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Evolução Histórica da Avaliação em Gerações
As transformações conceituais pelas quais passou a Avaliação, historicamente, podem
ser mais bem compreendidas quando sintetizadas em Gerações de Avaliação (GUBA e
LINCOLN, 1989). Perceberemos, porém, que apesar das Gerações se distinguirem umas das
outras, cada uma tenta superar as limitações encontradas nas Gerações anteriores, mas
mantendo sempre a preocupação em conservar os aspectos positivos das anteriores.
A Primeira Geração, também chamada de Pré-história da Avaliação, caracteriza-se
pela mensuração do desempenho de alunos. Durante as três primeiras décadas do século XX,
avaliação e medida se confundem como sinônimos. Do avaliador se esperava um papel
técnico, conhecedor de toda sorte de instrumentos de Avaliação, para todo tipo de variável a
ser medida, de tal maneira que, se instrumentos apropriados não existissem, era esperado do
avaliador a expertise necessária para criar o instrumento objetivo e apropriado.
Essa Primeira Geração da Avaliação, chamada de Geração da Medida, caracteriza-se
pelo emprego de testes padronizados, de cunho quantitativo e individual, para classificação e
comparação dos objetos da Avaliação, que são os estudantes, através de provas escritas e
objetivas, com questões específicas sem ambiguidades. Dito de outra forma, a Avaliação
buscava medir e selecionar, entre um grupo, os alunos que reproduzissem com exatidão as
informações que lhes foram apresentadas. O professor era sujeito de toda ação educativa,
cabendo ao aluno ser avaliado, tendo o papel de memorizar leis, enunciados e modelos e para
isso a Educação é caracterizada pela transmissão de conhecimentos “prontos e acabados”.
A Segunda Geração da Avaliação nasceu das deficiências identificadas na primeira,
principalmente pela necessidade de compreender, com uma maior amplitude, os objetos de
Avaliação, os estudantes. Essa geração emerge após a I Guerra Mundial, quando existe a
necessidade de reformular os currículos, e os programas educativos. Assim, uma avaliação
avaliativa focada apenas nos rendimentos dos estudantes era insuficiente para permitir as
reformas desejadas. Surge então, a Geração da Descrição (ou Geração da Avaliação por
Objetivo), pois, vai além da mensuração, incluindo a descrição dos pontos fortes e fracos em
relação aos objetivos declarados. Essa avaliação foi proposta por Ralph Tyler (em 1950), que
é considerado o “Pai da Avaliação”, pois seus trabalhos apresentam, claramente, a diferença
entre “medida” e “avaliação”.
Dessa forma, embora o aspecto técnico anterior fosse preservado, ao avaliador cabia o
papel de descrever como os resultados eram ou não atingidos, ou seja, não se preocupava
apenas em medir os resultados alcançados. A medida não era mais tratada como equivalente a
avaliar, mas foi redefinida como mais um dos diversos aspectos que poderiam ser utilizados a
serviço da Avaliação (Guba e Lincoln, 1989, p. 28).
Nessa Geração, ao professor cabia programar as estratégias às quais os estudantes
seriam submetidos, empregando Avaliações Somativas, de produto, com o intuito de
descrever os resultados da aprendizagem do estudante em relação ao alcance de objetivos
previamente determinados. É importante ressaltar que a aprendizagem do estudante estava
relacionada à mudança de comportamento.
A Terceira Geração surgiu também a partir das críticas às Gerações anteriores, a partir
do final da década de 50. A principal estava em estabelecer os objetivos a priori, o que nem
sempre era possível ou se apresentavam claros. Além disso, não era recomendável esperar os
resultados finais do programa, para fazer a verificação se os objetivos foram alcançados e só
depois fazer as correções necessárias. Era, assim, fundamental que as correções ocorressem
muito antes, permitindo os ajustes necessários. Era necessário um julgamento sobre como
estava se estabelecendo o processo educativo, se estava ou não no caminho pretendido.
Uma característica bastante importante dessa geração era a preocupação com a
construção do conhecimento. Era compreender como os estudantes aprendiam. Nesse
contexto, questionamentos sobre o valor e mérito e a importância do que se estava sendo
avaliado era essencial. O avaliador ainda exerce o papel de descrever e medir progressos, mas
agora se soma ao de estabelecer o valor e o mérito para a tomada de decisão. Percebe-se,
assim, que a Terceira Geração, também chamada de Geração do Julgamento, é processual,
apresentando aspectos tanto quantitativos, quanto qualitativos, ao levar em conta os resultados
não-esperados, em relação aos objetivos pretendidos, pois parte da premissa de que o
conhecimento não está pronto e acabado, mas é uma construção, que se dá pela interação do
homem com o mundo.
Apesar das transformações sofridas na concepção da Avaliação, os modelos
avaliativos característicos da Primeira, Segunda ou Terceira Gerações utilizam-se do esquema
científico objetivo para orientar seus procedimentos metodológicos. Para os autores, essa
dependência extrema dos métodos objetivos leva a problemas e limitações, pois isenta o
avaliador de qualquer responsabilidade moral e ética, pois a ciência positivista não apresenta
valores e subjetividade.
Diante das críticas feitas sobre as gerações anteriores, os autores propõem a chamada
Avaliação de Quarta Geração, que seria uma alternativa às anteriores, tendo como princípios a
inclusão, a participação e a negociação, ao privilegiar, pelo diálogo, a resposta dos
participantes, que se funda na perspectiva construtivista para a aprendizagem.
Essa Quarta Geração parte das preocupações dos atores envolvidos em relação ao
objeto da Avaliação e sugere que os resultados da Avaliação se expliquem pela interação
metodológica e negociada entre avaliador e avaliado. Essa Geração emergente, em um
processo interativo e participativo, busca, através da descrição, explicação, interpretação e
seleção, compreender o objeto avaliado. Dessa forma, a Avaliação deve promover
negociações entre todos os atores, com o intuito de atender aos diversos grupos envolvidos.
Nesta perspectiva, os objetivos fundamentais da Avaliação seriam criar espaços de
negociação para a construção consensual e reconstrução da realidade e das mudanças, em que
se busca emancipação qualitativa de todos os envolvidos: avaliador e avaliando (DEMO,
1987).
Comparada às três Gerações anteriores, a Avaliação da Quarta Geração se distingue
das outras porque é, antes de tudo, um processo sócio-político, compartilhado e colaborativo,
muito associado às abordagens socioculturais do ensino (MIZUKAMI, 1986).
Nessa linha de pensamento, podemos sugerir que estudiosos brasileiros da Avaliação
apresentam perspectivas que dialogam com a Quarta Geração, como a Avaliação
Emancipadora proposta por Ana Saul (2001) e a Avaliação Mediadora proposta por Jussara
Hoffmann (2001), por apresentarem uma Avaliação processual, contínua, participativa,
emancipadora e mediadora. Porém a perspectiva da Avaliação Formativa-Reguladora,
proposta por Janssen Silva (2004) e a perspectiva da Avaliação da Experiência, proposta por
Viana (2014), apresentam além desses aspectos, outros, dentre os quais destacamos a
negociação, que é um aspecto tipicamente de uma Avaliação de Quarta Geração.
Como afirmam os autores Guba e Lincoln (1989), apesar das delineadas divisões aqui
apresentadas, os critérios utilizados são de natureza didática, pois as diversas abordagens
avaliativas coexistem e estão apoiadas em diversos referenciais teóricos e metodológicos.

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Histórico das Gerações da Avaliação

  • 1. Evolução Histórica da Avaliação em Gerações As transformações conceituais pelas quais passou a Avaliação, historicamente, podem ser mais bem compreendidas quando sintetizadas em Gerações de Avaliação (GUBA e LINCOLN, 1989). Perceberemos, porém, que apesar das Gerações se distinguirem umas das outras, cada uma tenta superar as limitações encontradas nas Gerações anteriores, mas mantendo sempre a preocupação em conservar os aspectos positivos das anteriores. A Primeira Geração, também chamada de Pré-história da Avaliação, caracteriza-se pela mensuração do desempenho de alunos. Durante as três primeiras décadas do século XX, avaliação e medida se confundem como sinônimos. Do avaliador se esperava um papel técnico, conhecedor de toda sorte de instrumentos de Avaliação, para todo tipo de variável a ser medida, de tal maneira que, se instrumentos apropriados não existissem, era esperado do avaliador a expertise necessária para criar o instrumento objetivo e apropriado. Essa Primeira Geração da Avaliação, chamada de Geração da Medida, caracteriza-se pelo emprego de testes padronizados, de cunho quantitativo e individual, para classificação e comparação dos objetos da Avaliação, que são os estudantes, através de provas escritas e objetivas, com questões específicas sem ambiguidades. Dito de outra forma, a Avaliação buscava medir e selecionar, entre um grupo, os alunos que reproduzissem com exatidão as informações que lhes foram apresentadas. O professor era sujeito de toda ação educativa, cabendo ao aluno ser avaliado, tendo o papel de memorizar leis, enunciados e modelos e para isso a Educação é caracterizada pela transmissão de conhecimentos “prontos e acabados”. A Segunda Geração da Avaliação nasceu das deficiências identificadas na primeira, principalmente pela necessidade de compreender, com uma maior amplitude, os objetos de Avaliação, os estudantes. Essa geração emerge após a I Guerra Mundial, quando existe a necessidade de reformular os currículos, e os programas educativos. Assim, uma avaliação avaliativa focada apenas nos rendimentos dos estudantes era insuficiente para permitir as reformas desejadas. Surge então, a Geração da Descrição (ou Geração da Avaliação por Objetivo), pois, vai além da mensuração, incluindo a descrição dos pontos fortes e fracos em relação aos objetivos declarados. Essa avaliação foi proposta por Ralph Tyler (em 1950), que é considerado o “Pai da Avaliação”, pois seus trabalhos apresentam, claramente, a diferença entre “medida” e “avaliação”. Dessa forma, embora o aspecto técnico anterior fosse preservado, ao avaliador cabia o papel de descrever como os resultados eram ou não atingidos, ou seja, não se preocupava
  • 2. apenas em medir os resultados alcançados. A medida não era mais tratada como equivalente a avaliar, mas foi redefinida como mais um dos diversos aspectos que poderiam ser utilizados a serviço da Avaliação (Guba e Lincoln, 1989, p. 28). Nessa Geração, ao professor cabia programar as estratégias às quais os estudantes seriam submetidos, empregando Avaliações Somativas, de produto, com o intuito de descrever os resultados da aprendizagem do estudante em relação ao alcance de objetivos previamente determinados. É importante ressaltar que a aprendizagem do estudante estava relacionada à mudança de comportamento. A Terceira Geração surgiu também a partir das críticas às Gerações anteriores, a partir do final da década de 50. A principal estava em estabelecer os objetivos a priori, o que nem sempre era possível ou se apresentavam claros. Além disso, não era recomendável esperar os resultados finais do programa, para fazer a verificação se os objetivos foram alcançados e só depois fazer as correções necessárias. Era, assim, fundamental que as correções ocorressem muito antes, permitindo os ajustes necessários. Era necessário um julgamento sobre como estava se estabelecendo o processo educativo, se estava ou não no caminho pretendido. Uma característica bastante importante dessa geração era a preocupação com a construção do conhecimento. Era compreender como os estudantes aprendiam. Nesse contexto, questionamentos sobre o valor e mérito e a importância do que se estava sendo avaliado era essencial. O avaliador ainda exerce o papel de descrever e medir progressos, mas agora se soma ao de estabelecer o valor e o mérito para a tomada de decisão. Percebe-se, assim, que a Terceira Geração, também chamada de Geração do Julgamento, é processual, apresentando aspectos tanto quantitativos, quanto qualitativos, ao levar em conta os resultados não-esperados, em relação aos objetivos pretendidos, pois parte da premissa de que o conhecimento não está pronto e acabado, mas é uma construção, que se dá pela interação do homem com o mundo. Apesar das transformações sofridas na concepção da Avaliação, os modelos avaliativos característicos da Primeira, Segunda ou Terceira Gerações utilizam-se do esquema científico objetivo para orientar seus procedimentos metodológicos. Para os autores, essa dependência extrema dos métodos objetivos leva a problemas e limitações, pois isenta o avaliador de qualquer responsabilidade moral e ética, pois a ciência positivista não apresenta valores e subjetividade. Diante das críticas feitas sobre as gerações anteriores, os autores propõem a chamada Avaliação de Quarta Geração, que seria uma alternativa às anteriores, tendo como princípios a
  • 3. inclusão, a participação e a negociação, ao privilegiar, pelo diálogo, a resposta dos participantes, que se funda na perspectiva construtivista para a aprendizagem. Essa Quarta Geração parte das preocupações dos atores envolvidos em relação ao objeto da Avaliação e sugere que os resultados da Avaliação se expliquem pela interação metodológica e negociada entre avaliador e avaliado. Essa Geração emergente, em um processo interativo e participativo, busca, através da descrição, explicação, interpretação e seleção, compreender o objeto avaliado. Dessa forma, a Avaliação deve promover negociações entre todos os atores, com o intuito de atender aos diversos grupos envolvidos. Nesta perspectiva, os objetivos fundamentais da Avaliação seriam criar espaços de negociação para a construção consensual e reconstrução da realidade e das mudanças, em que se busca emancipação qualitativa de todos os envolvidos: avaliador e avaliando (DEMO, 1987). Comparada às três Gerações anteriores, a Avaliação da Quarta Geração se distingue das outras porque é, antes de tudo, um processo sócio-político, compartilhado e colaborativo, muito associado às abordagens socioculturais do ensino (MIZUKAMI, 1986). Nessa linha de pensamento, podemos sugerir que estudiosos brasileiros da Avaliação apresentam perspectivas que dialogam com a Quarta Geração, como a Avaliação Emancipadora proposta por Ana Saul (2001) e a Avaliação Mediadora proposta por Jussara Hoffmann (2001), por apresentarem uma Avaliação processual, contínua, participativa, emancipadora e mediadora. Porém a perspectiva da Avaliação Formativa-Reguladora, proposta por Janssen Silva (2004) e a perspectiva da Avaliação da Experiência, proposta por Viana (2014), apresentam além desses aspectos, outros, dentre os quais destacamos a negociação, que é um aspecto tipicamente de uma Avaliação de Quarta Geração. Como afirmam os autores Guba e Lincoln (1989), apesar das delineadas divisões aqui apresentadas, os critérios utilizados são de natureza didática, pois as diversas abordagens avaliativas coexistem e estão apoiadas em diversos referenciais teóricos e metodológicos.