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CURSO BÁSICO
PARA
DESENCARNADOS

Os ensinamentos
de Jesus na versão
correta
O Consolador Prometido por Jesus
Se me amais, guardai os meus mandamentos. E eu rogarei
ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que
esteja para sempre convosco, João 14:17, o Espírito da
Verdade, a quem o mundo não pode receber, porque não o
vê, nem o conhece. Mas vós o conhecereis, porque ele
ficará convosco e estará em vós.
Mas o Consolador, que é o Espírito Santo, a quem o Pai
enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas, e vos
fará lembrar de tudo o que vos tenho dito. (João, XIV: 15 a
17 e 26)
Jesus promete outro consolador: é o Espírito da
Verdade, que o mundo ainda não conhece, pois que não
está suficientemente maduro para compreendê-lo, e
que o Pai enviará para ensinar todas as coisas e para fazer
lembrar o que o Cristo disse.
Se, pois, o Espírito da Verdade deve vir mais tarde,
ensinar todas as coisas, é que o Cristo não pode dizer

tudo.

Se ele vem fazer lembrar o que o Cristo disse, é que o
seu ensino foi esquecido ou mal compreendido.
Já que na época de Jesus a humanidade ainda não tinha
condições de compreender certas coisas que agora possui.
―Vem explicar de forma correta todos os ensinamentos de
Jesus que foram esquecido, mal compreendido e
distorcidos para favorecer alguns, isso inclui os chefes do
Umbral, para manter seus servidores‖.
Allan Kardec–Codificador do Espiritismo
Allan Kardec, foi o escolhido pelos
espíritos superiores para reencarnar na
Terra com a missão de codificar a doutrina
espírita. Kardec seria um espírito que
mesmo encarnado teria capacitado para
compreender o que seria lhe passado
através da mediunidade de muitos médiuns
também em missão de transmitir esses
ensinamentos do plano espiritual para o
plano material com a autorização de Jesus,
como o consolador prometido por ele.
Hippolyte Léon Denizard Rivail (Lyon, 3
de outubro de 1804 — Paris, 31 de março
de 1869) foi educador, escritor e tradutor
francês. Sob o pseudônimo de Allan
Kardec, notabilizou-se como o codificador
do espiritismo por ele criado), também
denominado de Doutrina Espírita.
Os espíritos vem, no tempo assinalado, a pedido do
Cristo cumprir sua promessa: o Espírito da Verdade chama
os homens à observância da lei; ensina todas as coisas,
fazendo compreender o que o Cristo só disse em parábolas.
O Cristo disse: ―que ouçam os que têm ouvidos para ouvir‖.
Eles vem abrir os olhos e os ouvidos, porque eles falam sem
figuras e alegorias.
Levanta o véu propositalmente lançado sobre certos
mistérios, e vem, por fim, trazer uma suprema consolação aos
deserdados da Terra e a todos os que sofrem, ao dar uma
causa justa e um objetivo útil a todas as dores.

Causa justa?
Objetivo útil?
Assim foram ditados pelos espíritos os livros:
• O Livro dos Espíritos (1857);
• O Livro dos Médiuns (1861);
• O Evangelho Segundo o Espiritismo (1864);
• O Céu e o Inferno (1865);
• A gênese (1868) ;

DANDO HORRIGEM A DOUTRINA ESPÍRITA
Há 145 anos
Desde que o último livro foi transmitido no ano de
1868, há 145 anos, o plano espiritual superior vem
estudando várias formas de transmitir esses
conhecimentos ao maior número de encarnados e
desencarnados pelo mundo.
Recentemente foi elaborado o Curso Básico para
Desencarnados que vem apresentando ótimos
resultados.

Sejam todos bem-vindos ao curso.
Agradecemos desde já sua presença.
Espiritismo: Filosofia, Ciência e Religião

Ciência?????
Sim! ciência, vamos entender o reino de DEUS
de forma racional e não mais através de versões
equivocadas criadas pelo homem que nunca se
concretizam. Que fez e faz com que muitos
duvidem da bondade de DEUS e até mesmo se
revoltem contra ele por não compreende-lo.
O Espiritismo revela algo novo?
Sim. O Espiritismo revela conceitos novos e
mais aprofundados a respeito de Deus, do
Universo, dos Homens, dos Espíritos e das
Leis que regem a vida. Revela, ainda, o que
somos, de onde viemos, para onde vamos,
qual o objetivo da nossa existência e qual a
razão da dor e do sofrimento.
Vamos abordar assuntos
importantes dos livros:
•
•
•
•
•

O Livro dos Espíritos (1857);
O Livro dos Médiuns (1861);
O Evangelho Segundo o Espiritismo (1864);
O Céu e o Inferno (1865);
A gênese (1868) que formam a base da
Doutrina
e outros, psicografados por alguns médiuns brasileiros
como Chico Xavier, Yvonne A. Perreira e Ermance
Dufaux (Frances), já que o BRASIL é um dos países
onde a doutrina mais se propaga no mundo e onde o curso
teve início.
Na PLANO SUPERIOR ninguém é adepto a
essa ou aquela religião, pois todos conhecem
as verdadeiras leis de Deus e seguem-nas
com convicção de causa, sem distorções e
equívocos.
Seguem todos o Amor como religião.
Esses conhecimentos não recebem rótulo.
Foram trazidos a Terra como uma doutrina e
não uma religião, por isso o nome Doutrina

Espírita.
Deus não possui religião, Deus é amor.
Intervalo de 1 minuto
para questionamentos do
curso até aqui!

10 – 9 – 8 – 7 – 6 – 5 – 4 – 3 – 2 -1 -0
Vou lhes contar quem é nosso pai e porque!
Vocês já devem ter ouvido falar naquela versão absurda de
que Deus fez o homem a partir de um monte de barro, certo?
Pois bem, o homem corpo e matéria não, mas o espírito
sim e nem é tão absurda assim.
Mesmo os espíritos mais evoluídos/puros desconhecem como
Deus cria-nos, por isso ele é chamado de criador, pois
somente Deus tem a receita e os ingredientes para nos fazer
passar a existir,ou seja, nos dar a vida.

Lhes apresento nosso Pai.....
• Após Deus nos criar, iniciamos uma longa jornada
evolutiva pelos reinos:
• Mineral (nossa origem);
• Vegetal;
• Animal irracional;
• Animal racional; (dotado de inteligência e
razão) e é aqui que começamos a responder por
nossos atos.
• Até finalmente nos tornar espíritos perfeitos.
• Exemplo da escala evolutiva até nossa fase atual:
EVOLUÇÃO DO ESPÍRITO

Passamos
pelo reino
vegetal
Temos
origem no
reino
mineral

Entramos no reino animal /
irracional onde Deus nos
prepara para finalmente

Assumir-mos a razão e começarmos a responder
por nossos atos como homens. Quanto mais
desenvolvida a razão / lado intelectual maior
nossa responsabilidade sobre nossos atos....
A medida que o espírito evolui Deus aperfeiçoa os
corpos materiais para melhor atender as novas
necessidades evolutivas do espírito...
Todos nós já contamos muitas encarnações
para chegar a nossa atual fase evolutiva
• Já vivemos na América do Norte;
•América Central;
•América do Sul;
• Já encarnamos na África;

•Austrália;
•Oceania;
•Na Europa;
•Ásia
•Oriente médio;

Fomos nós que efetuamos o
progresso moral e
intelectual do mundo em
todos os tempos através de
nossas encarnações.
Já fomos!
• Homens e mulheres;
(o espírito não tem sexo)
• Brancos e Negros;
• Vivemos em cavernas;
• Fomos Índios ;
• Pobres e Ricos;
• Chineses;
• Europeus;
• Americanos;

•
•
•
•
•
•

Árabes;
Católicos;
Muçulmanos
Judeus;
Com saúde e doentes;
Fizemos coisas boas e coisas
ruins;
• Erramos e acertamos;
• Enfim, estamos aprendendo;

Muitos de nós acompanharam a passagem de Jesus pela Terra.
Literalmente fomos nós que o crucificamos!
Como a maioria já reencarnou após o fato, caiu em nosso esquecimento e
só vamos lembrar quando estivermos preparados.
189. Desde o início de sua formação, goza o Espírito da plenitude de suas
faculdades?
―Não, pois que para o Espírito, como para o homem, também há infância.
Em sua origem, a vida do Espírito é apenas instintiva.
Ele mal tem consciência de si mesmo e de seus atos.
A inteligência só pouco a pouco se desenvolve.‖
190. Qual o estado da alma na sua primeira encarnação?
―O da infância na vida corporal. A inteligência então apenas desabrocha: a alma se
ensaia para a vida.‖
―Deus criou todos os Espíritos simples e ignorantes, isto é, sem saber.
A cada um impõe sucessivas encarnações, com o fim de esclarecê-los e de os fazer
chegar progressivamente à perfeição, pelo conhecimento da verdade, para
aproximá-los de Si.
Nesta perfeição é que eles encontram a pura e eterna felicidade.
Passando pelas provas que Deus lhes impõem é que os Espíritos adquirem
conhecimento.
Uns, aceitam submissos essas provas e chegam mais depressa à meta que lhes foi
assinalada.
Outros, só a suportam murmurando, e, pela falta em que desse modo incorrem,
permanecem afastados da perfeição e da prometida felicidade.‖
A expressão ―sem saber‖, utilizada nessa assertiva é explicada
por Kardec no livro "O Céu e o Inferno", como sendo ―sem
conhecimentos nem consciência do bem e do mal, porém,
aptos para adquirir o que lhes falta.‖

Além de simples e ignorantes, os Espíritos desfrutam do
livre-arbítrio, podendo escolher por si mesmos o bem ou o
mal.
Aqueles que persistiram no caminho do bem, igualmente
necessitam das experiências corporais, para terem o mérito da
evolução e conhecerem o bem e o mal .
Não estão isentos dos sofrimentos da vida corporal, porém,
chegam mais rapidamente ao fim almejado.
Aqueles que escolheram o caminho do mal, não ficarão
eternamente nele, ―pois Deus não criou ninguém destinado
ao mal eterno‖, os ditos DEMÔNIOS
Nas palavras de São Luís, à questão 1006 de "O Livro
dos Espíritos", apenas os criou a todos simples e
ignorantes, tendo todos, no entanto, que progredir
em tempo mais ou menos longo, conforme decorrer
da vontade de cada um.
Mais ou menos tardia pode ser a vontade, do mesmo
modo que há crianças mais ou menos precoces,
porém, cedo ou tarde, ela aparece, por efeito da
irresistível necessidade que o Espírito sente de sair da
inferioridade e de se tornar feliz.
É importante ressaltar que o Espírito, em sua jornada
evolutiva, não precisa passar pela fileira do mal, e sim
da ignorância.
Pelo progresso os espíritos adquirem novos
conhecimentos, novas faculdades, novas percepções e,
conseguintemente, novos gozos desconhecidos dos
Espíritos inferiores; eles veem, ouvem, sentem, e

compreendem o que os Espíritos atrasados não
podem ver, sentir, ouvir ou compreender ainda.‖
Todos os Espíritos têm o mesmo meio de adquirir o
conhecimento (trabalho) e o mesmo fim almejado
(perfeição).
Para o espírito atingir a perfeição ele precisa
progredir em duas linhas :

MORAL

INTELECTUAL

Um independe do outro, tanto que , um espírito pode ser muito
inteligente e mal e outro menos culto e bondoso. Não existem regras
mas em geral dá-se a necessidade do progresso intelectual para
compreensão da necessidade do progresso moral.
Já temos a base
para nossa
evolução!
Amai-vos
e
Instrui-vos
Espíritos puros, são aqueles que alcançaram o mais alto

grau da perfeição, são dignos de ser admitidos aos pés de
Deus.
Já se despojaram de todas as impurezas da matéria,
percorreram todas as fases da escala evolutiva e atingiram
o mais alto grau de perfeição.
O esplendor infinito que os envolve não os dispensa de ser
úteis nas obras da Criação: as funções que devem preencher
correspondem à extensão de suas faculdades.
Esses Espíritos são os ministros de Deus; sob suas ordens,
regem os mundos inumeráveis; dirigem do alto os Espíritos e
os humanos; estão ligados entre si por um amor sem limites,
e esse amor se estende sobre todos os seres que procuram
atraí-los para se tornarem dignos da suprema felicidade.

Deus se irradia sobre eles e lhes transmite suas ordens;
eles o veem e o compreendem. Desfrutam de sua
intimidade e da felicidade absoluta.
Na Terra o único espírito puro que reencarnou foi Jesus, os
demais ainda são todos espíritos imperfeitos e precisam
progredir, corrigir suas imperfeições.
Na Terra?????
Sim, como até mesmo Jesus não foi criado perfeito, ele teve
de efetuar sua evolução em algum lugar para vir nos
ensinar.
Agora que sabemos que Deus cria-nos todos iguais, se
pararmos para pensar vamos concluir que em nenhuma fase
da história do planeta, a sociedade da Terra teve estrutura
para formar um espírito tão intelectualmente desenvolvido
e moralmente perfeito como Jesus.
Por não sabermos de onde esse espírito veio é que se
formaram versões equivocadas sobre sua origem.
Assim como muitos outros espíritos abaixo do nível
evolutivo de Jesus, também vem auxiliar no progresso dos
espíritos da Terra. Mas de onde eles vem?????
Esse assunto será abordado mais a frente...
Conforme vamos subindo na senda do progresso vamos
acendendo (luz) como centelhas divinas, filhos de Deus que
somos.
Os espíritos puros já foram imperfeitos como nós e nos
auxiliam em nosso progresso como os antes deles o fizeram.
Quando tivermos condições de ensinar caberá a nós auxiliar o
próximo. ― Amaremos o próximo como a nós mesmos‖.

Jesus disse: ―Ninguém poderá ver o reino de
Deus, se não nascer de novo‖ (REENCARNAR)
― O ódio, a maledicência, a inveja, o ciúme, dentre
outros males advém de nossa incapacidade de
compreender que ou faz a nós sofrer ou fazem o
próximo sofrer e que se faz alguém sofrer não

agrada a Deus‖ .
É preciso eliminar essas imperfeições com o uso da
razão em busca da paz interior, ou seja, precisamos
estar em paz com nós e com o próximo .
Se dois grupos de espíritos existissem, os bons e os maus; porque
alguns espíritos que vagam pela Terra possuem características que
deveriam pertencer somente aos bons espíritos.
Exemplo: sabem ser amigos, protegem uns aos outros, se ajudam e se
arrependem de certos erros, gostam de conviver entre si, se cansam de
certas maldades. E o mais interessante é que estes quando encarnados
sabiam amar e ainda sabem.
Mas deveriam ser 100% egoístas e orgulhosos, o que para demônios se
estes existissem mesmo deveria ser um eterno prazer.
Afinal, é característica de um demônio saber amar?
O que está errado nessa teoria de que existe dois grupos de
espíritos?
A única coisa que diferencia um espírito do outro é seu grau de
evolução e este se altera a medida que o espírito progride, passando de
uma fase a outra. Somos todos filhos de Deus.
Intervalo de 1 minuto
para questionamentos do
curso até aqui!

10 – 9 – 8 – 7 – 6 – 5 – 4 – 3 – 2 -1 -0
“É pela obra que se reconhece o autor”
Tendes um provérbio que diz:
―Pela obra reconhece-se o autor.‖
Pois bem: olhai a obra e procurai o autor.
Julga-se o poder de uma inteligência por suas obras.
Como nenhum ser humano pode criar o que a
natureza produz, a causa primária é, portanto, uma
inteligência superior à humanidade.

• Com isso lhes pergunto, quem é o

autor das obras a seguir?
Quem é o autor?
Quem é o autor?
Quem é o autor?
Quem é o criador?
Dá de comer e de vestir aos nossos
irmãozinhos mais novos deste sua origem.
Se preocupa em deixá-los bonitos
Quem definiu suas cores?
Quem é o criador?
Já descobriram quem é o autor dessas obras?

Deus é claro!
Se DEUS não existisse, o acaso seria o criador e o
responsável por manter a harmonia desses ambientes e de
todo o UNIVERSO. Mas o acaso não possui inteligência
suficiente para criar e manter essa harmonia, ai o caos
tomaria conta de tudo.

A natureza é um sistema muito complexo para ser
obra do acaso.

Ainda bem que Deus existe para
manter tudo organizado, certo?
Intervalo de 1 minuto
para questionamentos do
curso até aqui!

10 – 9 – 8 – 7 – 6 – 5 – 4 – 3 – 2 -1 -0
Leis de Deus
Breve explanação sobre as leis de Deus.
1) O que é uma lei?
Norma, preceito, princípio, regra; obrigação imposta pela consciência e pela
sociedade. Em sentido geral, é a expressão de uma relação causal de caráter
necessário, que se estabelece entre dois eventos ou fenômenos.
2) O que é uma lei natural?
Refere-se tanto à lei física quanto à lei moral. Ela regula todos os
acontecimentos no universo. São leis eternas, imutáveis, não estão sujeitas ao
tempo, nem à circunstância, embora tenham em si o elemento do progresso.
Todos nós intuímos, mais ou menos claramente, um tipo ideal de homem
perfeito que encarna em si, num grau esplêndido, todas as virtudes sem jaças
de defeitos. Uma dessas intuições é fazer o bem e evitar o mal.

Para que essas leis servem e o que elas tem haver
comigo?
Vamos tentar entender porque Deus criou as leis e para que
elas servem de forma simples e racional.
Vocês conseguem imaginar uma cidade sem leis para reger o
censo moral e intelectual da população, ou seja, pode matar,
roubar, não precisa trabalhar, nem estudar, nada tem
consequência e o que predomina é o mais forte, força?

Imaginaram ?????
É até parece uma cidade do Umbral, certo?
E se essa mesma cidade pertencesse a Deus em sua perfeição
como ela seria administrada sem que fosse tirado o livrearbítrio da população ?
Se você fosse Deus, e sua cidade fosse infinita, se todos os moradores
dessa cidade fossem seus filhos.
Se todos quisessem ser reis e rainhas, ninguém quer trabalhar, nem
estudar, roubam, matam, brigam, usam drogas. Enfim só se preocupam
consigo mesmos e querem se destruir quando um não concorda com o
outro.
O que você faria para organizar as coisas?

Por acaso seria criar normas de conduta moral e intelectual com
base em leis?
Mandaria seus filhos para a escola aprender bons modos?
Criaria hierarquias onde aquele que aprendeu algo de bom ensine
aquele que ainda não aprendeu?
Para enfim aprenderem por si sós a ―amar uns aos outros como a si
mesmos‖, para que ninguém faça ao outro aquilo que não gostaria que
lhe fizessem?

Se eu fosse Deus faria isso e você?
Já achamos o motivo pelo qual Deus criou as leis,
afinal sua casa é infinita e Deus sendo perfeito, só poderia
criar leis perfeitas para manter sua casa organizada e em
harmonia.
Deus, sendo perfeito também não é injusto e sendo justo, faz
com que seus filhos façam por merecer e tenham condições
morais e intelectuais para que ele possa abrir as portas de sua
casa sem piores consequência aos demais, ou seja, não dá
assas àquele que ainda não sabe voar, ou nesse caso, que ainda
― não sabe amar o próximo como a si mesmo‖.
As portas da casa do pai nesse caso, seria as faculdades que os
espíritos superiores tem que os espíritos imperfeitos ainda
não possuem e que lhes permite uma maior abrangência
vibratório, realizando coisas que os espíritos imperfeitos ainda
não conseguem .
Não vamos entrar em detalhes sobre todas as leis de Deus,
mesmo porque são muitas e algumas incompreensíveis para
o nosso nível evolutivo. Mas pela lógica podemos entender
porque foram criadas e para que elas servem.
― Em resumo para manterem a harmonia na casa do pai‖
são para todos, são imutáveis e para aqueles que pretendem
permanecer prejudicando os outros vale lembrar que a
justiça divina se baseia nessas leis e que não falham.
As leis de Deus, não se aplicam somente a vida dos
encarnados, elas regem tudo que constitui o reino de Deus,
em todas as dimensões e sem exceção:

plano espiritual e plano material.
Quando encarnados recebemos pais que nas suas imperfeições ainda
tentam educar seus filhos, agora imaginem Deus cuidando de nossa
educação!
E ele cuida...
vamos lá...
vamos tentar entender mais um pouquinho sobre como Deus cuida
de nossa educação.
Uma das leis de Deus mais conhecidas e que vamos dar ênfase é a Lei
de Causa e Efeito, que é conhecida, desde civilizações remotas, sob a
designação de Carma.
Nenhum acaso rege os destinos, Lei de Causa e Efeito, que tudo
coordena, ajusta e opera, intervindo tanto nos fenômenos sutis do
mundo microscópico, como na vastidão incomensurável do macrocosmo.
Ela tem por objetivo auxiliar no aperfeiçoamento, progresso

incessante de todas as coisas e seres que compõem a harmonia da
Criação.
O Carma constitui, portanto, a Lei de Causa e Efeito, com
o seu saldo credor ou devedor para com o Espírito.
As regras inflexíveis que Jesus ensinou de que ―a semeadura
é livre, mas a colheita é obrigatória‖, e de que ―a cada um
será dado conforme as suas obras‖, não abrem exceções a
quem quer que seja, mas ajustam as criaturas à disciplina
coletiva, tão necessária ao equilíbrio e harmonia da
Humanidade.
O principal meio de modificar o nosso Carma para melhor
reside no controle dos nossos pensamentos, palavras e ações,
pois, à medida que nos melhorarmos, reduziremos ou
modificaremos os débitos do passado e criaremos um
novo Carma para o futuro.
Lembrando que Jesus disse: ―o amor cobre multidões de
pecados‖.
Outra Lei muito importante no reino de DEUS, é a lei do
progresso que faz com que tudo esteja em constante
aperfeiçoamento.
A união das leis em especial de causa e efeito e a lei do
progresso nos impulsionam a chegar a perfeição.
Pode-se estacionar a marcha do progresso por algum tempo,
mas ninguém consegue detê-la, os que tentarem serão
arrastados pela torrente que pretendem deter. Seria como
uma pequena pedra posta sob a roda de um grande carro
sem conseguir impedi-lo de avançar.
Alguns séculos vagando pela Terra não significa que você
ficou estacionado, pois moralmente você pode não ter
progredido, mas seu lado intelectual se desenvolveu ao
ponto de você conseguir compreender o curso aqui hoje, ou
mesmo a necessidade de procurar compreender.
Os Chefões do Umbral não avisam
seus escravos sobre a existência de
tais leis quando determinam que
sejam cumpridas suas ordens,
avisam?

Infelizmente ninguém deixa de
estar submetido a elas por
desconhece-las.
Jesus disse
Não penseis que eu tenha vindo destruir a lei ou
os profetas: não os vim destruir, mas cumpri-los:
- porquanto, em verdade vos digo que o céu e a
Terra não passarão, sem que tudo o que se acha
na lei esteja perfeitamente cumprido, enquanto
reste um único iota e um único ponto. (S.
MATEUS, cap. V, vv. 17 e 18.)
“Aqui Jesus se referia as leis de Deus que tudo regem”
Intervalo de 1 minuto
para questionamentos do
curso até aqui!

10 – 9 – 8 – 7 – 6 – 5 – 4 – 3 – 2 -1 -0
PROGRESSO
De simples e ignorante a
espírito puro
REENCARNAÇÃO
PROVA E EXPIAÇÃO
• Quando um motivo de aflição nos atinge, se lhe
procurarmos a causa, geralmente a encontramos numa
imprudência ou imprevidência nossa, ou, quando não, em
um ato anterior. Em qualquer desses casos, só de nós
mesmos nos devemos queixar.
• Se a causa de um infortúnio independe completamente
de qualquer ação nossa, é ou uma prova para a existência
atual, ou expiação de falta de uma existência anterior,
caso, este último, em que, pela natureza da expiação,
poderemos conhecer a natureza da falta, visto que
somos sempre punidos por aquilo em que pecamos.
Provas, são situações que nos servem de aprendizado ou
testam nossa capacidade.
A Providência Divina nos faz passar por provas
porque são necessárias ao nosso progresso intelectomoral.
Sem as provas, não atingiríamos o pleno desenvolvimento
de nossas potencialidades nem teríamos merecimento
para usufruirmos os benefícios da perfeição alcançada.
A vida corpórea nos enseja certo tipo de provas
indispensáveis ao nosso progresso espiritual.
As provas pelas quais teremos de passar numa existência
terrena costumam ser definidas antes da encarnação,
quando ainda estamos na erraticidade (Plano espiritual) .
O problema do erro é também uma questão de aprendizado e o
mal indica posição de desequilíbrio, exigindo restauração e
corrigenda.
A evolução confere-nos poder, mas gastamos muito tempo,

aprendendo a utilizar esse poder harmonicamente.

Demoramos séculos no serviço de iluminação íntima, porque
não basta adquirir ideias e possibilidades, é preciso ser
responsável, e nem é justo tenhamos tão somente a informação
do raciocínio, mas também a luz do amor.
Daí as lutas sucessivas em continuadas reencarnações da alma!
Temos necessidade da luta que corrige, renova, restaura e
aperfeiçoa.

A reencarnação é o meio,
a educação divina é o fim.
Perguntas e respostas – Livro dos espíritos
166. Como pode a alma, que não alcançou a perfeição durante a
vida corpórea, acabar de depurar-se?
―Sofrendo a prova de uma nova existência.‖
a) — Como realiza essa nova existência? Será pela sua
transformação como Espírito?
―Depurando-se, a alma indubitavelmente experimenta uma
transformação, mas para isso necessária lhe é a prova da vida corporal.‖
b) — A alma passa então por muitas existências corporais?
―Sim, todos contamos muitas existências. Os que dizem o contrário
pretendem manter-vos na ignorância em que eles próprios se
encontram. Esse o desejo deles.‖
c) — Parece resultar desse princípio que a alma, depois de haver
deixado um corpo, toma outro, ou, então, que reencarna em novo
corpo. É assim que se deve entender?
“Evidentemente.”
167. Qual o fim objetivado com a reencarnação?
“Expiação, melhoramento progressivo da Humanidade. Sem isto, onde
a justiça?”
168. É limitado o número das existências corporais, ou o Espírito
reencarna perpetuamente?
“A cada nova existência, o Espírito dá um passo para diante na senda do
progresso. Desde que se ache limpo de todas as impurezas, não tem
mais necessidade das provas da vida corporal.”
169. É invariável o número das encarnações para todos os Espíritos?
“Não; aquele que caminha depressa, a muitas provas se forra. Todavia,
as encarnações sucessivas são sempre muito numerosas, porquanto o
progresso é quase infinito.”

170. O que fica sendo o Espírito depois da sua última encarnação?
“Espírito bem-aventurado; puro Espírito.” Isso quando atinge a
perfeição.
Em que se funda o dogma da reencarnação?
―Na justiça de Deus e na revelação, pois incessantemente
repetimos: o bom pai deixa sempre aberta a seus filhos
uma porta para o arrependimento.
Não te diz a razão que seria injusto privar para sempre
da felicidade eterna todos aqueles que não conseguiram
melhorar-se ou acertar em uma única encarnação?
Não são filhos de Deus todos os homens? Só entre os
egoístas se encontram a iniquidade, o ódio implacável e
os castigos sem remissão. ―Nunca na casa do pai‖
Todos os Espíritos tendem para a perfeição e Deus lhes
faculta os meios de alcançá-la, proporcionando-lhes as
provações da vida corporal. Sua justiça, porém, lhes
concede realizar, em novas existências, o que não
puderam fazer ou concluir numa primeira prova.
O objetivo da reencarnação é a evolução.
Não obraria Deus com equidade, nem de acordo com a sua
bondade, se condenasse para sempre os que talvez hajam
encontrado, oriundos do próprio meio onde foram colocados e
alheios à vontade que os animava, obstáculos ao seu
melhoramento.
Se a sorte do homem se fixasse irrevogavelmente depois da
morte para alguns, de que forma isso seria justo se são
inúmeras as circunstancias da vida de cada um.
(Pobre/rico/aleijado/doente/com saúde/alguns morrem ainda
bebes e outros vivem até 100 anos) que méritos tem um recém
nascido em ir para o prometido céu?
A doutrina da reencarnação, isto é, a que consiste em admitir
para o Espírito muitas existências sucessivas, é a única que
corresponde à ideia que formamos da justiça de Deus para com
os homens que se acham em condição moral inferior; a única
que pode explicar o futuro e firmar as nossas esperanças, pois
que nos oferece os meios de resgatarmos os nossos erros por
novas provações.
A razão nos chama e os Espíritos nós confirmam.
O homem, que tem consciência da sua inferioridade,
haure consoladora esperança na reencarnação.
Se crê na justiça de Deus, não pode contar que
venha a achar-se, para sempre, em pé de desigualdade,
pois novas chances terás de acertar.
Sustém-no, porém, e lhe reanima a coragem a ideia de
que aquela inferioridade não o deserda
eternamente do supremo bem e que, mediante
novos esforços, dado-lhe será conquistá-lo.
Quem é que, ao cabo da sua encarnação, não lamenta
haver aprendido algo de que já não mais pode tirar
proveito?
Entretanto, essa experiência tardia não fica perdida; o
Espírito a utilizará em nova existência.
Intervalo de 1 minuto
para questionamentos do
curso até aqui!

10 – 9 – 8 – 7 – 6 – 5 – 4 – 3 – 2 -1 -0
―Reencarnação compulsória"
Ocorre quando o espírito reencarnante não possui maturidade suficiente para
planejar ou mesmo compreender a necessidade de sua reencarnação e, para
evitar sofrimento e/ou problemas diversos, geralmente causados pela
veemente recusa em reencarnar, ele migra de uma reencarnação a outra, sem
se dar conta do que acontece.
Como resultado, nascem indivíduos com extrema dificuldade em aceitar a
reencarnação como uma possibilidade, negando-a peremptoriamente, mesmo
contra todos os possíveis indícios de sua possibilidade ou à luz das explicações
de seus mecanismos.
Para aqueles que acreditavam estarem perdidos pois cometeram grandes
erros em sua última encarnação, vale lembrar que essa não foi a primeira e
nem será a última.
Que outras encarnações virão, cometerão os mesmos ou novos erros e nem
mesmo assim estarão condenados a imperfeição.
Mas precisam ter fé, que nesse caso significa acreditar num futuro melhor,
para encontrar forças para levantar e continuar caminhando.
Qual o objetivo da encarnação dos Espíritos?
―Deus lhes impõe a encarnação com o fim de fazê-los chegar à
perfeição. Para uns, é expiação; para outros, missão.
Mas, para alcançarem essa perfeição, têm que sofrer todas as
vicissitudes da existência corporal.
Visa ainda outro fim a encarnação: o de pôr o Espírito em
condições de suportar a parte que lhe toca na obra da criação.
Para executá-la é que, em cada mundo, toma o Espírito um
instrumento, de harmonia com a matéria essencial desse mundo,
a fim de aí cumprir, daquele ponto de vista, as ordens de Deus. É
assim que, concorrendo para a obra geral, ele próprio se
adianta.‖
A ação dos seres corpóreos é necessária à marcha do Universo.
Deus, porém, na sua sabedoria, quis que nessa mesma ação eles
encontrassem um meio de progredir e de se aproximar dele.
Deste modo, por uma admirável lei da Providência, tudo se
encadeia, tudo é solidário na Natureza.
Quando o Espírito goza do seu livre-arbítrio,
depende exclusivamente da sua vontade a escolha
da existência corporal, ou essa existência pode
lhe ser imposta pela vontade de Deus como
expiação?

Deus sabe esperar: não apressa a expiação.
Entretanto, Deus pode impor uma existência a um
Espírito, quando este, por sua inferioridade ou sua má
vontade, não está apto a compreender o que poderia
ser-lhe mais salutar e quando vê que essa existência
pode servir à sua purificação e adiantamento.
O Espírito renascente no berço terrestre traz consigo
a provação expiatória a que deve ser conduzido ou a
tarefa reden-tora que ele próprio escolheu, prova, de
conformidade com os débitos contraídos.
Para que possamos dar valor à felicidade é necessário
sabermos quanto ela custa. A dor, as humilhações, os
reveses, as enfermidades, o trabalho e o estudo são as
provas e as expiações com as quais compramos nossa
felicidade futura, da mesma forma que existem
alegrias para todos os gostos, existem dores para
todas as necessidades‖.
Qual a diferença entre Provação e Expiação?
A provação é a luta que ensina o discípulo rebelde e
preguiçoso a estrada do trabalho e da edificação
espiritual.
A expiação é a pena imposta ao malfeitor que comete
um crime.
Aqueles que ainda muito imperfeitos e sem interesse em
consertar tais imperfeições, só tem como futuro cometer
novos erros e sofrer as consequências dos mesmos, em
sucessivas encarnações em expiação.
E quando no plano espiritual, sem a menor noção da
felicidade dos que optaram pela mudança.
A expiação implica necessariamente a ideia de um
castigo mais ou menos penoso, resultado de uma falta
cometida;
A prova implica sempre a de uma inferioridade real
ou presumida que precisa ser corrigida, porquanto,
aquele que chegou a perfeição, não mais necessita de
provas/reencarnar.
Quantas vezes precisamos reencarnar para chegar
a perfeição?
Como Deus nos concedeu o livre-arbítrio, o número
de encarnações até a perfeição varia muito de espirito
para espirito, cada um constrói seu próprio destino
mais ou menos longo, conforme sua vontade em se
melhorar.
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para questionamentos do
curso até aqui!

10 – 9 – 8 – 7 – 6 – 5 – 4 – 3 – 2 -1 -0
A Lei da prova e da expiação é inflexível?
Os tribunais da justiça humana, apesar de imperfeitos,
por vezes não comutam as penas e não beneficiam os
delinquentes com a troca da pena por atividades que

favorecem a sociedade?
A inflexibilidade e a dureza não existem para a
Misericórdia Divina, que, conforme a conduta do
Espírito encarnado, pode dispensar na lei, em
benefício do homem, quando a sua existência já
demonstre certas expressões do amor que cobre a
multidão dos pecados.
Não se deve crer, entretanto, que todo sofrimento porque se
passa neste mundo seja necessariamente o indício de uma
determinada falta: trata-se frequentemente de simples
provas escolhidas pelo Espírito, para acabar a sua purificação
e acelerar o seu progresso/adiantamento.
Assim, a expiação serve sempre de prova, mas a prova nem
sempre é uma expiação.
Mas provas e expiações são sempre sinais de inferioridade
relativa, pois aquele que é perfeito não precisa de ser provado.
Um Espírito pode, portanto, ter conquistado um certo grau
de elevação, mas querendo avançar mais solicita uma missão,
uma tarefa, pela qual será tanto mais recompensado, se sair
vitorioso, quanto mais penosa tiver sido a sua luta.
Para que um espírito possa escolher o gênero das provas ele precisa já ter
alcançado um certo nível evolutivo que lhe dê a capacidade de decidir o
que é melhor para ele. Já os espíritos inferiores geralmente ainda não
possuem essa capacidade e quem acaba escolhendo suas provas são os
espíritos superiores ou Deus quando lhes impõe uma reencarnação
compulsória.
De repente um amigo de vocês some?
O que aconteceu com ele?
Será que foi capturado pelas forças inimigas?
É até pode acontecer de ser capturado pelos espíritos superiores para que
ele possa decidir se quer seguir outro caminho e nunca mais voltar, ou
voltar dias depois caso decida não.
Mas em grande maioria, quando do nada vocês somem, foi porque
renasceram em algum lugar do planeta em uma reencarnação
compulsória planejada pelos espíritos superiores e por Deus, já que
ninguém está esquecido, para mais uma oportunidade de progresso em
uma nova existência na carne.
Isso pode demorar 10, 50, 100 anos ou até 300 ou 1000 anos, mas o dia
sempre chega.
Deus primeiro espera a boa vontade do espírito em se melhorar, mas
quando este se demora, ele a impõe, pois não permite que seus filhos
permaneçam infelizes/imperfeitos eternamente.
Então não é Deus que lhe impõe, então, as
tribulações da vida como castigo?
Nada ocorre sem a permissão de Deus, pois foi ele que
estabeleceu todas as leis que regem o Universo. Perguntai,
então, porque fez tal lei ao invés de outra.
Dando ao Espírito a liberdade de escolha, deixa-lhe toda a
responsabilidade de seus atos e suas consequências, de
maneira que nada entrava o seu futuro; o caminho do bem,
como o do mal, lhe está aberto. Se sucumbe, resta-lhe a
consolação de que nem tudo se acabou para ele; Deus, na sua
bondade, lhe dá a oportunidade de recomeçar o que foi mal
feito.
É necessário, aliás, distinguir o que é obra da vontade de
Deus do que é da vontade do homem. Se um perigo vos
ameaça, não fostes vós que criastes, mas Deus; contudo, pela
própria vontade, a ele vos expondes porque vedes um meio de
adiantar-vos e Deus o permitiu.
Se o Espírito pode escolher o gênero de provas que deve suportar, segue-se
daí que todas as tribulações que experimentamos na vida foram previstas e
escolhidas por nós?
Todas, não é a palavra, pois não se pode dizer que escolhestes e previstes tudo o
que vos acontece no mundo, até as menores coisas; escolhestes o gênero de
provas, os detalhes são consequências da vossa posição e, frequentemente, dos
vossos próprios atos.
Se o Espírito quis nascer entre malfeitores, por exemplo, ele sabia a que
arrastamentos se expunha, mas não cada um dos atos que viria a praticar, e que
são resultado de sua vontade ou do seu livre arbítrio. O Espírito sabe que
escolhendo tal caminho terá de suportar tal gênero de luta; sabe, também, a
natureza das vicissitudes que enfrentará, mas não sabe quais os acontecimentos
que o aguardam.
Os detalhes dos acontecimentos nascem das circunstâncias e da força das coisas.
Somente são previstos os grandes acontecimentos que influem no seu destino.
Se tomas um caminho cheio de sulcos profundos, sabes que deves tomar grandes
precauções para não caíres, e não sabes em qual deles cairás; pode ser, também,
que não caias se fores bastante prudente. Se, passando por uma rua, uma telha te
cair na cabeça, não creias que estava escrito, como vulgarmente se diz.
A importância da escolha das provas
Uma boa escolha das provas é muito importante para que possamos ser bem
sucedidos e tenhamos o maior progresso possível na nova encarnação.
Escolhemos, apenas, o gênero das provações e não as coisas todas e mínimas de
nossa vida terrena.
As particularidades correrão por conta da posição em que nos acharmos e de
como as formos enfrentando.
Exemplo: escolhendo nascer entre malfeitores, o Espírito sabe a que
arrastamentos se vai expor e quer, justamente, superar essas
dificuldades. Ignora, porém, que atos virá a praticar, pois vão depender do
exercício do seu livre-arbítrio, quando encarnado.
Somente são previstos os fatos principais, os que devem concorrer para o
destino que Deus nos deu: o de evoluirmos para a perfeição. Os
acontecimentos secundários se originarão das circunstâncias.
Se Deus nos permite a escolha de uma prova é que temos possibilidades de
nela triunfar. Deixando-nos a liberdade de escolha, Deus nos deixa,
obviamente, a inteira responsabilidade pelos nossos atos e as consequências
que eles tiverem.
Os bons Espíritos podem nos ajudar a examinarmos as possibilidades, a fim de
que tenhamos chance de acertar mais na escolha das provas, mas não decidem
por nós.
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10 – 9 – 8 – 7 – 6 – 5 – 4 – 3 – 2 -1 -0
Sob a influência das ideias carnais, o homem, na Terra, só vê
das provas o lado penoso. Tal a razão de lhe parecer natural
sejam escolhidas as que, do seu ponto de vista, podem
coexistir com os gozos materiais. Na vida espiritual, porém,
compara esses gozos fugazes e grosseiros com a inalterável
felicidade que lhe é dado entrever e desde logo nenhuma
impressão mais lhe causam os passageiros sofrimentos
terrenos.
Assim, pois, o Espírito pode escolher prova muito rude e,
conseguintemente, uma angustiada existência, na esperança
de alcançar depressa um estado melhor, como o doente
escolhe muitas vezes o remédio mais desagradável para se
curar de pronto.
Dizem os Espíritos que, na erraticidade, eles se aplicam a
pesquisar, estudar, observar, a fim de fazerem a sua
escolha. Na vida corporal não se nos oferece um exemplo
deste fato?
Não levamos, frequentemente, anos a procurar a carreira pela
qual afinal nos decidimos, certos de ser a mais apropriada a
nos facilitar o caminho da vida? Se numa o nosso intento se
malogra, recorremos a outra.
Cada uma das que abraçamos representa uma fase, um
período da vida. Não nos ocupamos cada dia em cogitar do
que faremos no dia seguinte? Ora, que são, para o Espírito, as
diversas existências corporais, senão fases, períodos, dias da
sua vida espírita, que é como sabemos, a vida normal, visto
que a outra é transitória, passageira?
O culpado arrependido pode receber da Justiça
Divina o direito de não passar por determinadas
expiação?
A oportunidade de resgatar a culpa já constitui, em si
mesma, um ato de Misericórdia Divina, e, daí, o
considerarmos o trabalho e o esforço próprio como a luz
maravilhosa da vida.
Estendendo, todavia, a questão à generalidade das provas,
devemos concluir ainda, com o ensinamento de Jesus, que
―o amor cobre multidão dos pecados‖, traçando a linha
reta da vida para as criaturas e representando a única
força que anula as exigências da lei de talião, dentro do
Universo infinito.
Conclusão: somente através de atitudes com base no amor e
na caridade é que podemos anular erros do passado sem passar
pela dor da expiação, isso após ser verificado que o espírito já
aprendeu a lição.
É possível que um Espírito reencarnado possa
recuar diante da prova começada?
Sim, os Espíritos recuam frequentemente, diante das provas
que escolheram e que não têm mais a coragem não só de
suportar, mas mesmo de afrontar quando veem o momento
chegado; é causa da maioria dos suicídios.
Eles recuam ainda quando murmuravam e se desesperam,
então perdem o benefício da prova.
Relativamente ao suicídio é oportuno repetir que a obra
de Deus é a do amor e do bem, de todos os planos da
vida, e devemos reconhecer que, se muitos Espíritos
reencarnam com as provas das tentações ao suicídio e
ao crime, é porque esses devem agir como alunos que,
havendo perdido uma prova em seu curso, voltam ao
estudo da mesma no ano seguinte, até obterem
conhecimento e superioridade na matéria.
Muitas almas efetuam a repetição de um mesmo esforço e,
por vezes, sucumbem na luta, sem perceberem a
necessidade de vigilância, sem que possamos, de modo
algum, imputar a Deus o fracasso de suas esperanças,
porque a Providencia Divina concede a todos os seres as
mesmas oportunidades de trabalho e de habilitação.
É permitido abrandar as nossas provas?
Perguntais se é permitido abrandar as vossas provas.
Essa pergunta lembra estas outras:
É permitido ao que se afoga procurar salvar-se?
E a quem espetou-se num espinho, retirá-lo?
Ao que está doente, chamar um médico?
As provas têm por fim exercitar a inteligência, assim
como a paciência e a resignação. Um homem pode nascer
numa posição penosa e difícil, precisamente para obrigálo a procurar os meios de vencer as dificuldades.
Mérito consiste em suportar sem murmurações as
consequências dos males que não se podem evitar, em
perseverar na luta, em não se desesperar quando não se
sai bem, e nunca em deixar as coisas correrem, que seria
antes preguiça que virtude.
Deus não faz as provas superiores às forças
daqueles que as pede; só permite as que podem ser
cumpridas, se isto não verifica, não é por falta de
possibilidade, mas de vontade. As grandes provas são
quase sempre o indício de um fim de sofrimento e de
um aperfeiçoamento do Espírito, desde que sejam
aceitas por amor a Deus. É um momento supremo e é
nele sobretudo que importa não falir pela
murmuração, se não se quiser perder o fruto da prova
e ter de recomeçar.
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10 – 9 – 8 – 7 – 6 – 5 – 4 – 3 – 2 -1 -0
Qual o maior obstáculo ao progresso?
―O orgulho e o egoísmo‖.
Refiro-me ao progresso moral, porquanto o intelectual se efetua
sempre. À primeira vista, parece mesmo que o progresso
intelectual reduplica a atividade daqueles vícios, desenvolvendo a
ambição e o gosto das riquezas, que, a seu turno, incitam o homem
a empreender pesquisas que lhe esclarecem o Espírito.
Assim é que tudo se prende, no mundo moral, como no mundo
físico, e que do próprio mal pode nascer o bem. Curta, porém, é a
duração desse estado de coisas, que mudará à proporção que o
homem compreender melhor que, além da que o gozo dos bens
terrenos proporciona, uma felicidade existe maior e infinitamente
mais duradoura.‖
Há duas espécies de progresso, que uma a outra se prestam mútuo
apoio, mas que, no entanto, não marcham lado a lado: o progresso
intelectual e o progresso moral.
Jesus disse: ― Somente lobos caem
em armadilhas para lobos‖
O espírito que se esforçou por eliminar suas
imperfeições no plano espiritual e depois reencarna
para ser provado, não tem o que temer, pois somente
aqueles que carregam o orgulho, a vaidade, o
egoísmo, a inveja e outros tantos defeitos morais se
deixarão levar por estes e sofrerão as consequências
dos mesmos.
Não importa a armadilha (prova) a que será
submetido, ―somente lobos caem em armadilhas
para lobos‖.
Expiação:

- De nada vale o brilho da inteligência se o
coração permanece as escuras.
Tem algum fundamento o pretender-se que a alma dos cretinos e
dos idiotas é de natureza inferior?
―Nenhum. Eles trazem almas humanas, não raro mais inteligentes do
que supondes, mas que sofrem da insuficiência dos meios de que
dispõem para se comunicar, da mesma forma que o mudo sofre da
impossibilidade de falar.‖

Que objetivo visa a Providência criando seres desgraçados, como
os cretinos e os idiotas?
―Os que habitam corpos de idiotas são Espíritos sujeitos a uma punição.
Sofrem por efeito do constrangimento que experimentam e da
impossibilidade em que estão de se manifestarem mediante órgãos não
desenvolvidos ou desmantelados.‖
• Qual será o mérito da existência de seres que, como os

cretinos e os idiotas, não podendo fazer o bem nem o
mal, se acham incapacitados de progredir?
―É uma expiação decorrente do abuso que fizeram de certas faculdades.
É um estacionamento temporário.‖
a) — Pode assim o corpo de um idiota conter um Espírito que

tenha animado um homem de gênio em precedente existência?
―Certo. O gênio se torna por vezes um flagelo, quando dele abusa o
homem.‖ A superioridade moral nem sempre guarda proporção com a
superioridade intelectual e os grandes gênios podem ter muito que
expiar. Daí, freqüentemente, lhes resulta uma existência inferior à que
tiveram e uma causa de sofrimentos. Os embaraços que o Espírito
encontra para suas manifestações se lhe assemelham às algemas que
tolhem os movimentos a um homem vigoroso.
Pode dizer-se que os cretinos e os idiotas são estropiados do cérebro,
como o coxo o é das pernas e dos olhos o cego.
Alguns povos acreditam que a alma que habitou um
homem pode reencarnar em um animal irracional.
Isso não é possível a alma não regride, nem mesmo
por fim de expiação.
Um espírito imperfeito tornasse perfeito pelo
progresso, mas um espírito perfeito não esquece o que
aprendeu.
E uma vez que ele alcançou a razão, Deus não o faz
tomar novamente um corpo irracional.
Podemos encarnar em um corpo doente com
inteligência reduzida como expiação, mas nunca em
um corpo não humano/irracional.
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10 – 9 – 8 – 7 – 6 – 5 – 4 – 3 – 2 -1 -0
Nessa fase do curso todos já devem ter concluído que não são
demônios e sim espíritos imperfeitos. Pois Demônios
seriam criaturas destinadas eternamente ao mal e Deus,
nunca criou um único espírito destinado eternamente ao mal.
Aquele que permanece por anos, séculos, milénios o faz por
abuso ao seu livre-arbítrio e Deus, mais cedo ou mais tarde o
chamará a senda do progresso para uma nova encarnação
onde será lhe concedido nova oportunidade de redenção.
Somos eternos, ou seja, nunca deixaremos de existir e eterna
também é nossa evolução, sempre teremos algo para
aprender, mas até onde podemos chegar está longe de nossa
compreensão ainda.
Vamos usar a lógica para concluir de vez
se os ditos demônios reencarnam mesmo!
Vocês devem conhecer algum espírito obsessor, certo?
Alguém que foi muito prejudicado em vida anterior e que agora
quer vingança.
Mas o obsidiado que é o vilão da história está encarnado e a
vítima o obsessor desencarnado, certo?
Mas se o obsidiado (pessoa encarnada) fez uma maldade muito
grande ao obsessor em vida anterior, ele deveria ter-se tornado
um demônio e se demônios não reencarnam como ele reencarnou?
Isso significa que ambos ainda vão reencarnar muitas vezes e
estão se comprometendo um com o outro cada vez mais, o que os
ligará novamente no plano material em vida ou vidas posteriores
para resolverem suas desavenças.
Mas cuidado muita cautela para aqueles que se consideram
credores os obsessores. Como foi explicado, justa é a casa do
pai e toda mazela que passamos em nossas encarnações tem
uma finalidade ou razão de ser.
Deus utiliza-se de um filho que possui um defeito moral
para prejudicar outro que precisa resgatar algo (expiação)
e com isso mostrar ao malfeitor seu defeito.
É uma corrente de aprendizado e resgates. (Afinal moramos
em um mundo de provas e expiações como vamos aprender
a frente).
Sim ele te fez um grande mal, mas isso não significa que você
não merecia passar por aquilo.
A justiça divina se patenteia no fato de que ―Deus‖
não fez melhor a uns do que a outros, porquanto é
justo e, justo serem todos seus filhos, não deu
privilégios a nenhum.
Ele lhes diz: eis a lei que deve constituir a vossa
norma de conduta; ela só pode levar-vos ao
fim/perfeição;
tudo que lhe for conforme é o bem;
tudo o que lhe for contrário é o mal.
Tendes inteira liberdade de observar ou infringir esta
lei, e assim sereis os árbitros da vossa própria
sorte.‖
Disse o Cristo: ―Bem-aventurados os aflitos, porque eles

serão consolados‖.
Mas como se pode ser feliz por sofrer, se não se sabe por
que se sofre?
O Espiritismo revela que a causa está nas existências anteriores
e na própria destinação da Terra, (mundo de provas e
expiações que vocês aprenderão mais a frente do curso)
onde o homem expia o seu passado.
Revela também o objetivo, mostrando que os sofrimentos são
como crises salutares que levam à cura, são a purificação que
assegura a felicidade nas existências futuras. Um descarrego
da consciência por erros cometidos em vidas passadas.
O homem compreende que mereceu sofrer, e acha justo o
sofrimento. Sabe que esse sofrimento auxilia o seu
adiantamento, e o aceita sem queixas, como o trabalhador aceita
o serviço que lhe assegura o salário. Que nada é injusto na casa
do pai, assim como tudo tem um objetivo nobre.
Fazendo-o compreender a importância e a necessidade das
vicissitudes terrenas e a perspectiva da felicidade que o
espera, lhe dá a paciência, a resignação e a coragem, para ir
até o fim do caminho.

Assim realiza o Espiritismo o que Jesus disse do
consolador prometido: conhecimento das coisas, que faz o
homem saber
• de onde vem;
• para onde vai;
• e porque está na Terra;
lembrança dos verdadeiros princípios da lei de Deus, e
consolação pela fé e pela esperança.
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10 – 9 – 8 – 7 – 6 – 5 – 4 – 3 – 2 -1 -0
É assim que DEUS cuida de nossa educação e
desenvolvimento, de simples e ignorantes há
espíritos puros.
E em sua perfeição não poderia ser diferente.

― A cada um conforme suas obras‖.

Então vamos ver a seguir dois
exemplos de malfeitores que
também reencarnaram .
::: RESUMO DO LIVRO
"MEMÓRIAS DE UM SUICIDA" :::
Memórias de um suicida é um romance psicografado pela médium
espírita brasileira Yvone do Amaral Pereira, cuja autoria é atribuída
ao espírito do romancista português Camilo Castelo Branco – 1957.
Fala sobre a Lei de Ação e Reação, com o resgate e fracasso de uma
divida com a Justiça divina, ao qual ele encarna duas vezes para
quita-la já que a primeira tentativa o espírito se revolta e se
desespera, cometendo o suicídio.
A história do livro (Memórias de um Suicida) começa no século
XVII, quando nasce um jovem em terras portuguesas numa família
pobre, mas que sonhava ser rico, culto e poderoso.
Este jovem procurou um pároco e contou seu sonho. O pároco então,
passou a ensinar-lhe quanto sabia.
Diante das suas ambições, o jovem despertou a vontade de ser um
sacerdote. Mas o pároco, disse que o rapaz não tinha vocação para o
sacerdócio, e aconselhou-lhe que exercesse o sublime sacerdócio
construindo um lar, com respeito, justiça e amando sempre o
próximo.
O conselho do pároco calou fundo, e os planos foram adiados.
O jovem então, apaixonou-se por Maria Magda com fervor. Ambos
faziam planos matrimoniais, quando Magda conhece um outro rapaz,
Jacinto de Ornelas y Ruiz, apaixona-se, casa-se e muda-se para
Madrid.
O jovem sentiu-se humilhado, cheio de ódio, rancor, despeitado e
jurou vingança. Diante do desgosto, ele reativou a ideia de ser
sacerdote e a realizou.

Serviu às leis de Inquisição. Perseguia, denunciava, caluniava,
fazia intriga, mentia, condenava, torturava e matava.
Quinze anos depois do casamento de sua amada Maria Magda, o
sacerdote vai para Madrid a mando da Igreja. O acaso então, os
colocou novamente frente a frente, trazendo muito ódio à lembrança,
mas sentindo que ainda a amava.
Tentou cativa-la, mas não conseguiu. Ela resistiu com dignidade.
Jacinto, percebeu o assédio do sacerdote à sua esposa. Preparou-se
para deixar Madrid, buscando refúgio no estrangeiro para si próprio
como para a família. Pois, o medo do oficial do Santo-Ofício era
grande.
Mas, o sacerdote descobriu, denunciou Jacinto de
Ornelas ao tribunal, com muitas acusações. Jacinto foi
preso, processado e entregue ao sacerdote, por ordem
dos seus superiores. Jacinto foi levado à masmorra
infecta, onde passou martirizantes privações e torturas:
arrancaram-lhe as unhas e os dentes, fraturaram os
dedos, deslocaram os pulsos, queimaram a sola dos pés.
Maria Magda, sofria pensando o que poderia estar
acontecendo ao marido. Por isso, procurou o sacerdote
entre lágrimas, suplicou trégua e compaixão. Ele então,
prometeu o marido de volta com uma condição, de que
ela se entregasse à ele.
Ela relutou, mas acabou aceitando. Pois sabia que se não
fizesse o acordo, seu marido seria morto. Dias depois do
pacto, Magda vai à sala de torturas, contempla o marido,
desespera-se, e não consegue ocultar o ódio pelo
sacerdote.
Ele notou o desprezo, sentiu-se cansado em lutar por um bem
inatingível, pois não conseguia entender aquele sublime amor que
cobria as mãos de Jacinto com beijos e lágrimas.
E por não conseguir o amor de Magda, a inveja, o despeito, o ciúme,
tomou-lhe o coração.
As tendências maléficas do passado, vieram-lhe na lembrança, quando
no ano 33 gritou junto ao povo para condenar Jesus de Nazaré em
favor da liberdade do bandoleiro Barrabás. Ele então, vazou os olhos
de Jacinto perfurando-os com pontas de ferro incandescido.
Jacinto inconformado com a situação, não querendo tornar-se estorvo
à querida companheira, suicidou-se dois meses depois de obter a
liberdade.
Magda voltou para a terra natal com os filhos, desolada e infeliz.
Nunca mais viu o sacerdote ou obteve notícias.
O arrependimento não tardou iniciar ao mesquinho ser do sacerdote.
Não dormia com tranquilidade, vivia nervoso e a imagem de Jacinto o
atordoava. Ele passou a evitar cumprir as tenebrosas ordens de seus
superiores, até que mais tarde foi levado ao cárcere perpétuo.
Da Segunda metade do século XVII até o século XIX, ele
começou a expiar, na Terra como homem e na erraticidade
como Espírito, os crimes e perversidades cometidos sob a tutela
do Santo-Ofício.
Na Segunda metade do século XIX, reencarnou em Portugal,
como escritor famoso, Camilo Castelo Branco, para a última
fase das expiações inalienáveis: a cegueira.
O mesmo horror que Jacinto de Ornelas sentiu pela cegueira,
ele também sentiu. Diante da inconformidade, imitou a gesto,
deu um tiro no ouvido, tornando-se em 1890, suicida como
Jacinto o fora em meado do século XVII.
A cegueira era uma expiação, mas o suicídio não.
O suicídio foi uma escolha dele, que perdeu a oportunidade que
Deus estava dando para que ele reparasse sua falta do passado.
Ele fez mal uso do livre arbítrio.
Camilo Castelo Branco lança neste livro, através da médium
Yvonne A . Pereira (que também foi uma suicida na sua
encarnação passada) um alerta para aqueles que pensam que a
vida termina no túmulo.
Camilo conta a experiência dele e de outros suicidas como:
Jerônimo que deu um tiro no ouvido porque era rico e não
suportou a ruína dos negócios comerciais;
Mario Sobral perdeu-se nos instintos inferiores, influenciado
pela beleza física, a vaidade, a sedução, que pediam cada vez
mais prazeres.
Quando percebeu que estava perdendo sua esposa para outro,
tentou encontrar-se e reconduzir sua vida, mas não conseguiu.
Sua esposa não o aceitou. Ele então, à matou estrangulada e
logo após enforcou-se;
Belarmino era um professor conceituado, diante de uma
tuberculose, resolveu acabar com o sofrimento, cortando os
pulsos;
João era viciado em jogo, perdeu tudo, inclusive a honra e a
própria vida, envenenou-se.
Uma observação importante:
O resgate não é igual para todos. Por exemplo: Jerônimo, o
amigo de Camilo, que se matou com um tiro no ouvido
porque sua empresa faliu, deixando esposa e filhos em
situação difícil, reencarnou em família rica, com o propósito
de não formar família, montar uma instituição para crianças
órfãs, e ir à ruína financeira novamente, para ter que lutar
com coragem; Camilo tornou-se grande trabalhador no Vale
dos Suicidas, e após 50 anos reencarnou para cegar aos 40
anos e desencarnar aos 60 anos.
Como vemos, ambos deram um tiro no ouvido, mas o resgate
foi diferente.
Notaram na história que as pessoas prejudicadas por
Camilo Castelo Branco em encarnação como sacerdote,
não precisaram virar seus obsessores para cobrar o mal
que foi-lhes feito?
Que a própria justiça divina se encarregou de faze-lo
pagar pelo mau cometido a eles, essa foi uma das
encarnações em expiação contada por ele, mas antes dessa
ele teve outras onde quitou outras maldades cometidas na
mesma encarnação. Ou seja, ele levou mais de uma
encarnação para reparar os males praticados em uma
encarnação, pois da justiça divina não escapa nada!
Jesus disse: ―amai ao próximo como a si mesmo‖, ou
seja, não fazei aos outros aquilo que você não gostaria que
fizessem a você. Pois ―quem com ferro ferre, com ferro
será ferido ‖.
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para questionamentos do
curso até aqui!

10 – 9 – 8 – 7 – 6 – 5 – 4 – 3 – 2 -1 -0
Algum de vocês já viu ou ouviu falar que Judas
está no Umbral?
Alguém já o viu por lá?
Provavelmente não, pois ele não está no Umbral!
Se ele não está no Umbral, onde está Judas?

―Judas‖
Em sua última encarnação em expiação pela traição a ―Jesus‖
como Joana d'Arc. A história de Joana d´Arc, ditada por ela
mesma, psicografado por Ermance Dufaux – uma médium
que auxiliou o próprio Allan Kardec na codificação da
Doutrina Espírita como intermediário entre os dois mundos.
Quando perdido, jogou as moedas de prata e implorou perdão a Deus
por ter feito tal atrocidade com Jesus. Judas arrependeu-se elevando o
Santíssimo, e a única maneira de acabar com a dor, que sentia lhe
rasgando o coração, era o suicídio. Judas pegou uma corda amarrou em
seu pescoço, foi até uma amendoeira, que ficava próximo a um
despenhadeiro, atirou-se e morreu implorando perdão a Deus. Judas
sofreu durante pouco tempo no vale dos suicidas sendo visitado por
Jesus.
Judas obteve a oportunidade de reencarnar diversas vezes na Terra e a
sua última reencarnação foi como Joana d'Arc, a ultima expiação que
Judas passaria para conseguir resgatar seus débitos da encarnação como
Judas.
Judas agora reencarna como Joana d'Arc, depois de várias
reencarnações, uma camponesa pobre que viveu numa casinha humilde
no interior da França, precisamente em uma aldeia denominada
Domrémy, existente até hoje. Domrémy era uma aldeia que, quase como
toda a França, sofria bastante com as guerras.
A situação na França não era muito favorável para os franceses. Era em
plena Guerra dos Cem Anos. A Inglaterra liderado por Henrique V
dominava vários territórios ao norte da França, e, duas organizações
lutavam pelo poder da França: os Armagnacs liderados por Carlos VII,
francês, e os Borgonheses liderados pelo temível Duque de Borgonha,
francês, mas aliado para o lado dos Ingleses.
Joana d'Arc tinha uma amiga e seu nome era Hauviette. Hauviette
representa uma infância pobre e sem instrução educacional. Joana d'Arc
era católica e rezava sempre na capela de São Remígio.
Quando tinha treze anos, ela começou a ter visões de São Miguel que
falava-lhe sobre umas novas aparições, as de Santa Catarina e Santa
Margarida que viriam em nome de Deus para cumprirem uma missão.
Joana ficou anos tendo visões, mas um dia as Santas deram-lhe a ordem
para que ela fosse lutar contra os ingleses e que ela levasse o Delfim
Carlos VII de Valois à sua dita sagração em Reims.
Joana ficou perdida sem saber o que fazer, mas decidiu, que por ordem de
Deus, ela faria qualquer coisa. As Santas pediram para que ela fosse falar
com um Capitão em Vancoulers, sem dizer como ele era fisicamente.
Joana d'Arc, com muita fé, foi até o Capitão Roberto de Baudricourt e
pediu-lhe para parar as tropas e que a levasse para Órleans onde iria
ganhar a batalha. Órleans era a cidade mais importante para os Ingleses,
lá eles cobravam mais altos impostos. O Capitão Roberto de Baudricourt
ficou impressionado como aquela rapariga e se perguntava: "Como
conseguistes entrar em meu castelo sem que ninguém a percebesse?".
Ele não acreditou na conversa de Joana d'Arc e mandou que seus
soldados a levassem para casa.
As vozes das Santas pararam de aparecer para a camponesa. Joana d'Arc
insistia em invadir Paris. Com muito esforço e dedicação Joana consegue
reunir soldados para o levante armado em Paris. Joana d'Arc é derrotada
na batalha pelo Duque de Borgonha. Joana pediu ajuda para várias
cidades, mas todas estavam pobres. Em Lagny Joana ressuscitou uma
criança que tinha acabado de falecer.
Ao voltar para o castelo, Carlos decidiu não mais ajudar a menina em
suas cruzadas. Ele dizia que era muito arriscado tomar Paris e que o
Duque era muito perigoso. Houve boatos que o Duque de Borgonha
organizava-se para invadir Champange novamente. Joana d'Arc
sabendo do risco que corria aquela cidade, decidiu ajuda-la. Pediu
homens ao rei. Carlos VII negou o pedido e disse que mandaria homens
para ajuda-la em breve mas não naquele momento. As Santas voltavam
a aparecer e diziam que ela iria ser capturada antes do dia de São João.
A camponesa parte com seu pelotão para a praça de Champange. Todos
pediram para que Joana esperasse o reforço prometido por Carlos. Mas
Joana sabendo que o seu reforço não chegaria nunca, decidiu dar ordem
de invasão para seus soldados. Nesse momento eles foram
surpreendidos pelo exército do Duque. Foi um massacre.
Agora observem a semelhança com a história de Jesus x Judas
O Duque venceu facilmente, e ainda, capturou Joana d'Arc. Não
demorou muito para que a Santa Inquisição oferecesse-lhe uma
recompensa pela pele de Joana.
Bispo Pedro de Cauchon comprou a menina de Domrémy por vinte
mil libras.
Joana d'Arc estava nas mãos da Santa Inquisição Católica.
De heroína passou a ser vilã. Seu julgamento foi uma farsa, Pedro
queria garantir seu cargo na Igreja e aumentar sua popularidade
perante o povo Católico. Joana d'Arc respondeu todas as perguntas com
uma sabedoria surpreendente, sem demonstrar, em nenhum momento,
que era culpada por algum crime que a acusaram.
Ela foi injustamente condenada por bruxaria, heresia e por
blasfêmia. Sendo considerada bruxa ela foi levada para a fogueira
onde queimou e sofreu seus últimos instantes na Terra.
Ao desencarnar ela encontrou com Santa Catarina e Santa Margarida
que lhe disseram que Jesus estava pela sua espera há muito tempo.

Obs. O processo de Joana foi revisado, anos depois, dando causa
vencida para a camponesa. Joana d'Arc foi canonizada em 1920
pela Igreja Católica.
Vale lembrar que quem buscou Judas no Umbral, foi
a própria Maria (mãe de Jesus) quando o mesmo se
deixou levar como seu filho do coração.
Maria é responsável por uma grande Colônia
Correcional com o nome de colônia Maria de
Nazaré, próxima ao vale dos suicidas onde coordena
equipes de resgate aos suicidas do vale que já se
encontram em condições de serem resgatados e para
onde Camilo Castelo Branco, também foi levado ao
ser resgatado do Vale.
Jesus disse: ―Perdoai não só sete vezes, mais setenta

vezes sete‖.
precisamos aprender a perdoar para merecermos o perdão.
Não existe mal que não precise ser reparado, ou pela dor ou
pelo amor.
Para um espirito se elevar na escala evolutiva, antes ele
precisa quitar seus débitos e limpar sua consciência.
Não perca tempo com vingança que não vai lhe levar a lugar
algum, toda mazela que vivenciamos em nossas encarnações
tem uma explicação no presente, passado ou pode ser uma
oportunidade de progresso.
Se você consultar seu passado, pode vir a achar as razões para
seus sofrimentos em seus próprios atos e acha-los bem justos.
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10 – 9 – 8 – 7 – 6 – 5 – 4 – 3 – 2 -1 -0
Jesus disse:

O UNIVERSO meu Pai‖
―Há muitas moradas na casa de

Apresento-lhes as muitas
moradas da casa do pai!
Povoamento dos mundos
Deus povoou de seres vivos os mundos, concorrendo
todos eles para o objetivo final da Providência.
Acreditar que só os haja vida no planeta que habitamos é
duvidar da sabedoria de Deus, que não fez coisa

alguma inútil.
Certamente, a esses mundos o Pai há de ter dado uma
destinação mais séria do que a de nos recrearem a vista?
Nada, aliás, existe, nem na posição, nem no volume, nem
na constituição física da Terra, que possa induzir à
suposição de que ela goze do privilégio de ser habitada,
com exclusão de tantos trilhões de mundos semelhantes.
Vocês não achavam mesmo
que Deus havia criado todos
os sistemas solares, galáxias,
Via-Láctea, só para nós
Terráqueos termos estrelas
no céu? Achavam?
Hora de ampliar nossos horizontes
A casa do Pai é o Universo.
As diferentes moradas são os mundos que circulam no
espaço infinito e oferecem, aos Espíritos que neles
encarnam, moradas correspondentes ao adiantamento
dos mesmos Espíritos.
Em função disto, diversa é a constituição física de cada
mundo e, consequentemente, dos seus habitantes.
Cada mundo oferece aos que o habitam condições
adequadas e próprias à vida planetária.
As necessidades vitais num planeta poderão não ser as
mesmas, e até opostas, noutro.
Dizem os espíritos superiores que a Terra é um dos
planetas mais bonitos da nossa galáxia.
As diferentes categorias dos mundos habitados
Dos ensinos dados pelos Espíritos resulta que muito diferentes
umas das outras são as condições dos mundos, quanto ao grau
de adiantamento ou de inferioridade dos seus habitantes. Entre
eles há os em que seus habitantes são inferiores aos da Terra,
física e moralmente. Outros possuem a mesma categoria que o
nosso e muitos lhe são mais ou menos superiores.
Nos mundos inferiores, a existência é toda material e as paixões
reinam soberanas, sendo quase nula a vida moral. À medida que
esta se desenvolve, diminui a influência da matéria, de tal
maneira que nos mundos mais adiantados a vida é, por assim
dizer, toda espiritual.
Evidentemente, não podemos fazer uma classificação absoluta
das categorias dos mundos habitados, mas Kardec nos oferece
uma que nos permite uma visão geral sobre o assunto:
A) Mundos primitivos – Nos mundos primitivos,
destinados às primeiras encarnações da alma humana, a vida,
toda material, se limita à luta pela subsistência, o senso moral
é quase nulo e, por isso mesmo, as paixões reinam soberanas.
A Terra já passou por essa fase.

B) Mundos de expiação e provas – Nesses mundos o
mal predomina. É a atual situação da Terra, razão por que aí
vive o homem a braços com tantas misérias. Lembrando que
a Terra está assumindo uma nova fase, passa de um mundo
de prova e expiação, para um mundo de regeneração.
C) Mundos de regeneração – São mundos em que as
almas que ainda têm o que expiar haurem novas forças,
repousando das fadigas da luta.

D) Mundos ditosos ou felizes – São os planetas onde o
bem sobrepuja o mal e, por isso, a felicidade impera.

E) Mundos celestes ou divinos – São as habitações de
Espíritos depurados, onde exclusivamente reina o bem, visto
que todos que aí vivem já alcançaram o cume da sabedoria e
da bondade.

Já descobriram de onde Jesus veio?
Quando Jesus disse: "Não se turbe o vosso coração;
credes em Deus, crede também em mim. Há muitas
moradas na casa de meu Pai; se assim não fosse, já eu
vo-lo teria dito, pois me vou para vos preparar o lugar.
Depois que me tenha ido e que vos houver preparado o
lugar, voltarei e vos retirarei para mim, a fim de que onde
eu estiver, também vós aí estejais" (João, 14:1 a 3),
o Mestre estava nos ensinando o princípio da
pluralidade dos mundos habitados, de uma maneira
cristalina, para não deixar dúvidas.
Como foi dito no início do curso, somente agora a
humanidade terrena com auxilio da ciência, tem
capacidade de compreender essas coisas, o que na época
de Jesus seria considerado loucura.
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10 – 9 – 8 – 7 – 6 – 5 – 4 – 3 – 2 -1 -0
Perguntas e respostas do livro dos espírito com
relação aos diferentes mundos
172. As nossas diversas existências corporais se verificam todas na
Terra?
―Não; vivemo-las em diferentes mundos. As que aqui passamos não são
as primeiras, nem as últimas; são, porém, das mais materiais e das mais
distantes da perfeição.‖

173. A cada nova existência corporal a alma passa de um mundo
para outro, ou pode ter muitas no mesmo globo?
―Pode viver muitas vezes no mesmo globo, se não se adiantou bastante
para passar a um mundo superior.‖
a) — Podemos então reaparecer muitas vezes na Terra?
―Certamente.‖
b) — Podemos voltar a este, depois de termos vivido em outros
mundos?
―Sem dúvida. É possível que já tenhais vivido em outros mundos e na
Terra.‖
176. Depois de haverem encarnado noutros mundos, podem os
Espíritos encarnar neste, sem que jamais aí tenham estado?
―Sim, do mesmo modo que vós em outros. Todos os mundos são
solidários: o que não se faz num faz-se noutro.‖
a) — Assim, homens há que estão na Terra pela primeira vez?
―Muitos, e em graus diversos de adiantamento.‖
b)— Pode-se reconhecer, por um indício qualquer, que um Espírito
está pela primeira vez na Terra?
―Nenhuma utilidade teria isso.‖
177. Para chegar à perfeição e à suprema felicidade, destino final
de todos os homens, tem o Espírito que passar pela fieira de todos
os mundos existentes no Universo?
―Não, porquanto muitos são os mundos correspondentes a cada grau da
respectiva escala e o Espírito, saindo de um deles, nenhuma coisa nova
aprenderia nos outros do mesmo grau.‖
a) — Como se explica então a pluralidade de suas existências em um
mesmo globo?
―De cada vez poderá ocupar posição diferente das anteriores e nessas diversas
posições se lhe deparam outras tantas ocasiões de adquirir experiência.‖
178. Podem os Espíritos encarnar em um mundo relativamente inferior a
outro onde já viveram?
―Sim, quando em missão, com o objetivo de auxiliarem o progresso, caso em
que aceitam alegres as tribulações de tal existência, por lhes proporcionar
meio de se adiantarem.‖
a) — Mas, não pode dar-se também por expiação? Não pode Deus
degredar para mundos inferiores Espíritos rebeldes?
―Os Espíritos podem conservar-se estacionários, mas não retrogradam. Em
caso de estacionamento, a punição deles consiste em não avançarem, em
recomeçarem, no meio conveniente à sua natureza, as existências malempregadas.‖
b) — Quais os que têm de recomeçar a mesma existência?
―Os que faliram em suas missões ou em suas provas.‖
179. Os seres que habitam cada mundo hão todos alcançado o mesmo
nível de perfeição?
―Não; dá-se em cada um o que ocorre na Terra: uns Espíritos são mais
adiantados do que outros.‖
180. Passando deste planeta para outro, conserva o Espírito a
inteligência que aqui tinha?
―Sem dúvida; a inteligência não se perde. Pode, porém, acontecer que ele não
disponha dos mesmos meios para manifestá-la, dependendo isto da sua
superioridade e das condições do corpo que tomar.‖
184. Tem o Espírito a faculdade de escolher o mundo onde passe a
habitar?
―Nem sempre. Pode pedir que lhe seja permitido ir para este ou aquele e pode
obtê-lo, se o merecer, porquanto a acessibilidade dos mundos, para os
Espíritos, depende do grau da elevação destes.‖
a) — Se o Espírito nada pedir, que é o que determina o mundo em que
ele reencarnará?
―O grau da sua elevação.‖
Herdeiros do novo mundo!
Jesus disse: ―Bem-aventurados os mansos e
humildes de coração, porque eles herdarão a terra".

EXILIO
Transferência de espíritos
de um planeta para outro.
EXILIO
Como tudo na casa do pai, os mundos também estão sob a influência
das leis de Deus, sendo assim, quando um planeta chega a determinado
estágio evolutivo junto a maioria de seus habitantes, aqueles que
fizeram mau uso do livre-arbítrio, e por inúmeras razões não
acompanharam o progresso dos demais habitantes do globo.
E como por direito vai-se ampliar as possibilidades tecnológicas, morais
e intelectuais do planeta, aqueles que não se prepararam para receber
tais conhecimentos acabariam por atrapalhar o progresso dos demais
ou fazer mau uso do que lhe será dado a conhecer e possuir.
Deus determina que esses espíritos sejam transferidos para mundos
mais atrasados onde possam continuar sua evolução e auxiliar o
progresso daquele planeta, pois seu nível evolutivo estará a frente do
mundo para onde forem levados e auxiliarão mutuamente no progresso
do planeta ao mesmo tempo que continuaram sua marcha evolutiva
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10 – 9 – 8 – 7 – 6 – 5 – 4 – 3 – 2 -1 -0
Planeta Terra – nossa atual morada.
Deus constrói mundos para nós, que servem
como verdadeiras salas de aula. Como o pai que
envia seu filho para a escola com o intuito de se
tornar um homem instruído e de bem.
SOMOS TODOS IRMÃOS
HABITANTES DE UM
GRANDE PLANETA ESCOLA
Não pertencemos a nenhum país.
Nossa próxima encarnação será no país que oferecer as
condições necessárias ao nosso progresso.
NOSSO SISTEMA SOLAR
Já podemos comprovar a existência
de outros planetas – Foto da Nasa
O mundo espiritual tem esplendores por toda parte, harmonias e
sensações que os espíritos inferiores , submetidos à influência da
matéria, não entreveem sequer, e que somente são acessíveis aos
Espíritos purificados. A felicidade está na razão direta do progresso
realizado, de sorte que, de dois Espíritos, um pode não ser tão feliz
quanto outro, unicamente por não possuir o mesmo adiantamento
intelectual e moral, sem que por isso precisem estar, cada qual, em lugar
distinto. Ainda que juntos, pode um estar em trevas, enquanto que
tudo resplandece para o outro, tal como um cego e um vidente que se
dão as mãos: este percebe a luz da qual aquele não recebe a mínima
impressão. Sendo a felicidade dos Espíritos proporcional às suas
qualidades, haurem-na eles em toda parte em que se encontram, sela à
superfície da Terra, no meio dos encarnados, ou no Espaço infinito.
―A plantação é livre, mas a colheita é obrigatória‖.

Pois justa é a casa do pai!
Jesus disse: ― Ninguém poderá ver o reino de
Deus, se não nascer de novo‖ .
Deus, sempre designa um espírito de grande evolução
para governar cada planeta.
O nome do nosso governador é ―Jesus‖!
―Jesus‖

A missão do Cristo não iniciou na manjedoura e não terminou
no Calvário; Jesus esteve trabalhando pela humanidade
terrena desde a formação do nosso planeta. Ele foi, é e sempre
será o Grande Administrador, o Governador Espiritual da
Terra. Foi enviado por Deus para nos guiar até o pai.
Ele encarnou para mostrar aos seres humanos que todos são
irmãos, filhos do mesmo Pai e tendo a mesma destinação. Que
a lei de Deus é o Amor. Veio apresentar Deus, aos apóstolos e
ao povo, como Pai de todos os homens. Um Pai que ama todos
seus filhos com igualdade, fraternidade, justiça e misericórdia.
Um Pai que nunca pune os filhos: corrige-os, perdoando
sempre. Um Pai que não deve ser temido, mas amado.
Jesus, embora não tenha deixado nada escrito, não tenha criado
nenhuma religião, não tenha ostentado nenhum título terreno, a não ser
o de Mestre, não tenha fundado escolas e nem templos, tem sua
mensagem viva entre nós, porque ele fez dos locais por onde passou seus
templos.
Fez do seu modo de viver a forma de transmitir suas lições. Sua vivência
foi tão expressiva que a história da humanidade está dividida entre
antes e depois dele.
Jesus ensinou ao mundo que o Reino de Deus está dentro de nós. E que
cada um pode realizá-lo pelo perdão e pelo amor ao próximo; mostrou
que para conseguir a elevação e a felicidade é preciso a vivência e a
prática de virtudes como a humildade, a bondade, a caridade, o amor. E
no Amor resumiu toda sua religião e toda sua filosofia. Como ele sabia
que o ser humano ainda não estava preparado para entender todas suas
lições e que muitos dos seus ensinos seriam mal interpretados,
comprometeu-se a enviar outro Consolador que permaneceria entre nós.
Quando as manifestações espíritas ecoaram em todas as partes do
planeta no século XIX , trazendo notícias de que a vida continua,
que a morte não existe, Jesus, cumprindo sua promessa, estava na
direção da equipe de espíritos superiores encarregados de divulgar
uma nova Doutrina filosófica, científica e religiosa, capaz de servir
de instrumento para a transformação moral da humanidade. A
Doutrina Espírita, fundamentada nos ensinamentos morais do
Cristo, assume esse papel de consolar e orientar-nos quanto a
nossa vida e destinação.
Não obstante tudo isso, ele continua a enviar mensageiros do bem
que encarnam neste planeta para fazer revigorar sua mensagem de
fraternidade, caridade e amor.
Que cada um faça despertar a semente de amor que jaz latente
dentro de si, para que o reino de amor, enfim, se instale na Terra,
fazendo com que cada habitante desse planeta viva, na plenitude, o
exemplo de Jesus.
Jesus disse: “ No mundo tereis aflições.
Mas tende bom ânimo! Eu venci o mundo”.
Jo 16:33
Quando Jesus disse isso, não estava se
referindo a sua passagem pela Terra
e sim a sua caminhada de progresso de
simples e ignorante a perfeição
a muito, muito tempo em outros mundos.
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para questionamentos do
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10 – 9 – 8 – 7 – 6 – 5 – 4 – 3 – 2 -1 -0
UMBRAL
É um lugar de transição, onde os espíritos que tiveram uma
vida de excessos, não pautada nos deveres sagrados, vão
morar durante algum tempo.
Este tempo é proporcional ao estado em que cada um se
encontra ao desencarnar, pois o Umbral funciona como
região destinada a esgotamento de resíduos mentais, uma
espécie de descarrego de energia;
é uma questão de afinidade vibracional, a partir do momento
que o espírito estiver expurgado suas vibrações deletérias e
possuir méritos, ela terá condições de adentrar um grau
superior, de acordo com sua nova vibração. Por isso ninguém
fica no Umbral eternamente, lá vamos só de passagem.
Onde se localiza??
O campo magnético da Terra é dividido em sete esferas, cada
uma dessas esferas compreendem outras.
A primeira é o umbral grosso - mais materializado com
regiões purgatoriais mais dolorosas, não se tem muitas
notícias.
A segunda esfera é o umbral ameno.
Terceira esfera, ainda faz parte do Umbral, pois ainda é de
transição e abriga espíritos necessitados e onde começam a se
formar as cidades espirituais do plano superior.
As esferas se depuram a medida que se afastam da Terra.
Na Terra, temos uma diversificação muito grande em relação
ao grau evolutivo das pessoas: de um lado temos Hitler, do
outro um Chico Xavier .
No Umbral há somente mentes enfermiças e desequilibradas
que são comuns em mundos de provas e expiações.
Não bastasse isso, é no Umbral que se estendem os fios
invisíveis que ligam as mentes humanas entre si, ou seja, está
repleta com as formas-pensamentos dos humanos que se afinam
com as tendências dos desencarnados que lá estão. Por isso a
vibração de lá se faz tão pesada e inferior.
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10 – 9 – 8 – 7 – 6 – 5 – 4 – 3 – 2 -1 -0
COLONIAS ESPIRITUAIS
É para onde são levados os espíritos que desencarnam
sem mérito para irem para o umbral e os espíritos
resgatados no umbral após ser constatado seu
arrependimento pelas infrações cometidas perante as leis
de Deus.
Tem como finalidade servir de morada aos espíritos
errantes entre uma encarnação e outra. E possui uma
estrutura que possibilita o estudo, o trabalho e onde os
espíritos superiores ajudam os demais a se preparar para
suas futuras encarnações, ajudando-os a conter suas
inclinações inferiores e os auxiliando em seu progresso.
Ajudam na escolha de suas provas e em suas futuras
expiações pelas faltas cometidas em vidas anteriores.
No plano superior existem muitas colônias/cidades espirituais de
diferentes características arquitetônicas pequenas, médias, grandes e
quanto mais distantes da crosta terrestre mais evoluídos são os
espíritos que as habitam.
Houvesse relatos através de médiuns sobre a existência de colônias
espalhadas ao redor do globo terrestre.
Geralmente acima de todas as grandes cidades localizadas no globo
existe uma colônia espiritual correspondente.
Os que desencarnam nos pequenos municípios e vilas são levados para
a colônia mais próxima que corresponda ao nível de adiantamento
evolutivo do desencarnado em questão, quando este não precise
estagiar por um tempo no umbral .
Existem também os postos de socorro, onde o espírito permanece por
algum tempo até ter condição de ser levado para uma colônia.
Colônia Espiritual Nosso Lar
O termo Colônia Espiritual Nosso Lar designa uma colônia
espiritual supostamente fundada em meados do século XVI, por
portugueses distintos, desencarnados no Brasil, localizada em
algum ponto acima da cidade do Rio de Janeiro.
Essa colônia foi noticiada e descrita pela primeira vez no livro
Nosso Lar, de Chico Xavier, alegadamente pelo espírito de André
Luiz.
Na época desse relato, aproximadamente por volta de 1950, Nosso
Lar contaria com cerca de um milhão de habitantes espirituais,
divididos entre várias tarefas, dentro e fora da colônia, designadas
pela governadoria, em seus seis ministérios, a saber:

Regeneração, Auxílio, Esclarecimentos, União, Comunicação
e Elevação.
Dividida em setores de trabalho, lazer e residenciais, como
qualquer metrópole terrena, a cidade de Nosso Lar apresentaria
em sua planta um formato semelhante a uma grande estrela de
seis pontas, ficando a Governadoria ao centro e em cada
ramificação lateral a área destinada a cada um dos ministérios.
Contaria ainda com postos de socorro espiritual espalhados por
vários pontos das regiões do Brasil.
A cidade estaria localizada, segundo informações, em algum ponto
acima do Rio de Janeiro, na ionosfera terrestre, lembrando que a
Ionosfera uma das Camadas da Atmosfera Terrestre, que possui
extensão 400 km, e começa a 50 km da Terra, e termina
aproximadamente a 500 km acima dela.
Essa cidade, como também outras e para onde seriam levados os
espíritos socorridos, vindos de várias partes do umbral e da crosta
terrestre, e contaria com uma vasta rede viária, meios de
transporte, arborização, praças, teatros, hospitais, escolas e outros.
Colônia Nosso Lar – foi para onde André Luiz foi levado
após ser resgatado do Umbral (popular inferno) onde
permaneceu por 8 anos, após uma vida desregrada que teve
como consequência seu desencarne precoce como suicida
inconsciente.
André Luiz se tornou um grande colaborador nas obras de
Chico Xavier, sendo ditado por ele 13 livros: Nosso Lar; Os
mensageiros; Missionários da Luz; Obreiros da Vida Eterna; No
Mundo Maior; Libertação; Entre a Terra e o Céu; Nos Domínios
da Mediunidade; Ação e Reação; Evolução em Dois Mundos;
Mecanismos da Mediunidade; Sexo e Destino; E a Vida
Continua......

Imagens do filme Nosso Lar feito com base na
descrição da colônia por André Luiz.
NOSSO LAR
NOSSO LAR
NOSSO LAR
NOSSO LAR
NOSSO LAR
NOSSO LAR
NOSSO LAR
NOSSO LAR
Em seu segundo livro, Os Mensageiros, André Luiz conta a
história de vários moradores de ―Nosso Lar‖ que passaram
pelas ―zonas inferiores‖.
Todos eles saíram da colônia cheios de esperanças, de amigos,
de auxílio e orientação. Eram, portanto, espíritos
relativamente esclarecidos, amparados, iluminados.
Muitos deles passaram anos na colônia estudando antes de
reencarnar com missões definidas na mediunidade. No
entanto, mesmo assim, vários eles se deixaram levar por seu
lado ainda imperfeito e falharam novamente.
Todos voltaram para ―Nosso Lar‖ depois de desencarnados,
mas não sem antes passar pelo Umbral, para drenar energias
negativas acumuladas numa encarnação de descaso e
irresponsabilidade com a própria consciência e a de outros.
Isso é necessário para o bem do próprio espírito, a fim de que ele possa
se livrar de energias espirituais altamente tóxicas que desequilibram e
bloqueiam sua mente para energias mais sutis e saudáveis, e também
perturbariam os ambientes mais equilibrados, como o de colônias como
―Nosso Lar‖, caso fossem levados para lá nesse estado.
É importante notar que não se trata de punição ou banimento, mas de
tratamento justo, necessário e amoroso. Sim, o Umbral é criação de
amor e justiça divinos, onde espíritos desviados e profundamente
desequilibrados encontram um meio onde conseguem viver e, ao mesmo
tempo, aprender, enquanto se recuperam.
Muitos perguntam se não é pior o espírito ficar tanto tempo convivendo
com tantas energias negativas semelhantes às suas próprias, agravando
e intensificando seu próprio desequilíbrio.

Se você estagiou no Umbral após sua ultima
encarnação, saiba que todos nos passamos pelo
Umbral em nossa jornada evolutiva.
No entanto, não podemos nos esquecer que, muitas vezes, os
espíritos desencarnam em tal estado de alheamento e
perturbação, que não resta outro recurso a não ser deixar que a
natureza siga seu curso e faça o trabalho necessário de
depuração, colocando-os com seus semelhantes para que, juntos,
filtrem, uns dos outros, as energias que os envenenam, e para
que, observando as atitudes uns dos outros, possam
compreender onde erraram e queiram reiniciar o processo de
melhoria interior.
Apesar de toda perturbação e desequilíbrio dos espíritos que
vivem no Umbral, não devemos nos iludir. Existe muita
disciplina, organização e hierarquia nos ambientes umbralinos.
Quando esses mesmos espíritos voltam toda sua capacidade
intelectual para a melhoria de si mesmos, grandes mudanças
interiores acontecem pelo desejo de elevação.
NOSSO LAR

Resgate efetuado no Umbral
NOSSO LAR
NOSSO LAR
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10 – 9 – 8 – 7 – 6 – 5 – 4 – 3 – 2 -1 -0
Não só de fracasso vive o espírito, encontramos muitas
histórias de espíritos que alcançaram grandes virtudes pelo
esforço e determinação em se melhorar.
Que antes da passagens de Jesus pela Terra eram a escorria
da humanidade e hoje fazem parte do movimento espírita
como mentores, exemplo:
O guia e mentor espiritual de Chico Xavier ― Emmanuel‖,
que durante a passagem de Jesus, vivia como o orgulhoso
senador romano Publius Lentulus Cornelius.
Publius Lentulus foi um senador romano que viveu
na Galiléia à época de Jesus Cristo e escreveu uma carta ao
Senador Romano fazendo uma descrição da figura de Jesus
após seu encontro com o mesmo.
A psicografia segura de Chico Xavier, nos relata no livro ―Há
dois mil anos‖, escrito através do autor espiritual Emmanuel, com
riquezas de detalhes dos principais fatos da vida de Publius
Lentulus Cornelius, que teria sido uma das reencarnações do
próprio Emmanuel, guia e amigo de Chico.
Há, nesta obra mediúnica, passagens descrevendo seu encontro
com Jesus, onde o Cristo intercede pela cura de sua filha, que
contraíra lepra. Sua esposa Lívia, dama patrícia, tornara-se
cristã.
Mas Lentulus (Emmanuel) não atribui o milagre a Jesus e
também teria tido papel importante no julgamento de Jesus por
Pôncio Pilatos.
Após seu desencarne ele começa uma jornada de dedicação ao
mestre e elevação, servindo a Jesus e auxiliando em seu
propósito de esclarecer a humanidade sobre nossa natureza
divina.
NOSSO LAR
Visita ilustre de colônia superior para auxiliar no progresso.
NOSSO LAR

Sem falar que as colônias estão uns 500 anos
a nossa frente em infraestrutura e tecnologia!
NOSSO LAR
NOSSO LAR

Os que não tiveram oportunidade de estudar em sua ultima
encarnação, saibam que nas colônias vocês poderão estudar
desde o ensino fundamental até a faculdade, aprimorando seu
lado intelectual e exercitando a futura profissão que virão a
desempenhar em sua próxima encarnação.
NOSSO LAR
NOSSO LAR

O céu está em festa por vocês se
interessarem em aprender!
Como é possível cidades no plano superior?
A mesma matéria que forma as paisagens do Umbral se estende
do centro da Terra até vários quilômetros acima da superfície
da Terra.
Quanto mais distante da crosta terrestre mais sutil se torna
essa matéria do plano espiritual. A partir do ponto onde a
vibração do ambiente permite uma maior segurança a seus
moradores é que começam a se formas as cidades do plano
superior.
Quanto mais distante da crosta/centro da Terra, mais sutil se
torna a matéria do ambiente e mais desmaterializados são seus
moradores.
Com isso conclui-se que é possível sim, pois essas cidades
não estão sustentadas sobre a matéria do plano material e sim
do plano espiritual, são feitas da mesma matéria do ambiente
onde se formam e servem de morada aos espíritos errantes do
plano superior.
Nosso Lar está localizada entre as colônias do nível mais baixo, tanto
que faz divisa com o Umbral.
Exemplos de colônias citadas e
descritas pelos espíritos
Sobre a cidade de São Paulo, Colônia Instituto da
Confraternização Universal.
Colônia Regeneração: Localizada nas proximidades de
Goiânia até Brasília.
Colônia Amigos da Dor: Encontra-se no norte de Minas e
extremo sul da Bahia.
Colônia Redenção: Se situa no leste da Bahia em formato
mais ou menos triangular.
Colônia Arco-Íris: Esta Comunidade Espiritual é localizada
na região norte do Brasil, indo de Porto Velho (RO) a Manaus
(AM) em linha reta.
Colônia Estudo e Vida: Fica no Mato Grosso do Sul e parte
da Bolívia. Tem por finalidade o estudo da vida.
Colônia Gramado: Sobre o Rio Grande do Sul, possui vários
núcleos de atendimento socorrista. Entre elas destacam-se as
colônias ―Das Orquídeas‖, ―Girassóis‖, ―Do Guaíba‖ e
―Estrela D’alva‖, todas recebem o nome de Colônia Gramado.
Colônia das Montanhas: Encontrada no noroeste de Minas
Gerais, próximo à divisa de Goiás. Adentrando o sudoeste
entre a Serra Bonita (MG) e a Serra da Capivara (BA/PI) e a
Serra dos Gaúchos (MG), envolve toda a área do Parque
Nacional Grande Sertão Veredas, onde envolve as águas dos
rios Urucaia e Pardo com seus afluentes.
Colônia Estudo e Vida: Fica no Mato Grosso do Sul e parte
da Bolívia.
Colônia das Violetas: Situada entre Amazonas, Tocantins,
Paraná e Mato Grosso.
Colônia do Sol Nascente: No sudoeste do estado de São
Paulo.
Colônia da Praia: Fica no sudeste do Espírito Santo.
Colônia Nova Esperança: Localizada bem próximo de
Palmelo (GO).
Colônia das Águas: Situa-se próxima à entrada do rio
Amazonas.

E muitas outras existentes no Brasil e no mundo...
Intervalo de 1 minuto
para questionamentos do
curso até aqui!

10 – 9 – 8 – 7 – 6 – 5 – 4 – 3 – 2 -1 -0
ABRAM SUAS MENTES
Quando encarnados muitos de vocês
acreditavam que a vida acabava no túmulo.
Estamos acostumados a pensar pequeno pois
ainda somos pequenos, mas Lembrem-se:

―Deus é grandioso‖!!!
Jesus disse
―Amarás o Senhor teu Deus
de todo o teu coração;
e de toda a tua alma;
e de todo o teu pensamento‖.
Pergunta frequente
Podemos ir morar em uma colônia?
Sim - Um bom pai nunca expulsa sei filho de casa por
pior que este filho seja, na esperança de que mais cedo
ou mais tarde ele decida se melhorar.
A decisão de se aproximar de Deus é de cada um de
nós, sempre foi. (Livre-arbítrio)

"Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei e
abrir-se-vos-á; porque todos os que pedem,
recebem; os que buscam, acham; e a quem
bate, se abre.“ (Mateus, 7:7-8.)
JESUS CUMPRE SUA PROMESSA
Se me amais, guardai os meus mandamentos. E eu rogarei
ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que
esteja para sempre convosco, João 14:17, o Espírito da
Verdade, a quem o mundo não pode receber, porque não o
vê, nem o conhece. Mas vós o conhecereis, porque ele
ficará convosco e estará em vós. Mas o Consolador, que é o
Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, vos
ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo o que
vos tenho dito. (João, XIV: 15 a 17 e 26).
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Ensinamentos de Jesus corretamente revelados

  • 2. O Consolador Prometido por Jesus Se me amais, guardai os meus mandamentos. E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco, João 14:17, o Espírito da Verdade, a quem o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece. Mas vós o conhecereis, porque ele ficará convosco e estará em vós. Mas o Consolador, que é o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito. (João, XIV: 15 a 17 e 26)
  • 3. Jesus promete outro consolador: é o Espírito da Verdade, que o mundo ainda não conhece, pois que não está suficientemente maduro para compreendê-lo, e que o Pai enviará para ensinar todas as coisas e para fazer lembrar o que o Cristo disse. Se, pois, o Espírito da Verdade deve vir mais tarde, ensinar todas as coisas, é que o Cristo não pode dizer tudo. Se ele vem fazer lembrar o que o Cristo disse, é que o seu ensino foi esquecido ou mal compreendido. Já que na época de Jesus a humanidade ainda não tinha condições de compreender certas coisas que agora possui. ―Vem explicar de forma correta todos os ensinamentos de Jesus que foram esquecido, mal compreendido e distorcidos para favorecer alguns, isso inclui os chefes do Umbral, para manter seus servidores‖.
  • 4. Allan Kardec–Codificador do Espiritismo Allan Kardec, foi o escolhido pelos espíritos superiores para reencarnar na Terra com a missão de codificar a doutrina espírita. Kardec seria um espírito que mesmo encarnado teria capacitado para compreender o que seria lhe passado através da mediunidade de muitos médiuns também em missão de transmitir esses ensinamentos do plano espiritual para o plano material com a autorização de Jesus, como o consolador prometido por ele. Hippolyte Léon Denizard Rivail (Lyon, 3 de outubro de 1804 — Paris, 31 de março de 1869) foi educador, escritor e tradutor francês. Sob o pseudônimo de Allan Kardec, notabilizou-se como o codificador do espiritismo por ele criado), também denominado de Doutrina Espírita.
  • 5. Os espíritos vem, no tempo assinalado, a pedido do Cristo cumprir sua promessa: o Espírito da Verdade chama os homens à observância da lei; ensina todas as coisas, fazendo compreender o que o Cristo só disse em parábolas. O Cristo disse: ―que ouçam os que têm ouvidos para ouvir‖. Eles vem abrir os olhos e os ouvidos, porque eles falam sem figuras e alegorias. Levanta o véu propositalmente lançado sobre certos mistérios, e vem, por fim, trazer uma suprema consolação aos deserdados da Terra e a todos os que sofrem, ao dar uma causa justa e um objetivo útil a todas as dores. Causa justa? Objetivo útil?
  • 6. Assim foram ditados pelos espíritos os livros: • O Livro dos Espíritos (1857); • O Livro dos Médiuns (1861); • O Evangelho Segundo o Espiritismo (1864); • O Céu e o Inferno (1865); • A gênese (1868) ; DANDO HORRIGEM A DOUTRINA ESPÍRITA
  • 7. Há 145 anos Desde que o último livro foi transmitido no ano de 1868, há 145 anos, o plano espiritual superior vem estudando várias formas de transmitir esses conhecimentos ao maior número de encarnados e desencarnados pelo mundo. Recentemente foi elaborado o Curso Básico para Desencarnados que vem apresentando ótimos resultados. Sejam todos bem-vindos ao curso. Agradecemos desde já sua presença.
  • 8. Espiritismo: Filosofia, Ciência e Religião Ciência????? Sim! ciência, vamos entender o reino de DEUS de forma racional e não mais através de versões equivocadas criadas pelo homem que nunca se concretizam. Que fez e faz com que muitos duvidem da bondade de DEUS e até mesmo se revoltem contra ele por não compreende-lo.
  • 9. O Espiritismo revela algo novo? Sim. O Espiritismo revela conceitos novos e mais aprofundados a respeito de Deus, do Universo, dos Homens, dos Espíritos e das Leis que regem a vida. Revela, ainda, o que somos, de onde viemos, para onde vamos, qual o objetivo da nossa existência e qual a razão da dor e do sofrimento.
  • 10. Vamos abordar assuntos importantes dos livros: • • • • • O Livro dos Espíritos (1857); O Livro dos Médiuns (1861); O Evangelho Segundo o Espiritismo (1864); O Céu e o Inferno (1865); A gênese (1868) que formam a base da Doutrina e outros, psicografados por alguns médiuns brasileiros como Chico Xavier, Yvonne A. Perreira e Ermance Dufaux (Frances), já que o BRASIL é um dos países onde a doutrina mais se propaga no mundo e onde o curso teve início.
  • 11. Na PLANO SUPERIOR ninguém é adepto a essa ou aquela religião, pois todos conhecem as verdadeiras leis de Deus e seguem-nas com convicção de causa, sem distorções e equívocos. Seguem todos o Amor como religião. Esses conhecimentos não recebem rótulo. Foram trazidos a Terra como uma doutrina e não uma religião, por isso o nome Doutrina Espírita. Deus não possui religião, Deus é amor.
  • 12. Intervalo de 1 minuto para questionamentos do curso até aqui! 10 – 9 – 8 – 7 – 6 – 5 – 4 – 3 – 2 -1 -0
  • 13. Vou lhes contar quem é nosso pai e porque! Vocês já devem ter ouvido falar naquela versão absurda de que Deus fez o homem a partir de um monte de barro, certo? Pois bem, o homem corpo e matéria não, mas o espírito sim e nem é tão absurda assim. Mesmo os espíritos mais evoluídos/puros desconhecem como Deus cria-nos, por isso ele é chamado de criador, pois somente Deus tem a receita e os ingredientes para nos fazer passar a existir,ou seja, nos dar a vida. Lhes apresento nosso Pai.....
  • 14. • Após Deus nos criar, iniciamos uma longa jornada evolutiva pelos reinos: • Mineral (nossa origem); • Vegetal; • Animal irracional; • Animal racional; (dotado de inteligência e razão) e é aqui que começamos a responder por nossos atos. • Até finalmente nos tornar espíritos perfeitos. • Exemplo da escala evolutiva até nossa fase atual:
  • 15. EVOLUÇÃO DO ESPÍRITO Passamos pelo reino vegetal Temos origem no reino mineral Entramos no reino animal / irracional onde Deus nos prepara para finalmente Assumir-mos a razão e começarmos a responder por nossos atos como homens. Quanto mais desenvolvida a razão / lado intelectual maior nossa responsabilidade sobre nossos atos....
  • 16. A medida que o espírito evolui Deus aperfeiçoa os corpos materiais para melhor atender as novas necessidades evolutivas do espírito...
  • 17. Todos nós já contamos muitas encarnações para chegar a nossa atual fase evolutiva • Já vivemos na América do Norte; •América Central; •América do Sul; • Já encarnamos na África; •Austrália; •Oceania; •Na Europa; •Ásia •Oriente médio; Fomos nós que efetuamos o progresso moral e intelectual do mundo em todos os tempos através de nossas encarnações.
  • 18. Já fomos! • Homens e mulheres; (o espírito não tem sexo) • Brancos e Negros; • Vivemos em cavernas; • Fomos Índios ; • Pobres e Ricos; • Chineses; • Europeus; • Americanos; • • • • • • Árabes; Católicos; Muçulmanos Judeus; Com saúde e doentes; Fizemos coisas boas e coisas ruins; • Erramos e acertamos; • Enfim, estamos aprendendo; Muitos de nós acompanharam a passagem de Jesus pela Terra. Literalmente fomos nós que o crucificamos! Como a maioria já reencarnou após o fato, caiu em nosso esquecimento e só vamos lembrar quando estivermos preparados.
  • 19. 189. Desde o início de sua formação, goza o Espírito da plenitude de suas faculdades? ―Não, pois que para o Espírito, como para o homem, também há infância. Em sua origem, a vida do Espírito é apenas instintiva. Ele mal tem consciência de si mesmo e de seus atos. A inteligência só pouco a pouco se desenvolve.‖ 190. Qual o estado da alma na sua primeira encarnação? ―O da infância na vida corporal. A inteligência então apenas desabrocha: a alma se ensaia para a vida.‖ ―Deus criou todos os Espíritos simples e ignorantes, isto é, sem saber. A cada um impõe sucessivas encarnações, com o fim de esclarecê-los e de os fazer chegar progressivamente à perfeição, pelo conhecimento da verdade, para aproximá-los de Si. Nesta perfeição é que eles encontram a pura e eterna felicidade. Passando pelas provas que Deus lhes impõem é que os Espíritos adquirem conhecimento. Uns, aceitam submissos essas provas e chegam mais depressa à meta que lhes foi assinalada. Outros, só a suportam murmurando, e, pela falta em que desse modo incorrem, permanecem afastados da perfeição e da prometida felicidade.‖
  • 20. A expressão ―sem saber‖, utilizada nessa assertiva é explicada por Kardec no livro "O Céu e o Inferno", como sendo ―sem conhecimentos nem consciência do bem e do mal, porém, aptos para adquirir o que lhes falta.‖ Além de simples e ignorantes, os Espíritos desfrutam do livre-arbítrio, podendo escolher por si mesmos o bem ou o mal. Aqueles que persistiram no caminho do bem, igualmente necessitam das experiências corporais, para terem o mérito da evolução e conhecerem o bem e o mal . Não estão isentos dos sofrimentos da vida corporal, porém, chegam mais rapidamente ao fim almejado. Aqueles que escolheram o caminho do mal, não ficarão eternamente nele, ―pois Deus não criou ninguém destinado ao mal eterno‖, os ditos DEMÔNIOS
  • 21. Nas palavras de São Luís, à questão 1006 de "O Livro dos Espíritos", apenas os criou a todos simples e ignorantes, tendo todos, no entanto, que progredir em tempo mais ou menos longo, conforme decorrer da vontade de cada um. Mais ou menos tardia pode ser a vontade, do mesmo modo que há crianças mais ou menos precoces, porém, cedo ou tarde, ela aparece, por efeito da irresistível necessidade que o Espírito sente de sair da inferioridade e de se tornar feliz. É importante ressaltar que o Espírito, em sua jornada evolutiva, não precisa passar pela fileira do mal, e sim da ignorância.
  • 22. Pelo progresso os espíritos adquirem novos conhecimentos, novas faculdades, novas percepções e, conseguintemente, novos gozos desconhecidos dos Espíritos inferiores; eles veem, ouvem, sentem, e compreendem o que os Espíritos atrasados não podem ver, sentir, ouvir ou compreender ainda.‖ Todos os Espíritos têm o mesmo meio de adquirir o conhecimento (trabalho) e o mesmo fim almejado (perfeição).
  • 23. Para o espírito atingir a perfeição ele precisa progredir em duas linhas : MORAL INTELECTUAL Um independe do outro, tanto que , um espírito pode ser muito inteligente e mal e outro menos culto e bondoso. Não existem regras mas em geral dá-se a necessidade do progresso intelectual para compreensão da necessidade do progresso moral.
  • 24. Já temos a base para nossa evolução! Amai-vos e Instrui-vos
  • 25. Espíritos puros, são aqueles que alcançaram o mais alto grau da perfeição, são dignos de ser admitidos aos pés de Deus. Já se despojaram de todas as impurezas da matéria, percorreram todas as fases da escala evolutiva e atingiram o mais alto grau de perfeição. O esplendor infinito que os envolve não os dispensa de ser úteis nas obras da Criação: as funções que devem preencher correspondem à extensão de suas faculdades. Esses Espíritos são os ministros de Deus; sob suas ordens, regem os mundos inumeráveis; dirigem do alto os Espíritos e os humanos; estão ligados entre si por um amor sem limites, e esse amor se estende sobre todos os seres que procuram atraí-los para se tornarem dignos da suprema felicidade. Deus se irradia sobre eles e lhes transmite suas ordens; eles o veem e o compreendem. Desfrutam de sua intimidade e da felicidade absoluta.
  • 26. Na Terra o único espírito puro que reencarnou foi Jesus, os demais ainda são todos espíritos imperfeitos e precisam progredir, corrigir suas imperfeições. Na Terra????? Sim, como até mesmo Jesus não foi criado perfeito, ele teve de efetuar sua evolução em algum lugar para vir nos ensinar. Agora que sabemos que Deus cria-nos todos iguais, se pararmos para pensar vamos concluir que em nenhuma fase da história do planeta, a sociedade da Terra teve estrutura para formar um espírito tão intelectualmente desenvolvido e moralmente perfeito como Jesus. Por não sabermos de onde esse espírito veio é que se formaram versões equivocadas sobre sua origem. Assim como muitos outros espíritos abaixo do nível evolutivo de Jesus, também vem auxiliar no progresso dos espíritos da Terra. Mas de onde eles vem????? Esse assunto será abordado mais a frente...
  • 27. Conforme vamos subindo na senda do progresso vamos acendendo (luz) como centelhas divinas, filhos de Deus que somos. Os espíritos puros já foram imperfeitos como nós e nos auxiliam em nosso progresso como os antes deles o fizeram. Quando tivermos condições de ensinar caberá a nós auxiliar o próximo. ― Amaremos o próximo como a nós mesmos‖. Jesus disse: ―Ninguém poderá ver o reino de Deus, se não nascer de novo‖ (REENCARNAR)
  • 28. ― O ódio, a maledicência, a inveja, o ciúme, dentre outros males advém de nossa incapacidade de compreender que ou faz a nós sofrer ou fazem o próximo sofrer e que se faz alguém sofrer não agrada a Deus‖ . É preciso eliminar essas imperfeições com o uso da razão em busca da paz interior, ou seja, precisamos estar em paz com nós e com o próximo .
  • 29. Se dois grupos de espíritos existissem, os bons e os maus; porque alguns espíritos que vagam pela Terra possuem características que deveriam pertencer somente aos bons espíritos. Exemplo: sabem ser amigos, protegem uns aos outros, se ajudam e se arrependem de certos erros, gostam de conviver entre si, se cansam de certas maldades. E o mais interessante é que estes quando encarnados sabiam amar e ainda sabem. Mas deveriam ser 100% egoístas e orgulhosos, o que para demônios se estes existissem mesmo deveria ser um eterno prazer. Afinal, é característica de um demônio saber amar? O que está errado nessa teoria de que existe dois grupos de espíritos? A única coisa que diferencia um espírito do outro é seu grau de evolução e este se altera a medida que o espírito progride, passando de uma fase a outra. Somos todos filhos de Deus.
  • 30. Intervalo de 1 minuto para questionamentos do curso até aqui! 10 – 9 – 8 – 7 – 6 – 5 – 4 – 3 – 2 -1 -0
  • 31.
  • 32. “É pela obra que se reconhece o autor” Tendes um provérbio que diz: ―Pela obra reconhece-se o autor.‖ Pois bem: olhai a obra e procurai o autor. Julga-se o poder de uma inteligência por suas obras. Como nenhum ser humano pode criar o que a natureza produz, a causa primária é, portanto, uma inteligência superior à humanidade. • Com isso lhes pergunto, quem é o autor das obras a seguir?
  • 33. Quem é o autor?
  • 34.
  • 35. Quem é o autor?
  • 36.
  • 37. Quem é o autor?
  • 38.
  • 39. Quem é o criador?
  • 40. Dá de comer e de vestir aos nossos irmãozinhos mais novos deste sua origem.
  • 41.
  • 42.
  • 43. Se preocupa em deixá-los bonitos
  • 44.
  • 45.
  • 47.
  • 48. Quem é o criador?
  • 49.
  • 50.
  • 51.
  • 52.
  • 53.
  • 54. Já descobriram quem é o autor dessas obras? Deus é claro!
  • 55. Se DEUS não existisse, o acaso seria o criador e o responsável por manter a harmonia desses ambientes e de todo o UNIVERSO. Mas o acaso não possui inteligência suficiente para criar e manter essa harmonia, ai o caos tomaria conta de tudo. A natureza é um sistema muito complexo para ser obra do acaso. Ainda bem que Deus existe para manter tudo organizado, certo?
  • 56. Intervalo de 1 minuto para questionamentos do curso até aqui! 10 – 9 – 8 – 7 – 6 – 5 – 4 – 3 – 2 -1 -0
  • 58. Breve explanação sobre as leis de Deus. 1) O que é uma lei? Norma, preceito, princípio, regra; obrigação imposta pela consciência e pela sociedade. Em sentido geral, é a expressão de uma relação causal de caráter necessário, que se estabelece entre dois eventos ou fenômenos. 2) O que é uma lei natural? Refere-se tanto à lei física quanto à lei moral. Ela regula todos os acontecimentos no universo. São leis eternas, imutáveis, não estão sujeitas ao tempo, nem à circunstância, embora tenham em si o elemento do progresso. Todos nós intuímos, mais ou menos claramente, um tipo ideal de homem perfeito que encarna em si, num grau esplêndido, todas as virtudes sem jaças de defeitos. Uma dessas intuições é fazer o bem e evitar o mal. Para que essas leis servem e o que elas tem haver comigo?
  • 59. Vamos tentar entender porque Deus criou as leis e para que elas servem de forma simples e racional. Vocês conseguem imaginar uma cidade sem leis para reger o censo moral e intelectual da população, ou seja, pode matar, roubar, não precisa trabalhar, nem estudar, nada tem consequência e o que predomina é o mais forte, força? Imaginaram ????? É até parece uma cidade do Umbral, certo? E se essa mesma cidade pertencesse a Deus em sua perfeição como ela seria administrada sem que fosse tirado o livrearbítrio da população ?
  • 60. Se você fosse Deus, e sua cidade fosse infinita, se todos os moradores dessa cidade fossem seus filhos. Se todos quisessem ser reis e rainhas, ninguém quer trabalhar, nem estudar, roubam, matam, brigam, usam drogas. Enfim só se preocupam consigo mesmos e querem se destruir quando um não concorda com o outro. O que você faria para organizar as coisas? Por acaso seria criar normas de conduta moral e intelectual com base em leis? Mandaria seus filhos para a escola aprender bons modos? Criaria hierarquias onde aquele que aprendeu algo de bom ensine aquele que ainda não aprendeu? Para enfim aprenderem por si sós a ―amar uns aos outros como a si mesmos‖, para que ninguém faça ao outro aquilo que não gostaria que lhe fizessem? Se eu fosse Deus faria isso e você?
  • 61. Já achamos o motivo pelo qual Deus criou as leis, afinal sua casa é infinita e Deus sendo perfeito, só poderia criar leis perfeitas para manter sua casa organizada e em harmonia. Deus, sendo perfeito também não é injusto e sendo justo, faz com que seus filhos façam por merecer e tenham condições morais e intelectuais para que ele possa abrir as portas de sua casa sem piores consequência aos demais, ou seja, não dá assas àquele que ainda não sabe voar, ou nesse caso, que ainda ― não sabe amar o próximo como a si mesmo‖. As portas da casa do pai nesse caso, seria as faculdades que os espíritos superiores tem que os espíritos imperfeitos ainda não possuem e que lhes permite uma maior abrangência vibratório, realizando coisas que os espíritos imperfeitos ainda não conseguem .
  • 62. Não vamos entrar em detalhes sobre todas as leis de Deus, mesmo porque são muitas e algumas incompreensíveis para o nosso nível evolutivo. Mas pela lógica podemos entender porque foram criadas e para que elas servem. ― Em resumo para manterem a harmonia na casa do pai‖ são para todos, são imutáveis e para aqueles que pretendem permanecer prejudicando os outros vale lembrar que a justiça divina se baseia nessas leis e que não falham. As leis de Deus, não se aplicam somente a vida dos encarnados, elas regem tudo que constitui o reino de Deus, em todas as dimensões e sem exceção: plano espiritual e plano material.
  • 63. Quando encarnados recebemos pais que nas suas imperfeições ainda tentam educar seus filhos, agora imaginem Deus cuidando de nossa educação! E ele cuida... vamos lá... vamos tentar entender mais um pouquinho sobre como Deus cuida de nossa educação. Uma das leis de Deus mais conhecidas e que vamos dar ênfase é a Lei de Causa e Efeito, que é conhecida, desde civilizações remotas, sob a designação de Carma. Nenhum acaso rege os destinos, Lei de Causa e Efeito, que tudo coordena, ajusta e opera, intervindo tanto nos fenômenos sutis do mundo microscópico, como na vastidão incomensurável do macrocosmo. Ela tem por objetivo auxiliar no aperfeiçoamento, progresso incessante de todas as coisas e seres que compõem a harmonia da Criação.
  • 64. O Carma constitui, portanto, a Lei de Causa e Efeito, com o seu saldo credor ou devedor para com o Espírito. As regras inflexíveis que Jesus ensinou de que ―a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória‖, e de que ―a cada um será dado conforme as suas obras‖, não abrem exceções a quem quer que seja, mas ajustam as criaturas à disciplina coletiva, tão necessária ao equilíbrio e harmonia da Humanidade. O principal meio de modificar o nosso Carma para melhor reside no controle dos nossos pensamentos, palavras e ações, pois, à medida que nos melhorarmos, reduziremos ou modificaremos os débitos do passado e criaremos um novo Carma para o futuro. Lembrando que Jesus disse: ―o amor cobre multidões de pecados‖.
  • 65. Outra Lei muito importante no reino de DEUS, é a lei do progresso que faz com que tudo esteja em constante aperfeiçoamento. A união das leis em especial de causa e efeito e a lei do progresso nos impulsionam a chegar a perfeição. Pode-se estacionar a marcha do progresso por algum tempo, mas ninguém consegue detê-la, os que tentarem serão arrastados pela torrente que pretendem deter. Seria como uma pequena pedra posta sob a roda de um grande carro sem conseguir impedi-lo de avançar. Alguns séculos vagando pela Terra não significa que você ficou estacionado, pois moralmente você pode não ter progredido, mas seu lado intelectual se desenvolveu ao ponto de você conseguir compreender o curso aqui hoje, ou mesmo a necessidade de procurar compreender.
  • 66. Os Chefões do Umbral não avisam seus escravos sobre a existência de tais leis quando determinam que sejam cumpridas suas ordens, avisam? Infelizmente ninguém deixa de estar submetido a elas por desconhece-las.
  • 67. Jesus disse Não penseis que eu tenha vindo destruir a lei ou os profetas: não os vim destruir, mas cumpri-los: - porquanto, em verdade vos digo que o céu e a Terra não passarão, sem que tudo o que se acha na lei esteja perfeitamente cumprido, enquanto reste um único iota e um único ponto. (S. MATEUS, cap. V, vv. 17 e 18.) “Aqui Jesus se referia as leis de Deus que tudo regem”
  • 68. Intervalo de 1 minuto para questionamentos do curso até aqui! 10 – 9 – 8 – 7 – 6 – 5 – 4 – 3 – 2 -1 -0
  • 69. PROGRESSO De simples e ignorante a espírito puro REENCARNAÇÃO PROVA E EXPIAÇÃO
  • 70. • Quando um motivo de aflição nos atinge, se lhe procurarmos a causa, geralmente a encontramos numa imprudência ou imprevidência nossa, ou, quando não, em um ato anterior. Em qualquer desses casos, só de nós mesmos nos devemos queixar. • Se a causa de um infortúnio independe completamente de qualquer ação nossa, é ou uma prova para a existência atual, ou expiação de falta de uma existência anterior, caso, este último, em que, pela natureza da expiação, poderemos conhecer a natureza da falta, visto que somos sempre punidos por aquilo em que pecamos.
  • 71. Provas, são situações que nos servem de aprendizado ou testam nossa capacidade. A Providência Divina nos faz passar por provas porque são necessárias ao nosso progresso intelectomoral. Sem as provas, não atingiríamos o pleno desenvolvimento de nossas potencialidades nem teríamos merecimento para usufruirmos os benefícios da perfeição alcançada. A vida corpórea nos enseja certo tipo de provas indispensáveis ao nosso progresso espiritual. As provas pelas quais teremos de passar numa existência terrena costumam ser definidas antes da encarnação, quando ainda estamos na erraticidade (Plano espiritual) .
  • 72. O problema do erro é também uma questão de aprendizado e o mal indica posição de desequilíbrio, exigindo restauração e corrigenda. A evolução confere-nos poder, mas gastamos muito tempo, aprendendo a utilizar esse poder harmonicamente. Demoramos séculos no serviço de iluminação íntima, porque não basta adquirir ideias e possibilidades, é preciso ser responsável, e nem é justo tenhamos tão somente a informação do raciocínio, mas também a luz do amor. Daí as lutas sucessivas em continuadas reencarnações da alma! Temos necessidade da luta que corrige, renova, restaura e aperfeiçoa. A reencarnação é o meio, a educação divina é o fim.
  • 73. Perguntas e respostas – Livro dos espíritos 166. Como pode a alma, que não alcançou a perfeição durante a vida corpórea, acabar de depurar-se? ―Sofrendo a prova de uma nova existência.‖ a) — Como realiza essa nova existência? Será pela sua transformação como Espírito? ―Depurando-se, a alma indubitavelmente experimenta uma transformação, mas para isso necessária lhe é a prova da vida corporal.‖ b) — A alma passa então por muitas existências corporais? ―Sim, todos contamos muitas existências. Os que dizem o contrário pretendem manter-vos na ignorância em que eles próprios se encontram. Esse o desejo deles.‖ c) — Parece resultar desse princípio que a alma, depois de haver deixado um corpo, toma outro, ou, então, que reencarna em novo corpo. É assim que se deve entender? “Evidentemente.”
  • 74. 167. Qual o fim objetivado com a reencarnação? “Expiação, melhoramento progressivo da Humanidade. Sem isto, onde a justiça?” 168. É limitado o número das existências corporais, ou o Espírito reencarna perpetuamente? “A cada nova existência, o Espírito dá um passo para diante na senda do progresso. Desde que se ache limpo de todas as impurezas, não tem mais necessidade das provas da vida corporal.” 169. É invariável o número das encarnações para todos os Espíritos? “Não; aquele que caminha depressa, a muitas provas se forra. Todavia, as encarnações sucessivas são sempre muito numerosas, porquanto o progresso é quase infinito.” 170. O que fica sendo o Espírito depois da sua última encarnação? “Espírito bem-aventurado; puro Espírito.” Isso quando atinge a perfeição.
  • 75. Em que se funda o dogma da reencarnação? ―Na justiça de Deus e na revelação, pois incessantemente repetimos: o bom pai deixa sempre aberta a seus filhos uma porta para o arrependimento. Não te diz a razão que seria injusto privar para sempre da felicidade eterna todos aqueles que não conseguiram melhorar-se ou acertar em uma única encarnação? Não são filhos de Deus todos os homens? Só entre os egoístas se encontram a iniquidade, o ódio implacável e os castigos sem remissão. ―Nunca na casa do pai‖ Todos os Espíritos tendem para a perfeição e Deus lhes faculta os meios de alcançá-la, proporcionando-lhes as provações da vida corporal. Sua justiça, porém, lhes concede realizar, em novas existências, o que não puderam fazer ou concluir numa primeira prova. O objetivo da reencarnação é a evolução.
  • 76. Não obraria Deus com equidade, nem de acordo com a sua bondade, se condenasse para sempre os que talvez hajam encontrado, oriundos do próprio meio onde foram colocados e alheios à vontade que os animava, obstáculos ao seu melhoramento. Se a sorte do homem se fixasse irrevogavelmente depois da morte para alguns, de que forma isso seria justo se são inúmeras as circunstancias da vida de cada um. (Pobre/rico/aleijado/doente/com saúde/alguns morrem ainda bebes e outros vivem até 100 anos) que méritos tem um recém nascido em ir para o prometido céu? A doutrina da reencarnação, isto é, a que consiste em admitir para o Espírito muitas existências sucessivas, é a única que corresponde à ideia que formamos da justiça de Deus para com os homens que se acham em condição moral inferior; a única que pode explicar o futuro e firmar as nossas esperanças, pois que nos oferece os meios de resgatarmos os nossos erros por novas provações. A razão nos chama e os Espíritos nós confirmam.
  • 77. O homem, que tem consciência da sua inferioridade, haure consoladora esperança na reencarnação. Se crê na justiça de Deus, não pode contar que venha a achar-se, para sempre, em pé de desigualdade, pois novas chances terás de acertar. Sustém-no, porém, e lhe reanima a coragem a ideia de que aquela inferioridade não o deserda eternamente do supremo bem e que, mediante novos esforços, dado-lhe será conquistá-lo. Quem é que, ao cabo da sua encarnação, não lamenta haver aprendido algo de que já não mais pode tirar proveito? Entretanto, essa experiência tardia não fica perdida; o Espírito a utilizará em nova existência.
  • 78. Intervalo de 1 minuto para questionamentos do curso até aqui! 10 – 9 – 8 – 7 – 6 – 5 – 4 – 3 – 2 -1 -0
  • 79. ―Reencarnação compulsória" Ocorre quando o espírito reencarnante não possui maturidade suficiente para planejar ou mesmo compreender a necessidade de sua reencarnação e, para evitar sofrimento e/ou problemas diversos, geralmente causados pela veemente recusa em reencarnar, ele migra de uma reencarnação a outra, sem se dar conta do que acontece. Como resultado, nascem indivíduos com extrema dificuldade em aceitar a reencarnação como uma possibilidade, negando-a peremptoriamente, mesmo contra todos os possíveis indícios de sua possibilidade ou à luz das explicações de seus mecanismos. Para aqueles que acreditavam estarem perdidos pois cometeram grandes erros em sua última encarnação, vale lembrar que essa não foi a primeira e nem será a última. Que outras encarnações virão, cometerão os mesmos ou novos erros e nem mesmo assim estarão condenados a imperfeição. Mas precisam ter fé, que nesse caso significa acreditar num futuro melhor, para encontrar forças para levantar e continuar caminhando.
  • 80. Qual o objetivo da encarnação dos Espíritos? ―Deus lhes impõe a encarnação com o fim de fazê-los chegar à perfeição. Para uns, é expiação; para outros, missão. Mas, para alcançarem essa perfeição, têm que sofrer todas as vicissitudes da existência corporal. Visa ainda outro fim a encarnação: o de pôr o Espírito em condições de suportar a parte que lhe toca na obra da criação. Para executá-la é que, em cada mundo, toma o Espírito um instrumento, de harmonia com a matéria essencial desse mundo, a fim de aí cumprir, daquele ponto de vista, as ordens de Deus. É assim que, concorrendo para a obra geral, ele próprio se adianta.‖ A ação dos seres corpóreos é necessária à marcha do Universo. Deus, porém, na sua sabedoria, quis que nessa mesma ação eles encontrassem um meio de progredir e de se aproximar dele. Deste modo, por uma admirável lei da Providência, tudo se encadeia, tudo é solidário na Natureza.
  • 81. Quando o Espírito goza do seu livre-arbítrio, depende exclusivamente da sua vontade a escolha da existência corporal, ou essa existência pode lhe ser imposta pela vontade de Deus como expiação? Deus sabe esperar: não apressa a expiação. Entretanto, Deus pode impor uma existência a um Espírito, quando este, por sua inferioridade ou sua má vontade, não está apto a compreender o que poderia ser-lhe mais salutar e quando vê que essa existência pode servir à sua purificação e adiantamento.
  • 82. O Espírito renascente no berço terrestre traz consigo a provação expiatória a que deve ser conduzido ou a tarefa reden-tora que ele próprio escolheu, prova, de conformidade com os débitos contraídos. Para que possamos dar valor à felicidade é necessário sabermos quanto ela custa. A dor, as humilhações, os reveses, as enfermidades, o trabalho e o estudo são as provas e as expiações com as quais compramos nossa felicidade futura, da mesma forma que existem alegrias para todos os gostos, existem dores para todas as necessidades‖.
  • 83. Qual a diferença entre Provação e Expiação? A provação é a luta que ensina o discípulo rebelde e preguiçoso a estrada do trabalho e da edificação espiritual. A expiação é a pena imposta ao malfeitor que comete um crime. Aqueles que ainda muito imperfeitos e sem interesse em consertar tais imperfeições, só tem como futuro cometer novos erros e sofrer as consequências dos mesmos, em sucessivas encarnações em expiação. E quando no plano espiritual, sem a menor noção da felicidade dos que optaram pela mudança.
  • 84. A expiação implica necessariamente a ideia de um castigo mais ou menos penoso, resultado de uma falta cometida; A prova implica sempre a de uma inferioridade real ou presumida que precisa ser corrigida, porquanto, aquele que chegou a perfeição, não mais necessita de provas/reencarnar. Quantas vezes precisamos reencarnar para chegar a perfeição? Como Deus nos concedeu o livre-arbítrio, o número de encarnações até a perfeição varia muito de espirito para espirito, cada um constrói seu próprio destino mais ou menos longo, conforme sua vontade em se melhorar.
  • 85. Intervalo de 1 minuto para questionamentos do curso até aqui! 10 – 9 – 8 – 7 – 6 – 5 – 4 – 3 – 2 -1 -0
  • 86. A Lei da prova e da expiação é inflexível? Os tribunais da justiça humana, apesar de imperfeitos, por vezes não comutam as penas e não beneficiam os delinquentes com a troca da pena por atividades que favorecem a sociedade? A inflexibilidade e a dureza não existem para a Misericórdia Divina, que, conforme a conduta do Espírito encarnado, pode dispensar na lei, em benefício do homem, quando a sua existência já demonstre certas expressões do amor que cobre a multidão dos pecados.
  • 87. Não se deve crer, entretanto, que todo sofrimento porque se passa neste mundo seja necessariamente o indício de uma determinada falta: trata-se frequentemente de simples provas escolhidas pelo Espírito, para acabar a sua purificação e acelerar o seu progresso/adiantamento. Assim, a expiação serve sempre de prova, mas a prova nem sempre é uma expiação. Mas provas e expiações são sempre sinais de inferioridade relativa, pois aquele que é perfeito não precisa de ser provado. Um Espírito pode, portanto, ter conquistado um certo grau de elevação, mas querendo avançar mais solicita uma missão, uma tarefa, pela qual será tanto mais recompensado, se sair vitorioso, quanto mais penosa tiver sido a sua luta.
  • 88. Para que um espírito possa escolher o gênero das provas ele precisa já ter alcançado um certo nível evolutivo que lhe dê a capacidade de decidir o que é melhor para ele. Já os espíritos inferiores geralmente ainda não possuem essa capacidade e quem acaba escolhendo suas provas são os espíritos superiores ou Deus quando lhes impõe uma reencarnação compulsória. De repente um amigo de vocês some? O que aconteceu com ele? Será que foi capturado pelas forças inimigas? É até pode acontecer de ser capturado pelos espíritos superiores para que ele possa decidir se quer seguir outro caminho e nunca mais voltar, ou voltar dias depois caso decida não. Mas em grande maioria, quando do nada vocês somem, foi porque renasceram em algum lugar do planeta em uma reencarnação compulsória planejada pelos espíritos superiores e por Deus, já que ninguém está esquecido, para mais uma oportunidade de progresso em uma nova existência na carne. Isso pode demorar 10, 50, 100 anos ou até 300 ou 1000 anos, mas o dia sempre chega. Deus primeiro espera a boa vontade do espírito em se melhorar, mas quando este se demora, ele a impõe, pois não permite que seus filhos permaneçam infelizes/imperfeitos eternamente.
  • 89. Então não é Deus que lhe impõe, então, as tribulações da vida como castigo? Nada ocorre sem a permissão de Deus, pois foi ele que estabeleceu todas as leis que regem o Universo. Perguntai, então, porque fez tal lei ao invés de outra. Dando ao Espírito a liberdade de escolha, deixa-lhe toda a responsabilidade de seus atos e suas consequências, de maneira que nada entrava o seu futuro; o caminho do bem, como o do mal, lhe está aberto. Se sucumbe, resta-lhe a consolação de que nem tudo se acabou para ele; Deus, na sua bondade, lhe dá a oportunidade de recomeçar o que foi mal feito. É necessário, aliás, distinguir o que é obra da vontade de Deus do que é da vontade do homem. Se um perigo vos ameaça, não fostes vós que criastes, mas Deus; contudo, pela própria vontade, a ele vos expondes porque vedes um meio de adiantar-vos e Deus o permitiu.
  • 90. Se o Espírito pode escolher o gênero de provas que deve suportar, segue-se daí que todas as tribulações que experimentamos na vida foram previstas e escolhidas por nós? Todas, não é a palavra, pois não se pode dizer que escolhestes e previstes tudo o que vos acontece no mundo, até as menores coisas; escolhestes o gênero de provas, os detalhes são consequências da vossa posição e, frequentemente, dos vossos próprios atos. Se o Espírito quis nascer entre malfeitores, por exemplo, ele sabia a que arrastamentos se expunha, mas não cada um dos atos que viria a praticar, e que são resultado de sua vontade ou do seu livre arbítrio. O Espírito sabe que escolhendo tal caminho terá de suportar tal gênero de luta; sabe, também, a natureza das vicissitudes que enfrentará, mas não sabe quais os acontecimentos que o aguardam. Os detalhes dos acontecimentos nascem das circunstâncias e da força das coisas. Somente são previstos os grandes acontecimentos que influem no seu destino. Se tomas um caminho cheio de sulcos profundos, sabes que deves tomar grandes precauções para não caíres, e não sabes em qual deles cairás; pode ser, também, que não caias se fores bastante prudente. Se, passando por uma rua, uma telha te cair na cabeça, não creias que estava escrito, como vulgarmente se diz.
  • 91. A importância da escolha das provas Uma boa escolha das provas é muito importante para que possamos ser bem sucedidos e tenhamos o maior progresso possível na nova encarnação. Escolhemos, apenas, o gênero das provações e não as coisas todas e mínimas de nossa vida terrena. As particularidades correrão por conta da posição em que nos acharmos e de como as formos enfrentando. Exemplo: escolhendo nascer entre malfeitores, o Espírito sabe a que arrastamentos se vai expor e quer, justamente, superar essas dificuldades. Ignora, porém, que atos virá a praticar, pois vão depender do exercício do seu livre-arbítrio, quando encarnado. Somente são previstos os fatos principais, os que devem concorrer para o destino que Deus nos deu: o de evoluirmos para a perfeição. Os acontecimentos secundários se originarão das circunstâncias. Se Deus nos permite a escolha de uma prova é que temos possibilidades de nela triunfar. Deixando-nos a liberdade de escolha, Deus nos deixa, obviamente, a inteira responsabilidade pelos nossos atos e as consequências que eles tiverem. Os bons Espíritos podem nos ajudar a examinarmos as possibilidades, a fim de que tenhamos chance de acertar mais na escolha das provas, mas não decidem por nós.
  • 92. Intervalo de 1 minuto para questionamentos do curso até aqui! 10 – 9 – 8 – 7 – 6 – 5 – 4 – 3 – 2 -1 -0
  • 93. Sob a influência das ideias carnais, o homem, na Terra, só vê das provas o lado penoso. Tal a razão de lhe parecer natural sejam escolhidas as que, do seu ponto de vista, podem coexistir com os gozos materiais. Na vida espiritual, porém, compara esses gozos fugazes e grosseiros com a inalterável felicidade que lhe é dado entrever e desde logo nenhuma impressão mais lhe causam os passageiros sofrimentos terrenos. Assim, pois, o Espírito pode escolher prova muito rude e, conseguintemente, uma angustiada existência, na esperança de alcançar depressa um estado melhor, como o doente escolhe muitas vezes o remédio mais desagradável para se curar de pronto.
  • 94. Dizem os Espíritos que, na erraticidade, eles se aplicam a pesquisar, estudar, observar, a fim de fazerem a sua escolha. Na vida corporal não se nos oferece um exemplo deste fato? Não levamos, frequentemente, anos a procurar a carreira pela qual afinal nos decidimos, certos de ser a mais apropriada a nos facilitar o caminho da vida? Se numa o nosso intento se malogra, recorremos a outra. Cada uma das que abraçamos representa uma fase, um período da vida. Não nos ocupamos cada dia em cogitar do que faremos no dia seguinte? Ora, que são, para o Espírito, as diversas existências corporais, senão fases, períodos, dias da sua vida espírita, que é como sabemos, a vida normal, visto que a outra é transitória, passageira?
  • 95. O culpado arrependido pode receber da Justiça Divina o direito de não passar por determinadas expiação? A oportunidade de resgatar a culpa já constitui, em si mesma, um ato de Misericórdia Divina, e, daí, o considerarmos o trabalho e o esforço próprio como a luz maravilhosa da vida. Estendendo, todavia, a questão à generalidade das provas, devemos concluir ainda, com o ensinamento de Jesus, que ―o amor cobre multidão dos pecados‖, traçando a linha reta da vida para as criaturas e representando a única força que anula as exigências da lei de talião, dentro do Universo infinito. Conclusão: somente através de atitudes com base no amor e na caridade é que podemos anular erros do passado sem passar pela dor da expiação, isso após ser verificado que o espírito já aprendeu a lição.
  • 96. É possível que um Espírito reencarnado possa recuar diante da prova começada? Sim, os Espíritos recuam frequentemente, diante das provas que escolheram e que não têm mais a coragem não só de suportar, mas mesmo de afrontar quando veem o momento chegado; é causa da maioria dos suicídios. Eles recuam ainda quando murmuravam e se desesperam, então perdem o benefício da prova.
  • 97. Relativamente ao suicídio é oportuno repetir que a obra de Deus é a do amor e do bem, de todos os planos da vida, e devemos reconhecer que, se muitos Espíritos reencarnam com as provas das tentações ao suicídio e ao crime, é porque esses devem agir como alunos que, havendo perdido uma prova em seu curso, voltam ao estudo da mesma no ano seguinte, até obterem conhecimento e superioridade na matéria. Muitas almas efetuam a repetição de um mesmo esforço e, por vezes, sucumbem na luta, sem perceberem a necessidade de vigilância, sem que possamos, de modo algum, imputar a Deus o fracasso de suas esperanças, porque a Providencia Divina concede a todos os seres as mesmas oportunidades de trabalho e de habilitação.
  • 98. É permitido abrandar as nossas provas? Perguntais se é permitido abrandar as vossas provas. Essa pergunta lembra estas outras: É permitido ao que se afoga procurar salvar-se? E a quem espetou-se num espinho, retirá-lo? Ao que está doente, chamar um médico? As provas têm por fim exercitar a inteligência, assim como a paciência e a resignação. Um homem pode nascer numa posição penosa e difícil, precisamente para obrigálo a procurar os meios de vencer as dificuldades. Mérito consiste em suportar sem murmurações as consequências dos males que não se podem evitar, em perseverar na luta, em não se desesperar quando não se sai bem, e nunca em deixar as coisas correrem, que seria antes preguiça que virtude.
  • 99. Deus não faz as provas superiores às forças daqueles que as pede; só permite as que podem ser cumpridas, se isto não verifica, não é por falta de possibilidade, mas de vontade. As grandes provas são quase sempre o indício de um fim de sofrimento e de um aperfeiçoamento do Espírito, desde que sejam aceitas por amor a Deus. É um momento supremo e é nele sobretudo que importa não falir pela murmuração, se não se quiser perder o fruto da prova e ter de recomeçar.
  • 100. Intervalo de 1 minuto para questionamentos do curso até aqui! 10 – 9 – 8 – 7 – 6 – 5 – 4 – 3 – 2 -1 -0
  • 101. Qual o maior obstáculo ao progresso? ―O orgulho e o egoísmo‖. Refiro-me ao progresso moral, porquanto o intelectual se efetua sempre. À primeira vista, parece mesmo que o progresso intelectual reduplica a atividade daqueles vícios, desenvolvendo a ambição e o gosto das riquezas, que, a seu turno, incitam o homem a empreender pesquisas que lhe esclarecem o Espírito. Assim é que tudo se prende, no mundo moral, como no mundo físico, e que do próprio mal pode nascer o bem. Curta, porém, é a duração desse estado de coisas, que mudará à proporção que o homem compreender melhor que, além da que o gozo dos bens terrenos proporciona, uma felicidade existe maior e infinitamente mais duradoura.‖ Há duas espécies de progresso, que uma a outra se prestam mútuo apoio, mas que, no entanto, não marcham lado a lado: o progresso intelectual e o progresso moral.
  • 102. Jesus disse: ― Somente lobos caem em armadilhas para lobos‖ O espírito que se esforçou por eliminar suas imperfeições no plano espiritual e depois reencarna para ser provado, não tem o que temer, pois somente aqueles que carregam o orgulho, a vaidade, o egoísmo, a inveja e outros tantos defeitos morais se deixarão levar por estes e sofrerão as consequências dos mesmos. Não importa a armadilha (prova) a que será submetido, ―somente lobos caem em armadilhas para lobos‖.
  • 103. Expiação: - De nada vale o brilho da inteligência se o coração permanece as escuras. Tem algum fundamento o pretender-se que a alma dos cretinos e dos idiotas é de natureza inferior? ―Nenhum. Eles trazem almas humanas, não raro mais inteligentes do que supondes, mas que sofrem da insuficiência dos meios de que dispõem para se comunicar, da mesma forma que o mudo sofre da impossibilidade de falar.‖ Que objetivo visa a Providência criando seres desgraçados, como os cretinos e os idiotas? ―Os que habitam corpos de idiotas são Espíritos sujeitos a uma punição. Sofrem por efeito do constrangimento que experimentam e da impossibilidade em que estão de se manifestarem mediante órgãos não desenvolvidos ou desmantelados.‖
  • 104. • Qual será o mérito da existência de seres que, como os cretinos e os idiotas, não podendo fazer o bem nem o mal, se acham incapacitados de progredir? ―É uma expiação decorrente do abuso que fizeram de certas faculdades. É um estacionamento temporário.‖ a) — Pode assim o corpo de um idiota conter um Espírito que tenha animado um homem de gênio em precedente existência? ―Certo. O gênio se torna por vezes um flagelo, quando dele abusa o homem.‖ A superioridade moral nem sempre guarda proporção com a superioridade intelectual e os grandes gênios podem ter muito que expiar. Daí, freqüentemente, lhes resulta uma existência inferior à que tiveram e uma causa de sofrimentos. Os embaraços que o Espírito encontra para suas manifestações se lhe assemelham às algemas que tolhem os movimentos a um homem vigoroso. Pode dizer-se que os cretinos e os idiotas são estropiados do cérebro, como o coxo o é das pernas e dos olhos o cego.
  • 105. Alguns povos acreditam que a alma que habitou um homem pode reencarnar em um animal irracional. Isso não é possível a alma não regride, nem mesmo por fim de expiação. Um espírito imperfeito tornasse perfeito pelo progresso, mas um espírito perfeito não esquece o que aprendeu. E uma vez que ele alcançou a razão, Deus não o faz tomar novamente um corpo irracional. Podemos encarnar em um corpo doente com inteligência reduzida como expiação, mas nunca em um corpo não humano/irracional.
  • 106. Intervalo de 1 minuto para questionamentos do curso até aqui! 10 – 9 – 8 – 7 – 6 – 5 – 4 – 3 – 2 -1 -0
  • 107. Nessa fase do curso todos já devem ter concluído que não são demônios e sim espíritos imperfeitos. Pois Demônios seriam criaturas destinadas eternamente ao mal e Deus, nunca criou um único espírito destinado eternamente ao mal. Aquele que permanece por anos, séculos, milénios o faz por abuso ao seu livre-arbítrio e Deus, mais cedo ou mais tarde o chamará a senda do progresso para uma nova encarnação onde será lhe concedido nova oportunidade de redenção. Somos eternos, ou seja, nunca deixaremos de existir e eterna também é nossa evolução, sempre teremos algo para aprender, mas até onde podemos chegar está longe de nossa compreensão ainda.
  • 108. Vamos usar a lógica para concluir de vez se os ditos demônios reencarnam mesmo! Vocês devem conhecer algum espírito obsessor, certo? Alguém que foi muito prejudicado em vida anterior e que agora quer vingança. Mas o obsidiado que é o vilão da história está encarnado e a vítima o obsessor desencarnado, certo? Mas se o obsidiado (pessoa encarnada) fez uma maldade muito grande ao obsessor em vida anterior, ele deveria ter-se tornado um demônio e se demônios não reencarnam como ele reencarnou? Isso significa que ambos ainda vão reencarnar muitas vezes e estão se comprometendo um com o outro cada vez mais, o que os ligará novamente no plano material em vida ou vidas posteriores para resolverem suas desavenças.
  • 109. Mas cuidado muita cautela para aqueles que se consideram credores os obsessores. Como foi explicado, justa é a casa do pai e toda mazela que passamos em nossas encarnações tem uma finalidade ou razão de ser. Deus utiliza-se de um filho que possui um defeito moral para prejudicar outro que precisa resgatar algo (expiação) e com isso mostrar ao malfeitor seu defeito. É uma corrente de aprendizado e resgates. (Afinal moramos em um mundo de provas e expiações como vamos aprender a frente). Sim ele te fez um grande mal, mas isso não significa que você não merecia passar por aquilo.
  • 110. A justiça divina se patenteia no fato de que ―Deus‖ não fez melhor a uns do que a outros, porquanto é justo e, justo serem todos seus filhos, não deu privilégios a nenhum. Ele lhes diz: eis a lei que deve constituir a vossa norma de conduta; ela só pode levar-vos ao fim/perfeição; tudo que lhe for conforme é o bem; tudo o que lhe for contrário é o mal. Tendes inteira liberdade de observar ou infringir esta lei, e assim sereis os árbitros da vossa própria sorte.‖
  • 111. Disse o Cristo: ―Bem-aventurados os aflitos, porque eles serão consolados‖. Mas como se pode ser feliz por sofrer, se não se sabe por que se sofre? O Espiritismo revela que a causa está nas existências anteriores e na própria destinação da Terra, (mundo de provas e expiações que vocês aprenderão mais a frente do curso) onde o homem expia o seu passado. Revela também o objetivo, mostrando que os sofrimentos são como crises salutares que levam à cura, são a purificação que assegura a felicidade nas existências futuras. Um descarrego da consciência por erros cometidos em vidas passadas. O homem compreende que mereceu sofrer, e acha justo o sofrimento. Sabe que esse sofrimento auxilia o seu adiantamento, e o aceita sem queixas, como o trabalhador aceita o serviço que lhe assegura o salário. Que nada é injusto na casa do pai, assim como tudo tem um objetivo nobre.
  • 112. Fazendo-o compreender a importância e a necessidade das vicissitudes terrenas e a perspectiva da felicidade que o espera, lhe dá a paciência, a resignação e a coragem, para ir até o fim do caminho. Assim realiza o Espiritismo o que Jesus disse do consolador prometido: conhecimento das coisas, que faz o homem saber • de onde vem; • para onde vai; • e porque está na Terra; lembrança dos verdadeiros princípios da lei de Deus, e consolação pela fé e pela esperança.
  • 113. Intervalo de 1 minuto para questionamentos do curso até aqui! 10 – 9 – 8 – 7 – 6 – 5 – 4 – 3 – 2 -1 -0
  • 114. É assim que DEUS cuida de nossa educação e desenvolvimento, de simples e ignorantes há espíritos puros. E em sua perfeição não poderia ser diferente. ― A cada um conforme suas obras‖. Então vamos ver a seguir dois exemplos de malfeitores que também reencarnaram .
  • 115. ::: RESUMO DO LIVRO "MEMÓRIAS DE UM SUICIDA" ::: Memórias de um suicida é um romance psicografado pela médium espírita brasileira Yvone do Amaral Pereira, cuja autoria é atribuída ao espírito do romancista português Camilo Castelo Branco – 1957. Fala sobre a Lei de Ação e Reação, com o resgate e fracasso de uma divida com a Justiça divina, ao qual ele encarna duas vezes para quita-la já que a primeira tentativa o espírito se revolta e se desespera, cometendo o suicídio. A história do livro (Memórias de um Suicida) começa no século XVII, quando nasce um jovem em terras portuguesas numa família pobre, mas que sonhava ser rico, culto e poderoso. Este jovem procurou um pároco e contou seu sonho. O pároco então, passou a ensinar-lhe quanto sabia. Diante das suas ambições, o jovem despertou a vontade de ser um sacerdote. Mas o pároco, disse que o rapaz não tinha vocação para o sacerdócio, e aconselhou-lhe que exercesse o sublime sacerdócio construindo um lar, com respeito, justiça e amando sempre o próximo.
  • 116. O conselho do pároco calou fundo, e os planos foram adiados. O jovem então, apaixonou-se por Maria Magda com fervor. Ambos faziam planos matrimoniais, quando Magda conhece um outro rapaz, Jacinto de Ornelas y Ruiz, apaixona-se, casa-se e muda-se para Madrid. O jovem sentiu-se humilhado, cheio de ódio, rancor, despeitado e jurou vingança. Diante do desgosto, ele reativou a ideia de ser sacerdote e a realizou. Serviu às leis de Inquisição. Perseguia, denunciava, caluniava, fazia intriga, mentia, condenava, torturava e matava. Quinze anos depois do casamento de sua amada Maria Magda, o sacerdote vai para Madrid a mando da Igreja. O acaso então, os colocou novamente frente a frente, trazendo muito ódio à lembrança, mas sentindo que ainda a amava. Tentou cativa-la, mas não conseguiu. Ela resistiu com dignidade. Jacinto, percebeu o assédio do sacerdote à sua esposa. Preparou-se para deixar Madrid, buscando refúgio no estrangeiro para si próprio como para a família. Pois, o medo do oficial do Santo-Ofício era grande.
  • 117. Mas, o sacerdote descobriu, denunciou Jacinto de Ornelas ao tribunal, com muitas acusações. Jacinto foi preso, processado e entregue ao sacerdote, por ordem dos seus superiores. Jacinto foi levado à masmorra infecta, onde passou martirizantes privações e torturas: arrancaram-lhe as unhas e os dentes, fraturaram os dedos, deslocaram os pulsos, queimaram a sola dos pés. Maria Magda, sofria pensando o que poderia estar acontecendo ao marido. Por isso, procurou o sacerdote entre lágrimas, suplicou trégua e compaixão. Ele então, prometeu o marido de volta com uma condição, de que ela se entregasse à ele. Ela relutou, mas acabou aceitando. Pois sabia que se não fizesse o acordo, seu marido seria morto. Dias depois do pacto, Magda vai à sala de torturas, contempla o marido, desespera-se, e não consegue ocultar o ódio pelo sacerdote.
  • 118. Ele notou o desprezo, sentiu-se cansado em lutar por um bem inatingível, pois não conseguia entender aquele sublime amor que cobria as mãos de Jacinto com beijos e lágrimas. E por não conseguir o amor de Magda, a inveja, o despeito, o ciúme, tomou-lhe o coração. As tendências maléficas do passado, vieram-lhe na lembrança, quando no ano 33 gritou junto ao povo para condenar Jesus de Nazaré em favor da liberdade do bandoleiro Barrabás. Ele então, vazou os olhos de Jacinto perfurando-os com pontas de ferro incandescido. Jacinto inconformado com a situação, não querendo tornar-se estorvo à querida companheira, suicidou-se dois meses depois de obter a liberdade. Magda voltou para a terra natal com os filhos, desolada e infeliz. Nunca mais viu o sacerdote ou obteve notícias. O arrependimento não tardou iniciar ao mesquinho ser do sacerdote. Não dormia com tranquilidade, vivia nervoso e a imagem de Jacinto o atordoava. Ele passou a evitar cumprir as tenebrosas ordens de seus superiores, até que mais tarde foi levado ao cárcere perpétuo.
  • 119. Da Segunda metade do século XVII até o século XIX, ele começou a expiar, na Terra como homem e na erraticidade como Espírito, os crimes e perversidades cometidos sob a tutela do Santo-Ofício. Na Segunda metade do século XIX, reencarnou em Portugal, como escritor famoso, Camilo Castelo Branco, para a última fase das expiações inalienáveis: a cegueira. O mesmo horror que Jacinto de Ornelas sentiu pela cegueira, ele também sentiu. Diante da inconformidade, imitou a gesto, deu um tiro no ouvido, tornando-se em 1890, suicida como Jacinto o fora em meado do século XVII. A cegueira era uma expiação, mas o suicídio não. O suicídio foi uma escolha dele, que perdeu a oportunidade que Deus estava dando para que ele reparasse sua falta do passado. Ele fez mal uso do livre arbítrio. Camilo Castelo Branco lança neste livro, através da médium Yvonne A . Pereira (que também foi uma suicida na sua encarnação passada) um alerta para aqueles que pensam que a vida termina no túmulo.
  • 120. Camilo conta a experiência dele e de outros suicidas como: Jerônimo que deu um tiro no ouvido porque era rico e não suportou a ruína dos negócios comerciais; Mario Sobral perdeu-se nos instintos inferiores, influenciado pela beleza física, a vaidade, a sedução, que pediam cada vez mais prazeres. Quando percebeu que estava perdendo sua esposa para outro, tentou encontrar-se e reconduzir sua vida, mas não conseguiu. Sua esposa não o aceitou. Ele então, à matou estrangulada e logo após enforcou-se; Belarmino era um professor conceituado, diante de uma tuberculose, resolveu acabar com o sofrimento, cortando os pulsos; João era viciado em jogo, perdeu tudo, inclusive a honra e a própria vida, envenenou-se.
  • 121. Uma observação importante: O resgate não é igual para todos. Por exemplo: Jerônimo, o amigo de Camilo, que se matou com um tiro no ouvido porque sua empresa faliu, deixando esposa e filhos em situação difícil, reencarnou em família rica, com o propósito de não formar família, montar uma instituição para crianças órfãs, e ir à ruína financeira novamente, para ter que lutar com coragem; Camilo tornou-se grande trabalhador no Vale dos Suicidas, e após 50 anos reencarnou para cegar aos 40 anos e desencarnar aos 60 anos. Como vemos, ambos deram um tiro no ouvido, mas o resgate foi diferente.
  • 122. Notaram na história que as pessoas prejudicadas por Camilo Castelo Branco em encarnação como sacerdote, não precisaram virar seus obsessores para cobrar o mal que foi-lhes feito? Que a própria justiça divina se encarregou de faze-lo pagar pelo mau cometido a eles, essa foi uma das encarnações em expiação contada por ele, mas antes dessa ele teve outras onde quitou outras maldades cometidas na mesma encarnação. Ou seja, ele levou mais de uma encarnação para reparar os males praticados em uma encarnação, pois da justiça divina não escapa nada! Jesus disse: ―amai ao próximo como a si mesmo‖, ou seja, não fazei aos outros aquilo que você não gostaria que fizessem a você. Pois ―quem com ferro ferre, com ferro será ferido ‖.
  • 123. Intervalo de 1 minuto para questionamentos do curso até aqui! 10 – 9 – 8 – 7 – 6 – 5 – 4 – 3 – 2 -1 -0
  • 124. Algum de vocês já viu ou ouviu falar que Judas está no Umbral? Alguém já o viu por lá? Provavelmente não, pois ele não está no Umbral! Se ele não está no Umbral, onde está Judas? ―Judas‖ Em sua última encarnação em expiação pela traição a ―Jesus‖ como Joana d'Arc. A história de Joana d´Arc, ditada por ela mesma, psicografado por Ermance Dufaux – uma médium que auxiliou o próprio Allan Kardec na codificação da Doutrina Espírita como intermediário entre os dois mundos.
  • 125. Quando perdido, jogou as moedas de prata e implorou perdão a Deus por ter feito tal atrocidade com Jesus. Judas arrependeu-se elevando o Santíssimo, e a única maneira de acabar com a dor, que sentia lhe rasgando o coração, era o suicídio. Judas pegou uma corda amarrou em seu pescoço, foi até uma amendoeira, que ficava próximo a um despenhadeiro, atirou-se e morreu implorando perdão a Deus. Judas sofreu durante pouco tempo no vale dos suicidas sendo visitado por Jesus. Judas obteve a oportunidade de reencarnar diversas vezes na Terra e a sua última reencarnação foi como Joana d'Arc, a ultima expiação que Judas passaria para conseguir resgatar seus débitos da encarnação como Judas. Judas agora reencarna como Joana d'Arc, depois de várias reencarnações, uma camponesa pobre que viveu numa casinha humilde no interior da França, precisamente em uma aldeia denominada Domrémy, existente até hoje. Domrémy era uma aldeia que, quase como toda a França, sofria bastante com as guerras.
  • 126. A situação na França não era muito favorável para os franceses. Era em plena Guerra dos Cem Anos. A Inglaterra liderado por Henrique V dominava vários territórios ao norte da França, e, duas organizações lutavam pelo poder da França: os Armagnacs liderados por Carlos VII, francês, e os Borgonheses liderados pelo temível Duque de Borgonha, francês, mas aliado para o lado dos Ingleses. Joana d'Arc tinha uma amiga e seu nome era Hauviette. Hauviette representa uma infância pobre e sem instrução educacional. Joana d'Arc era católica e rezava sempre na capela de São Remígio. Quando tinha treze anos, ela começou a ter visões de São Miguel que falava-lhe sobre umas novas aparições, as de Santa Catarina e Santa Margarida que viriam em nome de Deus para cumprirem uma missão. Joana ficou anos tendo visões, mas um dia as Santas deram-lhe a ordem para que ela fosse lutar contra os ingleses e que ela levasse o Delfim Carlos VII de Valois à sua dita sagração em Reims.
  • 127. Joana ficou perdida sem saber o que fazer, mas decidiu, que por ordem de Deus, ela faria qualquer coisa. As Santas pediram para que ela fosse falar com um Capitão em Vancoulers, sem dizer como ele era fisicamente. Joana d'Arc, com muita fé, foi até o Capitão Roberto de Baudricourt e pediu-lhe para parar as tropas e que a levasse para Órleans onde iria ganhar a batalha. Órleans era a cidade mais importante para os Ingleses, lá eles cobravam mais altos impostos. O Capitão Roberto de Baudricourt ficou impressionado como aquela rapariga e se perguntava: "Como conseguistes entrar em meu castelo sem que ninguém a percebesse?". Ele não acreditou na conversa de Joana d'Arc e mandou que seus soldados a levassem para casa. As vozes das Santas pararam de aparecer para a camponesa. Joana d'Arc insistia em invadir Paris. Com muito esforço e dedicação Joana consegue reunir soldados para o levante armado em Paris. Joana d'Arc é derrotada na batalha pelo Duque de Borgonha. Joana pediu ajuda para várias cidades, mas todas estavam pobres. Em Lagny Joana ressuscitou uma criança que tinha acabado de falecer.
  • 128. Ao voltar para o castelo, Carlos decidiu não mais ajudar a menina em suas cruzadas. Ele dizia que era muito arriscado tomar Paris e que o Duque era muito perigoso. Houve boatos que o Duque de Borgonha organizava-se para invadir Champange novamente. Joana d'Arc sabendo do risco que corria aquela cidade, decidiu ajuda-la. Pediu homens ao rei. Carlos VII negou o pedido e disse que mandaria homens para ajuda-la em breve mas não naquele momento. As Santas voltavam a aparecer e diziam que ela iria ser capturada antes do dia de São João. A camponesa parte com seu pelotão para a praça de Champange. Todos pediram para que Joana esperasse o reforço prometido por Carlos. Mas Joana sabendo que o seu reforço não chegaria nunca, decidiu dar ordem de invasão para seus soldados. Nesse momento eles foram surpreendidos pelo exército do Duque. Foi um massacre. Agora observem a semelhança com a história de Jesus x Judas O Duque venceu facilmente, e ainda, capturou Joana d'Arc. Não demorou muito para que a Santa Inquisição oferecesse-lhe uma recompensa pela pele de Joana.
  • 129. Bispo Pedro de Cauchon comprou a menina de Domrémy por vinte mil libras. Joana d'Arc estava nas mãos da Santa Inquisição Católica. De heroína passou a ser vilã. Seu julgamento foi uma farsa, Pedro queria garantir seu cargo na Igreja e aumentar sua popularidade perante o povo Católico. Joana d'Arc respondeu todas as perguntas com uma sabedoria surpreendente, sem demonstrar, em nenhum momento, que era culpada por algum crime que a acusaram. Ela foi injustamente condenada por bruxaria, heresia e por blasfêmia. Sendo considerada bruxa ela foi levada para a fogueira onde queimou e sofreu seus últimos instantes na Terra. Ao desencarnar ela encontrou com Santa Catarina e Santa Margarida que lhe disseram que Jesus estava pela sua espera há muito tempo. Obs. O processo de Joana foi revisado, anos depois, dando causa vencida para a camponesa. Joana d'Arc foi canonizada em 1920 pela Igreja Católica.
  • 130. Vale lembrar que quem buscou Judas no Umbral, foi a própria Maria (mãe de Jesus) quando o mesmo se deixou levar como seu filho do coração. Maria é responsável por uma grande Colônia Correcional com o nome de colônia Maria de Nazaré, próxima ao vale dos suicidas onde coordena equipes de resgate aos suicidas do vale que já se encontram em condições de serem resgatados e para onde Camilo Castelo Branco, também foi levado ao ser resgatado do Vale.
  • 131. Jesus disse: ―Perdoai não só sete vezes, mais setenta vezes sete‖. precisamos aprender a perdoar para merecermos o perdão. Não existe mal que não precise ser reparado, ou pela dor ou pelo amor. Para um espirito se elevar na escala evolutiva, antes ele precisa quitar seus débitos e limpar sua consciência. Não perca tempo com vingança que não vai lhe levar a lugar algum, toda mazela que vivenciamos em nossas encarnações tem uma explicação no presente, passado ou pode ser uma oportunidade de progresso. Se você consultar seu passado, pode vir a achar as razões para seus sofrimentos em seus próprios atos e acha-los bem justos.
  • 132. Intervalo de 1 minuto para questionamentos do curso até aqui! 10 – 9 – 8 – 7 – 6 – 5 – 4 – 3 – 2 -1 -0
  • 133. Jesus disse: O UNIVERSO meu Pai‖ ―Há muitas moradas na casa de Apresento-lhes as muitas moradas da casa do pai!
  • 134. Povoamento dos mundos Deus povoou de seres vivos os mundos, concorrendo todos eles para o objetivo final da Providência. Acreditar que só os haja vida no planeta que habitamos é duvidar da sabedoria de Deus, que não fez coisa alguma inútil. Certamente, a esses mundos o Pai há de ter dado uma destinação mais séria do que a de nos recrearem a vista? Nada, aliás, existe, nem na posição, nem no volume, nem na constituição física da Terra, que possa induzir à suposição de que ela goze do privilégio de ser habitada, com exclusão de tantos trilhões de mundos semelhantes.
  • 135. Vocês não achavam mesmo que Deus havia criado todos os sistemas solares, galáxias, Via-Láctea, só para nós Terráqueos termos estrelas no céu? Achavam?
  • 136. Hora de ampliar nossos horizontes
  • 137.
  • 138.
  • 139.
  • 140.
  • 141. A casa do Pai é o Universo. As diferentes moradas são os mundos que circulam no espaço infinito e oferecem, aos Espíritos que neles encarnam, moradas correspondentes ao adiantamento dos mesmos Espíritos. Em função disto, diversa é a constituição física de cada mundo e, consequentemente, dos seus habitantes. Cada mundo oferece aos que o habitam condições adequadas e próprias à vida planetária. As necessidades vitais num planeta poderão não ser as mesmas, e até opostas, noutro. Dizem os espíritos superiores que a Terra é um dos planetas mais bonitos da nossa galáxia.
  • 142. As diferentes categorias dos mundos habitados Dos ensinos dados pelos Espíritos resulta que muito diferentes umas das outras são as condições dos mundos, quanto ao grau de adiantamento ou de inferioridade dos seus habitantes. Entre eles há os em que seus habitantes são inferiores aos da Terra, física e moralmente. Outros possuem a mesma categoria que o nosso e muitos lhe são mais ou menos superiores. Nos mundos inferiores, a existência é toda material e as paixões reinam soberanas, sendo quase nula a vida moral. À medida que esta se desenvolve, diminui a influência da matéria, de tal maneira que nos mundos mais adiantados a vida é, por assim dizer, toda espiritual. Evidentemente, não podemos fazer uma classificação absoluta das categorias dos mundos habitados, mas Kardec nos oferece uma que nos permite uma visão geral sobre o assunto:
  • 143. A) Mundos primitivos – Nos mundos primitivos, destinados às primeiras encarnações da alma humana, a vida, toda material, se limita à luta pela subsistência, o senso moral é quase nulo e, por isso mesmo, as paixões reinam soberanas. A Terra já passou por essa fase. B) Mundos de expiação e provas – Nesses mundos o mal predomina. É a atual situação da Terra, razão por que aí vive o homem a braços com tantas misérias. Lembrando que a Terra está assumindo uma nova fase, passa de um mundo de prova e expiação, para um mundo de regeneração.
  • 144. C) Mundos de regeneração – São mundos em que as almas que ainda têm o que expiar haurem novas forças, repousando das fadigas da luta. D) Mundos ditosos ou felizes – São os planetas onde o bem sobrepuja o mal e, por isso, a felicidade impera. E) Mundos celestes ou divinos – São as habitações de Espíritos depurados, onde exclusivamente reina o bem, visto que todos que aí vivem já alcançaram o cume da sabedoria e da bondade. Já descobriram de onde Jesus veio?
  • 145. Quando Jesus disse: "Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Há muitas moradas na casa de meu Pai; se assim não fosse, já eu vo-lo teria dito, pois me vou para vos preparar o lugar. Depois que me tenha ido e que vos houver preparado o lugar, voltarei e vos retirarei para mim, a fim de que onde eu estiver, também vós aí estejais" (João, 14:1 a 3), o Mestre estava nos ensinando o princípio da pluralidade dos mundos habitados, de uma maneira cristalina, para não deixar dúvidas. Como foi dito no início do curso, somente agora a humanidade terrena com auxilio da ciência, tem capacidade de compreender essas coisas, o que na época de Jesus seria considerado loucura.
  • 146. Intervalo de 1 minuto para questionamentos do curso até aqui! 10 – 9 – 8 – 7 – 6 – 5 – 4 – 3 – 2 -1 -0
  • 147. Perguntas e respostas do livro dos espírito com relação aos diferentes mundos 172. As nossas diversas existências corporais se verificam todas na Terra? ―Não; vivemo-las em diferentes mundos. As que aqui passamos não são as primeiras, nem as últimas; são, porém, das mais materiais e das mais distantes da perfeição.‖ 173. A cada nova existência corporal a alma passa de um mundo para outro, ou pode ter muitas no mesmo globo? ―Pode viver muitas vezes no mesmo globo, se não se adiantou bastante para passar a um mundo superior.‖ a) — Podemos então reaparecer muitas vezes na Terra? ―Certamente.‖ b) — Podemos voltar a este, depois de termos vivido em outros mundos? ―Sem dúvida. É possível que já tenhais vivido em outros mundos e na Terra.‖
  • 148. 176. Depois de haverem encarnado noutros mundos, podem os Espíritos encarnar neste, sem que jamais aí tenham estado? ―Sim, do mesmo modo que vós em outros. Todos os mundos são solidários: o que não se faz num faz-se noutro.‖ a) — Assim, homens há que estão na Terra pela primeira vez? ―Muitos, e em graus diversos de adiantamento.‖ b)— Pode-se reconhecer, por um indício qualquer, que um Espírito está pela primeira vez na Terra? ―Nenhuma utilidade teria isso.‖ 177. Para chegar à perfeição e à suprema felicidade, destino final de todos os homens, tem o Espírito que passar pela fieira de todos os mundos existentes no Universo? ―Não, porquanto muitos são os mundos correspondentes a cada grau da respectiva escala e o Espírito, saindo de um deles, nenhuma coisa nova aprenderia nos outros do mesmo grau.‖
  • 149. a) — Como se explica então a pluralidade de suas existências em um mesmo globo? ―De cada vez poderá ocupar posição diferente das anteriores e nessas diversas posições se lhe deparam outras tantas ocasiões de adquirir experiência.‖ 178. Podem os Espíritos encarnar em um mundo relativamente inferior a outro onde já viveram? ―Sim, quando em missão, com o objetivo de auxiliarem o progresso, caso em que aceitam alegres as tribulações de tal existência, por lhes proporcionar meio de se adiantarem.‖ a) — Mas, não pode dar-se também por expiação? Não pode Deus degredar para mundos inferiores Espíritos rebeldes? ―Os Espíritos podem conservar-se estacionários, mas não retrogradam. Em caso de estacionamento, a punição deles consiste em não avançarem, em recomeçarem, no meio conveniente à sua natureza, as existências malempregadas.‖ b) — Quais os que têm de recomeçar a mesma existência? ―Os que faliram em suas missões ou em suas provas.‖
  • 150. 179. Os seres que habitam cada mundo hão todos alcançado o mesmo nível de perfeição? ―Não; dá-se em cada um o que ocorre na Terra: uns Espíritos são mais adiantados do que outros.‖ 180. Passando deste planeta para outro, conserva o Espírito a inteligência que aqui tinha? ―Sem dúvida; a inteligência não se perde. Pode, porém, acontecer que ele não disponha dos mesmos meios para manifestá-la, dependendo isto da sua superioridade e das condições do corpo que tomar.‖ 184. Tem o Espírito a faculdade de escolher o mundo onde passe a habitar? ―Nem sempre. Pode pedir que lhe seja permitido ir para este ou aquele e pode obtê-lo, se o merecer, porquanto a acessibilidade dos mundos, para os Espíritos, depende do grau da elevação destes.‖ a) — Se o Espírito nada pedir, que é o que determina o mundo em que ele reencarnará? ―O grau da sua elevação.‖
  • 151. Herdeiros do novo mundo! Jesus disse: ―Bem-aventurados os mansos e humildes de coração, porque eles herdarão a terra". EXILIO Transferência de espíritos de um planeta para outro.
  • 152. EXILIO Como tudo na casa do pai, os mundos também estão sob a influência das leis de Deus, sendo assim, quando um planeta chega a determinado estágio evolutivo junto a maioria de seus habitantes, aqueles que fizeram mau uso do livre-arbítrio, e por inúmeras razões não acompanharam o progresso dos demais habitantes do globo. E como por direito vai-se ampliar as possibilidades tecnológicas, morais e intelectuais do planeta, aqueles que não se prepararam para receber tais conhecimentos acabariam por atrapalhar o progresso dos demais ou fazer mau uso do que lhe será dado a conhecer e possuir. Deus determina que esses espíritos sejam transferidos para mundos mais atrasados onde possam continuar sua evolução e auxiliar o progresso daquele planeta, pois seu nível evolutivo estará a frente do mundo para onde forem levados e auxiliarão mutuamente no progresso do planeta ao mesmo tempo que continuaram sua marcha evolutiva
  • 153. Intervalo de 1 minuto para questionamentos do curso até aqui! 10 – 9 – 8 – 7 – 6 – 5 – 4 – 3 – 2 -1 -0
  • 154. Planeta Terra – nossa atual morada. Deus constrói mundos para nós, que servem como verdadeiras salas de aula. Como o pai que envia seu filho para a escola com o intuito de se tornar um homem instruído e de bem.
  • 155. SOMOS TODOS IRMÃOS HABITANTES DE UM GRANDE PLANETA ESCOLA
  • 156. Não pertencemos a nenhum país. Nossa próxima encarnação será no país que oferecer as condições necessárias ao nosso progresso.
  • 158. Já podemos comprovar a existência de outros planetas – Foto da Nasa
  • 159. O mundo espiritual tem esplendores por toda parte, harmonias e sensações que os espíritos inferiores , submetidos à influência da matéria, não entreveem sequer, e que somente são acessíveis aos Espíritos purificados. A felicidade está na razão direta do progresso realizado, de sorte que, de dois Espíritos, um pode não ser tão feliz quanto outro, unicamente por não possuir o mesmo adiantamento intelectual e moral, sem que por isso precisem estar, cada qual, em lugar distinto. Ainda que juntos, pode um estar em trevas, enquanto que tudo resplandece para o outro, tal como um cego e um vidente que se dão as mãos: este percebe a luz da qual aquele não recebe a mínima impressão. Sendo a felicidade dos Espíritos proporcional às suas qualidades, haurem-na eles em toda parte em que se encontram, sela à superfície da Terra, no meio dos encarnados, ou no Espaço infinito.
  • 160. ―A plantação é livre, mas a colheita é obrigatória‖. Pois justa é a casa do pai!
  • 161. Jesus disse: ― Ninguém poderá ver o reino de Deus, se não nascer de novo‖ .
  • 162. Deus, sempre designa um espírito de grande evolução para governar cada planeta. O nome do nosso governador é ―Jesus‖!
  • 163. ―Jesus‖ A missão do Cristo não iniciou na manjedoura e não terminou no Calvário; Jesus esteve trabalhando pela humanidade terrena desde a formação do nosso planeta. Ele foi, é e sempre será o Grande Administrador, o Governador Espiritual da Terra. Foi enviado por Deus para nos guiar até o pai. Ele encarnou para mostrar aos seres humanos que todos são irmãos, filhos do mesmo Pai e tendo a mesma destinação. Que a lei de Deus é o Amor. Veio apresentar Deus, aos apóstolos e ao povo, como Pai de todos os homens. Um Pai que ama todos seus filhos com igualdade, fraternidade, justiça e misericórdia. Um Pai que nunca pune os filhos: corrige-os, perdoando sempre. Um Pai que não deve ser temido, mas amado.
  • 164. Jesus, embora não tenha deixado nada escrito, não tenha criado nenhuma religião, não tenha ostentado nenhum título terreno, a não ser o de Mestre, não tenha fundado escolas e nem templos, tem sua mensagem viva entre nós, porque ele fez dos locais por onde passou seus templos. Fez do seu modo de viver a forma de transmitir suas lições. Sua vivência foi tão expressiva que a história da humanidade está dividida entre antes e depois dele. Jesus ensinou ao mundo que o Reino de Deus está dentro de nós. E que cada um pode realizá-lo pelo perdão e pelo amor ao próximo; mostrou que para conseguir a elevação e a felicidade é preciso a vivência e a prática de virtudes como a humildade, a bondade, a caridade, o amor. E no Amor resumiu toda sua religião e toda sua filosofia. Como ele sabia que o ser humano ainda não estava preparado para entender todas suas lições e que muitos dos seus ensinos seriam mal interpretados, comprometeu-se a enviar outro Consolador que permaneceria entre nós.
  • 165. Quando as manifestações espíritas ecoaram em todas as partes do planeta no século XIX , trazendo notícias de que a vida continua, que a morte não existe, Jesus, cumprindo sua promessa, estava na direção da equipe de espíritos superiores encarregados de divulgar uma nova Doutrina filosófica, científica e religiosa, capaz de servir de instrumento para a transformação moral da humanidade. A Doutrina Espírita, fundamentada nos ensinamentos morais do Cristo, assume esse papel de consolar e orientar-nos quanto a nossa vida e destinação. Não obstante tudo isso, ele continua a enviar mensageiros do bem que encarnam neste planeta para fazer revigorar sua mensagem de fraternidade, caridade e amor. Que cada um faça despertar a semente de amor que jaz latente dentro de si, para que o reino de amor, enfim, se instale na Terra, fazendo com que cada habitante desse planeta viva, na plenitude, o exemplo de Jesus.
  • 166. Jesus disse: “ No mundo tereis aflições. Mas tende bom ânimo! Eu venci o mundo”. Jo 16:33 Quando Jesus disse isso, não estava se referindo a sua passagem pela Terra e sim a sua caminhada de progresso de simples e ignorante a perfeição a muito, muito tempo em outros mundos.
  • 167. Intervalo de 1 minuto para questionamentos do curso até aqui! 10 – 9 – 8 – 7 – 6 – 5 – 4 – 3 – 2 -1 -0
  • 168. UMBRAL É um lugar de transição, onde os espíritos que tiveram uma vida de excessos, não pautada nos deveres sagrados, vão morar durante algum tempo. Este tempo é proporcional ao estado em que cada um se encontra ao desencarnar, pois o Umbral funciona como região destinada a esgotamento de resíduos mentais, uma espécie de descarrego de energia; é uma questão de afinidade vibracional, a partir do momento que o espírito estiver expurgado suas vibrações deletérias e possuir méritos, ela terá condições de adentrar um grau superior, de acordo com sua nova vibração. Por isso ninguém fica no Umbral eternamente, lá vamos só de passagem.
  • 169. Onde se localiza?? O campo magnético da Terra é dividido em sete esferas, cada uma dessas esferas compreendem outras. A primeira é o umbral grosso - mais materializado com regiões purgatoriais mais dolorosas, não se tem muitas notícias. A segunda esfera é o umbral ameno. Terceira esfera, ainda faz parte do Umbral, pois ainda é de transição e abriga espíritos necessitados e onde começam a se formar as cidades espirituais do plano superior. As esferas se depuram a medida que se afastam da Terra. Na Terra, temos uma diversificação muito grande em relação ao grau evolutivo das pessoas: de um lado temos Hitler, do outro um Chico Xavier .
  • 170. No Umbral há somente mentes enfermiças e desequilibradas que são comuns em mundos de provas e expiações. Não bastasse isso, é no Umbral que se estendem os fios invisíveis que ligam as mentes humanas entre si, ou seja, está repleta com as formas-pensamentos dos humanos que se afinam com as tendências dos desencarnados que lá estão. Por isso a vibração de lá se faz tão pesada e inferior.
  • 171. Intervalo de 1 minuto para questionamentos do curso até aqui! 10 – 9 – 8 – 7 – 6 – 5 – 4 – 3 – 2 -1 -0
  • 172. COLONIAS ESPIRITUAIS É para onde são levados os espíritos que desencarnam sem mérito para irem para o umbral e os espíritos resgatados no umbral após ser constatado seu arrependimento pelas infrações cometidas perante as leis de Deus. Tem como finalidade servir de morada aos espíritos errantes entre uma encarnação e outra. E possui uma estrutura que possibilita o estudo, o trabalho e onde os espíritos superiores ajudam os demais a se preparar para suas futuras encarnações, ajudando-os a conter suas inclinações inferiores e os auxiliando em seu progresso. Ajudam na escolha de suas provas e em suas futuras expiações pelas faltas cometidas em vidas anteriores.
  • 173. No plano superior existem muitas colônias/cidades espirituais de diferentes características arquitetônicas pequenas, médias, grandes e quanto mais distantes da crosta terrestre mais evoluídos são os espíritos que as habitam. Houvesse relatos através de médiuns sobre a existência de colônias espalhadas ao redor do globo terrestre. Geralmente acima de todas as grandes cidades localizadas no globo existe uma colônia espiritual correspondente. Os que desencarnam nos pequenos municípios e vilas são levados para a colônia mais próxima que corresponda ao nível de adiantamento evolutivo do desencarnado em questão, quando este não precise estagiar por um tempo no umbral . Existem também os postos de socorro, onde o espírito permanece por algum tempo até ter condição de ser levado para uma colônia.
  • 174. Colônia Espiritual Nosso Lar O termo Colônia Espiritual Nosso Lar designa uma colônia espiritual supostamente fundada em meados do século XVI, por portugueses distintos, desencarnados no Brasil, localizada em algum ponto acima da cidade do Rio de Janeiro. Essa colônia foi noticiada e descrita pela primeira vez no livro Nosso Lar, de Chico Xavier, alegadamente pelo espírito de André Luiz. Na época desse relato, aproximadamente por volta de 1950, Nosso Lar contaria com cerca de um milhão de habitantes espirituais, divididos entre várias tarefas, dentro e fora da colônia, designadas pela governadoria, em seus seis ministérios, a saber: Regeneração, Auxílio, Esclarecimentos, União, Comunicação e Elevação.
  • 175. Dividida em setores de trabalho, lazer e residenciais, como qualquer metrópole terrena, a cidade de Nosso Lar apresentaria em sua planta um formato semelhante a uma grande estrela de seis pontas, ficando a Governadoria ao centro e em cada ramificação lateral a área destinada a cada um dos ministérios. Contaria ainda com postos de socorro espiritual espalhados por vários pontos das regiões do Brasil. A cidade estaria localizada, segundo informações, em algum ponto acima do Rio de Janeiro, na ionosfera terrestre, lembrando que a Ionosfera uma das Camadas da Atmosfera Terrestre, que possui extensão 400 km, e começa a 50 km da Terra, e termina aproximadamente a 500 km acima dela. Essa cidade, como também outras e para onde seriam levados os espíritos socorridos, vindos de várias partes do umbral e da crosta terrestre, e contaria com uma vasta rede viária, meios de transporte, arborização, praças, teatros, hospitais, escolas e outros.
  • 176. Colônia Nosso Lar – foi para onde André Luiz foi levado após ser resgatado do Umbral (popular inferno) onde permaneceu por 8 anos, após uma vida desregrada que teve como consequência seu desencarne precoce como suicida inconsciente. André Luiz se tornou um grande colaborador nas obras de Chico Xavier, sendo ditado por ele 13 livros: Nosso Lar; Os mensageiros; Missionários da Luz; Obreiros da Vida Eterna; No Mundo Maior; Libertação; Entre a Terra e o Céu; Nos Domínios da Mediunidade; Ação e Reação; Evolução em Dois Mundos; Mecanismos da Mediunidade; Sexo e Destino; E a Vida Continua...... Imagens do filme Nosso Lar feito com base na descrição da colônia por André Luiz.
  • 185. Em seu segundo livro, Os Mensageiros, André Luiz conta a história de vários moradores de ―Nosso Lar‖ que passaram pelas ―zonas inferiores‖. Todos eles saíram da colônia cheios de esperanças, de amigos, de auxílio e orientação. Eram, portanto, espíritos relativamente esclarecidos, amparados, iluminados. Muitos deles passaram anos na colônia estudando antes de reencarnar com missões definidas na mediunidade. No entanto, mesmo assim, vários eles se deixaram levar por seu lado ainda imperfeito e falharam novamente. Todos voltaram para ―Nosso Lar‖ depois de desencarnados, mas não sem antes passar pelo Umbral, para drenar energias negativas acumuladas numa encarnação de descaso e irresponsabilidade com a própria consciência e a de outros.
  • 186. Isso é necessário para o bem do próprio espírito, a fim de que ele possa se livrar de energias espirituais altamente tóxicas que desequilibram e bloqueiam sua mente para energias mais sutis e saudáveis, e também perturbariam os ambientes mais equilibrados, como o de colônias como ―Nosso Lar‖, caso fossem levados para lá nesse estado. É importante notar que não se trata de punição ou banimento, mas de tratamento justo, necessário e amoroso. Sim, o Umbral é criação de amor e justiça divinos, onde espíritos desviados e profundamente desequilibrados encontram um meio onde conseguem viver e, ao mesmo tempo, aprender, enquanto se recuperam. Muitos perguntam se não é pior o espírito ficar tanto tempo convivendo com tantas energias negativas semelhantes às suas próprias, agravando e intensificando seu próprio desequilíbrio. Se você estagiou no Umbral após sua ultima encarnação, saiba que todos nos passamos pelo Umbral em nossa jornada evolutiva.
  • 187. No entanto, não podemos nos esquecer que, muitas vezes, os espíritos desencarnam em tal estado de alheamento e perturbação, que não resta outro recurso a não ser deixar que a natureza siga seu curso e faça o trabalho necessário de depuração, colocando-os com seus semelhantes para que, juntos, filtrem, uns dos outros, as energias que os envenenam, e para que, observando as atitudes uns dos outros, possam compreender onde erraram e queiram reiniciar o processo de melhoria interior. Apesar de toda perturbação e desequilíbrio dos espíritos que vivem no Umbral, não devemos nos iludir. Existe muita disciplina, organização e hierarquia nos ambientes umbralinos. Quando esses mesmos espíritos voltam toda sua capacidade intelectual para a melhoria de si mesmos, grandes mudanças interiores acontecem pelo desejo de elevação.
  • 191. Intervalo de 1 minuto para questionamentos do curso até aqui! 10 – 9 – 8 – 7 – 6 – 5 – 4 – 3 – 2 -1 -0
  • 192. Não só de fracasso vive o espírito, encontramos muitas histórias de espíritos que alcançaram grandes virtudes pelo esforço e determinação em se melhorar. Que antes da passagens de Jesus pela Terra eram a escorria da humanidade e hoje fazem parte do movimento espírita como mentores, exemplo: O guia e mentor espiritual de Chico Xavier ― Emmanuel‖, que durante a passagem de Jesus, vivia como o orgulhoso senador romano Publius Lentulus Cornelius. Publius Lentulus foi um senador romano que viveu na Galiléia à época de Jesus Cristo e escreveu uma carta ao Senador Romano fazendo uma descrição da figura de Jesus após seu encontro com o mesmo.
  • 193. A psicografia segura de Chico Xavier, nos relata no livro ―Há dois mil anos‖, escrito através do autor espiritual Emmanuel, com riquezas de detalhes dos principais fatos da vida de Publius Lentulus Cornelius, que teria sido uma das reencarnações do próprio Emmanuel, guia e amigo de Chico. Há, nesta obra mediúnica, passagens descrevendo seu encontro com Jesus, onde o Cristo intercede pela cura de sua filha, que contraíra lepra. Sua esposa Lívia, dama patrícia, tornara-se cristã. Mas Lentulus (Emmanuel) não atribui o milagre a Jesus e também teria tido papel importante no julgamento de Jesus por Pôncio Pilatos. Após seu desencarne ele começa uma jornada de dedicação ao mestre e elevação, servindo a Jesus e auxiliando em seu propósito de esclarecer a humanidade sobre nossa natureza divina.
  • 194. NOSSO LAR Visita ilustre de colônia superior para auxiliar no progresso.
  • 195. NOSSO LAR Sem falar que as colônias estão uns 500 anos a nossa frente em infraestrutura e tecnologia!
  • 197. NOSSO LAR Os que não tiveram oportunidade de estudar em sua ultima encarnação, saibam que nas colônias vocês poderão estudar desde o ensino fundamental até a faculdade, aprimorando seu lado intelectual e exercitando a futura profissão que virão a desempenhar em sua próxima encarnação.
  • 199. NOSSO LAR O céu está em festa por vocês se interessarem em aprender!
  • 200. Como é possível cidades no plano superior? A mesma matéria que forma as paisagens do Umbral se estende do centro da Terra até vários quilômetros acima da superfície da Terra. Quanto mais distante da crosta terrestre mais sutil se torna essa matéria do plano espiritual. A partir do ponto onde a vibração do ambiente permite uma maior segurança a seus moradores é que começam a se formas as cidades do plano superior. Quanto mais distante da crosta/centro da Terra, mais sutil se torna a matéria do ambiente e mais desmaterializados são seus moradores. Com isso conclui-se que é possível sim, pois essas cidades não estão sustentadas sobre a matéria do plano material e sim do plano espiritual, são feitas da mesma matéria do ambiente onde se formam e servem de morada aos espíritos errantes do plano superior.
  • 201. Nosso Lar está localizada entre as colônias do nível mais baixo, tanto que faz divisa com o Umbral.
  • 202. Exemplos de colônias citadas e descritas pelos espíritos Sobre a cidade de São Paulo, Colônia Instituto da Confraternização Universal. Colônia Regeneração: Localizada nas proximidades de Goiânia até Brasília. Colônia Amigos da Dor: Encontra-se no norte de Minas e extremo sul da Bahia. Colônia Redenção: Se situa no leste da Bahia em formato mais ou menos triangular. Colônia Arco-Íris: Esta Comunidade Espiritual é localizada na região norte do Brasil, indo de Porto Velho (RO) a Manaus (AM) em linha reta.
  • 203. Colônia Estudo e Vida: Fica no Mato Grosso do Sul e parte da Bolívia. Tem por finalidade o estudo da vida. Colônia Gramado: Sobre o Rio Grande do Sul, possui vários núcleos de atendimento socorrista. Entre elas destacam-se as colônias ―Das Orquídeas‖, ―Girassóis‖, ―Do Guaíba‖ e ―Estrela D’alva‖, todas recebem o nome de Colônia Gramado. Colônia das Montanhas: Encontrada no noroeste de Minas Gerais, próximo à divisa de Goiás. Adentrando o sudoeste entre a Serra Bonita (MG) e a Serra da Capivara (BA/PI) e a Serra dos Gaúchos (MG), envolve toda a área do Parque Nacional Grande Sertão Veredas, onde envolve as águas dos rios Urucaia e Pardo com seus afluentes. Colônia Estudo e Vida: Fica no Mato Grosso do Sul e parte da Bolívia.
  • 204. Colônia das Violetas: Situada entre Amazonas, Tocantins, Paraná e Mato Grosso. Colônia do Sol Nascente: No sudoeste do estado de São Paulo. Colônia da Praia: Fica no sudeste do Espírito Santo. Colônia Nova Esperança: Localizada bem próximo de Palmelo (GO). Colônia das Águas: Situa-se próxima à entrada do rio Amazonas. E muitas outras existentes no Brasil e no mundo...
  • 205. Intervalo de 1 minuto para questionamentos do curso até aqui! 10 – 9 – 8 – 7 – 6 – 5 – 4 – 3 – 2 -1 -0
  • 206. ABRAM SUAS MENTES Quando encarnados muitos de vocês acreditavam que a vida acabava no túmulo. Estamos acostumados a pensar pequeno pois ainda somos pequenos, mas Lembrem-se: ―Deus é grandioso‖!!!
  • 207. Jesus disse ―Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração; e de toda a tua alma; e de todo o teu pensamento‖.
  • 208. Pergunta frequente Podemos ir morar em uma colônia? Sim - Um bom pai nunca expulsa sei filho de casa por pior que este filho seja, na esperança de que mais cedo ou mais tarde ele decida se melhorar. A decisão de se aproximar de Deus é de cada um de nós, sempre foi. (Livre-arbítrio) "Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-á; porque todos os que pedem, recebem; os que buscam, acham; e a quem bate, se abre.“ (Mateus, 7:7-8.)
  • 209. JESUS CUMPRE SUA PROMESSA Se me amais, guardai os meus mandamentos. E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco, João 14:17, o Espírito da Verdade, a quem o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece. Mas vós o conhecereis, porque ele ficará convosco e estará em vós. Mas o Consolador, que é o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito. (João, XIV: 15 a 17 e 26).