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VAZÃO CEPEP – Escola Técnica
Professor Anderson Honorio
INTRODUÇÃO
A medição de vazão encontra importantes
aplicações no transporte de fluidos (oleodutos,
gasodutos), nos serviços públicos (abastecimento,
saneamento) e na indústria em geral, para controle
de relações, bateladas, balanço de massas e etc,
contribuindo para a qualidade e otimização de
processos.
ESCOAMENTO
O movimento de fluidos pode se processar, fundamentalmente, de duas
maneiras diferentes:
 escoamento laminar (ou lamelar);
 escoamento turbulento.
O escoamento laminar caracteriza-se pelo movimento ordenado das moléculas
do fluido, e todas as moléculas que passam num dado ponto devem possuir a
mesma velocidade. O movimento do fluido pode, em qualquer ponto, ser
completamente previsto.
O escoamento turbulento é o contrário do escoamento laminar. O movimento
das moléculas do fluido é completamente desordenado; moléculas que
passam pelo mesmo ponto, em geral, não têm a mesma velocidade e torna-se
difícil fazer previsões sobre o comportamento do fluido.
VAZÃO
A vazão é definida como a quantidade de fluido que passa
pela seção reta de um tubo em um dado intervalo de tempo.
𝑄 =
𝑉
𝑡
| 𝑄 = 𝐴. 𝑣
O fluido pode ser gás, líquido ou vapor.
A maioria dos instrumentos de medição de vazão é prevista
para medição de fluidos homogêneos, numa única fase.
Geralmente a medição é feita aproveitando o efeito da
interação entre o fluido e o medidor.
VAZÃO
A quantidade do fluido pode ser medida em volume
(vazão volumétrica) ou em massa (vazão mássica).
A vazão mássica é medida em kg/h ou outra unidade de
massa que seja dividia por unidade de tempo.
A vazão volumétrica é medida em m³/h ou outra unidade
de volume que seja dividida por unidade de tempo.
EXEMPLO RÁPIDO
Um condutor de 20 cm2 de área de secção reta despeja gasolina
num reservatório. A velocidade de saída da água é de 60 cm3/s.
Qual a vazão do fluido escoado?
EXEMPLO RÁPIDO
Uma bomba transfere óleo diesel em um reservatório à razão de
20 m3/h. Qual é o volume do reservatório, sabendo-se que ele
está completamente cheio após 3 horas de funcionamento de
bomba?
EXEMPLO RÁPIDO
Qual a vazão de água (em litros por segundo) circulando
através de um tubo de 32 mm de diâmetro, considerando
a velocidade da água como sendo 4 m/s? Lembre-se que
1 m³ = 1000 litros
RELAÇÕES ENTRE VOLUME
1 m³ = 1000 litros → 1 galão (americano) = 3,785 litros
1 pé cúbico = 0,0283168 m³ → 1 libra = 0,4536 kg
Quantos galões tem em 1200 litros?
Quantos litros tem em 120 galões?
CLASSIFICAÇÃO DOS MEDIDORES DE VAZÃO
CARACTERÍSTICAS DOS FLUIDOS
A pressão e a temperatura são as principais
responsáveis pelas alterações nas características
dos fluidos. São as chamadas ‘variáveis de
influência’.
A densidade e a viscosidade dos líquidos também
são fatores chaves, uma vez que as mesmas
interagem diretamente nos medidores de vazão.
TIPOS DE MEDIDORES DE VAZÃO
Medidores de quantidade
São aqueles que, em qualquer instante, permitem saber
que quantidade de fluxo passou mas não a vazão do
fluxo que está passando.
Se dividem em medidores de quantidade por
pesagem e medidores de quantidade volumétrica.
Exemplos – Bomba de gasolina
e Hidrômetro
TIPOS DE MEDIDORES DE VAZÃO
Medidores volumétricos
São aqueles que exprimem a vazão por unidade de tempo.
Geralmente fazem a Medição de Vazão por Pressão Diferencial
A pressão diferencial é produzida por vários tipos de elementos
primários, colocados na tubulação de forma tal que o fluido passa
através deles. Sua função é aumentar a velocidade do fluido
diminuindo a área da seção em um pequeno comprimento para
haver uma queda de pressão. A vazão pode então, ser medida a
partir desta queda.
MEDIÇÃO DE VAZÃO POR PRESSÃO
DIFERENCIAL
Uma vantagem primordial dos medidores de vazão por
ΔP, é que os mesmos podem ser aplicados numa grande
variedade de medições, envolvendo a maioria dos gases
e líquidos, inclusive fluídos com sólidos em suspensão, bem
como fluídos viscosos, em uma faixa de temperatura e
pressão bastante ampla. Um inconveniente deste tipo de
medidor é a perda de carga que o mesmo causa ao
processo, sendo a placa de orifício, o dispositivo que
provoca a maior perda de carga "irrecuperável" (de 40 a
80% do ΔP gerado).
PLACA DE ORIFÍCIO
Dos muitos dispositivos inseridos numa tubulação
para se criar uma pressão diferencial, o mais
simples e mais comum empregado é o da placa de
orifício.
Consiste em uma placa precisamente perfurada, e
instalada perpendicularmente ao eixo de
tubulação.
PLACA DE ORIFÍCIO
É essencial que as bordas do orifício estejam sempre perfeitas,
porque, se ficarem imprecisas ou corroídas pelo fluido, a precisão
da medição será comprometida. Costumeiramente, são fabricadas
com aço inox, latão, etc., dependendo do fluido.
Vantagens Desvantagens
Instalação fácil Alta perda de carga
Econômica Baixa rangeabilidade
Construção simples
Manutenção e troca simples
TIPOS DE ORIFÍCIOS
Orifício concêntrico: este tipo de placa é utilizado para líquidos,
gases e vapores que não contenham sólidos em suspensão.
Orifício excêntrico: utilizado quando se tem fluido com sólidos em
suspensão, que possam ser retirados e acumulados na fase da
placa. Para tanto, o orifício está posicionado na parte inferior,
dentro do tubo.
Orifício segmental: esta placa tem a abertura para passagem de
fluido, disposta em forma de segmento de círculo. É destinada
para uso em fluidos laminados e com alta porcentagem de sólidos
em suspensão.
TUBO VENTURI
O tubo Venturi combina dentro de uma unidade simples uma
garganta estreitada entre duas seções cônicas e está usualmente
instalado entre duas flanges, em tubulações. Seu propósito é
acelerar o fluido e temporariamente baixar sua pressão estática.
A recuperação de pressão em um tubo Venturi é bastante
eficiente. Seu uso é recomendado quando se deseja um maior
restabelecimento de pressão e o fluido medido carrega sólidos em
suspensão. O Venturi produz um diferencial menor que uma placa
de orifício para uma mesma vazão e diâmetro igual à sua
garganta.
FLOW NOZZLE
O Bocal de vazão (Flow nozzle) é, em muitos aspectos, um
meio termo entre a placa de orifício e o tubo Venturi. O
perfil dos bocais de vazão permite sua aplicação em
serviços em que o fluido é abrasivo e corrosivo. O perfil
de entrada é projetado de forma a guiar a veia até
atingir a seção estrangulada do elemento de medição,
seguindo uma curva elíptica ou pseudoelíptica. Seu
principal uso é em medição de vapor com alta velocidade,
recomendado para tubulações > 50 mm.
TUBO PITOT
É um dispositivo para medição de vazão através da
velocidade detectada em um ponto de tubulação. Possui
uma abertura em sua extremidade. Tal abertura encontra-
se na direção da corrente fluida de um duto. A diferença
entre pressão total e a pressão estática da linha resulta
na pressão dinâmica, que é proporcional ao quadrado da
velocidade.
ROTÂMETRO
São medidores de vazão por área variável, nos quais um
flutuador varia sua posição dentro de um tubo cônico,
proporcionalmente à vazão do fluido. Basicamente, um rotâmetro
consiste em duas partes:
1. Um tubo de vidro de formato cônico, o qual é colocado
verticalmente na tubulação em que passa o fluido a ser medido. A
extremidade maior do tubo cônico fica voltada para cima.
2. No interior do tubo cônico, há um flutuador que se move
verticalmente, em função da vazão medida.
MEDIDORES DE VAZÃO EM CANAIS ABERTOS
Os dois principais tipos são: o vertedor e a calha
de Parshall.
VERTEDOR
O vertedor mede a altura estática do fluxo em
reservatório que verte o fluido de uma abertura de forma
variável.
CALHA PARSHALL
O medidor tipo calha de Parshall é um tipo de Venturi
aberto que mede a altura estática do fluxo. É um medidor
mais vantajoso que o vertedor, porque apresenta menor
perda de carga e serve para medir fluidos com sólidos
em suspensão.
MEDIDORES ESPECIAIS DE VAZÃO
Os principais medidores especiais de vazão são:
medidores de vazão com eletrodos, tipo turbina, tipo
Coriolis, Vortex e Ultrasônico.
MEDIDOR ELETROMAGNÉTICO DE VAZÃO
O medidor magnético de vazão é, seguramente, um dos medidores mais
flexíveis e universais dentre os métodos de medição de vazão. Sua perda de
carga é equivalente a de um trecho reto de tubulação, já que não possui
qualquer obstrução. É virtualmente insensível à densidade e à viscosidade do
fluido de medição. Medidores magnéticos são, portanto, ideais para medição
de produtos químicos altamente corrosivos, fluidos com sólidos em suspensão,
lama, água, polpa de papel, etc. Sua aplicação estende-se desde
saneamento até indústrias químicas, papel e celulose, mineração e indústrias
alimentícias. A única restrição é que o fluido tem que ser eletricamente
condutivo. Tem, ainda, como limitação o fato de fluidos com propriedades
magnéticas adicionarem um certo erro de medição
MEDIDOR TIPO TURBINA
O medidor é constituído, basicamente, por um rotor montado axialmente na
tubulação. O rotor é provido de aletas que o fazem girar quando passa um
fluido na tubulação do processo. Uma bobina captadora com um ímã
permanente é montada fora da trajetória do fluido.
Quando este se movimenta através do tubo, o rotor gira a uma velocidade
determinada pela velocidade do fluido e pelo ângulo das lâminas do rotor. A
medida que cada lâmina passa diante da bobina e do ímã, ocorre um
variação da relutância do circuito magnético e do fluxo magnético total a que
está submetida a bobina. Verifica-se, então, a indução de um ciclo de tensão
alternada. A frequência dos pulsos gerados desta maneira é proporcional à
velocidade do fluido e a vazão pode ser determinada pela medição /
totalização de pulsos.
Para melhorar a qualidade da
medição em algumas aplicações,
devemos instalar retificadores
de fluxo para diminuir a
turbulência do fluído.
MEDIDOR POR EFEITO CORIOLIS
É um instrumento de grande sucesso no momento, pois tem grande
aplicabilidade desde a indústria alimentícia, farmacêutica, química, papel,
petróleo, entre outras. Sua medição, independe das variáveis de processos -
densidade, viscosidade, condutibilidade, pressão, temperatura e perfil do
fluido.
Resumidamente, um medidor Coriolis possui dois componentes: tubos de
sensores de medição e transmissor. Os tubos de medição são submetidos a
uma oscilação e ficam vibrando em sua própria freqüência natural à baixa
amplitude, quase imperceptível a olho nu. Quando um fluido qualquer é
introduzido no tubo em vibração, o efeito do Coriolis manifesta-se causando
uma deformação, isto é, uma torção, que é captada por meio de sensores
magnéticos que geram uma tensão em formato de ondas senoidais.
MEDIDOR POR EFEITO CORIOLIS
As forças geradas pelos tubos criam uma certa oposição à
passagem do fluido em sua região de entrada (região de
bobina 1), e, em oposição, auxiliam o fluido na região de
saída dos tubos.
O atraso entre os dois lados é diretamente proporcional à
vazão mássica. Um RTD (“resistor temperature differetial”)
é montado no tubo, monitorando a temperatura deste, a
fim de compensar as vibrações das deformações elásticas
sofridas com a oscilação da temperatura.
MEDIDOR VORTEX
Quando um anteparo de geometria definida é colocado de forma
a obstruir parcialmente uma tubulação em que escoa um fluido,
ocorre a formação de vórtices: que se desprendem
alternadamente de cada lado do anteparo, como mostrado na
figura a seguir. Este é um fenômeno muito conhecido e demostrado
em todos os livros de mecânica dos fluidos. Os vórtices também
podem ser observados em situações freqüentes do nosso dai a
dia, como por exemplo, o movimento oscilatório das plantas
aquáticas, em razão da correnteza, as bandeiras flutuando ao
vento, as oscilações das copas das árvores ou dos fios elétricos
quando expostos ao vento.
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Instrumentação Industrial - Medição de Vazão

  • 1. VAZÃO CEPEP – Escola Técnica Professor Anderson Honorio
  • 2. INTRODUÇÃO A medição de vazão encontra importantes aplicações no transporte de fluidos (oleodutos, gasodutos), nos serviços públicos (abastecimento, saneamento) e na indústria em geral, para controle de relações, bateladas, balanço de massas e etc, contribuindo para a qualidade e otimização de processos.
  • 3. ESCOAMENTO O movimento de fluidos pode se processar, fundamentalmente, de duas maneiras diferentes:  escoamento laminar (ou lamelar);  escoamento turbulento. O escoamento laminar caracteriza-se pelo movimento ordenado das moléculas do fluido, e todas as moléculas que passam num dado ponto devem possuir a mesma velocidade. O movimento do fluido pode, em qualquer ponto, ser completamente previsto. O escoamento turbulento é o contrário do escoamento laminar. O movimento das moléculas do fluido é completamente desordenado; moléculas que passam pelo mesmo ponto, em geral, não têm a mesma velocidade e torna-se difícil fazer previsões sobre o comportamento do fluido.
  • 4.
  • 5. VAZÃO A vazão é definida como a quantidade de fluido que passa pela seção reta de um tubo em um dado intervalo de tempo. 𝑄 = 𝑉 𝑡 | 𝑄 = 𝐴. 𝑣 O fluido pode ser gás, líquido ou vapor. A maioria dos instrumentos de medição de vazão é prevista para medição de fluidos homogêneos, numa única fase. Geralmente a medição é feita aproveitando o efeito da interação entre o fluido e o medidor.
  • 6. VAZÃO A quantidade do fluido pode ser medida em volume (vazão volumétrica) ou em massa (vazão mássica). A vazão mássica é medida em kg/h ou outra unidade de massa que seja dividia por unidade de tempo. A vazão volumétrica é medida em m³/h ou outra unidade de volume que seja dividida por unidade de tempo.
  • 7. EXEMPLO RÁPIDO Um condutor de 20 cm2 de área de secção reta despeja gasolina num reservatório. A velocidade de saída da água é de 60 cm3/s. Qual a vazão do fluido escoado?
  • 8. EXEMPLO RÁPIDO Uma bomba transfere óleo diesel em um reservatório à razão de 20 m3/h. Qual é o volume do reservatório, sabendo-se que ele está completamente cheio após 3 horas de funcionamento de bomba?
  • 9. EXEMPLO RÁPIDO Qual a vazão de água (em litros por segundo) circulando através de um tubo de 32 mm de diâmetro, considerando a velocidade da água como sendo 4 m/s? Lembre-se que 1 m³ = 1000 litros
  • 10. RELAÇÕES ENTRE VOLUME 1 m³ = 1000 litros → 1 galão (americano) = 3,785 litros 1 pé cúbico = 0,0283168 m³ → 1 libra = 0,4536 kg Quantos galões tem em 1200 litros? Quantos litros tem em 120 galões?
  • 12. CARACTERÍSTICAS DOS FLUIDOS A pressão e a temperatura são as principais responsáveis pelas alterações nas características dos fluidos. São as chamadas ‘variáveis de influência’. A densidade e a viscosidade dos líquidos também são fatores chaves, uma vez que as mesmas interagem diretamente nos medidores de vazão.
  • 13. TIPOS DE MEDIDORES DE VAZÃO Medidores de quantidade São aqueles que, em qualquer instante, permitem saber que quantidade de fluxo passou mas não a vazão do fluxo que está passando. Se dividem em medidores de quantidade por pesagem e medidores de quantidade volumétrica.
  • 14. Exemplos – Bomba de gasolina e Hidrômetro
  • 15.
  • 16.
  • 17. TIPOS DE MEDIDORES DE VAZÃO Medidores volumétricos São aqueles que exprimem a vazão por unidade de tempo. Geralmente fazem a Medição de Vazão por Pressão Diferencial A pressão diferencial é produzida por vários tipos de elementos primários, colocados na tubulação de forma tal que o fluido passa através deles. Sua função é aumentar a velocidade do fluido diminuindo a área da seção em um pequeno comprimento para haver uma queda de pressão. A vazão pode então, ser medida a partir desta queda.
  • 18.
  • 19. MEDIÇÃO DE VAZÃO POR PRESSÃO DIFERENCIAL Uma vantagem primordial dos medidores de vazão por ΔP, é que os mesmos podem ser aplicados numa grande variedade de medições, envolvendo a maioria dos gases e líquidos, inclusive fluídos com sólidos em suspensão, bem como fluídos viscosos, em uma faixa de temperatura e pressão bastante ampla. Um inconveniente deste tipo de medidor é a perda de carga que o mesmo causa ao processo, sendo a placa de orifício, o dispositivo que provoca a maior perda de carga "irrecuperável" (de 40 a 80% do ΔP gerado).
  • 20. PLACA DE ORIFÍCIO Dos muitos dispositivos inseridos numa tubulação para se criar uma pressão diferencial, o mais simples e mais comum empregado é o da placa de orifício. Consiste em uma placa precisamente perfurada, e instalada perpendicularmente ao eixo de tubulação.
  • 21.
  • 22. PLACA DE ORIFÍCIO É essencial que as bordas do orifício estejam sempre perfeitas, porque, se ficarem imprecisas ou corroídas pelo fluido, a precisão da medição será comprometida. Costumeiramente, são fabricadas com aço inox, latão, etc., dependendo do fluido. Vantagens Desvantagens Instalação fácil Alta perda de carga Econômica Baixa rangeabilidade Construção simples Manutenção e troca simples
  • 23.
  • 24. TIPOS DE ORIFÍCIOS Orifício concêntrico: este tipo de placa é utilizado para líquidos, gases e vapores que não contenham sólidos em suspensão. Orifício excêntrico: utilizado quando se tem fluido com sólidos em suspensão, que possam ser retirados e acumulados na fase da placa. Para tanto, o orifício está posicionado na parte inferior, dentro do tubo. Orifício segmental: esta placa tem a abertura para passagem de fluido, disposta em forma de segmento de círculo. É destinada para uso em fluidos laminados e com alta porcentagem de sólidos em suspensão.
  • 25.
  • 26. TUBO VENTURI O tubo Venturi combina dentro de uma unidade simples uma garganta estreitada entre duas seções cônicas e está usualmente instalado entre duas flanges, em tubulações. Seu propósito é acelerar o fluido e temporariamente baixar sua pressão estática. A recuperação de pressão em um tubo Venturi é bastante eficiente. Seu uso é recomendado quando se deseja um maior restabelecimento de pressão e o fluido medido carrega sólidos em suspensão. O Venturi produz um diferencial menor que uma placa de orifício para uma mesma vazão e diâmetro igual à sua garganta.
  • 27.
  • 28. FLOW NOZZLE O Bocal de vazão (Flow nozzle) é, em muitos aspectos, um meio termo entre a placa de orifício e o tubo Venturi. O perfil dos bocais de vazão permite sua aplicação em serviços em que o fluido é abrasivo e corrosivo. O perfil de entrada é projetado de forma a guiar a veia até atingir a seção estrangulada do elemento de medição, seguindo uma curva elíptica ou pseudoelíptica. Seu principal uso é em medição de vapor com alta velocidade, recomendado para tubulações > 50 mm.
  • 29.
  • 30.
  • 31. TUBO PITOT É um dispositivo para medição de vazão através da velocidade detectada em um ponto de tubulação. Possui uma abertura em sua extremidade. Tal abertura encontra- se na direção da corrente fluida de um duto. A diferença entre pressão total e a pressão estática da linha resulta na pressão dinâmica, que é proporcional ao quadrado da velocidade.
  • 32.
  • 33. ROTÂMETRO São medidores de vazão por área variável, nos quais um flutuador varia sua posição dentro de um tubo cônico, proporcionalmente à vazão do fluido. Basicamente, um rotâmetro consiste em duas partes: 1. Um tubo de vidro de formato cônico, o qual é colocado verticalmente na tubulação em que passa o fluido a ser medido. A extremidade maior do tubo cônico fica voltada para cima. 2. No interior do tubo cônico, há um flutuador que se move verticalmente, em função da vazão medida.
  • 34.
  • 35. MEDIDORES DE VAZÃO EM CANAIS ABERTOS Os dois principais tipos são: o vertedor e a calha de Parshall.
  • 36. VERTEDOR O vertedor mede a altura estática do fluxo em reservatório que verte o fluido de uma abertura de forma variável.
  • 37.
  • 38. CALHA PARSHALL O medidor tipo calha de Parshall é um tipo de Venturi aberto que mede a altura estática do fluxo. É um medidor mais vantajoso que o vertedor, porque apresenta menor perda de carga e serve para medir fluidos com sólidos em suspensão.
  • 39.
  • 40. MEDIDORES ESPECIAIS DE VAZÃO Os principais medidores especiais de vazão são: medidores de vazão com eletrodos, tipo turbina, tipo Coriolis, Vortex e Ultrasônico.
  • 41. MEDIDOR ELETROMAGNÉTICO DE VAZÃO O medidor magnético de vazão é, seguramente, um dos medidores mais flexíveis e universais dentre os métodos de medição de vazão. Sua perda de carga é equivalente a de um trecho reto de tubulação, já que não possui qualquer obstrução. É virtualmente insensível à densidade e à viscosidade do fluido de medição. Medidores magnéticos são, portanto, ideais para medição de produtos químicos altamente corrosivos, fluidos com sólidos em suspensão, lama, água, polpa de papel, etc. Sua aplicação estende-se desde saneamento até indústrias químicas, papel e celulose, mineração e indústrias alimentícias. A única restrição é que o fluido tem que ser eletricamente condutivo. Tem, ainda, como limitação o fato de fluidos com propriedades magnéticas adicionarem um certo erro de medição
  • 42.
  • 43. MEDIDOR TIPO TURBINA O medidor é constituído, basicamente, por um rotor montado axialmente na tubulação. O rotor é provido de aletas que o fazem girar quando passa um fluido na tubulação do processo. Uma bobina captadora com um ímã permanente é montada fora da trajetória do fluido. Quando este se movimenta através do tubo, o rotor gira a uma velocidade determinada pela velocidade do fluido e pelo ângulo das lâminas do rotor. A medida que cada lâmina passa diante da bobina e do ímã, ocorre um variação da relutância do circuito magnético e do fluxo magnético total a que está submetida a bobina. Verifica-se, então, a indução de um ciclo de tensão alternada. A frequência dos pulsos gerados desta maneira é proporcional à velocidade do fluido e a vazão pode ser determinada pela medição / totalização de pulsos.
  • 44.
  • 45. Para melhorar a qualidade da medição em algumas aplicações, devemos instalar retificadores de fluxo para diminuir a turbulência do fluído.
  • 46. MEDIDOR POR EFEITO CORIOLIS É um instrumento de grande sucesso no momento, pois tem grande aplicabilidade desde a indústria alimentícia, farmacêutica, química, papel, petróleo, entre outras. Sua medição, independe das variáveis de processos - densidade, viscosidade, condutibilidade, pressão, temperatura e perfil do fluido. Resumidamente, um medidor Coriolis possui dois componentes: tubos de sensores de medição e transmissor. Os tubos de medição são submetidos a uma oscilação e ficam vibrando em sua própria freqüência natural à baixa amplitude, quase imperceptível a olho nu. Quando um fluido qualquer é introduzido no tubo em vibração, o efeito do Coriolis manifesta-se causando uma deformação, isto é, uma torção, que é captada por meio de sensores magnéticos que geram uma tensão em formato de ondas senoidais.
  • 47. MEDIDOR POR EFEITO CORIOLIS As forças geradas pelos tubos criam uma certa oposição à passagem do fluido em sua região de entrada (região de bobina 1), e, em oposição, auxiliam o fluido na região de saída dos tubos. O atraso entre os dois lados é diretamente proporcional à vazão mássica. Um RTD (“resistor temperature differetial”) é montado no tubo, monitorando a temperatura deste, a fim de compensar as vibrações das deformações elásticas sofridas com a oscilação da temperatura.
  • 48.
  • 49.
  • 50. MEDIDOR VORTEX Quando um anteparo de geometria definida é colocado de forma a obstruir parcialmente uma tubulação em que escoa um fluido, ocorre a formação de vórtices: que se desprendem alternadamente de cada lado do anteparo, como mostrado na figura a seguir. Este é um fenômeno muito conhecido e demostrado em todos os livros de mecânica dos fluidos. Os vórtices também podem ser observados em situações freqüentes do nosso dai a dia, como por exemplo, o movimento oscilatório das plantas aquáticas, em razão da correnteza, as bandeiras flutuando ao vento, as oscilações das copas das árvores ou dos fios elétricos quando expostos ao vento.