3. RX quadril – AP
RE N RI
RE – Colos femorais grandemente encurtados; Trocanteres menores visíveis em perfil
internamente
N – Colos femorais parcialmente encurtados; Trocanteres menores parcialmente visíveis
RI – incidência correta em AP de quadril; Trocanteres menores não mobilização
Boa visíveis ou
ligeiramente visíveis em alguns pacientes
4.
5. RETROVERSÃO ACETABULAR
> Excesso de osso antero-
superior do rebordo acetabular.
> Crossover - Sign
Num acetábulo com
sobrecobertura antero-superior, a linha
do rebordo anterior começa
proximalmente por ser lateral à linha
do rebordo posterior, depois cruza-a e
torna-se medial. Esse cruzamento das
linhas dos rebordos, no RX AP, é
conhecido por "crossover sign", sinal
do 8 ou sinal da laçada.
6. Já numa bacia normal a linha do rebordo anterior
do acetábulo (a azul na imagem) é interna relativa à
linha do rebordo posterior (a vermelha da imagem).
Estas linhas dos rebordos apenas se tocam na
extremidade proximal.
7. História
A faixa etária mais afetada é de 25 a 55 anos e o paciente tem
perfil bem ativo fisicamente. São pacientes muito jovens que irão
desenvolver artrose precoce se não tratados.
Os sintomas de dor inguinal ocorrem principalmente durante as
atividades que causam o impacto. Após correr, jogar futebol,
alongar-se por exemplo. Esses pacientes também tem
desconforto ao ficar sentados por muito tempo, cruzar as
pernas, dirigir ou sentar em bancos muito baixos. Em
geral as queixas são leves (fase inicial) e aliviam
temporariamente com repouso ou evitando essas atividades.
8. SÍNDROME DO IMPACTO
O quadril é uma articulação do tipo bola e soquete,
na qual a cabeça do fêmur (esférica), se relaciona
com a cavidade da bacia, que tem a forma
côncava,chamado de acetábulo. Quando existe
qualquer alteração no formato da cabeça ou do
acetábulo haverá um impacto entre essas partes, o
que irá provocar a destruição da cartilagem articular
e conseqüentemente artrose.
9. IMPACTO DE TIPO CAM
Osso a mais na parte anterior
da junção cabeça-colo e perda
de esfericidade da cabeça
O osso excedentário no femur localiza-se tipicamente na parte
anterior da junção cabeça colo, podendo ou não ter extensão superior.
Esse tipo de causa é responsável pela perda de esfericidade
da cabeça do femur e pela diminuição ou mesmo inversão do “offset”,
criando neste último caso uma giba ou bossa, como se lhe queira
chamar. É responsável pelo conflito de efeito “Cam”.
13. RX quadril – falso perfil (Lequesne)
65º
65º
Inicialmente colocar o paciente em perfil com o lado a ser
estudado próximo ao filme. Partindo deste perfil rodar o
paciente no sentido posterior formando um ângulo de 25
Boa mobilização
com o perfil ou 65 em uma oblíqua posterior.
18. Em uma incidência de lequesne, podemos observar uma possível
impactação entre a cabeça do fêmur e a região do acetábulo, diminuição
do espaço articular e a cobertura do acetábulo.
Este exame normalmente é pedido para pacientes jovens com queixa de
Boa mobilização
dores na região do quadril principalmente durante as atividades físicas.
21. A B
(A) Radiografia Normal: interlinha articular aumenta de
inferior para superior. Em uma radiografia bem feita o
trocanter maior é projetado sobre o colo.
(B) Redução da interlinha articular em seu segmento inferior
para superior.
22. RX quadril – perfil Ducroquet
Esta incidência normalmente é realizado quando o
paciente tem uma suspeita de impacto fêmoro- acetabular.
Nesta incidência o paciente deve estar em decúbito dorsal
. Flexionar o quadril e o joelho a ser estudado em 90°.
Abduzir o membro em cerca de 45°.
Boa mobilização
23. DUCROQUET
90°
45°
Posição supina com Quadril fletido à 90 graus
e abduzido à 45 graus. Raio perpendicular à mesa e
centrado no ponto médio entre a sínfise púbica e a
espinha ilíaca ântero-superior.
28. Esta radiografia mostra bem uma boa mobilização na
incidência de Ducroquet. Podemos visualizar o colo
femoral bem alongado, trocanter menor visível em
perfil internamente.
Boa mobilização
29. Borda antero-lateral da transição cabeça
colo femoral
Cabeça femoral
arredondada
Trocanter menor
Espaço art. bem
definido
Trocanter maior
Colo alongado
Boa mobilização
30. PERFIL CIRÚRGICO DE ARCELIN
( CROSS TABLE)
Posição supina com flexão do quadril contralateral e raio horizontal
e perpendicular ao colo femoral e ao filme, incidindo á face interna
da raiz da coxa que se quer avaliar em um ângulo de 45°.
31. Assim como na incidência de Ducroquet, o colo
femoral é visto em perfil permitindo uma boa
avaliação do colo e da porção anterior da transição
cabeça colo femoral.