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ESDE
             Estudo Sistematizado da
             Doutrina Espírita
                                Lembretes:
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   . Módulo II - 5ª Unidade - Pluralidade das Existências
   . Módulo IV - 7ª Unidade - Pluralidade das Existências




                                 Allan Kardec
                                 (1804 - 1869)




                     Federação Espírita Brasileira

                                Divulgação:
                        Luz Espírita – Canoas – RS
                http://www.luzespirita.com/subpag/cursos.htm
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                                               Divulgação
                               A UTORES E SPÍRITAS C LÁSSICOS
                              www.autoresespiritasclassicos.com
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                                                       Índice

Módulo I

Introdução ao estudo da Doutrina Espírita.....................................10
   1ª Unidade

   Antecedentes da Doutrina Espírita..................................................................10
     01 - Os precursores da Doutrina Espírita.......................................................10
     02 - Os fenômenos de Hydesville. As mesas girantes...................................12
   2ª Unidade

   A Codificação Espírita......................................................................................14
     03 - Allan Kardec. O Professor e o Codificador. Método adotado...............14
     04 - O caráter da Revelação Espírita..............................................................16
     05 - As obras básicas......................................................................................18
   3ª Unidade

   Doutrina Espírita...............................................................................................22
     06 - Tríplice aspecto: filosófico, científico, religioso....................................22
     07 - O Consolador prometido por Jesus. A Terceira Revelação divina no
          ocidente....................................................................................................23
   4ª Unidade

   Movimento Espírita...........................................................................................25
    08 - Objetivo do Movimento Espirita: difusão doutrinaria...........................25
    09 - O Centro espirita – sua importância e o seu papel social.......................26
    10 - Organizações Federativas Estaduais. Organização Federativa Nacional:
         a FEB e seu CFN.....................................................................................28

Módulo II

Princípios básicos da Doutrina Espírita...........................................30
   1ª Unidade

   Existência de Deus.............................................................................................30
     01 - Provas da existência de Deus..................................................................30
     02 - Atributos da Divindade...........................................................................31
     03 - A Providência Divina..............................................................................33
   2ª Unidade

   Existência e sobrevivência do Espírito............................................................36
     04 - Provas da existência e sobrevivência do Espirito...................................36
     05 - Origem e natureza dos Espíritos.............................................................38
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       06 - A alma humana........................................................................................40
   3ª Unidade

   Intervenção dos Espíritos no mundo corporal...............................................43
      07 - Influência dos Espíritos em nossos pensamentos e atos........................43
      08 - Comunicabilidade dos Espíritos.............................................................46
      09 - Mediunidade: conceito e tipos................................................................48
      10 - Mediunidade com Jesus..........................................................................50
   4ª Unidade

   Justiça divina......................................................................................................53
     11 - Penas e gozos futuros. Duração das penas.............................................53
     12 - O principio de ação e reação...................................................................55
     13 - O arrependimento e o perdão..................................................................57
   5ª Unidade

   Pluralidade das existências...............................................................................61
     14 - Encarnação: união da alma ao corpo. Esquecimento do passado..........61
     15 - Objetivos da reencarnação......................................................................64
     16 - Justiça e necessidade da reencarnação....................................................67
   6ª Unidade

   Pluralidade dos mundos habitados..................................................................70
     17 - Diferentes categorias de mundos habitados............................................70
     18 - Mundos transitórios.................................................................................73
     19 - A Terra: planeta de provas e expiações..................................................75

Módulo III

As Leis Morais.....................................................................................78
   1ª Unidade

   Lei Divina ou Natural........................................................................................78
     01 - Caracteres da Lei Natural........................................................................78
     02 - Conhecimentos e divisão da Lei Natural................................................79
     03 - Reveladores e Revelações da Lei Divina................................................81
     04 - O bem e o mal..........................................................................................83
   2ª Unidade

   Lei de liberdade..................................................................................................87
     05 - A liberdade natural e a escravidão..........................................................87
     06 - Liberdade de pensar e de consciência.....................................................89
   3ª Unidade

   Lei do progresso.................................................................................................91
     07- Conceito de evolução e estado de natureza.............................................91
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       08 - Marcha do progresso...............................................................................94
       09 - Marcha do progresso – civilização.........................................................95
       10 - Influencia do Espiritismo no progresso..................................................97
   4ª Unidade

   Lei de sociedade...............................................................................................100
     11 - Necessidade de vida social....................................................................100
     12 - Vida de isolamento. Voto de silêncio...................................................103
     13 - Vida em família e laços de família.......................................................104
   5ª Unidade

   Lei do trabalho.................................................................................................108
     14 - Necessidade do trabalho........................................................................108
     15 - Limite do trabalho e do repouso...........................................................109
   6ª Unidade

   Lei de destruição..............................................................................................112
     16 - Destruição necessária e destruição abusiva..........................................112
     17 - Flagelos destruidores. Guerras..............................................................114
   7ª Unidade

   Lei de conservação...........................................................................................116
     18 - Instintos e meios de conservação..........................................................116
     19 - O necessário e o supérfluo....................................................................117
     20 - Privações voluntárias.............................................................................118
   8ª Unidade

   Lei de igualdade...............................................................................................121
     21 - Igualdade natural e desigualdade de aptidões......................................121
     22 - Desigualdades sociais e igualdade de direitos do homem e da mulher.
          ................................................................................................................122
     23 - Desigualdade das riquezas: as provas da riqueza e da miséria............124
   9ª Unidade

   Lei de reprodução............................................................................................127
     24 - Casamento.............................................................................................127
     25 - Celibato e poligamia..............................................................................129
     26 - Obstáculos à reprodução.......................................................................131
     27 - O aborto.................................................................................................132
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Módulo IV

Aspecto filosófico...............................................................................136
   1ª Unidade

   Deus...................................................................................................................136
     01 - A existência de Deus.............................................................................136
     02 - O infinito e o espaço universal..............................................................140
     03 - Materialismo e panteísmo.....................................................................142
   2ª Unidade

   Criação Divina.................................................................................................146
     04 - Elementos gerais do Universo: espírito e matéria................................146
     05 - Formação dos mundos e dos seres vivos..............................................152
     06 - Os reinos da natureza: mineral, vegetal, animal, hominal...................160
     07 - Pluralidade dos mundos habitados........................................................163
     08 - Inteligência e instinto............................................................................165
   3ª Unidade

   Os Espíritos......................................................................................................169
     09 - Diferentes ordens de Espíritos: escala espirita.....................................169
     10 - Progressão dos Espíritos.......................................................................170
     11 – Forma e ubiqüidade dos Espíritos........................................................171
   4ª Unidade

   Vida espírita.....................................................................................................174
     12 - Espíritos errantes. Sorte das crianças após a morte..............................174
     13 - Ensaio teórico das sensações e percepções dos Espíritos....................175
     14 - Ocupações e missões dos Espíritos.......................................................178
     15 - Relações do além-túmulo: Almas gêmeas............................................180
     16 - Simpatias e antipatias............................................................................182
     17 - Escolha das provas. Estudo de casos....................................................184
   5ª Unidade

   Retorno à vida espiritual................................................................................199
     18 - A alma após a morte: separação da alma e do corpo............................199
     19 - Perturbação espiritual............................................................................201
   6ª Unidade

   Justiça divina....................................................................................................204
     20 - Penas eternas – estudo crítico...............................................................204
     21 - O reino de Deus e o paraíso prometido................................................207
     22 - Determinismo e fatalidade....................................................................209
     23 - Livre-arbítrio.........................................................................................215
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   7ª Unidade

   Pluralidade das existências.............................................................................225
     24 - Os fundamentos da justiça da reencarnação.........................................225
     25 - As provas da reencarnação....................................................................228
     26- Justificativas do esquecimento do passado............................................231
     27 - Preludio da volta à vida corporal..........................................................233
     28 - A infância..............................................................................................236
     29 - Encarnação nos diferentes mundos.......................................................239

Módulo V

Aspecto científico...............................................................................241
   1ª Unidade

   Fluidos e perispírito.........................................................................................241
     01 - Natureza e qualidade dos fluidos..........................................................241
     02 - Modificação dos fluidos e magnetismo................................................242
     03 - Criações fluídicas e ideoplastia.............................................................244
     04 - Perispírito: formação, propriedade e funções (1ª parte).......................246
     05 - Perispírito: formação, propriedade e funções (2ª parte).......................248
     06 - Vestimenta dos Espíritos.......................................................................250
   2ª Unidade

   Intervenção dos Espíritos no mundocorporal..............................................256
      07 - Influência oculta dos Espíritos em nossos pensamentos e atos. Telepatia
           e pressentimentos..................................................................................256
      08 - Influência dos Espíritos nos acontecimentos da vida...........................258
      09 - Afeição que os Espíritos votam a certas pessoas.................................262
      10 - Espíritos protetores................................................................................264
   3ª Unidade

   O fenômeno da intercomunicação mediúnica..............................................266
     11 - O fenômeno mediúnico através dos tempos.........................................266
     12 - Os médiuns precursores........................................................................268
     13 - O mecanismo das comunicações: condições técnicas, afinidades e
          sintonia...................................................................................................271
     14 - A natureza das comunicações: imperfeitas, serias e instrutivas..........273
     15 - Invocações: qualidade, linguagem e sua utilidade...............................275
     16 - Natureza das indagações aos espíritos comunicantes..........................278
   4ª Unidade

   Os médiuns.......................................................................................................282
     17 - O médium: conceito e classificação......................................................282
     18 - A categoria de médiuns especiais para efeitos físicos e intelectuais. . .284
     19 - Espécies comuns a todos os gêneros de mediunidade..........................287
     20 - Mediunidade nas crianças.....................................................................288
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   5ª Unidade

   Exercício do mandato mediúnico...................................................................291
     21 - Qualidades essenciais ao médium.........................................................291
     22 - Identificação das fontes de comunicação.............................................293
     23 - Contradições, mistificações e animismo (1ª parte)..............................295
     24 - Contradições, mistificações e animismo (2ª parte)..............................298
     25 - O exercício irregular: abusos, perigos e inconvenientes......................303
     26 - Perda e suspensão da mediunidade.......................................................304
   6ª Unidade

   O desenvolvimento mediúnico........................................................................310
     27 - Necessidade de metodização: regras a observar...................................310
     28 - Oportunidade do desenvolvimento.......................................................312
     29 - Adaptação psíquica................................................................................314
     30 - Sinais precursores da mediunidade. Mediunidade como prova...........317
     31 - A educação mediúnica e a evangelização do médium.........................322
     32 - A influência do médium nas comunicações.........................................324
   7ª Unidade

   Fenômenos de emancipação da alma.............................................................326
     33 – Sono e sonhos.......................................................................................326
     34 - Letargia, catalepsia, mortes aparentes..................................................328
     35 - Sonambulismo, êxtase e dupla vista.....................................................336
   8ª Unidade

   Obsessão............................................................................................................340
     36 - Conceito, causas e graus de obsessão ( 1ª parte)..................................340
     37 - Conceito, causas e graus de obsessão ( 2ª parte)..................................341
     38 - O processo obsessivo: o obsessor e o obsidiado ( 1ª parte).................346
     39 - O processo obsessivo: o obsessor e o obsidiado ( 2ª parte).................354
     40 - Obsessão e loucura................................................................................356
     41 - Obsessão: profilaxia e terapêutica........................................................358

Módulo VI

Aspecto religioso................................................................................360
   1ª Unidade

   Evolução do pensamento religioso.................................................................360
     01 - Politeísmo ou paganismo (1ª parte)......................................................360
     02 - Politeísmo ou paganismo (2ª parte)......................................................363
     03 - Moisés e a 1ª Revelação: Os Mandamentos da Lei de Deus................367
     04 - Moisés: legislador e missionário...........................................................370
     05 - Cristianismo: origens e propagação - 1ª parte: o advento de Jesus.....374
     06 - Cristianismo: origens e propagação - 2ª parte:
          equipe espiritual da missão de Jesus.....................................................376
     07 - Cristianismo: origens e propagação - 3ª parte: a missão de Jesus.......379
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       08 - Cristianismo: origens e propagação - 4ª parte: a missão dos apóstolos.
            ................................................................................................................381
       09 - A moral Cristã e os Evangelhos............................................................385
   2ª Unidade

   Relação da criatura com o Criador...............................................................393
     10 - Amor a Deus. Adoração. Vida contemplativa......................................393
     11 - A fé e o seu poder..................................................................................396
     12 - A prece e sua eficácia............................................................................399
     13 - Sacrifícios, mortificações e promessas.................................................400
   3ª Unidade

   Amor ao próximo.............................................................................................403
     14 - A caridade..............................................................................................403
     15 - Amor materno e amor filial...................................................................405
     16 - Respeito às leis, às demais religiões e aos direitos humanos...............407
   4ª Unidade

   A perfeição moral............................................................................................409
     17 - Caracteres da perfeição. Obstáculos à perfeição..................................409
     18 - Cuidados com o corpo e com o espírito................................................411
     19 - Conduta espirita e vivência evangélica.................................................413
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                                             MÓDULO I
                    Introdução ao estudo da Doutrina Espírita

                                        1ª Unidade
                                Antecedentes da Doutrina Espírita

01 - Os precursores da Doutrina Espírita.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Mencionar alguns precursores da Doutrina Espírita.
Citar fatos da vida destes precursores, relacionando-os aos fenômenos Espíritas.

IDÉIAS PRINCIPAIS
Os fenômenos cujos estudos resultaram na estruturação da Doutrina Espírita não
eclodiram apenas numa data determinada. As interferências das forças exteriores
inteligentes têm ocorrido desde os tempos imemoriais, durante todo o curso da História
até o advento da Terceira Revelação no Ocidente, com Allan Kardec.
Um fato que merece destaque, como um marco precursor, são os fenômenos ocorridos
com sensitivos, quais o grande vidente Emmanuel Swedenborg e Andrew Jackson
Davis.

FONTES DE CONSULTA

01. DELLANE, Gabriel. O fenômeno espirita. Trad. por Francisco Raymundo Ewerton
Quadros. . ed. Rio de Janeiro, FEB, 1977. p.17-19
02. . p. 22
03. DOYLE, Arthur Conan. A história do Espiritismo. A história de Swendenborg. In: .
A historia do Espiritismo. Trad. de Julio Abreu Filho. São Paulo, Pensamento, 1978. p.
33.
04. p. 34
05. p. 36-37
06. O profeta da Nova Revelação. In: . A história do Espiritismo. Trad. de Julio Abreu
Filho. São Paulo, Pensamento, I978, p 59-61
07. p. 67, 69
08. PAULO, Corintios 14:1
09. PAULO, I Tessalonicenses, 5:19-21
10. JO4O, I 4:1-2
-
OS PRECURSORES DA. DOUTRINA ESPIRITA
0s fatos atinentes as revelações dos Espíritos ou fenômenos mediúnicos remontam a
mais recuada antigüidade, sendo tão velhos quanto o nosso mundo; e sempre ocorreram
em todos os tempos e entre todos os povos, A História, a este propósito, está pontilhada
desses fenômenos de intercomunicação espiritual.
As evocações dos Espíritos não se situaram apenas entre os povos do Ocidente,
ESDE - Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita (FEB)                               11



ocorrendo com larga freqüência no Oriente, como se observa dos relatos do Código dos
Vedas e do Código de Manu. Esclarece-nos
Louis Jacolliot que, desde os tempos imemoriais, os padres iniciados nos mosteiros
preparavam os faquires para evocação dos mortos, com a obtenção dos mais notáveis
fenômenos (Le Spiritisme dans le Monde). O missionário Huc-, refere-se a grande
numero de experiências de comunicações com os mortos registradas na China. (I) Paulo,
o apóstolo, em suas cartas, reconhecia a prática dessas manifestações entre os cristãos
primitivos ao recomendar: "Segui o amor, e procurai com zelo os dons espirituais, mas
principalmente que profetizeis"; (8) "Não apagueis o Espírito; não desprezeis profecias;
julgai todas as coisas, retende o que e bom." (9) Q apóstolo João também se referia a
manifestações espirituais, alertando-nos igualmente quanto a procedência dessas
comunicações
Na Idade Media, destaca-se a figura admirável de Joana D’Arc, grande médium,
recusando sempre renegar as vozes espirituais. (02)
Numa época mais moderna e que podemos melhor situar a fase precursora do
Espiritismo, a Terceira Revelação, conhecida como 0 Consolador Prometido por Jesus à
humanidade. A diferença entre os fatos desta fase e os fenômenos da Pre-Histõria, como
bem acentua Artur C.Doyle, está em que estes últimos episódios eram esporádicos, ou
diríamos melhor, sem uma seqüência metódica, enquanto aqueles "têm a característica
de uma invasão organizada" (3).É nesta época mais moderna e precursora que vamos
encontrar alguns notáveis antecessores, como 0 famoso vidente sueco, Emmanuel
Swedenborg, engenheiro militar, insigne teólogo de valioso patrimônio cultural e
dotado de largo potencial de forças psíquicas. (4)
Desde a sua infância tiveram inicio as suas visões numa continuidade que se prolonga
ate sua morte, mas as suas forças latentes eclodiram com mais intensidade a partir de
abril de 1744, em Londres. Desde então, afirma Swendenborg, "(,,.) O Senhor abria os
olhos de meu espirito para ver, perfeitamente desperto, 0 que se passava no outro
mundo e para conversar em plena consciência com os anjos e espíritos.(...)" (5)
Um outro notável precursor, digno de menção, foi Franz Anton Mesmer, medico,
descobridor do magnetismo curador. Em 1775, Mesmer reconhece o poder da cura
mediante a aplicação das mãos, ou seja, através
da fluidoterapia. Acredita que por nossos corpos transitam fluidos cura dores,
preparando o caminho para o Hipnotismo do Marques de Puységur.
Fatos precursores dignos de registro ocorreram com Andrew Jackson Davis, magnifico
sensitivo que viveu entre 1826 a 1910, sendo considerado por Artur Conan Doyle como
o profeta da Nova Revelação. Os poderes psíquicos de Davis começaram nos últimos
anos da infância, ouvindo vozes de Espíritos que lhe davam conselhos. A clarividência
seguiu-se a clariaudiência. "(...) Na tarde de 06 de março de 1884, Davis foi tomado por
uma força que o fez voar, em Espírito, da pequena cidade onde residia, e fazer uma
viagem ate as Montanhas de Castskill cerca de 40 milhas de casa. Swendenborg foi um
dos mentores espirituais de. Davls. (6)
O surgimento do Espiritismo foi predito por Davis no livro "Principio da Natureza".
Para nós, comenta Conan Doyle, "o que é importante é o papel - representado por Davis
- no começo da revelação espirita. Ele começou a preparar o terreno, antes que se
iniciasse a revelação. Estava fadado a associar-se, intimamente, com ela, de vez que
conhecia a demonstração de Hydesville". (7)
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02 - Os fenômenos de Hydesville. As mesas girantes.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS.
Dizer qual a importância dos fenômenos de Hydesville no surgimento do Espiritismo.
Determinar a posição do professor Rivail perante o fenômeno das "Mesas Girantes."
IDÉIAS PRINCIPAIS
Em março de 1848, no humilde vilarejo de Hydesville, estado de New York, surgiram
fenômenos mediúnicos que abalaram a opinião publica da época.
"Foram as mesas girantes, e depois falantes, que chamaram a atenção do professor Hyppolyte
Léon Denizard Rivail para os fenômenos espiritas." ( 9) p. 54
Depois das mesas surgiu a escrita com o lápis preso à cestinha de vime e, finalmente, com a
mão do médium. Servindo-se desses últimos meios, Rivail elaborou a grandiosa Codificação do
Espiritismo’! (9) p.54
FONTES DE CONSULTA
1 - KARDEC, Allan - O Livro dos Espíritos. Trad. Guillon Ribeiro. 48. ed., Rio de Janeiro, FEB,
1979, itens 4 e 5, pag. cit. 19 a 23.
2 - KARDEC, Allan - O Livro dos Médiuns. Trad. Guillon Ribeiro. 45. ed., Rio de Janeiro, FEB,
1982, 2ª parte, cap. II, pag. cit. 76 a 79.
3 - KARDEC, Allan - Obras Póstumas. Trad. Guillon Ribeiro. 13. ed. Rio de Janeiro, FEB, 197S,
pag. cit. 265 a 271.
4 - KARDEC, Allan - O que e Espiritismo. Trad. Guillon Ribeiro. 19. ed., Rio de Janeiro, FEB,
1977, pag. cit. 82 a 86.
5 - DOYLE, Arthur Conan - História do Espiritismo. São Paulo, Pensamento, s.d. , cap. IV, pag.
cit. 73 a 92. ~
6 - FRANCO, Pedro - Espiritismo Básico. Centro Brasileiro de Homeopatia, Espiritismo e Obras
Sociais, 1976. pag. cit. 45.
7 - FREIRE, Antônio J. - A Evolução do Espiritismo. Única ed., Porto, Portugal, Empresa
Nacional, 1952, pag. cit. 7.
8 - GIBIER, Paul - O Espiritismo ( ou Faquirismo Ocidental). 3. ed. -Rio de Janeiro, FEB, 1980,
cap. III, pag. cit. 34 a 43.
9 - WANTUIL, Z.; THIESEN, F. - Allan Kardec. Rio de Janeiro, FEB, 1980, vol. II, pag. cit. p .
56.
10 - WANTUIL, Z. - As mesas girantes e o Espiritismo. 2. ed. Rio de Janeiro, FEB, 1978, item 2.
Os memoráveis acontecimentos que, pela sua freqüência e intensidade, indicaram as
manifestações de forças inteligentes intervindo no plano físico, determinaram o nascimento do
Espiritismo através da fenomenologia mediúnica ainda incipiente e elementar, ocorrido
exatamente no ano de 1848 nos Estados Unidos da América do Norte, segundo autoriza dos
pesquisadores (4, 8). Eram as pancadas ou ruídos (rappings ou noises) que se iniciaram na
aldeia de Hydesville, condado de Wayne, Estado de Nova York.
Foi a 31 de março de 1848 que esses ruídos insólitos surgiram de maneira mais ostensiva, de
modo a atraírem a atenção publica, inclusive da imprensa, e a tornarem-se objeto de
constatação por numerosos observadores, a ponto de marcarem na América do Norte a data
do nascimento do que intitularam de Moderno Espiritualismo.
Tais fenômenos ocorreram numa tosca cabana, residência da família Fox. Os acontecimentos,
a partir do primeiro diálogo com o Espirito em 31 de marco de 1848, empolgaram a população
do vilarejo, surgindo depois as primeiras demonstrações publicas no maior salão de Rochester,
o Corinthian Hall, o que resultou na formação do primeiro núcleo de estudos. (8)
Descobriu-se que as revelações ruidosas partiam do Espirito de um mascate, de nome Charles
Rosma, que fora assassinado e sepultado no porão da casa da família dos Fox, adeptos da
igreja Metodista, cujas filhas, Margareth e Katherine, eram excelentes médiuns Na celebre
noite de 31 de março, registrou-se o primeiro diálogo entre as irmãs Fox e o Espirito do
vendedor ambulante, tendo um dos presentes, o Sr. Isaac Post, usado, pela primeira vez, letras
do alfabeto para formação de palavras mediante convenção de que as letras corresponderia
determinado numero de pancadas. Estava, pois, descoberta a "telegrafia espiritual que foi o
processo adotado na utilização das "mesas girantes". (6)
Em 1850, "tamanha foi a repercussão dos fenômenos, tal a afluência dos curiosos, (...) que a
família Fox transladou-se para Nova York continuando as sessões publicas no Hotel Barrum.
Nessa época já somava vários milhares o numero dos espiritas norte americanos, apesar das
cerradas investidas da imprensa, onde qualquer cronista arvorava-se em critico para condenar
ESDE - Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita (FEB)                                       13



os fenômenos." (5)
A relevância do acontecimento pode ser assinalada ainda pela ressonância na esfera cientifica,
motivando as várias investigações por pesquisadores de alto nível cultural como Dale Owen,
William :Crookes, o Juiz Edmonds, etc.
O acontecimento de Hydesville repercutiu na Europa, despertando as consciências e ao lado
dos fenômenos das "mesas girantes" preparou o advento do Espiritismo. (6)
As mesas girantes não se limitavam a levantar-se sobre um pê para responder as perguntas
feitas, moviam-se em todos os sentidos, giravam sob os dedos dos pesquisadores elevando-se
no ar às vezes. Entre os anos de 1853 a 1855, os fenômenos das mesas girantes constituíam
verdadeiro passatempo, sendo diversão quase obrigatória nas reuniões sociais.(3) Segundo o
padre Ventura de Raulica, este fenômeno foi considerado como "o maior acontecimento do
século". (9)
A divulgação dessas experiências e "a seguir a conversão do Juiz Edmonds, materialista que
rira da crença dos Espíritos, pasmaram to dos os norte-americanos, aumentando ainda mais o
interesse pelas manifestações inteligentes". (10)
Paris inteira assistia, atônita e estarrecida, a esse turbilhão feérico de fenômenos imprevistos
que, para a maioria , só alucinadas imaginações poderiam criar, mas que a realidade impunha
aos mais céticos e frívolos (1)
A posição de Kardec diante dos fatos motivou o advento da Doutrina Espirita. O Codificador
não os contestou, reconhecendo a sua primeira ocorrência como verídica, mas constituindo
apenas uma fase inicial, em que tais fatos incipientes e rudimentares serviriam de alicerces do
que mais tarde seria o edifício da Doutrina Consoladora. Refere-se aos fenômenos físicos
como manifestações de forças inteligentes (1) que utilizaram, de inicio, as mesas segundo os
sinais previamente convencionados, mas proclama que este meio ainda grosseiro "era
demorado e incômodo". (1)
"Reconheceu-se mais tarde que a cesta e a prancheta não eram realmente, mais do que um
apêndice da mão; e o médium, tomando diretamente do lápis, se pôs a escrever por um
impulso involuntário e quase febril. Dessa maneira as comunicações se tornaram mais rápidas
mais fáceis e mais complexas(1)
"O efeito mais simples, e um dos primeiros que foram observados, consiste no movimento
circular impresso a uma mesa. Este efeito igualmente se produz com qualquer outro objeto,
mas sendo a mesa o móvel com que, pela sua comodidade, mais se tem procedido a tais
experiências, a designação de mesas girantes para indicar esta espécie de fenômenos.(.,.)
Como quer que seJa, as mesas girantes representarão sempre o ponto de partida da Doutrina
Espirita e, por essa razão, algumas explicações lhe devemos, tanto mais que, mostrando os
fenômenos na sua maior simplicidade, o estudo das causas que os produzem ficará facilitado
e, .uma vez firmada, a teoria nos fornecerá a chave para a decifração dos efeitos mais
complexos· (2)
QUESTÕES PARA O ESTUDO EM GRUPO
. Após a leitura atenciosa da síntese responda corretamente:
a) Qual a importância dos fenômenos de Hydesville no surgimento do Espiritismo?
b) Qual a posição do professor Rivail (Allan Kardec) perante o fenômeno das mesas girantes?
* Consulte a "síntese’ quantas vezes julgar necessário.
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                                            2ª Unidade
                                         A Codificação Espírita

03 - Allan Kardec. O Professor e o Codificador. Método adotado.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Citar dados biográficos sobre Allan Kardec.
Descrever a missão de Allan Kardec.
Explicar o método adotado por Allan Kardec na Codificação.
IDÉIAS PRINCIPAIS
Nasceu Allan Kardec, "(...) aos 03 de outubro de 1804, com a sagrada missão de abrir caminho
ao Espiritismo, a grande voz do ConsoIador Prometido ao mundo pela misericórdia de Jesus
Cristo". (5)
Kardec adota o método intuitivo - racional na codificação do Espiritismo, considerando o valor
da análise experimental, através da observação, e o uso do raciocínio na descoberta da
verdade. Sustenta a necessidade de proceder do simples para o complexo, do particular para o
geral.
FONTES DE CONSULTA
01. BIOGRAFIA do Sr. Allan Kardec. Revista Espirita; jornal de estudos psicológicos, 5:128,
131-132, 1869.
02. KARDEC, Allan. Caráter da Revelação Espírita. In: A Gênese. Trad. de Guillon Ribeiro. 24.
ed. Rio de Janeiro, FEB, 1982. Item, 14, p. 20.
03. SAUSSE, Henri. Biografia de Allan Kardec. In: KARDEC, Allan. O que é o Espiritismo. 22.
ed. Rio de Janeiro, FEB, 1980. p. l0,
11-13, 18, 14-16, 18-19, 25, 22.
! 04 FLAMARION, Camille. Discurso pronunciado junto ao túmulo de Allan Kardec. In:
KARDEC, Allan. Obras póstumas. Trad. de Guillon Ribeiro 18. ed. Rio de Janeiro, FEB’ 1981.
p. 24.
| 05. WANTUIL, Zêus & THIESEN, Francisco . Esboço do sistema pestalozziano. In: Allan
Kardec; meticulosa pesquisa bio bibliográfica. Rio de Janeiro, FEB, 1979 vol., p 97
06 _H. L. D Rivail, educador, escuda os fatos. In: Allan Kardec; pesquisa bio bibliográfica e
ensaios de interpretação Rio de Janeiro, FEB, 1979. v.2, p 63
07. _. Princípios enunciados e seguidos pelo discípulo. In:. Allan Kardec, meticulosa pesquisa
bio bibliográfica. Rio de Janeiro, FEB’ 1979. v.1, p. 99.
Na cidade de Lião, na rua Sala 76 nasceu, no dia 3 de outubro de 1804, aquele que se
celebrizaria sob o pseudônimo de Allan Kardec, de tradicional família francesa de magistrados
e professores, filho de Jean Baptiste Antoine Rivail e de Jeanne Lonise Duhamel. Batizado pelo
padre Barthe a 15 de junho de 1805 na igreja de Saint Denis de la Croix-Rousse, recebeu o
nome de Hippolyte Léon Denizard Rivail. (3)
Em Lião fez os seus primeiros estudos, seguindo depois para Yverdun, na Suíça, a fim de
estudar no Instituto do celebre professor Pestallozzi. O instituto desse abalizado mestre era um
dos mais famosos e respeitados em toda a Europa, reputado como escola modelo, por onde
passaram sábios escritores do Velho Continente. Desde cedo Hippolyte Léon tornou-se um dos
mais eminentes discípulos de Pestallozzi, um colaborador inteligente e dedicado, que
exerceria, mais tarde, grande influencia sobre o ensino da França. (3)
Declara a Revista Espirita, de maio de 1869, que dotado de notável inteligência e atraído por
sua vocação, desde os 14 anos ele ensinava, aos condiscípulos menos adiantados, tudo que
aprendia. (1)
Concluídos os seus estudos em Yverdun, regressou a Paris, onde se tornou conceituado
Mestre não só em letras como em ciências, distinguindo-se como notável pedagogo e
divulgador do Método Pestallozziano. Conhecia algumas línguas como o italiano, alemão etc..
Tornou-se membro de várias sociedades cientificas.
Encontrando-se no mundo literário de Paris com a professora Amelie Gabrielle Boudet, culta,
inteligente, autora de livros didáticos, o professor Hippolyte Léon contrai com ela matrimônio,
ESDE - Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita (FEB)                                         15



conquistando uma preciosa colaboradora para a sua futura atuação missionária.
Como pedagogo, no primeiro período da sua vida, Rivail publica numerosos livros didáticos
Apresenta, na mesma época, planos e métodos referentes ã reforma do ensino [rances. Entre
as obras publicadas, destacam-se: Curso Teórico e Prático de Aritmética, Gramática Francesa
Clássica, Catecismo Gramatical da Língua Francesa, alem de programas de cursos ordinários
de física, química e astronomia e fisiologia. (3)
Ao termino desta longa atividade e experiência pedagógica, o professor Hippolyte estava
preparado para outra tarefa, a codificação do Espiritismo. (3)
Começa então a missão de Allan Kardec quando em 1854 ouviu falar pela primeira vez nas
mesas girantes, através do amigo senhor Fortier, um pesquisador emérito do magnetismo. A
principio Kardec revelou-se cético, apesar de seus estudos sobre magnetismo, mas não
intransigente, face a sua posição de livre pensador de homem austero, sincero e observador.
Exigindo provas, mostrou-se inclinado a observação mais profunda dos ruidosos fatos
amplamente divulgados pela imprensa francesa.
Assistindo os propalados fenômenos, na casa da sonâmbula senhora Roger, depois na casa de
madame Plainemaison e, finalmente na casa da família Baudin, recebe muitas mensagens
através da mediunidade das jovens Caroline e Julie. Conclui, afinal, que eram efetivamente
manifestações inteligentes produzidas pelos Espíritos dos homens que deixaram a Terra. (3)
Recebendo depois dos senhores Carlotti, Rene Taillandier, Tiedeman-Manthèse, Sardou, pai e
filho, e Didier, editor, (...)cinqüenta cadernos. de comunicações diversas (...)" (3), Kardec se
dedica àquela ciclópica e desafiadora tarefa da Codificação Espírita, elaborando as obras
básicas em função dos ensinamentos fornecidos pelos Espíritos, sendo a primeira delas- "O
Livro dos Espíritos’’ --, publicada em 18 de abril de 1857, e tida como marco inicial da
codificação do Espiritismo. (3)
Explicando a sua convicção, sustenta que a sua crença apoia-se em raciocínio e fatos. É do
seu feitio examinar antes, de negar ou afirmar a priori, qualquer tema. "(...) Foi, portanto, como
racionalista estudioso, emancipado do misticismo, que ele se pôs a examinar os fatos
relacionados com as "mesas girantes": "tendo adquirido, no estudo das ciências exatas, o
hábito das coisas positivas, sondei, perscrutei esta nova ciência (o Espiritismo) nos seus mais
íntimos refolhos; busquei explicar-me tudo, porque não costumo aceitar idéia alguma, sem lhe
conhecer o como e o porquê. (...)" (6)
Fundou Kardec em 1 de abril de 1858 a primeiro sociedade espirita com o nome de "Societe
Parisenne des Etudes Spirites" e no mesmo ano edita a Revista Espirita, primeiro órgão espirita
na Europa. No dia 15 de janeiro de 1861) lança "O Livro dos Médiuns" e depois,
sucessivamente, "O Evangelho Segundo o Espiritismo "O Céu e o Inferno" e "A Gênese". (3)
Recebe a primeira revelação da sua missão em 30 de abril de 1856, pela médium Japhet,
missão essa confirmada em 12 de junho de 1856, pela médium Aline, e finalmente a 12 de abril
de 1860 na casa do senhor Dehau, pelo médium Crozet. Kardec escreve que empregou nessa
laboriosa tarefa toda solicitude e dedicação que era capaz. (3)
Na Revista Espirita de maio de 1869, lê-se: "(...) trabalhador infatigável, sempre o primeiro e o
ultimo a postos. Allan Kardec desencarnou a 31 de março de 1869 (...)". "Nele, como em todas
as almas fortemente temperadas, a lamina gastou a bainha. (...)" (1)
Cumprida estava modelarmente a missão do expoente máximo da Terceira Revelação, abrindo
caminho ao Espiritismo (...) a grande voz do Consolador Prometido ao mundo pela misericórdia
de Jesus". (5)
No que tange ao método, Kardec adota o intuitivo - racionalista Pestallozzlano, como processo
didático defendido pelo fundador -do Instituto de Yverdun, considerando todavia o valor da
análise experimental. Sob tais diretrizes cultiva o espírito natural da observação, apregoando o
uso do raciocínio todavia, a atitude mecânica para que o aprendiz procure sempre a razão e a
finalidade de tudo. Sustenta a necessidade de proceder do simples para o complexo, do
particular para o geral. Recomenda a utilização de uma memória racional, fazendo o uso da
Razão, para reter as idéias de modo a evitar o processo de repetição mecânica das palavras.
Procura despertar no estudo a curiosidade do observador de molde avivar a atenção e a
percepção .(7) O lastro contido no ensino basilar e sempre intuitivo, que Kardec considera ‘’(...)
como o fundamento geral dos nossos conhecimentos e o meio mais adequado para
desenvolver as forcas do espirito humano, da maneira mais natural.(...)/(7)
Entendia Kardec que "(...)todo bom método devia partir do conhecimento dos fatos adquiridos
pela observação, pela experiência e pela analogia, para daí se extraírem por indução, os
resultados e se chegar a enunciados gerais que pudessem servir de base de raciocínios,
dispondo-se esses materiais com ordem sem lacuna, harmoniosamente. (...)" (5)
Pelo eficiente e racional método de sua dialética, Kardec foi saudado por Camille Flamarion
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como "o bom senso encarnado". (4)
Em conclusão, a resplandecente missão do mestre de Lion, exercida com tanto estoicismo e
devoção, assegura-nos, desde agora, a convicção de sua retumbante vitória.


04 - O caráter da Revelação Espírita.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Descrever e analisar os caracteres da revelação espirita.
Ressaltar a significação e o alcance da revelação espirita.
IDÉIAS PRINCIPAIS
"A característica essencial de qualquer revelação tem que ser a verdade. (...)" (2)
"Por sua natureza, a revelação espirita tem duplo caráter: participa ao mesmo tempo da
revelação divina e da revelação cientifica. (...)
Numa palavra, o que caracteriza a revelação espirita é o ser divina a sua origem e da iniciativa
dos Espíritos, sendo a sua elaboração fruto do trabalho do homem". (2)
"O Espiritismo, partindo das próprias palavras do Cristo, como este partiu das de Moisés, e
conseqüência direta da sua doutrina. (...) "Acrescenta a revelação da existência do mundo
invisível que nos rodeia e povoa o espaço. (...)" "Define os laços que unem a alma ao corpo.
(...)" "Pelo Espiritismo, o homem sabe donde vem, para onde vai , porque está na Terra, por
que sofre temporariamente e vê por toda par te a justiça de Deus. (...)" (2)
FONTES DE CONSULTA
01. KARDEC, Allan. Caráter da .revelação espírita In. A Gênese. Trad. de Guillon Ribeiro. 24
ed. Rio de Janeiro, FEB, 1982, p. 13-52’l
02. Op. cit. - itens 03, 13, 30 , p 14, 19-20, 28-29.
03. Op. cit. - itens 02, 03, 30` 45,46, 50, 52, 54, 55, 13; p. 14,28-29,35-40,42-45,20
COMPLEMENTARES
04. DENIS, Léon. A Nova Relevação. A Doutrina dos Espíritos. In: Cristianismo e Espiritismo,
Trad. de Leopoldo Cirne. 7ª ed., 1978, FEB, p. 210-213,228.


O CARÁTER DA REVELAÇÃO ESPÍRITA
"Definamos primeiro o sentido da palavra revelação. Revelar, do latim revelação, cuja raiz,
velum véu, significa literalmente descobrir de sob o véu e, figuradamente, descobrir, dar a
conhecer uma coisa secreta ou desconhecida. (...)". (3)
"A característica essencial de qualquer revelação tem que ser a verdade. Revelar um segredo
e tornar conhecido um fato; se é falso, já não é um fato e, por conseqüência, não existe
revelação. (...)" (3) O caráter essencial da revelação divina é pois o da eterna verdade. Toda
revelação eivada de erros ou sujeita a modificação não pode emanar de Deus.
"O Espiritismo, partindo das próprias palavras do Cristo , como este partiu das de Moisés, e
conseqüência direta da sua doutrina. A idéia vaga da vida futura, acrescenta a revelação da
existência do mundo invisível que nos rodeia e povoa o espaço, e com isso precisa a crença,
dá-lhe um corpo, uma consistência, uma realidade a idéia. Define os laços que unem a alma ao
corpo e levanta o véu que ocultava aos homens os mistérios do nascimento e da morte. (...)"
(3)
"A primeira revelação teve a sua personificação em Moisés, a segundo no Cristo, a terceira não
a tem em indivíduo algum. As duas primeiras foram individuais, a terceira coletiva; aí está um
caráter essencial de grande importância. Ela é coletiva no sentido de não ser feita ou dada
como privilegio a pessoa alguma; ninguém, por conseqüência, pode inculcar-se como seu
profeta exclusivo ; foi espalhada simultaneamente , por sobre a Terra, a milhões de pessoas,
de todas as idades e condições, desde a mais baixa ate a mais alta da escala, conforme esta
predição registrada pelo autor dos Atos dos Apóstolos: " Nos últimos tempos, disse o Senhor,
derramarei o meu espírito sobre toda a carne; os vossos filhos e filhas profetizarão, os
mancebos terão visões e os velhos sonhos (Atos, cap. II, v 17, 18). Ela não proveio de nenhum
culto especial, a fim de servir um dia a todos, de ponto de ligação." (3)
"As duas primeiras revelações sendo fruto do ensino pessoal, ficaram forçosamente
localizadas, isto é, apareceram num só ponto, em torno do qual} a idéia se propagou pouco a
pouco; mas, foram precisos mui tos séculos para que atingissem as extremidades do mundo,
sem mesmo o invadissem inteiramente. A terceira tem isto de particular: não estando
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personificada em um só indivíduo, surgiu simultaneamente em milhares de pontos diferentes,
que se tornaram centros ou focos de irradiação.(...)’ (3)
"A terceira revelação, vinda numa época de emancipação e madureza intelectual, em que a
inteligência, já desenvolvida, não se resigna a representar papel passivo; em que o homem
nada aceita as cegas, mas quer ver aonde o conduzem, quer saber o porquê e o como de cada
coisa - tinha ela que ser ao mesmo tempo o produto de um ensino e o fruto do trabalho, da
pesquisa e do livre exame. Os Espíritos não ensinaram senão justamente o que é mister para
guia-lo no caminho da verdade, mas abstêm-se de revelar o que o homem pode descobrir por
si mesmo, deixando-lhe o cuidado de discutir, verificar e submeter tudo ao cadinho da razão,
deixando mesmo, muitas vezes, que adquira experiência a sua custa. Fornecem-lhe o principio,
os materiais; cabe-lhe a ele aproveitá-los e pô-los em obra". (3)
"Alem disso, convém notar que em parte alguma o ensino espírita foi dado integralmente; ele
diz respeito a tão grande numero de observações, a assuntos tão diferentes, exigindo
conhecimentos e aptidões mediúnicas especiais, que impossível era acharem-se reunidos num
mesmo ponto todas as condições necessárias. Tendo o ensino que ser coletivo e não
individual, os Espíritos dividiram o trabalho, disseminando os assuntos de estudo e observação
como, em algumas fabricas, a confecção de cada parte de um mesmo objeto é repartida por
diversos operários.
A revelação fez-se assim parcialmente em diversos lugares e por uma multidão de
intermediários e é dessa maneira que prossegue ainda, pois que nem tudo foi revelado Cada
centro encontra nos outros centros o complemento do que obtém, e foi o conjunto, a
coordenação de todos os ensinos parciais que constituíram a doutrina espirita.(...)" (3)
"Nenhuma ciência existe que haja saído prontinha do cérebro de um homem. Todas, sem
exceção de nenhuma, são fruto de observações sucessivas, apoiadas em observações
precedentes, como em um ponto conhecido, para chegar ao desconhecido. Foi assim que os
Espíritos procederam, com relação ao Espiritismo. Dai o gradativo ensino que ministram.(...)"
(3)
"Um ultimo caráter da revelação espírita a ressaltar das condições mesmas em que ela se
produz, e que, apoiando-se em fatos, tem que ser. e não pode deixar de ser. essencialmente
progressiva, como to das as ciências de observação. (...)"
"Entendendo com todos os ramos da economia social, aos quais dá o apoio das suas próprias
descobertas, assimilará sempre todas as doutrinas progressivas, de qualquer ordem que
sejam, desde que hajam assumido o estado de verdade prática,: e abandonado o domínio da
utopia. (...) "Caminhando de par com o progresso, o Espiritismo jamais será ultrapassado. (...)"
(3)
"Por sua natureza a revelação cristã tem duplo caráter: participa ao mesmo tempo da revelação
divina e da revelação cientifica. (...)"
"Numa palavra, o que caracteriza a revelação espirita e o ser divina a sua origem e da iniciativa
dos Espíritos, sendo a sua elaboração fruto do trabalho do homem". (3)
A revelação cristã havia sucedido à revelação mosaica; a revelação dos Espíritos vem
completá-la. O Cristo a anunciou, e pode acrescentar-se que ele próprio preside a esse novo
surto do pensamento. (...)’
"A nova revelação manifesta-se fora e acima das igrejas. Seu ensino dirige-se a todas as raças
da Terra. Por toda parte os Espíritos proclamam os princípios em que ela se apóia. Por sobre
todas as regiões do globo perpassa a grande voz que convida o homem a meditar em Deus e
na vida futura. Acima das estéreis agitações e das discussões fúteis dos partidos, acima das
lutas de interesse e do conflito das paixões, a voz profunda desce do espaço e vem oferecer a
todos, com o ensinamento da palavra, a divina esperança e a paz do coração.
É a revelação dos tempos preditos. Todos os ensinos do passado, parciais, restritos, limitados
na ação que exerciam, são por ela ultrapassados, envolvidos. Ela utiliza os materiais
acumulados; reúne-os, solidifica-os para formar um vasto edifício em que o pensamento, a
vontade, possa expandir-se. (...)’’
"As Inteligências superiores, em suas relações mediúnicas com os homens, vem completar
essas indicações. Confirmam os ensinos ministrados pelos Espíritos menos adiantados;
elevando-se à maior altura, expõem o seu modo de ver, as suas opiniões sobre todos os
grandes problemas da vida e da morte, a evolução geral dos seres, as leis superiores do
Universo. Todas essas revelações concordam e se unem para constituir uma filosofia
admirável. (...)2
"Por isso, o moderno espiritualismo não dogmatiza nem se imobiliza. Não alimenta pretensão
alguma a infalibilidade. Posto que superior aos que o precederam, o ensino espirita é
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progressivo como os próprios Espíritos. Ele se desenvolve e completa a medida que, com a
experiência, se efetua o progresso nas duas humanidades, a da Terra e a do espaço
humanidades que se penetram mutuamente e das quais cada um de vos deve,
alternativamente, fazer parte (...)’’
"O ensino dos Espíritos, por toda parte, nos mostra a unidade da lei e substância. Em virtude
dessa unidade, reinam na obra eterna a ordem e a harmonia. (...)" (4)


05 - As obras básicas

OBJETIVOS ESPECÍFICOS.
Preencher uma ficha bibliográfica sobre uma obra da codificação.
Capacitar-se da necessidade do estudo aprofundado das obras da codificação.
IDÉIAS PRINCIPAIS
O Livro dos Espíritos trata da imortalidade da alma, da natureza dos Espíritos e de suas
relações com os homens, das leis morais, da vida presente, da vida futura e do; porvir da
humanidade. (4)
0 Livro dos Médiuns contem o ‘Ensino especial dos Espíritos sobre a teoria de todos os
gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o mundo invisível, o
desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os tropeços que se podem encontrar na
prática do Espiritismo constituindo o seguimento do Livro dos Espíritos Evangelho Segundo o
Espiritismo a explicação das máximas morais do Cristo em concordância com o Espiritismo e
suas aplicações as diversas circunstancias da vida." (2)
O Céu e o Inferno apresenta um exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida
corporal à vida espiritual, sobre as penalidades e recompensas futuras, sobre os anjos e
demônios, sobre as penas, etc., seguido de numerosos exemplos acerca da situação real da
alma durante e depois da morte." (1)
Em A Gênese consta que "A Doutrina Espirita há resultado do ensino coletivo e concordante
dos Espíritos. A ciência é chamada a constituir a Gênese de acordo com as leis da Natureza.
Deus prova a sua grandeza e seu poder pela imutabilidade das suas leis e não pela abrogação
delas. Para Deus, o passado e o futuro são o presente. "(3)
FONTES DE CONSULTA.
01. KARDEC, Allan. O Céu e o Inferno. Trad. de Manuel Justiniano Quintão. 29 ed. Rio ale
Janeiro, FEB, 1982.
02. - O Evangelho segundo o Espiritismo. Trad. de Guillon Ribeiro. 33. ed. Rio de Janeiro, FEB
~ 1982.
03. - A Gênese. Trad. de (Guillon Ribeiro. 24 ed. Rio de Janeiro, FEB’ 1982.
04. - O Livro dos Espíritos. Trad. de Guillon Ribeiro. 57. ed. Rio de Janeiro, FEB, 1983.
05 - O Livro dos Médiuns Trad. de Guillon Ribeiro, 42. ed. Rio de Janeiro , FEB " l980 .
Texto.
01. As obras básicas da Codificação Kardequiana são as seguintes por ordem cronológica de
edição:
1.1 - O Livro dos Espíritos. Lançado em Paris, França, em 1ª. edição, aos 18 de abril de 1857,
sob o título de "Le Livre des Esprits"
1.2 - O Livro dos Médiuns , 1ª. edição em Paris, França, em janeiro de 1861. Titulo do original
francês: "Le Livre des Médiuns ou Guide des Médiuns et des Invocateurs"
1.3 - O Evangelho segundo o Espiritismo 1ª. edição em Paris, França em abril de 1864 sob o
titulo "L ‘Evangile selon de Spiritisme".
1.4 - O Céu e o Inferno, lançado em Paris, França, em 1ª edição, no ano de 1865. Titulo do
original francês: "Le ciel et lénfer ou La justice Divine selon le Spiritisme".
1.5 _ A Gênese 1ª. edição em Paris, França, em janeiro de 1868 , sob o titulo "La Gènese. Les
Miracles et les Prèdctions Selon le Spiritisme ".
02. Os conteúdos das obras básicas, em resumo, expõem e consolidam os princípios e os
elementos constitutivos da Doutrina Espirita, em sua totalidade, segundo o ensino dos
Espíritos, a sistematização e a codificação desses ensinos, por Allan Kardec.
2.1 - O primeiro dos cinco livros que integram a referida codificação, O Livro dos Espíritos, trata
dos seguintes assuntos:
"Princípios da doutrina espírita sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas
ESDE - Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita (FEB)                                    19



relações com os homens , as leis morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da
Humanidade(...)", abordados esses princípios em quatro partes, a saber: |
PARTE PRIMEIRA: Das causas primárias, com quatro capítulos:
De Deus;
Dos elementos gerais do Universo;
Da criação;
Do principio vital).
PARTE SEGUNDA :Do mundo espírita ou mundo dos Espíritos, com onze capítulos:
Dos Espíritos;
Da encarnação dos Espíritos
Da volta do Espirito extinta a vida corpórea, a vida espiritual ;
Da pluralidade das existências;
Considerações sobre a pluralidade das existências;
Da vida espirita;
Da volta do Espirito a vida corporal;
Da emancipação da alma;
Da intervenção dos Espíritos no mundo corporal;
Das ocupações e missões dos Espíritos;
Dos três reinos.
PARTE TERCEIRA: Das leis Morais com doze capítulos.
Da lei divina ou natural,
Da lei de adoração
Da lei do trabalho;
Da lei de reprodução;
Da lei de conservação
Da lei de destruição;
Da lei de sociedade;
Da lei do progresso::
Da lei de igualdade;
Da lei de liberdade;
Da lei de justiça, de amor e de caridade
Da perfeição moral
PARTE QUARTA: das esperanças e consolações com dois capítulos.
Das penas e gozos terrenos
Das penas e gozos futuros
2.2 - O segundo livro, por ordem cronológica de lançamento, O Livro dos Médiuns no seu
frontispício, apresenta o subtítulo Guia dos Médiuns e evocadores, e resume assim o seu
conteúdo;
Ensino especial dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios
de comunicação com o mundo invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e
os tropeços que se podem encontrar na prática do Espiritismo, constituindo o seguimento do
Livro dos Espíritos.
Esses temas acham-se expostos através das seguintes partes:
PRIMEIRA PARTE. Noções preliminares com quatro capítulos;
Há espíritos ?
Do maravilhoso ao sobrenatural
Do método
Dos sistemas
PARTE SEGUNDA, Das manifestações espíritas, com trinta e dois capítulos;
Da ação dos Espíritos sobre a matéria;
Das manifestações físicas
Das mesas girantes;
Das manifestações inteligentes ;
Da teoria das manifestações físicas
Das manifestações físicas expontâneas;
Das manifestações visuais,
Da bicorporeidade e da transfiguração;
ESDE - Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita (FEB)                                    20



Do laboratório do mundo invisível ;
Dos lugares assombrados;
Da natureza das comunicações
Da sematologia e da tiptologia;
Da pneumatografia ou escrita direta, e da pneumatofonia;
Da psicografia
Dos médiuns;
Dos médiuns escreventes ou psicógrafos
Dos médiuns especiais;
Da formação dos médiuns;
Dos inconvenientes e perigos da mediunidade
Do papel dos médiuns nas comunicações espíritas;
Da influência do médium
Da influência do meio
Da mediunidade nos animais
Da obsessão
Da identidade dos espíritos.
Das contradições. E das mistificações.
Do charlatanísmo e do embuste
Das reuniões e das sociedades.
Regulamento da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas.
Dissertações espíritas
Vocabulário espírita. (5)
2.3 - 0 terceiro livro, O Evangelho Segundo o Espiritismo tem em sua folha de rosto a síntese
do seu conteúdo.
. "A explicação das máximas morais do Cristo em concordância com o Espiritismo e suas
aplicações as diversas circunstâncias da vida". O seu estudo se desdobra em uma introdução e
vinte e seis capítulos, assim enunciados:
Não vim destruir a lei
Meu reino não e deste mundo
Há muitas moradas na casa de meu Pai
Ninguém poderá ver o reino de Deus se não nascer de novo
Bem-aventurados os aflitos
O Cristo Consolador
Bem-aventurados os pobres de espirito
Bem-aventurados os que .têm puro o coração
Bem-aventurados os que são brandos e pacíficos
Bem-aventurados os que são misericordiosos
Amar o próximo como a si mesmo
Amai os vossos inimigos
Não saiba a vossa mão esquerda o que dê a vossa mão direita
Honrai a vosso pai e a vossa mãe
Fora da caridade não há salvação
Não se pode servir a Deus e a Mamon
Sede perfeitos
Muitos os chamados, poucos os escolhidos
A fé transporta montanhas
Os trabalhadores da ultima hora
Haverá falsos Cristos e falsos profetas
Não separeis o que Deus juntou
Estranha morai
Não ponhais a candeia de baixo do alqueire
Buscai e achareis
Dai gratuitamente o que gratuitamente recebestes
Pedi e obtereis
Coletânea de preces espiritas. (2)
2.4 O Céu e o Inferno é o quarto livro do Pentateuco Kardequiano; tem como subtítulo: "A
Justiça Divina segundo o Espiritismo". Contem, segundo o resumo constante em sua folha de
rosto, o: "Exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corporal à vida espiritual,
sobre as penalidades e recompensas futuras, sobre os anjos e os demônios, sobre as penas,
ESDE - Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita (FEB)                                   21



etc., seguido de numerosos exemplos acerca da situação real da alma durante e depois da mor
te". Sua matéria desdobra-se da seguinte forma:
PARTE PRIMEIRA: Doutrina, com onze capítulos:
O porvir e o nada
Temor da morte
O céu
O inferno
O purgatório
Doutrina das penas eternas
As penas futuras segundo o Espiritismo
Os anjos
Os demônios
Intervenção dos demônios nas modernas manifestações
Da proibição de evocar os mortos
PARTE SEGUNDA : Exemplos, com oito capítulos;
O passamento
Espíritos felizes
Espíritos em condições medianas
Espíritos sofredores
Suicidas
Criminosos arrependidos
Espíritos endurecidos
Expiações terrestres. (1)
2.5 - O quinto e ultimo livro tem no respectivo frontispício o titulo completo A Gênese, os
Milagres a as predições Segundo o Espiritismo , e mais este resumo "A Doutrina Espirita há
resultado do ensino coletivo e concordante dos Espíritos.
A Ciência e chamada a constituir a Gênese de acordo com leis da Natureza.
Deus prova a sua grandeza e seu poder pela imutabilidade das suas leis e não pela abrogação
delas.
Para Deus, o passado e o futuro são o presente".
Esta obra se divide nas seguintes partes:
01. Introdução
02. A Gênese, com doze capítulos, a saber
Caráter da revelação espírita
Deus
O bem e o ma
Papel da Ciência na Gênese
Antigos e modernos sistemas do mundo
Uranografia geral
Esboço geológico da Terra
Teorias sobre a formação da Terra
Revoluções do globo
Gênese orgânica
Gênese espiritual
Gênese mosaica.
03. Os milagres, com três capítulos, a saber:
Caracteres dos milagres
Os fluidos
Os milagres no Evangelho.
04. As predições, também com três capítulos:
Teoria da presciência
Predições do Evangelho
Os tempos são chegados. (3)
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                                              3ª Unidade
                                             Doutrina Espírita

06 - Tríplice aspecto: filosófico, científico, religioso.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Conceituar doutrina espírita em seu tríplice aspecto .
IDÉIAS PRINCIPAIS
"(...) Espiritismo é, ao mesmo tempo, uma ciência de observação e uma doutrina filosófica.
Como ciência prática ele consiste nas relações que se estabelecem entre nós e os Espíritos;
como filosofia, compreende todas as conseqüências morais que dimanam dessas mesmas
relações. (...)"(2)
Não é o Espiritismo uma religião constituída, isto porque não tem culto, nem rito, nem
cerimoniais e entre seus adeptos nenhum tomou ou recebeu o titulo de sacerdote. Todavia, o
Espiritismo é nitidamente religioso quando estabelece um laço moral entre os homens e os une
como conseqüência da comunhão de vistas e sentimentos ~ fraternidade e solidariedade,
indulgência e benevolência mutuas.
FONTES DE CONSULTA
01. KARDEC, Allan. Não vim destruir a lei. In:O Evangelho segundo o Espiritismo. Trad. de
Guillon Ribeiro
83 ed. Rio de Janeiro, FEB, 1982. Item 5, p. 59
02. - O que é o Espiritismo. 19 ed. Rio de Janeiro, FEB, 1977. Preambulo. P. 50.
COMPLEMENTARES
03. BARBOSA, Pedro Franco. O Espiritismo filosófico. In:_ .Espiritismo Básico. s./l., Centro
Brasileiro de Homeopatia, Espiritismo e Obras Sociais, 1976. Pp. 93--94.
04, Op. cit. Pp. 95-96.
05. XAVIER, Francisco Cândido. O Consolador. Ditado pelo Espirito Emmanuel. 8. ed. Rio de
Janeiro, FEB, 1980. Definição, p. 19
06. Op. cit., Pp. 19-20.
07. Op. cit. pergunta 292, pp. 171-172
08. Religiões. In: Palavras de Emmanuel. Ditado pelo Espírito Emmanuel. 4. ed. Rio de Janeiro,
FEB, 1978, p.164
l
"O Espiritismo é, ao mesmo tempo, uma ciência de observarão e uma doutrina filosófica. Como
ciência prática ele consiste nas relações que se estabelecem entre nós e os Espíritos; como
filosofia, compreende todas as conseqüências morais que dimanam dessas mesmas relações.
Podemos defini-lo assim:
O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como
de suas relações com o mundo corporal.', (2) Em ;vista disto, constituindo a Doutrina Espírita
um sistema de princípios filosóficos e éticos, de comprovação científica, apresenta três notórios
aspectos: o filosófico, o científico e o religioso
"(...) Quando o Homem pergunta, interroga, cogita, quer saber o "como" e o "porque" das
coisas, dos fatos, dos acontecimentos, nasce a FILOSOFIA, que mostra o que são as coisas e
porque são as coisas. (...)
O caráter filosófico do Espiritismo está, portanto, no estudo, que faz, do Homem, sobretudo
Espirito, de seus problemas, de sua origem, de sua destinacão. Esse estudo leva ao
conhecimento do mecanismo das relações dos Homens, que vivem na Terra, com aqueles que
já se despediram dela, temporariamente, pela morte, estabelecendo as bases desse
permanente relacionamento, e demonstra a existência. inquestionável, de algo que tudo cria e
tudo comanda inteligentemente DEUS..
Definindo as responsabilidades do Espírito - quando encarnado (Alma) e também quando
desencarnado o Espiritismo é filosofia, uma regra moral de vida o comportamento para os
seres da Criação, dotados de sentimento, razão e consciência. (...)(3)
ESDE - Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita (FEB)                                        23



O Espiritismo não se constitui de uma religião a mais, visto que não tem cultos instituídos, nem
igrejas, nem imagens, nem rituais, nem dogmas, mitos ou crendices, nem tão pouco hierarquia
sacerdotal. Podemos, porém considerá-lo em seu aspecto religioso, quando estabelece um
laço moral entre os homens, conduzindo-os em direção ao Criador, através da vivência dos
ensinamentos morais do Cristo... É no seu aspecto religioso que (...) repousa a sua grandeza
divina, por constituir a restauração do Evangelho de Jesus, estabelecendo a renovação
definitiva do homem, para a grandeza do seu imenso futuro espiritual. ., )'` (6)
"(...) Espiritismo passa de Filosofia à Ciência, quando confirma, pela experimentação, os
conhecimentos filosóficos, que prega e dissemina. (...)
"Como filosofia trata do conhecimento frente a razão, indaga dos princípios, das causas,
perscruta o Espirito, enfim, interpreta os fenômenos; como ciência, prova-os.
Os fatos ou fenômenos espiritas, isto é, produzidos por Espíritos desencarnados, são a
substancia mesma da Ciência Espirita e seu objeto é o estudo e o conhecimento desses
fenômenos, para fixação das leis que os regem.(...)" (4)
"(...) No seu aspecto científico e filosófico, a doutrina será sempre um campo nobre de
investigações humanas, como outros movimentos coletivos de natureza intelectual, que visam
o aperfeiçoamento da Humanidade. (...)" (5)
ANEXO I
A Doutrina Espirita apresenta três aspectos: o filosófico, o cientifico e o religioso.
No aspecto filosófico do Espiritismo, enquadra-se o estudo dos problemas da origem e da
desatinação do homem, bem como o da existência de uma inteligência suprema, causa
primária de todas as coisas.
No aspecto cientifico, demonstra experimentalmente a existência da alma e sua imortalidade,
principalmente através do intercâmbio mediúnico entre os encarnados e os desencarnados.
O Espiritismo não se constitui em uma religião a mais, visto que não tem cultos, nem ritos, nem
cerimoniais e que entre seus adeptos nenhum tomou ou recebeu o título de sacerdote.
Podemos, porem, considera-los em seu aspecto religioso, quando estabelece um laço moral
entre os homens, conduzindo-os a uma ascensão espiritual em direção ao Criador, através da
vivência das máximas morais do Cristo.
O Espiritismo é, pois, "(...) a ciência nova que vem revelar aos homens, por meio de provas
irrecusáveis, a existência e a natureza do mundo espiritual e as relações com o mundo
corpóreo, (...)'' (1) "(...) É ao mesmo tempo uma ciência de observação e uma doutrina
filosófica (...)", compreendendo "todas as conseqüências morais que dimanam dessas mesmas
relações" (2)
Através dos ensinamentos espíritas pode-se fazer uma diferença entre Religião, propriamente
dita, e religiões no sentido de seitas humanas. "Religião, para todos os homens, deveria
compreender-se como sentimento divino que clarifica o caminho das almas e que cada espirito
aprenderá na pauta do seu nível evolutivo. Neste sentido, a Religião é sempre a face angusta e
soberana da Verdade; porém, na inquietação que lhes caracteriza a existência na Terra, os
homens se dividiram em numerosas religiões como se a fé também pudesse ter fronteiras (...)
'"(...) A Religião é o sentimento divino que prende o homem ao Criador. As religiões são
organizações dos homens, falíveis e imperfeitas como eles próprios; dignas de todo o
acatamento pelo sopro de inspiração superior que as faz surgir, são como gotas de orvalho
celeste, misturados com os elementos da Terra em que caíram. (...)'' (8)


07 - O Consolador prometido por Jesus. A Terceira Revelação divina no ocidente.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Dar o significado de "O Consolador prometido por Jesus". Explicar a relação existente entre o
Espiritismo e o Consolador Prometido (ou Terceira Revelação no Ocidente).
=
IDÉIAS PRINCIPAIS.
"Se me amais, guardai os meus mandamentos; e eu rogarei a meu Pai e ele vos enviará outro
Consolador, a fim de que fique eternamente convosco: - O Espirito de Verdade que o mundo
não pode receber, porque o não vê e absolutamente o não conhece. Mas, quanto a vós,
conhece-lo-eis, porque ficará convosco e estará em vós. - Porem, o Consolador que é o Santo
Espirito, que meu Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará recordar
tudo o que vos tenho dito". (1)
ESDE - Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita (FEB)                                      24



FONTES DE CONSULTA
01. KARDEC Allan. O Cristo Consolador. In:_ . O Evangelho Segundo o Espiritismo. Trad. de
Guillon Ribeiro. 84. ed. Rio de Janeiro 3 FEB, 1982, Cap. VI, Item 03, p. 134.
02. Op. cit., item 04, p. 134.
03. KARDEC, Allan. Predições do evangelho. In: _. A Gênese. Trad. de Guillon Ribeiro. 25. ed.
Rio de Janeiro, FEB, 1982. Item 37, p. 386.
04. Op. cit., item 40, p. 387.
COMPLEMENTARES.
PIRES, J. Herculano. A falange do Consolador. In: . O Espirito e o tempo. São Paulo,
Pensamento, 1964. Item 017 p. 137.
06. Op. cit., item 04, p. 138.
~ O Consolador prometido por Jesus, também designado pelo apóstolo João (1) como o Santo
Espirito, seria enviado à Terra com a missão de consolar e lidar com a verdade. "(...) Sob o
nome de Consolador e de Espirito de Verdade, Jesus anunciou a vinda daquele que havia de
ensinar todas as coisas e de lembrar o que ele dissera'', ressalta Kardec. (3).
O Consolador , como O Espirito de Verdade, dará aos encarnados o conhecimento de sua
origem, da necessidade de sua estada na Terra e do seu destino, bem como espalhará a
consolação pela fé e pela esperança. (2)
Constitui o Espirito Consolador, portanto, a Terceira Revelação de Deus aos povos no
ocidente, e procede de Espíritos sábios e bondosos, que, do Alem, enviaram os seus
ensinamentos através dos instrumentos mediúnicos, num verdadeiro derramamento da
mediunidade na carne.
A revelação Cristã sucedeu a revelação Mosaica; a revelação dos Espíritos veio completá-la.
Várias são as razões que justificam a promessa do Cristo, do aparecimento do Espirito de
Verdade, como o Consolador. Uma delas seria a inoportunidade de uma revelação total e
completa pelo Cristo, numa época em que o homem não estaria amadurecido para
compreende-la. Outra razão é a do esquecimento dos homens das verdades apregoadas no
seu Evangelho. Mais do que isto, destacam-se, como outra razão ainda, as distorções
premeditadas que a mensagem evangélica sofreu ao longo dos tempos. Foram "(...) dois mil
anos de fermentação (...), de criminosas deformações da mensagem cristã". (3)
A relação entre o Espiritismo e o Consolador está no fato de a Doutrina Espírita conter "(...)
todas as condições do Consolador que Jesus prometeu"; (4) ou seja, "(...) o Espiritismo vem
abrir os olhos e os ouvidos, pois fala sem figuras, sem alegorias, levantando o véu
intencionalmente lançado sobre certos mistérios; vem, finalmente, trazer a consolação suprema
aos deserdados da Terra e a todos os que sofrem (...)(2)
Finalmente, se de um lado o Espirito de Verdade se apresentava aos homens a frente de
elevadas entidades espirituais, que voltaram a Terra para completar a Obra do Cristo, de outro
lado Kardec se coloca a postos, à frente de criaturas espiritualizadas, dispostas a colaborarem
na imensa tarefa. "(...) O que então se cumpria era uma promessa do Cristo, através de todo
um imenso processo de amadurecimento espiritual do homem (...)".
Kardec foi o instrumento de que se serviu o Alto para completar a mensagem do Cristo; que Ele
mesmo havia prometido
ESDE - Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita (FEB)                                          25




                                            4ª Unidade
                                           Movimento Espírita

08 - Objetivo do Movimento Espirita: difusão doutrinaria.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS.
Distinguir doutrina espírita de movimento espírita. conceituar movimento: espírita, indicar o
objetivo do movimento espírita. descrever o processo de divulgação doutrinária, indicando os
seus principais veículos.
IDÉIAS PRINCIPAIS
Movimento Espirita "(...) é o conjunto de atividades desenvolvidas organizadamente pelos
Espiritas, para por em prática a Doutrina Espirita, através de instituições, encontros fraternos,
congressos , palestras, edições de livros, etc. O Movimento Espirita é, portanto, um meio para
se aplicar a Doutrina Espirita em todos os sentidos, para se divulgar os seus princípios e se
exercitar a vivência de suas máximas. (...)" (2) Atingiu o seu alto estágio pela Unificação no
plano nacional através do Pacto Áureo celebrado em 05 de outubro de l949.
O processo de divulgação doutrinária se efetiva através da tribuna, da imprensa espírita e das
escolas de evangelização espírita infanto-juvenis e de estudos sistematizados da Doutrina.
Como veículo de maior penetração publica, o Livro Espirita é o de maior alcance, levando a
mensagem a todos os recantos do mundo.
FONTES DE CONSULTA
01. KARDEC, Allan. O Livro dos ,Médiuns. Trad. de Guillon Ribeiro. 45. ed. Rio de Janeiro,
FEB, 1982. Item 348, p. 432.
02. MOVIMENTO e Doutrina. Reformador, 95(1782):258, setembro, 1977
COMPLEMENTARES.
03. GRANDE Conferencia Espirita realizada no Rio de Janeiro, Reformador, 97(1979):311,
setembro, 1979.
04. 75 anos depois das "Bases de Organização Espirita". Reformador,. 97 (1798) :40 - 50,
janeiro, 1979
05. UNIFICAÇÃO. Reformador, 94 (1765): 110, abril, l976.
06 XAVIER, Francisco Cândido. Pátria do evangelho. In: . Brasil, coração do mundo pátria do
evangelho. Pelo Espirito Humberto de Campos. 12 ed. Rio de Janeiro, FEB, 1979. p. 237.
MOVIMENTO ESPIRITA
O Movimento Espirita é uma organização dinâmica e federativa que congrega as atividades de
várias associações, dentro de um clima de confraternização com diretrizes comuns e o
propósito, não só de difusão coordenada dos princípios basilares da Doutrina Espírita, como de
vivência de uma Ética Racional, com vistas ao progresso espiritual da Humanidade.
Movimento Espírita, como sugere o próprio nome, e algo dinâmico e sua unificação implica em
convivência dentro de uma unidade de pensamento e ação, na qual está implícito o
reconhecimento da existência de uma diretriz, visando o ajustamento a princípios de ordem
doutrinária e a um sistema dinâmico global.
Não se trata, entretanto, de um Sistema de Coordenação por diretrizes impostas, mas de uma
movimentação espontânea, fruto de certa conscientização ou de amadurecimento histórico.
Movimento livre, aberto, tanto de instituições como de pessoas, sem hierarquias rígidas, à
maneira das demais religiões existentes, sem obediência cega ou dogmática, mas de
compreensão harmoniosa, de auto disciplina, objetivando apenas a maior fidelidade e
segurança dos postulados fundamentais da Doutrina, o que implica em vigilância pertinaz do
adepto e devotamento à Causa.
Como previa o próprio Kardec, um dos maiores obstáculos ao Movimento seria "a falda de
unidade" (4), acrescentando que "os antagonismos, que não são mais do que efeito de orgulho
superexcitado, só poderão prejudicar a causa, que uns e outros pretendem defender".
Para superar tais obstáculos, consolidando e intensificando o Movimento Espirita Nacional,
foram envidados todos os esforços para edificar uma inabalável unidade, substancialmente
ESDE - Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita (FEB)                                     26



decisiva para a missão do Brasil, como "Pátria do Evangelho", Começou por um certo
acontecimento, nos albores do século XX, a merecer destacado relevo, documento este
conhecido como "Bases de organização Espírita", de 1904. Previu-se nesse documento o
advento das Federações nas capitais dos Estados, nos moldes da Federação do Rio de
Janeiro e aderindo ao programa da Federação Espírita Brasileira. (4)
Foi, contudo, o Pacto Áureo, o ponto magno '"(...) o alto estágio atingido pelo Movimento
Espirita no âmbito nacional, ao longo das lutas, vicissitudes e testemunhos dos espíritas que
receberam e cumpriram obrigações nobilitantes nas esferas da Unificação.
Das "Bases" de 1904, ao Conselho Federativo Nacional, em 1950, a distância, no tempo, e de
quase meio século. (...)" (4)
Os signatários do Pacto Áureo (ad referendum das Sociedades que representavam) acordaram
em aprovar, entre outros, ~ item 1º segundo o qual cabe aos Espiritas do Brasil porem em
pratica a exposição contida no livro "Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho", de
maneira a acelerar a marcha evolutiva do Espiritismo. Outrossim, pelo item 2º, ficou
estabelecido que a FEB criaria um Conselho Federativo Nacional permanente com a finalidade
de executar, desenvolver e ampliar os planos da sua atual (1949) Organização Federativa. (3)
O objetivo do Movimento consiste na propagação e aplicação da Doutrina Espirita, pela
vivência do Evangelho redivivo, capaz de operar a renovação do homem, a benefício da própria
Humanidade. Da excelência e amplitude do objetivo, deflui toda a sua notável importância,
tanto mais quando percebemos os benefícios resultados alcançados com a expansão da
Doutrina, carreando o progresso moral e espiritual dos povos na Terra. A importância da ação
programática do Movimento Espirita pode ser aquilatada pela conquista gradual de suas metas
na realização da paz, da concórdia, da redenção individual e do progresso coletivo.
No Brasil, a importância do Movimento Espírita está ligada à sua missão de "Pátria do
Evangelho", como nos transmite Humberto de Campos, Espirito, na obra mediúnica " Brasil,
coração do mundo Pátria do Evangelho", visando, dentro do ideal cristão e pelo exemplo, "(...)
espiritualizar o ser humano, espalhando com os seus labores e sacrifícios as sementes
produtivas na construção da sociedade do futuro. (...)" (6)
Finalmente, no processo dessa dinâmica, não se contenta apenas com as publicações da
Imprensa Espírita, ou mesmo dos seus livros, veículos de maior penetração popular, que
projetam a mensagem espirita para os mais longínquos recantos da Terra. Desenvolve-se,
ainda, o Movimento através dos cursos de evangelização espirita infanto-juvenil e dos de
estudos sistematizados da Doutrina, para adultos, como também através da assistência
material e espiritual aos encarnados e da espiritual aos desencarnados.
O Movimento Espirita realiza, pois, um programa amplo e intensivo de irradiação de Amor e
Luzes Divinas prometido pelo Espírito Consolador.
ANEXO
QUESTIONÁRIO
01. 0 que é "Movimento Espirita" ?
02. O que distingue o "Movimento Espirita" de Doutrina Espirita?
03. Qual o objetivo do Movimento Espírita?
04. Quais os principais veículos de Divulgação Doutrinária?
05. O que significou o "Pacto Áureo" para o Movimento Espírita?


09 - O Centro espirita – sua importância e o seu papel social.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Definir a função do centro espírita.
Enumerar as principais atividades do centro espírita,
Descrever o papel social do centro espírita, destacando a sua importância.
IDÉIAS PRINCIPAIS
O Centro Espirita constitui-se em abençoada escola de almas, em lar de solidariedade humana,
em "templo de corações." (53
Através dele são divulgados os ensinamentos da Doutrina Espirita Estes ensinamentos,
transformando o homem, transformarão o grupo social, atingindo a toda humanidade.
" (...) Para bem atender às suas finalidades, o Centro Espírita deve ser núcleo de estudo, de
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fraternidade, de oração e de trabalho, com base no Evangelho de Jesus, à luz da Doutrina
Espírita. (...)" (1)
FONTES DE CONSULTA.
01. FEB. A adequação do Centro Espirita para o melhor atendimento de suas finalidades. In:
Orientação ao Centro Espírita. .Rio de Janeiro, FEB, 1980, p.13.
02. Opus cit. p. 14
03. Opus cit. p. 14~15
04. KARDEC, Allan. O livro dos médiuns ;ou guia dos evocadores .Tradução de Guillon Ribeiro
46. ed. Rio de Janeiro, FEB, 198Z Item '334.p 422 .
COMPLEMENTARES.
05. O Centro Espirita. Reformador, 94(1769) :229-270, agosto, 1976.
06. SOUZA, Juvanir Borges de. O Centro Espirita. Reformador (181 7): 231, agosto, 1980.
O CENTRO ESPÍRITA
E uma unidade basilar, como verdadeira célula da ação programática do Movimento Espirita,
constituindo-se não só como um educandário de espíritos, mas também como um atuante
templo de orações e de fraterna vivência evangélica, através de uma conjugação de atividades
beneméritas. É a abençoada instituição de cultivo do amor entre as criaturas encarnadas e
desencarnadas, um santuário de reeducação espiritual.
Podemos imaginar este núcleo educativo e posto de socorro "(...) na complexidade de uma
usina e laboratório, hospital e escola, núcleo de pesquisas e célula de experiências valiosas,
onde o coração e o cérebro se entreguem a inadiáveis tarefes de abnegação e fraternidade, de
equilíbrio e união, de estudo e luz. (...)(5)
É também um "(...) posto de socorro, espiritual e material (...)" acolhendo "(...) desde a criança,
ate os velhos, necessitados ou não de assistência e fraternidade. É templo, e casa de oração, e
recanto de paz, acolhendo os desesperados, os revoltados. (...)"
É uma alegria constatar que, no Brasil, o idealismo, o anseio da prática da caridade em seus
multiformes aspectos e a firme vontade de propagar a Doutrina tem sido as alavancas
propulsoras da fundação e sustentação das instituições espiritas. (...)" (6)
O papel que o Centro Espírita deve desempenhar e primordialmente o de operar a propagação
da Doutrina Espirita para a renovação do homem, integrando-o no grupo familiar, com vistas ao
progresso moral e espiritual da sociedade. "(...) Como escolas de formação espiritual e moral
que devem ser. desempenham papel relevante na divulgação do Espiritismo e no atendimento
a todos os que neles buscam a orientação e amparo. (...)" (1)
Cabe ao Centro Espírita, ainda, a responsabilidade "(...) de mobilizar todos os recursos
possíveis à instrução, orientação, alertamento e educação dos encarnados, seja na madureza
ou na velhice, a fim de que se suas tarefas. (...)" (5)
Incumbe-lhe mais a atribuição de promover, em clima de harmonia, a Unificação. Recomenda o
opúsculo "Orientação ao Centro Espírita", que todo o Centro deve se unir com o propósito de
confraternização, permutando experiências para o aprimoramento das próprias atividades e
das realizações comuns. (2) A este propósito, estarão os Centros observando a própria
orientação sugerida por Kardec ao escrever. "(...) Esses grupos, correspondendo-se entre si,
visitando-se , permutando observações, podem, desde já, formar o núcleo da grande família
espírita, que, um dia. consorciará todas as opiniões e unira os homens por um único
sentimento: o da fraternidade, trazendo o cunho da caridade cristã. (...)" (4)
Da relevância de suas atribuições, da magnitude da sua missão, através de suas múltiplas
atividades atuais, ressalta toda a imensurável e notável IMPORTÂNCIA de seu papel no Mundo
Contemporâneo, tão envolto em graves crises e tormentosas convulsões sociais.
Em verdade, ao aplicar a doutrina, ensinando e promovendo a sua prática pelo exercício
continuo da lei de amor, atendendo aos necessitados, o Centro Espirita estará realizando o que
de mais edificante e altaneiro podia alcançar: a evolução moral e espiritual do homem e da
humanidade, conduzindo ambos ao reino de luz, de paz e de bem-estar geral. Por tudo isso,
bem se pode aquilatar de sua inestimável e insuperável importância.
O Centro Espírita desenvolve múltiplas realizações agrupadas em atividades básicas,
administrativas, de comunicação e de unificação. As atividades que se relacionam com o
objetivo da Doutrina são as básicas, discriminadas atualmente em "Orientação ao Centro
Espírita" (obra citada) na seguinte ordem:
01. Promover o estudo metódico e sistemático da Doutrina Espirita e do Evangelho ã luz do
Espiritismo.
02. Promover a evangelização da criança à luz da Doutrina.
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03. Incentivar a orientação da juventude na teoria e na prática doutrinária, integrando-a em
suas tarefas.
04. Divulgar a Doutrina Espirita através do Livro.
05. Promover o estudo da mediunidade, orientando as atividades mediúnicas.
06. Desenvolver atividades de assistência espiritual, mediante a utilização dos recursos
oferecidos pela Doutrina, inclusive reuniões privativas de desobssessão.
07. Manter um trabalho de atendimento fraterno, pelo diálogo com orientação e esclarecimento
as pessoas que buscam o Centro.
08 Promover o serviço de assistência social espírita, assegurando suas características
beneficentes, preventivas e promocionais.
09. Incentivar e orientar a instituição do Culto do Evangelho no Lar.
Alem destas, mais as atividades de ordem administrativa; através do trabalho de equipe, as
atividades de comunicação inclusive divulgação do Esperanto e, afinal, as atividades de
Unificação, conjugando esforços e somando experiências com as demais instituições
congêneres da mesma localidade ou região, de modo a evitar paralelismo ou duplicidade de
realizações.
ANEXO
QUESTÕES PARA ESTUDO
01. Defina a função do Centro Espirita.
02. Cite as principais atividades do Centro Espirita.
03. Descreva em linhas gerais, o papel social do Centro Espirita.


10 - Organizações Federativas Estaduais. Organização Federativa Nacional: a FEB
     e seu CFN.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS.
Dizer da composição e das finalidades das federativas estaduais.
Determinar a razão da existência da FEB e do seu CFN destacando a sua atuação no
movimento espírita.
1
IDÉIAS PRINCIPAIS
A principal tarefa das Federações Espirita e de contribuir para que seja atingida e mantida a
unidade doutrinária, objetivo esse que se consegue através do estudo das obras da
Codificação, fundamentalmente. Para isso, estão sempre em contato com as suas federadas,
envidando, numa ação conjunta, todos os esforços para que o Espiritismo guarde sua
integridade e possa ser divulgado com a fidelidade desejável.
"(...) A ação Federativa far-se-á sempre no sentido de aproximação fraterna das Instituições
Espiritas que mantenham atividades doutrinarias de conformidade com a Codificação do
Espiritismo, objetivando a troca de experiências e. acima de tudo, o fortalecimento do
Movimento Espirita." (8)
"A Federação Espirita Brasileira, (...) é uma sociedade civil religiosa, cultural, filantrópica (...)
que tem por objeto e .fins o estudo teórico, experimental e prático do Espiritismo, a observância
e a propaganda (...) dos seus ensinos (...). A prática da caridade espiritual, moral e material (...)
A união solidária das sociedades espíritas do Brasil (...).' (6)
"(...) O Conselho Federativo Nacional é o órgão, permanente, com a finalidade de executar,
desenvolver e ampliar os planos da organização Federativa da Federação Espírita Brasileira."
(4)
FONTES DE CONSULTA.
01. FEB. DA organização Federativa. In: . Estatuto da Federação Espírita Brasileira. Rio de
Janeiro, 1980. Art. 102, p. 30-31.
02. . Art. 103, p. 32.
03.. Disposições transitórias. In: . Estatuto da Federação Espirita Brasileira. Rio de Janeiro,
1980. Art. 125, p. 38.
04. Do Conselho Federativo Nacional. In:. Estatuto da Federação Espírita Brasileira. Rio de
Janeiro, 1980. Art. 110-111, p. 34. -
05. . Art. 112, p. 34 -
06. . Do nome, objeto e sede da Sociedade. In:. Estatuto da Federação Espirita Brasileira. Rio
de Janeiro, 1980. Art. 1° itens I - III , p.01.
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07. Atividades de Unificação do Movimento Espirita. In: Orientação ao Centro Espírita. Rio de
Janeira 1980
p.56
09. 75 anos depois das Bases de Organização Espirita. Reformador, 97 (1798):49-50, janeiro,
1979.
10 .Idem . p.50
"Os espíritas do Brasil, tendo em vista a conveniência e oportunidade de uma organização
geral de propaganda, sobre bases homogêneas, (...) "resolvem: Empregar (. .)" "todos os
esforços -para a criação, na capital de cada Estado da União Brasileira, de um Centro calcado
nos moldes da Federação do Rio de Janeiro, tendo por fim promover a organização e filiação
de associações de estudo e propaganda em todo o Estado. Tais instituições, aderindo ao
programa da Federação Espirita Brasileira, a ela se filiarão com as respectivas associações
subsidiárias, sem nenhuma relação de dependência disciplinar, mas unicamente com intuitos
de confraternização e unidade de vistas. (...)" (10)
As Federações Espíritas Estaduais, embora com organizações administrativas diferentes, têm
todas as mesmas finalidades e as mesmas funções e estão participando do programa do Plano
Superior em relação à difusão do Espiritismo no Brasil.
"A execução do programa da Federação (...)", "consistirá na integração das Sociedades
espíritas dos Estados, dos territórios e do Distrito Federal no seu organismo, por ato federativo
ou de adesão de modo a constituírem com ela um todo homogêneo, em o qual, com o único
objetivo de confraternização, concórdia e solidariedade, se verifique completa harmonia de
vistas e unidade de programa, moldado este pelas "Bases de Organização Espírita"(...) de
1904. (1)
"(...) O resultado, portanto, dessa aproximação e conivência fraterna, acarretará, inevitável e
forçosamente, o progresso das Instituições Espiritas e, em conseqüência, o fortalecimento do
movimento de Unificação. (...)" (7)
A integração e união das instituições espiritas em torno de um mesmo ideal doutrinário, ou
sela, o da Codificação do Espiritismo, leva-nos a afirmar ser "O Pacto Áureo (...) o alto estágio
atingido pelo Movimento Espírita no âmbito nacional, ao longo das lutas, vicissitudes e
testemunhos dos Espiritas que receberam e cumpriram obrigações nobilitantes nas esferas da
Unificação (...)" (10)
"Art. 1º. Federação Espírita Brasileira, fundada a 2 de janeiro de 1884, na cidade do Rio de
Janeiro, onde tem sua sede e foro, é uma sociedade civil religiosa, cultural e filantrópica com
personalidade jurídica e que tem por objeto e fins
I- O estudo teórico experimental e prático do Espiritismo, a observância e a propaganda
ilimitada de seus ensinos, por todas as maneiras que oferece a palavra escrita e falada.
II- A pratica da caridade espiritual, moral e material por todos os meios ao seu alcance.
III - A união solidária das Sociedades espiritas do Brasil. (...)"(6)
"(...) Fica determinada a data de 2 de janeiro de 1984 para a transferencia da sede central e
foro da Federação Espirita Brasileira para Brasília (DF), salvo razão de força maior reconhecida
pelo Conselho Superior, a pedido da Diretoria." (3)
"Art. 103 A Federação Espírita Brasileira incumbe a representação do Espiritismo, por parte do
Brasil, em todos os atos e solenidade internacionais concernentes à organização espírita
Mundial, assim como nos congressos que se efetuarem e cujas conclusões serão submetidas
ao Conselho Federativo Nacional," (2)
"Art. 110. Como complemento da organização federativa(...) e meio de estreitarem as relações
entre a Federação e as Sociedades federadas, o Conselho Federativo Nacional é o órgão
permanente, com a finalidade de executar, desenvolver e ampliar os planos da Organização
Federativa da Federação Espírita Brasileira.
"Art. 111. Cada sociedade de âmbito estadual (federada) indicará um membro da sua Diretoria
para fazer parte do Conselho Federativo Nacional. Se isso não for possível, a Sociedade
federada enviará ao presidente do Conselho uma lista triplico de nomes, a fim de que este
escolha um desses nomes para membro do Conselho. (...)" (4)
"Art. 112. O Conselho Federativo Nacional reunir-se-á, ordinariamente, pelo menos uma vez
por ano; e, extraordinariamente quando for necessário, só podendo funcionar com a presença
de metade e mais um dos seus membros. (...)" (5)
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  • 1. ESDE Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita Lembretes: - Inserir Apresentação sobre o curso, com origem, objetivo, estrutura, etc. - verificar duplicidicade de tema: . Módulo II - 5ª Unidade - Pluralidade das Existências . Módulo IV - 7ª Unidade - Pluralidade das Existências Allan Kardec (1804 - 1869) Federação Espírita Brasileira Divulgação: Luz Espírita – Canoas – RS http://www.luzespirita.com/subpag/cursos.htm
  • 2. ESDE - Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita (FEB) 2 Divulgação A UTORES E SPÍRITAS C LÁSSICOS www.autoresespiritasclassicos.com
  • 3. ESDE - Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita (FEB) 3 Índice Módulo I Introdução ao estudo da Doutrina Espírita.....................................10 1ª Unidade Antecedentes da Doutrina Espírita..................................................................10 01 - Os precursores da Doutrina Espírita.......................................................10 02 - Os fenômenos de Hydesville. As mesas girantes...................................12 2ª Unidade A Codificação Espírita......................................................................................14 03 - Allan Kardec. O Professor e o Codificador. Método adotado...............14 04 - O caráter da Revelação Espírita..............................................................16 05 - As obras básicas......................................................................................18 3ª Unidade Doutrina Espírita...............................................................................................22 06 - Tríplice aspecto: filosófico, científico, religioso....................................22 07 - O Consolador prometido por Jesus. A Terceira Revelação divina no ocidente....................................................................................................23 4ª Unidade Movimento Espírita...........................................................................................25 08 - Objetivo do Movimento Espirita: difusão doutrinaria...........................25 09 - O Centro espirita – sua importância e o seu papel social.......................26 10 - Organizações Federativas Estaduais. Organização Federativa Nacional: a FEB e seu CFN.....................................................................................28 Módulo II Princípios básicos da Doutrina Espírita...........................................30 1ª Unidade Existência de Deus.............................................................................................30 01 - Provas da existência de Deus..................................................................30 02 - Atributos da Divindade...........................................................................31 03 - A Providência Divina..............................................................................33 2ª Unidade Existência e sobrevivência do Espírito............................................................36 04 - Provas da existência e sobrevivência do Espirito...................................36 05 - Origem e natureza dos Espíritos.............................................................38
  • 4. ESDE - Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita (FEB) 4 06 - A alma humana........................................................................................40 3ª Unidade Intervenção dos Espíritos no mundo corporal...............................................43 07 - Influência dos Espíritos em nossos pensamentos e atos........................43 08 - Comunicabilidade dos Espíritos.............................................................46 09 - Mediunidade: conceito e tipos................................................................48 10 - Mediunidade com Jesus..........................................................................50 4ª Unidade Justiça divina......................................................................................................53 11 - Penas e gozos futuros. Duração das penas.............................................53 12 - O principio de ação e reação...................................................................55 13 - O arrependimento e o perdão..................................................................57 5ª Unidade Pluralidade das existências...............................................................................61 14 - Encarnação: união da alma ao corpo. Esquecimento do passado..........61 15 - Objetivos da reencarnação......................................................................64 16 - Justiça e necessidade da reencarnação....................................................67 6ª Unidade Pluralidade dos mundos habitados..................................................................70 17 - Diferentes categorias de mundos habitados............................................70 18 - Mundos transitórios.................................................................................73 19 - A Terra: planeta de provas e expiações..................................................75 Módulo III As Leis Morais.....................................................................................78 1ª Unidade Lei Divina ou Natural........................................................................................78 01 - Caracteres da Lei Natural........................................................................78 02 - Conhecimentos e divisão da Lei Natural................................................79 03 - Reveladores e Revelações da Lei Divina................................................81 04 - O bem e o mal..........................................................................................83 2ª Unidade Lei de liberdade..................................................................................................87 05 - A liberdade natural e a escravidão..........................................................87 06 - Liberdade de pensar e de consciência.....................................................89 3ª Unidade Lei do progresso.................................................................................................91 07- Conceito de evolução e estado de natureza.............................................91
  • 5. ESDE - Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita (FEB) 5 08 - Marcha do progresso...............................................................................94 09 - Marcha do progresso – civilização.........................................................95 10 - Influencia do Espiritismo no progresso..................................................97 4ª Unidade Lei de sociedade...............................................................................................100 11 - Necessidade de vida social....................................................................100 12 - Vida de isolamento. Voto de silêncio...................................................103 13 - Vida em família e laços de família.......................................................104 5ª Unidade Lei do trabalho.................................................................................................108 14 - Necessidade do trabalho........................................................................108 15 - Limite do trabalho e do repouso...........................................................109 6ª Unidade Lei de destruição..............................................................................................112 16 - Destruição necessária e destruição abusiva..........................................112 17 - Flagelos destruidores. Guerras..............................................................114 7ª Unidade Lei de conservação...........................................................................................116 18 - Instintos e meios de conservação..........................................................116 19 - O necessário e o supérfluo....................................................................117 20 - Privações voluntárias.............................................................................118 8ª Unidade Lei de igualdade...............................................................................................121 21 - Igualdade natural e desigualdade de aptidões......................................121 22 - Desigualdades sociais e igualdade de direitos do homem e da mulher. ................................................................................................................122 23 - Desigualdade das riquezas: as provas da riqueza e da miséria............124 9ª Unidade Lei de reprodução............................................................................................127 24 - Casamento.............................................................................................127 25 - Celibato e poligamia..............................................................................129 26 - Obstáculos à reprodução.......................................................................131 27 - O aborto.................................................................................................132
  • 6. ESDE - Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita (FEB) 6 Módulo IV Aspecto filosófico...............................................................................136 1ª Unidade Deus...................................................................................................................136 01 - A existência de Deus.............................................................................136 02 - O infinito e o espaço universal..............................................................140 03 - Materialismo e panteísmo.....................................................................142 2ª Unidade Criação Divina.................................................................................................146 04 - Elementos gerais do Universo: espírito e matéria................................146 05 - Formação dos mundos e dos seres vivos..............................................152 06 - Os reinos da natureza: mineral, vegetal, animal, hominal...................160 07 - Pluralidade dos mundos habitados........................................................163 08 - Inteligência e instinto............................................................................165 3ª Unidade Os Espíritos......................................................................................................169 09 - Diferentes ordens de Espíritos: escala espirita.....................................169 10 - Progressão dos Espíritos.......................................................................170 11 – Forma e ubiqüidade dos Espíritos........................................................171 4ª Unidade Vida espírita.....................................................................................................174 12 - Espíritos errantes. Sorte das crianças após a morte..............................174 13 - Ensaio teórico das sensações e percepções dos Espíritos....................175 14 - Ocupações e missões dos Espíritos.......................................................178 15 - Relações do além-túmulo: Almas gêmeas............................................180 16 - Simpatias e antipatias............................................................................182 17 - Escolha das provas. Estudo de casos....................................................184 5ª Unidade Retorno à vida espiritual................................................................................199 18 - A alma após a morte: separação da alma e do corpo............................199 19 - Perturbação espiritual............................................................................201 6ª Unidade Justiça divina....................................................................................................204 20 - Penas eternas – estudo crítico...............................................................204 21 - O reino de Deus e o paraíso prometido................................................207 22 - Determinismo e fatalidade....................................................................209 23 - Livre-arbítrio.........................................................................................215
  • 7. ESDE - Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita (FEB) 7 7ª Unidade Pluralidade das existências.............................................................................225 24 - Os fundamentos da justiça da reencarnação.........................................225 25 - As provas da reencarnação....................................................................228 26- Justificativas do esquecimento do passado............................................231 27 - Preludio da volta à vida corporal..........................................................233 28 - A infância..............................................................................................236 29 - Encarnação nos diferentes mundos.......................................................239 Módulo V Aspecto científico...............................................................................241 1ª Unidade Fluidos e perispírito.........................................................................................241 01 - Natureza e qualidade dos fluidos..........................................................241 02 - Modificação dos fluidos e magnetismo................................................242 03 - Criações fluídicas e ideoplastia.............................................................244 04 - Perispírito: formação, propriedade e funções (1ª parte).......................246 05 - Perispírito: formação, propriedade e funções (2ª parte).......................248 06 - Vestimenta dos Espíritos.......................................................................250 2ª Unidade Intervenção dos Espíritos no mundocorporal..............................................256 07 - Influência oculta dos Espíritos em nossos pensamentos e atos. Telepatia e pressentimentos..................................................................................256 08 - Influência dos Espíritos nos acontecimentos da vida...........................258 09 - Afeição que os Espíritos votam a certas pessoas.................................262 10 - Espíritos protetores................................................................................264 3ª Unidade O fenômeno da intercomunicação mediúnica..............................................266 11 - O fenômeno mediúnico através dos tempos.........................................266 12 - Os médiuns precursores........................................................................268 13 - O mecanismo das comunicações: condições técnicas, afinidades e sintonia...................................................................................................271 14 - A natureza das comunicações: imperfeitas, serias e instrutivas..........273 15 - Invocações: qualidade, linguagem e sua utilidade...............................275 16 - Natureza das indagações aos espíritos comunicantes..........................278 4ª Unidade Os médiuns.......................................................................................................282 17 - O médium: conceito e classificação......................................................282 18 - A categoria de médiuns especiais para efeitos físicos e intelectuais. . .284 19 - Espécies comuns a todos os gêneros de mediunidade..........................287 20 - Mediunidade nas crianças.....................................................................288
  • 8. ESDE - Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita (FEB) 8 5ª Unidade Exercício do mandato mediúnico...................................................................291 21 - Qualidades essenciais ao médium.........................................................291 22 - Identificação das fontes de comunicação.............................................293 23 - Contradições, mistificações e animismo (1ª parte)..............................295 24 - Contradições, mistificações e animismo (2ª parte)..............................298 25 - O exercício irregular: abusos, perigos e inconvenientes......................303 26 - Perda e suspensão da mediunidade.......................................................304 6ª Unidade O desenvolvimento mediúnico........................................................................310 27 - Necessidade de metodização: regras a observar...................................310 28 - Oportunidade do desenvolvimento.......................................................312 29 - Adaptação psíquica................................................................................314 30 - Sinais precursores da mediunidade. Mediunidade como prova...........317 31 - A educação mediúnica e a evangelização do médium.........................322 32 - A influência do médium nas comunicações.........................................324 7ª Unidade Fenômenos de emancipação da alma.............................................................326 33 – Sono e sonhos.......................................................................................326 34 - Letargia, catalepsia, mortes aparentes..................................................328 35 - Sonambulismo, êxtase e dupla vista.....................................................336 8ª Unidade Obsessão............................................................................................................340 36 - Conceito, causas e graus de obsessão ( 1ª parte)..................................340 37 - Conceito, causas e graus de obsessão ( 2ª parte)..................................341 38 - O processo obsessivo: o obsessor e o obsidiado ( 1ª parte).................346 39 - O processo obsessivo: o obsessor e o obsidiado ( 2ª parte).................354 40 - Obsessão e loucura................................................................................356 41 - Obsessão: profilaxia e terapêutica........................................................358 Módulo VI Aspecto religioso................................................................................360 1ª Unidade Evolução do pensamento religioso.................................................................360 01 - Politeísmo ou paganismo (1ª parte)......................................................360 02 - Politeísmo ou paganismo (2ª parte)......................................................363 03 - Moisés e a 1ª Revelação: Os Mandamentos da Lei de Deus................367 04 - Moisés: legislador e missionário...........................................................370 05 - Cristianismo: origens e propagação - 1ª parte: o advento de Jesus.....374 06 - Cristianismo: origens e propagação - 2ª parte: equipe espiritual da missão de Jesus.....................................................376 07 - Cristianismo: origens e propagação - 3ª parte: a missão de Jesus.......379
  • 9. ESDE - Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita (FEB) 9 08 - Cristianismo: origens e propagação - 4ª parte: a missão dos apóstolos. ................................................................................................................381 09 - A moral Cristã e os Evangelhos............................................................385 2ª Unidade Relação da criatura com o Criador...............................................................393 10 - Amor a Deus. Adoração. Vida contemplativa......................................393 11 - A fé e o seu poder..................................................................................396 12 - A prece e sua eficácia............................................................................399 13 - Sacrifícios, mortificações e promessas.................................................400 3ª Unidade Amor ao próximo.............................................................................................403 14 - A caridade..............................................................................................403 15 - Amor materno e amor filial...................................................................405 16 - Respeito às leis, às demais religiões e aos direitos humanos...............407 4ª Unidade A perfeição moral............................................................................................409 17 - Caracteres da perfeição. Obstáculos à perfeição..................................409 18 - Cuidados com o corpo e com o espírito................................................411 19 - Conduta espirita e vivência evangélica.................................................413
  • 10. ESDE - Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita (FEB) 10 MÓDULO I Introdução ao estudo da Doutrina Espírita 1ª Unidade Antecedentes da Doutrina Espírita 01 - Os precursores da Doutrina Espírita. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Mencionar alguns precursores da Doutrina Espírita. Citar fatos da vida destes precursores, relacionando-os aos fenômenos Espíritas. IDÉIAS PRINCIPAIS Os fenômenos cujos estudos resultaram na estruturação da Doutrina Espírita não eclodiram apenas numa data determinada. As interferências das forças exteriores inteligentes têm ocorrido desde os tempos imemoriais, durante todo o curso da História até o advento da Terceira Revelação no Ocidente, com Allan Kardec. Um fato que merece destaque, como um marco precursor, são os fenômenos ocorridos com sensitivos, quais o grande vidente Emmanuel Swedenborg e Andrew Jackson Davis. FONTES DE CONSULTA 01. DELLANE, Gabriel. O fenômeno espirita. Trad. por Francisco Raymundo Ewerton Quadros. . ed. Rio de Janeiro, FEB, 1977. p.17-19 02. . p. 22 03. DOYLE, Arthur Conan. A história do Espiritismo. A história de Swendenborg. In: . A historia do Espiritismo. Trad. de Julio Abreu Filho. São Paulo, Pensamento, 1978. p. 33. 04. p. 34 05. p. 36-37 06. O profeta da Nova Revelação. In: . A história do Espiritismo. Trad. de Julio Abreu Filho. São Paulo, Pensamento, I978, p 59-61 07. p. 67, 69 08. PAULO, Corintios 14:1 09. PAULO, I Tessalonicenses, 5:19-21 10. JO4O, I 4:1-2 - OS PRECURSORES DA. DOUTRINA ESPIRITA 0s fatos atinentes as revelações dos Espíritos ou fenômenos mediúnicos remontam a mais recuada antigüidade, sendo tão velhos quanto o nosso mundo; e sempre ocorreram em todos os tempos e entre todos os povos, A História, a este propósito, está pontilhada desses fenômenos de intercomunicação espiritual. As evocações dos Espíritos não se situaram apenas entre os povos do Ocidente,
  • 11. ESDE - Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita (FEB) 11 ocorrendo com larga freqüência no Oriente, como se observa dos relatos do Código dos Vedas e do Código de Manu. Esclarece-nos Louis Jacolliot que, desde os tempos imemoriais, os padres iniciados nos mosteiros preparavam os faquires para evocação dos mortos, com a obtenção dos mais notáveis fenômenos (Le Spiritisme dans le Monde). O missionário Huc-, refere-se a grande numero de experiências de comunicações com os mortos registradas na China. (I) Paulo, o apóstolo, em suas cartas, reconhecia a prática dessas manifestações entre os cristãos primitivos ao recomendar: "Segui o amor, e procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente que profetizeis"; (8) "Não apagueis o Espírito; não desprezeis profecias; julgai todas as coisas, retende o que e bom." (9) Q apóstolo João também se referia a manifestações espirituais, alertando-nos igualmente quanto a procedência dessas comunicações Na Idade Media, destaca-se a figura admirável de Joana D’Arc, grande médium, recusando sempre renegar as vozes espirituais. (02) Numa época mais moderna e que podemos melhor situar a fase precursora do Espiritismo, a Terceira Revelação, conhecida como 0 Consolador Prometido por Jesus à humanidade. A diferença entre os fatos desta fase e os fenômenos da Pre-Histõria, como bem acentua Artur C.Doyle, está em que estes últimos episódios eram esporádicos, ou diríamos melhor, sem uma seqüência metódica, enquanto aqueles "têm a característica de uma invasão organizada" (3).É nesta época mais moderna e precursora que vamos encontrar alguns notáveis antecessores, como 0 famoso vidente sueco, Emmanuel Swedenborg, engenheiro militar, insigne teólogo de valioso patrimônio cultural e dotado de largo potencial de forças psíquicas. (4) Desde a sua infância tiveram inicio as suas visões numa continuidade que se prolonga ate sua morte, mas as suas forças latentes eclodiram com mais intensidade a partir de abril de 1744, em Londres. Desde então, afirma Swendenborg, "(,,.) O Senhor abria os olhos de meu espirito para ver, perfeitamente desperto, 0 que se passava no outro mundo e para conversar em plena consciência com os anjos e espíritos.(...)" (5) Um outro notável precursor, digno de menção, foi Franz Anton Mesmer, medico, descobridor do magnetismo curador. Em 1775, Mesmer reconhece o poder da cura mediante a aplicação das mãos, ou seja, através da fluidoterapia. Acredita que por nossos corpos transitam fluidos cura dores, preparando o caminho para o Hipnotismo do Marques de Puységur. Fatos precursores dignos de registro ocorreram com Andrew Jackson Davis, magnifico sensitivo que viveu entre 1826 a 1910, sendo considerado por Artur Conan Doyle como o profeta da Nova Revelação. Os poderes psíquicos de Davis começaram nos últimos anos da infância, ouvindo vozes de Espíritos que lhe davam conselhos. A clarividência seguiu-se a clariaudiência. "(...) Na tarde de 06 de março de 1884, Davis foi tomado por uma força que o fez voar, em Espírito, da pequena cidade onde residia, e fazer uma viagem ate as Montanhas de Castskill cerca de 40 milhas de casa. Swendenborg foi um dos mentores espirituais de. Davls. (6) O surgimento do Espiritismo foi predito por Davis no livro "Principio da Natureza". Para nós, comenta Conan Doyle, "o que é importante é o papel - representado por Davis - no começo da revelação espirita. Ele começou a preparar o terreno, antes que se iniciasse a revelação. Estava fadado a associar-se, intimamente, com ela, de vez que conhecia a demonstração de Hydesville". (7)
  • 12. ESDE - Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita (FEB) 12 02 - Os fenômenos de Hydesville. As mesas girantes. OBJETIVOS ESPECÍFICOS. Dizer qual a importância dos fenômenos de Hydesville no surgimento do Espiritismo. Determinar a posição do professor Rivail perante o fenômeno das "Mesas Girantes." IDÉIAS PRINCIPAIS Em março de 1848, no humilde vilarejo de Hydesville, estado de New York, surgiram fenômenos mediúnicos que abalaram a opinião publica da época. "Foram as mesas girantes, e depois falantes, que chamaram a atenção do professor Hyppolyte Léon Denizard Rivail para os fenômenos espiritas." ( 9) p. 54 Depois das mesas surgiu a escrita com o lápis preso à cestinha de vime e, finalmente, com a mão do médium. Servindo-se desses últimos meios, Rivail elaborou a grandiosa Codificação do Espiritismo’! (9) p.54 FONTES DE CONSULTA 1 - KARDEC, Allan - O Livro dos Espíritos. Trad. Guillon Ribeiro. 48. ed., Rio de Janeiro, FEB, 1979, itens 4 e 5, pag. cit. 19 a 23. 2 - KARDEC, Allan - O Livro dos Médiuns. Trad. Guillon Ribeiro. 45. ed., Rio de Janeiro, FEB, 1982, 2ª parte, cap. II, pag. cit. 76 a 79. 3 - KARDEC, Allan - Obras Póstumas. Trad. Guillon Ribeiro. 13. ed. Rio de Janeiro, FEB, 197S, pag. cit. 265 a 271. 4 - KARDEC, Allan - O que e Espiritismo. Trad. Guillon Ribeiro. 19. ed., Rio de Janeiro, FEB, 1977, pag. cit. 82 a 86. 5 - DOYLE, Arthur Conan - História do Espiritismo. São Paulo, Pensamento, s.d. , cap. IV, pag. cit. 73 a 92. ~ 6 - FRANCO, Pedro - Espiritismo Básico. Centro Brasileiro de Homeopatia, Espiritismo e Obras Sociais, 1976. pag. cit. 45. 7 - FREIRE, Antônio J. - A Evolução do Espiritismo. Única ed., Porto, Portugal, Empresa Nacional, 1952, pag. cit. 7. 8 - GIBIER, Paul - O Espiritismo ( ou Faquirismo Ocidental). 3. ed. -Rio de Janeiro, FEB, 1980, cap. III, pag. cit. 34 a 43. 9 - WANTUIL, Z.; THIESEN, F. - Allan Kardec. Rio de Janeiro, FEB, 1980, vol. II, pag. cit. p . 56. 10 - WANTUIL, Z. - As mesas girantes e o Espiritismo. 2. ed. Rio de Janeiro, FEB, 1978, item 2. Os memoráveis acontecimentos que, pela sua freqüência e intensidade, indicaram as manifestações de forças inteligentes intervindo no plano físico, determinaram o nascimento do Espiritismo através da fenomenologia mediúnica ainda incipiente e elementar, ocorrido exatamente no ano de 1848 nos Estados Unidos da América do Norte, segundo autoriza dos pesquisadores (4, 8). Eram as pancadas ou ruídos (rappings ou noises) que se iniciaram na aldeia de Hydesville, condado de Wayne, Estado de Nova York. Foi a 31 de março de 1848 que esses ruídos insólitos surgiram de maneira mais ostensiva, de modo a atraírem a atenção publica, inclusive da imprensa, e a tornarem-se objeto de constatação por numerosos observadores, a ponto de marcarem na América do Norte a data do nascimento do que intitularam de Moderno Espiritualismo. Tais fenômenos ocorreram numa tosca cabana, residência da família Fox. Os acontecimentos, a partir do primeiro diálogo com o Espirito em 31 de marco de 1848, empolgaram a população do vilarejo, surgindo depois as primeiras demonstrações publicas no maior salão de Rochester, o Corinthian Hall, o que resultou na formação do primeiro núcleo de estudos. (8) Descobriu-se que as revelações ruidosas partiam do Espirito de um mascate, de nome Charles Rosma, que fora assassinado e sepultado no porão da casa da família dos Fox, adeptos da igreja Metodista, cujas filhas, Margareth e Katherine, eram excelentes médiuns Na celebre noite de 31 de março, registrou-se o primeiro diálogo entre as irmãs Fox e o Espirito do vendedor ambulante, tendo um dos presentes, o Sr. Isaac Post, usado, pela primeira vez, letras do alfabeto para formação de palavras mediante convenção de que as letras corresponderia determinado numero de pancadas. Estava, pois, descoberta a "telegrafia espiritual que foi o processo adotado na utilização das "mesas girantes". (6) Em 1850, "tamanha foi a repercussão dos fenômenos, tal a afluência dos curiosos, (...) que a família Fox transladou-se para Nova York continuando as sessões publicas no Hotel Barrum. Nessa época já somava vários milhares o numero dos espiritas norte americanos, apesar das cerradas investidas da imprensa, onde qualquer cronista arvorava-se em critico para condenar
  • 13. ESDE - Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita (FEB) 13 os fenômenos." (5) A relevância do acontecimento pode ser assinalada ainda pela ressonância na esfera cientifica, motivando as várias investigações por pesquisadores de alto nível cultural como Dale Owen, William :Crookes, o Juiz Edmonds, etc. O acontecimento de Hydesville repercutiu na Europa, despertando as consciências e ao lado dos fenômenos das "mesas girantes" preparou o advento do Espiritismo. (6) As mesas girantes não se limitavam a levantar-se sobre um pê para responder as perguntas feitas, moviam-se em todos os sentidos, giravam sob os dedos dos pesquisadores elevando-se no ar às vezes. Entre os anos de 1853 a 1855, os fenômenos das mesas girantes constituíam verdadeiro passatempo, sendo diversão quase obrigatória nas reuniões sociais.(3) Segundo o padre Ventura de Raulica, este fenômeno foi considerado como "o maior acontecimento do século". (9) A divulgação dessas experiências e "a seguir a conversão do Juiz Edmonds, materialista que rira da crença dos Espíritos, pasmaram to dos os norte-americanos, aumentando ainda mais o interesse pelas manifestações inteligentes". (10) Paris inteira assistia, atônita e estarrecida, a esse turbilhão feérico de fenômenos imprevistos que, para a maioria , só alucinadas imaginações poderiam criar, mas que a realidade impunha aos mais céticos e frívolos (1) A posição de Kardec diante dos fatos motivou o advento da Doutrina Espirita. O Codificador não os contestou, reconhecendo a sua primeira ocorrência como verídica, mas constituindo apenas uma fase inicial, em que tais fatos incipientes e rudimentares serviriam de alicerces do que mais tarde seria o edifício da Doutrina Consoladora. Refere-se aos fenômenos físicos como manifestações de forças inteligentes (1) que utilizaram, de inicio, as mesas segundo os sinais previamente convencionados, mas proclama que este meio ainda grosseiro "era demorado e incômodo". (1) "Reconheceu-se mais tarde que a cesta e a prancheta não eram realmente, mais do que um apêndice da mão; e o médium, tomando diretamente do lápis, se pôs a escrever por um impulso involuntário e quase febril. Dessa maneira as comunicações se tornaram mais rápidas mais fáceis e mais complexas(1) "O efeito mais simples, e um dos primeiros que foram observados, consiste no movimento circular impresso a uma mesa. Este efeito igualmente se produz com qualquer outro objeto, mas sendo a mesa o móvel com que, pela sua comodidade, mais se tem procedido a tais experiências, a designação de mesas girantes para indicar esta espécie de fenômenos.(.,.) Como quer que seJa, as mesas girantes representarão sempre o ponto de partida da Doutrina Espirita e, por essa razão, algumas explicações lhe devemos, tanto mais que, mostrando os fenômenos na sua maior simplicidade, o estudo das causas que os produzem ficará facilitado e, .uma vez firmada, a teoria nos fornecerá a chave para a decifração dos efeitos mais complexos· (2) QUESTÕES PARA O ESTUDO EM GRUPO . Após a leitura atenciosa da síntese responda corretamente: a) Qual a importância dos fenômenos de Hydesville no surgimento do Espiritismo? b) Qual a posição do professor Rivail (Allan Kardec) perante o fenômeno das mesas girantes? * Consulte a "síntese’ quantas vezes julgar necessário.
  • 14. ESDE - Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita (FEB) 14 2ª Unidade A Codificação Espírita 03 - Allan Kardec. O Professor e o Codificador. Método adotado. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Citar dados biográficos sobre Allan Kardec. Descrever a missão de Allan Kardec. Explicar o método adotado por Allan Kardec na Codificação. IDÉIAS PRINCIPAIS Nasceu Allan Kardec, "(...) aos 03 de outubro de 1804, com a sagrada missão de abrir caminho ao Espiritismo, a grande voz do ConsoIador Prometido ao mundo pela misericórdia de Jesus Cristo". (5) Kardec adota o método intuitivo - racional na codificação do Espiritismo, considerando o valor da análise experimental, através da observação, e o uso do raciocínio na descoberta da verdade. Sustenta a necessidade de proceder do simples para o complexo, do particular para o geral. FONTES DE CONSULTA 01. BIOGRAFIA do Sr. Allan Kardec. Revista Espirita; jornal de estudos psicológicos, 5:128, 131-132, 1869. 02. KARDEC, Allan. Caráter da Revelação Espírita. In: A Gênese. Trad. de Guillon Ribeiro. 24. ed. Rio de Janeiro, FEB, 1982. Item, 14, p. 20. 03. SAUSSE, Henri. Biografia de Allan Kardec. In: KARDEC, Allan. O que é o Espiritismo. 22. ed. Rio de Janeiro, FEB, 1980. p. l0, 11-13, 18, 14-16, 18-19, 25, 22. ! 04 FLAMARION, Camille. Discurso pronunciado junto ao túmulo de Allan Kardec. In: KARDEC, Allan. Obras póstumas. Trad. de Guillon Ribeiro 18. ed. Rio de Janeiro, FEB’ 1981. p. 24. | 05. WANTUIL, Zêus & THIESEN, Francisco . Esboço do sistema pestalozziano. In: Allan Kardec; meticulosa pesquisa bio bibliográfica. Rio de Janeiro, FEB, 1979 vol., p 97 06 _H. L. D Rivail, educador, escuda os fatos. In: Allan Kardec; pesquisa bio bibliográfica e ensaios de interpretação Rio de Janeiro, FEB, 1979. v.2, p 63 07. _. Princípios enunciados e seguidos pelo discípulo. In:. Allan Kardec, meticulosa pesquisa bio bibliográfica. Rio de Janeiro, FEB’ 1979. v.1, p. 99. Na cidade de Lião, na rua Sala 76 nasceu, no dia 3 de outubro de 1804, aquele que se celebrizaria sob o pseudônimo de Allan Kardec, de tradicional família francesa de magistrados e professores, filho de Jean Baptiste Antoine Rivail e de Jeanne Lonise Duhamel. Batizado pelo padre Barthe a 15 de junho de 1805 na igreja de Saint Denis de la Croix-Rousse, recebeu o nome de Hippolyte Léon Denizard Rivail. (3) Em Lião fez os seus primeiros estudos, seguindo depois para Yverdun, na Suíça, a fim de estudar no Instituto do celebre professor Pestallozzi. O instituto desse abalizado mestre era um dos mais famosos e respeitados em toda a Europa, reputado como escola modelo, por onde passaram sábios escritores do Velho Continente. Desde cedo Hippolyte Léon tornou-se um dos mais eminentes discípulos de Pestallozzi, um colaborador inteligente e dedicado, que exerceria, mais tarde, grande influencia sobre o ensino da França. (3) Declara a Revista Espirita, de maio de 1869, que dotado de notável inteligência e atraído por sua vocação, desde os 14 anos ele ensinava, aos condiscípulos menos adiantados, tudo que aprendia. (1) Concluídos os seus estudos em Yverdun, regressou a Paris, onde se tornou conceituado Mestre não só em letras como em ciências, distinguindo-se como notável pedagogo e divulgador do Método Pestallozziano. Conhecia algumas línguas como o italiano, alemão etc.. Tornou-se membro de várias sociedades cientificas. Encontrando-se no mundo literário de Paris com a professora Amelie Gabrielle Boudet, culta, inteligente, autora de livros didáticos, o professor Hippolyte Léon contrai com ela matrimônio,
  • 15. ESDE - Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita (FEB) 15 conquistando uma preciosa colaboradora para a sua futura atuação missionária. Como pedagogo, no primeiro período da sua vida, Rivail publica numerosos livros didáticos Apresenta, na mesma época, planos e métodos referentes ã reforma do ensino [rances. Entre as obras publicadas, destacam-se: Curso Teórico e Prático de Aritmética, Gramática Francesa Clássica, Catecismo Gramatical da Língua Francesa, alem de programas de cursos ordinários de física, química e astronomia e fisiologia. (3) Ao termino desta longa atividade e experiência pedagógica, o professor Hippolyte estava preparado para outra tarefa, a codificação do Espiritismo. (3) Começa então a missão de Allan Kardec quando em 1854 ouviu falar pela primeira vez nas mesas girantes, através do amigo senhor Fortier, um pesquisador emérito do magnetismo. A principio Kardec revelou-se cético, apesar de seus estudos sobre magnetismo, mas não intransigente, face a sua posição de livre pensador de homem austero, sincero e observador. Exigindo provas, mostrou-se inclinado a observação mais profunda dos ruidosos fatos amplamente divulgados pela imprensa francesa. Assistindo os propalados fenômenos, na casa da sonâmbula senhora Roger, depois na casa de madame Plainemaison e, finalmente na casa da família Baudin, recebe muitas mensagens através da mediunidade das jovens Caroline e Julie. Conclui, afinal, que eram efetivamente manifestações inteligentes produzidas pelos Espíritos dos homens que deixaram a Terra. (3) Recebendo depois dos senhores Carlotti, Rene Taillandier, Tiedeman-Manthèse, Sardou, pai e filho, e Didier, editor, (...)cinqüenta cadernos. de comunicações diversas (...)" (3), Kardec se dedica àquela ciclópica e desafiadora tarefa da Codificação Espírita, elaborando as obras básicas em função dos ensinamentos fornecidos pelos Espíritos, sendo a primeira delas- "O Livro dos Espíritos’’ --, publicada em 18 de abril de 1857, e tida como marco inicial da codificação do Espiritismo. (3) Explicando a sua convicção, sustenta que a sua crença apoia-se em raciocínio e fatos. É do seu feitio examinar antes, de negar ou afirmar a priori, qualquer tema. "(...) Foi, portanto, como racionalista estudioso, emancipado do misticismo, que ele se pôs a examinar os fatos relacionados com as "mesas girantes": "tendo adquirido, no estudo das ciências exatas, o hábito das coisas positivas, sondei, perscrutei esta nova ciência (o Espiritismo) nos seus mais íntimos refolhos; busquei explicar-me tudo, porque não costumo aceitar idéia alguma, sem lhe conhecer o como e o porquê. (...)" (6) Fundou Kardec em 1 de abril de 1858 a primeiro sociedade espirita com o nome de "Societe Parisenne des Etudes Spirites" e no mesmo ano edita a Revista Espirita, primeiro órgão espirita na Europa. No dia 15 de janeiro de 1861) lança "O Livro dos Médiuns" e depois, sucessivamente, "O Evangelho Segundo o Espiritismo "O Céu e o Inferno" e "A Gênese". (3) Recebe a primeira revelação da sua missão em 30 de abril de 1856, pela médium Japhet, missão essa confirmada em 12 de junho de 1856, pela médium Aline, e finalmente a 12 de abril de 1860 na casa do senhor Dehau, pelo médium Crozet. Kardec escreve que empregou nessa laboriosa tarefa toda solicitude e dedicação que era capaz. (3) Na Revista Espirita de maio de 1869, lê-se: "(...) trabalhador infatigável, sempre o primeiro e o ultimo a postos. Allan Kardec desencarnou a 31 de março de 1869 (...)". "Nele, como em todas as almas fortemente temperadas, a lamina gastou a bainha. (...)" (1) Cumprida estava modelarmente a missão do expoente máximo da Terceira Revelação, abrindo caminho ao Espiritismo (...) a grande voz do Consolador Prometido ao mundo pela misericórdia de Jesus". (5) No que tange ao método, Kardec adota o intuitivo - racionalista Pestallozzlano, como processo didático defendido pelo fundador -do Instituto de Yverdun, considerando todavia o valor da análise experimental. Sob tais diretrizes cultiva o espírito natural da observação, apregoando o uso do raciocínio todavia, a atitude mecânica para que o aprendiz procure sempre a razão e a finalidade de tudo. Sustenta a necessidade de proceder do simples para o complexo, do particular para o geral. Recomenda a utilização de uma memória racional, fazendo o uso da Razão, para reter as idéias de modo a evitar o processo de repetição mecânica das palavras. Procura despertar no estudo a curiosidade do observador de molde avivar a atenção e a percepção .(7) O lastro contido no ensino basilar e sempre intuitivo, que Kardec considera ‘’(...) como o fundamento geral dos nossos conhecimentos e o meio mais adequado para desenvolver as forcas do espirito humano, da maneira mais natural.(...)/(7) Entendia Kardec que "(...)todo bom método devia partir do conhecimento dos fatos adquiridos pela observação, pela experiência e pela analogia, para daí se extraírem por indução, os resultados e se chegar a enunciados gerais que pudessem servir de base de raciocínios, dispondo-se esses materiais com ordem sem lacuna, harmoniosamente. (...)" (5) Pelo eficiente e racional método de sua dialética, Kardec foi saudado por Camille Flamarion
  • 16. ESDE - Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita (FEB) 16 como "o bom senso encarnado". (4) Em conclusão, a resplandecente missão do mestre de Lion, exercida com tanto estoicismo e devoção, assegura-nos, desde agora, a convicção de sua retumbante vitória. 04 - O caráter da Revelação Espírita. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Descrever e analisar os caracteres da revelação espirita. Ressaltar a significação e o alcance da revelação espirita. IDÉIAS PRINCIPAIS "A característica essencial de qualquer revelação tem que ser a verdade. (...)" (2) "Por sua natureza, a revelação espirita tem duplo caráter: participa ao mesmo tempo da revelação divina e da revelação cientifica. (...) Numa palavra, o que caracteriza a revelação espirita é o ser divina a sua origem e da iniciativa dos Espíritos, sendo a sua elaboração fruto do trabalho do homem". (2) "O Espiritismo, partindo das próprias palavras do Cristo, como este partiu das de Moisés, e conseqüência direta da sua doutrina. (...) "Acrescenta a revelação da existência do mundo invisível que nos rodeia e povoa o espaço. (...)" "Define os laços que unem a alma ao corpo. (...)" "Pelo Espiritismo, o homem sabe donde vem, para onde vai , porque está na Terra, por que sofre temporariamente e vê por toda par te a justiça de Deus. (...)" (2) FONTES DE CONSULTA 01. KARDEC, Allan. Caráter da .revelação espírita In. A Gênese. Trad. de Guillon Ribeiro. 24 ed. Rio de Janeiro, FEB, 1982, p. 13-52’l 02. Op. cit. - itens 03, 13, 30 , p 14, 19-20, 28-29. 03. Op. cit. - itens 02, 03, 30` 45,46, 50, 52, 54, 55, 13; p. 14,28-29,35-40,42-45,20 COMPLEMENTARES 04. DENIS, Léon. A Nova Relevação. A Doutrina dos Espíritos. In: Cristianismo e Espiritismo, Trad. de Leopoldo Cirne. 7ª ed., 1978, FEB, p. 210-213,228. O CARÁTER DA REVELAÇÃO ESPÍRITA "Definamos primeiro o sentido da palavra revelação. Revelar, do latim revelação, cuja raiz, velum véu, significa literalmente descobrir de sob o véu e, figuradamente, descobrir, dar a conhecer uma coisa secreta ou desconhecida. (...)". (3) "A característica essencial de qualquer revelação tem que ser a verdade. Revelar um segredo e tornar conhecido um fato; se é falso, já não é um fato e, por conseqüência, não existe revelação. (...)" (3) O caráter essencial da revelação divina é pois o da eterna verdade. Toda revelação eivada de erros ou sujeita a modificação não pode emanar de Deus. "O Espiritismo, partindo das próprias palavras do Cristo , como este partiu das de Moisés, e conseqüência direta da sua doutrina. A idéia vaga da vida futura, acrescenta a revelação da existência do mundo invisível que nos rodeia e povoa o espaço, e com isso precisa a crença, dá-lhe um corpo, uma consistência, uma realidade a idéia. Define os laços que unem a alma ao corpo e levanta o véu que ocultava aos homens os mistérios do nascimento e da morte. (...)" (3) "A primeira revelação teve a sua personificação em Moisés, a segundo no Cristo, a terceira não a tem em indivíduo algum. As duas primeiras foram individuais, a terceira coletiva; aí está um caráter essencial de grande importância. Ela é coletiva no sentido de não ser feita ou dada como privilegio a pessoa alguma; ninguém, por conseqüência, pode inculcar-se como seu profeta exclusivo ; foi espalhada simultaneamente , por sobre a Terra, a milhões de pessoas, de todas as idades e condições, desde a mais baixa ate a mais alta da escala, conforme esta predição registrada pelo autor dos Atos dos Apóstolos: " Nos últimos tempos, disse o Senhor, derramarei o meu espírito sobre toda a carne; os vossos filhos e filhas profetizarão, os mancebos terão visões e os velhos sonhos (Atos, cap. II, v 17, 18). Ela não proveio de nenhum culto especial, a fim de servir um dia a todos, de ponto de ligação." (3) "As duas primeiras revelações sendo fruto do ensino pessoal, ficaram forçosamente localizadas, isto é, apareceram num só ponto, em torno do qual} a idéia se propagou pouco a pouco; mas, foram precisos mui tos séculos para que atingissem as extremidades do mundo, sem mesmo o invadissem inteiramente. A terceira tem isto de particular: não estando
  • 17. ESDE - Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita (FEB) 17 personificada em um só indivíduo, surgiu simultaneamente em milhares de pontos diferentes, que se tornaram centros ou focos de irradiação.(...)’ (3) "A terceira revelação, vinda numa época de emancipação e madureza intelectual, em que a inteligência, já desenvolvida, não se resigna a representar papel passivo; em que o homem nada aceita as cegas, mas quer ver aonde o conduzem, quer saber o porquê e o como de cada coisa - tinha ela que ser ao mesmo tempo o produto de um ensino e o fruto do trabalho, da pesquisa e do livre exame. Os Espíritos não ensinaram senão justamente o que é mister para guia-lo no caminho da verdade, mas abstêm-se de revelar o que o homem pode descobrir por si mesmo, deixando-lhe o cuidado de discutir, verificar e submeter tudo ao cadinho da razão, deixando mesmo, muitas vezes, que adquira experiência a sua custa. Fornecem-lhe o principio, os materiais; cabe-lhe a ele aproveitá-los e pô-los em obra". (3) "Alem disso, convém notar que em parte alguma o ensino espírita foi dado integralmente; ele diz respeito a tão grande numero de observações, a assuntos tão diferentes, exigindo conhecimentos e aptidões mediúnicas especiais, que impossível era acharem-se reunidos num mesmo ponto todas as condições necessárias. Tendo o ensino que ser coletivo e não individual, os Espíritos dividiram o trabalho, disseminando os assuntos de estudo e observação como, em algumas fabricas, a confecção de cada parte de um mesmo objeto é repartida por diversos operários. A revelação fez-se assim parcialmente em diversos lugares e por uma multidão de intermediários e é dessa maneira que prossegue ainda, pois que nem tudo foi revelado Cada centro encontra nos outros centros o complemento do que obtém, e foi o conjunto, a coordenação de todos os ensinos parciais que constituíram a doutrina espirita.(...)" (3) "Nenhuma ciência existe que haja saído prontinha do cérebro de um homem. Todas, sem exceção de nenhuma, são fruto de observações sucessivas, apoiadas em observações precedentes, como em um ponto conhecido, para chegar ao desconhecido. Foi assim que os Espíritos procederam, com relação ao Espiritismo. Dai o gradativo ensino que ministram.(...)" (3) "Um ultimo caráter da revelação espírita a ressaltar das condições mesmas em que ela se produz, e que, apoiando-se em fatos, tem que ser. e não pode deixar de ser. essencialmente progressiva, como to das as ciências de observação. (...)" "Entendendo com todos os ramos da economia social, aos quais dá o apoio das suas próprias descobertas, assimilará sempre todas as doutrinas progressivas, de qualquer ordem que sejam, desde que hajam assumido o estado de verdade prática,: e abandonado o domínio da utopia. (...) "Caminhando de par com o progresso, o Espiritismo jamais será ultrapassado. (...)" (3) "Por sua natureza a revelação cristã tem duplo caráter: participa ao mesmo tempo da revelação divina e da revelação cientifica. (...)" "Numa palavra, o que caracteriza a revelação espirita e o ser divina a sua origem e da iniciativa dos Espíritos, sendo a sua elaboração fruto do trabalho do homem". (3) A revelação cristã havia sucedido à revelação mosaica; a revelação dos Espíritos vem completá-la. O Cristo a anunciou, e pode acrescentar-se que ele próprio preside a esse novo surto do pensamento. (...)’ "A nova revelação manifesta-se fora e acima das igrejas. Seu ensino dirige-se a todas as raças da Terra. Por toda parte os Espíritos proclamam os princípios em que ela se apóia. Por sobre todas as regiões do globo perpassa a grande voz que convida o homem a meditar em Deus e na vida futura. Acima das estéreis agitações e das discussões fúteis dos partidos, acima das lutas de interesse e do conflito das paixões, a voz profunda desce do espaço e vem oferecer a todos, com o ensinamento da palavra, a divina esperança e a paz do coração. É a revelação dos tempos preditos. Todos os ensinos do passado, parciais, restritos, limitados na ação que exerciam, são por ela ultrapassados, envolvidos. Ela utiliza os materiais acumulados; reúne-os, solidifica-os para formar um vasto edifício em que o pensamento, a vontade, possa expandir-se. (...)’’ "As Inteligências superiores, em suas relações mediúnicas com os homens, vem completar essas indicações. Confirmam os ensinos ministrados pelos Espíritos menos adiantados; elevando-se à maior altura, expõem o seu modo de ver, as suas opiniões sobre todos os grandes problemas da vida e da morte, a evolução geral dos seres, as leis superiores do Universo. Todas essas revelações concordam e se unem para constituir uma filosofia admirável. (...)2 "Por isso, o moderno espiritualismo não dogmatiza nem se imobiliza. Não alimenta pretensão alguma a infalibilidade. Posto que superior aos que o precederam, o ensino espirita é
  • 18. ESDE - Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita (FEB) 18 progressivo como os próprios Espíritos. Ele se desenvolve e completa a medida que, com a experiência, se efetua o progresso nas duas humanidades, a da Terra e a do espaço humanidades que se penetram mutuamente e das quais cada um de vos deve, alternativamente, fazer parte (...)’’ "O ensino dos Espíritos, por toda parte, nos mostra a unidade da lei e substância. Em virtude dessa unidade, reinam na obra eterna a ordem e a harmonia. (...)" (4) 05 - As obras básicas OBJETIVOS ESPECÍFICOS. Preencher uma ficha bibliográfica sobre uma obra da codificação. Capacitar-se da necessidade do estudo aprofundado das obras da codificação. IDÉIAS PRINCIPAIS O Livro dos Espíritos trata da imortalidade da alma, da natureza dos Espíritos e de suas relações com os homens, das leis morais, da vida presente, da vida futura e do; porvir da humanidade. (4) 0 Livro dos Médiuns contem o ‘Ensino especial dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o mundo invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os tropeços que se podem encontrar na prática do Espiritismo constituindo o seguimento do Livro dos Espíritos Evangelho Segundo o Espiritismo a explicação das máximas morais do Cristo em concordância com o Espiritismo e suas aplicações as diversas circunstancias da vida." (2) O Céu e o Inferno apresenta um exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corporal à vida espiritual, sobre as penalidades e recompensas futuras, sobre os anjos e demônios, sobre as penas, etc., seguido de numerosos exemplos acerca da situação real da alma durante e depois da morte." (1) Em A Gênese consta que "A Doutrina Espirita há resultado do ensino coletivo e concordante dos Espíritos. A ciência é chamada a constituir a Gênese de acordo com as leis da Natureza. Deus prova a sua grandeza e seu poder pela imutabilidade das suas leis e não pela abrogação delas. Para Deus, o passado e o futuro são o presente. "(3) FONTES DE CONSULTA. 01. KARDEC, Allan. O Céu e o Inferno. Trad. de Manuel Justiniano Quintão. 29 ed. Rio ale Janeiro, FEB, 1982. 02. - O Evangelho segundo o Espiritismo. Trad. de Guillon Ribeiro. 33. ed. Rio de Janeiro, FEB ~ 1982. 03. - A Gênese. Trad. de (Guillon Ribeiro. 24 ed. Rio de Janeiro, FEB’ 1982. 04. - O Livro dos Espíritos. Trad. de Guillon Ribeiro. 57. ed. Rio de Janeiro, FEB, 1983. 05 - O Livro dos Médiuns Trad. de Guillon Ribeiro, 42. ed. Rio de Janeiro , FEB " l980 . Texto. 01. As obras básicas da Codificação Kardequiana são as seguintes por ordem cronológica de edição: 1.1 - O Livro dos Espíritos. Lançado em Paris, França, em 1ª. edição, aos 18 de abril de 1857, sob o título de "Le Livre des Esprits" 1.2 - O Livro dos Médiuns , 1ª. edição em Paris, França, em janeiro de 1861. Titulo do original francês: "Le Livre des Médiuns ou Guide des Médiuns et des Invocateurs" 1.3 - O Evangelho segundo o Espiritismo 1ª. edição em Paris, França em abril de 1864 sob o titulo "L ‘Evangile selon de Spiritisme". 1.4 - O Céu e o Inferno, lançado em Paris, França, em 1ª edição, no ano de 1865. Titulo do original francês: "Le ciel et lénfer ou La justice Divine selon le Spiritisme". 1.5 _ A Gênese 1ª. edição em Paris, França, em janeiro de 1868 , sob o titulo "La Gènese. Les Miracles et les Prèdctions Selon le Spiritisme ". 02. Os conteúdos das obras básicas, em resumo, expõem e consolidam os princípios e os elementos constitutivos da Doutrina Espirita, em sua totalidade, segundo o ensino dos Espíritos, a sistematização e a codificação desses ensinos, por Allan Kardec. 2.1 - O primeiro dos cinco livros que integram a referida codificação, O Livro dos Espíritos, trata dos seguintes assuntos: "Princípios da doutrina espírita sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas
  • 19. ESDE - Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita (FEB) 19 relações com os homens , as leis morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da Humanidade(...)", abordados esses princípios em quatro partes, a saber: | PARTE PRIMEIRA: Das causas primárias, com quatro capítulos: De Deus; Dos elementos gerais do Universo; Da criação; Do principio vital). PARTE SEGUNDA :Do mundo espírita ou mundo dos Espíritos, com onze capítulos: Dos Espíritos; Da encarnação dos Espíritos Da volta do Espirito extinta a vida corpórea, a vida espiritual ; Da pluralidade das existências; Considerações sobre a pluralidade das existências; Da vida espirita; Da volta do Espirito a vida corporal; Da emancipação da alma; Da intervenção dos Espíritos no mundo corporal; Das ocupações e missões dos Espíritos; Dos três reinos. PARTE TERCEIRA: Das leis Morais com doze capítulos. Da lei divina ou natural, Da lei de adoração Da lei do trabalho; Da lei de reprodução; Da lei de conservação Da lei de destruição; Da lei de sociedade; Da lei do progresso:: Da lei de igualdade; Da lei de liberdade; Da lei de justiça, de amor e de caridade Da perfeição moral PARTE QUARTA: das esperanças e consolações com dois capítulos. Das penas e gozos terrenos Das penas e gozos futuros 2.2 - O segundo livro, por ordem cronológica de lançamento, O Livro dos Médiuns no seu frontispício, apresenta o subtítulo Guia dos Médiuns e evocadores, e resume assim o seu conteúdo; Ensino especial dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o mundo invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os tropeços que se podem encontrar na prática do Espiritismo, constituindo o seguimento do Livro dos Espíritos. Esses temas acham-se expostos através das seguintes partes: PRIMEIRA PARTE. Noções preliminares com quatro capítulos; Há espíritos ? Do maravilhoso ao sobrenatural Do método Dos sistemas PARTE SEGUNDA, Das manifestações espíritas, com trinta e dois capítulos; Da ação dos Espíritos sobre a matéria; Das manifestações físicas Das mesas girantes; Das manifestações inteligentes ; Da teoria das manifestações físicas Das manifestações físicas expontâneas; Das manifestações visuais, Da bicorporeidade e da transfiguração;
  • 20. ESDE - Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita (FEB) 20 Do laboratório do mundo invisível ; Dos lugares assombrados; Da natureza das comunicações Da sematologia e da tiptologia; Da pneumatografia ou escrita direta, e da pneumatofonia; Da psicografia Dos médiuns; Dos médiuns escreventes ou psicógrafos Dos médiuns especiais; Da formação dos médiuns; Dos inconvenientes e perigos da mediunidade Do papel dos médiuns nas comunicações espíritas; Da influência do médium Da influência do meio Da mediunidade nos animais Da obsessão Da identidade dos espíritos. Das contradições. E das mistificações. Do charlatanísmo e do embuste Das reuniões e das sociedades. Regulamento da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas. Dissertações espíritas Vocabulário espírita. (5) 2.3 - 0 terceiro livro, O Evangelho Segundo o Espiritismo tem em sua folha de rosto a síntese do seu conteúdo. . "A explicação das máximas morais do Cristo em concordância com o Espiritismo e suas aplicações as diversas circunstâncias da vida". O seu estudo se desdobra em uma introdução e vinte e seis capítulos, assim enunciados: Não vim destruir a lei Meu reino não e deste mundo Há muitas moradas na casa de meu Pai Ninguém poderá ver o reino de Deus se não nascer de novo Bem-aventurados os aflitos O Cristo Consolador Bem-aventurados os pobres de espirito Bem-aventurados os que .têm puro o coração Bem-aventurados os que são brandos e pacíficos Bem-aventurados os que são misericordiosos Amar o próximo como a si mesmo Amai os vossos inimigos Não saiba a vossa mão esquerda o que dê a vossa mão direita Honrai a vosso pai e a vossa mãe Fora da caridade não há salvação Não se pode servir a Deus e a Mamon Sede perfeitos Muitos os chamados, poucos os escolhidos A fé transporta montanhas Os trabalhadores da ultima hora Haverá falsos Cristos e falsos profetas Não separeis o que Deus juntou Estranha morai Não ponhais a candeia de baixo do alqueire Buscai e achareis Dai gratuitamente o que gratuitamente recebestes Pedi e obtereis Coletânea de preces espiritas. (2) 2.4 O Céu e o Inferno é o quarto livro do Pentateuco Kardequiano; tem como subtítulo: "A Justiça Divina segundo o Espiritismo". Contem, segundo o resumo constante em sua folha de rosto, o: "Exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corporal à vida espiritual, sobre as penalidades e recompensas futuras, sobre os anjos e os demônios, sobre as penas,
  • 21. ESDE - Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita (FEB) 21 etc., seguido de numerosos exemplos acerca da situação real da alma durante e depois da mor te". Sua matéria desdobra-se da seguinte forma: PARTE PRIMEIRA: Doutrina, com onze capítulos: O porvir e o nada Temor da morte O céu O inferno O purgatório Doutrina das penas eternas As penas futuras segundo o Espiritismo Os anjos Os demônios Intervenção dos demônios nas modernas manifestações Da proibição de evocar os mortos PARTE SEGUNDA : Exemplos, com oito capítulos; O passamento Espíritos felizes Espíritos em condições medianas Espíritos sofredores Suicidas Criminosos arrependidos Espíritos endurecidos Expiações terrestres. (1) 2.5 - O quinto e ultimo livro tem no respectivo frontispício o titulo completo A Gênese, os Milagres a as predições Segundo o Espiritismo , e mais este resumo "A Doutrina Espirita há resultado do ensino coletivo e concordante dos Espíritos. A Ciência e chamada a constituir a Gênese de acordo com leis da Natureza. Deus prova a sua grandeza e seu poder pela imutabilidade das suas leis e não pela abrogação delas. Para Deus, o passado e o futuro são o presente". Esta obra se divide nas seguintes partes: 01. Introdução 02. A Gênese, com doze capítulos, a saber Caráter da revelação espírita Deus O bem e o ma Papel da Ciência na Gênese Antigos e modernos sistemas do mundo Uranografia geral Esboço geológico da Terra Teorias sobre a formação da Terra Revoluções do globo Gênese orgânica Gênese espiritual Gênese mosaica. 03. Os milagres, com três capítulos, a saber: Caracteres dos milagres Os fluidos Os milagres no Evangelho. 04. As predições, também com três capítulos: Teoria da presciência Predições do Evangelho Os tempos são chegados. (3)
  • 22. ESDE - Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita (FEB) 22 3ª Unidade Doutrina Espírita 06 - Tríplice aspecto: filosófico, científico, religioso. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Conceituar doutrina espírita em seu tríplice aspecto . IDÉIAS PRINCIPAIS "(...) Espiritismo é, ao mesmo tempo, uma ciência de observação e uma doutrina filosófica. Como ciência prática ele consiste nas relações que se estabelecem entre nós e os Espíritos; como filosofia, compreende todas as conseqüências morais que dimanam dessas mesmas relações. (...)"(2) Não é o Espiritismo uma religião constituída, isto porque não tem culto, nem rito, nem cerimoniais e entre seus adeptos nenhum tomou ou recebeu o titulo de sacerdote. Todavia, o Espiritismo é nitidamente religioso quando estabelece um laço moral entre os homens e os une como conseqüência da comunhão de vistas e sentimentos ~ fraternidade e solidariedade, indulgência e benevolência mutuas. FONTES DE CONSULTA 01. KARDEC, Allan. Não vim destruir a lei. In:O Evangelho segundo o Espiritismo. Trad. de Guillon Ribeiro 83 ed. Rio de Janeiro, FEB, 1982. Item 5, p. 59 02. - O que é o Espiritismo. 19 ed. Rio de Janeiro, FEB, 1977. Preambulo. P. 50. COMPLEMENTARES 03. BARBOSA, Pedro Franco. O Espiritismo filosófico. In:_ .Espiritismo Básico. s./l., Centro Brasileiro de Homeopatia, Espiritismo e Obras Sociais, 1976. Pp. 93--94. 04, Op. cit. Pp. 95-96. 05. XAVIER, Francisco Cândido. O Consolador. Ditado pelo Espirito Emmanuel. 8. ed. Rio de Janeiro, FEB, 1980. Definição, p. 19 06. Op. cit., Pp. 19-20. 07. Op. cit. pergunta 292, pp. 171-172 08. Religiões. In: Palavras de Emmanuel. Ditado pelo Espírito Emmanuel. 4. ed. Rio de Janeiro, FEB, 1978, p.164 l "O Espiritismo é, ao mesmo tempo, uma ciência de observarão e uma doutrina filosófica. Como ciência prática ele consiste nas relações que se estabelecem entre nós e os Espíritos; como filosofia, compreende todas as conseqüências morais que dimanam dessas mesmas relações. Podemos defini-lo assim: O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal.', (2) Em ;vista disto, constituindo a Doutrina Espírita um sistema de princípios filosóficos e éticos, de comprovação científica, apresenta três notórios aspectos: o filosófico, o científico e o religioso "(...) Quando o Homem pergunta, interroga, cogita, quer saber o "como" e o "porque" das coisas, dos fatos, dos acontecimentos, nasce a FILOSOFIA, que mostra o que são as coisas e porque são as coisas. (...) O caráter filosófico do Espiritismo está, portanto, no estudo, que faz, do Homem, sobretudo Espirito, de seus problemas, de sua origem, de sua destinacão. Esse estudo leva ao conhecimento do mecanismo das relações dos Homens, que vivem na Terra, com aqueles que já se despediram dela, temporariamente, pela morte, estabelecendo as bases desse permanente relacionamento, e demonstra a existência. inquestionável, de algo que tudo cria e tudo comanda inteligentemente DEUS.. Definindo as responsabilidades do Espírito - quando encarnado (Alma) e também quando desencarnado o Espiritismo é filosofia, uma regra moral de vida o comportamento para os seres da Criação, dotados de sentimento, razão e consciência. (...)(3)
  • 23. ESDE - Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita (FEB) 23 O Espiritismo não se constitui de uma religião a mais, visto que não tem cultos instituídos, nem igrejas, nem imagens, nem rituais, nem dogmas, mitos ou crendices, nem tão pouco hierarquia sacerdotal. Podemos, porém considerá-lo em seu aspecto religioso, quando estabelece um laço moral entre os homens, conduzindo-os em direção ao Criador, através da vivência dos ensinamentos morais do Cristo... É no seu aspecto religioso que (...) repousa a sua grandeza divina, por constituir a restauração do Evangelho de Jesus, estabelecendo a renovação definitiva do homem, para a grandeza do seu imenso futuro espiritual. ., )'` (6) "(...) Espiritismo passa de Filosofia à Ciência, quando confirma, pela experimentação, os conhecimentos filosóficos, que prega e dissemina. (...) "Como filosofia trata do conhecimento frente a razão, indaga dos princípios, das causas, perscruta o Espirito, enfim, interpreta os fenômenos; como ciência, prova-os. Os fatos ou fenômenos espiritas, isto é, produzidos por Espíritos desencarnados, são a substancia mesma da Ciência Espirita e seu objeto é o estudo e o conhecimento desses fenômenos, para fixação das leis que os regem.(...)" (4) "(...) No seu aspecto científico e filosófico, a doutrina será sempre um campo nobre de investigações humanas, como outros movimentos coletivos de natureza intelectual, que visam o aperfeiçoamento da Humanidade. (...)" (5) ANEXO I A Doutrina Espirita apresenta três aspectos: o filosófico, o cientifico e o religioso. No aspecto filosófico do Espiritismo, enquadra-se o estudo dos problemas da origem e da desatinação do homem, bem como o da existência de uma inteligência suprema, causa primária de todas as coisas. No aspecto cientifico, demonstra experimentalmente a existência da alma e sua imortalidade, principalmente através do intercâmbio mediúnico entre os encarnados e os desencarnados. O Espiritismo não se constitui em uma religião a mais, visto que não tem cultos, nem ritos, nem cerimoniais e que entre seus adeptos nenhum tomou ou recebeu o título de sacerdote. Podemos, porem, considera-los em seu aspecto religioso, quando estabelece um laço moral entre os homens, conduzindo-os a uma ascensão espiritual em direção ao Criador, através da vivência das máximas morais do Cristo. O Espiritismo é, pois, "(...) a ciência nova que vem revelar aos homens, por meio de provas irrecusáveis, a existência e a natureza do mundo espiritual e as relações com o mundo corpóreo, (...)'' (1) "(...) É ao mesmo tempo uma ciência de observação e uma doutrina filosófica (...)", compreendendo "todas as conseqüências morais que dimanam dessas mesmas relações" (2) Através dos ensinamentos espíritas pode-se fazer uma diferença entre Religião, propriamente dita, e religiões no sentido de seitas humanas. "Religião, para todos os homens, deveria compreender-se como sentimento divino que clarifica o caminho das almas e que cada espirito aprenderá na pauta do seu nível evolutivo. Neste sentido, a Religião é sempre a face angusta e soberana da Verdade; porém, na inquietação que lhes caracteriza a existência na Terra, os homens se dividiram em numerosas religiões como se a fé também pudesse ter fronteiras (...) '"(...) A Religião é o sentimento divino que prende o homem ao Criador. As religiões são organizações dos homens, falíveis e imperfeitas como eles próprios; dignas de todo o acatamento pelo sopro de inspiração superior que as faz surgir, são como gotas de orvalho celeste, misturados com os elementos da Terra em que caíram. (...)'' (8) 07 - O Consolador prometido por Jesus. A Terceira Revelação divina no ocidente. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Dar o significado de "O Consolador prometido por Jesus". Explicar a relação existente entre o Espiritismo e o Consolador Prometido (ou Terceira Revelação no Ocidente). = IDÉIAS PRINCIPAIS. "Se me amais, guardai os meus mandamentos; e eu rogarei a meu Pai e ele vos enviará outro Consolador, a fim de que fique eternamente convosco: - O Espirito de Verdade que o mundo não pode receber, porque o não vê e absolutamente o não conhece. Mas, quanto a vós, conhece-lo-eis, porque ficará convosco e estará em vós. - Porem, o Consolador que é o Santo Espirito, que meu Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará recordar tudo o que vos tenho dito". (1)
  • 24. ESDE - Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita (FEB) 24 FONTES DE CONSULTA 01. KARDEC Allan. O Cristo Consolador. In:_ . O Evangelho Segundo o Espiritismo. Trad. de Guillon Ribeiro. 84. ed. Rio de Janeiro 3 FEB, 1982, Cap. VI, Item 03, p. 134. 02. Op. cit., item 04, p. 134. 03. KARDEC, Allan. Predições do evangelho. In: _. A Gênese. Trad. de Guillon Ribeiro. 25. ed. Rio de Janeiro, FEB, 1982. Item 37, p. 386. 04. Op. cit., item 40, p. 387. COMPLEMENTARES. PIRES, J. Herculano. A falange do Consolador. In: . O Espirito e o tempo. São Paulo, Pensamento, 1964. Item 017 p. 137. 06. Op. cit., item 04, p. 138. ~ O Consolador prometido por Jesus, também designado pelo apóstolo João (1) como o Santo Espirito, seria enviado à Terra com a missão de consolar e lidar com a verdade. "(...) Sob o nome de Consolador e de Espirito de Verdade, Jesus anunciou a vinda daquele que havia de ensinar todas as coisas e de lembrar o que ele dissera'', ressalta Kardec. (3). O Consolador , como O Espirito de Verdade, dará aos encarnados o conhecimento de sua origem, da necessidade de sua estada na Terra e do seu destino, bem como espalhará a consolação pela fé e pela esperança. (2) Constitui o Espirito Consolador, portanto, a Terceira Revelação de Deus aos povos no ocidente, e procede de Espíritos sábios e bondosos, que, do Alem, enviaram os seus ensinamentos através dos instrumentos mediúnicos, num verdadeiro derramamento da mediunidade na carne. A revelação Cristã sucedeu a revelação Mosaica; a revelação dos Espíritos veio completá-la. Várias são as razões que justificam a promessa do Cristo, do aparecimento do Espirito de Verdade, como o Consolador. Uma delas seria a inoportunidade de uma revelação total e completa pelo Cristo, numa época em que o homem não estaria amadurecido para compreende-la. Outra razão é a do esquecimento dos homens das verdades apregoadas no seu Evangelho. Mais do que isto, destacam-se, como outra razão ainda, as distorções premeditadas que a mensagem evangélica sofreu ao longo dos tempos. Foram "(...) dois mil anos de fermentação (...), de criminosas deformações da mensagem cristã". (3) A relação entre o Espiritismo e o Consolador está no fato de a Doutrina Espírita conter "(...) todas as condições do Consolador que Jesus prometeu"; (4) ou seja, "(...) o Espiritismo vem abrir os olhos e os ouvidos, pois fala sem figuras, sem alegorias, levantando o véu intencionalmente lançado sobre certos mistérios; vem, finalmente, trazer a consolação suprema aos deserdados da Terra e a todos os que sofrem (...)(2) Finalmente, se de um lado o Espirito de Verdade se apresentava aos homens a frente de elevadas entidades espirituais, que voltaram a Terra para completar a Obra do Cristo, de outro lado Kardec se coloca a postos, à frente de criaturas espiritualizadas, dispostas a colaborarem na imensa tarefa. "(...) O que então se cumpria era uma promessa do Cristo, através de todo um imenso processo de amadurecimento espiritual do homem (...)". Kardec foi o instrumento de que se serviu o Alto para completar a mensagem do Cristo; que Ele mesmo havia prometido
  • 25. ESDE - Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita (FEB) 25 4ª Unidade Movimento Espírita 08 - Objetivo do Movimento Espirita: difusão doutrinaria. OBJETIVOS ESPECÍFICOS. Distinguir doutrina espírita de movimento espírita. conceituar movimento: espírita, indicar o objetivo do movimento espírita. descrever o processo de divulgação doutrinária, indicando os seus principais veículos. IDÉIAS PRINCIPAIS Movimento Espirita "(...) é o conjunto de atividades desenvolvidas organizadamente pelos Espiritas, para por em prática a Doutrina Espirita, através de instituições, encontros fraternos, congressos , palestras, edições de livros, etc. O Movimento Espirita é, portanto, um meio para se aplicar a Doutrina Espirita em todos os sentidos, para se divulgar os seus princípios e se exercitar a vivência de suas máximas. (...)" (2) Atingiu o seu alto estágio pela Unificação no plano nacional através do Pacto Áureo celebrado em 05 de outubro de l949. O processo de divulgação doutrinária se efetiva através da tribuna, da imprensa espírita e das escolas de evangelização espírita infanto-juvenis e de estudos sistematizados da Doutrina. Como veículo de maior penetração publica, o Livro Espirita é o de maior alcance, levando a mensagem a todos os recantos do mundo. FONTES DE CONSULTA 01. KARDEC, Allan. O Livro dos ,Médiuns. Trad. de Guillon Ribeiro. 45. ed. Rio de Janeiro, FEB, 1982. Item 348, p. 432. 02. MOVIMENTO e Doutrina. Reformador, 95(1782):258, setembro, 1977 COMPLEMENTARES. 03. GRANDE Conferencia Espirita realizada no Rio de Janeiro, Reformador, 97(1979):311, setembro, 1979. 04. 75 anos depois das "Bases de Organização Espirita". Reformador,. 97 (1798) :40 - 50, janeiro, 1979 05. UNIFICAÇÃO. Reformador, 94 (1765): 110, abril, l976. 06 XAVIER, Francisco Cândido. Pátria do evangelho. In: . Brasil, coração do mundo pátria do evangelho. Pelo Espirito Humberto de Campos. 12 ed. Rio de Janeiro, FEB, 1979. p. 237. MOVIMENTO ESPIRITA O Movimento Espirita é uma organização dinâmica e federativa que congrega as atividades de várias associações, dentro de um clima de confraternização com diretrizes comuns e o propósito, não só de difusão coordenada dos princípios basilares da Doutrina Espírita, como de vivência de uma Ética Racional, com vistas ao progresso espiritual da Humanidade. Movimento Espírita, como sugere o próprio nome, e algo dinâmico e sua unificação implica em convivência dentro de uma unidade de pensamento e ação, na qual está implícito o reconhecimento da existência de uma diretriz, visando o ajustamento a princípios de ordem doutrinária e a um sistema dinâmico global. Não se trata, entretanto, de um Sistema de Coordenação por diretrizes impostas, mas de uma movimentação espontânea, fruto de certa conscientização ou de amadurecimento histórico. Movimento livre, aberto, tanto de instituições como de pessoas, sem hierarquias rígidas, à maneira das demais religiões existentes, sem obediência cega ou dogmática, mas de compreensão harmoniosa, de auto disciplina, objetivando apenas a maior fidelidade e segurança dos postulados fundamentais da Doutrina, o que implica em vigilância pertinaz do adepto e devotamento à Causa. Como previa o próprio Kardec, um dos maiores obstáculos ao Movimento seria "a falda de unidade" (4), acrescentando que "os antagonismos, que não são mais do que efeito de orgulho superexcitado, só poderão prejudicar a causa, que uns e outros pretendem defender". Para superar tais obstáculos, consolidando e intensificando o Movimento Espirita Nacional, foram envidados todos os esforços para edificar uma inabalável unidade, substancialmente
  • 26. ESDE - Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita (FEB) 26 decisiva para a missão do Brasil, como "Pátria do Evangelho", Começou por um certo acontecimento, nos albores do século XX, a merecer destacado relevo, documento este conhecido como "Bases de organização Espírita", de 1904. Previu-se nesse documento o advento das Federações nas capitais dos Estados, nos moldes da Federação do Rio de Janeiro e aderindo ao programa da Federação Espírita Brasileira. (4) Foi, contudo, o Pacto Áureo, o ponto magno '"(...) o alto estágio atingido pelo Movimento Espirita no âmbito nacional, ao longo das lutas, vicissitudes e testemunhos dos espíritas que receberam e cumpriram obrigações nobilitantes nas esferas da Unificação. Das "Bases" de 1904, ao Conselho Federativo Nacional, em 1950, a distância, no tempo, e de quase meio século. (...)" (4) Os signatários do Pacto Áureo (ad referendum das Sociedades que representavam) acordaram em aprovar, entre outros, ~ item 1º segundo o qual cabe aos Espiritas do Brasil porem em pratica a exposição contida no livro "Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho", de maneira a acelerar a marcha evolutiva do Espiritismo. Outrossim, pelo item 2º, ficou estabelecido que a FEB criaria um Conselho Federativo Nacional permanente com a finalidade de executar, desenvolver e ampliar os planos da sua atual (1949) Organização Federativa. (3) O objetivo do Movimento consiste na propagação e aplicação da Doutrina Espirita, pela vivência do Evangelho redivivo, capaz de operar a renovação do homem, a benefício da própria Humanidade. Da excelência e amplitude do objetivo, deflui toda a sua notável importância, tanto mais quando percebemos os benefícios resultados alcançados com a expansão da Doutrina, carreando o progresso moral e espiritual dos povos na Terra. A importância da ação programática do Movimento Espirita pode ser aquilatada pela conquista gradual de suas metas na realização da paz, da concórdia, da redenção individual e do progresso coletivo. No Brasil, a importância do Movimento Espírita está ligada à sua missão de "Pátria do Evangelho", como nos transmite Humberto de Campos, Espirito, na obra mediúnica " Brasil, coração do mundo Pátria do Evangelho", visando, dentro do ideal cristão e pelo exemplo, "(...) espiritualizar o ser humano, espalhando com os seus labores e sacrifícios as sementes produtivas na construção da sociedade do futuro. (...)" (6) Finalmente, no processo dessa dinâmica, não se contenta apenas com as publicações da Imprensa Espírita, ou mesmo dos seus livros, veículos de maior penetração popular, que projetam a mensagem espirita para os mais longínquos recantos da Terra. Desenvolve-se, ainda, o Movimento através dos cursos de evangelização espirita infanto-juvenil e dos de estudos sistematizados da Doutrina, para adultos, como também através da assistência material e espiritual aos encarnados e da espiritual aos desencarnados. O Movimento Espirita realiza, pois, um programa amplo e intensivo de irradiação de Amor e Luzes Divinas prometido pelo Espírito Consolador. ANEXO QUESTIONÁRIO 01. 0 que é "Movimento Espirita" ? 02. O que distingue o "Movimento Espirita" de Doutrina Espirita? 03. Qual o objetivo do Movimento Espírita? 04. Quais os principais veículos de Divulgação Doutrinária? 05. O que significou o "Pacto Áureo" para o Movimento Espírita? 09 - O Centro espirita – sua importância e o seu papel social. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Definir a função do centro espírita. Enumerar as principais atividades do centro espírita, Descrever o papel social do centro espírita, destacando a sua importância. IDÉIAS PRINCIPAIS O Centro Espirita constitui-se em abençoada escola de almas, em lar de solidariedade humana, em "templo de corações." (53 Através dele são divulgados os ensinamentos da Doutrina Espirita Estes ensinamentos, transformando o homem, transformarão o grupo social, atingindo a toda humanidade. " (...) Para bem atender às suas finalidades, o Centro Espírita deve ser núcleo de estudo, de
  • 27. ESDE - Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita (FEB) 27 fraternidade, de oração e de trabalho, com base no Evangelho de Jesus, à luz da Doutrina Espírita. (...)" (1) FONTES DE CONSULTA. 01. FEB. A adequação do Centro Espirita para o melhor atendimento de suas finalidades. In: Orientação ao Centro Espírita. .Rio de Janeiro, FEB, 1980, p.13. 02. Opus cit. p. 14 03. Opus cit. p. 14~15 04. KARDEC, Allan. O livro dos médiuns ;ou guia dos evocadores .Tradução de Guillon Ribeiro 46. ed. Rio de Janeiro, FEB, 198Z Item '334.p 422 . COMPLEMENTARES. 05. O Centro Espirita. Reformador, 94(1769) :229-270, agosto, 1976. 06. SOUZA, Juvanir Borges de. O Centro Espirita. Reformador (181 7): 231, agosto, 1980. O CENTRO ESPÍRITA E uma unidade basilar, como verdadeira célula da ação programática do Movimento Espirita, constituindo-se não só como um educandário de espíritos, mas também como um atuante templo de orações e de fraterna vivência evangélica, através de uma conjugação de atividades beneméritas. É a abençoada instituição de cultivo do amor entre as criaturas encarnadas e desencarnadas, um santuário de reeducação espiritual. Podemos imaginar este núcleo educativo e posto de socorro "(...) na complexidade de uma usina e laboratório, hospital e escola, núcleo de pesquisas e célula de experiências valiosas, onde o coração e o cérebro se entreguem a inadiáveis tarefes de abnegação e fraternidade, de equilíbrio e união, de estudo e luz. (...)(5) É também um "(...) posto de socorro, espiritual e material (...)" acolhendo "(...) desde a criança, ate os velhos, necessitados ou não de assistência e fraternidade. É templo, e casa de oração, e recanto de paz, acolhendo os desesperados, os revoltados. (...)" É uma alegria constatar que, no Brasil, o idealismo, o anseio da prática da caridade em seus multiformes aspectos e a firme vontade de propagar a Doutrina tem sido as alavancas propulsoras da fundação e sustentação das instituições espiritas. (...)" (6) O papel que o Centro Espírita deve desempenhar e primordialmente o de operar a propagação da Doutrina Espirita para a renovação do homem, integrando-o no grupo familiar, com vistas ao progresso moral e espiritual da sociedade. "(...) Como escolas de formação espiritual e moral que devem ser. desempenham papel relevante na divulgação do Espiritismo e no atendimento a todos os que neles buscam a orientação e amparo. (...)" (1) Cabe ao Centro Espírita, ainda, a responsabilidade "(...) de mobilizar todos os recursos possíveis à instrução, orientação, alertamento e educação dos encarnados, seja na madureza ou na velhice, a fim de que se suas tarefas. (...)" (5) Incumbe-lhe mais a atribuição de promover, em clima de harmonia, a Unificação. Recomenda o opúsculo "Orientação ao Centro Espírita", que todo o Centro deve se unir com o propósito de confraternização, permutando experiências para o aprimoramento das próprias atividades e das realizações comuns. (2) A este propósito, estarão os Centros observando a própria orientação sugerida por Kardec ao escrever. "(...) Esses grupos, correspondendo-se entre si, visitando-se , permutando observações, podem, desde já, formar o núcleo da grande família espírita, que, um dia. consorciará todas as opiniões e unira os homens por um único sentimento: o da fraternidade, trazendo o cunho da caridade cristã. (...)" (4) Da relevância de suas atribuições, da magnitude da sua missão, através de suas múltiplas atividades atuais, ressalta toda a imensurável e notável IMPORTÂNCIA de seu papel no Mundo Contemporâneo, tão envolto em graves crises e tormentosas convulsões sociais. Em verdade, ao aplicar a doutrina, ensinando e promovendo a sua prática pelo exercício continuo da lei de amor, atendendo aos necessitados, o Centro Espirita estará realizando o que de mais edificante e altaneiro podia alcançar: a evolução moral e espiritual do homem e da humanidade, conduzindo ambos ao reino de luz, de paz e de bem-estar geral. Por tudo isso, bem se pode aquilatar de sua inestimável e insuperável importância. O Centro Espírita desenvolve múltiplas realizações agrupadas em atividades básicas, administrativas, de comunicação e de unificação. As atividades que se relacionam com o objetivo da Doutrina são as básicas, discriminadas atualmente em "Orientação ao Centro Espírita" (obra citada) na seguinte ordem: 01. Promover o estudo metódico e sistemático da Doutrina Espirita e do Evangelho ã luz do Espiritismo. 02. Promover a evangelização da criança à luz da Doutrina.
  • 28. ESDE - Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita (FEB) 28 03. Incentivar a orientação da juventude na teoria e na prática doutrinária, integrando-a em suas tarefas. 04. Divulgar a Doutrina Espirita através do Livro. 05. Promover o estudo da mediunidade, orientando as atividades mediúnicas. 06. Desenvolver atividades de assistência espiritual, mediante a utilização dos recursos oferecidos pela Doutrina, inclusive reuniões privativas de desobssessão. 07. Manter um trabalho de atendimento fraterno, pelo diálogo com orientação e esclarecimento as pessoas que buscam o Centro. 08 Promover o serviço de assistência social espírita, assegurando suas características beneficentes, preventivas e promocionais. 09. Incentivar e orientar a instituição do Culto do Evangelho no Lar. Alem destas, mais as atividades de ordem administrativa; através do trabalho de equipe, as atividades de comunicação inclusive divulgação do Esperanto e, afinal, as atividades de Unificação, conjugando esforços e somando experiências com as demais instituições congêneres da mesma localidade ou região, de modo a evitar paralelismo ou duplicidade de realizações. ANEXO QUESTÕES PARA ESTUDO 01. Defina a função do Centro Espirita. 02. Cite as principais atividades do Centro Espirita. 03. Descreva em linhas gerais, o papel social do Centro Espirita. 10 - Organizações Federativas Estaduais. Organização Federativa Nacional: a FEB e seu CFN. OBJETIVOS ESPECÍFICOS. Dizer da composição e das finalidades das federativas estaduais. Determinar a razão da existência da FEB e do seu CFN destacando a sua atuação no movimento espírita. 1 IDÉIAS PRINCIPAIS A principal tarefa das Federações Espirita e de contribuir para que seja atingida e mantida a unidade doutrinária, objetivo esse que se consegue através do estudo das obras da Codificação, fundamentalmente. Para isso, estão sempre em contato com as suas federadas, envidando, numa ação conjunta, todos os esforços para que o Espiritismo guarde sua integridade e possa ser divulgado com a fidelidade desejável. "(...) A ação Federativa far-se-á sempre no sentido de aproximação fraterna das Instituições Espiritas que mantenham atividades doutrinarias de conformidade com a Codificação do Espiritismo, objetivando a troca de experiências e. acima de tudo, o fortalecimento do Movimento Espirita." (8) "A Federação Espirita Brasileira, (...) é uma sociedade civil religiosa, cultural, filantrópica (...) que tem por objeto e .fins o estudo teórico, experimental e prático do Espiritismo, a observância e a propaganda (...) dos seus ensinos (...). A prática da caridade espiritual, moral e material (...) A união solidária das sociedades espíritas do Brasil (...).' (6) "(...) O Conselho Federativo Nacional é o órgão, permanente, com a finalidade de executar, desenvolver e ampliar os planos da organização Federativa da Federação Espírita Brasileira." (4) FONTES DE CONSULTA. 01. FEB. DA organização Federativa. In: . Estatuto da Federação Espírita Brasileira. Rio de Janeiro, 1980. Art. 102, p. 30-31. 02. . Art. 103, p. 32. 03.. Disposições transitórias. In: . Estatuto da Federação Espirita Brasileira. Rio de Janeiro, 1980. Art. 125, p. 38. 04. Do Conselho Federativo Nacional. In:. Estatuto da Federação Espírita Brasileira. Rio de Janeiro, 1980. Art. 110-111, p. 34. - 05. . Art. 112, p. 34 - 06. . Do nome, objeto e sede da Sociedade. In:. Estatuto da Federação Espirita Brasileira. Rio de Janeiro, 1980. Art. 1° itens I - III , p.01.
  • 29. ESDE - Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita (FEB) 29 07. Atividades de Unificação do Movimento Espirita. In: Orientação ao Centro Espírita. Rio de Janeira 1980 p.56 09. 75 anos depois das Bases de Organização Espirita. Reformador, 97 (1798):49-50, janeiro, 1979. 10 .Idem . p.50 "Os espíritas do Brasil, tendo em vista a conveniência e oportunidade de uma organização geral de propaganda, sobre bases homogêneas, (...) "resolvem: Empregar (. .)" "todos os esforços -para a criação, na capital de cada Estado da União Brasileira, de um Centro calcado nos moldes da Federação do Rio de Janeiro, tendo por fim promover a organização e filiação de associações de estudo e propaganda em todo o Estado. Tais instituições, aderindo ao programa da Federação Espirita Brasileira, a ela se filiarão com as respectivas associações subsidiárias, sem nenhuma relação de dependência disciplinar, mas unicamente com intuitos de confraternização e unidade de vistas. (...)" (10) As Federações Espíritas Estaduais, embora com organizações administrativas diferentes, têm todas as mesmas finalidades e as mesmas funções e estão participando do programa do Plano Superior em relação à difusão do Espiritismo no Brasil. "A execução do programa da Federação (...)", "consistirá na integração das Sociedades espíritas dos Estados, dos territórios e do Distrito Federal no seu organismo, por ato federativo ou de adesão de modo a constituírem com ela um todo homogêneo, em o qual, com o único objetivo de confraternização, concórdia e solidariedade, se verifique completa harmonia de vistas e unidade de programa, moldado este pelas "Bases de Organização Espírita"(...) de 1904. (1) "(...) O resultado, portanto, dessa aproximação e conivência fraterna, acarretará, inevitável e forçosamente, o progresso das Instituições Espiritas e, em conseqüência, o fortalecimento do movimento de Unificação. (...)" (7) A integração e união das instituições espiritas em torno de um mesmo ideal doutrinário, ou sela, o da Codificação do Espiritismo, leva-nos a afirmar ser "O Pacto Áureo (...) o alto estágio atingido pelo Movimento Espírita no âmbito nacional, ao longo das lutas, vicissitudes e testemunhos dos Espiritas que receberam e cumpriram obrigações nobilitantes nas esferas da Unificação (...)" (10) "Art. 1º. Federação Espírita Brasileira, fundada a 2 de janeiro de 1884, na cidade do Rio de Janeiro, onde tem sua sede e foro, é uma sociedade civil religiosa, cultural e filantrópica com personalidade jurídica e que tem por objeto e fins I- O estudo teórico experimental e prático do Espiritismo, a observância e a propaganda ilimitada de seus ensinos, por todas as maneiras que oferece a palavra escrita e falada. II- A pratica da caridade espiritual, moral e material por todos os meios ao seu alcance. III - A união solidária das Sociedades espiritas do Brasil. (...)"(6) "(...) Fica determinada a data de 2 de janeiro de 1984 para a transferencia da sede central e foro da Federação Espirita Brasileira para Brasília (DF), salvo razão de força maior reconhecida pelo Conselho Superior, a pedido da Diretoria." (3) "Art. 103 A Federação Espírita Brasileira incumbe a representação do Espiritismo, por parte do Brasil, em todos os atos e solenidade internacionais concernentes à organização espírita Mundial, assim como nos congressos que se efetuarem e cujas conclusões serão submetidas ao Conselho Federativo Nacional," (2) "Art. 110. Como complemento da organização federativa(...) e meio de estreitarem as relações entre a Federação e as Sociedades federadas, o Conselho Federativo Nacional é o órgão permanente, com a finalidade de executar, desenvolver e ampliar os planos da Organização Federativa da Federação Espírita Brasileira. "Art. 111. Cada sociedade de âmbito estadual (federada) indicará um membro da sua Diretoria para fazer parte do Conselho Federativo Nacional. Se isso não for possível, a Sociedade federada enviará ao presidente do Conselho uma lista triplico de nomes, a fim de que este escolha um desses nomes para membro do Conselho. (...)" (4) "Art. 112. O Conselho Federativo Nacional reunir-se-á, ordinariamente, pelo menos uma vez por ano; e, extraordinariamente quando for necessário, só podendo funcionar com a presença de metade e mais um dos seus membros. (...)" (5)