater a extrema pobreza no mundo.
 Definiram-se 8 objetivos, os ODM, para serem alcançados até o final
de 2015, tendo uma série de metas cada.
 Para verificar o cumprimento de cada meta de cada objetivo, foram
definidos diversos indicadores, globais e locais.
O que têm feito as
organizações internacionais?
Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).
 A partir do monitoramento dos indicadores definidos, verificou-se os
objetivos com melhores avanços ou os que ainda tinham uma longa
distância a percorrer para alcançar a meta. Com isso, em 2010, o
mundo renovou o compromisso para acelerar o progresso em direção
ao cumprimento desses objetivos.
 Em 2015, viu-se os avanços e os desafios que permaneceram.
 http://www.pnud.org.br/odm.aspx
 http://www.portalodm.com.br/
Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS)
 Continuidade dos ODM em muitos desafios, buscam garantir
um desenvolvimento sustentável global até 2030.
 São 17 objetivos e 169 metas definidos, incentivando
parcerias globais e esforços para acompanhamento e revisão.
O que têm feito as
organizações internacionais?
Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS)
O que têm feito as
organizações internacionais?
Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS)
 Há duas metas exclusivamente focadas em monitoramento de dados:
a. 17.18 - Até 2020, reforçar o apoio à capacitação para os países em desenvolvimento,
inclusive para os países menos desenvolvidos e pequenos Estados insulares em
desenvolvimento, para aumentar significativamente a disponibilidade de dados de
alta qualidade, atuais e confiáveis, desagregados por renda, gênero, idade, raça,
etnia, status migratório, deficiência, localização geográfica e outras características
relevantes em contextos nacionais.
b. 17.19 - Até 2030, valer-se de iniciativas existentes para desenvolver medidas do
progresso do desenvolvimento sustentável que complementem o produto interno
bruto [PIB] e apoiem a capacitação estatística nos países em desenvolvimento.
 http://www.pnud.org.br/ODS17.aspx
O que têm feito as
organizações internacionais?
Conquistas
 A Lei de Acesso à Informação criou mecanismos
que possibilitam, a qualquer pessoa, gratuitamente,
sem necessidade de apresentar motivo, receber
informações públicas dos órgãos e entidades,
que são de interesse coletivo.
Conquistas
 Importância da transparência:
a. Possibilitam que todos possam ter maior
conhecimento sobre a realidade
b. Fortalecem e qualificam os processos de
participação social e mobilização, tais como:
I. Contabilidade social e seus Balanços sociais
II. Monitoramento social ou Controle social
III. Responsabilidade fiscal
Desafios
Como garantir a qualidade do dado?
 Nem sempre os dados que estão disponíveis
são os mais atuais. Isso porque leva-se um
tempo para processar a informação e deixá-la
disponível para uso.
 É difícil ter certeza de que os dados são
plenamente fiéis à realidade, pois podem faltar
informações, ou as coletas podem ser
enviesadas/distorcidas, entre outros problemas.
Desafios
Como garantir a qualidade do dado?
 Por exemplo, na área da saúde:
Utiliza-se a Classificação Internacional de
Doenças (CID) para todo tipo de notificação:
sintomas, queixas, doenças, causas, etc.
Desde o início, é usada para registrar estatísticas
de mortalidade.
Porém, há ainda muitas mortes sem registro
de código de CID específico. Será que não
há diversos casos de homicídio não
contabilizados nas estatísticas devido a este
problema
de notificação?
Desafios
Como avaliar uma realidade complexa com
estatísticas objetivas?
 É sempre difícil imaginar como tornar tangível
aquilo que parece intangível.
 Por exemplo, em um processo educacional:
a. Questões de infraestrutura escolar são tangíveis
e são frequentemente medidas.
b. A percepção do que é qualidade da educação
ou o conhecimento adquirido por alunos sobre
determinadas habilidades são questões intangíveis.
Desafios
Como avaliar uma realidade complexa com
estatísticas objetivas?
 Existem diversas técnicas de coleta de dados para
tentar dar conta da dificuldade. Porém, ainda é um
campo que está sendo bastante explorado.
Para inspirar
FOTO:ARQUIVOPESSAOL/MARISAVILLI
O Douglas Ferreira, na época com 20 anos, foi convidado para fazer a fala
de abertura no evento de lançamento do IRBEM Crianças e Adolescentes –
Indicador de Referência do Bem Estar no Município. Em 2015, foi a
primeira vez que se promoveu a escuta da opinião de crianças e
adolescentes de toda a cidade de São Paulo sobre sua qualidade de vida.
E o evento foi todo coordenado por jovens.
Para inspirar
 A ideia do texto do Douglas era deixar claro para todos que estavam no evento
que não somos apenas números e que os números devem ser humanizados.
 Queremos disseminar a mensagem deste jovem, pois é exatamente
nisso que acreditamos: que os dados tiram fotografias de uma realidade
para ajudar a entendê-la, mas que esta fotografia não é mais importante
do que a realidade fotografada.
FOTO:ARQUIVOPESSAOL/MARISAVILLI
IBGE – Grupo de Indicadores Sociais. Indicadores Sociais para
Áreas Urbanas. Rio de Janeiro: Secretaria de Planejamento da
Presidência da República, 1977.
KERNKAMP, Clarisse da L. SAMPAIO, H. R. GARCIA. Regis.
Estatística e indicadores sociais. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2013.
Leituras recomendadas
MARCONI, Marina de Andrade. LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de
pesquisa: planejamento e execução de pesquisas, amostragem e
técnicas de pesquisa, análise e interpretação de dados. São Paulo:
Editora Atlas, 1982.
PNUD. Manual de Interpretação e Análise de Indicadores: Módulo 1 –
Movimento ODM Brasil. Brasília: SESI-PR/PNUD, 2014. Disponível em
http://www.pnud.org.br/Public/img/odm/pdf/AF_manual-
PNUD_M1_indicadores.pdf
Portal Escola de Dados: http://escoladedados.org/
Leituras recomendadas
Bibliografia
GOVERNO FEDERAL. Lei de Acesso à Informação. 2012.
Disponível em:
http://www.acessoainformacao.gov.br/assuntos/conheca-seu-direito/a-
lei-de-acesso-a-informacao/mapa-da-lai
JANNUZZI, Paulo de Martino. Indicadores sociais no Brasil: conceitos
fontes de Dados e Aplicações. Campinas: Editora Alinea, 2009.
PNUD. Os Objetivos do Desenvolvimento do Milênio. 2016.
Disponível em http://www.pnud.org.br/odm.aspx
Bibliografia
SCHRADER, Achim. Métodos de pesquisa social empírica e
indicadores sociais. Porto Alegre: Ed. Universidade/UFRGS, 2002.
SOLIGO, Valdecir. Indicadores: conceito e complexidade do
mensurar em estudos de fenômenos sociais. In: Est. Aval. Educ.,
São Paulo, v. 23, n. 52, p. 12-25, mai./ago. 2012.
Disponível em:
http://www.fcc.org.br/pesquisa/publicacoes/eae/arquivos/1724/172
4.pdf
Aula 1 - Uso de dados

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Aula 1 - Uso de dados

  • 1. Dados: Por que usá-los? Desmistificando o uso de dados CURSO Curso EaD Monitoramento Aula 1
  • 2. Quem tem medo de dados?
  • 3. Quem tem medo de dados?
  • 4. Dados são parte do nosso dia a dia... ... até nas atividades mais simples e cotidianas. Quando fazem sentido para nós, é fácil compreendê-los.
  • 5. Dados Qualitativo: Descrições Quantitativo: Números São uma forma, dentre várias outras, de explicar um fenômeno ou compreender uma realidade.  Vem de qualidade  Busca olhar o que é particular, específico.  Descrevem pontos subjetivos: a. Atitudes b. Motivações c. Comportamentos  Vem de quantidade  Busca olhar o que é amplo, coletivo.  Determinam pontos objetivos: a. uma frequência b. uma proporção c. uma variação d. uma probabilidade DADOS são construídos por:
  • 6. Arte de torturar números até que eles confessem. (autor desconhecido) DADOS são construídos por: ESTATÍSTICA
  • 7. Dentre os inúmeros ramos e produtos desta ciência, vamos dar foco à SOCIAL, que usa dados para:  aprofundar conhecimento sobre uma situação social (diagnóstico)  formular ou avaliar programas (planejamento)
  • 8. Quais os dados da Estatística Social? OPINIÃO PÚBLICA Coletada por meio de Surveys ou Pesquisas de Opinião amostrais.  Abordam “a experiência e a avaliação individual referentes a assuntos sociais” (Scharder, 2002) DADOS SOCIODEMOGRÁFICOS Coletados por meio de censos, pesquisas amostrais ou informações e registros administrativos de instituições e serviços públicos.  “contemplam atributos individuais da população, como sexo, idade, educação e rendimento, em variados períodos de referência e espaços geográficos” (IBGE) Indicadores Sociais
  • 9. O que pensam as organizações internacionais?  OCDE, UNESCO, UNICEF, OIT, OMS e outras foram responsáveis por avanços no conceito e nas metodologias para mensurar e monitorar o bem-estar e a mudança social. (Jannuzzi, 2009)  Foram protagonistas do que se constituiu nos anos 1960 e 1970 como “Movimento de Indicadores Sociais”. (Schrader, 2002)  “Reconhecendo os limites dos indicadores puramente econômicos, passaram a empreender esforços conceituais e metodológicos para desenvolvimento de instrumentos de mensuração do bem-estar e da mudança social.” (Soligo, 2012)
  • 10. Indicadores sociais no Brasil Ganharam espaço nos anos 80  "Com o crescimento da visibilidade de inúmeras questões sociais, como distribuição de renda, miséria, mortalidade infantil, criminalidade, qualidade da educação, entre outras, os dados estatísticos passam a fazer parte do monitoramento das ações governamentais pela sociedade civil. Isso gera a necessidade da produção de informações que permitam um acompanhamento das mudanças da realidade social da população.” (Soligo, 2012)
  • 11. Mas o que de fato são indicadores? INDICADOR vem da palavra indicar. Ou seja, indicador é aquilo que aponta, sinaliza, mostra, informa, registra.
  • 12. Indicador é...  Uma medida de uma situação.  Uma forma precisa de mostrar a relação entre fatos e mudanças. (Schrader, 2002)  Um conjunto de informações que tiram uma foto da realidade.  Como em qualquer foto, registram um momento específico e um espaço.
  • 13. MONITORAR vem da palavra monitor. Ou seja, monitorar é medir, analisar, controlar, examinar, acompanhar.
  • 14. Monitorar indicadores é...  Acompanhar se houve avanços no registro da realidade medida.  Observar tendências de determinada situação.  Contar uma história. Monitorar um indicador significa acompanhar sua medida: em um mesmo espaço, em dado tempo.
  • 15. Por que monitorar indicadores?  Orienta decisões;  Compõe diagnósticos;  Potencializa o uso dos recursos;  Define prioridades para elaboração de políticas públicas e para alocação de recursos;  Analisa a contribuição de uma política ou programa ao longo do tempo;  Verifica o comportamento de processos sociais, possibilitando intervir sobre eles.
  • 16. Quando usar indicadores?  Em diagnósticos: a. conhecer detalhes do contexto que se deseja modificar b. escolher os beneficiados de uma ação  Em planejamento: a. identificar os objetivos de uma ação b. traduzir necessidades em metas ou reajustar metas
  • 17. Quando usar indicadores?  Em monitoramentos: a. acompanhar o andamento de uma ação b. adotar os redirecionamentos necessários c. verificar os resultados parciais  Em avaliação: a. medir o alcance de processos e ações b. verificar impactos obtidos
  • 18. O que monitorar? A diversidade de dados é infinita. Então como saber qual indicador monitorar?  Se o indicador é uma fotografia de um tempo e um espaço, ele conta uma história. (Que história se quer contar?)  Recomendação: sempre definir a partir de uma pergunta. (Pergunte aos dados)
  • 19. Para refletir: O que você perguntaria aos números sobre este tema, nesta área de conhecimento? Pense na área de conhecimento de seu interesse Pense nos grandes temas dentro desta área de conhecimento (podem ser atuais, polêmicos, etc). Pense nos temas que mais chamam sua atenção dentro desta área de conhecimento.
  • 20. Para refletir: Pense na área de conhecimento de seu interesse Pense nos grandes temas dentro desta área de conhecimento (podem ser atuais, polêmicos, etc). Pense nos temas que mais chamam sua atenção dentro desta área de conhecimento. SAÚDE Crescentes casos de DENGUE, CHIKUNGUNYA E ZIKA Há áreas do Brasil que PARECEM TER MAIS CASOS, principalmente entre crianças O que você perguntaria aos números sobre este tema, nesta área de conhecimento? Como estão distribuídos os casos de dengue, chikungunya e zika na cidade e como isso tem afetado as crianças e adolescentes?
  • 21. O que têm feito as organizações internacionais? Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).
  • 22. O que têm feito as organizações internacionais? Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM)  No ano 2000, 191 nações firmaram, com a Declaração do Milênio da ONU, um compromisso para combater a extrema pobreza no mundo.  Definiram-se 8 objetivos, os ODM, para serem alcançados até o final de 2015, tendo uma série de metas cada.  Para verificar o cumprimento de cada meta de cada objetivo, foram definidos diversos indicadores, globais e locais.
  • 23. O que têm feito as organizações internacionais? Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).  A partir do monitoramento dos indicadores definidos, verificou-se os objetivos com melhores avanços ou os que ainda tinham uma longa distância a percorrer para alcançar a meta. Com isso, em 2010, o mundo renovou o compromisso para acelerar o progresso em direção ao cumprimento desses objetivos.  Em 2015, viu-se os avanços e os desafios que permaneceram.  http://www.pnud.org.br/odm.aspx  http://www.portalodm.com.br/
  • 24. Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS)  Continuidade dos ODM em muitos desafios, buscam garantir um desenvolvimento sustentável global até 2030.  São 17 objetivos e 169 metas definidos, incentivando parcerias globais e esforços para acompanhamento e revisão. O que têm feito as organizações internacionais?
  • 25. Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) O que têm feito as organizações internacionais?
  • 26. Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS)  Há duas metas exclusivamente focadas em monitoramento de dados: a. 17.18 - Até 2020, reforçar o apoio à capacitação para os países em desenvolvimento, inclusive para os países menos desenvolvidos e pequenos Estados insulares em desenvolvimento, para aumentar significativamente a disponibilidade de dados de alta qualidade, atuais e confiáveis, desagregados por renda, gênero, idade, raça, etnia, status migratório, deficiência, localização geográfica e outras características relevantes em contextos nacionais. b. 17.19 - Até 2030, valer-se de iniciativas existentes para desenvolver medidas do progresso do desenvolvimento sustentável que complementem o produto interno bruto [PIB] e apoiem a capacitação estatística nos países em desenvolvimento.  http://www.pnud.org.br/ODS17.aspx O que têm feito as organizações internacionais?
  • 27. Conquistas  A Lei de Acesso à Informação criou mecanismos que possibilitam, a qualquer pessoa, gratuitamente, sem necessidade de apresentar motivo, receber informações públicas dos órgãos e entidades, que são de interesse coletivo.
  • 28. Conquistas  Importância da transparência: a. Possibilitam que todos possam ter maior conhecimento sobre a realidade b. Fortalecem e qualificam os processos de participação social e mobilização, tais como: I. Contabilidade social e seus Balanços sociais II. Monitoramento social ou Controle social III. Responsabilidade fiscal
  • 29. Desafios Como garantir a qualidade do dado?  Nem sempre os dados que estão disponíveis são os mais atuais. Isso porque leva-se um tempo para processar a informação e deixá-la disponível para uso.  É difícil ter certeza de que os dados são plenamente fiéis à realidade, pois podem faltar informações, ou as coletas podem ser enviesadas/distorcidas, entre outros problemas.
  • 30. Desafios Como garantir a qualidade do dado?  Por exemplo, na área da saúde: Utiliza-se a Classificação Internacional de Doenças (CID) para todo tipo de notificação: sintomas, queixas, doenças, causas, etc. Desde o início, é usada para registrar estatísticas de mortalidade. Porém, há ainda muitas mortes sem registro de código de CID específico. Será que não há diversos casos de homicídio não contabilizados nas estatísticas devido a este problema de notificação?
  • 31. Desafios Como avaliar uma realidade complexa com estatísticas objetivas?  É sempre difícil imaginar como tornar tangível aquilo que parece intangível.  Por exemplo, em um processo educacional: a. Questões de infraestrutura escolar são tangíveis e são frequentemente medidas. b. A percepção do que é qualidade da educação ou o conhecimento adquirido por alunos sobre determinadas habilidades são questões intangíveis.
  • 32. Desafios Como avaliar uma realidade complexa com estatísticas objetivas?  Existem diversas técnicas de coleta de dados para tentar dar conta da dificuldade. Porém, ainda é um campo que está sendo bastante explorado.
  • 33. Para inspirar FOTO:ARQUIVOPESSAOL/MARISAVILLI O Douglas Ferreira, na época com 20 anos, foi convidado para fazer a fala de abertura no evento de lançamento do IRBEM Crianças e Adolescentes – Indicador de Referência do Bem Estar no Município. Em 2015, foi a primeira vez que se promoveu a escuta da opinião de crianças e adolescentes de toda a cidade de São Paulo sobre sua qualidade de vida. E o evento foi todo coordenado por jovens.
  • 34. Para inspirar  A ideia do texto do Douglas era deixar claro para todos que estavam no evento que não somos apenas números e que os números devem ser humanizados.  Queremos disseminar a mensagem deste jovem, pois é exatamente nisso que acreditamos: que os dados tiram fotografias de uma realidade para ajudar a entendê-la, mas que esta fotografia não é mais importante do que a realidade fotografada. FOTO:ARQUIVOPESSAOL/MARISAVILLI
  • 35. IBGE – Grupo de Indicadores Sociais. Indicadores Sociais para Áreas Urbanas. Rio de Janeiro: Secretaria de Planejamento da Presidência da República, 1977. KERNKAMP, Clarisse da L. SAMPAIO, H. R. GARCIA. Regis. Estatística e indicadores sociais. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013. Leituras recomendadas
  • 36. MARCONI, Marina de Andrade. LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisas, amostragem e técnicas de pesquisa, análise e interpretação de dados. São Paulo: Editora Atlas, 1982. PNUD. Manual de Interpretação e Análise de Indicadores: Módulo 1 – Movimento ODM Brasil. Brasília: SESI-PR/PNUD, 2014. Disponível em http://www.pnud.org.br/Public/img/odm/pdf/AF_manual- PNUD_M1_indicadores.pdf Portal Escola de Dados: http://escoladedados.org/ Leituras recomendadas
  • 37. Bibliografia GOVERNO FEDERAL. Lei de Acesso à Informação. 2012. Disponível em: http://www.acessoainformacao.gov.br/assuntos/conheca-seu-direito/a- lei-de-acesso-a-informacao/mapa-da-lai JANNUZZI, Paulo de Martino. Indicadores sociais no Brasil: conceitos fontes de Dados e Aplicações. Campinas: Editora Alinea, 2009. PNUD. Os Objetivos do Desenvolvimento do Milênio. 2016. Disponível em http://www.pnud.org.br/odm.aspx
  • 38. Bibliografia SCHRADER, Achim. Métodos de pesquisa social empírica e indicadores sociais. Porto Alegre: Ed. Universidade/UFRGS, 2002. SOLIGO, Valdecir. Indicadores: conceito e complexidade do mensurar em estudos de fenômenos sociais. In: Est. Aval. Educ., São Paulo, v. 23, n. 52, p. 12-25, mai./ago. 2012. Disponível em: http://www.fcc.org.br/pesquisa/publicacoes/eae/arquivos/1724/172 4.pdf