Este documento discute o processo de auto-avaliação de bibliotecas escolares, explicando como ele pode ser usado para melhorar o ensino e aprendizagem, identificar pontos fortes e fracos, e planejar melhorias futuras. A auto-avaliação deve envolver toda a comunidade escolar e ser integrada à avaliação geral da escola.
1. Escola B. 2,3 D. António da Costa
A Auto-Avaliação
da Biblioteca Escolar
2.
3. «Reflection and evaluation are key to improving
the effectiveness of the School Library
Ressource Center»
Elspeth S. Scott
4. A Biblioteca Escolar
antes e agora...
Espaço de informação Espaço de conhecimento
Local de tratamento,
organização e Local instigador de inovação
disponibilização de
recursos.
Centro de acção e de
trabalho colaborativo com
intervenção no percurso
Oferta de serviços curricular dos alunos e no
trabalho dos professores
5. O processo de avaliação
da Biblioteca Escolar
antes e agora...
Avaliação centrada Avaliação perspectivada em
na gestão dos termos de impacto no ensino /
recursos aprendizagem
Avaliação Avaliação considerada
considerada como parte integrante
como um sector da auto-avaliação de
à parte da vida toda a escola
escolar
Avaliação baseada em
Avaliação baseada
demonstrações
em relatos
(evidências)
6. As perguntas subjacentes à
avaliação
Como actuamos?
Identificar o o estádio em que se encontra
a Biblioteca
Como o sabemos?
Identificar as evidências em que nos apoiamos
para saber como agir
O que fazer a seguir?
Identificar os caminhos necessários à
melhoria
7. Vantagens da Auto-Avaliação
Identificação de:
Pontos Fortes – Estamos a fazer bem?
Pontos Fracos – Quais as áreas mais
problemáticas?
Oportunidades – O que podemos fazer?
Ameaças – O que pode constituir obstáculo ao
desenvolvimento?
8. A Auto-Avaliação da Biblioteca irá
permitir:
(conforme Sarah McNicol)
Melhorar o ensino e a aprendizagem
Demonstrando o contributo da BE para o ensino /
aprendizagem, a avaliação pode promover o seu valor
no seio da comunidade educativa
Melhorar as práticas de trabalho
A avaliação pode sugerir mudanças específicas
9. Elaborar relatório
As evidências constatadas podem ser incorporadas no
relatório anual para demonstrar o êxito alcançado e
posicionamento, assim como indicar as áreas a
melhorar
Planear melhoramentos
A auto-avaliação permitirá à equipa da BE identificar os
pontos fortes e fracos e estabelecer prioridades nas
necessidades e objectivos
10. Orçamentar
Através da auto-avaliação, a recolha de evidências pode
ajudar a estabelecer prioridades no planeamento
orçamental e indicar quais as áreas que carecem de
maior investimento
Solicitar apoios financeiros
A informação decorrente da auto-avaliação pode
fornecer evidências que servirão de fundamento a
pedidos financeiros adicionais
11. Gerir a equipa
A auto-avaliação pode indicar modos de tornar mais
eficaz o trabalho da equipa
Divulgar
As evidências poderão ser utilizadas para aumentar o
reconhecimento e promoção da importância da BE na
escola
Defender / Apoiar
A auto-avaliação pode ser também usada para
evidenciar a importância da BE na própria escola e
também aos níveis local e nacional.
12. O Processo da Auto-Avaliação
Diagnóstico
Identificação do domínio a avaliar
Evidências a recolher; Instrumentos a utilizar; Limitações...
Intervenientes e composição das amostras a utilizar
Calendarização
Recolha e análise de dados
Identificação de pontos fortes e fracos e posicionamento nos
respectivos níveis de desempenho
Interpretação e descrição dos resultados da avaliação e definição
de acções de melhoria
Comunicação dos resultados da avaliação e medidas de melhoria
a praticar, a integrar no Relatório de Avaliação interna da Escola
(in Newsletter RBE nº 5)
13. O Envolvimento na Escola
O processo de auto-avaliação deve ter a intervenção de
todos os elementos da comunidade escolar:
Professor bibliotecário e equipa
Director
Orgãos executivos e de decisão pedagógica
Professores
Alunos
Encarregados de Educação
Funcionários
14. O Envolvimento da Escola
A Direcção deve:
assegurar a cooperação entre os professores e a equipa
da biblioteca
integrar a avaliação da biblioteca na avaliação global da
escola
15. INTEGRAÇÃO DOS RESULTADOS NA
AUTO-AVALIAÇÃO DA ESCOLA
Do relatório final de auto-avaliação da BE será
elaborada uma síntese a incorporar no relatório
de auto-avaliação da escola;
Essa síntese apoiará o professor bibliotecário
aquando da entrevista com a Inspecção-Geral de
Educação.
16. CONCLUSÃO
A auto-avaliação deverá ser:
Um processo constante na vida escolar
Um processo contínuo num ciclo que inclui a
identificação de prioridades para a melhoria
Parte integrante da auto-avaliação da escola
17. «O papel fundamental do bibliotecário é contribuir
para a missão e para os objectivos da escola,
incluindo os processos de avaliação, e para
desenvolver e promover os da biblioteca
escolar»
Directrizes da IFLA / UNESCO para as Bibliotecas Escolares
18. BIBLIOGRAFIA
Johnson, Doug (2005) «Getting the most from your School Library Media Program»
Johnson, Program»
http://www.doug-johnson.com/dougwri/getting-the-most-from-your-school-
library-media-program-1.html
Scott, Elspeth S. (2002)« How good is your school library resource centre? An
introduction to performance measurement » 68th IFLA Council and General
Conference- August 18-24, 2002
McNicol, Sarah(2004) «Incorporating library provision in school self-evaluation»
in Educational Review, volume 56, Issue 3, pages 287-296, November 2004
Texto da Sessão: « O Modelo de Auto-Avaliação no contexto da Escola /
Agrupamento
Conde, Elsa «Modelo de auto-avaliação da Biblioteca Escolar: Princípios
estrutura e metodologias de operacionalização, RBE newsletter nº5