Ähnlich wie 2012 03-14 - 06 de 20 - cap. 3 teorias gerais da administração (parte 3) - administração por objetivos, desenvolvimento organizacional e contingência
Ähnlich wie 2012 03-14 - 06 de 20 - cap. 3 teorias gerais da administração (parte 3) - administração por objetivos, desenvolvimento organizacional e contingência (20)
2012 03-14 - 06 de 20 - cap. 3 teorias gerais da administração (parte 3) - administração por objetivos, desenvolvimento organizacional e contingência
1. Contábeis – 2012/01
Administração Geral
Aula 6 de 20
Santarém, Brasil
Quarta-Feira, 14 de Março de 2012
2. Contábeis – 2012/01
Aula anterior
• Tema: Teorias Gerais da Administração (Parte 2) - (Cont.) Comportamento
Humano (Behavioristas), Burocracia e Estruturalista
• Data: Quarta-Feira, 29 de Fevereiro de 2012
• Pontos Principais:
– Autoritarismo x Liderança Behaviorismo
– Líder
• Autocrático, Democrático e Liberal
– Teorias X e Y
– Fusão da Escola Clássica e da Behaviorista Burocracia
– Weber
• Autoridade Carismática, Tradicional e Legal
– Problemas da Burocracia
– Organização Formal + Informal Estruturalista
– Resolução de Conflitos
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3. Contábeis – 2012/01
Aplicação
• Harvard Business School – How to deal with
your incopetent boss? Ou: Como lidar com o
seu chefe incompetente?
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4. Contábeis – 2012/01
Assuntos de Hoje
Capítulo 3:
Cap. 3 Teorias Gerais da
Administração (Parte 3) –
Administração Por
Objetivos, Desenvolvimento
Organizacional e Contingência
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5. Contábeis – 2012/01
Administração por Objetivos (1)
• Peter Drucker em The Practice of
Management, 1954, fundou a APO ou Management by
Objectives (MBO);
• Baseia-se no fato de que toda organização tem um
objetivo, este tem que nortear todas as ações que ali
ocorrem;
• Consiste em apontar qual é o real objetivo (ou objetivos) da
organização e de seus respectivos prazos de conclusão;
– Isto exige que o gestor e os subordinados concordem sobre qual
é o objetivo da organização;
– Todas as funções derivam do objetivo final da organização;
– Os resultados esperados são os guias das atividades;
– A divisão das atividades e departamentos deriva também do
objetivo da empresa;
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6. Contábeis – 2012/01
Administração por Objetivos (2)
• APO relaciona as metas da empresa com o desempenho e o
desenvolvimento individual;
– O desenvolvimento individual é contínuo e os funcionários
devem sempre aumentar suas metas e expectativas;
• Envolve, idealmente, todos os níveis administrativos o que
facilita o controle pois todos perseguem a mesma meta;
• APO pode ser resumida em planejamento e controle que
juntos:
– Estabelecem objetivos para determinado período (resultados
numéricos, quantitativos) e dimensionando quem deve fazer o
que; e,
– Controlando sistematicamente o desempenho e corrigindo
quando necessário;
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7. Contábeis – 2012/01
Administração por Objetivos (3)
• Como escolher um objetivo, afinal?
– Procurar atividades de impacto e trabalhar para melhorá-las;
– Dever ser claro, específico, mensurável e basear-se em dados
concretos e postos por escrito para controle posterior;
– Controlar periodicamente os resultados de acordo com o
planejamento;
– Focar os objetivos nas atividades, não nas pessoas;
– Linguagem compreensível indicando os resultados e prazos
esperados; e
– O objetivo deve ser difícil de ser atingido, requerendo esforço
especial, mas não a ponto de sem impossível de ser alcançado;
– SWOT
• de mercado interno (limitações e possibilidades);
• externo (fatores econômicos, sociológicos, tecnológicos e políticos).
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8. Contábeis – 2012/01
Administração por Objetivos (4)
• Os objetivos devem seguir a hierarquia
empresarial:
– Estratégicos;
– Táticos
• Implica na interação interdepartamental;
– Operacionais;
• Os de menor impacto temporal;
• São a base de todo o sistema;
• Devem também ser lineares, isto é, concordantes
entre si nos 3 níveis;
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9. Contábeis – 2012/01
Administração por Objetivos (5)
• Características principais da APO:
– Estabelecimento conjunto de objetivos entre
executivo e o seu superior;
– Estabelecimento de objetivos para cada
departamento ou cargo;
– Interligação entre os vários objetivos departamentais;
– Ênfase na mensuração e no controle dos resultados;
– Contínua avaliação, revisão e reciclagem dos
resultados;
– Participação atuante das gerências;
– Apoio intensivo do Staff.
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10. Contábeis – 2012/01
Administração por Objetivos (6)
• Principais problemas:
– Possíveis conflitos entre departamentos face aos
objetivos individuais;
– Falta de participação da alta direção;
– Falta de participação do staff;
– Objetivos mal explicados ou mal estabelecidos
(avaliação incorreta dos processos);
– Abandono dos objetivos após inicialmente aplicados;
– Demora na adaptação;
– Falta de controle;
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11. Contábeis – 2012/01
Desenvolvimento Organizacional (1)
• Década de 60 fruto dos estudos de vários
cientistas;
• Inadequação das estruturas até então
convencionais aos modelos modernos de
mercado;
• Tem como conceito fundamental a mudança
ou Desenvolvimento dentro da organização;
• Busca várias fontes na teoria Behaviorista;
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Desenvolvimento Organizacional (2)
• Origens:
– Problemas burocráticos que limitavam as organizações
– Conhecimento sistêmico (a organização como um
todo deve se adequar à realidade do ecossistema;
– Aumento da tecnologia administrativa
• Os 3 sugeriam: Mudança.
• A DO apresenta conceitos próprios de
organização, cultura e mudança organizacional;
– Organização: ....
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13. Contábeis – 2012/01
Desenvolvimento Organizacional (3)
– Organização: “é a coordenação de diferentes atividades de
contribuintes individuais com a finalidade de efetuar transações
planejadas com o ambiente“;
– Cultura Organizacional: é o conjunto de crenças e
valores, tradições e hábitos em um ambiente;
• A única maneira viável de mudar uma organização é mudar sua
cultura.
– Mudança organizacional: absorção de uma nova idéia ou de um
novo comportamento por uma organização;
• Economia, tecnologia, globalização, vida dos produtos
menor, importância do marketing, relacionamento com o
Staff, natureza mutável do trabalho;
• O Desenvolvimento Organizacional é necessário para que a
organização concorra e lute pela sobrevivência em condições de
mudanças;
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14. Contábeis – 2012/01
Desenvolvimento Organizacional (4)
• Contrária à escola clássica a D.O. vê a organização como
um Sistema Orgânico onde deve-se considerar:
– Os relacionamentos inter grupos;
– Confiança recíproca;
– Interdependência e responsabilidade compartilhada;
– Participação e responsabilidade de todos;
– Poder (decisão) descentralizado;
– Compartilhamento de responsabilidade e controle;
– Solução de conflitos através de negociação;
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15. Contábeis – 2012/01
Desenvolvimento Organizacional (5)
• Tipos possíveis de Mudança:
– Evolucionária:
• "quando a mudança de uma ação para outra que a substitui é pequena e dentro dos
limites das expectativas e do status quo“
• Geralmente lenta e não surpreende os atores
• Tendem a se repetir e reforçar soluções sólidas e eficientes, abandonam-se as fracas e
deficientes;
– Revolucionária:
• "quando contradiz, rompe ou destrói o “status quo".
• Geralmente é rápida, transgride e rejeita as antigas expectativas e introduz novas;
• Provocam resistência;
– Desenvolvimento sistemático:
• Responsáveis delineiam modelos do que a organização deveria ser em comparação com
o que é;
• Os afetados estudam, avaliam e criticam o modelo de mudança e recomendam
alterações;
• Mudanças resultantes geralmente são melhor aceitas;
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Desenvolvimento Organizacional (6)
• Fases da Organização:
– Pioneira:
• empresa pequena
• Processos são supervisionáveis e controláveis;
• Tarefas de rotina;
• Grande improvisação;
• Grande capacidade para inovar;
• Espírito empreendedor;
– Expansão:
• Crescimento e expansão das atividades
• Mais operações e maior número de participantes (aumento da complexidade);
• Preocupação em aproveitar oportunidades;
• Nivelar sua produção e necessidades ambientais;
– Regulamentação:
• Em virtude do crescimento – obrigação de estabelecer normas de coordenação
entre os departamentos
• Definir rotinas e processos de trabalho;
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17. Contábeis – 2012/01
Desenvolvimento Organizacional (7)
– Burocratização:
• A maior dimensão leva a organização a uma regulamentação
burocrática;
• Objetiva preestabelecer o comportamento organizacional dentro
de padrões rígidos e um sistema de regras e procedimentos para
lidar com as contingências relacionadas com as atividades do
trabalho
• Define-se a cadeia de comando
• Divisão do trabalho baseada na especialização
• Impessoalidade nas relações entre os participantes.
– Reflexibilização:
• Readaptação à flexibilidade
• Reencontro com a capacidade inovadora deixada para trás;
• DO é um esforço de reflexibilização;
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Contingência (1)
– Origem:
• Décadas de 50 e 60;
• Surge a partir de pesquisas feitas para verificar quais
estruturas organizacionais são mais eficazes em
determinados tipos de empresas;
– É algo incerto, eventual;
– Não existe uma forma ideal, única de organização
perfeita para se alcançar os objetivos das
organizações pois o ambiente é variado;
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Contingência (2)
– As pesquisas concluíram que:
• As características de uma organização não dependem
somente dela própria;
• A organização depende muito dos fatores externos;
• Dentre os fatores externos os de maior impacto são o
ambiente e da tecnologia adotada;
• Em virtude dessa dependência as organizações devem
estudar com afinco seu ambiente;
• E entender muito bem quais as tecnologias disponíveis e
qual é a mais adequada;
– Diferentes ambientes requerem diferentes relações
organizacionais para que se atinja uma eficácia ótima;
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20. Contábeis – 2012/01
Próxima Aula: 7 de 20
Dia 21 de Março de 2012, Quarta-
Feira
- Cap. 4: Novos Paradigmas de
Gestão (parte 1) - Burocracia e
Gestão do Conhecimento
Terça,-feira 09/08/2011 Administração Geral - Fernando Monteiro D’Andrea 20
21. Contábeis – 2012/01
Bibliografia da Aula 6 (1)
• Livros
– MOTTA, Fernando Cláudio Prestes;
VASCONCELOS, Isabella Francisca Gouveia de. Teoria
geral da administração. 3ª ed., São Paulo: Pioneira
Thomson Learning, 2002.
– CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral
da administração. 7ª Ed. São Paulo: Campus, 2004.
– RIBEIRO, Antônio de Lima. Teorias da
administração. São Paulo: Saraiva, 2004.
– BATEMAN, T. & SNELL, S. Administração Novo Cenário
Competitivo. 1ª Ed., São Paulo, Atlas, 2006.
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