O documento discute a importância da eficiência energética no setor de tecnologia da informação e como reduzir o consumo de energia. Aponta que a produção de eletricidade causa um terço das emissões de carbono e que empresas e governos vêm buscando alternativas mais sustentáveis. Também apresenta dicas para tornar datacenters e equipamentos de TI mais eficientes no uso de energia.
2. Energia Elétrica, prós.. E contras
O futuro
Na prateleira , economia
O que o mercado tem a oferecer
Tecnologia versus Energia
Como reduzir a conta
3. O mundo da Tecnologia da Informação despertou para a
necessidade da economia de energia.
As empresas que seguem essas normas ganham o direito
de usar o selo da Energy Star em seus produtos. Além de
ajudar a proteger o planeta a medida, ainda traz
benefícios para o orçamento das corporações, com a
redução das contas de luz.
4. Antecipando as discussões ao redor do mundo sobre o aquecimento
da Terra e suas conseqüências, diversos fabricantes já colocaram no
mercado produtos como processadores, impressoras e monitores
com recursos que permitem um consumo mais eficiente da energia.
Uma das maiores se não for a maior invenções da Humanidade, a
eletricidade é também um dos grandes vilões do meio ambiente,
. sendo a principal causa do aquecimento global que tanto vem
preocupando cientistas e especialistas
5. Sem a eletricidade, o homem não teria se desenvolvido, criado
máquinas ou inventado novas formas de se comunicar. Não teria
chegado à Lua, viveria com menos conforto e não teria à sua
disposição tantas formas de transporte. A informática, os
supercomputadores e todo um mundo de possibilidades não
existiriam. No entanto, a energia nem sempre é uma fonte inesgotável
– tanto que o Brasil pode vir a ter problemas nesse setor já a partir de
2008, segundo especialistas.
Todas as etapas da indústria energética causam impactos ao meio
ambiente e à saúde humana.
A extração de recursos como petróleo, carvão, biomassa ou
hidroeletricidade muda os padrões de uso do solo, dos recursos
hídricos, altera a cobertura vegetal e a composição atmosférica. Sua
produção e uso liberam substâncias – muitas delas, com propriedades
cumulativas – que comprometem a sobrevivência do ser humano, da
fauna e flora.
6. O efeito estufa é o fenômeno que faz com que a temperatura da Terra seja
maior do que seria na ausência de atmosfera. Dentro de um limite, ele
mantém a estabilidade da temperatura e é fundamental para a existência de
vida sobre o planeta, mas seu agravamento provoca o que chamamos de
aquecimento global.
7. A terra recebe quase o dobro de energia da atmosfera do que recebe do Sol
e, por isso, sua temperatura é cerca de 30ºC mais quente do que seria sem a
presença desses gases muitos deles produzidos naturalmente por erupções
vulcânicas, decomposição de matérias orgânicas e pela fumaça de grandes
incêndios.
O fenômeno recebeu esse nome porque seu espessamento lembra muito
uma estufa de vidro para plantas, como aquelas onde são cultivadas
orquídeas.
8.
9. Entre as conseqüências catastróficas do aquecimento do clima provocado
pelo efeito estufa, estão:
• o derretimento das calotas polares e de geleiras;
• o nível de oceanos e lagos;
• submergindo ilhas e amplas áreas litorâneas densamente povoadas;
• a intensificação dos processos de desertificação e de proliferação de insetos
em regiões tropicais e subtropicais;
• desaparecimento de espécies animais e vegetais com a destruição de seus
habitats naturais;
• a multiplicação de fenômenos da natureza trágicos de grandes proporções,
incluindo secas, inundações e furacões
10. O que a eletricidade tem a ver com isso?
A produção de eletricidade em termoelétricas representa cerca de um terço
das emissões mundiais de dióxido de carbono, sendo seguida pelos setores
de transporte e industrial. E mesmo as hidroelétricas, consideradas fontes
“limpas” de energia, têm lá seus problemas.
De acordo com o professor Jannuzzi, o setor energético é responsável por
grande parte dos gases lançados na atmosfera: por 75% do dióxido de
carbono lançado à atmosfera, 41% do chumbo, 85% das emissões de
enxofre e aproximadamente 76% dos óxidos de nitrogênio.
11. A questão no Brasil
Mesmo sendo bem avaliado mundialmente por causa da baixa emissão de
gases estufa o Brasil sempre ilustra as discussões sobre o superaquecimento
global, principalmente por deter grande parte da floresta amazônica. O país
assinou a carta de ratificação do protocolo de Kyoto em julho de 2002.
12. Eletrobrás, empresa de economia mista cujo maior acionista é o governo
federal, criou o Comitê Coordenador das Atividades de Meio Ambiente do
Setor Elétrico – COMASE. Outra iniciativa da Eletrobrás é o Procel,
Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica. criado em 1985
pelos Ministérios de Minas e Energia e da Indústria e Comércio para
promover a racionalização da produção e do consumo de energia elétrica.
A idéia é eliminar os desperdícios e reduzir os custos e os investimentos
do setor, que entre 1986 e 2005 somaram R$ 858,25 milhões. As metas do
Procel são o desenvolvimento tecnológico, segurança energética,
eficiência econômica, novos parâmetros incorporados à cidadania e a
redução de impactos ambientais.
13. O papel do Procel na redução dos impactos ambientais é permitir
que a demanda de energia elétrica cresça no país sem que a oferta
seja ampliada na mesma proporção.
O Procel possui, inclusive, um projeto para a criação de um prédio
inteligente no Rio de Janeiro, em parceria com a Light, a Construtora
Prima e o Cepel-Centro de Pesquisas de Energia Elétrica da
Eletrobrás.
14. O campo da computação, que avança a passos largos no quesito eficiência
energética, como poderemos ver nos próximos módulos.
Outra consultoria, a IDC, complementou a informação dizendo que o
consumo de energia é hoje uma das cinco maiores preocupações dos
administradores de sistemas.
15. Até 10% dos orçamentos de tecnologia de uma organização são gastos todos os
anos com energia, disse Rakesh Kumar, da consultoria Gartner, ao jornal. Apenas
metade desse custo é usada pelos computadores; grande parte do consumo é para o
resfriamento.
O consumo de energia aumentou por causa da popularização da internet, diz a
matéria, mas também pela forma como os computadores sempre foram projetados
para maximizar o desempenho a qualquer custo. Para se ter uma idéia, o consumo
médio de um servidor cresceu de 150 watts para 400 watts nos últimos dez anos.
Mas, aos poucos, chips com vários núcleos e sistemas de resfriamento mais
eficientes começam a dominar o mercado em busca de soluções mais eficientes
nesse campo. É a chamada “computação verde”, como gosta o Greenpeace,
entrando em campo.
16. Uma das maiores se não for a maior invenções da Humanidade, a
eletricidade é também um dos grandes vilões do meio ambiente, sendo a
principal causa do aquecimento global que tanto vem preocupando
cientistas e especialistas.
17. Governos, iniciativa privada e organizações sociais estão
empenhados em garantir que, no futuro, a energia seja utilizada de
forma mais racional. Acordos entre países, campanhas de
conscientização e regras mais rígidas de certificação certamente
impulsionarão o desenvolvimento de produtos de informática e
eletrônicos mais eficientes no consumo energético.
18. A conta de energia pesa no bolso de todo mundo. Não poderia ser diferente para
as empresas. A cada dia se tornam mais comuns medidas como a instalação de
sensores de presença, o desligamento das luzes fora dos horários de expediente
e nos finais de semana, a troca das lâmpadas comuns pelas frias ou de menor
potência até a adoção de placas solares para a captação de energia.
19. O mercado brasileiro está repleto de produtos que ajudam a reduzir o
consumo de energia na empresa e em casa. As principais marcas da indústria
já oferecem refrigeradores, máquinas de lavar roupa, aparelhos de ar-
condicionado, lâmpadas, reatores e motores eficientes em energia, que são
identificados para o consumidor com o selo do Procel - Programa de
Combate ao Desperdício de Energia Elétrica (www.eletrobras.com/procel),
do governo federal. O selo é concedido anualmente aos equipamentos que
apresentam os melhores índices de eficiência energética e, para participar, o
fabricante deve submeter seus produtos a testes específicos em laboratório
idôneo, indicado pelo Procel.
20. A elevação dos custos com energia e a falta de espaço para máquinas
nas empresas colocaram os fabricantes de computadores em uma
encruzilhada: quem não desenvolver equipamentos que reúnam
melhor eficiência energética e maior desempenho corre o risco de
perder a competitividade. Ao mesmo tempo, essas questões
impulsionam a indústria de condicionamento de ar a criar novas
tecnologias.
21. Estudo do Departamento de Energia norte-americano mostra que o uso
de energia de um datacenter chega a ser 100 vezes superior ao uso de um
prédio comercial comum. Mesmo em descanso, um servidor gasta 30%
do seu consumo de energia apenas para ficar hibernando. Por esses
motivos, a questão do aumento dos gastos com eletricidade com
computação nos Estados Unidos é muito relevante nas discussões anuais
de orçamento.
22. 1) Usar arquitetura escalonável modular para infra-estrutura de UPS e ar-
condicionado.
2) Consolidar servidores.
3) Usar o modo econômico dos aparelhos de ar-condicionado.
4) Usar uma distribuição de planta com corredores frios e quentes e colocar os
controladores de ar em lugares adequados.
5) Posicionar corretamente as grades de ventilação.
6) Coordenar os aparelhos de ar-condicionado, evitando o uso de sistemas
concorrentes que secam e umidificam o ambiente, aumentando o desperdício.
7) Instalar iluminação com controle de energia, como sensores de movimento.
23. Concluímos que o tema abordado é de extrema importância
em ambas partes, tanto em empresas como domiciliares. Sem
contar que a energia não é totalmente renovável e esta
sempre prejudicando o meio ambiente de algum modo.
Portanto temos que ter consciência pois a missão do
Engenheiro de Produção é relacionar problemas através de
economia gerando assim mais produtividade.