2. Regras da FE / IESPES
• Fevereiro: 3, 10, 24;
• Março: 3, 10, 14 (PI), 17 (ESAd 1 ponto), 24,
31 (prova);
– Dia 26 de Março EIC (2 pontos);
• Abril: 7, 14, 28;
• Maio: 5, 12, 19 (ESAd 1 ponto), 26, 30 (PI);
– Dia 25 de maio vocês devem ter entregue o PI
para os padrinhos, quem não entregar toma
zero;
• Junho: 2 (prova), 9 (EIC), 16
– Dia 9 de Junho EIC (2 pontos)
• Substitutiva dia 23 de Junho;
3. Sistema de Avaliação
• Primeiro bimestre:
– Prova individual valendo 4 pontos;
– Trabalho em grupo a ser feito em sala de aula, com
perguntas abertas e consulta ao material;
– Participação no PI valendo 1 ponto;
– EIC valendo 2 pontos (26 de março, quinta);
– ESAd em sala de aula, valendo 1 ponto (17 de Março,
sem consulta, do marque, individual);
• Segundo Bimestre:
– Participação no PI: 1 ponto;
– Trabalho em casa, em grupos: sobre o livro: Como a
Economia Cresce e Porque ela Quebra. 2 pontos
– EIC: 2 pontos (9 de Junho, terça, na minha aula);
– ESAD: 1 ponto (19 de Maio)
– Prova individual valendo 4 pontos;
5. O Que estudaremos?
• O que é Economia?
– O que é Macroeconomia?
• Medidas de produção.
• Renda e distribuição de renda.
• Desemprego.
• Preços e inflação.
• Cambio e balanço de pagamentos.
• Políticas econômicas.
• Sistema Monetário.
• Crescimento e inflação.
• Globalização Econômica.
7. Inflação
• Em 1997 se comprava um refrigerante em lata
em Santarém com uma moeda de um real;
• Hoje, 18 anos depois, a mesma lata de
refrigerante custa, em média, R$ 3,00 no varejo;
• Nas economias modernas, que funcionam
com fiat money, existe a tendência natural do
aumento de preços;
• Esse aumento, não só do refrigerante, mas do
nível geral de preços é chamado
popularmente de inflação;
• Ela pode ser medida por qualquer índice do
nível geral de preços:
– No Brasil usam-se diversas medidas, sendo que o
IPCA é considerada a medida oficial;
8. Inflação
IPCA Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
IGP-M Índice Geral de Preços - Mercado
IGP-DI Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna
INPC Índice Nacional de Preços ao Consumidor
IPC-S Índice de Preços ao Consumidor Semanal
IPC-Fipe Índice de Preços ao Consumidor - Fipe
INCC Índice Nacional da Construção Civil
9. Inflação
• A inflação não é algo inevitável, mas é
muito difícil de ocorrer em países que
não controlam a sua emissão de
moeda;
– Ocorreu nos EUA no fim do século XIX;
– No Japão no final do século XX;
– Na Grécia em alguns meses dos últimos
anos;
10. Inflação
• Mas em países que controlam sua
emissão de moeda (dados de 2009)...
– EUA: 2%;
– Japão: 1,7%
– Rússia 9%;
– Venezuela: 25%;
– Zimbábue: 24.000% em fevereiro de 2008...
• Mas o que determina a inflação e
porque ela é um problema?
12. Inflação
• A inflação surge quando o regente de um país —
por exemplo, um monarca — obrigava seus
cidadãos a lhe entregar todas as moedas de ouro
que possuíam sob o pretexto de que uma nova
moeda iria substituir a atual. Neste processo, o
monarca falsificava o conteúdo das moedas de
ouro misturando a elas algum outro metal e
devolvia aos cidadãos moedas contendo ouro
diluído. Sobre isto, Rothbard escreveu:
– Mais especificamente, a Casa da Moeda derretia e
voltava a cunhar todas as moedas do reinado,
devolvendo aos súditos o mesmo valor nominal de
"libras" ou "marcos", mas a um peso menor. As sobras
de ouro (ou prata) que ficavam na Casa da Moeda
eram embolsadas pelo monarca e utilizadas para
financiar seus gastos.
13. Inflação: Teoria Clássica
• O valor que as pessoas dão às coisas
muda ao longo do tempo, essa
mudança, porém, não é suficiente para
explicar as mudanças de preço dos
bens;
• Em geral a mudança de valor demora
para ocorrer, o preço muda, pois a
moeda usada para pagar pelo produto
perdeu valor;
– A inflação tem mais a ver com o valor da
moeda do que com o valor dos bens;
14. Inflação: Teoria Clássica
• A inflação é um fenômeno amplo da
economia e diz respeito, em primeiro
lugar, ao valor do meio de troca;
– Os aumentos dos preços dos produtos
isolados não causam inflação, e são
pontuais, não amplos;
• O aumento do nível de preços é
consequência, numa inflação, da
diminuição do valor da moeda;
16. Inflação: oferta e demanda de moeda
• O valor da moeda é determinado por
sua escassez, na oferta e na demanda
pelo bem;
• Mas quais são os determinantes da
oferta e demanda de moeda?
– O banco central é capaz de tirar ou colocar
moeda em circulação na economia, como
já vimos:
• Imprime, empresta ou paga ou emite títulos de
dívida;
• Além disso o dinheiro pago pelo governo, ao ir
para os bancos, pode ser multiplicado, como já
visto;
17. Inflação
“Se a oferta de caviar fosse tão
abundante quanto a de batatas, o
preço do caviar - isto é, a relação
de troca entre caviar e dinheiro,
ou entre caviar e outras
mercadorias - se alteraria
consideravelmente. Nesse caso,
seria possível adquirí-lo a um
preço muito menor que o exigido
hoje. Da mesma maneira, se a
quantidade de dinheiro aumenta,
o poder de compra da unidade
monetária diminui, e a
quantidade de bens que pode ser
adquirida com uma unidade
desse dinheiro também se reduz.”
Ludwig Von Mises
As 6 Lições
Capítulo 4
18. Inflação: oferta e demanda de moeda
• A demanda por moeda reflete quanta
riqueza as pessoas desejam ter
liquidamente;
– As pessoas retém moeda pois ela facilita as
trocas;
• A quantidade de dinheiro na sua carteira
depende da disponibilidade de cartões de
crédito, de você ter ou não uma conta
bancária, da facilidade de encontrar um
caixa eletrônico, etc.;
– Também depende da taxa de juros do banco,
quanto mais ele pagar para você deixar o
dinheiro lá, maior será seu incentivo para ter
pouca liquidez;
19. Inflação: oferta e demanda de moeda
• Quanto maiores os preços, mais
moeda será exigida numa transação,
mais moeda as pessoas terão que ter
liquida (bolso e conta corrente);
• Ou seja, um baixo valor de moeda
aumenta a demanda por ela;
• No longo prazo o nível geral de preços
se ajusta para o nível em que a
demanda e oferta de moeda sejam
iguais;
21. Inflação: injeção de moeda
• Numa economia em equilíbrio, o banco
central, subitamente, dobra a oferta de
moeda;
• Teoria quantitativa da moeda: afirma
que a quantidade de moeda disponível
determina o nível de preços e que a
taxa de crescimento de moeda
disponível determina o nível de
inflação;
23. Inflação: o processo de ajuste
• Como a economia vai do antigo para o
novo equilíbrio?
• O efeito imediato da injeção de moeda é
criar um excesso de moeda;
– As pessoas tentam se livrar deste excesso:
comprando bens e serviços ou emprestando
para que outras comprem;
• Veja o que ocorreu com o Brasil nos últimos 12
anos;
– A capacidade da economia de ofertar bens e
serviços não mudou, pois não houve
investimento;
• O aumento da demanda faz os bens e serviços
aumentarem os preços, isto eleva a demanda por
moeda para conseguir transacionar até o novo
equilibrio;
24. Dicotomia clássica e neutralidade
monetária
• As alterações monetárias afetam outras
variáveis? Produção? Emprego?
Salários Reais? Taxas de Juros?
• Variáveis nominais: medidas em
unidades monetárias;
• Variáveis reais: medidas em unidades
físicas;
– Dicotomia clássica: os dois tipos de
variáveis estão separados pela teoria;
25. Dicotomia clássica e neutralidade
monetária
• A dicotomia clássica ajuda a compreender os
preços relativos:
– Se uma saca de milho custa R$ 30,00 e uma de
feijão custa R$ 60,00 então uma saca de feijão
vale 2 sacas de milho;
• Preços em R$ são variáveis nominais, os relativos são
variáveis reais;
– O mesmo ocorre com a taxa de juros real (a
nominal menos a inflação do período);
– Alterações na oferta de moeda afetam variáveis
nominais, mas não as reais;
• Tal irrelevância das alterações monetárias é chamada
de neutralidade monetária;
– A moeda, como unidade de medida, quando sofre
alterações de valor não traz efeitos reais
importantes a longo prazo;
• A curto prazo isso causa efeitos nas variáveis reais;
26. Velocidade da moeda
• É a taxa pela qual a moeda troca de
mãos;
– Para calcular: divide-se o PIB nominal (valor
nominal da produção_ pela quantidade de
moeda;
• P é o deflator do PIB (o nível de preços), Y o PIB
Real e M a quantidade de moeda, a velocidade
será:
• V = PxY/M
– Caso tenhamos uma economia que só faz
sanduíches, 1000 por ano, cada um custa R$
5,00 e a quantidade de moeda na economia é
40;
• V = 5 x 1000 / 40 => 125 para que o gasto de 5000
ocorra com apenas 40 em moeda é preciso que o
dinheiro troque de mãos, em média 40 vezes/ano;
27. Velocidade da moeda
• Algumas aproximações demonstram que:
1. A velocidade da moeda é bastante estável ao
longo do tempo;
2. Como velocidade é estável, ao aumentar a
quantidade de moeda (M), haverá alterações
proporcionais no PIB nominal (PxY);
3. A produção de bens e serviços da economia (Y)
é determinada em grande parte pela oferta de
fatores de produção e tecnologia, a moeda é
neutra, não afeta a produção;
4. Sendo a produção (Y) afetada pela oferta de
fatores e pela tecnologia, quando aumenta-se a
oferta de moeda e aumenta o valor nominal da
produção, as alterações refletem em alterações
do nível de preço;
5. Ou seja, quando o banco central emite moeda
rapidadente, o resultado é alta inflação;
28. O imposto inflacionário
• Governos criam dinheiro para pagar suas
despesas;
– Isso também pode ser feito por meio de
impostos diretos, é claro, mas é bem mais
difícil politicamente;
• Quando um governo aumenta sua receita
imprimindo dinheiro, diz-se que está
arrecadando um imposto inflacionário,
quando há emissão de moeda o nível de
preços se eleva e o dinheiro perde valor,
assim o imposto inflacionário atinge todos
que têm moeda;
29. Custos da Inflação
• Nos EUA o termo econômico mais
usado é “inflação”, acima de
desemprego e produtividade;
• A inflação, por si só, a longo prazo, não
reduz o poder aquisitivo real, isso
pode ocorrer por outros motivos, por
exemplo a inércia (o varejista aumenta
os preços pois acha que eles irão
aumentar);
– Isso se deve ao fato de a moeda ser neutra
ou seja, vale o mesmo para todos;
30. Custos da Inflação
• Custo de sola de sapato: recursos
desperdiçados quando a inflação
incentiva as pessoas a reduzir a
quantidade de moeda que tem em mãos;
• Custos de menu: custos de alteração de
preço;
• Variabilidade dos preços relativos e
alocação distorcida de recursos: preços
relativos ajudam a alocar melhor os
recursos escassos, a inflação faz com que
isso fique mais difícil;
31. Custos da Inflação
• Confusão e inconveniência: a inflação muda
a lógica do mercado, fica mais difícil calcular
lucros, juros, salários, preços em geral;
• Redistribuições arbitrárias de riqueza: a
inflação distribui sem ter a ver com mérito ou
mesmo com sorte, isso se dá porque muitos
empréstimos são especificados em termos de
moeda;
– Se eu emprestar R$ 50 mil hoje com juros de 10%
a.a. um ano para pagar e houver uma inflação de
20% a.a. terei que pagar, em termos reais, R$ 44
mil;
– Se houver uma deflação de 10% estarei devendo
não R$ 55 mil, mas R$ 60,5 mil;
32. Custos da Inflação
• Distorções tributárias: a inflação
aumenta a carga tributária sob a renda
que se poupa;
– Isso desestimula a poupança e portanto o
investimento;
– Inflação faz com que o rendimento nominal
cresça mais rápido do que a renda real.
– Impostos são baseados na renda nominal, e
alguns não são ajustados pela inflação.
– Assim, a inflação leva as pessoas a pagar
mais impostos, mesmo quando os seus
rendimentos reais não aumentam;
– Tabela pg. 631;
33. Inflação
Economistas usam o
termo para denotar um
aumento contínuo no nível
geral de preços cotados em
unidades de dinheiro. A taxa
de inflação geralmente é
relatada como o
crescimento anualizado
percentual de alguns amplo
índice de preços
monetários. Com os preços
subindo, uma nota de
compra menos a cada
período. A inflação significa
assim uma diminuição
contínua no poder de
compra total da unidade
monetária.
Concise Encyclopedia of
Economics
Simplificando, a inflação é um aumento
dos preços em relação ao dinheiro
disponível. Em outras palavras, você pode
obter menos para o seu dinheiro do que
você costumava ser capaz de obter ....
SocialStudiesforKids.com.
"É um fenômeno em que a maioria dos
preços vai sendo reajustada com uma
frequência mensal. O último índice
oficial de inflação que foi divulgado
mostrou que o índice de difusão do
IPCA foi de 64%, o que significa que,
dos preços pesquisados, 64% tiveram
algum tipo de reajuste para cima.
É uma remarcação de preço
generalizada – que pode ser pequena
ou pode ser grande, por algum tipo de
acidente, para algum tipo específico de
produto.“
Davi Simão Silber – Dpt. Economia da
USP
34. Inflação
"A taxa de inflação é o
aumento no nível de
preços. Ou seja, é a
média do crescimento
dos preços de um
conjunto de bens e
serviços em um
determinado período.“
Pedro Rossi - Instituto de
Economia da Unicamp
"É o crescimento persistente e generalizado
do nível de preços. A inflação é um
fenômeno de longo prazo.“
Heron do Carmo - Faculdade de Economia
e Administração da USP e Corecon-SP
"Inflação é uma alta
persistente e
generalizada dos preços
em uma determinada
economia.“
Emerson Marçal
Escola de Economia da
FGV-SP
"Inflação é o aumento geral e persistente dos
preços. Estas duas características são
cruciais. Se apenas uns poucos preços
aumentam, enquanto os demais permanecem
estáveis, não há como caracterizar um
processo inflacionário, ainda que o índice de
preços mostre valores positivos.
Da mesma forma, se há um aumento de todos
os preços num dado mês, por exemplo, por
conta da imposição de algum tributo, mas
estabilidade em seguida, também não temos
como caracterizar inflação; esta tem que ser
generalizada e persistente.“
Alexandre Schwartsman - Sócio-diretor da
Schwartsman & Associados e ex-diretor do BC
35. Inflação
Fala-se de inflação
quando se verifica um
aumento geral dos preços
dos bens e serviços e não
quando apenas os preços
de artigos específicos
sobem. O resultado é que
se compra menos com
um euro. Por outras
palavras, um euro vale
menos do que
anteriormente. Banco
Central Europeu
A inflação é um processo de elevação de
preços que ocorre sempre que há procura
maior do que a capacidade de uma
economia produzir determinado bem ou
serviço. Em resumo, a inflação pode ser de
oferta – quando há escassez de produto –
ou de demanda – quando a procura é
maior do que a quantidade ofertada.
Revista Veja
É o aumento no
nível geral de
preços dos bens
e serviços de
uma economia.
Revista Veja
Inflação é um aumento na quantidade de
dinheiro e de crédito criado em decorrência
desta criação adicional de dinheiro. A
principal e mais visível consequência da
inflação é a elevação dos preços. Portanto,
uma inflação de preços — atenção para o
termo correto — é causada unicamente pelo
aumento da quantidade de dinheiro na
economia. Henry Hazlitt
36. Inflação
Hiperinflação
A inflação é um aumento
sustentado do nível de preços
agregado. A hiperinflação é a
inflação muito alta. Embora este
limiar seja arbitrário, os
economistas geralmente usam o
termo para descrever episódios
nos quais a taxa de inflação
mensal é superior a 50%. Com esta
taxa, um item que custa um dólar
em 1 de Janeiro custa 130 dólares
em 1 de Janeiro do ano seguinte ....
Concise Encyclopedia of
Economics
Como o Brasil
chegou à
hiperinflação?
Texto...
42. Hiperinflação: +50% a.m.
Crianças alemãs brincando
com dinheiro década de
1920
Cartaz no Zimbabwe
“Bilionário Faminto”
100 bilhões no Zimbabwe,
compram 3 ovos. circa 2005
45. Hiperinflação: +50% a.m.
Para pagar o restaurante...
E uma cerveja...
O dinheiro
tem tão
pouco valor
que não se
conta, mas se
pesa...
46. Hiperinflação: +50% a.m.
Papagaios feitos de dinheiro
Somente papel higiênico pode
ser usado neste banheiro
Papelão: Não
Pano: Não
Dolar do Zimbabwe: Não
Jornais: Não
48. Inflação: porqûes
• Segundo Mises:
– Para evitar levar a culpa pelas conseqüências nefastas
da inflação, o governo e seus seguidores recorrem a
um truque semântico. Eles tentam mudar o
significado dos termos. Eles chamam de "inflação"
aquilo que é justamente a consequência inevitável
da inflação: o aumento dos preços. Eles se esforçam
ao máximo para relegar ao esquecimento o fato de
que esse aumento de preços é produzido justamente
pelo aumento da quantidade de dinheiro e de
substitutos monetários na economia. E eles nunca
mencionam este aumento.
– Eles culpam as empresas e os empresários por esse
aumento do custo de vida. Este é o clássico exemplo
do ladrão que grita "pega ladrão!". O governo, que é
quem produziu a inflação ao multiplicar a oferta
monetária, incrimina os produtores e os
mercadores, e se jacta de ser o grande paladino dos
preços baixos.
"Se os governos desvalorizam a
moeda para trair todos os credores,
você educadamente chama este
procedimento de 'inflação'."
George Bernard Shaw
53. Porquê continuam a emitir papel
moeda?
• Se a maioria dos economistas concorda
que a emissão de papel-moeda é um
fator (ainda que não seja ao único) muito
forte no nascimento da inflação, por que
os governos seguem emitindo dinheiro?
• Exitem 3 respostas, ou razões princiapais
para isso:
– O mito de que dinheiro é sinônimo de riqueza;
– A crença de que, através da inflação se pode
eliminar o desemprego;
– A inflação é benéfica para o governante em
turno, a curto prazo;
54. Dinheiro Sinônimo de Riqueza
• É comum pensar que se com mais dinheiro irá
aumentar a riqueza, por isso: “não seria
sensacional emitir dinheiro para que todos fossem
ricos?”;
• Porém, o dinheiro, por sí só, não é sinônimo de
riqueza;
– numa economia com 3 tipos de bens camisas (50
und), calças (25 und) e sapatos ( 25 und);
– Uma pessoa só, por R$ 5000,00, compra todos estes
bens;
– Se o rendimento desta esta dobra para R$ 10 mil, será
possível comprar mais bens?
• Não, é impossível, só poderá compra r mais desde que
mais bens sejam produzidos!;
• Conclui-se que a riqueza não está nos bens (nem
mesmo no dinheiro, que é um tipo especial de
bem usado como meio de troca para adquirir bens
úteis);
55. Com inflação se elimina o
desemprego
• O economista William Phillips em meados
do séc. XX concluiu que os governantes
devem decidir entre um dos dois, seria um
trade-off.
– Em outras palavras, para baixar o
desemprego se deveria gerar inflação através
da emissão de dinheiro para gerar trabalho;
• E evidencia suportou esta teoria até a década de 70
quando surgiram casos de alta inflação e
desemprego (Argentina, Venezuela, países
africanos hoje em dia);
• Ainda hoje a idéia permanece presente
em muitos países;
56. A emissão de moeda é benéfica
• Provavelmente a razão mais importante
para quem está no poder;
• Quando um governo emite dinheiro este
chega em suas mãos antes de chegar à
economia como um todo, dado ao
governo uma vantagem de tempo e
diminuindo assim seus custos;
– Quando este dinheiro começa a circular os
preços relativos começam a variar
aumentando, prejudicando o consumidor
final, o último a receber tal dinheiro;
– O governo compra barato (ou oaga suas
dívidas com maior facilidade) às custas da
maior dificuldade da população em geral para
sobreviver no futuro;
57. Por fim: Inflação
• Tem uma fonte, dividida em 3 maneiras
diferentes:
– O governo precisa de mais dinheiro para
manter os seus gastos correntes:
• Governo toma empréstimos e não aumenta os
impostos e a produção não aumenta (o que
elevaria a arrecadação dos impostos);
• Governo compra títulos de volta (jogando
liquidez na economia);
• Governo imprime dinheiro;
– Todas as três soluções terão, por consequência a
inflação;
58. Bibliografia
• Mankiw, N. Gregory. Introdução À
Economia - Tradução da 6ª Edição Norte-
americana, São Paulo. Cengage Learning,
2013 2014
– Capítulo 30
• HUNT, E. K. História do Pensamento
Econômico: uma perspectiva crítica.2 ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2005.
• Como a Economia cresce e porquê ela
quebra. São Paulo, ______ 2013.
• Economia numa única lição, Henry Hazlitt.
• As 6 Lições, Von Mises;
59. Bibliografia
• Inflation, High School Economics Topics | Library of Economics and Liberty
(http://www.econlib.org/library/Topics/HighSchool/Inflation.html)
• G1 Economia – O que é inflação (http://g1.globo.com/economia/inflacao-
o-que-e/platb);
• BCE: O que é a inflação?
(http://www.ecb.europa.eu/ecb/educational/hicp/html/index.pt.html);
• Inflação - Perguntas e Respostas - VEJA.com
(http://veja.abril.com.br/perguntas-respostas/inflacao.shtml)
• IMB - O básico sobre a inflação
(http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1296)
• IMB – Inflação (http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=577)
• IMB - Quando a inflação é boa
(http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=489)
• IMB - Mito: crescimento econômico causa inflação
(http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=145)
• IMB - Deflação: os maiores mitos
(http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=163);
60. Bibliografia
• Lecciones financieras para gobiernos emisionistas
(es.panampost.com/ivan-cachanosky/2014/04/09/lecciones-financieras-
para-gobiernos-emisionistas);
• IMB - A verdade sobre a inflação
(http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=101)
• IMB - Os efeitos econômicos da inflação
(http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1576)
• IMB - A atual definição de inflação impede a adoção de políticas sensatas
(http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1779);
• IMB - A verdade sobre a inflação
(http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=101);
• IMB - Inflação não é um aumento generalizado nos preços
(http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1302);
• Instituto Ludwig von Mises Brasil
(http://www.mises.org.br/EbookChapter.aspx?id=42);
• A estabilidade de preços é importante porque?
(http://www.ecb.europa.eu/ecb/educational/pricestab/shared/movie/EZB
_Booklet_2011_PT_web.pdf??1f928d0a5f506b3fa8850b7200a5fc03)