2. Algumas Reflexões Iniciais
Segundo Luckesi (2002), a avaliação,
diferentemente da verificação, envolve
um ato que ultrapassa a obtenção da
configuração do objeto, exigindo
decisão do que fazer com ele.
A verificação é uma ação que
“congela” o objeto;
a avaliação, por sua vez, direciona
o objeto numa trilha dinâmica da
ação.
3. Avaliação Educacional
Refere-se a avaliação da
aprendizagem ou do desempenho de
alunos (ou de profissionais) e à
avaliação de currículos. Concentra-se
no processo ensino-aprendizagem e
nos fatores que interferem em seu
desenvolvimento
(p. 20 – Módulo IX – Caderno Estudos
Progestão).
4. Avaliação Institucional
Destina-se a avaliação de instituições
(como a escola e o sistema
educacional), políticas e projetos. Sua
atenção está centralizada em processos,
relações, decisões e resultados das
ações de uma instituição ou do sistema
educacional como um todo. Nesse
sentido, para ser completa, a avaliação
institucional contempla e incorpora os
resultados da avaliação educacional
(p. 20 – Módulo IX – Caderno Estudos Progestão).
5. A Avaliação:
Realizada no início de uma atividade, a
avaliação diagnóstica ajuda a identificar
a situação atual e o caminho a seguir.
Avaliar um processo possibilita
compreender o caminho que estamos
percorrendo, dando chance de corrigir e
superar dificuldades.
Conhecer resultados permite
compreender o passado, isto é, os
processos que ocorreram, e assim
melhor agir no futuro
(p. 26 – Módulo IX – Caderno Estudos Progestão).
6. Avaliação Diagnóstica
1 - A avaliação diagnóstica é
constituída por uma sondagem,
projeção e retrospecção da situação
de desenvolvimento do aluno, dando-
lhe elementos para verificar o que
aprendeu e como aprendeu.
7. 2 - É uma etapa do processo
educacional que tem por objetivo
verificar em que medida os
conhecimentos anteriores ocorreram e
o que se faz necessário planejar
para selecionar dificuldades
encontradas.
8. 3 - Os alunos e professores, a partir
da avaliação diagnóstica de forma
integrada, reajustarão seus planos
de ação.
Esta avaliação deverá ocorrer no
início de cada ciclo de estudos, pois a
variável tempo pode favorecer ou
prejudicar as trajetórias
subsequentes, caso não se faça uma
reflexão constante, crítica e
participativa.
9. 4 - A referida função diagnóstica da
avaliação obriga a uma tomada de
decisão posterior em favor do ensino,
estando a serviço de uma pedagogia
que visa à transformação social.
◦ (SANTOS; VARELA, 2007)
10. Outras Relações:
O SARESP pode ser caracterizado como parte da
avaliação institucional na medida em que avalia as
políticas de sistema;
O SARESP contempla na escola uma dimensão da
avaliação de currículo e de resultados de aproveitamento,
integrando a avaliação educacional;
A AAP ajuda a identificar quais alunos estão com
dificuldades e a partir deste diagnóstico estabelecer um
plano de ação;
O PAP também é um instrumento do processo de
avaliação institucional
“Dependendo do momento que é realizada, tanto a
avaliação educacional quanto a institucional podem ser:
diagnóstica, de processo ou de resultados” (p. 26 – Módulo
IX – Caderno Estudos Progestão).
11. ATENÇÃO!!!
A AAP deverá:
◦ Auxiliar no levantamento de aspectos
relacionados à aprendizagem dos
alunos.
◦ Subsidiar discussões em ATPC.
◦ Apoiar ações de planejamento escolar
e de planos de aula.
12. Bibliografia Básica
FERNANDES, Maria Estrela Araújo. Progestão:como
desenvolver a avaliação institucional da escola? Módulo IX.
Coord. Geral Maria Aglaê de Medeiros Machado. Brasília:
CONSED – Conselho Nacional de Secretários de Educação,
2001. Reimpressão: São Paulo, 2005.
HADJI, Charles. Avaliação Desmistificada. Porto Alegre:
ARTMED, 2001.
HAYDT, Regina Cazaux. Avaliação do processo ensino-
aprendizagem. São Paulo: Ática, 2000.
HOFFMANN, Jussara. Avaliação: Mito & Desafio. São Paulo:
Mediação, 2000.
LOCH, Valdeci Valentim. Jeito de avaliar. Curitiba: Renascer,
1995.
SANTOS, Monalize Rigon da; VARELA, Simone. A Avaliação
como um Instrumento Diagnóstico da Construção do
Conhecimento nas Séries Inicias do Ensino Fundamental.
Revista Eletrônica de Educação. Ano I, No. 01, ago. / dez.
13. VASCONCELLOS, Celso dos santos. Avaliação: concepção
dialética libertadora do processo de avaliação escolar. São
Paulo: Libertad, 1995.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Maneiras de avaliar a
aprendizagem. Pátio. São Paulo, ano 3. nº 12. p. 7 –11,
2000.
LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da aprendizagem escolar.
13º ed. São Paulo: Cortez, 2002.
MARTINS, José Prado. Didática Geral: fundamentos,
planejamento, metodologia e avaliação. São Paulo: Atlas,
1985.
SANT’ANNA, Ilza Martins. Por que avaliar? Como avaliar?:
Critérios e instrumentos. 7. ed. Vozes. Petrópolis 2001.