3. Aspectos Positivos O Novo Acordo Ortográfico, em vigor desde janeiro de 2009, gera polêmica entre gramáticos, escritores e professores de Língua Portuguesa.
4. FACILITAR o processo de intercâmbio cultural e científico;AMPLIAR a divulgação do idioma e da literatura portuguesa;REDUZIR custos de produção e adaptação de livros;FACILITAR a aprendizagem da língua pelos estrangeiros; SIMPLIFICAR algumas regras ortográficas.
5. Aspectos Negativos Todos que já possuem interiorizadas as normas gramaticais terão de aprender as novas regras;Surgimento de dúvidas; Adaptação de documentos e publicações.
6. Período de Adaptação Mesmo TENDO ENTRADO em vigor em janeiro de 2009, os falantes do idioma terão até dezembro de 2012 para se adaptarem à nova escrita. Nesse período, as duas normas ortográficas poderão ser usadas e aceitas como corretas nos exames escolares, vestibulares, concursos públicos e demais meios escritos.
8. Mudanças no alfabetoO alfabeto passa a ter 26 letras. Foram reintroduzidas as letras k, w e y.O alfabeto completo passa a ser:A B C D E F G H I J KL M N O P Q R S T U V WX YZ
9. TremaNão se usa mais o trema (¨), sinal colocado sobre a letra u para indicar que ela deve ser pronunciada nos grupos gue, gui, que, qui.
16. Atenção!Essa regra é válida somente para palavras paroxítonas. Assim, continuam a ser acentuadas as palavras oxítonas e os monossílabos tônicosTerminados em éise ói(s). Exemplos: papéis, herói, heróis, dói (verbo doer), sóis
17. 2. Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no I e no u tônicosquando vierem depois de um ditongo decrescente.
23. os verbos ter e vir (e seus derivados) continuam sendo acentuados na terceira pessoa do plural. Eles têm três filhos. Eles detêm o poder. Eles vêm para a festa de sábado. Eles intervêm na economia.
24. 4. Não se usa mais o acento que diferenciava algumas palavras:Meu gato tem pêlos brancos. Meu gato tem pelos brancos.A menina trouxe pêra de lanche. A menina trouxe pera de lanche.
25. Ela não pára de dançar. Ela não para de dançar. A mãe péla o bebê para dar-lhe banho. A mãe pela o bebê para dar-lhe banho. Este é o pólo norte. Este é o polo norte. Os garotos gostam de jogar pólo. Os garotos gostam de jogar polo.
26. pôr(verbo) -> para não ser confundido com a preposição por. pôde(verbo poder conjugado no passado) -> para que não seja confundido com pode (forma conjugada no presente).
27. É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/fôrma. Qual é a formada fôrma do bolo?
28. 5. Não se usa mais o acento agudo no u tônico das formas (tu) arguis(ele) argui(eles) arguemdo presente do indicativo do verbo arguir.
29. 6. Há uma variação na pronúncia dos verbos terminados emguar, quare quir.aguar, averiguar, apaziguar, desaguar, enxaguar, delinquir, obliquar.
30. a) se forem pronunciadas com aou i tônicos, essas formas devem ser acentuadas.Exemplos: • verbo enxaguar: enxáguo, enxáguas, enxágua, enxáguam; enxágue, enxágues, enxáguem.
32. b) se forem pronunciadas com u tônico, essas formas deixam de ser acentuadas. verbo enxaguar: enxaguo, enxaguas, enxagua, enxaguam; enxague, enxagues, enxaguem.verbo delinquir: delinquo, delinques, delinque, delinquem; delinqua, delinquas, delinquam.
33. Atenção!No Brasil, a pronúncia mais corrente é a primeira, aquela coma e i tônicos.
38. Não se usa o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição, como girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedista, paraquedismo.
39. 2. Usa-se o hífen em compostos que têm palavras iguais ou quase iguais, sem elementos de ligação.
41. 3. Não se usa o hífen em compostos que apresentam elementos de ligação.
42. pé de moleque, pé de vento, pai de todos, dia a dia, fim de semana, cor de vinho, ponto e vírgula, camisa de força, cara de pau, olho de sogra
43. maria vai com as outras, leva e traz, diz que diz que, deus me livre, deus nos acuda, cor de burro quando foge, bicho de sete cabeças, faz de conta
45. 4. Usa-se o hífen nos compostos EM QUE Há o emprego do apóstrofo. Exemplos:gota-d’água, pé-d’água
46. 5. Usa-se o hífen nas palavras compostas derivadas de topônimos (nomes próprios de lugares), com ou sem elementos de ligação.
47. Belo Horizonte belo-horizontinoPorto Alegre porto-alegrenseMato Grosso do Sul mato-grossense-do-sulRio Grande do Norte rio-grandense-do-norteÁfrica do Sul sul-africanoSão Borja são-borjense
48. 6. Usa-se o hífen nos compostos que designam espécies animais e botânicas (tenham ou não elementos de ligação).
50. a) bico-de-papagaio(espécie de planta ornamental) bico de papagaio (deformação nas vértebras).b) olho-de-boi (espécie de peixe) olho de boi (espécie de selo postal).
73. 1. Não se usa o hífen na formação de palavras com nãoe quase. Exemplos:(acordo de) não agressão(isto é um) quase delito
74. 2. Com mal, usa-se o hífen quando a palavra seguinte começar por vogal,hou l. mal-entendidomal-estarmal-humoradomal-limpo
75. Quando mal significa doença, usa-se o hífen - caso não houver elemento de ligação. Exemplo: mal-francês. Se houver elemento de ligação, escreve-se sem o hífen.mal de lázaro, mal de sete dias.
76. 3. Usa-se o hífen com sufixos de origem tupi-guarani que representamformas adjetivas, como açu, guaçu, mirim.capim-açuamoré-guaçuanajá-mirim
77. 4. Usa-se o hífen para ligar duas ou mais palavras que, ocasionalmente, secombinam, formando encadeamentos vocabulares. ponte Rio-Niteróieixo Rio-São Paulo
78. 5. Para clareza gráfica, se no final da linha a partição de uma palavra ou combinação de palavras coincidir com o hífen, ele deve ser repetido na linha seguinte. Na cidade, conta--se que ele foi viajar.O diretor foi receber os ex--alunos.
79. Elaborado de acordo com a 5.ª edição do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP), publicado pela Academia Brasileira de Letras. Março de 2009.