O documento fornece uma introdução sobre finanças para gestores de RH, cobrindo tópicos como:
- A importância da gestão financeira para as organizações e como afeta as pessoas;
- A relação entre finanças e recursos humanos e como os gestores de RH precisam ter uma visão estratégica e agregar valor às decisões das empresas.
2. CONHECENDO O PROFESSOR
Karla Jeanny Falcão Carioca
Mestre em Controladoria pela Universidade Federal do Ceará
(UFC), com MBA em Gestão de Negócios de Energia Elétrica pela
Fundação Getulio Vargas (FGV) e Bacharel em Ciências Contábeis
pela Universidade Estadual do Ceará (UECE).
Professora universitária de Graduação e Pós-Graduação.
Palestrante e Instrutora de cursos com enfoque em Contabilidade
Internacional, Governança Corporativa e Controles Internos.
Sócia-Diretora da Dominus Auditoria, Consultoria e Treinamentos.
Possui 14 anos de experiência na área de contabilidade, sendo 9
anos de experiência em normas internacionais de contabilidade e
controles internos.
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3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Gestão Financeira
Contextualização
Financeiro e Recursos Humanos
Contabilidade
Legislação contábil
Demonstrações contábeis
Análise das demonstrações contábeis
Análise vertical e horizontal
Índices financeiros
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5. CONTEXTUALIZAÇÃO
A área de finanças é ampla e dinâmica e afeta
diretamente as pessoas e as organizações
A aplicação de princípios de caráter financeiro
com o propósito de maximizar o patrimônio
A Gestão Financeira gerencia os recursos
financeiros da empresa, tratando dos
processos envolvidos no fluxo financeiro entre
a empresa, as pessoas e o governo,
preocupando-se com a captação, utilização e
gerenciamento desses recursos
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6. CONCEITO
É o conjunto das transações, operações e
agentes que fazem os recursos circularem
na economia
Exemplos:
Obtenção de empréstimos bancários
Realização de investimentos
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7. OBJETIVOS
Manter a empresa em permanente situação
de liquidez, como condição básica de
desenvolvimento de suas atividades
Obter novos recursos para planos de
expansão, analisando a viabilidade
econômico-financeira e com o menor custo
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8. CONSEQUÊNCIAS
Redução de gastos nos processos
Otimização do orçamento
Saneamento financeiro
Redução de custos nas demissões
Redução de pagamento de juros
Aumento de rentabilidade
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9. FINANCEIRO E RECURSOS HUMANOS
No início dos anos 90, as empresas familiares
iniciaram um processo de profissionalização na
cúpula diretiva de suas empresas
Mais recentemente, com o desenvolvimento
do Mercado de Capitais, as empresas foram
buscar recursos financeiros de longo prazo,
através da abertura de seu capital ao mercado
de ações
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10. FINANCEIRO E RECURSOS HUMANOS
Anteriormente, o papel do gestor era baseado na ação de
controlar
Exemplo: obtenção de dados de despesas e receitas; elaboração
de relatórios; acompanhamento dos números
Entretanto, este fato vem sendo alterado, o papel dos gestores
tem sido com maior foco na estratégia do que no controle
Com isso, o gestor se transforma em “agregador de valor”, pois,
realiza assessoria às demais áreas da empresa, para que
possam tomar decisões com uma visão sistêmica do negócio e
não apenas realiza levantamento e análise de números
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11. FINANCEIRO E RECURSOS HUMANOS
Com essa mudança, o objetivo do gestor é implementar
estratégia para maximizar os ganhos da empresa, a qual
deve ser discutida em conjunto com as outras áreas,
como Recursos Humanos, Comunicação, Comercial, TI,
Técnica, Compras etc
Assim, nesta mudança cultural de gestão, as áreas das
empresas passaram a ser células integradas em torno
de um único objetivo
Neste contexto, é necessária uma parceria entre
Finanças e Recursos Humanos, com planos de ações
complementares, otimizando meios para alcançar
resultados comuns
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12. FINANCEIRO E RECURSOS HUMANOS
FINANCEIRO RECURSOS
HUMANOS
Financeiro & Recursos Humanos:
uma aliança lucrativa
Este é o caminho
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14. ORIGEM
Origem em tempos remotos
Começou a ganhar força no século XIII na Itália
Se consolida no século XV com a Obra de Frei
Luca Pacioli:
“Summa de Arithmetica, Geometria,
Proportioni e Proporcionalita”
Tratado de matemática, com uma seção sobre
registros contábeis segundo o método das
partidas dobradas
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15. CONCEITO
É a ciência social que tem por objetivo medir, para
poder informar, os aspectos quantitativos e
qualitativos do patrimônio de quaisquer entidade
É a ciência que estuda a formação e variação do
Patrimônio
É a ciência que estuda, registra e controla o
Patrimônio das Entidades com fins lucrativos ou não
Instrumento de informações para a tomada de
decisões dentro e fora da empresa
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16. OBJETIVO
Fornecer informações úteis para a tomada
de decisões dos usuários
Prover informações para o planejamento e
o controle, demonstrando informações
referentes à situação patrimonial,
econômica e financeira de uma empresa
Demonstrar a saúde financeira da empresa
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17. USUÁRIOS DAS INFORMAÇÕES CONTÁBEIS
Fornecedores e
Credores por
Investidores Outros credores
Empréstimos
comerciais
Governo e
Empregados Clientes
suas agências
Público
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18. INTEGRAÇÃO DA EMPRESA
Conquistar Mercado Ganhar Dinheiro
Ambiente
Sociedade Cultura
Fornecedores EMPRESA Clientes
Concorrentes Governo
Exercer seu papel social Integração entre as funções
ÚNICO DIRECIONAMENTO
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19. PATRIMÔNIO
É o conjunto dos bens, direitos e obrigações de uma entidade
Conjunto de bens pertencentes a uma pessoa ou a uma
empresa Bens
Valores a receber, Direitos a Receber Direitos
Contas a pagar, dívidas Obrigações
Patrimônio de uma Empresa ou de uma Pessoa Física
Bens e Direitos Obrigações
(a serem recebidos) (a serem pagas)
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20. BENS
Coisas úteis, capazes de satisfazer as necessidades das entidades
(pessoas ou empresas)
Podem ser: tangíveis ou intangíveis e imóveis ou móveis
Tangíveis: bens corpóreos, possuem forma física, são palpáveis. Ex:
veículos, imóveis, estoques de mercadorias, dinheiro, móveis e
utensílios, ferramentas etc
Intangíveis: bens incorpóreos, não constituídos de matéria, não
palpáveis.. Ex.: marcas, patentes de invenção etc
Imóveis: são aqueles vinculados ao solo, que não podem ser retirados
sem destruição ou danos. Ex.: edifícios, construções, árvores etc
Móveis: são aqueles que podem ser removidos (por si próprios ou por
outras pessoas). Ex.: animais, máquinas, equipamentos, mercadorias
etc
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21. BENS
Supondo que a Empresa A possui os bens abaixo, realizar a
classificação por tipo:
Item Valor (MR$)
Edifícios 180
Móveis e utensílios 90
Veículos 110
Máquinas 400
Terrenos 900
Marcas e Patentes 150
Total 1.830
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22. BENS
Classificação:
BENS Tangíveis Intangíveis Móveis Imóveis
Edifícios 180 180
Móveis e utensílios 90 90
Veículos 110 110
Máquinas 400 400
Terrenos 900 900
Marcas e Patentes 150 150
Total 1.680 150 750 1.080
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23. DIREITOS
Conceito: direitos a receber, ou seja, o poder de exigir alguma
coisa
Ex.: valores a receber, títulos a receber, contas a receber, saldo
no banco, adiantamento/empréstimo a colaboradores etc.
Expressão: A RECEBER
Nas empresas, o direito mais comum é aquele decorrente das
vendas a prazo
Item Valor (MR$)
Bancos 680
Duplicatas a receber 1.320
Títulos a receber 500
Alugéis a receber 300
Total 2.800
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24. OBRIGAÇÕES
Conceito: são as dívidas com outras entidades, contabilmente
são obrigações exigíveis, ou seja, compromissos de pagamento
que serão exigidos, reclamados por terceiros
Ex.: empréstimos com bancos, compra de mercadorias a prazo
(fornecedores ou duplicatas a pagar), salários a pagar, impostos
a pagar, aluguéis a pagar, contas a pagar etc
Expressão: A PAGAR
Item Valor (MR$)
Fornecedores 800
Empréstimos 400
Salários a pagar 350
Encargos sociais a pagar 450
Impostos a pagar 900
Financiamentos de longo prazo 1.100
Contas a pagar 500
Total 4.500
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25. REPRESENTAÇÃO CONTÁBIL DO PATRIMÔNIO
Para representar graficamente o patrimônio da entidade,
coloca-se os bens e direitos do lado esquerdo e as obrigações
do lado direito
Os bens e direitos são apresentados por ordem de maior
liquidez e as obrigações por exigibilidade
Representação gráfica do patrimônio
BENS E DIREITOS OBRIGAÇÕES
Bens Obrigações
Veículos 110 Empréstimos a pagar 400
Máquinas 400 Financiamentos 1.100
Móveis e utensílios 90 Salários a pagar 350
Edifícios 180 Fornecedores 800
Terrenos 900 Impostos a pagar 900
Marcas e patentes 150 Encargos sociais a pagar 450
Contas a pagar 500
Direitos
Depósitos em bancos 680
Duplicatas a receber 1.320
Títulos a receber 500
Aluguéis a receber 300
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26. EQUAÇÃO FUNDAMENTAL CONTÁBIL
Contabilmente, os bens e direitos são chamados de ATIVO e as obrigações de
PASSIVO
O ATIVO representa a aplicação dos recursos e o PASSIVO representa a origem
dos recursos
Origens de
PATRIMÔNIO DA COMPANHIA A Recursos
APLICAÇÕES ORIGENS $$$$$$$
$$$$
De terceiros $$$
Aplicações $$$$$$$$$$$$$$$$ e $$$$$$$$$$$$
Próprio
PATRIMÔNIO DA COMPANHIA A
BENS E DIREITOS OBRIGAÇÕES
Aplicações Origens
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27. EQUAÇÃO FUNDAMENTAL CONTÁBIL
Dessa forma, tem-se a equação fundamental:
ATIVO = PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Diante disso, existem as seguintes possibilidades:
Ativo > Passivo -> PL > 0
Ativo < Passivo -> PL < 0 (Passivo a descoberto)
Ativo = Passivo -> PL = 0
Ativo = PL -> Passivo = 0
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28. EQUAÇÃO FUNDAMENTAL CONTÁBIL
Então, o que faltou no exemplo anterior?
Qual o valor do PL?
PATRIMÔNIO DA COMPANHIA A Em MR$
BENS E DIREITOS OBRIGAÇÕES
Bens 1.830 Obrigações 4.500
Direitos 2.800
Bens e Direitos = 4.630
Obrigações = 4.500
PL = 130
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29. LEGISLAÇÃO CONTÁBIL
Em 2007, através da lei 11.638/07, a
contabilidade passou por uma grande
mudança, visando a utilização no Brasil das
Normas Internacionais de Contabilidade
Dessa forma, as empresas tiveram que realizar
mudanças visando a adequação às novas
normas contábeis brasileiras
O CPC – Comitê de Pronunciamentos
Contábeis é o órgão responsável pela emissão
das novas normas contábeis
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30. GERAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Eventos
econômicos
e
financeiros Contabilidade Demonstrações
Contábeis
Entrada Processamento Saída
Uma empresa sem boa contabilidade é como um barco em alto-mar sem bússola
Entidade Continuidade Regime de Competência
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31. CONJUNTO COMPLETO DE DC’s
Balanço patrimonial ao final do período
Demonstração do resultado do período
Demonstração do resultado abrangente do período
Demonstração das mutações do patrimônio líquido do período
Demonstração dos fluxos de caixa do período
Demonstração do valor adicionado do período
Notas explicativas
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32. FINALIDADE DAS DC’s
BP: Demonstrar a posição patrimonial e financeira
DRE: Apresentar o desempenho no período
DRA: Informar a mutação que ocorre no patrimônio líquido durante um
período que resulta de transações e outros eventos que não derivados de
transações com os sócios na sua qualidade de proprietários
DMPL: Apresentar as alterações ocorridas no Patrimônio Líquido
DFC: Demonstrar a capacidade da entidade para gerar caixa e seus
equivalentes e as necessidades da entidade para utilizar esses fluxos de caixa
DVA: Evidenciar a riqueza criada pela entidade e sua distribuição, durante
determinado período
NE: Auxiliar os usuários a compreender as demonstrações contábeis e a
compará-las com as de outras entidades
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33. BALANÇO PATRIMONIAL - BP
Balanço Patrimonial
Ativo Passivo e PL
Circulante Circulante
Não Circulante Não Circulante
Realizável a Longo Prazo Patrimônio Líquido
Investimentos
Imobilizado
Intangível
O que cada grupo representa?
Valores apresentados acumulados
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34. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO
EXERCÍCIO - DRE
Receita Bruta
(-) Deduções da Receita
= Receita Líquida
(-) Custos das Vendas
= Resultado Bruto
(-) Despesas Operacionais
= Resultado Operacional / Lucro Antes do IR e CS (LAIR)
(-) Provisão para Imposto de Renda e Contribuição Social
= Resultado Líquido
O que cada grupo representa?
Valores apresentados por período
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35. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO
EXERCÍCIO - DRE
Indústria
Custo: Gastos na Fábrica
Despesa: Gastos no Escritório/Administração
Comércio
Custo: Mercadoria para Revenda
Despesa: Gastos no Escritório/Administração
Serviços
Custo: Mão-de-obra Utilizada
Despesa: Gastos no Escritório/Administração
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37. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO
EXERCÍCIO - DRE
Receitas
(-) Despesas Sentido Vertical
------------------- (dedutivo)
(=) Lucro ou Prejuízo
Lucro é a remuneração ao capital investido na
empresa pelos proprietários
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38. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO
EXERCÍCIO - DRE
A quem pertence o lucro?
Lucro é a remuneração ao capital investido na
empresa pelos proprietários
Dessa forma...
O lucro pertence aos proprietários
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40. INFORMAÇÃO CONTÁBIL
É a principal ferramenta para análise da
saúde financeira da empresa e tomada de
decisões, quando:
Recebida tempestivamente
Realizada através da fonte correta
Fornece dados atualizados
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41. AVALIAÇÃO DE RESULTADOS x DESEMPENHO
Além das metodologias tradicionais de
controle utilizadas pela Controladoria
(orçamentário, custos), há a necessidade de
um conjunto de procedimentos de avaliação
como forma complementar de controle e
tomada de decisão:
Avaliação de resultados: ligada à mensuração da
margem de contribuição gerada pelos produtos
Avaliação de desempenho: ligada à
responsabilidade do gestor (seja por uma área ou
pela empresa como todo)
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42. AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
A metodologia clássica para avaliação do
desempenho global da empresa é a análise
financeira ou análise de balanço
Tem como objetivo obter uma avaliação da
situação da empresa nos aspectos:
Operacionais
Econômicos
Patrimoniais
Financeiros
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43. ANÁLISE FINANCEIRA OU DE BALANÇO
Para o contador:
A preocupação básica são os registros das
operações
Quais os custos irão compor o custo de
aquisição, qual será a classificação no balanço,
qual valor do registro
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44. ANÁLISE FINANCEIRA OU DE BALANÇO
Para o analista de balanço:
A preocupação é com as demonstrações financeiras
Precisam ser transformadas em informações que permitam
concluir:
Se a empresa merece ou não crédito
Se vem sendo bem ou mal administrada
Se tem ou não condições de pagar suas dívidas
Se é ou não lucrativa
Se vem evoluindo ou regredindo
Se é eficiente ou ineficiente
Se irá falir ou se continuará operando
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45. ANÁLISE FINANCEIRA OU DE BALANÇO
Objetivo:
Detectar os pontos fortes e fracos do processo
operacional e financeiro
Propor alternativas de decisões a serem tomadas e
seguidas pelos gestores
Tradução das Demonstrações Contábeis em
indicadores:
Análise Vertical
Análise Horizontal
Indicadores econômicos-financeiros
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46. ANÁLISE VERTICAL
Como fazer?
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO 31/12/X0 31/12/X1 AV% Total AV% Grupo
CIRCULANTE
Caixa 2.569,00 2.954,35 0,43% 0,53%
Bancos 292.000,00 329.960,00 48,03% 59,30%
Clientes 175.230,00 161.211,60 23,47% 28,97%
Estoques 58.987,00 61.936,35 9,02% 11,13%
Adiantamentos a empregados 396,00 328,68 0,05% 0,06%
Total do ativo circulante 529.182,00 556.390,98 80,99% 100,00%
NÃO CIRCULANTE
IMOBILIZADO
Veículos 35.870,00 43.402,70 6,32% 33,24%
Depreciação acumulada - imóvel de uso (7.174,00) (14.348,00) -2,09% -10,99%
Móveis e utensílios 14.946,88 16.740,50 2,44% 12,82%
Depreciação acumulada - móveis e utensílios (1.494,69) (2.989,38) -0,44% -2,29%
Máquinas e equipamentos 65.000,00 100.750,00 14,67% 77,17%
Depreciação acumulada - máquinas e equipamentos (6.500,00) (13.000,00) -1,89% -9,96%
Total do ativo imobilizado 100.648,19 130.555,83 19,01% 100,00%
TOTAL DO ATIVO 629.830,19 686.946,81 100,00% 100,00%
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47. ANÁLISE HORIZONTAL
Como fazer?
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO 31/12/X0 31/12/X1 AH%
CIRCULANTE
Caixa 2.569,00 2.954,35 13,04%
Bancos 292.000,00 329.960,00 11,50%
Clientes 175.230,00 161.211,60 -8,70%
Estoques 58.987,00 61.936,35 4,76%
Adiantamentos a empregados 396,00 328,68 -20,48%
Total do ativo circulante 529.182,00 556.390,98 4,89%
NÃO CIRCULANTE
IMOBILIZADO
Veículos 35.870,00 43.402,70 17,36%
Depreciação acumulada - imóvel de uso (7.174,00) (14.348,00) 50,00%
Móveis e utensílios 14.946,88 16.740,50 10,71%
Depreciação acumulada - móveis e utensílios (1.494,69) (2.989,38) 50,00%
Máquinas e equipamentos 65.000,00 100.750,00 35,48%
Depreciação acumulada - máquinas e equipamentos (6.500,00) (13.000,00) 50,00%
Total do ativo imobilizado 100.648,19 130.555,83 22,91%
TOTAL DO ATIVO 629.830,19 686.946,81 8,31%
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48. ÍNDICES FINANCEIROS
Como fazer?
ÍNDICES ECONÔMICOS E FINANCEIROS
X0 X1
Ativo
Circulante 529.182 556.391
Não Circulante - -
Imobilizado 100.648 130.556
Total do Ativo 629.830 686.947
Passivo
Circulante 857.866 879.971
Não Circulante 1.009.534 984.412
Patrimônio Líquido 858.425 881.768
Total Passivo 2.725.826 2.746.152
Índices X0 X1
Participação de Capital de Terceiros - (PC+PNC/PL)*100 218% 211%
Composição do Endividamento - (PC/PC+PNC)*100 46% 47%
Liquidez Geral - (AC+ANC)/(PC+PNC) 28% 30%
Liquidez Corrente - AC/PC 62% 63%
Liquidez Imediata - Disponível/PC 34% 38%
Endividamento Geral - (PC+PNC)/A*100 296% 271%
Imobilização do Capital Próprio - IMOB/PL 12% 15%
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49. INDICADORES PARA O RH
Fator de Motivação:
Funcionam como ferramentas que conduzem ao comportamento desejado
Fornecem às pessoas o direcionamento que precisam para atingir a estratégia da
empresa
Avaliação da Estratégia e do Aprendizado
Avaliar o progresso da empresa em direção aos objetivos estratégicos
Demonstram a relação entre os objetivos estratégicos
Metas
Estabelecer e comunicar o nível esperado de desempenho
Possibilitar que as pessoas compreendam qual a contribuição à estratégia geral
Concentrar as atenções da empresa em melhorias
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50. INDICADORES PARA O RH
Turnover
É a média dos indicadores da entrada (admissão) e de saída
(demissão)
Alto Turnover: gera perda de produtividade, lucratividade e
de saúde organizacional
O custo de rotatividade é um desafio dos que atuam na
gestão de Recursos Humanos
Exemplos:
Custo de demissão (rescisão), reposição, custo de exames
médicos de admissão e demissão, tempo médio de reposição da
vaga, treinamento introdutório, tempo de ambientação e
processos trabalhistas
Ms Karla Carioca
51. INDICADORES PARA O RH
Turnover Global:
Nº de Admitidos + Nº de demitidos (no mês)
2
Nº de empregados (no mês anterior)
Ms Karla Carioca
52. INDICADORES PARA O RH
Absenteísmo Total
Demonstra o nível de abstenção do empregado no
trabalho
Considerando-se com abstenção tanto faltas como
os atrasos
Afeta o andamento do trabalho e principalmente o
processo produtivo
Ms Karla Carioca
53. INDICADORES PARA O RH
Absenteísmo Total:
Nº de dias não trabalhados
Nº de empregados x Nº de dias úteis
Ms Karla Carioca
54. INDICADORES PARA O RH
Absenteísmo com Justificativa:
Nº de dias não trabalhados - Nº de dias abonados
Nº de empregados x Nº de dias úteis
Ms Karla Carioca
55. INDICADORES PARA O RH
Índice de Entrada
A rotatividade faz parte da vida e do mundo dos
negócios
As pessoas são os ativos essenciais e os
diferenciadores de qualquer negócios, portanto
devem ser geridos
Ms Karla Carioca
56. INDICADORES PARA O RH
Índice de Entrada:
Nº de admissões no mês
Nº de empregados (mês anterior)
Ms Karla Carioca
57. INDICADORES PARA O RH
Índice de Saída
O elevado índice de perda de pessoas revela
problemas e desafios a serem superados
Significa perda de mercado e de negócios
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58. INDICADORES PARA O RH
Índice de Saída:
Nº de demissões no mês
Nº de empregados (mês anterior)
Ms Karla Carioca
59. INDICADORES PARA O RH
Recrutamento e Seleção
Tempo médio de preenchimento de vagas
Pode ser um indicador essencial no processo de seleção
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60. INDICADORES PARA O RH
Quociente de seleção:
Nº de candidatos atendidos
Nº de candidatos examinados
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61. INDICADORES PARA O RH
Indicador subjetivo:
Quanto custa um atendimento ineficaz ou indiferente?
Sem um eficaz sistema de medição, a área
de RH segue implementando suas políticas
e processos sem saber se está ou não na
direção correta
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62. CONTABILIDADE SETORIAL
Objetivo: segmentar os resultados da
empresa em suas partes geradoras de
resultado, apurando o resultado para cada
um dos segmentos identificados e,
concomitantemente, permitindo a
avaliação de desempenho de cada gestor
responsável pelos segmentos identificados
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63. CENTROS DE RESPONSABILIDADE
Conceito: unidades contábeis criadas para
acumulação dos dados das transações e
elementos patrimoniais da empresa
De modo geral, seguem a estrutura
hierárquica da empresa
Os principais conceitos são:
Centros de custos
Centros de lucros
Centros de investimentos
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64. CENTROS DE LUCROS E DE CUSTOS
Centro de Receita do Serviço X
Lucro X
Centro de
Despesas do Depto X1
Custo X1
Centro de Despesas do Depto X2
Custo X2
Centro de Despesas do Depto X3
Custo X3
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65. ORÇAMENTO
É a etapa do processo do planejamento estratégico
em que se estima e determina a melhor relação
entre resultados e despesas para atender as
necessidades, características e objetivos da
empresa no período
Definição de gastos e investimentos:
Salários
Treinamentos
Benefícios
Encargos sociais
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66. OBJETIVOS DO ORÇAMENTO
Planejamento: Auxiliar a programar atividades
de um modo lógico que corresponda à
estratégia de longo prazo da empresa
Coordenação: Ajudar a coordenar as
atividades das diversas áreas da organização e
garantir consistência dessas ações
Comunicação: Informar mais facilmente os
objetivos, oportunidades e planos da empresa
aos diversos gestores de equipes
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67. OBJETIVOS DO ORÇAMENTO
Motivação: Fornecer estímulo aos diversos
gestores para que atinjam as metas
estabelecidas
Controle: Controlar as atividades da empresa
por comparação com os planos originais,
fazendo ajustes onde necessário
Avaliação: Fornecer bases para a avaliação de
cada gestor, tendo em vista suas metas diretas
e as de sua área
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68. RESULTADO DA EMPRESA
O resultado final da empresa é o resultado
de cada atividade executada
O melhor resultado de cada atividade
conduzirá ao melhor resultado da empresa
e à máxima eficácia empresarial
Resultado de Resultado de Resultado
Resultado de
cada cada global da
cada setor
transação atividade empresa
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69. INTEGRAÇÃO DO RH
Gratificações
Segurança Benefícios
Salários RECURSOS HUMANOS Seleção
Impostos Treinamento
Contribuições
Sociais
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71. PARA REFLETIR...
“O futuro das organizações - e nações - dependerá cada vez
mais de sua capacidade de aprender coletivamente”
Peter Drucker
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72. REFERÊNCIAS
DROMS, W. G. Finanças para Executivos não-
Financeiros. São Paulo: Bookman 2002
BORINELLI, M.L. et al. Curso de contabilidade para
gestores, analistas e outros profissionais. São Paulo:
Atlas, 2010
CHING, H. Y. et al. Contabilidade & Finanças para não
especialistas. São Paulo: Pearson, 2009
ASSIS, M. T. Indicadores de Gestão de Recursos
Humanos. Rio de Janeiro: Arquimedes, 2004
CHIAVENATO, I. Introdução a Teoria Geral da
Administração. São Paulo: Atlas, 2009
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73. REFERÊNCIAS
CARVALHO, L.N.G., LEMES, S. Contabilidade
Internacional para Graduação. São Paulo: Atlas, 2010
IUDÍCIBUS, S. et al. Manual de Contabilidade Societária.
São Paulo: Atlas, 2010
RIBEIRO, O. M. Contabilidade Básica Fácil. São Paulo:
Saraiva, 2010
PADOVEZE, C. L. Controladoria Estratégica e
Operacional: conceitos, estrutura e aplicação. São
Paulo: Cengage, 2012
IASB disponível em www.iasb.org
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