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Niterói
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Edição Online Para Um Milhão e Oitocentos Mil Leitores
Zona Sul, Oceânica e Centro de Niterói16 Mil Exemplares Impressos
D i r e t o r R e s p o n s á v e l: E d g a r d F o n s e c a
Circula por 15 dias
IsabelHingel-beleza:MarcioSoriano-photo-JulioCerino
2ª Quinzena
Nº 130
de Abril
Ano 06
de 2015
Diz: Todo Mundo Gosta
Página 03
Corrupção:
Um Jogo
Quase Invencível.
Niterói
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2
Cultura
Paulo Roberto Cecchetti prcecchetti@ig.com.br
annaperet@gmail.com
DIZ pra mim... (que eu conto)
Anna Carolina Peret
Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
- Depois de uma tournée internacional, de imenso sucesso de
publico e crítica, já está em Niterói o baixista Alex Malheiros.
- A Biblioteca Pública de Niterói/BPN (Praça da República, s/nº
- Centro) apresenta, durante o mês de maio, inúmeras atrações
para todas as idades! Vale conferir e agendar: faleconosco@
bibliotecaniteroi.rj.gov.br
- A escritora portuguesa Dília Gouveia tomou posse dia 22
de abril, na Academia Niteroiense de Letras/ANL (cadeira de
nº 47 - patrono Everardo Backheuser),
antecedendo ao saudoso poeta José Inaldo Alves Alonso.
- A Galeria de Arte La Salle (Rua Gastão Gonçalves,nº 79 - Santa
Rosa) apresenta a artista plástica e arquiteta Lenora Barreda com a
exposição “Entrelinhas”, até 30 de abril. Visitação gratuita, de 2ª a
6ª, das 8h às 21h; aos sábados., das 8h às 12h.
- A Aliança Francesa de Niterói/AFN (Rua Lopes Trovão, 52 - 2º
andar - Icaraí) convida para a inauguração da exposição de Gabriel
Miranda, dia 30 de abril, 5ª feira, às 19 horas.
- A Câmara Municipal de Niterói, com o apoio do vereador Bruno
Lessa e coordenação de Neide Barros Rêgo, prestou homenagem ao jornalista e poeta Luís
Antônio Pimentel pela passagem dos seus 103 anos. Com presença significativa da inte-
lectualidade niteroiense e do único vereador (além do Bruno Lessa, presidindo a homena-
gem) no plenário, Paulo
Eduardo Gomes, ouvi-
mos poesia e música de
qualidade. A lamentar, a
total ausência de repre-
sentantes das secretarias
de Cultura e Educação
de da Prefeitura de Nite-
rói no evento.
- O vernissage da expo-
sição de Antonio Ma-
chado, no Museu do
Ingá foi concorrido e
prestigiado pelos aman-
tes da arte pictórica.
Fica a dúvida!
A
migos comentaram comigo que não
tenho falado muito sobre cinema
atualmente. Não sei ao certo se esta
seria uma crítica positiva ou negativa. E nem
mesmo sei dizer se teria sido apenas uma ob-
servação contundente. Fato é que tem sido
complicado fechar os olhos para o que nos
cerca e focar apenas na “fantasia”. Jornalismo
não é - ou não deveria ser - alienante. Jorna-
lista de verdade é aquele que escreve o que
vê, que narra o que sente, que coloca a cara
à prova. Jornalista de verdade não conhece
medo, mas sabe o peso da palavra censura. E
tem conhecido, cada vez mais, também a pa-
lavra “desemprego”. De fato, nossos salários
são ínfimos, nossas condições de trabalho são
uma piada. Porém, creio que tinha tempo que
tantos meios de comunicação não faziam uma
limpeza tão grande. “Folha de São Paulo”,
“Estadão”, “Rede Bandeirantes”... Diversas
foram as empresas que no último mês colo-
caram muitos funcionários na rua. Seria esta,
meus amigos, uma crise apenas econômica?
Até que ponto esta não seria uma crise na
própria liberdade de expressão? Fica a dúvi-
da! A verdade é que, nesta semana, falarei um
pouquinho das novidades da sétima arte. Vou
trazer um colorido ao tom de luto que está
estampado em meu rosto.
Na telinha, acompanhei, quando criança, a
primeira versão da novela Carrossel. Foi uma
febre na época, eu bem me recordo. Não sei
ao certo se, a versão
atual, brasileira, to-
mou tais proporções
perante o respectivo
público alvo, entre-
tanto, desconfio que
sim. Afinal, chegará
aos cinemas em bre-
ve. E há boas e más
notícias sobre a pro-
dução. A atriz Ro-
sanne Mulholland,
que dá vida à Profes-
sora Helena no canal
SBT, não participa
do filme, pois sua
agenda não com-
porta. Sendo assim, na trama que invadirá as
telonas, não há esta figura tão importante. Por
outro lado, a película ganha outro rumo, se
passando durante as férias da criançada, num
acampamento onde há gincanas e diversão.
O ponto alto da narrativa vem da presença
do ator e músico Paulo Miklos, que interpreta
o antagonista, capaz de por fim à paz do lo-
cal. O Filme só chega às salas de cinema no
próximo semestre, acredita-se que dia 20 de
agosto, e a direção caberá a Alexandre Boury
(responsável pela direção de todos os filmes
de Renato Aragão a partir de 1999) e Mau-
rício Eça (renomado diretor de videoclipes).
“Empreguetes...” Lembra deste termo? Pois
é! Aquela historinha das domésticas que tor-
naram-se divas da música por conta de um
vídeo divulgado na Internet. Lembro-me, in-
clusive, que até as rádios tocaram a música
tema e que elas cantaram com Roberto Carlos
no especial de fim de ano. E já que estamos
falando de produções que migram da telinha
para a telona, não posso deixar de mencionar
que a novela “Cheias de Charme” - que foi ao
ar na Rede Globo em 2012 - deverá empres-
tar suas protagonistas para um voo mais alto.
Na época, o folhetim teve excelente aceitação
e o trio - composto por Taís Araújo, Isabelle
Drummond e Leandra Leal, as três “empre-
guetes” - conquistou o Brasil. O filme, que
inicialmente rodado em 2013, deverá sair
apenas no final de 2015, porém, antes
tarde do que nunca. As protagonistas já
confirmaram presença. O diretor escala-
do é José Henrique Fonseca, que ostenta
bons trabalhos como “O Homem do Ano”
e “Heleno”.
E para quem é fã - como eu - da atriz
Meryl Streep, a notícia que tenho é ótima!
Ela entra em cartaz em setembro próximo,
protagonizando uma produção bastante
desafiadora: “Ricki and the Flash”. Mais
uma vez, Meryl solta sua voz! Ela que já
arriscou - e não decepcionou - seus dotes
em “Caminhos da Floresta” e em “Mam-
ma Mia!”, interpreta agora a artista Ricki
Randazzo, que é líder de uma banda de
rock e abandonou seus três filhos para vi-
ver de música. O filme se passa no momento
em que, 20 anos depois de fazer essa difícil
escolha, a artista retoma contato com uma de
suas filhas - que, curiosamente, será interpre-
tada por uma das filhas de Meryl na vida real.
O pulso firme de Jonathan Demme (“Silêncio
dos Inocentes” e “De Caso Com a Máfia”),
garantirá, com certeza, a densidade do enre-
do. Demme, em recente entrevista, comentou
que não utilizou playback, nem nenhum arti-
fício. Quem assistir, terá a honra de escutar
“Bad Romance”, de Lady Gaga e “My Love
Will Not Let You Down”, de Bruce Springste-
en, na voz da rainha Meryl Streep. Mal posso
esperar!
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Corrupção: Um Jogo Quase Invencível
Escândalos de corrupção no Brasil se misturam à sua própria história desde os tempos da
colonização. Hoje é um mal sistêmico em todos os setores da sociedade, especialmente
envolvendo governos, políticos e empresários. Nos últimos 12 anos, os meios e sistemas
foram aperfeiçoados com o aparelhamento do Estado e suas instituições. A corrupção dei-
xou de ser um mal localizado e de grupos individuais para ser parte de um projeto de po-
der, orquestrado e disseminado, de forma orgânica e com características intencionalmente
destrutivas. A corrupção no Brasil não se restringe a apropriação indébita do dinheiro
público e de instituições privadas. Trata-se de um projeto de desordenamento conjuntural
para o desmonte e a desmoralização constitucional, da ordem jurídica e social. Pratica-se
a apropriação de recursos para nutrir parceiros internacionais de métodos ditatoriais de
supostas filosofias igualitárias e financiamento de um projeto de poder com viés Stalinista.
Oo crime compensa para alguns,
pelo menos até o momento. Pesso-
as como Paulo Maluf, envolvido em
inúmeras estórias delituosas, apesar de uma
breve prisão e de ser procurado pela Interpol,
continua na ativa e até mantém num mandato
de deputado Federal.
Políticos como Maluf, Renan Calheiros, Ro-
naldo Lessa, Joaquim Roriz e Jader Barbalho
e outros do mesmo naipe, apesar das acusa-
ções, processos e sentenças, estão soltos e
alguns mantém seus mandatos; e Jader Barba-
lho, ainda conseguiu nomear o filho ministro
de Estado no atual governo petista.
Outros têm destinos trágicos; vide Paulo Cé-
sar Farias (Governo Collor), Roberto Jefer-
son do PTB (doente e preso) ou Celso Pitta
(morreu em desgraça). Uma grande parte
dos políticos acaba contraindo câncer e do-
enças cardíacas, provavelmente pela pressão
e estresse continuado. Em 1993, a Ope-
ração Anões do Orçamento investigou 37
parlamentares por suposto envolvimento em
esquemas de fraudes na Comissão de Orça-
mento do Congresso Nacional. O relatório fi-
nal pediu a cassação de 18 deles, mas apenas
6 perderam seus mandatos. Outros quatro,
no entanto, renunciaram antes e oito foram
absolvidos. Os envolvidos roubaram mais de
R$ 100 milhões públicos (em valores da épo-
ca), com esquemas de propina, para favorecer
governadores, ministros, senadores e deputa-
do. Foi atribuído ao deputado João Alves a
articulação do esquema. Com a promulgação
da nova Constituição, em outubro de 1988,
os poderes da Comissão de Orçamento foram
ampliados, o que resultou na formação do
grupo dos “sete anões”.
Sete deputados (os tais “anões”) da Comissão
de Orçamento do Congresso faziam emen-
das de lei remetendo dinheiro a entidades
filantrópicas ligadas a parentes e cobravam
propinas de empreiteiras para a inclusão de
verbas em grandes obras. Ficou famoso o
método de lavagem do dinheiro ilegal: as su-
cessivas apostas na loteria do deputado João
Alves. A técnica do “bilhete premiado”. Pro-
duziram um rombo de R$ 800 milhões.
O Propinoduto marcou o governo de Antony
Garotinho. Fiscais da Receita Estadual e au-
ditores da Recita Federal foram acusados de
Em toda história recente, mesmo a anterior aos 12 anos do governo petista, a grande
questão está num fato concreto: a União, Estados ou Municípios não conseguem reaver a
maior parte do montante desviado. O dinheiro se dilui e some entre gastos extravagantes
dos acusados, ocultação parcial, pagamento de proteção, propinas e acordos com perse-
guidores do Estado, que subtraem grande parte deste montante. Socializam o produto do
delito. As quantias devolvidas servem apenas para atenuar expectativas e cobranças da
opinião pública.
Tivemos no governo Lula o famigerado Mensalão. Poucas e insignificantes condenações.
Vivemos o Petrolão, que por enquanto é o maior desvio de recursos de toda nossa estória.
Está afetando a vida de todo país, com prejuízos ainda inimagináveis. E quando a caixa
preta do BNDS for aberta, o espanto poderá ser muito maior.
fazer vista grossa a sonegações e extorsão de
empresas em troca de propinas. O subsecre-
tário Rodrigo Silveirinha Corrêa, ou simples-
mente Silveirinha, foi o símbolo conhecido do
escândalo. Silveirinha montou, com um grupo
de fiscais da Fazenda do Rio, um esquema de
extorsão a empresas fluminenses. A quadri-
lha arrecadou e mandou para a Suíça US$ 34
milhões, o equivalente a mais de R$ 100 mi-
lhões. No final, apenas o Silveirinha foi con-
denado. Passou uns poucos anos preso, e 10
anos após a Justiça não concluiu a ação penal.
Ou seja: a sentença não transitou em julgado.
Como consequência a Justiça Suíça negou-se
a repatriar o dinheiro retido e reconhecendo o
direito de Silveirinha como dono do montan-
te. Antony Garotinho nega que o desvio tenha
sido feito para arrecadar fundos para a cam-
panha da sua mulher Rosinha. No seu blog ele
acusa o ex-governador Sergio Cabral de ser o
mentor do Silveirinha, inclusive mantendo a
sua mulher deste no seu gabinete como fun-
cionária de confiança.
O juiz Nicolau dos Santos (Lalau), presidiu
a Comissão de Obras do (TRT/SP) de São
Paulo. Junto com ex-senador Luiz Estevão e
os empresários José Eduardo Corrêa Teixeira
Ferraz e Fábio Monteiro de Barros Filho, ex-
sócios da Construtora Incal, desviaram 170
milhões, que corregidos daria atualmente
próximo de um bilhão de reais. Ele foi conde-
nado em três processos a 42 anos de prisão
e ficou detido por 14 anos, a partir de 2000.
Inicialmente ficou foragido por muito tempo.
Recebia proteção em troca de pagamentos e
nunca era encontrado. Quando o dinheiro co-
meçou a escassear, percebeu que seria mor-
to como queima de arquivo e se entregou a
justiça.
Além do juiz, foram condenados em 2006
por corrupção, estelionato, peculato (desvio
de dinheiro público), uso de documento falso
e formação de quadrilha, Luiz Estevão, que
teve o mandato cassado no Senado em 2000
por conta dessas acusações, além dos empre-
sários José Eduardo Corrêa Teixeira Ferraz e
Fábio Monteiro de Barros Filho.
A Justiça suíça autorizou a repatriação de
US$ 7 milhões bloqueados desde 1999 em
uma conta do ex-juiz em um banco do país.
Apesar de a condenação ter ocorrido há oito
anos, apenas em 2013 o ex-juiz perdeu o di-
reito à aposentadoria de juiz. Também dinhei-
ro sem retorno.
Dirigentes da Superintendência de Desen-
volvimento da Amazônia, com apoio de se-
nadores, desviavam dinheiro por meio de
falsos documentos fiscais e contratos de
bens e serviços. Dos 143 réus, apenas um
foi condenado e recorre da sentença. Jader
Barbalho, acusado de ser um dos pivôs do
esquema, renunciou ao mandato de senador,
mas foi reeleito em 2011. Hoje partilha da
intimidade e das decisões no gabinete da pre-
sidente da República Dilma Rouseff. O esque-
ma provocou um rombo de 214 milhões. Foi
chamado de escândalo da SUDAN.
Em 2006, investigações apontaram que a em-
presa Planan pagava propina a parlamentares
para aprovarem emendas destinadas à compra
de ambulâncias, a preços superfaturados em
até 260%. Agentes do governo influíam nas
prefeituras para que as empresas ligadas à
Planan ganhassem as licitações. Nenhum dos
70 deputados e 3 senadores envolvidos na
falcatrua perdeu o mandato. Foi um rombo de
140 milhões. Ficou conhecido como escân-
dalo Sanguessuga.
Conhecida como Operação Navalha na Car-
ne, descobriu um rombo de R$ 610 milhões.
Atuando em nove estados e no Distrito Fede-
ral, empresários ligados à Construtora Gau-
tama pagavam propina a servidores públicos
para facilitar licitações de obras. Até projetos
ligados ao Programa de Aceleração do Cres-
cimento (PAC) e ao Programa Luz Para Todos
foram fraudados. Todos os 46 presos pela Po-
licia Federal foram soltos.
Através de acordos escusos, Salvatore Cac-
ciola, do Banco Marka, conseguia comprar
dólar do Banco Central por um valor mais
barato que o ajustado. Uma CPI provou o
prejuízo aos cofres públicos, além de acusar
a cúpula do BC de tráfico de influência, entre
outros crimes. Cacciola foi detido em 2000,
fugiu para a Itália no mesmo ano e preso em
Mônaco em 2008, voltou ao Brasil deporta-
do. Provocou um prejuízo de R$ 1,8 bilhão.
A Justiça do Rio concedeu indulto e extinguiu
a pena do ex-banqueiro Cacciola, que estava
em livramento condicional em 2013.
Outro caso de expressão foi “Vampiros da
Saúde”, entre 1990 a 2004. Funcionários e
lobistas do Ministério da Saúde, junto com
empresários, fraudavam licitações para a
compra de derivados do sangue usados no
tratamento de hemofílicos. Propinas eram
pagas para a Coordenadoria Geral de Recur-
sos Logísiticos, que comandava as compras
do Ministério, e os preços suprerfaturados
eram combinados antes. Todos os 17 presos
já saíram da cadeia. Um rombo de R$ 2,4
bilhões de reais.
Uma dos casos mais emblemáticos foi o
do Banestado, no Paraná. Mais de US$ 24
bilhões foram remetidos ilegalmente do Ba-
nestado (Banco do Estado do Paraná) para
fora do país por meio de contas de residentes
no exterior, as chamadas contas CC5. A Po-
lícia Federal descobriu que as remessas frau-
dulentas eram feitas por meio de 91 contas
correntes comuns, abertas em nome de “la-
ranjas”. A fraude seria conhecida por geren-
tes e diretores do banco. Foram denunciados
684 funcionários - 97 foram condenados a
penas de até quatro anos de prisão. Dos R$
42 bilhões desviados, o Estado obteve o re-
torno de arrecadação tributária de cerca de
R$ 20 bilhões.
Hoje está em curso a investigação das contas
de brasileiros no HSBC da Suíça. Nem todas
as contas são ilegais e de “dinheiro frio”. En-
tretanto, todos terão que se explicar. Alguns
perderão bastante. O Estado mais ainda,
como sempre.
O Petrolão (Lava a Jato) pode ser a ação de
maior alcance e punição de envolvidos. Pelo
menos desmascarados.
O mal da corrupção é que a sua execução
depende de vários envolvidos. Com as atuais
leis viveremos sempre reféns das manobras
judiciais. Em todas as instituições e instancias
existe sempre alguém disposto a se vender,
participar da partilha espúria ou extorquir e
achacar os corruptos. Corruptos são indeci-
fráveis, silenciosos e sem aparência. Além de
tudo, são criminosos organizados. Existem
corruptos que separam parte da propina para
pagar os chamados “arrego de policia”, agen-
tes da justiça e manobras de fuga. Sabem que
estas etapas fazem parte do jogo. Quando
será a nossa vez de vencer este jogo quase
invencível?
Niterói
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Informes
Expediente
Edgard Fonseca Comunicação Ltda.
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Diretor Responsável: Edgard Fonseca
Editor: Edgard Fonseca
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Distribuição, circulação e logística:
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Diagramação: Eri Alencar
Impressão: Tribuna RJ
Tiragem 16.000 exemplares
Redação do Diz
End: Rua Cônsul Francisco Cruz, nº 3
Centro - Niterói, RJ
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Os artigos assinados são de integral e
absoluta responsabilidade dos autores.
D! Nutrição
clara.petrucci@dizjornal.com | Instagram: Clara PetrucciEdição na internet para Hum milhão e 700 mil leitores
A Importância do Ômega 3
na Gestação
D
evemos sempre estar atentos a
nossa alimentação. Mas quando
falamos de gestação a atenção
deve ser redobrada, e não só por uma gra-
videz saudável, mas principalmente pelo
desenvolvimento do bebê.
Existem estudos compreendidos entre
2011a 2015, de diferentes países, abor-
dando a deficiência de Ômega 3 durante a
gestação. Isso independente do nível social,
cultural e ou educativo. Um estudo mais re-
cente feito pela Universidade de Alberta e
da Universidade de Calgary, demonstra que
apenas 27% das mulheres grávidas alcan-
çam a recomendação de Ômega 3 neces-
sária.
A deficiência de Ômega 3 pode compro-
meter a concentração, atenção e desenvol-
vimento mental da criança, além da memó-
ria; daí a extrema importância da correção
deste aspecto.
O Ômega 3 pode ser encontrado em pei-
xes, frutos do mar, linhaça e alguns óleos.
Procure ter uma alimentação balanceada
e fique atenta ao equilíbrio do seu corpo.
Isso corresponde às mínimas ações do seu
dia quando falamos de gestação; é mais que
importante!
Se você quer estar mal nutrida... Mas não
comprometa a nutrição do seu filho desde
o início da vida. Isso pode gerar consequ-
ências irreversíveis.
Procure um nutricionista.
A Volta da Biometria
OSistema de biometria que iden-
tifica usuários nos ônibus foi
suspenso em dezembro passado com
enfoque principal em idosos e pesso-
as portadoras de necessidades espe-
ciais. Nesta semana passada (desde
dia 17) voltou a ser utilizado para
estudantes e portadores de necessi-
dades especiais, autorizada pela 14ª
Câmara Cível do Tribunal de Justiça.
Os idosos foram poupados e conti-
nuam liberados da biometria, mas se
preferirem entrar pela porta dianteira terão que usar o cartão RioCard. Para acesso aos
ônibus usando apenas a carteira de identidade, os idosos vão ter que preencher uma ficha
de controle de acesso pela porta traseira.
A decisão da justiça manteve o recadastramento de estudantes, usuários especiais e idosos,
através de convênio entre a Secretaria estadual de Transportes e a prefeitura de Niterói.
A Volta de Max Lopes
Ocarnavalesco Max Lopes volta a
Unidos do Viradouro de Niterói
para realizar o desfile de 2016. Substitui
Marcia Lage que se desligou da institui-
ção por alegados motivos de saúde. Max,
que é morador de Niterói, já comandou
a Viradouro em outros carnavais, desde
1990. A sua última passagem pela es-
cola foi em 2013, quando ficou em 2º
lugar pela Série A. Ele é conhecido por
usar muitas cores e apropriadamente, o
que lhe confere a alcunha de “O Mago
das Cores”.
Lei Maria da Penha e Seus Desdobramentos
AComissão OAB Mulher, pre-
sidida por Namara Gurupy,
promove palestra sobre "A Lei
Maria da Penha e seus desdobra-
mentos". O encontro terá como
expositores Zenaide Amaral de
Souza, advogada e professora da
Sociedade Universitária de Barra
Mansa (SOBEU), que falará sobre
"Mulher, ontem e hoje: direitos";
José Carlos de Araújo Almeida
Filho, professor da Faculdade de
Direito da UFF, que abordará "O
uso de meios eletrônicos para
garantir medidas protetivas", e
João Pedro Pádua, presidente
da Comissão de Defesa, As-
sistência e Prerrogativas da
OAB-RJ e professor adjunto da
Faculdade de Direito da UFF, o
qual enfocará a "Lei Maria da
Penha".
Será no dia 19 de maio, às
18h, no auditório da entidade,
Avenida Amaral Peixoto.
Namara Gurupy
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InternetLaio Brenner - dizjornal@hotmail.com
Meus amigos do Face-
book viraram dublado-
res? Como assim?
De certa forma, sim. E o precur-
sor disso é o aplicativo alemão
Dubsmash, disponível gratuita-
mente para iPhone e Android.
Por causa dele, uma avalanche
de dublagens “toscas” invadiu as
redes sociais nos últimos dias. E
a brincadeira vem conquistando
muita gente.
Lançado em 2014, o programa
foi baixado mais de 20 milhões
de vezes nas lojas de Android e
da Apple e já é um dos termos
mais procurados no Google. A
brincadeira virou febre e caiu
nas graças até das celebridades
como as cantoras Cláudia Leitte,
Preta Gil e Anitta. Para entrar
na onda, basta baixar o aplicati-
vo no Google Play ou na Apple
App Store.
A Febre Dubsmash
Ao selecionar o idioma portu-
guês, aparece uma lista de cita-
ções que já se espalharam pela
rede - desde novelas, desenhos,
séries, filmes, músicas e hits de
vídeos que ficaram conhecidos
na Internet.
O usuário escolhe um arquivo
e toca sobre ele. Na sequência,
abrirá a câmera do smartphone e
é possível gravar um vídeo quan-
tas vezes for necessário para sin-
cronizar o movi-
mento labial com
a voz escolhida.
É mais uma “mo-
dinha” que se es-
palha como vírus
nas redes sociais,
ainda bem que
isso dura pouco.
Aproveite, baixe e curta enquan-
to a febre passageira não acaba!
Inté!!!
ORAÇÃOASANTO EXPEDITO
Festa 19 de abril. Comemora-se todo dia 19
Se vc. está com algum
, precisa de
, peça a Santo Expedito. Ele é o
Santo dos Negócios que precisam de pronta
solução e cuja invocação nunca é tardia.
Problema Difícil e
aparentemente sem Solução
Ajuda Urgente
ORAÇÃO
Obrigado.
: Meu Santo Expedito da Causas
Justas e Urgentes, socorrei-me nesta hora
de aflição e desespero. Intercedei junto
ao Nosso Senhor Jesus Cristo! Vós que
sois o Santo dos Aflitos, Vós que sois o
Santo das Causas Urgentes, protegei-me,
ajudai-me, Dai-me Força, Coragem e
Serenidade. Atendei o meu pedido: (fazer o
pedido) Ajudai-me a superar estas Horas
Difíceis, protegei-me de todos que possam
me prejudicar; Protegei minha família,
atendei o meu pedido com urgência.
Devolvei-me a Paz a Tranqüilidade
Serei grato pelo resto da minha vida
e levarei seu nome a todos que têm fé.
Rezar 1 Padre Nosso,1 Ave Maria
e Fazer o sinal da cruz.
“para que os pedidos sejam atendidos
é necessário que sejam justos”.
Agradeço a Santo Expedito a Graça Alcançada.Santo Expedito
Dr. Helder Machado
Urologia
Tratamento de
Cálculo Renal
a Raio Laser
Rua Dr. Celestino, 26
Centro - Niterói.
Tels:2620-2084 /2613-1747
Clínica
Atendemos UNIMED
eParticular
Atendimento 24H pelo tels:
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Edgard Fonseca
edgard.fonseca22@hotmail.com | edgardfonseca@dizjornal.com
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O Deus Google
AGoogle, que é esta gigante da Web,
enfrenta problemas na Europa por
questões fiscais, e no Brasil existe uma ve-
lha contenda por causa dos direitos autorais
não pagos a autores, priorizando apenas as
gravadoras. Mesmo nos Estados Unidos a
expansão da Google é preocupante e ques-
tionada, pois tenta se inserir em quase to-
das as atividades da comunicação, incluindo
a recente investida na telefonia móvel.
A postura da Google é sempre autoritária
e arrogante. No seu contrato de prestação
de serviços gratuitos consta uma cláusula
que diz que em caso de bloqueio da conta
do usuário, (por eles considerarem alguma
quebra das cláusulas contratuais), teriam
que previamente avisar ao usuário do blo-
queio para que retirasse suas informações,
incluindo a sua agenda de contatos. Entre-
tanto, desrespeitam a medida, bloqueando
sem aviso e ainda não especificam a razão.
Impedem o contato do usuário com o su-
porte, inviabilizando que ele se defenda ou
questione a razão. Comportam-se como
deuses colonizadores.
Se vamos criar regras mais rígidas para inter-
net no Brasil o primeiro item a ser questio-
nado é esta supremacia, nada democrática,
da busca do Google e o seu comportamen-
to hegemônico.
Nós enviamos nossas edições pela internet.
Usamos provedores e temos o nosso pró-
prio servidor, desde que seria impossível
mandar um milhão e oitocentos mil e-mails
via Gmail, que permite o envio de apenas
500 e-mails diários.
Mandávamos algumas edições via Gmail
para grupos seletos, como agências de pu-
blicidade, anunciantes e alguns apoiadores.
Assim mesmo, eram e-mails específicos
para este fim. O e-mail dizjornal@gmail.
com se prestava para receber autorizações,
validar contratos, receber releases, contato
com a gráfica e fornecedores. Assim como
o meu e-mail pessoal era usado para minhas
atividades sociais, me relacionar e respon-
der a leitores. Não o utilizava para mandar
e-mails em quantidade.
Entretanto, sem que houvesse chance de
defesa, a Google cancelou todas as nossas
contas de e-mails, incluindo a minha pesso-
al, sem qualquer explicação explícita. Supo-
mos tratar-se de uma “denúncia de Spam”,
acusando o envio de nossas edições como
se fosse Spam. Não vendemos nada, não
pedimos nada, não fazemos correntes reli-
giosas ou políticas e dispomos do recurso
de negação, com o lembrete: “se não qui-
ser receber mais as nossas edições, clique
aqui”. Automaticamente o nome vai ser re-
tirado da lista. São características que des-
classificam o Spam.
Muitos amigos, por iniciativa própria, pos-
tam as edições para seus contatos, o que
não significa Spam; e muitos se queixam
que os usuários do Gmail não recebem. Os
e-mails vão direto para a caixa de Spam.
Mais um pré-julgamento injusto.
Os e-mails que mandamos via Gmail eram
para pessoas do nosso círculo de atuação.
Jamais fariam uma denúncia de Spam. E se
ainda assim fosse feito, os e-mails do di-
zjornal e o meu pessoal, estariam salvos,
pois não mandam e-mails em grupo. Sem
qualquer lógica bloquearam todos, nos dei-
xando repentinamente ilhados, com todas
as nossas informações e contatos confis-
cados, nos causando prejuízos, inclusive
financeiros.
Acreditamos que a nossa postura ética e
combativa aos desmandos neste país cause
incômodo aos “Sequestradores na Nação”.
Deles, cotidianamente recebemos e-mails
agressivos mandando retirar seus nomes da
nossa lista. Acreditamos que sejam aqueles
que participam do governo ou tem alguma
“boquinha” pessoal ou de parentes. São
nossos inimigos. Não se comportam com
adversários, pois os métodos rasteiros, co-
vardes e cruéis que usam, os caracterizam
e todos conhecemos bem, lamentavelmen-
te...
O mais estarrecedor é que a Google acei-
te “denúncias vazias”. Não as apura com
imparcialidade ou mesmo oferece o direito
democrático de aceitar defesa. Uma qua-
drilha qualquer pode fazer denúncias calu-
niosas e podem prejudicar os “inimigos da
roubalheira”, e impedir que sejam denun-
ciados por seus múltiplos crimes; e continu-
am a sana destrutiva e desqualificadora que
impõem aos brasileiros.
Não estamos reivindicando a nossa volta
ao Gmail. Podem ficar com seus serviços e
arrogância. O que desejamos é a honesta e
merecida devolução do que nos pertence:
as nossas informações e contatos.
Os Ratos no Convés Histórias do Mar
C
om texto da Maria Helena
Latini e direção de Sady
Bianchin, o ator Sérgio de
Paula interpretou o monólogo”
Histórias Mar”, acompanhado por
Renato Badeco, ao violão. Um texto
em prosa poética, que fala da vida
de pescadores, com enfoque na
música e poesia de Doriva Caymmi.
O espetáculo tem assistência de di-
reção de Marcela Giannini.
Com entrada franca foi exibido no
Solar do Jambeiro, nos dias 23 e 24
de abril e será reapresentado no dia
28 de junho no Museu Arqueológi-
co de Itaipu, às 18h, também com
entrada franca. As senhas são distribuídas meia hora antes do início da apresentação.
A
nau do PT está afun-
dando. Já se vê sinais
de “ratos” no convés.
Estão só esperando a hora crí-
tica para saltar primeiro, em
direção a outros partidos. Vão
fingir que nunca foram petistas
e que nunca roubaram nada.
Farão cara de “paisagem” e
cinicamente vão pedir o seu
voto. Já tem gente fazendo si-
nais com frases de efeito.
Atenção! Todos deveremos nos
lembrar: “cachorro comedor
de ovelhas, mesmo em outros
pastos repetem a prática. O
gosto de sangue na boca nunca se esquece”. Uma vez safado... Safado até morrer.
Niterói
25/04 a 09/04/15
www.dizjornal.com
juízo em cima das
barcas, brigando por
aumento de tarifas.
Em 2011 tiveram
um aumento na tarifa
de 68% para ajus-
te e “equilibrar os
custos”. Fora isso,
o Estado comprou novas embarcações e fi-
cou combinado que nova revisão das tarifas
seria feito cinco anos após. Agora alegam
prejuízos de 68 milhões.
A verdade é que não dá para falar em au-
mento na atual circunstância.
Se de todo ficar muito ruim... Que desis-
tam desta concessão e uma nova licitação
será feita. Certamente não vai faltar quem
queira.
7
Edição na internet para Hum milhão e 700 mil leitores
Nem Ponte, Nem Barcas
S
e podia ser mais bara-
to, por que cobravam
mais caro? Este raciocí-
nio ficou martelando a minha
cabeça desde a concorrência
da Concessão da Ponte Rio-
Niterói. Se a empresa deten-
tora da concessão, a Ponte
SA, pode oferecer um preço muito mais
barato, para ganhar a concorrência, porque
não o implantava antes? Se o preço ofe-
recido é bem menor, significa que o atual
estava com os lucros nas alturas.
Apesar da artimanha, perderam a concor-
rência e a concessão.
A Ponte SA e a CCR Barcas, são do mes-
mo grupo. Como perderam a concessão da
Ponte querem tirar a “diferença” do pre-
Construindo Imagem
E
m recente decisão o
STE – Superior Tri-
bunal Eleitoral julgou
uma infração da campanha
eleitoral da presidente Dilma
Vana Rousseff. A corte con-
denou a coligação a pagar
uma multa de 30 mil reais,
por ter usado o expedien-
te de fazer campanha num
site “privado”. Pela lei eleitoral é vedada
a propaganda, que só é permitida em sites
oficiais da campanha.
O que mais me causou espécie não foi a
condenação. O tribunal condenaria mesmo,
mas, a expressão do voto do ministro Dias
Toffoli que foi emblemática. Ele fez questão
(aproveitando a oportunidade) para mostrar
a sua “independência” de magistrado, vo-
tando pela condenação do partido que o
colocou naquela cadeira.
O site que era comandado pelo “compa-
nheiro” Franklin Martins, foi retirado do ar
Para Sempre Vou te Amar
Durante a homenagem feita ao poeta
e jornalista Luiz Antônio Pimentel na
Câmara dos Vereadores de Niterói, pela
passagem dos seus gloriosos 103 anos, vi
muitas razões para emoções e merecidas
reverências. Entretanto, um fato me pren-
deu a atenção e fiquei a contemplar.
São muitas razões para amar, descrer, re-
armar, desejar explica-lo intelectualmente e
nos lampejos da razão. Esforços perdidos,
exercícios de paixão.
Ao lado de Pimentel estava Zuleica. Com-
Desolação sem Sol
Na sessão em que foi votada a criação da Fundação Municipal de Saúde de Direito Privado,
onde a maioria governista aprovou o texto a sua maneira, vi o desconsolo da bancada do
PSOL. Apenas os três vereadores deste partido e Bruno Lessa do PSDB votaram contra.
O líder do governo Luiz Carlos Gallo discurssou para “jogar a pá de cal”. Na foto, os
vereadores Paulo Eduardo Gomes, Henrique Vieira e Renatinho dispensam comentários. É
só olhar para foto. Ela diz mais que que muitas palavras.
panheira, amante, amiga, parceira e defini-
tiva alma amalgamada, por tantos e anos; e
por que não dizer, por quase toda vida.
Fui hipnotizado por uma crédula e crescen-
te chama de luz, saída dos olhos de Zuleica
para Pimentel. Ela o contemplava e admira-
va com a mesma ternura antiga. Como se
fossem nos primeiros dias da paixão. Da-
queles olhos doces e idosos brotavam uma
energia límpida, jovem e calorosa. Uma
chama de amor eterno, destes que desfiam
o tempo e encarnações distantes.
Nada me emocionou tanto. Lavei a alma!
e retornou sob o comando e
tutela do PT.
Toffoli fez um comentário
aparentemente jocoso, di-
zendo que: “ fizeram a pro-
paganda disfarçadamente.
Quando foram descobertos,
assumiram o site como pro-
priedade do partido! Isto
não se faz!”.
Daí a sua iniciativa para condenar. Mostrou
lisura e apego pelo ordenamento jurídico,
condenando o seu partido de “coração” a
pagar, junto com os aliados, a “imensa for-
tuna” de 30 mil reais.
Saiu barato o custo de propaganda e cons-
trução de imagem de imparcialidade, quan-
do o Brasil clama por sua interdição no jul-
gamento do Petrolão, onde irá julgar alguns
“conhecidos”.
Será que ele pensa que todo mundo neste
país padece de ingenuidade letárgica?
Faleceu nesta sexta feira (24) o advogado
Luiz Cláudio Valle. Teve morte súbita e
foi enterrado no Parque da Colina. Era
sócio da Valle Seguros, fundada por seu
pai, o saudoso Laédio Valle.
Zuleica e Luis Antônio Pimentel
Niterói
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Renda Fina
Aniversariantes da Edição
Felipe Peixoto Bernadete Proetti Humberto Inneco Fernando Mello Sergio Artur do Nascimento
Edição na internet para Hum milhão e 700 mil leitores
Festa de Aniversário de Ana Maria Ribeiro
Carolina Friede, Ana Maria Ribeiro e Janaina BoechartMaria Amélia Zukowiski, Ana Maria e João Zukowiski
Marcia Neves, . Helga Mansur e Ana Cristina , integrandes da comissão OAB Mulher de Niterói
Palestra da OAB
Professor Cândido Mendes, Karla Simões e pro-Reitor Alexandre Gazé
Atividades na UCAM
Fotos Julio Cerino
Niterói
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9
Conexões
erisveltonsantana@gmail.com
E! Games
dizjornal@hotmail.com
Jêronimo Falconi
Paixão a Flor da Pele
Fãs gastam até R$ 4 mil para tatuar paixão por games
A
cultura de games é cada vez mais
aceita pelo público geral. Assim
mais e mais pessoas estão se mos-
trando confortáveis com a ideia de exibi-
rem seu amor pelo hobby na pele, e para
o resto da vida.
A tese é de Murilo Santos, tatuador que
faz seus rabiscos em três diferentes estú-
dios de São Paulo. “As pessoas estão cada
vez mais aceitando os games como uma
forma válida de entretenimento e a tatu-
agem como uma forma válida de expres-
são”, explica.
O tatuador revelou que os fãs de jogos
costumam colocar mais importância em
suas tatuagens do que é normal. “Muitas
vezes as pessoas só querem desenhar algo
bonito, enquanto a maioria dos gamers
costuma associar suas marcas com memó-
rias da infância ou com algum símbolo ou
personagem com os quais eles se identi-
ficam”.
Independentemente do tema ou do tipo
do traço, o importante para o tatuado é
não ter vergonha de expor suas ideias para
todo mundo. As tatuagens vão muito além
de um mero símbolo, alguns tatuam per-
sonagens famosos.
Os games são algo que marcam a vida de
algumas pessoas, então nada mais justo,
“para elas”, do que marcarem a pele tam-
bém. “As pessoas já têm certo preconceito
com tatuagens em geral, com jogos então
o problema é ainda maior. Mas a tatuagem
é uma escolha pessoal. Ninguém deve
ter vergonha, pois ela representa orgulho
nerd, muito pior são as pessoas que tatu-
am nome do ex.
O gamer, Paulo Everton, que diz já ter
gasto mais de R$ 4 mil em tatuagens, ad-
mite que algumas pessoas têm dificuldade
em entender o que os rabiscos significam.
“Mas quando me perguntam sobre minhas
marcas, eu apresento histórias da minha
vida. A Triforce [de ‘Zelda’], por exemplo,
representa força, coragem e sabedoria”,
explica. “Quando reve-
lo esses significados, as
pessoas já ficam envol-
vidas pela história e não
rola mais o desdém”.
Não importa qual tatua-
gem seja, se tem vonta-
de faça! Afinal ninguém
conhece a sua história
e muito menos saberá
o que aquele símbolo
representa para você!
#rabiscos
Até a próxima!
Desordem Urbana
* Minha esposa quase caiu, atingida por
um coco rolando ladeira a baixo, vindo de
sacos amontoados na calçada por ambu-
lantes, sem qualquer cuidado. Isto numa
manhã de domingo ao lado esquerdo do
MAC. E é Ponto Turístico! Se fosse na mi-
nha calçada seria multa na certa. Cadê a
fiscalização? Os agentes públicos ou mes-
mo a Guarda Municipal?
Desumanidade
* Em nome de uma “ordenação urbana”,
agentes da prefeitura recolheram um carri-
nho de pipoca de um trabalhador idoso de
87 anos, na Lopes Trovão, próximo à escola
e a AFR. Ele já estava naquele ponto já faz
anos... Teria direitos adquiridos (?).
Se quiserem ordenar, comecem com polí-
ticas sociais. A primeira medida é não tirar
o sustento de um homem idoso e que só
tem aquele meio de vida. Arrumem uma li-
cença para ele! Crueldade, insensibilidade,
mostrando trabalho em cima de quem tem
pouco para dar.
Nota do Jornal: A prefeitura reconheceu o
erro e já devolveu o carrinho ao pipoqueiro.
Cinismo
* Cinismo de o governo querer que fun-
cionários da Petrobrás e contribuintes de
fundos de pensão tenham descontos nos
seus suados salários para tapar o “rombo”
que dirigentes, nomeados (por este mesmo
governo), roubaram e desviaram para par-
tidos políticos (principalmente PT e PP) e
“caciques” partidários. Agora só falta por a
culpa na massa trabalhadora... Triste desti-
no de um país aparelhado por criminosos,
refém e sem espaço para reagir.
Câncer de Mama
* O Site do Câncer de
Mama não tem obtido
o número de acessos e
cliques necessários para
alcançar a cota exigida
pelos patrocinadores que
oferecerem mamografias
gratuitas em troca de pu-
blicidade. Basta ir ao site e clicar no ícone
cor-de-rosa que diz 'Campanha da Mamo-
grafia Digital Gratuita'. Este gesto fará uma
enorme diferença. Acesse www.cancerde-
mama.com.br.
Venda de Cacarecos
* Pasmem! Rua da Conceição, três da
tarde, quase em frente da antiga sede da
prefeitura de Niterói (atual Secretaria de
Fazenda) um homem pôs à venda uma vaso
sanitário usado. Ficou exposto por horas e
ninguém fez nada. A cidade está entregue
às baratas, aos ratos e “aos vasos de restos
humanos”. Que tristeza...
Niterói
25/04 a 09/05/15
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10
Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com
Fernando de Farias Mello
Uma Cidade Feliz
C
omo grande parte das cidades bra-
sileiras, Niterói sempre lutou para
ser uma cidade em destaque nas
áreas mais importantes da vida do cida-
dão.
Quando criança achava graça quando al-
guém dizia: “Niterói, cidade que reluz,
de dia falta água e de noite falta luz!”.
Bem, amigos leitores, fácil deduzir que
achava graça porque era criança, claro.
Logo depois, fui constatando que não ha-
via água para o banho antes do colégio,
e depois, faltava luz quanto começava o
meu programa de TV predileto: “Capitão
Furacão”, na Globo.
Ou seja, mesmo quando muito jovem es-
sas ausências de serviços considerados
essenciais já me incomodavam muito. E
olha que naquela época nem se pensava
em computador ou algo mais eletrônico
que um radinho de pilha pequeno e fabri-
cado com “transistor japonês”.
Naquela época o máximo das minhas
vontades era ter uma calça jeans Levis ou
um relógio japonês Sicura. Ambos não
precisavam de energia elétrica, mas a cal-
ça precisava de água para ser lavada, né?
Ter água nas torneiras era um sacrifício
para o morador de Niterói. Tinha hora
certa para “cair” e via o zelador do pré-
dio fumando sem parar ao lado da bomba
para sugar a pouca água fornecida.
Olhava para o resto da rua e assistia a
todos os porteiros, nervosos e também
fumando e jogando a guimba na rua à es-
pera da água. Era uma guerra para saber
qual bomba d’água era a mais potente,
pois sugava mais água que o prédio ao
lado, que ficava na seca coitado.
A questão da energia elétrica não deixava
de ser um fenômeno típico do Brasil da-
quela época. Niterói piscava como uma
enorme árvore natalina.
O telefone era um bem para poucos, já
que se esperava mais de 10 anos para
conseguir uma linha instalada em sua
casa. Se não me engano, a empresa era
CTB, Cia Telefônica Brasileira (me corri-
jam, por favor.), ou seja, uma preguiçosa
estatal.
O aparelho era aquele preto e com um
disco pesado e barulhento. Tirava-se o
telefone do gancho e precisávamos ter
muita sorte para conseguir o som de linha
para poder discar.
Interurbano era uma loucura. Precisava-
se agendar a ligação.
Essa história segue praticamente igual até
o final dos anos 70. Um sofrimento as
telecomunicações neste país e parece que
segue até os tempos atuais com os des-
serviços praticados pela Oi, Vivo, Claro
e etc.
Outra coisa que me lembro bem da Ni-
terói dos anos 60 e 70 eram as chuvas
de verão, que tinham praticamente hora
marcada. Todos os dias, por volta das
17h ela vinha forte e poderosa, criando
verdadeiro riacho nas ruas de Icaraí.
Brincava com amigos numa competição
jogando pedaços de madeira na água e o
pedaço que chegasse primeiro na esqui-
na, ganhava. Vejam que lúdico, eu brinca-
va na rua inundada!
Lembro bem que a Rua Presidente Backer
se transformava num belo rio caudaloso
e que poderia até ser usado em compe-
tições de caiaque, tamanha “ferocidade”
de suas águas.
Há poucas semanas, vi na internet um
niteroiense sendo puxado por um Jet-ski
surfando pela Rua Gavião Peixoto, em
Icaraí. Acho que ele teria sido mais feliz
se escolhesse a Presidente Backer, muito
mais radical.
Niterói era uma bela cidade naquela épo-
ca e muitas vezes, quando a falha brasi-
leira no abastecimento de alimentos era
enorme, faltava açúcar e a família tinha
que fazer fila para comprar. Era distribuí-
do na forma de um saco por pessoa.
Muito estranho esse país. Sempre faltou
o que mais temos. Faltou petróleo, fal-
tou álcool, faltou açúcar. Tudo que temos
demais é mais caro. Café e banana, por
exemplo.
Voltando à Niterói dos meus tempos,
lembro bem quando aconteceu aquela
ressaca de 1966 (me corrijam!). A água
do mar revolto subia pelas ruas Álvares
de Azevedo e Presidente Backer. Cheguei
a ver peixinhos na esquina da Álvares de
Azevedo com a Tavares de Macedo, en-
fim.
Tudo era uma coisa divertida para o garo-
to daquela época. Mas duvido que fosse
divertido para os adultos, que precisa-
vam trabalhar e abrir o seu comércio, por
exemplo.
Niterói era uma cidade balzaquiana,
como já parafraseou meu irmão Luiz An-
tonio Mello em seu livro “Nichteroy, Essa
Doida Balzaka” (1988). Mas uma cidade
que sempre foi feliz.
Fernando Mello, Advogado
www.fariasmelloberanger.com.br
e-mail: fmelloadv@gmail.com
Praia de Icaraí Anos 60
ATENÇÃO PARAA MUDANÇA
Novos e-mails do Jornal Diz
Redação
dizjornal@gmail.com
contato@dizjornal.com
Editoria
edgardfonseca22@hotmail.com
edgardfonseca@dizjornal.com
Niterói
25/04 a 09/04/15
www.dizjornal.com
Pela Cidade
11
Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
OPSDB de Niterói realizará a sua Con-
venção Municipal no próximo dia 4
de maio, das 13:00h às 19h30minh, na
Câmara Municipal de Niterói. No encontro
serão eleitos os membros do Diretório Mu-
nicipal, da Comissão Executiva e os delega-
dos a Convenção Estadual.
Será eleito presidente do partido para o
próximo biênio o ex-deputado e advogado
Silvio Lessa. O atual presidente vereador
Bruno Lessa deixa o cargo para participar
da Executiva Estadual.
Ás 20h00minh será realizado um ato polí-
tico no plenário da Câmara dos Vereadores
de Niterói com a participação da militância
tucana em Niterói e a presença de diversos
quadros do partido, incluindo membros do
Diretório Nacional.
O PSDB de Niterói vem se fortalecendo
muito após as eleições presidenciais no ano
passado, onde a cidade de Niterói votou
maciçamente no candidato tucano, senador
Convenção Municipal
do PSDB
Posse no Cenáculo
Fluminense
Tomou posse na presidência do
Cenáculo Fluminense a advogada,
cirurgiã dentista, psicanalista, bacharel
em história e escritora Matilde Carone
Slaibi Conti. Ela é também professora
Titular de Direito da Universidade Sal-
gado de Oliveira, professora dos Cur-
sos de Pós-Graduação da Universidade
Estácio de Sá, Universidade Plínio Leite
e professora conferencista da Escola de
Magistratura do Estado do Rio de Ja-
neiro e da Escola de Magistratura Fede-
ral. É membro das entidades: Ordem dos
Advogados do Brasil, Conselho Regional
de Odontologia, Escola de Filosofia Nova
Acrópole, Instituto dos Advogados, IAB,
Rotary Club, Elos, Instituto Histórico e Ge-
ográfico, Academia Rio Branquense de Le-
tras de MG, Academia Niteroiense de Le-
tras, do Cenáculo Fluminense de História e
Letras e da Academia Fluminense de Letras.
Foi a primeira presidente mulher dos Rota-
Thati Machado Com
Outros Olhos
No dia 24 de maio, às 14h, no Parque
das Ruínas, em Santa Teresa, Thati Ma-
chado (24 anos) lançará seu segundo livro,
“Com outros olhos”. A escritora lançou seu
primeiro livro, “Ponte de cristal” em no-
vembro de 2014, e apesar das dificuldades,
principalmente na questão da distribuição,
os seus livros são vendidos, e acredita que
está na direção certa. Trabalha intensamente
cada lançamento e administra a edição.
Neste lançamento do “Parque das Ruinas”
também estará à venda o seu primeiro livro.
Thati também participará da FLIPOÇOS,
que ocorre em Poços de Caldas entre os dias
25/04 e 03/05. A autora também mantém
um projeto paralelo intitulado “Poder extra
G”, que pode ser lido de forma gratuita na
plataforma Wattpad.
O livro “Ponte de cristal” pode ser en-
contrado nas livrarias Gutenberg, Livra-
ria da Travessa, Livraria Cultura e tam-
bém através de seu blog (nemteconto.org/
thatimachado).”mauio.
Rio ME Comemora Dois
Anos na Leopoldina
DJ (Belga) Kolombo é a Principal Atração da Festa
Nos 450 anos do Rio de Janeiro não
podia faltar música eletrônica. A festa
Rio Movimento Eletrônico (Rio ME) está fa-
zendo aniversário e a comemoração dupla
será na a Estação Leopoldina, no dia 2 de
maio.
Com a pista de dança montada entre as
plataformas dos trens, a Rio ME terá como
locomotiva o DJ Kolombo. Trazendo o me-
lhor do deep house, o belga vai dividir as
pick-ups com os DJs Bruce Leroys, Nana
Torres (residente), Fran Bortolossi e João
Pinaud. Esta é a décima edição da festa e
será a maior realizada até agora.
Referência em música, qualidade de servi-
ços e público, o evento movimenta a cena
underground carioca, trazendo os mais
conceituados DJs da atualidade. Segundo
os organizadores, a Rio ME segue o novo
conceito da música eletrônica, que cresce
e ganha adeptos por todo o mundo, com
foco na atitude e na preocupação com o
Aécio Neves; e já filiou cerca de 500 pesso-
as desde então. O Partido tem se renovado
e apresentará nas eleições do ano que vem
forte grupo de candidatos a vereador, obje-
tivando ampliar sua bancada na Câmara de
Vereadores.
rys do Estado de Rio de Janeiro, tendo sido
também presidente da Casa da Amizade.
Matilde Conti, dinâmica como é, se empe-
nhará em dar ao Cenáculo Fluminense uma
profunda participação intelectual na cidade.
O Cenáculo Fluminense se remete direta-
mente à memória do saudoso intelectual e
ex-presidente da
entidade, Júlio Vani.
próximo e com a cidade.
O endereço é: Estação Leopoldina - Rua
Francisco Eugênio, Praça da Bandeira, Rio
de Janeiro.Ingressos: R$ 70 (feminino) e R$
100 (masculino).
Silvio Lessa
Matilde Conti
Niterói
25/04 a 09/05/15
www.dizjornal.com
Em Foco
12
Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
Itaboraí Sofreu a Maior Agressão da Sua História
(Os efeitos da paralisação no COMPERJ)
Omunicípio de Itaboraí vive uma das maiores dificulda-
des da sua história pela crise econômica e social pro-
vocada por paralização das obras do Comperj. Como
sempre, a conta das falsas promessas com foco em eleições
custa caro e resulta em prejuízos para a população. O Com-
perj foi anunciado como uma obra que iria ser um grande Polo
Petroquímico e geraria 220 mil empregos. Para um município
de 150 mil habitantes significava uma transformação rápida,
grandiosa e economicamente atraente. Provocou uma gran-
de corrida por imóveis, com preços valorizados bruscamente,
abertura de novos negócios (restaurantes, hotéis, lojas comer-
ciais e serviços).
Era o novo “Eldorado”. Mas, criou-se uma perigosa depen-
dência do setor petroquímico.
Já em 2010, aquilo que seria um Polo Petroquímico, passou a
ser resumidamente uma refinaria, alterando todas as expecta-
tivas de progresso econômico. Houve a extinção da empresa
Comperj S.A e a Petrobras passou a ser a única responsável
pelas obras.
A prefeitura de Itaboraí, percebendo a perspectiva perigosa
criou o Programa Além Comperj, com o objetivo atrair no-
vas empresas para o município e dinamizar as atividades, caso
algo desse errado. Algumas indústrias vieram, mas esbarraram
na dificuldade de vias de escoamento pelos atrasos nas obras
do Arco Metropolitano que vai ligar Itaboraí a Itaguaí. Esta
obra inconclusa dificulta a vinda de novos investimentos.
Finalmente chegou a crise na Petrobrás, com a descoberta e
novas investigações de desvios de recursos bilionários, com
prisão de diretores, empreiteiros e membros de partidos. A
Operação Lava Jato, escancarou as mazelas e um dos resul-
tados imediatos foi a paralização das obras da “Refinaria do
Comperj”.
Em cascata, o caos se instalou com a falta de pagamento a for-
necedores, que consequentemente pararam de pagar salários
e demitiram muitos. Milhares de demissões criaram uma cri-
se social e econômica sem precedentes. Pelas ruas da cidade
perambulam peões demitidos e sem alternativas de sustento
e locomoção. Famílias dos demitidos (muitos sem receberem
salários e direitos trabalhistas) pedem ajuda e já existe um ex-
pressivo contingente de moradores de rua.
Sem dinheiro circulando, os novos hotéis, restaurantes, salões
de beleza, imobiliárias e lojas comerciais fecham as portas.
Sobram imóveis para alugar, o preço dos imóveis despencou,
e o valor para alugueres e venda, também, e ainda assim não
conseguem ocupantes e compradores.
A crise em Itaboraí já causa reflexos no comércio de muni-
cípios vizinhos, especialmente, São Gonçalo, Niterói e Rio
Bonito.

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  • 1. Niterói 25/04 a 09/04/15 www.dizjornal.com Edição Online Para Um Milhão e Oitocentos Mil Leitores Zona Sul, Oceânica e Centro de Niterói16 Mil Exemplares Impressos D i r e t o r R e s p o n s á v e l: E d g a r d F o n s e c a Circula por 15 dias IsabelHingel-beleza:MarcioSoriano-photo-JulioCerino 2ª Quinzena Nº 130 de Abril Ano 06 de 2015 Diz: Todo Mundo Gosta Página 03 Corrupção: Um Jogo Quase Invencível.
  • 2. Niterói 25/04 a 09/05/15 www.dizjornal.com 2 Cultura Paulo Roberto Cecchetti prcecchetti@ig.com.br annaperet@gmail.com DIZ pra mim... (que eu conto) Anna Carolina Peret Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores - Depois de uma tournée internacional, de imenso sucesso de publico e crítica, já está em Niterói o baixista Alex Malheiros. - A Biblioteca Pública de Niterói/BPN (Praça da República, s/nº - Centro) apresenta, durante o mês de maio, inúmeras atrações para todas as idades! Vale conferir e agendar: faleconosco@ bibliotecaniteroi.rj.gov.br - A escritora portuguesa Dília Gouveia tomou posse dia 22 de abril, na Academia Niteroiense de Letras/ANL (cadeira de nº 47 - patrono Everardo Backheuser), antecedendo ao saudoso poeta José Inaldo Alves Alonso. - A Galeria de Arte La Salle (Rua Gastão Gonçalves,nº 79 - Santa Rosa) apresenta a artista plástica e arquiteta Lenora Barreda com a exposição “Entrelinhas”, até 30 de abril. Visitação gratuita, de 2ª a 6ª, das 8h às 21h; aos sábados., das 8h às 12h. - A Aliança Francesa de Niterói/AFN (Rua Lopes Trovão, 52 - 2º andar - Icaraí) convida para a inauguração da exposição de Gabriel Miranda, dia 30 de abril, 5ª feira, às 19 horas. - A Câmara Municipal de Niterói, com o apoio do vereador Bruno Lessa e coordenação de Neide Barros Rêgo, prestou homenagem ao jornalista e poeta Luís Antônio Pimentel pela passagem dos seus 103 anos. Com presença significativa da inte- lectualidade niteroiense e do único vereador (além do Bruno Lessa, presidindo a homena- gem) no plenário, Paulo Eduardo Gomes, ouvi- mos poesia e música de qualidade. A lamentar, a total ausência de repre- sentantes das secretarias de Cultura e Educação de da Prefeitura de Nite- rói no evento. - O vernissage da expo- sição de Antonio Ma- chado, no Museu do Ingá foi concorrido e prestigiado pelos aman- tes da arte pictórica. Fica a dúvida! A migos comentaram comigo que não tenho falado muito sobre cinema atualmente. Não sei ao certo se esta seria uma crítica positiva ou negativa. E nem mesmo sei dizer se teria sido apenas uma ob- servação contundente. Fato é que tem sido complicado fechar os olhos para o que nos cerca e focar apenas na “fantasia”. Jornalismo não é - ou não deveria ser - alienante. Jorna- lista de verdade é aquele que escreve o que vê, que narra o que sente, que coloca a cara à prova. Jornalista de verdade não conhece medo, mas sabe o peso da palavra censura. E tem conhecido, cada vez mais, também a pa- lavra “desemprego”. De fato, nossos salários são ínfimos, nossas condições de trabalho são uma piada. Porém, creio que tinha tempo que tantos meios de comunicação não faziam uma limpeza tão grande. “Folha de São Paulo”, “Estadão”, “Rede Bandeirantes”... Diversas foram as empresas que no último mês colo- caram muitos funcionários na rua. Seria esta, meus amigos, uma crise apenas econômica? Até que ponto esta não seria uma crise na própria liberdade de expressão? Fica a dúvi- da! A verdade é que, nesta semana, falarei um pouquinho das novidades da sétima arte. Vou trazer um colorido ao tom de luto que está estampado em meu rosto. Na telinha, acompanhei, quando criança, a primeira versão da novela Carrossel. Foi uma febre na época, eu bem me recordo. Não sei ao certo se, a versão atual, brasileira, to- mou tais proporções perante o respectivo público alvo, entre- tanto, desconfio que sim. Afinal, chegará aos cinemas em bre- ve. E há boas e más notícias sobre a pro- dução. A atriz Ro- sanne Mulholland, que dá vida à Profes- sora Helena no canal SBT, não participa do filme, pois sua agenda não com- porta. Sendo assim, na trama que invadirá as telonas, não há esta figura tão importante. Por outro lado, a película ganha outro rumo, se passando durante as férias da criançada, num acampamento onde há gincanas e diversão. O ponto alto da narrativa vem da presença do ator e músico Paulo Miklos, que interpreta o antagonista, capaz de por fim à paz do lo- cal. O Filme só chega às salas de cinema no próximo semestre, acredita-se que dia 20 de agosto, e a direção caberá a Alexandre Boury (responsável pela direção de todos os filmes de Renato Aragão a partir de 1999) e Mau- rício Eça (renomado diretor de videoclipes). “Empreguetes...” Lembra deste termo? Pois é! Aquela historinha das domésticas que tor- naram-se divas da música por conta de um vídeo divulgado na Internet. Lembro-me, in- clusive, que até as rádios tocaram a música tema e que elas cantaram com Roberto Carlos no especial de fim de ano. E já que estamos falando de produções que migram da telinha para a telona, não posso deixar de mencionar que a novela “Cheias de Charme” - que foi ao ar na Rede Globo em 2012 - deverá empres- tar suas protagonistas para um voo mais alto. Na época, o folhetim teve excelente aceitação e o trio - composto por Taís Araújo, Isabelle Drummond e Leandra Leal, as três “empre- guetes” - conquistou o Brasil. O filme, que inicialmente rodado em 2013, deverá sair apenas no final de 2015, porém, antes tarde do que nunca. As protagonistas já confirmaram presença. O diretor escala- do é José Henrique Fonseca, que ostenta bons trabalhos como “O Homem do Ano” e “Heleno”. E para quem é fã - como eu - da atriz Meryl Streep, a notícia que tenho é ótima! Ela entra em cartaz em setembro próximo, protagonizando uma produção bastante desafiadora: “Ricki and the Flash”. Mais uma vez, Meryl solta sua voz! Ela que já arriscou - e não decepcionou - seus dotes em “Caminhos da Floresta” e em “Mam- ma Mia!”, interpreta agora a artista Ricki Randazzo, que é líder de uma banda de rock e abandonou seus três filhos para vi- ver de música. O filme se passa no momento em que, 20 anos depois de fazer essa difícil escolha, a artista retoma contato com uma de suas filhas - que, curiosamente, será interpre- tada por uma das filhas de Meryl na vida real. O pulso firme de Jonathan Demme (“Silêncio dos Inocentes” e “De Caso Com a Máfia”), garantirá, com certeza, a densidade do enre- do. Demme, em recente entrevista, comentou que não utilizou playback, nem nenhum arti- fício. Quem assistir, terá a honra de escutar “Bad Romance”, de Lady Gaga e “My Love Will Not Let You Down”, de Bruce Springste- en, na voz da rainha Meryl Streep. Mal posso esperar!
  • 3. Niterói 25/04 a 09/04/15 www.dizjornal.com 3 Documento dizjornal@hotmail.com Edição na internet para Hum milhão e 700 mil leitores Corrupção: Um Jogo Quase Invencível Escândalos de corrupção no Brasil se misturam à sua própria história desde os tempos da colonização. Hoje é um mal sistêmico em todos os setores da sociedade, especialmente envolvendo governos, políticos e empresários. Nos últimos 12 anos, os meios e sistemas foram aperfeiçoados com o aparelhamento do Estado e suas instituições. A corrupção dei- xou de ser um mal localizado e de grupos individuais para ser parte de um projeto de po- der, orquestrado e disseminado, de forma orgânica e com características intencionalmente destrutivas. A corrupção no Brasil não se restringe a apropriação indébita do dinheiro público e de instituições privadas. Trata-se de um projeto de desordenamento conjuntural para o desmonte e a desmoralização constitucional, da ordem jurídica e social. Pratica-se a apropriação de recursos para nutrir parceiros internacionais de métodos ditatoriais de supostas filosofias igualitárias e financiamento de um projeto de poder com viés Stalinista. Oo crime compensa para alguns, pelo menos até o momento. Pesso- as como Paulo Maluf, envolvido em inúmeras estórias delituosas, apesar de uma breve prisão e de ser procurado pela Interpol, continua na ativa e até mantém num mandato de deputado Federal. Políticos como Maluf, Renan Calheiros, Ro- naldo Lessa, Joaquim Roriz e Jader Barbalho e outros do mesmo naipe, apesar das acusa- ções, processos e sentenças, estão soltos e alguns mantém seus mandatos; e Jader Barba- lho, ainda conseguiu nomear o filho ministro de Estado no atual governo petista. Outros têm destinos trágicos; vide Paulo Cé- sar Farias (Governo Collor), Roberto Jefer- son do PTB (doente e preso) ou Celso Pitta (morreu em desgraça). Uma grande parte dos políticos acaba contraindo câncer e do- enças cardíacas, provavelmente pela pressão e estresse continuado. Em 1993, a Ope- ração Anões do Orçamento investigou 37 parlamentares por suposto envolvimento em esquemas de fraudes na Comissão de Orça- mento do Congresso Nacional. O relatório fi- nal pediu a cassação de 18 deles, mas apenas 6 perderam seus mandatos. Outros quatro, no entanto, renunciaram antes e oito foram absolvidos. Os envolvidos roubaram mais de R$ 100 milhões públicos (em valores da épo- ca), com esquemas de propina, para favorecer governadores, ministros, senadores e deputa- do. Foi atribuído ao deputado João Alves a articulação do esquema. Com a promulgação da nova Constituição, em outubro de 1988, os poderes da Comissão de Orçamento foram ampliados, o que resultou na formação do grupo dos “sete anões”. Sete deputados (os tais “anões”) da Comissão de Orçamento do Congresso faziam emen- das de lei remetendo dinheiro a entidades filantrópicas ligadas a parentes e cobravam propinas de empreiteiras para a inclusão de verbas em grandes obras. Ficou famoso o método de lavagem do dinheiro ilegal: as su- cessivas apostas na loteria do deputado João Alves. A técnica do “bilhete premiado”. Pro- duziram um rombo de R$ 800 milhões. O Propinoduto marcou o governo de Antony Garotinho. Fiscais da Receita Estadual e au- ditores da Recita Federal foram acusados de Em toda história recente, mesmo a anterior aos 12 anos do governo petista, a grande questão está num fato concreto: a União, Estados ou Municípios não conseguem reaver a maior parte do montante desviado. O dinheiro se dilui e some entre gastos extravagantes dos acusados, ocultação parcial, pagamento de proteção, propinas e acordos com perse- guidores do Estado, que subtraem grande parte deste montante. Socializam o produto do delito. As quantias devolvidas servem apenas para atenuar expectativas e cobranças da opinião pública. Tivemos no governo Lula o famigerado Mensalão. Poucas e insignificantes condenações. Vivemos o Petrolão, que por enquanto é o maior desvio de recursos de toda nossa estória. Está afetando a vida de todo país, com prejuízos ainda inimagináveis. E quando a caixa preta do BNDS for aberta, o espanto poderá ser muito maior. fazer vista grossa a sonegações e extorsão de empresas em troca de propinas. O subsecre- tário Rodrigo Silveirinha Corrêa, ou simples- mente Silveirinha, foi o símbolo conhecido do escândalo. Silveirinha montou, com um grupo de fiscais da Fazenda do Rio, um esquema de extorsão a empresas fluminenses. A quadri- lha arrecadou e mandou para a Suíça US$ 34 milhões, o equivalente a mais de R$ 100 mi- lhões. No final, apenas o Silveirinha foi con- denado. Passou uns poucos anos preso, e 10 anos após a Justiça não concluiu a ação penal. Ou seja: a sentença não transitou em julgado. Como consequência a Justiça Suíça negou-se a repatriar o dinheiro retido e reconhecendo o direito de Silveirinha como dono do montan- te. Antony Garotinho nega que o desvio tenha sido feito para arrecadar fundos para a cam- panha da sua mulher Rosinha. No seu blog ele acusa o ex-governador Sergio Cabral de ser o mentor do Silveirinha, inclusive mantendo a sua mulher deste no seu gabinete como fun- cionária de confiança. O juiz Nicolau dos Santos (Lalau), presidiu a Comissão de Obras do (TRT/SP) de São Paulo. Junto com ex-senador Luiz Estevão e os empresários José Eduardo Corrêa Teixeira Ferraz e Fábio Monteiro de Barros Filho, ex- sócios da Construtora Incal, desviaram 170 milhões, que corregidos daria atualmente próximo de um bilhão de reais. Ele foi conde- nado em três processos a 42 anos de prisão e ficou detido por 14 anos, a partir de 2000. Inicialmente ficou foragido por muito tempo. Recebia proteção em troca de pagamentos e nunca era encontrado. Quando o dinheiro co- meçou a escassear, percebeu que seria mor- to como queima de arquivo e se entregou a justiça. Além do juiz, foram condenados em 2006 por corrupção, estelionato, peculato (desvio de dinheiro público), uso de documento falso e formação de quadrilha, Luiz Estevão, que teve o mandato cassado no Senado em 2000 por conta dessas acusações, além dos empre- sários José Eduardo Corrêa Teixeira Ferraz e Fábio Monteiro de Barros Filho. A Justiça suíça autorizou a repatriação de US$ 7 milhões bloqueados desde 1999 em uma conta do ex-juiz em um banco do país. Apesar de a condenação ter ocorrido há oito anos, apenas em 2013 o ex-juiz perdeu o di- reito à aposentadoria de juiz. Também dinhei- ro sem retorno. Dirigentes da Superintendência de Desen- volvimento da Amazônia, com apoio de se- nadores, desviavam dinheiro por meio de falsos documentos fiscais e contratos de bens e serviços. Dos 143 réus, apenas um foi condenado e recorre da sentença. Jader Barbalho, acusado de ser um dos pivôs do esquema, renunciou ao mandato de senador, mas foi reeleito em 2011. Hoje partilha da intimidade e das decisões no gabinete da pre- sidente da República Dilma Rouseff. O esque- ma provocou um rombo de 214 milhões. Foi chamado de escândalo da SUDAN. Em 2006, investigações apontaram que a em- presa Planan pagava propina a parlamentares para aprovarem emendas destinadas à compra de ambulâncias, a preços superfaturados em até 260%. Agentes do governo influíam nas prefeituras para que as empresas ligadas à Planan ganhassem as licitações. Nenhum dos 70 deputados e 3 senadores envolvidos na falcatrua perdeu o mandato. Foi um rombo de 140 milhões. Ficou conhecido como escân- dalo Sanguessuga. Conhecida como Operação Navalha na Car- ne, descobriu um rombo de R$ 610 milhões. Atuando em nove estados e no Distrito Fede- ral, empresários ligados à Construtora Gau- tama pagavam propina a servidores públicos para facilitar licitações de obras. Até projetos ligados ao Programa de Aceleração do Cres- cimento (PAC) e ao Programa Luz Para Todos foram fraudados. Todos os 46 presos pela Po- licia Federal foram soltos. Através de acordos escusos, Salvatore Cac- ciola, do Banco Marka, conseguia comprar dólar do Banco Central por um valor mais barato que o ajustado. Uma CPI provou o prejuízo aos cofres públicos, além de acusar a cúpula do BC de tráfico de influência, entre outros crimes. Cacciola foi detido em 2000, fugiu para a Itália no mesmo ano e preso em Mônaco em 2008, voltou ao Brasil deporta- do. Provocou um prejuízo de R$ 1,8 bilhão. A Justiça do Rio concedeu indulto e extinguiu a pena do ex-banqueiro Cacciola, que estava em livramento condicional em 2013. Outro caso de expressão foi “Vampiros da Saúde”, entre 1990 a 2004. Funcionários e lobistas do Ministério da Saúde, junto com empresários, fraudavam licitações para a compra de derivados do sangue usados no tratamento de hemofílicos. Propinas eram pagas para a Coordenadoria Geral de Recur- sos Logísiticos, que comandava as compras do Ministério, e os preços suprerfaturados eram combinados antes. Todos os 17 presos já saíram da cadeia. Um rombo de R$ 2,4 bilhões de reais. Uma dos casos mais emblemáticos foi o do Banestado, no Paraná. Mais de US$ 24 bilhões foram remetidos ilegalmente do Ba- nestado (Banco do Estado do Paraná) para fora do país por meio de contas de residentes no exterior, as chamadas contas CC5. A Po- lícia Federal descobriu que as remessas frau- dulentas eram feitas por meio de 91 contas correntes comuns, abertas em nome de “la- ranjas”. A fraude seria conhecida por geren- tes e diretores do banco. Foram denunciados 684 funcionários - 97 foram condenados a penas de até quatro anos de prisão. Dos R$ 42 bilhões desviados, o Estado obteve o re- torno de arrecadação tributária de cerca de R$ 20 bilhões. Hoje está em curso a investigação das contas de brasileiros no HSBC da Suíça. Nem todas as contas são ilegais e de “dinheiro frio”. En- tretanto, todos terão que se explicar. Alguns perderão bastante. O Estado mais ainda, como sempre. O Petrolão (Lava a Jato) pode ser a ação de maior alcance e punição de envolvidos. Pelo menos desmascarados. O mal da corrupção é que a sua execução depende de vários envolvidos. Com as atuais leis viveremos sempre reféns das manobras judiciais. Em todas as instituições e instancias existe sempre alguém disposto a se vender, participar da partilha espúria ou extorquir e achacar os corruptos. Corruptos são indeci- fráveis, silenciosos e sem aparência. Além de tudo, são criminosos organizados. Existem corruptos que separam parte da propina para pagar os chamados “arrego de policia”, agen- tes da justiça e manobras de fuga. Sabem que estas etapas fazem parte do jogo. Quando será a nossa vez de vencer este jogo quase invencível?
  • 4. Niterói 25/04 a 09/05/15 www.dizjornal.com 4 Informes Expediente Edgard Fonseca Comunicação Ltda. Rua Otavio Carneiro 143/704 Niterói/RJ. Diretor Responsável: Edgard Fonseca Editor: Edgard Fonseca Registro Profíssional MT 29931/RJ Distribuição, circulação e logística: Ernesto Guadelupe Diagramação: Eri Alencar Impressão: Tribuna RJ Tiragem 16.000 exemplares Redação do Diz End: Rua Cônsul Francisco Cruz, nº 3 Centro - Niterói, RJ Tel: 3628-0552 | 36285252 | 9613-8634 Correspondência para Administração Rua Cônsul Francisco Cruz, nº 3 Centro - Niterói, - CEP 24.020-270 dizjornal@hotmail.com www.dizjornal.com Os artigos assinados são de integral e absoluta responsabilidade dos autores. D! Nutrição clara.petrucci@dizjornal.com | Instagram: Clara PetrucciEdição na internet para Hum milhão e 700 mil leitores A Importância do Ômega 3 na Gestação D evemos sempre estar atentos a nossa alimentação. Mas quando falamos de gestação a atenção deve ser redobrada, e não só por uma gra- videz saudável, mas principalmente pelo desenvolvimento do bebê. Existem estudos compreendidos entre 2011a 2015, de diferentes países, abor- dando a deficiência de Ômega 3 durante a gestação. Isso independente do nível social, cultural e ou educativo. Um estudo mais re- cente feito pela Universidade de Alberta e da Universidade de Calgary, demonstra que apenas 27% das mulheres grávidas alcan- çam a recomendação de Ômega 3 neces- sária. A deficiência de Ômega 3 pode compro- meter a concentração, atenção e desenvol- vimento mental da criança, além da memó- ria; daí a extrema importância da correção deste aspecto. O Ômega 3 pode ser encontrado em pei- xes, frutos do mar, linhaça e alguns óleos. Procure ter uma alimentação balanceada e fique atenta ao equilíbrio do seu corpo. Isso corresponde às mínimas ações do seu dia quando falamos de gestação; é mais que importante! Se você quer estar mal nutrida... Mas não comprometa a nutrição do seu filho desde o início da vida. Isso pode gerar consequ- ências irreversíveis. Procure um nutricionista. A Volta da Biometria OSistema de biometria que iden- tifica usuários nos ônibus foi suspenso em dezembro passado com enfoque principal em idosos e pesso- as portadoras de necessidades espe- ciais. Nesta semana passada (desde dia 17) voltou a ser utilizado para estudantes e portadores de necessi- dades especiais, autorizada pela 14ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça. Os idosos foram poupados e conti- nuam liberados da biometria, mas se preferirem entrar pela porta dianteira terão que usar o cartão RioCard. Para acesso aos ônibus usando apenas a carteira de identidade, os idosos vão ter que preencher uma ficha de controle de acesso pela porta traseira. A decisão da justiça manteve o recadastramento de estudantes, usuários especiais e idosos, através de convênio entre a Secretaria estadual de Transportes e a prefeitura de Niterói. A Volta de Max Lopes Ocarnavalesco Max Lopes volta a Unidos do Viradouro de Niterói para realizar o desfile de 2016. Substitui Marcia Lage que se desligou da institui- ção por alegados motivos de saúde. Max, que é morador de Niterói, já comandou a Viradouro em outros carnavais, desde 1990. A sua última passagem pela es- cola foi em 2013, quando ficou em 2º lugar pela Série A. Ele é conhecido por usar muitas cores e apropriadamente, o que lhe confere a alcunha de “O Mago das Cores”. Lei Maria da Penha e Seus Desdobramentos AComissão OAB Mulher, pre- sidida por Namara Gurupy, promove palestra sobre "A Lei Maria da Penha e seus desdobra- mentos". O encontro terá como expositores Zenaide Amaral de Souza, advogada e professora da Sociedade Universitária de Barra Mansa (SOBEU), que falará sobre "Mulher, ontem e hoje: direitos"; José Carlos de Araújo Almeida Filho, professor da Faculdade de Direito da UFF, que abordará "O uso de meios eletrônicos para garantir medidas protetivas", e João Pedro Pádua, presidente da Comissão de Defesa, As- sistência e Prerrogativas da OAB-RJ e professor adjunto da Faculdade de Direito da UFF, o qual enfocará a "Lei Maria da Penha". Será no dia 19 de maio, às 18h, no auditório da entidade, Avenida Amaral Peixoto. Namara Gurupy
  • 5. Niterói 25/04 a 09/04/15 www.dizjornal.com 5 InternetLaio Brenner - dizjornal@hotmail.com Meus amigos do Face- book viraram dublado- res? Como assim? De certa forma, sim. E o precur- sor disso é o aplicativo alemão Dubsmash, disponível gratuita- mente para iPhone e Android. Por causa dele, uma avalanche de dublagens “toscas” invadiu as redes sociais nos últimos dias. E a brincadeira vem conquistando muita gente. Lançado em 2014, o programa foi baixado mais de 20 milhões de vezes nas lojas de Android e da Apple e já é um dos termos mais procurados no Google. A brincadeira virou febre e caiu nas graças até das celebridades como as cantoras Cláudia Leitte, Preta Gil e Anitta. Para entrar na onda, basta baixar o aplicati- vo no Google Play ou na Apple App Store. A Febre Dubsmash Ao selecionar o idioma portu- guês, aparece uma lista de cita- ções que já se espalharam pela rede - desde novelas, desenhos, séries, filmes, músicas e hits de vídeos que ficaram conhecidos na Internet. O usuário escolhe um arquivo e toca sobre ele. Na sequência, abrirá a câmera do smartphone e é possível gravar um vídeo quan- tas vezes for necessário para sin- cronizar o movi- mento labial com a voz escolhida. É mais uma “mo- dinha” que se es- palha como vírus nas redes sociais, ainda bem que isso dura pouco. Aproveite, baixe e curta enquan- to a febre passageira não acaba! Inté!!! ORAÇÃOASANTO EXPEDITO Festa 19 de abril. Comemora-se todo dia 19 Se vc. está com algum , precisa de , peça a Santo Expedito. Ele é o Santo dos Negócios que precisam de pronta solução e cuja invocação nunca é tardia. Problema Difícil e aparentemente sem Solução Ajuda Urgente ORAÇÃO Obrigado. : Meu Santo Expedito da Causas Justas e Urgentes, socorrei-me nesta hora de aflição e desespero. Intercedei junto ao Nosso Senhor Jesus Cristo! Vós que sois o Santo dos Aflitos, Vós que sois o Santo das Causas Urgentes, protegei-me, ajudai-me, Dai-me Força, Coragem e Serenidade. Atendei o meu pedido: (fazer o pedido) Ajudai-me a superar estas Horas Difíceis, protegei-me de todos que possam me prejudicar; Protegei minha família, atendei o meu pedido com urgência. Devolvei-me a Paz a Tranqüilidade Serei grato pelo resto da minha vida e levarei seu nome a todos que têm fé. Rezar 1 Padre Nosso,1 Ave Maria e Fazer o sinal da cruz. “para que os pedidos sejam atendidos é necessário que sejam justos”. Agradeço a Santo Expedito a Graça Alcançada.Santo Expedito Dr. Helder Machado Urologia Tratamento de Cálculo Renal a Raio Laser Rua Dr. Celestino, 26 Centro - Niterói. Tels:2620-2084 /2613-1747 Clínica Atendemos UNIMED eParticular Atendimento 24H pelo tels: 8840-0001e9956-1620
  • 6. Niterói 25/04 a 09/05/15 www.dizjornal.com 6 Edgard Fonseca edgard.fonseca22@hotmail.com | edgardfonseca@dizjornal.com Edição na internet para Hum milhão e 700 mil leitores O Deus Google AGoogle, que é esta gigante da Web, enfrenta problemas na Europa por questões fiscais, e no Brasil existe uma ve- lha contenda por causa dos direitos autorais não pagos a autores, priorizando apenas as gravadoras. Mesmo nos Estados Unidos a expansão da Google é preocupante e ques- tionada, pois tenta se inserir em quase to- das as atividades da comunicação, incluindo a recente investida na telefonia móvel. A postura da Google é sempre autoritária e arrogante. No seu contrato de prestação de serviços gratuitos consta uma cláusula que diz que em caso de bloqueio da conta do usuário, (por eles considerarem alguma quebra das cláusulas contratuais), teriam que previamente avisar ao usuário do blo- queio para que retirasse suas informações, incluindo a sua agenda de contatos. Entre- tanto, desrespeitam a medida, bloqueando sem aviso e ainda não especificam a razão. Impedem o contato do usuário com o su- porte, inviabilizando que ele se defenda ou questione a razão. Comportam-se como deuses colonizadores. Se vamos criar regras mais rígidas para inter- net no Brasil o primeiro item a ser questio- nado é esta supremacia, nada democrática, da busca do Google e o seu comportamen- to hegemônico. Nós enviamos nossas edições pela internet. Usamos provedores e temos o nosso pró- prio servidor, desde que seria impossível mandar um milhão e oitocentos mil e-mails via Gmail, que permite o envio de apenas 500 e-mails diários. Mandávamos algumas edições via Gmail para grupos seletos, como agências de pu- blicidade, anunciantes e alguns apoiadores. Assim mesmo, eram e-mails específicos para este fim. O e-mail dizjornal@gmail. com se prestava para receber autorizações, validar contratos, receber releases, contato com a gráfica e fornecedores. Assim como o meu e-mail pessoal era usado para minhas atividades sociais, me relacionar e respon- der a leitores. Não o utilizava para mandar e-mails em quantidade. Entretanto, sem que houvesse chance de defesa, a Google cancelou todas as nossas contas de e-mails, incluindo a minha pesso- al, sem qualquer explicação explícita. Supo- mos tratar-se de uma “denúncia de Spam”, acusando o envio de nossas edições como se fosse Spam. Não vendemos nada, não pedimos nada, não fazemos correntes reli- giosas ou políticas e dispomos do recurso de negação, com o lembrete: “se não qui- ser receber mais as nossas edições, clique aqui”. Automaticamente o nome vai ser re- tirado da lista. São características que des- classificam o Spam. Muitos amigos, por iniciativa própria, pos- tam as edições para seus contatos, o que não significa Spam; e muitos se queixam que os usuários do Gmail não recebem. Os e-mails vão direto para a caixa de Spam. Mais um pré-julgamento injusto. Os e-mails que mandamos via Gmail eram para pessoas do nosso círculo de atuação. Jamais fariam uma denúncia de Spam. E se ainda assim fosse feito, os e-mails do di- zjornal e o meu pessoal, estariam salvos, pois não mandam e-mails em grupo. Sem qualquer lógica bloquearam todos, nos dei- xando repentinamente ilhados, com todas as nossas informações e contatos confis- cados, nos causando prejuízos, inclusive financeiros. Acreditamos que a nossa postura ética e combativa aos desmandos neste país cause incômodo aos “Sequestradores na Nação”. Deles, cotidianamente recebemos e-mails agressivos mandando retirar seus nomes da nossa lista. Acreditamos que sejam aqueles que participam do governo ou tem alguma “boquinha” pessoal ou de parentes. São nossos inimigos. Não se comportam com adversários, pois os métodos rasteiros, co- vardes e cruéis que usam, os caracterizam e todos conhecemos bem, lamentavelmen- te... O mais estarrecedor é que a Google acei- te “denúncias vazias”. Não as apura com imparcialidade ou mesmo oferece o direito democrático de aceitar defesa. Uma qua- drilha qualquer pode fazer denúncias calu- niosas e podem prejudicar os “inimigos da roubalheira”, e impedir que sejam denun- ciados por seus múltiplos crimes; e continu- am a sana destrutiva e desqualificadora que impõem aos brasileiros. Não estamos reivindicando a nossa volta ao Gmail. Podem ficar com seus serviços e arrogância. O que desejamos é a honesta e merecida devolução do que nos pertence: as nossas informações e contatos. Os Ratos no Convés Histórias do Mar C om texto da Maria Helena Latini e direção de Sady Bianchin, o ator Sérgio de Paula interpretou o monólogo” Histórias Mar”, acompanhado por Renato Badeco, ao violão. Um texto em prosa poética, que fala da vida de pescadores, com enfoque na música e poesia de Doriva Caymmi. O espetáculo tem assistência de di- reção de Marcela Giannini. Com entrada franca foi exibido no Solar do Jambeiro, nos dias 23 e 24 de abril e será reapresentado no dia 28 de junho no Museu Arqueológi- co de Itaipu, às 18h, também com entrada franca. As senhas são distribuídas meia hora antes do início da apresentação. A nau do PT está afun- dando. Já se vê sinais de “ratos” no convés. Estão só esperando a hora crí- tica para saltar primeiro, em direção a outros partidos. Vão fingir que nunca foram petistas e que nunca roubaram nada. Farão cara de “paisagem” e cinicamente vão pedir o seu voto. Já tem gente fazendo si- nais com frases de efeito. Atenção! Todos deveremos nos lembrar: “cachorro comedor de ovelhas, mesmo em outros pastos repetem a prática. O gosto de sangue na boca nunca se esquece”. Uma vez safado... Safado até morrer.
  • 7. Niterói 25/04 a 09/04/15 www.dizjornal.com juízo em cima das barcas, brigando por aumento de tarifas. Em 2011 tiveram um aumento na tarifa de 68% para ajus- te e “equilibrar os custos”. Fora isso, o Estado comprou novas embarcações e fi- cou combinado que nova revisão das tarifas seria feito cinco anos após. Agora alegam prejuízos de 68 milhões. A verdade é que não dá para falar em au- mento na atual circunstância. Se de todo ficar muito ruim... Que desis- tam desta concessão e uma nova licitação será feita. Certamente não vai faltar quem queira. 7 Edição na internet para Hum milhão e 700 mil leitores Nem Ponte, Nem Barcas S e podia ser mais bara- to, por que cobravam mais caro? Este raciocí- nio ficou martelando a minha cabeça desde a concorrência da Concessão da Ponte Rio- Niterói. Se a empresa deten- tora da concessão, a Ponte SA, pode oferecer um preço muito mais barato, para ganhar a concorrência, porque não o implantava antes? Se o preço ofe- recido é bem menor, significa que o atual estava com os lucros nas alturas. Apesar da artimanha, perderam a concor- rência e a concessão. A Ponte SA e a CCR Barcas, são do mes- mo grupo. Como perderam a concessão da Ponte querem tirar a “diferença” do pre- Construindo Imagem E m recente decisão o STE – Superior Tri- bunal Eleitoral julgou uma infração da campanha eleitoral da presidente Dilma Vana Rousseff. A corte con- denou a coligação a pagar uma multa de 30 mil reais, por ter usado o expedien- te de fazer campanha num site “privado”. Pela lei eleitoral é vedada a propaganda, que só é permitida em sites oficiais da campanha. O que mais me causou espécie não foi a condenação. O tribunal condenaria mesmo, mas, a expressão do voto do ministro Dias Toffoli que foi emblemática. Ele fez questão (aproveitando a oportunidade) para mostrar a sua “independência” de magistrado, vo- tando pela condenação do partido que o colocou naquela cadeira. O site que era comandado pelo “compa- nheiro” Franklin Martins, foi retirado do ar Para Sempre Vou te Amar Durante a homenagem feita ao poeta e jornalista Luiz Antônio Pimentel na Câmara dos Vereadores de Niterói, pela passagem dos seus gloriosos 103 anos, vi muitas razões para emoções e merecidas reverências. Entretanto, um fato me pren- deu a atenção e fiquei a contemplar. São muitas razões para amar, descrer, re- armar, desejar explica-lo intelectualmente e nos lampejos da razão. Esforços perdidos, exercícios de paixão. Ao lado de Pimentel estava Zuleica. Com- Desolação sem Sol Na sessão em que foi votada a criação da Fundação Municipal de Saúde de Direito Privado, onde a maioria governista aprovou o texto a sua maneira, vi o desconsolo da bancada do PSOL. Apenas os três vereadores deste partido e Bruno Lessa do PSDB votaram contra. O líder do governo Luiz Carlos Gallo discurssou para “jogar a pá de cal”. Na foto, os vereadores Paulo Eduardo Gomes, Henrique Vieira e Renatinho dispensam comentários. É só olhar para foto. Ela diz mais que que muitas palavras. panheira, amante, amiga, parceira e defini- tiva alma amalgamada, por tantos e anos; e por que não dizer, por quase toda vida. Fui hipnotizado por uma crédula e crescen- te chama de luz, saída dos olhos de Zuleica para Pimentel. Ela o contemplava e admira- va com a mesma ternura antiga. Como se fossem nos primeiros dias da paixão. Da- queles olhos doces e idosos brotavam uma energia límpida, jovem e calorosa. Uma chama de amor eterno, destes que desfiam o tempo e encarnações distantes. Nada me emocionou tanto. Lavei a alma! e retornou sob o comando e tutela do PT. Toffoli fez um comentário aparentemente jocoso, di- zendo que: “ fizeram a pro- paganda disfarçadamente. Quando foram descobertos, assumiram o site como pro- priedade do partido! Isto não se faz!”. Daí a sua iniciativa para condenar. Mostrou lisura e apego pelo ordenamento jurídico, condenando o seu partido de “coração” a pagar, junto com os aliados, a “imensa for- tuna” de 30 mil reais. Saiu barato o custo de propaganda e cons- trução de imagem de imparcialidade, quan- do o Brasil clama por sua interdição no jul- gamento do Petrolão, onde irá julgar alguns “conhecidos”. Será que ele pensa que todo mundo neste país padece de ingenuidade letárgica? Faleceu nesta sexta feira (24) o advogado Luiz Cláudio Valle. Teve morte súbita e foi enterrado no Parque da Colina. Era sócio da Valle Seguros, fundada por seu pai, o saudoso Laédio Valle. Zuleica e Luis Antônio Pimentel
  • 8. Niterói 25/04 a 09/05/15 www.dizjornal.com 8 Renda Fina Aniversariantes da Edição Felipe Peixoto Bernadete Proetti Humberto Inneco Fernando Mello Sergio Artur do Nascimento Edição na internet para Hum milhão e 700 mil leitores Festa de Aniversário de Ana Maria Ribeiro Carolina Friede, Ana Maria Ribeiro e Janaina BoechartMaria Amélia Zukowiski, Ana Maria e João Zukowiski Marcia Neves, . Helga Mansur e Ana Cristina , integrandes da comissão OAB Mulher de Niterói Palestra da OAB Professor Cândido Mendes, Karla Simões e pro-Reitor Alexandre Gazé Atividades na UCAM Fotos Julio Cerino
  • 9. Niterói 25/04 a 09/04/15 www.dizjornal.com 9 Conexões erisveltonsantana@gmail.com E! Games dizjornal@hotmail.com Jêronimo Falconi Paixão a Flor da Pele Fãs gastam até R$ 4 mil para tatuar paixão por games A cultura de games é cada vez mais aceita pelo público geral. Assim mais e mais pessoas estão se mos- trando confortáveis com a ideia de exibi- rem seu amor pelo hobby na pele, e para o resto da vida. A tese é de Murilo Santos, tatuador que faz seus rabiscos em três diferentes estú- dios de São Paulo. “As pessoas estão cada vez mais aceitando os games como uma forma válida de entretenimento e a tatu- agem como uma forma válida de expres- são”, explica. O tatuador revelou que os fãs de jogos costumam colocar mais importância em suas tatuagens do que é normal. “Muitas vezes as pessoas só querem desenhar algo bonito, enquanto a maioria dos gamers costuma associar suas marcas com memó- rias da infância ou com algum símbolo ou personagem com os quais eles se identi- ficam”. Independentemente do tema ou do tipo do traço, o importante para o tatuado é não ter vergonha de expor suas ideias para todo mundo. As tatuagens vão muito além de um mero símbolo, alguns tatuam per- sonagens famosos. Os games são algo que marcam a vida de algumas pessoas, então nada mais justo, “para elas”, do que marcarem a pele tam- bém. “As pessoas já têm certo preconceito com tatuagens em geral, com jogos então o problema é ainda maior. Mas a tatuagem é uma escolha pessoal. Ninguém deve ter vergonha, pois ela representa orgulho nerd, muito pior são as pessoas que tatu- am nome do ex. O gamer, Paulo Everton, que diz já ter gasto mais de R$ 4 mil em tatuagens, ad- mite que algumas pessoas têm dificuldade em entender o que os rabiscos significam. “Mas quando me perguntam sobre minhas marcas, eu apresento histórias da minha vida. A Triforce [de ‘Zelda’], por exemplo, representa força, coragem e sabedoria”, explica. “Quando reve- lo esses significados, as pessoas já ficam envol- vidas pela história e não rola mais o desdém”. Não importa qual tatua- gem seja, se tem vonta- de faça! Afinal ninguém conhece a sua história e muito menos saberá o que aquele símbolo representa para você! #rabiscos Até a próxima! Desordem Urbana * Minha esposa quase caiu, atingida por um coco rolando ladeira a baixo, vindo de sacos amontoados na calçada por ambu- lantes, sem qualquer cuidado. Isto numa manhã de domingo ao lado esquerdo do MAC. E é Ponto Turístico! Se fosse na mi- nha calçada seria multa na certa. Cadê a fiscalização? Os agentes públicos ou mes- mo a Guarda Municipal? Desumanidade * Em nome de uma “ordenação urbana”, agentes da prefeitura recolheram um carri- nho de pipoca de um trabalhador idoso de 87 anos, na Lopes Trovão, próximo à escola e a AFR. Ele já estava naquele ponto já faz anos... Teria direitos adquiridos (?). Se quiserem ordenar, comecem com polí- ticas sociais. A primeira medida é não tirar o sustento de um homem idoso e que só tem aquele meio de vida. Arrumem uma li- cença para ele! Crueldade, insensibilidade, mostrando trabalho em cima de quem tem pouco para dar. Nota do Jornal: A prefeitura reconheceu o erro e já devolveu o carrinho ao pipoqueiro. Cinismo * Cinismo de o governo querer que fun- cionários da Petrobrás e contribuintes de fundos de pensão tenham descontos nos seus suados salários para tapar o “rombo” que dirigentes, nomeados (por este mesmo governo), roubaram e desviaram para par- tidos políticos (principalmente PT e PP) e “caciques” partidários. Agora só falta por a culpa na massa trabalhadora... Triste desti- no de um país aparelhado por criminosos, refém e sem espaço para reagir. Câncer de Mama * O Site do Câncer de Mama não tem obtido o número de acessos e cliques necessários para alcançar a cota exigida pelos patrocinadores que oferecerem mamografias gratuitas em troca de pu- blicidade. Basta ir ao site e clicar no ícone cor-de-rosa que diz 'Campanha da Mamo- grafia Digital Gratuita'. Este gesto fará uma enorme diferença. Acesse www.cancerde- mama.com.br. Venda de Cacarecos * Pasmem! Rua da Conceição, três da tarde, quase em frente da antiga sede da prefeitura de Niterói (atual Secretaria de Fazenda) um homem pôs à venda uma vaso sanitário usado. Ficou exposto por horas e ninguém fez nada. A cidade está entregue às baratas, aos ratos e “aos vasos de restos humanos”. Que tristeza...
  • 10. Niterói 25/04 a 09/05/15 www.dizjornal.com 10 Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com Fernando de Farias Mello Uma Cidade Feliz C omo grande parte das cidades bra- sileiras, Niterói sempre lutou para ser uma cidade em destaque nas áreas mais importantes da vida do cida- dão. Quando criança achava graça quando al- guém dizia: “Niterói, cidade que reluz, de dia falta água e de noite falta luz!”. Bem, amigos leitores, fácil deduzir que achava graça porque era criança, claro. Logo depois, fui constatando que não ha- via água para o banho antes do colégio, e depois, faltava luz quanto começava o meu programa de TV predileto: “Capitão Furacão”, na Globo. Ou seja, mesmo quando muito jovem es- sas ausências de serviços considerados essenciais já me incomodavam muito. E olha que naquela época nem se pensava em computador ou algo mais eletrônico que um radinho de pilha pequeno e fabri- cado com “transistor japonês”. Naquela época o máximo das minhas vontades era ter uma calça jeans Levis ou um relógio japonês Sicura. Ambos não precisavam de energia elétrica, mas a cal- ça precisava de água para ser lavada, né? Ter água nas torneiras era um sacrifício para o morador de Niterói. Tinha hora certa para “cair” e via o zelador do pré- dio fumando sem parar ao lado da bomba para sugar a pouca água fornecida. Olhava para o resto da rua e assistia a todos os porteiros, nervosos e também fumando e jogando a guimba na rua à es- pera da água. Era uma guerra para saber qual bomba d’água era a mais potente, pois sugava mais água que o prédio ao lado, que ficava na seca coitado. A questão da energia elétrica não deixava de ser um fenômeno típico do Brasil da- quela época. Niterói piscava como uma enorme árvore natalina. O telefone era um bem para poucos, já que se esperava mais de 10 anos para conseguir uma linha instalada em sua casa. Se não me engano, a empresa era CTB, Cia Telefônica Brasileira (me corri- jam, por favor.), ou seja, uma preguiçosa estatal. O aparelho era aquele preto e com um disco pesado e barulhento. Tirava-se o telefone do gancho e precisávamos ter muita sorte para conseguir o som de linha para poder discar. Interurbano era uma loucura. Precisava- se agendar a ligação. Essa história segue praticamente igual até o final dos anos 70. Um sofrimento as telecomunicações neste país e parece que segue até os tempos atuais com os des- serviços praticados pela Oi, Vivo, Claro e etc. Outra coisa que me lembro bem da Ni- terói dos anos 60 e 70 eram as chuvas de verão, que tinham praticamente hora marcada. Todos os dias, por volta das 17h ela vinha forte e poderosa, criando verdadeiro riacho nas ruas de Icaraí. Brincava com amigos numa competição jogando pedaços de madeira na água e o pedaço que chegasse primeiro na esqui- na, ganhava. Vejam que lúdico, eu brinca- va na rua inundada! Lembro bem que a Rua Presidente Backer se transformava num belo rio caudaloso e que poderia até ser usado em compe- tições de caiaque, tamanha “ferocidade” de suas águas. Há poucas semanas, vi na internet um niteroiense sendo puxado por um Jet-ski surfando pela Rua Gavião Peixoto, em Icaraí. Acho que ele teria sido mais feliz se escolhesse a Presidente Backer, muito mais radical. Niterói era uma bela cidade naquela épo- ca e muitas vezes, quando a falha brasi- leira no abastecimento de alimentos era enorme, faltava açúcar e a família tinha que fazer fila para comprar. Era distribuí- do na forma de um saco por pessoa. Muito estranho esse país. Sempre faltou o que mais temos. Faltou petróleo, fal- tou álcool, faltou açúcar. Tudo que temos demais é mais caro. Café e banana, por exemplo. Voltando à Niterói dos meus tempos, lembro bem quando aconteceu aquela ressaca de 1966 (me corrijam!). A água do mar revolto subia pelas ruas Álvares de Azevedo e Presidente Backer. Cheguei a ver peixinhos na esquina da Álvares de Azevedo com a Tavares de Macedo, en- fim. Tudo era uma coisa divertida para o garo- to daquela época. Mas duvido que fosse divertido para os adultos, que precisa- vam trabalhar e abrir o seu comércio, por exemplo. Niterói era uma cidade balzaquiana, como já parafraseou meu irmão Luiz An- tonio Mello em seu livro “Nichteroy, Essa Doida Balzaka” (1988). Mas uma cidade que sempre foi feliz. Fernando Mello, Advogado www.fariasmelloberanger.com.br e-mail: fmelloadv@gmail.com Praia de Icaraí Anos 60 ATENÇÃO PARAA MUDANÇA Novos e-mails do Jornal Diz Redação dizjornal@gmail.com contato@dizjornal.com Editoria edgardfonseca22@hotmail.com edgardfonseca@dizjornal.com
  • 11. Niterói 25/04 a 09/04/15 www.dizjornal.com Pela Cidade 11 Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores OPSDB de Niterói realizará a sua Con- venção Municipal no próximo dia 4 de maio, das 13:00h às 19h30minh, na Câmara Municipal de Niterói. No encontro serão eleitos os membros do Diretório Mu- nicipal, da Comissão Executiva e os delega- dos a Convenção Estadual. Será eleito presidente do partido para o próximo biênio o ex-deputado e advogado Silvio Lessa. O atual presidente vereador Bruno Lessa deixa o cargo para participar da Executiva Estadual. Ás 20h00minh será realizado um ato polí- tico no plenário da Câmara dos Vereadores de Niterói com a participação da militância tucana em Niterói e a presença de diversos quadros do partido, incluindo membros do Diretório Nacional. O PSDB de Niterói vem se fortalecendo muito após as eleições presidenciais no ano passado, onde a cidade de Niterói votou maciçamente no candidato tucano, senador Convenção Municipal do PSDB Posse no Cenáculo Fluminense Tomou posse na presidência do Cenáculo Fluminense a advogada, cirurgiã dentista, psicanalista, bacharel em história e escritora Matilde Carone Slaibi Conti. Ela é também professora Titular de Direito da Universidade Sal- gado de Oliveira, professora dos Cur- sos de Pós-Graduação da Universidade Estácio de Sá, Universidade Plínio Leite e professora conferencista da Escola de Magistratura do Estado do Rio de Ja- neiro e da Escola de Magistratura Fede- ral. É membro das entidades: Ordem dos Advogados do Brasil, Conselho Regional de Odontologia, Escola de Filosofia Nova Acrópole, Instituto dos Advogados, IAB, Rotary Club, Elos, Instituto Histórico e Ge- ográfico, Academia Rio Branquense de Le- tras de MG, Academia Niteroiense de Le- tras, do Cenáculo Fluminense de História e Letras e da Academia Fluminense de Letras. Foi a primeira presidente mulher dos Rota- Thati Machado Com Outros Olhos No dia 24 de maio, às 14h, no Parque das Ruínas, em Santa Teresa, Thati Ma- chado (24 anos) lançará seu segundo livro, “Com outros olhos”. A escritora lançou seu primeiro livro, “Ponte de cristal” em no- vembro de 2014, e apesar das dificuldades, principalmente na questão da distribuição, os seus livros são vendidos, e acredita que está na direção certa. Trabalha intensamente cada lançamento e administra a edição. Neste lançamento do “Parque das Ruinas” também estará à venda o seu primeiro livro. Thati também participará da FLIPOÇOS, que ocorre em Poços de Caldas entre os dias 25/04 e 03/05. A autora também mantém um projeto paralelo intitulado “Poder extra G”, que pode ser lido de forma gratuita na plataforma Wattpad. O livro “Ponte de cristal” pode ser en- contrado nas livrarias Gutenberg, Livra- ria da Travessa, Livraria Cultura e tam- bém através de seu blog (nemteconto.org/ thatimachado).”mauio. Rio ME Comemora Dois Anos na Leopoldina DJ (Belga) Kolombo é a Principal Atração da Festa Nos 450 anos do Rio de Janeiro não podia faltar música eletrônica. A festa Rio Movimento Eletrônico (Rio ME) está fa- zendo aniversário e a comemoração dupla será na a Estação Leopoldina, no dia 2 de maio. Com a pista de dança montada entre as plataformas dos trens, a Rio ME terá como locomotiva o DJ Kolombo. Trazendo o me- lhor do deep house, o belga vai dividir as pick-ups com os DJs Bruce Leroys, Nana Torres (residente), Fran Bortolossi e João Pinaud. Esta é a décima edição da festa e será a maior realizada até agora. Referência em música, qualidade de servi- ços e público, o evento movimenta a cena underground carioca, trazendo os mais conceituados DJs da atualidade. Segundo os organizadores, a Rio ME segue o novo conceito da música eletrônica, que cresce e ganha adeptos por todo o mundo, com foco na atitude e na preocupação com o Aécio Neves; e já filiou cerca de 500 pesso- as desde então. O Partido tem se renovado e apresentará nas eleições do ano que vem forte grupo de candidatos a vereador, obje- tivando ampliar sua bancada na Câmara de Vereadores. rys do Estado de Rio de Janeiro, tendo sido também presidente da Casa da Amizade. Matilde Conti, dinâmica como é, se empe- nhará em dar ao Cenáculo Fluminense uma profunda participação intelectual na cidade. O Cenáculo Fluminense se remete direta- mente à memória do saudoso intelectual e ex-presidente da entidade, Júlio Vani. próximo e com a cidade. O endereço é: Estação Leopoldina - Rua Francisco Eugênio, Praça da Bandeira, Rio de Janeiro.Ingressos: R$ 70 (feminino) e R$ 100 (masculino). Silvio Lessa Matilde Conti
  • 12. Niterói 25/04 a 09/05/15 www.dizjornal.com Em Foco 12 Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores Itaboraí Sofreu a Maior Agressão da Sua História (Os efeitos da paralisação no COMPERJ) Omunicípio de Itaboraí vive uma das maiores dificulda- des da sua história pela crise econômica e social pro- vocada por paralização das obras do Comperj. Como sempre, a conta das falsas promessas com foco em eleições custa caro e resulta em prejuízos para a população. O Com- perj foi anunciado como uma obra que iria ser um grande Polo Petroquímico e geraria 220 mil empregos. Para um município de 150 mil habitantes significava uma transformação rápida, grandiosa e economicamente atraente. Provocou uma gran- de corrida por imóveis, com preços valorizados bruscamente, abertura de novos negócios (restaurantes, hotéis, lojas comer- ciais e serviços). Era o novo “Eldorado”. Mas, criou-se uma perigosa depen- dência do setor petroquímico. Já em 2010, aquilo que seria um Polo Petroquímico, passou a ser resumidamente uma refinaria, alterando todas as expecta- tivas de progresso econômico. Houve a extinção da empresa Comperj S.A e a Petrobras passou a ser a única responsável pelas obras. A prefeitura de Itaboraí, percebendo a perspectiva perigosa criou o Programa Além Comperj, com o objetivo atrair no- vas empresas para o município e dinamizar as atividades, caso algo desse errado. Algumas indústrias vieram, mas esbarraram na dificuldade de vias de escoamento pelos atrasos nas obras do Arco Metropolitano que vai ligar Itaboraí a Itaguaí. Esta obra inconclusa dificulta a vinda de novos investimentos. Finalmente chegou a crise na Petrobrás, com a descoberta e novas investigações de desvios de recursos bilionários, com prisão de diretores, empreiteiros e membros de partidos. A Operação Lava Jato, escancarou as mazelas e um dos resul- tados imediatos foi a paralização das obras da “Refinaria do Comperj”. Em cascata, o caos se instalou com a falta de pagamento a for- necedores, que consequentemente pararam de pagar salários e demitiram muitos. Milhares de demissões criaram uma cri- se social e econômica sem precedentes. Pelas ruas da cidade perambulam peões demitidos e sem alternativas de sustento e locomoção. Famílias dos demitidos (muitos sem receberem salários e direitos trabalhistas) pedem ajuda e já existe um ex- pressivo contingente de moradores de rua. Sem dinheiro circulando, os novos hotéis, restaurantes, salões de beleza, imobiliárias e lojas comerciais fecham as portas. Sobram imóveis para alugar, o preço dos imóveis despencou, e o valor para alugueres e venda, também, e ainda assim não conseguem ocupantes e compradores. A crise em Itaboraí já causa reflexos no comércio de muni- cípios vizinhos, especialmente, São Gonçalo, Niterói e Rio Bonito.