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Edição Online Para Um Milhão e Oitocentos Mil Leitores
Zona Sul, Oceânica e Centro de Niterói 16 Mil Exemplares Impressos
D i r e t o r R e s p o n s á v e l: E d g a r d F o n s e c a
Circula por 15 dias
Página 03
RebeccaBraun–BelezaWagnerRaioldoWerner-photo–JulioCerino
2ª Quinzena
Nº 131
de Maio
Ano 06
de 2015
Diz: Todo Mundo Gosta
A Lei Rouanet
e Suas
Contradições.
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2
Cultura
Paulo Roberto Cecchetti prcecchetti@ig.com.br
annaperet@gmail.com
DIZ pra mim... (que eu conto)
Anna Carolina Peret
Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
- A solenidade de posse do Cenáculo de História e Letras
foi concorridíssima. A acadêmica Matilde Conti é a nova
presidente, substituindo à Marcia Pessanha.
- A Academia Niteroiense de Letras/ANL (Rua Visconde do
Uruguai, nº 456 - Centro) promove sessão alusiva à Abo-
lição da Escravatura, dia 13 de maio, 4ª feira, às 17 horas.
O palestrante o será trovador e acadêmico Sávio Soares de
Rota Alternativa
D
esde o primeiro filme que assisti do
M. Night Shyamalan aprendi a res-
peitá-lo. Lembro-me até das circuns-
tâncias. Este cineasta indiano conquistou meu
coração e minha atenção com “O Sexto Sen-
tido”, e de lá pra cá, garante posição de des-
taque na lista dos meus diretores prediletos.
É notória a sua capacidade de fazer suspense
de forma simples. Aliais, é na simplicidade
que reside toda sua sofisticação. Shyamalan é
arrojado por não precisar de muito substrato
para ser encantador. A prova disso são filmes
como “Corpo Fechado”, “Sinais”, “A Vila” e
“O Último Mestre do Ar”, assinados por ele
nos últimos anos. Pode parecer um pouco
cedo, mas já estou ansiosa para ver seu mais
novo trabalho, o qual só chegará aos cine-
mas dia 29 de outubro deste ano. Chama-se
“A Visita” (“The Visit”, no original) e todo o
material já divulgado na Internet só corrobora
a minha teoria de que este diretor está cada
vez mais inspirado. Ao contar a história de
um casal de irmãos que vão passar uns dias
na casa dos avós, Shyamalan mostra que um
tema corriqueiro pode dar margem a uma his-
tória de arrepiar. Sim, eu sei que faltam mais
de cinco meses para a estreia. Só que, como
boa capricorniana que sou, também não nego
a minha expectativa e eu desejo em ir logo ao
cinema e me surpreender com mais esta obra!
E, como disse acima, é muito bom saber que
nossos diretores prediletos, em breve, esta-
rão de volta às
telonas. Além de
Shyamalan, Woo-
dy Allen lança
“Irrational Man”,
seu novo filme,
no Brasil no dia
6 de agosto des-
te ano. E, ainda
melhor, é saber
que ele vem mui-
to bem acompa-
nhado: Joaquin
Phoenix e Emma
Stone. Ladeado
por estes dois
atores que ado-
ro, Allen encara
a empreitada de contar a história de um pro-
fessor desmotivado que encontra razões para
seguir em frente graças a uma de suas alunas.
A interação entre Phoenix e Stone surpreen-
deu positivamente a todos e, de acordo com
as primeiras expectativas, o filme será mais
um grande sucesso do diretor. Eu mal pos-
so esperar! A película, cujo título ainda não
ganhou uma versão nacional, terá sua estreia
no Festival de Cannes deste ano, porém, sem
concorrer aos prêmios.
E para quem acha que William Shakespeare
é coisa do passado, errou! O drama “Mac-
beth” está sendo rodado por grandes nomes
do cinema como protagonistas: Marion Co-
tillard e Michael Fassbender. Fassbender en-
carna um general escocês, de total confiança
do rei, chamado Macbeth. A questão é que
bruxas farão profecias para o militar e ele di-
vidirá as mesmas com a sua mulher. A am-
bição, o poder, o desejo, enfim, sentimentos
confusos subirão à cabeça e farão com que o
até então “incorruptível” Macbeth reveja seus
conceitos. É a prova incontestável de que a
natureza humana é insaciável e sempre quer
mais e mais... Quem dirige a trama é o dire-
tor australiano Justin Kurzel, que afirmou re-
centemente que seu filme será permeado de
muita paixão e ambição. “Macbeth”, este ano,
integra a seleção oficial do Festival de Cannes,
concorrendo assim à Palma de Ouro.
Para quem curtiu as adaptações de “O Có-
digo Da Vinci” e “Anjos e Demônios” para o
cinema, prepare-se! O diretor Ron Howard,
juntamente com o sempre brilhante Tom
Hanks estão trabalhando duro nas filmagens
de “Inferno” (continuação da saga), que tem
como base os romances do escritor ameri-
cano Dan Brown. Mais uma vez, Hanks será
Robert Langdon, um professor especialista
em estudos da religião. Nas produções ante-
riores, ele encarou a Opus Dei, o Priorado
de Sião, os Illuminati, enfim, vários desafios.
Agora, vai se envolver em conexões que o le-
vam à obra de Dante Alighieri. O filme ainda
conta com elenco riquíssimo: Omar Sy, Felici-
ty Jones e Irrfan Khan. Eu li os livros e gosto
do trabalho de Brown. E quando este se soma
a nomes como Howard e Hanks, a fórmula é
perfeita. A estreia está marcada apenas para
13 de outubro de 2016, porém, eu já estou
sonhando com ela!
E, lembrem-se, meus amigos: cinema é arte
e cultura! Em um país contraditório como o
nosso, que se auto intitula “pátria educado-
ra”, porém, corta verbas para a educação,
temos que nos virar para conseguir fontes
inteligentes e acessíveis de cultura para nos
nutrir. E que o cinema seja, para isso, uma
rota alternativa!
Até breve!
Sousa. Vale conferir!
- O escultor Albenzio vai expor seus trabalhos no Museu
do Ingá (Rua Presidente Pedreira, nº 78 - Ingá), em junho
do corrente ano. A curadoria é deste colunista.
- Jerônimo Alves de Sou-
za completou 83 anos –
(bem vividos!) - este ano
de 2015. Empresário do
ramo de restaurantes e
lanchonetes, inúmeras ve-
zes premiado, ainda per-
manece na ativa. Ele dirige
com sua filha Vera Pini, o
“Ponto Jovem”, concorridíssimo restaurante/lanchonete lo-
calizado na Rua Miguel de Frias, em Icaraí.
- A ASPI-UFF/Associação dos Professores Inativos da Uni-
versidade Federal Fluminense (Rua Passo da Pátria, nº 19
- São Domingos) vem promovendo eventos culturais em
sua sede. Mais informações: www.aspiuff.org.br ou tel.:
2622-1675.
- O Teatro Popular Oscar Niemeyer (Rua Jornalista Rogério
Coelho Neto - Centro) apresenta a peça “Othello – O Mou-
ro de Veneza”. O clássico de Willian Shakespeare ganha
nova montagem com jovens atores. Apresentações até 31
de maio nos horários: 21 h, sextas / 20 h, sábados / 19 h,
domingos. Mais informações: 2613-2734.
- A Galeria ICG apresenta a
exposição “Dentro da Mata”,
de Miguel Penha, até 06 de
junho. Visitação: de 2ª a 6ª,
das 15 às 20 h; sábados, das
11 às 16h. A curadoria é de
Fabíola Mesquita e o Instituto
Cultural Germânico/ICG (Av.
Sete de Setembro, nº 131 – Icaraí).
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Documento
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A Lei Rouanet e Suas Contradições
A Lei Rouanet, como também é conhecida (em homenagem a Sérgio Pau-
lo Rouanet, secretário de cultura na época se de criação da lei), foi apro-
vada em 1991, como Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei nº 8.313) e
tem como objetivo de instituir políticas públicas para a cultura nacional,
como o PRONAC - Programa Nacional de Apoio à Cultura.
Nos primeiros artigos identifica-se a base, que é proteger, promover e
valorizar as expressões da cultura nacional, através de um mecanismo
político de incentivos fiscais, que possibilita empresas (pessoas jurídicas)
A
s pessoas físicas podem investir
até 6% do Imposto de Renda a
pagar. As empresas, (pessoas ju-
rídicas) têm como limite 4%. Aparente-
mente é pouco, mas em 2008 chegou-se
a quantia de R$ 1 bilhão investidos em
cultura.
As controvérsias começaram quando sur-
giram críticas de que o governo ao invés
de investir diretamente em cultura, co-
meçou a deixar que as próprias empresas
decidissem qual forma de cultura merecia
ser patrocinada. Fora investimentos utili-
zados em projetos inexpressivos, resul-
tando em desperdício de fundos com pes-
soas inabilitadas para o exercício cultural.
A outra grande questão é uma espécie
de regra comum, em que as empresas,
visando maior popularidade, somente
“concedem” o financiamento para pesso-
as famosas ou por influência política e so-
cial. Ou seja: o iniciante de talento, mas,
sem articulação ou fama, jamais conse-
gue furar o “anteparo de prestígio” con-
tribuindo para uma elitização dos fundos
em questão.
Recentemente surgiu uma polêmica entre
o atual presidente da FUNARTE, Francis-
co Bosco e a atriz Fernanda Torres, quan-
do Francisco fez uma declaração que o
seu pai, o compositor e cantor João Bos-
co teve a “dignidade” de nunca usar este
recurso, valendo-se da sua fama e pres-
tígio. Fernanda não gostou do tom da
afirmação, pois acredita que o benefício
é para todos, independente quem seja. O
marido de Fernanda Torres , o cineasta
Andrucha Waddington, é simpatizante
da prática de captação desses recursos
da Lei.
Francisco Bosco é da teoria que artistas,
produtores, escritores famosos, já pos-
suem a chance de serem patrocinados por
empresas, diante da força do marketing
que suas famas agregam. Defende uma
“redemocratização e distribuição des-
tes incentivos para projetos de qualida-
de, mas sem acesso ou possibilidade de
aportes financeiros. Se é incentivo, deve
ser dirigido a quem mais precisa,
Estes incentivos dirigidos aos famosos
têm causado conflitos seguidos, como
dois casos emblemáticos: o blog da can-
tora Maria Betânia, que era um projeto
a ser implantado, onde diariamente, du-
rante um ano, ela recitaria poemas diver-
sos. A verba requerida, e chegou a ter
aprovação do projeto para captação, era
algo em torno de um milhão e trezentos
mil reais. Foi o bastante para criar uma
imensa polêmica, por razões diversas,
incluindo a consideração de o valor ser
muito alto e que atenderia ao “deleite”
da cantora em se “sustentar” com poesia.
A discussão tomou rumos controversos
e avaliações inteiramente questionáveis,
para um lado, ou para o outro. Com tanta
celeuma e desagradáveis comentários, re-
sultou na desistência do projeto por parte
da Maria Betânia.
Agora, os canhões da internet se voltaram
para atacar o compositor, cantor e ex-mi-
nistro da Cultura, Gilberto Gil. O colunis-
ta do blog R7 André Forastieri desanca a
Preta Gil afirmando que a sua carreira não
gera recursos e que tudo que faz desan-
da. Faz insinuações e ilações que o ca-
samento da Preta foi pago com recursos
advindos das captações da Lei Rouanet.
Entretanto, o fato do casamento ter sido
um evento de ostentação e riqueza não
prova que os recursos tenham esta ori-
gem. Mas, é mais uma janela de conflito
pela falta de transparência nesses proces-
sos de captação de recursos calçados na
Lei de incentivos.
Obviamente, a intenção do Francisco
Bosco não é demonizar a classe artísti-
ca, como diz Fernanda Torres. Acredita-
mos que esta postura do Francisco possa
abrir um novo debate sobre a Lei e a sua
aplicação prática, eliminando os véus dos
apadrinhamentos e possibilite o ingresso
de novos valores artísticos, ainda desco-
nhecidos. O ideal seria criar uma comis-
são de análise e acesso
Os projetos seriam estudados e recebe-
riam conceitos de viabilidade e exigências
de execução. Isto feito, seriam feitas as
captações, mas a produção e execução do
projeto teria um monitoramento de ações
de qualidade para evitar fracassos, disper-
são e desperdício de recursos.
A Lei carece de reformas e evitar contra-
dições e conflitos.
e cidadãos (pessoas físicas) aplicarem uma parte do IR (imposto de renda)
em ações culturais.
A lei objetiva educar todos a investirem em cultura. É a troca de parte
do pagamento do imposto pelo patrocínio de eventos culturais, em todas
as modalidades, (teatro, cinema, literatura, música, artes plásticas, etc).
O patrocínio fomenta a cultura e traz prestigio, valorizando a marca das
empresas junto ao público, ou a pessoa física, agregando valores de be-
nemerência e participação social.
Fernanda Torres e Andrucha Waddington
Francisco Bosco
Maria Betânia
Casamento de Preta Gil
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Informes
Expediente
Edgard Fonseca Comunicação Ltda.
Rua Otavio Carneiro 143/704
Niterói/RJ.
Diretor Responsável: Edgard Fonseca
Editor: Edgard Fonseca
Registro Profíssional MT 29931/RJ
Distribuição, circulação e logística:
Ernesto Guadelupe
Diagramação: Eri Alencar
Impressão: Tribuna RJ
Tiragem 16.000 exemplares
Redação do Diz
End: Rua Cônsul Francisco Cruz, nº 3
Centro - Niterói, RJ
Tel: 3628-0552 | 36285252 | 9613-8634
Correspondência para Administração
Rua Cônsul Francisco Cruz, nº 3 Centro -
Niterói, - CEP 24.020-270
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Os artigos assinados são de integral e
absoluta responsabilidade dos autores.
D! Nutrição
clara.petrucci@dizjornal.com | Instagram: Clara PetrucciEdição na internet para Hum milhão e 700 mil leitores
A Correta Absorção do Zinco
R
ecentemente abordei sobre a impor-
tância do zinco no nosso organis-
mo. Além de exercer funções vitais
como síntese de proteínas e metabolismo,
está presente em mais de 200 enzimas do
nosso corpo, sistema imunológico e ainda
é um excelente antioxidante. Mas será que
você esta absorvendo este mineral e muitos
outros nutrientes?
Podemos ingerir, digerir e não possuir a
absorção adequada. A biodisponibilidade
pode não estar ocorrendo de forma correta
ou você está ingerindo junto com outro ali-
mento que não permite a sua absorção. A
ingestão de fibras associadas ao zinco pode
acarretar uma má absorção do zinco.
Quando ingerimos as fibras, elas melho-
ram o movimento e o peristaltismo intesti-
nal; entretanto, tudo que foi ingerido passa
mais rápido pelo intestino e excretamos
uma série de nutrientes que deveriam ser
absorvidos ali.
O zinco é uma molécula muito pequena e
acaba ficando dispersa nesta complexidade.
Por isso, se você suplementa este mineral,
evite tomá-lo junto a uma refeição rica em
fibras para não comprometer sua absorção.
A questão é relativa ao zinco. Daí.. Nem
tanto nem tão pouco. Uma dieta sem fibras
é ruim. Nosso intestino “prende”. Já uma
dieta muito rica, eu disse “muito rica”, em
fibras deixa nosso intestino muito “rápido”
e compromete a absorção de alguns nu-
trientes.
Procure um nutricionista; e antes de tudo
lembre-se: equilíbrio, sempre!
Waldenir Bragança na Academia
Nacional de Medicina
Exposição de Fotojornalistas
A“Fotografia como documen-
to social” está em exposição
na Câmara de Vereadores de Ni-
terói. São 28 fotos de repórteres
fotográficos que retratam as nu-
ances do regime militar brasileiro.
Mostra do marechal Humberto de
Alencar Castelo Branco, o primei-
ro dos oficiais-generais a assumir
a Presidência da República, até a
recente descoberta do centro de
torturas conhecido como “Casa da
Morte de Petrópolis”, em 2013.
Ela é organizada pelo fotojornalista
Alcyr Cavalcanti, dirigente da Asso-
ciação dos Repórteres Fotográficos
e Cinematográficos (Arfoc) do Rio
de Janeiro, e conta com trabalhos
de Janckiel Gontzarowska, acom-
panhando Castelo Branco; Aníbal
Philot e os protestos em 1968;
Jorge Peter e a posse do presidente
José Sarney; e o próprio Alcyr com
imagens do presidente dos Estados
Unidos, Jimmy Carter, entre ou-
tros. A exposição fica até o dia 29
de maio no hall de entrada da Câ-
mara e pode ser vista as segundas
e sextas-feiras de 9h às 17 horas.
As terças, quartas e quintas até às
20 horas. O endereço é: Avenida
Amaral Peixoto, 625, Centro, Ni-
terói.
Omédico, advogado, deputado, ex-
prefeito de Niterói e presidente da
Comissão da Terceira Idade da OAB,
Waldenir de Bragança (foto) tomará pos-
se como Honorário da Academia Na-
cional de Medicina, no dia 28 de maio,
às 18 horas, no anfiteatro Miguel Cou-
to da Academia. (Av. General Justo, 365,
7º andar – Centro do Rio de Janeiro).
A cerimônia será, sob a presidência de Pe-
dro Novelino, comandante da ANM e será
saudado pelo colega Omar da Rosa Santo.
61 Anos do Sindicato
dos Jornalistas
OSindicato dos Jornalistas
Profissionais do Estado
do Rio de Janeiro, que o se-
diado em Niterói, festejou 61
anos de fundação em cerimô-
nia na Câmara de Vereadores.
O sindicato é presidido por
Continentino Porto, que
mantém gestão com signifi-
cativos eventos para a clas-
se. Na oportunidade foram
homenageados antigos pre-
sidentes, seguido de um co-
quetel no saguão da Câmara.
Continentino Porto e Dulce Tupy
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InternetLaio Brenner - dizjornal@hotmail.com
Estar conectado hoje é um
direito humano. Vinte
anos atrás, quando pou-
cos tinham esse privilégio, o
Brasil e o mundo viam o nasci-
mento do evento que mudaria
tudo: a Internet. O acesso co-
mercial à rede (antes reservada a
universidades) foi o que permitiu
o surgimento de enciclopédias
abertas, ferramentas de comu-
nicação em diferentes formatos,
publicadores de notícias e do
comércio eletrônico.
No início, a internet era uma
rede que ligava universidades ao
redor do mundo. O Brasil, por
exemplo, se conectava a outros
países através de redes que par-
tiam da Fapesp e da UFRJ. Foi na
Conferência Rio-92 que o País
teve sua primeira grande expe-
riência online, conectando-se às
redes acadêmicas dos EUA.
Parabéns a Você!
Nessas redes, surgiram então os
chamados BBS, uma forma an-
terior à web (www) que permitia
comunicação via e-mail. Só em
1995 que provedores passaram
a oferecer o acesso comercial
a rede. Era o que faltava. Ban-
cos, sites de notícias, empresas
e organizações garantiram seu
espaço na rede e registraram os
primeiros domínios brasileiros.
Pronto, estava criada a forma de
comunicação que revolucionaria
o mundo, quebrando fronteiras e
disponilizando informações an-
tes inacessíveis. Um verdadeiro
“choque” para os mais desavi-
sados, que levaram certo tempo
até se adequarem a nova realida-
de mundial.
É fato que hoje é praticamente
impossível viver sem estar co-
nectado, até porque, grande
parte das “necessidades” do
homem moderno precisam
de internet para serem reali-
zadas.
A internet chegou e trouxe
consigo um mundo inteiro de
novas possibilidades, aberto e
acessível a quem quiser. Des-
de apenas aproximar aqueles
que estão distantes, a criar um
novo e muito rentável merca-
do de negócios. O que dizer
dos “empresários” modernos
que criaram empresas biblio-
narias através da rede mundial
de computadores?
É até dificil pensar a vida do ho-
mem do moderno sem o “Goo-
gle”, o “Facebook”, entre ou-
tras.
Afinal, estamos tão acustumados
a esse ritmo frenético de infor-
mações que estar desconecta-
do” é um verdadeiro caos; e
tudo isso só foi possível graças a
nossa amada web.
Inté!
ORAÇÃOASANTO EXPEDITO
Festa 19 de abril. Comemora-se todo dia 19
Se vc. está com algum
, precisa de
, peça a Santo Expedito. Ele é o
Santo dos Negócios que precisam de pronta
solução e cuja invocação nunca é tardia.
Problema Difícil e
aparentemente sem Solução
Ajuda Urgente
ORAÇÃO
Obrigado.
: Meu Santo Expedito da Causas
Justas e Urgentes, socorrei-me nesta hora
de aflição e desespero. Intercedei junto
ao Nosso Senhor Jesus Cristo! Vós que
sois o Santo dos Aflitos, Vós que sois o
Santo das Causas Urgentes, protegei-me,
ajudai-me, Dai-me Força, Coragem e
Serenidade. Atendei o meu pedido: (fazer o
pedido) Ajudai-me a superar estas Horas
Difíceis, protegei-me de todos que possam
me prejudicar; Protegei minha família,
atendei o meu pedido com urgência.
Devolvei-me a Paz a Tranqüilidade
Serei grato pelo resto da minha vida
e levarei seu nome a todos que têm fé.
Rezar 1 Padre Nosso,1 Ave Maria
e Fazer o sinal da cruz.
“para que os pedidos sejam atendidos
é necessário que sejam justos”.
Agradeço a Santo Expedito a Graça Alcançada.Santo Expedito
Dr. Helder Machado
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Edgard Fonseca
edgard.fonseca22@hotmail.com
Edição na internet para Hum milhão e 700 mil leitores
Crimes de Menores a Maior
N
ovamente, diante
da mesma tecla, da
mesma incerteza,
da omissão e do desespe-
ro. Está lá o corpo estendi-
do no chão, outro cidadão
diante da mesma cena muda
do nosso desconsolo. Entre
tantos, esfaquearam o mé-
dico Jaime Gold, homem de
bem, socialmente produtivo
e querido por muitos. Seu
crime foi ter uma bicicleta e
ir passear na Lagoa Rodri-
go de Freitas. Pagou com
a vida de forma incompre-
ensivelmente injusta e des-
necessária. Não reagiu aos
assaltantes, não os conhecia
e nem lhes fez qualquer
mal, Apenas estava lá, car-
tão postal, num dos locais
públicos mais bonitos do
Rio de Janeiro e objeto de
venda na imagem interna-
cional da sede das Olimpí-
adas 2016.
Bandidos meninos, que pelo conjunto
de deficiências e circunstâncias matam
com mais açodamento que bandidos
mais velhos, mais profissionais. Sempre
temi mais os meninos que os homens.
Eles são mais afoitos, irresponsáveis,
têm mais insegurança e a determinação
defensiva do mal. Matam com mais fa-
cilidade e impensadamente, quando não
utilizam “aditivos” como o crak.
Morreu mais um. Iremos nos indignar,
vociferar pelas Redes Sociais, e dizer
que não dá mais. Bastou! Mas, bastou
quando? Há muito tempo sabemos to-
dos que os limites estão muito além das
nossas tolerâncias, mas, continuamos os
mesmos, procrastinando nossas reais so-
luções, até a próxima tragédia, dias de
novos lamentos, renovação dos choros e
continuando a sermos os mesmos!
Vamos pensar, analisar e pontuar o que
pessoas comuns podem fazer para con-
tribuírem para a mudança dessas circuns-
tâncias.
Vivemos atualmente a grande discus-
são a respeito da redução da maiorida-
de. Temos o Estatuto da Criança e do
Adolescente, como uma espécie de sal-
vo conduto e doutrina, anteparo contra
os mais intempestivos que simplificam e
reduzem questões, olhando para o pre-
sente desconsiderando história, contex-
to, raciocínio sociológico e humanismo.
Entretanto, é chegada a hora de ampliar-
mos a discussão, por razões inadiáveis.
Redução da maioridade simplesmente,
não vai resolver o problema. Iremos ape-
nas mudar as práticas punitivas, sem ao
menos questionarmos a nossa disponibi-
lidade de logística, como aprimorar o
nosso sistema carcerário. Não é possível
pensar em mudanças sem um “conjunto
de mudanças”.
A verdade é que precisa ser encarada é
que a sociedade (aí inseridas as autori-
dades de todos os níveis) interpreta a
punição, privação de liberdade, como
continuidade e apartamento entre “bons
e maus” indiscriminadamente.
Temos que repensar sem pudor: temos
uma imensa dívida social com as cama-
das menos favorecidas (aí, leiam-se os
pobres e miseráveis, privados de tudo,
desde a sua fecundação. Já nasceram
perdendo. Falar em outras possibilidades
aqui é ironia). Entretanto, o mal já está
feito e agora poderemos resolver o fu-
turo, mas, aqueles indivíduos que fazer
parte do “Grande Passivo Humano Bra-
sileiro” deverão ser triados e receberão
tratamentos diferenciados. Nem todo
pobre é bandido, nem todo menor é as-
sassino.
Reduzir a maioridade indiscriminada-
mente é um erro; geremos novos pro-
blemas e é acima de tudo injusto. Temos
que ter uma lei que diferencie os delitos.
Um menor como este que matou o médi-
co Jaime Gold, tem um histórico diferen-
ciado. Ele está com 16 anos, mas, desde
os 11, 12... Já praticava crimes violen-
tos e enfrentava a polícia; (tem prisões
por resistência e desacato) e usa faca
como instrumento de defesa e ataque.
É um criminoso de alta periculosidade.
Não pode ser enquadrado na forma da
lei existente. Não deve-
ria ser protegido pelo
atual estatuto. Vai ser
recolhido mas, voltará
às ruas facilmente e vai
matar mais e mais...
O que precisamos é de
uma Lei para menores
que diferencie os crimes
e o histórico do crimi-
noso. Um menino desse
que esfaqueou médi-
co Jaime Gold é caso
grave, para não dizer
perdido. Tem que ser
contido. Deve ter pena
relativa à maior idade.
Esse não se inclui entre
aqueles que a prisão é
escola de criminalidade.
Esse será professor. Ele
é perverso e a psiquia-
tria sabe bem os riscos
que representa. Não é
apenas um menino, é
uma fera! E como tal, o tratamento deve
ser diferenciado.
Acho que poderíamos criar na Justiça,
“Conselhos de Gestão e julgamento”
para classificar em que código penal
ele se enquadra. Haveria uma “Lei de
Maioridade Flexível”. Para crimes de
“gente grande” o menor vai respon-
der à altura do delito e vai ter pena de
“Gente Grande”.
Somente assim corrigiríamos as distor-
ções existentes, onde o menor é usado
para a prática delituosa, ciente da impu-
nidade. Precisamos de um país melhor
e com uma nova juventude assistida.
Teremos educação, saúde e oportuni-
dades de emprego e ascensão. Assim
poderemos ter um futuro mais ameno.
Mas, saibam que crimes sempre exis-
tirão, A natureza criminosa faz parte
da espécie humana. Os perigosos que
comprometem a integridade física e
mental das pessoas, mesmo menores,
deverão ser apartados de nós. Assim
choraremos menos.
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Reforma
Política
AOAB terá no dia 25 de maio, a partir
das 19 horas, encontro para discutir a
Reforma Política. O convidado político é o
deputado Federal Chico D’Ângelo (foto).
A mediação será feita pelo advogado Rei-
naldo Beyruth.
Audiência Pública Sobre o CISP Buscando Soluções em Brasília
Vereador Bruno Lessa procurou o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neses, em busca
de apoio para o Diretório Regional de Niterói que pretende apresentar uma lista de candidatos a
vereador com grandes chances de vitória e aumento da bancada.
Com o objetivo de esclarecer dúvidas e agregar contri-
buições, os vereadores Renato Cariello (PDT) e Bruno
Lessa (PSDB), promovem no próximo dia 28 de maio, às
19h30minh, uma Audiência Pública sobre o CISP, que será
o novo sistema de segurança a ser implantado em Niterói.
Este Centro Integrado irá observar e nortear ações contra
a violência urbana do município e tem o seu início de fun-
cionamento previsto para julho próximo,
Para Audiência foram convidados a debater o tema, representantes da segurança pública,
Prefeitura Municipal e Ministério Público.
Vereador Renato Cariello
Menos um
Jornalista
Investigativo
Ocorpo de Evanir José Metzker (foto),
de 67 anos, foi localizado decapitado
e já em avançado estado de decomposição
em uma estrada na zona rural de Padre Pa-
raíso, na Região do Vale do Jequitinhonha. O
jornalista estava desaparecido desde a última
quarta feira... Mais um jornalista investigati-
vo é morto em Minas Gerais, como em todo
Brasil.
Posse do Novo
Acadêmico
Adiretoria da Academia Niteroiense de
Letras está convidando para a Sessão
Solene de Posse do novo acadêmico, An-
tônio Alberto Araújo de Souza (foto), que
ocupará a cadeira Nº 22, patronímica de
Sebastião Eurico Gonçalves de Lacerda.
Será às 17h do dia 17 de junho (quarta fei-
ra) no Salão do Instituto Italiano di Cultura,
na Avenida Presidente Roosevelt, 1.063 –
São Francisco, Niterói.
Será saudado pelo acadêmico Paulo Rober-
to Cecchetti.
Detran Sem Vistoria
Épreciso que o Detran facilite a vida dos proprietários de veículos agilizando as vistorias.
O sujeito paga tudo, de IPVA a DPVAT, mas não consegue agendar uma vistoria. Para
motos, somente existe a possibilidade de vistoria em Nova Iguaçu ou Ilha do Governador.
Quem mora em São Gonçalo e Niterói que se dane...
Agora, a tal da Lei Seca deveria trocar de nome para Lei Vistoria. Eles estão na “fissura”
da arrecadação e fazem blitz interessadas em documentos em dia. Faturam um horror!!
Os bêbados... São menos importantes... Engarrafam a cidade para o governo apertar o
cidadão que já enfrenta crise de tudo, incluindo confiança nos governos.
8. Niterói
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Renda Fina
Aniversariantes da Edição
Eloah Tudenchlak Fátima Mader Marcelo Cruz Tetê Suzuki Vera Lucia Drumond
Edição na internet para Hum milhão e 700 mil leitores
Aniversário de Raissa Machado Fotos Sergio Gomes
Raissa e Paulo Bagueira
Milton Cunha e Raissa Machado Dudu Nobre ladeado pelos vereadores, Paulo Bagueira, Beto da Pipa e Paulo Henrique
Raissa e ritmista
Raissa Machado
9. Niterói
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Conexões
erisveltonsantana@gmail.com
E! Games
dizjornal@hotmail.com
Jêronimo Falconi
O Maior RPG de Todos
os Tempos?
B
aseada em um
romance po-
lonês, a série
"The Witcher", que
nasceu no PC, passou
pelo X360 em 2012,
chegará aos consoles
PS 4 e Xbox One. O
terceiro jogo da fran-
quia, "Wild Hunt" pro-
mete ser o maior RPG
já feito. Para isso,
aposta em tecnologia
de ponta, um roteiro
digno de "Game of
Thrones", atores fa-
mosos e no capricho
dos ambiciosos criadores: o game já foi
adiado mais de uma vez para evitar as tí-
picas falhas e 'bugs' de jogos desse porte.
Em "Wild Hunt" você controla Geralt de
Rivia, um feiticeiro, espécie de 'mutante'
criado para ser um caçador de monstros.
A saga continua de onde “The Witcher
2” terminou (mas uma boa sequência de
flashback orienta os jogadores recém-che-
gados), com os reis malignos destruídos e
seus reinos em colapso. Livre das manipu-
lações políticas, a jornada de Geralt é pes-
soal. O bruxo vai atrás de um infame grupo
chamado 'Wild Hunt', que espalha o terror
por onde passa.
Um detalhe importante: o mundo de "The
Witcher 3" é vivo e reage às ações que Ge-
ralt faz como as que ele deixa de fazer. Ao
passar por uma cabana e ver bandidos ten-
tando invadi-la, pode-se salvar os morado-
res. Caso siga em frente, quando passar por
ali novamente o dono poderá estar morto.
As missões que ele passaria para Geralt ou
as mercadorias que ele tinha para vender
são perdidas.
Além de caçar recompensas, punir bandi-
dos e se envolver em pequenas aventuras,
Geralt vai ter que lidar com uma ameaça
muito maior, a tal 'Wild Hunt' que dá nome
ao jogo. Um grupo de espíritos poderosos
e maléficos (impossível não pensar nos Na-
zgûl de "O Senhor dos Anéis") que assola
os Reinos do Norte em busca de Ciri, uma
garota ligada ao passado do feiticeiro.
Ciri foi aprendiz de Geralt e possui, além
do talento com a espada, uma habilidade
mágica misteriosa - motivo pelo qual é per-
seguida pela Wild Hunt. Em "The Witcher
3" o jogador vai controlar
Ciri em certos momentos.
A personagem terá cerca
de 10 missões indepen-
dentes das aventuras do
bruxo.
Com uma nova e mis-
teriosa personagem ga-
nhando destaque e a
promessa de que "Wild
Hunt" encerrará a trilogia
de Geralt, fica a dúvida se
o feiticeiro vai sobreviver
a esse derradeiro capítulo
da saga polonesa.
Até a próxima!!!
A Favela Avança
* Ser ninguém da Prefeitura fizer algo e rá-
pido, vão acabar fixando para sempre estas
novas invasões (faveladas) aqui em Santa
Rosa. O Beltrão já pode ser chamado de
Favelão. Será que estão esperando passar
o tempo para oferecerem “títulos de lega-
lização”? Este PT só pensa nos votos que
poderão ser trocados. Nós que pagamos
IPTU não temos direitos. Só a obrigação
de pagar...
Avenida Sete de Setembro
Qual é o problema da Avenida Sete, aqui
em Icaraí? Qual a razão de bandido gostar
tanto de atuar nesta rua? Toda hora alguém
é assaltado, ladrão de bicicleta rouba cor-
dão de alguém, roubam e furtam carros à
vontade...
E a Polícia que sabe destas ações? Deveria
ficar de plantão, que significaria prender
aos montes... Será que só nós percebemos
esta estratégia?
A Novela das Escolas de
Samba
O que está aí
na foto é o re-
trato dos restos
da destruição
das alegorias
das Escolas de
Samba de Nite-
rói. A prefeitura
está prometen-
do ceder um novo lugar para ser o novo
depósito da Liga.
Os prejuízos, que dizem agora, de 700
reais, irão ser pagos pela construtora res-
ponsável pela obra do quartel da Guarda
Municipal. Vamos ver... Publiquem isso. Vai
ser documento no futuro.
A Saúde Agoniza
Vocês viram o protesto nas Barcas contra a
situação da Saúde em Niterói? Vocês não
estão mostrando o caos da Saúde na cida-
de. Estão com medo de sobrar para o se-
cretário de Saúde do Estado, Felipe Peixo-
to? Estou falando de Niterói. É a saúde do
município que está ruim. Quero ver vocês
publicarem...
A Casa Ficou Pronta
Falaram tanto. Fizeram tanta onda e aquela
casa lá no alto do Morro da Viração, área
de Preservação Ambiental, foi construída
no peito e está pronta. E agora? Vão man-
dar derrubar? Eu duvido. A prefeitura disse
que embargou, que iria multar... No fim,
está lá, ao arrepio da lei. Quem manda é
o dinheiro...
10. Niterói
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Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com
Fernando de Farias Mello
Fachin no Supremo Tribunal
Agora, estamos diante do novo
Ministro do STF escolhido
pela presidente Dilma.
A escolha do Ministro pelo Presidente
da República, claro, está na Constitui-
ção. Assim como, lá nos Estados Uni-
dos da América, também é escolhido
pelo presidente.
Dilma demorou-se demais na sua es-
colha e acabou por indicar Luiz Edson
Fachin.
Todos nós esperamos por um nome
que revele imparcialidade. Um nome
que seja representativo das mais altas
categorias do judiciário. Isso inclui
advogados competentes (não neces-
sariamente famosos), juízes, desem-
bargadores ou Ministros do STJ.
Competência, imparcialidade e exce-
lência no saber jurídico são condições
imprescindíveis.
Temos um exemplo de escolha de Mi-
nistro do STF que muitos não concor-
dam até hoje. Foi o caso do Ministro
Toffoli, considerada por muitos um
escolha, digamos, não muito técnica.
Dias Toffoli foi advogado da CUT e
li que foi reprovado duas vezes no
concurso para magistratura (o que, na
verdade, de nada importa). Foi advo-
gado do PT. Foi professor de Direi-
to Constitucional em Brasília, depois
subchefe da Secretaria vinculada à
Presidência da Re-
pública. Foi nome-
ado advogado Ge-
ral da União.
Toffoli jamais es-
creveu uma obra
jurídica sequer e
quando foi para o
STF tinha apenas
41 anos. Jovem
demais, muitos co-
mentaram, já que
para o cargo de
Ministro do STF os
“candidatos” de-
veriam estar entre
pessoas que tam-
bém possuíssem a
chamada “experi-
ência de vida”.
Portanto e com
esse currículo, que
em comparação
aos outros mem-
bros do STF é, no mínimo, enxuto de-
mais, Dias Toffoli foi o escolhido, la-
mentavelmente e provavelmente, pela
sua amizade junto aos poderosos do
PT. Uma pena que tenha sido, então,
uma escolha eminentemente política.
Imagino o dia-a-dia do Ministro To-
ffoli, tendo que provar, para todos e
a todo o momento, que é imparcial.
Uma vida profissional
horrorosa, na minha
simplória opinião.
Voltando ao indica-
do por Dilma e recém
aprovado na CCJ e no
Senado, Fachin, apesar
de possuir um currículo
muito mais vultoso e de
reconhecido saber jurídico, tem lá as
suas simpatias com a política do PT,
o que deixa a todos de cabelo em pé
mais uma vez.
Lula jamais gostou do judiciário, quan-
do a sentença não lhe era favorável,
claro. Lembra muito o Hugo Chaves.
Será que o Fachin não levou esse fato
em conta?
Já vi muitos militantes do PT vocifera-
rem contra sentenças e acórdãos do
judiciário. Eles parecem, realmente,
nutrir um reduzido respeito às leis.
Fachin precisará provar sua total im-
parcialidade ao defender a nossa
Constituição no STF. É para isso que
um Ministro está por lá, para em sín-
tese defender a nossa Carta Magna.
Imparcialidade nos julgamentos, au-
sência de qualquer vínculo político,
ser até legalista, pois as leis somente
podem ser alteradas por outra prove-
niente do Congresso, claro.
Neste aspecto, o nosso Congresso é
terrível, jogando muita matéria obs-
cura no colo do Supremo, que acaba
legislando, tarefa que não faz parte da
sua condição constitucional.
Assim, meus amigos, teremos que
torcer para que Fachin esteja real-
mente imbuído na tarefa de servir ao
Judiciário e à sociedade sedenta pela
aplicação real das leis. E que seja da
maneira mais incrivelmente basilar e
necessária: sendo imparcial.
Fernando Mello, Advogado
www.fariasmelloberanger.com.br
e-mail: fmelloadv@gmail.com
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11. Niterói
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Pela Cidade
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Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
Tomou posse no último dia 4 de maio no plenário da Câmara de Vereadores de Niterói
a nova Comissão Executiva do Diretório Municipal de Niterói do PSDB. Para o man-
dato foram eleitos,
Silvio Lessa, presidente; Carlos Augusto Coimbra de Melo, vice-presidente; Marcia Pinho,
secretário Geral; Pedro Pires, tesoureiro; 1º vogal, Igor Abdala e 2º vogal, Robson Chagas
Resende.
Como suplentes, Paulo Lemos de Almeida, Pedro Lomelino, Marta Menezes e Rafael Vollu.
O PSDB de Niterói tem dado atenção especial à entrada de mulheres no partido através
das ações do PSDB Mulher, presidido por Zezé Gomes, fato que propiciou o crescente
número de ativistas e resultará numa expressiva nominata de candidatos a vereador com
forte marca feminina.
A Nova Executiva do PSDB Energia das Marés
Com curadoria de Paulo Roberto Cecchetti, no Museu do Ingá, às 19h,será o vernis-
sage da
exposição “Energia das Marés” de Albenzio Almeida Alsquared. O período de exposição
será de 12 de junho a 05 de julho.
No dia 27 de junho, às 14h terá Visita Assistida. O Museu do fica na Rua Presidente
Pedreira, 78, Ingá, Niterói.
Notável Jurista 2014
No dia 15 de maio, o Clube dos Advogados de Niterói comemorou 31 anos de
fundação em noite festiva na OAB Niterói. No ensejo promoveu homenagens às
personalidades do mundo do Rio de Janeiro no evento “ Notável Jurista 2014”.
A Associação dos Clubes dos Advogados do Estado do Rio de Janeiro, ACAERJ, pre-
sidida por Reinaldo de Almeida, deu posse ao novo Conselho Deliberativo e Fiscal.
A noite foi abrilhantada pelo cerimonial da jornalista Karla Simões e entre as perso-
nalidades ilustreis estavam: o jurista Técio Lins e Silva, o desembargador Roberto
Guimarães e o embaixador Sérgio Nogueira Lopes.
O Dia do Poeta
Por iniciativa do vereador Bruno Lessa (PSDB) foi aprovado em primeira e segunda
discussão, com dispensa de interstício, o projeto de lei 38/2015 instituindo o “Dia
do Poeta em Niterói”. A data será comemorada em 29 de março, dia de nascimento do
jornalista, poeta e escritor Luís Antônio Pimentel.
Divulgação
PSDB Mulher
O jurista Técio Lins e Silva, o desembargador Roberto Guimarães
Poeta e escritor Luís Antônio Pimentel
Divulgação
Ullisses Franceschi
12. Niterói
23/05 a 06/06/15
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Em Foco
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Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
COMPERJ Debatido na Comissão de Educação
OCentro de Integração do COMPERJ,
mantido pela Petrobras em parceria
com a Firjan, formou de 18 mil alunos,
desde sua inauguração em 2007. A declaração
foi dada pela Gerente de Comunicação e Estru-
turação do COMPERJ, Aline Duarte, durante a
audiência pública realizada pela Comissão de
Educação da ALERJ.
O presidente do colegiado, deputado Comte
Bittencourt, explicou que o tema do encontro,
“A formação profissional na área do COM-
PERJ”, teve como objetivo fornecer ao Parla-
mento dados sobre a política de formação e de
qualificação desenvolvida pelas entidades a fim
de atender a demanda de mão de obra do com-
plexo. A reunião contou com a presença de
representantes do CONLESTE, da SEEDUC,
da FAETEC, da UPPES, do SEPE e da OAB.
“Essa audiência é para verificar a existência de
investimentos reais na área de Educação dos 14
municípios diretamente envolvidos com o com-
plexo petroquímico. Precisamos nos certificar so-
bre a capacitação de mão de obra para atender a demanda de
profissionais para atuar, principalmente, no empreendimento.
A ALERJ se coloca à disposição para contribuir no que for
possível, principalmente diante das atuais perspectivas e dos
novos arranjos produtivos locais” – explica Comte Bittencourt.
Também presente à audiência, a representante da FIRJAN, Lu-
ciana Junger, explicou que a unidade mantém atualmente cerca
de 90 % de suas 17 salas ocupadas por aulas ministradas em
três turnos.
“Trabalhamos com os alunos tanto na teoria como na prática.
Os números de nosso centro são expressivos.
Só na construção civil, já capacitamos três mil
profissionais que, atualmente, trabalham no
complexo. Mantemos diálogo com o CON-
LESTE para conhecer quais as demandas dos
municípios por ele representado, a fim de levar
os cursos até essas cidades. Estamos em con-
versas avançadas com Itaboraí e São Gonçalo”,
adiantou Luciana.
Durante o encontro, o vice presidente da Fa-
etec, Ubirajara Cabral, informou que a funda-
ção já ofertou 133 mil vagas nos municípios de
Guapimirim, Itaboraí, São Gonçalo e Magé e
que a Escola Técnica Estadual Henrique Lage,
em Niterói, oferece cerca de mil vagas/ano para
cursos desenvolvidos em parceria com o COM-
PERJ.
Comte defende que a Fundação revise os cursos
oferecidos em suas unidades, a fim de ampliar
as possibilidades dos estudantes de receberem
educação técnica em áreas que são demandas
pelo complexo.
“Considero pequena a articulação da FAETEC com a Petro-
bras e com a FIRJAN. É preciso também estar mais próximo
do CONLESTE, ouvindo suas demandas e se preparando para
atendê-las. Espero da presidência da fundação uma parceria
mais efetiva com essas entidades”, defende o deputado.
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Deputados Comte Bittencourt e Waldeck Carneiro