Processo de produção de uma campanha integrada em várias plataformas afim de promover um festival de cinema intitulado "Cinema de Rua", que seria uma extensão do festival de cinema de Ouro Preto.
3. Conceito
Fomentar a distribuição do cinema
independente, através da ocupação de
espaços públicos. Divulgar longas, médias e
curtas-metragens produzidos no âmbito
nacional, para um público que dificilmente teria
acesso a eles.
5. Roteiro VT - Timelapse
Cliente: Cinema de Rua
Peça: Filme 30” – Praça
VT Divulgação - Timelapse
Agência: Joe
Fade in
Plano Aberto
Uma famosa praça de Belo Horizonte é desvendada ainda de dia. Em quadro está a praça e as pessoas que transitam por ela numa
tarde ensolarada, típica dos dias de semana.
Vemos um gramado verde em primeiro plano, pessoas sentadas, casais, amigos etc. Todos habitam o local de maneira muito
tranquila, como se a correia do cotidiano pudesse ser esquecida perante aquele lugar. Apesar do clima rápido que os transeuntes
transparecem, a imagem permanece estática. O que é perceptível é somente a mudança temporal.
Ao fundo está o céu, e suas nuvens se movimentam de acordo com o passar do tempo. O clima do vídeo é rápido, e o tempo passa
de maneira singela e veloz; mas ninguém parece se preocupar com isso.
A noite cai. A tela vai ficando escura e as luzes começam a se acender.
6. VT – Timelapse(continuação)
Fade out
Surge a frase:
Não importa aonde você esteja.
Fade In
Plano Aberto
Voltam as imagens. No mesmo background, só que desta vez mais escuro ainda,vemos a imagem
estática de um conjunto de cadeiras, formando uma espécie de “cinema de rua”. As cadeiras estão
vazias, aguardando os espectadores para o início da sessão.
Entra a frase|:
O cinema vai até você.
Assinatura:
Cinema de rua: O cinema mais perto de você.
7. Roteiro Spot
Cliente: Cinema de Rua
Peça: Spot – Conversa na Praça
Agência: Joe
Dois velhinhos conversam em um tom nostálgico, enquanto jogam Damas em uma praça:
Velho 1: Pois é meu velho, a gente tem é que curtir sabe?
Velho 2: Como assim?
Velho 1: Antigamente era tudo tão melhor, tão mais fácil... O céu era mais azul, tudo era poesia. A gente era tão mais feliz.
Velho 2: E... Mas que papo estranho é esse?
Velho 1: Naquele tempo, a gente arrebentava a boca do balão; fundia a cuca da galera da pesada.
Velho 2: Então quer dizer quer dizer que só porque não somos mais jovens não podemos aproveitar a vida?
Velho 1: Olhe só pra gente, dois inválidos sentados em uma praça jogando Damas, a mercê das pombas.
Silêncio.
Velho 2 (levantando-se): É verdade, você tem razão...
Velho 1: Mas, aonde você vai?
Velho 2: Vou abandonar este tabuleiro de damas, ir até em casa, pegar a minha Dama e convidá-la para ir ao cinema.
Velho 1: Mas que cinema?
Velho 2: Olhe ali, estão montando um auditório para um cinema de rua bem aqui, nessa praça. Eu vou curtir, o que me diz?
Velho 1: A pipoca é por minha conta.
Locutor: O cinema é para todos. Festival Cinema de rua: o cinema mais perto de você.