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UFMT - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE CUIABÁ (Cuiabá, MT)

NUTRIÇÃO

Nome do Candidato

Inscrição do Enem

ADALBERTO LUIZ OLIVEIRA DE SOUZA

131053342841

ALEXIA RODRIGUES DE SOUSA GARCES

131034897069

AMANDA AMORIM SOUZA RONDON

131024370114

ANA BEATRIZ MUSSI PETRICIO

131047282866

ANA JULIA DREIER

131039499126

ANA KAROLINA RAFAEL MARIOTTO

131003069652

ANA PAULA CARDOSO NERES

131030958586

ANALIA THAIS SOARES MORAIS

131009737444

ARESSA VIEIRA RIBEIRO

131025242781

ARIANNY FERREIRA DE SOUZA

131013889636

BIANCA CACHOEIRA ALMEIDA

131006255261

CAMILA PEREIRA DA COSTA

131003592061

CARLA CAROLINA ARAGAO DE LIMA

131010363072

CLARISSE CAETANO SABINO DOS SANTOS

131058759685

DANIELLA GOMES RODRIGUES DE MORAIS

131006374162
DEBORAH ALMEIDA DE OLIVEIRA

131006202272

DEYBSON MARCONY EVANGELISTA DA SILVA

131074283495

DIENE ARAUJO SOUZA

131034931402

EDJANE ARAUJO DA SILVA

131010790027

EMILLY DELLA PASQUA ESPINDOLA
Grau Bacharelado | Turno Integral (Mat

http://historiapublica.blogspot.com.br/2011/10/monarquia-romana.html
http://www.10emtudo.com.br/aula/ensino/a_monarquia_romana/
http://mestresdahistoria.blogspot.com.br/2012/04/conheca-historia-da-civilizacaoromana.html
O Mito da fundação de Roma
Lenda: Roma foi fundada no ano 753 a.C. por Rômulo e Remo, filhos gêmeos do
deus Marte e da mortal Rea Sílvia. Ao nascer, os dois irmãos foram abandonados
junto ao rio Tibre e salvos por uma loba, que os amamentou e os protegeu. Por
fim, um pastor os recolheu e lhes deu os nomes de Rômulo e Remo. Depois de
matar Remo numa discussão, Rômulo deu seu nome à cidade. A história, por sua
vez, nos diz que algumas tribos de origem sabina e latina estabeleceram um
povoado no monte Capitolino, junto ao rio Tibre.
OBRA: Eneida (Virgílio).
Teoria Histórica: Fusão de povos:
Lígures e Sículos (autóctones);
Italiotas (indo-europeus);
Etruscos (norte/centro): militarismo.
Latinos (centro): língua.
Gregos (sul / 2ª Diáspora): mitologia.
Séc. VIII a.C.: Romum (“cidade do rio”): fortificação militar latina fundada às
margens do rio Tibre para conter invasões etruscas deu origem à cidade de Roma.
4. ETAPAS HISTÓRICAS:

4.1. MONARQUIA: 753 a.C. – 509 a.C.
Período lendário, Roma foi governada por sete reis que tinham poder absoluto. O
Senado, formado por chefes de família, os aconselhava. Por volta de 575 a.C., os
reis etruscos dominaram Roma e influenciaram decisivamente o início da
civilização romana. Ditaram leis prudentes em favor do artesanato e do comércio,
com os quais Roma adquiriu grande importância. Aos poucos, porém, esses reis
deram lugar a outros monarcas, violentos e tirânicos, que desprezavam as
opiniões do Senado.

· Domínio Etrusco 7 reis lendários.
· Falta de fontes escritas = história baseada em mitos.
· Origem: genos/Paters.
· Crescimento demográfico = escassez de terras = Propriedade Privada.
Sociedade: Censitária.
Patrícios: latifundiários.
Plebeus: “homens livres”, artesãos e pequenos proprietários.
Clientes: “agregados” dos Patrícios.
Escravos: nº reduzido.

· 509 a.C.: Revolta Patrícia:
· Patrícios + Clientes + Plebeus X Etruscos.
· Causa: tentativa etrusca de confisco das terras patrícias.
· Resultado: Vitória patrícia
· FIM DA MONARQUIA.

4.2. REPÚBLICA: 509 a.C. – 27 a.C.

Sociedade
Patrícios e plebeus
Os cidadãos livres se dividiam em patrícios e plebeus.
Patrícios eram os descendentes das famílias dos antigos chefes tribais. No
início da República, eles constituíam a classe dirigente.
Plebeus não tinham linhagem aristocrática e não possuíam direitos
políticos.
No século III a.C., após as guerras, surgiram novas camadas sociais:
cavaleiros ou homens novos (plebeus enriquecidos no comércio) e clientes
(dependentes dos patrícios). A partir daí, a organização social já não se
estabelecia em função do nascimento, mas sim da riqueza.
A república e seus magistrados
As famílias patrícias que formavam o Senado, temerosas de perder seu poder
diante da tirania dos reis, os expulsaram e proclamaram a República. Esta se
baseava em três órgãos: o Senado, os magistrados e as Assembléias,
simbolizados pela conhecida sigla S.P.Q.R. (Senatus Populusque Romanus, ou
seja, "Senado e povo romano").
O trabalho dos escravos
Com as guerras de expansão, os escravos em Roma eram muito numerosos. Não
eram considerados seres humanos, mas sim propriedades e, portanto, eram
explorados e vendidos como mercadorias. Seu trabalho, no artesanato e na
agricultura, era decisivo para a produção de bens necessários para a sociedade.
Podiam comprar a sua liberdade ou então serem libertados pelo proprietário. A
partir do século II a.C., sucederam-se diversas rebeliões de escravos, como a
comandada por Espártaco.
O exército romano

Centurião 70 a.C.
O Império Romano dependia de um exército forte e bem organizado, que
realizava as campanhas de expansão e defendia as fronteiras.
Os legionários eram à base do exército romano; a maioria deles eram
voluntários.
Para entrar no exército era imprescindível ser cidadão romano. O exército
estruturava-se em legiões de seis mil soldados, cada uma dividida em dez cortes.
A religião romana
Religião romana formada combinando diversos cultos e várias influências.
Crenças etruscas, gregas e orientais foram incorporadas aos costumes tradicionais
para adaptá-los às novas necessidades do povo.
O Estado romano propagava uma religião oficial que prestava culto aos
grandes deuses de origem grega, porém com nomes latinos, como por exemplo,
Júpiter, pai dos deuses; Marte, deus da guerra, ou Minerva, deusa da arte. Em
honra desses deuses eram realizadas festas, jogos e outras cerimônias.
Os cidadãos, por sua vez, buscavam proteção nos espíritos domésticos,
chamados lares, a quem rendiam culto dentro de casa. O Edito de Milão de
Constantino estabeleceu a liberdade de culto aos cristãos, encerrando as violentas
perseguições. No século IV d.C., o cristianismo tornou-se a religião oficial, por
determinação do imperador Teodósio.
A cidade de Roma no século I a.C.
No século I a.C., Roma passou por uma transformação espetacular,
tornando-se uma cidade repleta de confortos, com casas comerciais, jardins e
edifícios monumentais.
Construíram-se numerosas residências e locais de diversão – como o
Coliseu –
Feitas grandes melhorias no sistema de esgotos e nos aquedutos da
cidade.

A arte romana
Inspirada no modelo grego, a arte romana incorporou as formas e as
técnicas de outras culturas do Mediterrâneo.
Roma destacou-se na arquitetura com grandes edifícios privados e públicos.
Privados, incluem-se as casas e as residências coletivas.
Públicos dividem-se em religiosos (templos), administrativos e comerciais
(basílicas) e lúdicos (teatro, anfiteatro e circo).
O espírito prático de Roma reflete-se no urbanismo e nas grandes obras de
engenharia, como estradas e aquedutos.

REPÚBLICA: 509 a.C. – 27 a.C.
Definição: res + publicus: “coisa do povo”
Estado: bem público.
Função: bem comum.
Ruptura com a estrutura monárquica (Estado = Rei).
Estrutura administrativa do aparato estatal.
Não é democrático (participação censitária).
Principal Característica: Lutas sociais (Patrícios X Plebeus).
Questão Agrária.
· Reformas Legislativas:
494 a.C.: Greve geral dos Plebeus (Monte Sagrado).
490/471 a.C.: Criação dos Tribunos da Plebe.
10 plebeus.
Poder de veto sobre o senado.
450 a.C.: Decênviros:
Criação da Lei das XII Tábuas.
445 a.C.: Lei Canuléia:
Fim da proibição de casamento entre patrícios e plebeus.
367 a.C.: Lei Lícinia-Sextia:
Divisão das terras conquistas entre os plebeus.
Exigência de um cônsul plebeu.
367 a.C.: Fim da escravidão por dívidas.
284 a.C.: Lei Hortênsia:
Os plebiscitos passam a ter poder de lei.
Problema: como conseguir mais escravos com a proibição da escravidão por
dívidas?
Solução: expansão militar.
Guerras = prisioneiros de guerra = escravos (bárbaros).
PROJETO: Mare Nostrum (conquista do Mar Mediterrâneo).

· 264-164 a.C.: Guerras Púnicas: Roma X Cartago.
Três guerras.
Vitória romana.

· Conseqüências:
Expansão territorial: latifúndios (Patrícios/Generais = donos de terras).
Aumento do Escravismo: Êxodo rural.
Colonialismo: abastecimento e controle da inflação.
Empobrecimento dos plebeus.
131-121 a.C.: Tentativa de Reforma Agrária.
Tibério e Caio Graco
Irmãos Graco: tribunos da plebe.
131-132 a.C.: Tibério Graco: autor da Lei Agrária.
Divisão do Ager Publicus (terras conquistadas/fronteiras)
Limite de terras: 310 hectares.
OBJETIVO: reduzir a pobreza e ocupar as fronteiras (proteção).
Descontentamento de patrícios e generais.
Assassinato de Tibério.

123-121 a.C.: Caio Graco:
Recoloca em votação a Lei agrária.
Cria a Lei Frumentária:
Subsídio estatal ao preço do trigo.
OBJETIVO: reduzir o preço do pão.
Oposição: patrícios e generais.
Caio se suicida após um golpe de estado fracassado.
121-110 a.C.: Revoltas Plebéias.
Descontentamento com a falta de terras e direitos políticos por parte dos
plebeus.
Partido Aristocrático X Partido Popular.
Guerra Civil / Instabilidade social.

110-79 a.C.: Ditadura.
Objetivo: controlar as revoltas plebéias.
Ditadores: generais que aproveitam o contexto de instabilidade social para
permanecerem no poder além do tempo permitido pela Ditadura (seis meses).

1º Ditador: General Mário (110-86 a.C.):
Retira o poder do Senado.
Abertura do exército aos plebeus (profissionalização do exército).
Criação do soldo: pagamento de salarium para os soldados por parte dos
generais.
Aposentadoria militar: terras aos soldados que cumprissem 25 anos de
serviço.
Vínculo: generais + soldados (plebeus).
Manteve o poder pela violência falece em 86 a.C.

2º Ditador: General Sila (82-79 a.C.):
Apoiado pelos patrícios.
Persegue os seguidores de Mário.
Conservador, restaurou o poder ao Senado.
79 a.C.: aposentadoria de Sila = fim da ditadura.

73-71 a.C.: Revolta dos Escravos.

Líder: Spartacus.
Exército: controla a revolta através do comando do General Crasso.
Resultado: fortalecimento do exército e da posição de comando dos
generais sobre a República.

70 a.C.: Eleição de dois generais para os cargos deCônsules:
Crasso
Pompeu (controlou a revolta de Sertório).

69 a.C.: Revolta patrícia de Catilina: visava restaurar o poder do
Senado.
Crasso e Pompeu: aliam-se a Júlio César, sobrinho e herdeiro do General Mário.
OBJETIVO: ganhar apoio dos plebeus.
RESULTADO: criação do Triunvirato (três generais no poder).

60-31 a.C.: Triunviratos:
1º Triunvirato (60-49 a.C.):
Júlio César (plebeus) + Pompeu (patrícios) + Crasso
54 a.C.: Morte de Crasso.
54-49 a.C.: Júlio César X Pompeu.
Vitória de César (Batalha do rio Rubicão).

49-44 a.C.: Principado de César:
Centralização do poder na figura de César.
Títulos obtidos: Cônsul vitalício, 1º Cônsul, Ditador Perpétuo e Princeps (1º
cidadão).
Oposição dos patrícios: assassinato de César em 44 a.C.
RESULTADO: oposição da plebe e do exército ao golpe patrício.

2º Triunvirato (44-31 a.C.)
Marco Antônio (plebeus) + Otávio (patrícios) + Lépido.
33 a.C.: Lépido é afastado do cargo de Triunviro por Otávio.
33-31 a.C.: Marco Antônio X Otávio.
Questão do Egito: oposição do exército romano à aproximação de Marco
Antônio com Cleópatra.
RESULTADO: vitória de Otávio (Batalha de Actium).
31-27 a.C.: Principado de Otávio

Centralização de poderes nas mãos de Otávio.
Títulos obtidos:
Princeps Senatus (1º senador);
Tribuno da Plebe;
Sumo Pontífice;
Imperator (chefe supremo do exército)
Augustus (deus vivo).
27 a.C.: Otávio Augustos: 1º Imperador Romano.
http://talentospedagogicos.blogspot.com.br/2011/11/cursinho-comunitario-romacivilizacao.html

monarquia

Os
pariciospppppppatricios
Patrícios

Os patrícios, cidadãos de Roma, constituíam a aristocracia romana, a elite. Desempenhavam
altas funções públicas no exército, na religião, na justiça ou na administração. Eram grandes
proprietários de terra e credores dos plebeus, os quais, por isso, viviam sob a constante
ameaça de se tornarem escravos. Os patrícios, descendentes das famílias mais antigas da
cidade, eram donos das maiores e melhores terras e os únicos a possuir direitos políticos.

Os patrícios, cidadãos de Roma, constituíam a aristocracia romana, a elite. Desempenhavam
altas funções públicas no exército, na religião, na justiça ou na administração. Eram grandes
proprietários de terra e credores dos plebeus, os quais, por isso, viviam sob a constante
ameaça de se tornarem escravos. Os patrícios, descendentes das famílias mais antigas da
cidade, eram donos das maiores e melhores terras e os únicos a possuir direitos políticos.
Publicada por Magriço à(s) sexta-feira, Março 02, 2012

http://historia7-penedono.blogspot.com.br/2007/03/os-patrcios.html

cavaleiros

http://darozhistoriamilitar.blogspot.com.br/2009/03/o-exercito-e-pax-romana.html

plebeus
Clientes

escravos

Como era a escravidão na Roma
antiga?
A escravidão na Roma Antiga
implicava absoluta redução, convertidos em simples propriedades dos seus
donos.Com o passar do tempo, os direitos dos escravos aumentaram. Contudo,
mesmo depois da manumissão, um escravo liberto não possuía muitos dos direitos
e privilégios dos cidadãos romanos.
Estima-se que mais de 30% da população da Roma Antiga eram escravos.
As revoltas de escravos era muito comum mais eles deviam ter muito respeito pois
eles poderiam ter conseqüências graves.
Normalmente, as pessoas reduzidas à escravidão ou mantidas nesta condição
provinham de povos conquistados, o que se manifestava com freqüência numa cor
de pele ou língua diferente.
Os romanos consideravam a escravidão como infame, e um soldado romano
preferia suicidar-se antes de cair escravo de um povo bárbaro, ou seja, não
romano.

Quais eram as regras?

Um escravo era um bem que era
possuído, despojado de tudo direito; o amo possuía o direito sobre a sua vida e a
sua morte. O termo "manus" simbolizava o domínio do amo sobre o escravo, do
mesmo modo que o domínio do marido sobre a sua esposa. A sua condição real
era, porém variável, segundo a proximidade do amo: os escravos agrícolas dos
villae ou das minas eram muito mal-tratados; os escravos doméstico que viviam
com a família eram mais favorecidos e muito com freqüência liberados após um
certo período.
O status social de um homem era medido em função do número de escravos que
possuía. O preço do escravo variou muito segundo as épocas e os lugares, mas
situava-se, de média, por volta de 2.000 sestércios o seu sustento aproximava-se
aos 300 sestércios por ano. Toda criança nascida de mulher escrava tornava-se
também escravo.
Os escravos trabalhavam todos os dias salvo durante as festividades das saturnais
de dezembro e os compitalia de janeiro.
http://historiaescravos.blogspot.com.br/2010/11/oi.html

A Sociedade Romana na Antiguidade
A Família

Os antigos moradores de Roma moravam em
Genos(que despendiam de um antepassado comum). Eram constituídas pelo casal, filhos,
escravos, clientes e pelos imóveis que possuíam. A família foi a principal unidade social da
Roma Antiga.
Formava uma unidade econômica, social e religiosa, chefiada pelo pai (Pater Familias). Ele
tinha autoridade máxima na vida privada familiar. Era ele quem decidia sobre vida e morte e
um filhos. Como chefe poderia rejeitar filhos indesejados, mandando-os para outro local.
Muitas famílias rejeitavam seus filhos por não terem condições de cria-los ou para não terem
que dividir a herança entre muitos filhos. Para que um homem fosse respeitado, alcançasse
honras públicas ou cargo de governador de província, deveria ter esposa e filhos. Por esse
motivo adoções eram muito comuns.
A mulher deveria obedecer ao seu pai e após o casamento seu marido. Elas freqüentavam o
teatro assistiam a espetáculos e aos jogo, participavam de banquetes e realizavam outras
atividades de lazer. Algumas mulheres estudavam com professores particulares, escreviam
poesias e até participavam de campanhas eleitorais.

Agricultura
O que uniam uma família era a religião, a adoração aos mesmos
deuses-lares, a submissão ao mesmo Pater Familias. Em cada família uma reunião diária de
culto aos mortos sob o fogo que jamais podia ser extinto.
O casamento foi a primeira instituição estabelecida pela religião. A filha casa e o filho
emancipado não eram partes da mesma família. Não se admitia a poligamia e o divorcio. Do
mesmo modo que a religião doméstica era hereditária a propriedade também era.

Repulica
http://pt.slideshare.net/historiando/a-repblica-romana
A estrutura do poder na República Romana
Cônsules: chefes da República, com mandato de um ano; eram os comandantes do
exército e tinham atribuições jurídicas e religiosas.
Senado: composto por 300 senadores, em geral patrícios. Eram eleitos pelos magistrados
e seus membros eram vitalícios. Responsabilizavam-se pela elaboração das leis e pelas
decisões acerca da política interna e externa.
Magistraturas: responsáveis por funções executivas e judiciária, formadas em geral
pelos patrícios.
Assembléia Popular: composta de patrícios e plebeus; destinava-se a votação das leis e
era responsável pela eleição dos cônsules.
Conselho da Plebe: composto somente pelos plebeus; elegia os tributos da plebe e era
responsável pelas decisões em plebiscitos (decretos do povo).

A expansão das fronteiras romanas
Iniciado durante a República, o expansionismo romano teve basicamente dois objetivos: defender
Roma do ataque dos povos vizinhos rivais e assegurar terras necessárias à agricultura e ao
pastoreio. As vitórias nas lutas conduziram os romanos a uma ação conquistadora, ou seja, a ação
do exército levou à conquista e incorporação de novas regiões a Roma. Dessa forma, após
sucessivas guerras, em um espaço de tempo de cinco séculos, a ação expansionista permitiu que
o Império Romano ocupasse boa parte dos continentes europeu, asiático e africano.
O avanço das forças militares romanas colocou o Império em choque com Cartago e Macedônia,
potências que nessa época dominavam o Mediterrâneo. As rivalidades entre os cartagineses e os
romanos resultaram nas Guerras Púnicas (de puni, nome pelo qual os cartagineses eram
conhecidos).
As Guerras Púnicas desenvolveram-se em três etapas, durante o período de 264 a 146 a.C. Ao
terminar a terceira e ultima fase das Guerras Púnicas, em 146 a.C., Cartago estava destruída.
Seus sobreviventes foram vendidos como escravos e o território cartaginês foi transformado em
província romana. Com a dominação completa da grande rival, Roma iniciou a expansão pelo
Mediterrâneo oriental (leste). Assim, nos dois séculos seguintes, foram conquistados os reinos
helenísticos da Macedônia, da Síria e do Egito. No final do século I a.C., o mediterrâneo havia se
transformado em um “lago romano” ou, como eles diziam,Mare Nostrum(“nosso mar”).

Período de instabilidade política
Com o fim das Guerras Púnicas, em 146 a.C., iniciou-se um período de intensa agitação social.
Além dos escravos, povos da Península Itálica também se revoltaram, só que exigindo o direito à
cidadania romana. A expansão das conquistas e o aumento das pilhagens fortaleceram o exército
romano, que então se colocou na luta pelo poder. Assim, esse período ficou marcado por uma
acirrada disputa política entre os principais generais, abrindo caminho para os ditadores.
Essa crise se iniciou com a instituição dos triunviratos ou triarquia, isto é, governo composto de
três indivíduos. O Primeiro Triunvirato, em 60 a.C., foi composto de políticos de prestigio:
Pompeu, Crasso e Júlio César. Esses generais iniciaram uma grande disputa pelo poder, até que,
após uma longa guerra civil, Júlio César venceu seus rivais e recebeu o título de ditador vitalício.
Durante seu governo, Júlio César formou a mais poderosa legião romana, promoveu uma reforma
político-administrativa, distribuiu terras entre soldados, impulsionou a colonização das províncias
romanas e realizou obras públicas.
O imenso poder de César levou os senadores a tramar sua morte, o que aconteceu em 44 a.C. Os
generais Marco Antonio, Lépido e Otávio formaram, então, o Segundo triunvirato, impedindo que o
poder passasse para as mãos da aristocracia, que dominava o Senado.
A disputa pelo poder continuou com o novo triunvirato. Em 31 a.C., no Egito, Otávio derrotou as
forças de Marco Antônio e retornou vitorioso a Roma. Fortalecido com essa campanha, Otávio
pôde governar sem oposição. Terminava, assim, o regime republicano e iniciava o Império.

O Império Romano
Após vencer Marco Antonio, Otávio recebeu diversos títulos que lhe conferiram grande poder. Por
fim, em 27 a.C., o senado atribuiu-lhe o título de Augusto, que significava consagrado, majestoso,
divino.
O período Imperial, tradicionalmente, costuma ser dividido em dois momentos:
Alto Império: período em que Roma alcançou grande esplendor (estende-se até o século
III d.C.)
Baixo Império: fase marcada por crises que conduziram a desagregação do Império
Romano (do século III ao século V).

Alto Império
Augusto, durante seu governo (27 a.C. a 14 d.C.), adotou uma série de medidas visando controlar
os conflitos sociais, solucionar problemas econômicos e, com isso, consolidar o império fazendo
com que Roma atingisse seu apogeu e vivesse um longo período de prosperidade e de relativa
tranqüilidade social, também conhecido como Pax Romana. Isso foi possível porque o imperador
Otávio abandonou a política agressiva de conquistas, promoveu a aliança entre aristocracia e os
cavaleiros (plebeus enriquecidos) e apaziguou a plebe com a política do “pão e circo” (panem et
circenses) (anexo), que consistia em distribuir trigo para a população carente e organizar
espetáculos públicos de circo.
Do governo de Augusto aos dois séculos que se seguiram, o Império Romano, por meio de
conquistas militares, ampliou ainda mais o seu território. Seus domínios estendiam-se pela
Europa, Ásia e África.
As conquistas abasteciam o império não apenas de riquezas e terras, mas também de escravos,
principal mão-de-obra e todas as atividades, tanto econômicas quanto domésticas.
A comunicação entre Roma, o centro do vasto império, e as demais regiões era garantida pela
existência de uma extensa rede de estradas. Daí provém o famoso ditado: “Todos os caminhos
levam a Roma”.
As estradas romanas, além de possibilitar a comunicação entre as diferentes regiões do império,
facilitavam a movimentação de tropas e equipamentos militares, contribuindo para o sucesso das
campanhas.
Após a morte de Augusto (14 d.C.) até o fim do século II, quatro dinastias se sucederam no
poder. São elas:
Dinastia Júlio-Claudiana (14-68): Com os imperadores Tibério, Calígula, Cláudio e
Nero, essa dinastia esteve ligada à aristocracia patrícia romana. Principal característica
dessa fase: os constantes conflitos entre o Senado e os imperadores.
Dinastia Flávia (68-96): Com os imperadores Vespasiano, Tito e Domiciano, apoiados
pelo exército, o Senado foi totalmente submetido.
Dinastia Antonina (96 – 193): Com Nerva, Trajano, Adriano, Antonio Pio, Marco Aurélio
e Cômodo, assinalou-se uma fase de grande brilho do Império Romano. Os imperadores
dessa dinastia, exceto o último, procuraram adotar uma atitude conciliatória em relação
ao Senado.
Dinastia Severa (193 – 235): Com Sétimo Severo, Caracala, Macrino, Heliogábalo e
Severo Alexandre, caracterizou-se pelo inicio de crises internas e pressões externas,
exercidas por povos diversos, prenunciando o fim do Império Romano, a partir do século
III da era cristã.

A estrutura do poder na República Romana
Cônsules: chefes da República, com mandato de um ano; eram os comandantes do
exército e tinham atribuições jurídicas e religiosas.
Senado: composto por 300 senadores, em geral patrícios. Eram eleitos pelos magistrados
e seus membros eram vitalícios. Responsabilizavam-se pela elaboração das leis e pelas
decisões acerca da política interna e externa.
Magistraturas: responsáveis por funções executivas e judiciária, formadas em geral
pelos patrícios.
Assembléia Popular: composta de patrícios e plebeus; destinava-se a votação das leis e
era responsável pela eleição dos cônsules.
Conselho da Plebe: composto somente pelos plebeus; elegia os tributos da plebe e era
responsável pelas decisões em plebiscitos (decretos do povo).

A expansão das fronteiras romanas
Iniciado durante a República, o expansionismo romano teve basicamente dois objetivos: defender
Roma do ataque dos povos vizinhos rivais e assegurar terras necessárias à agricultura e ao
pastoreio. As vitórias nas lutas conduziram os romanos a uma ação conquistadora, ou seja, a ação
do exército levou à conquista e incorporação de novas regiões a Roma. Dessa forma, após
sucessivas guerras, em um espaço de tempo de cinco séculos, a ação expansionista permitiu que
o Império Romano ocupasse boa parte dos continentes europeu, asiático e africano.
O avanço das forças militares romanas colocou o Império em choque com Cartago e Macedônia,
potências que nessa época dominavam o Mediterrâneo. As rivalidades entre os cartagineses e os
romanos resultaram nas Guerras Púnicas (de puni, nome pelo qual os cartagineses eram
conhecidos).
As Guerras Púnicas desenvolveram-se em três etapas, durante o período de 264 a 146 a.C. Ao
terminar a terceira e ultima fase das Guerras Púnicas, em 146 a.C., Cartago estava destruída.
Seus sobreviventes foram vendidos como escravos e o território cartaginês foi transformado em
província romana. Com a dominação completa da grande rival, Roma iniciou a expansão pelo
Mediterrâneo oriental (leste). Assim, nos dois séculos seguintes, foram conquistados os reinos
helenísticos da Macedônia, da Síria e do Egito. No final do século I a.C., o mediterrâneo havia se
transformado em um “lago romano” ou, como eles diziam,Mare Nostrum(“nosso mar”).

Período de instabilidade política
Com o fim das Guerras Púnicas, em 146 a.C., iniciou-se um período de intensa agitação social.
Além dos escravos, povos da Península Itálica também se revoltaram, só que exigindo o direito à
cidadania romana. A expansão das conquistas e o aumento das pilhagens fortaleceram o exército
romano, que então se colocou na luta pelo poder. Assim, esse período ficou marcado por uma
acirrada disputa política entre os principais generais, abrindo caminho para os ditadores.
Essa crise se iniciou com a instituição dos triunviratos ou triarquia, isto é, governo composto de
três indivíduos. O Primeiro Triunvirato, em 60 a.C., foi composto de políticos de prestigio:
Pompeu, Crasso e Júlio César. Esses generais iniciaram uma grande disputa pelo poder, até que,
após uma longa guerra civil, Júlio César venceu seus rivais e recebeu o título de ditador vitalício.
Durante seu governo, Júlio César formou a mais poderosa legião romana, promoveu uma reforma
político-administrativa, distribuiu terras entre soldados, impulsionou a colonização das províncias
romanas e realizou obras públicas.
O imenso poder de César levou os senadores a tramar sua morte, o que aconteceu em 44 a.C. Os
generais Marco Antonio, Lépido e Otávio formaram, então, o Segundo triunvirato, impedindo que o
poder passasse para as mãos da aristocracia, que dominava o Senado.
A disputa pelo poder continuou com o novo triunvirato. Em 31 a.C., no Egito, Otávio derrotou as
forças de Marco Antônio e retornou vitorioso a Roma. Fortalecido com essa campanha, Otávio
pôde governar sem oposição. Terminava, assim, o regime republicano e iniciava o Império.

O Império Romano
Após vencer Marco Antonio, Otávio recebeu diversos títulos que lhe conferiram grande poder. Por
fim, em 27 a.C., o senado atribuiu-lhe o título de Augusto, que significava consagrado, majestoso,
divino.
O período Imperial, tradicionalmente, costuma ser dividido em dois momentos:
Alto Império: período em que Roma alcançou grande esplendor (estende-se até o século
III d.C.)
Baixo Império: fase marcada por crises que conduziram a desagregação do Império
Romano (do século III ao século V).

Alto Império
Augusto, durante seu governo (27 a.C. a 14 d.C.), adotou uma série de medidas visando controlar
os conflitos sociais, solucionar problemas econômicos e, com isso, consolidar o império fazendo
com que Roma atingisse seu apogeu e vivesse um longo período de prosperidade e de relativa
tranqüilidade social, também conhecido como Pax Romana. Isso foi possível porque o imperador
Otávio abandonou a política agressiva de conquistas, promoveu a aliança entre aristocracia e os
cavaleiros (plebeus enriquecidos) e apaziguou a plebe com a política do “pão e circo” (panem et
circenses) (anexo), que consistia em distribuir trigo para a população carente e organizar
espetáculos públicos de circo.
Do governo de Augusto aos dois séculos que se seguiram, o Império Romano, por meio de
conquistas militares, ampliou ainda mais o seu território. Seus domínios estendiam-se pela
Europa, Ásia e África.
As conquistas abasteciam o império não apenas de riquezas e terras, mas também de escravos,
principal mão-de-obra e todas as atividades, tanto econômicas quanto domésticas.
A comunicação entre Roma, o centro do vasto império, e as demais regiões era garantida pela
existência de uma extensa rede de estradas. Daí provém o famoso ditado: “Todos os caminhos
levam a Roma”.
As estradas romanas, além de possibilitar a comunicação entre as diferentes regiões do império,
facilitavam a movimentação de tropas e equipamentos militares, contribuindo para o sucesso das
campanhas.
Após a morte de Augusto (14 d.C.) até o fim do século II, quatro dinastias se sucederam no
poder. São elas:
Dinastia Júlio-Claudiana (14-68): Com os imperadores Tibério, Calígula, Cláudio e
Nero, essa dinastia esteve ligada à aristocracia patrícia romana. Principal característica
dessa fase: os constantes conflitos entre o Senado e os imperadores.
Dinastia Flávia (68-96): Com os imperadores Vespasiano, Tito e Domiciano, apoiados
pelo exército, o Senado foi totalmente submetido.
Dinastia Antonina (96 – 193): Com Nerva, Trajano, Adriano, Antonio Pio, Marco Aurélio
e Cômodo, assinalou-se uma fase de grande brilho do Império Romano. Os imperadores
dessa dinastia, exceto o último, procuraram adotar uma atitude conciliatória em relação
ao Senado.
Dinastia Severa (193 – 235): Com Sétimo Severo, Caracala, Macrino, Heliogábalo e
Severo Alexandre, caracterizou-se pelo inicio de crises internas e pressões externas,
exercidas por povos diversos, prenunciando o fim do Império Romano, a partir do século
III da era cristã.http://www.sohistoria.com.br/ef2/roma/p2.php
http://html.rincondelvago.com/republica-romana_2.html

http://www.mundoeducacao.com/historiageral/romarepublica.htm

divisao social
Imperio

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  • 1. UFMT - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE CUIABÁ (Cuiabá, MT) NUTRIÇÃO Nome do Candidato Inscrição do Enem ADALBERTO LUIZ OLIVEIRA DE SOUZA 131053342841 ALEXIA RODRIGUES DE SOUSA GARCES 131034897069 AMANDA AMORIM SOUZA RONDON 131024370114 ANA BEATRIZ MUSSI PETRICIO 131047282866 ANA JULIA DREIER 131039499126 ANA KAROLINA RAFAEL MARIOTTO 131003069652 ANA PAULA CARDOSO NERES 131030958586 ANALIA THAIS SOARES MORAIS 131009737444 ARESSA VIEIRA RIBEIRO 131025242781 ARIANNY FERREIRA DE SOUZA 131013889636 BIANCA CACHOEIRA ALMEIDA 131006255261 CAMILA PEREIRA DA COSTA 131003592061 CARLA CAROLINA ARAGAO DE LIMA 131010363072 CLARISSE CAETANO SABINO DOS SANTOS 131058759685 DANIELLA GOMES RODRIGUES DE MORAIS 131006374162
  • 2. DEBORAH ALMEIDA DE OLIVEIRA 131006202272 DEYBSON MARCONY EVANGELISTA DA SILVA 131074283495 DIENE ARAUJO SOUZA 131034931402 EDJANE ARAUJO DA SILVA 131010790027 EMILLY DELLA PASQUA ESPINDOLA Grau Bacharelado | Turno Integral (Mat http://historiapublica.blogspot.com.br/2011/10/monarquia-romana.html
  • 5. O Mito da fundação de Roma Lenda: Roma foi fundada no ano 753 a.C. por Rômulo e Remo, filhos gêmeos do deus Marte e da mortal Rea Sílvia. Ao nascer, os dois irmãos foram abandonados junto ao rio Tibre e salvos por uma loba, que os amamentou e os protegeu. Por fim, um pastor os recolheu e lhes deu os nomes de Rômulo e Remo. Depois de matar Remo numa discussão, Rômulo deu seu nome à cidade. A história, por sua vez, nos diz que algumas tribos de origem sabina e latina estabeleceram um povoado no monte Capitolino, junto ao rio Tibre. OBRA: Eneida (Virgílio). Teoria Histórica: Fusão de povos: Lígures e Sículos (autóctones); Italiotas (indo-europeus); Etruscos (norte/centro): militarismo. Latinos (centro): língua. Gregos (sul / 2ª Diáspora): mitologia. Séc. VIII a.C.: Romum (“cidade do rio”): fortificação militar latina fundada às margens do rio Tibre para conter invasões etruscas deu origem à cidade de Roma. 4. ETAPAS HISTÓRICAS: 4.1. MONARQUIA: 753 a.C. – 509 a.C.
  • 6. Período lendário, Roma foi governada por sete reis que tinham poder absoluto. O Senado, formado por chefes de família, os aconselhava. Por volta de 575 a.C., os reis etruscos dominaram Roma e influenciaram decisivamente o início da civilização romana. Ditaram leis prudentes em favor do artesanato e do comércio, com os quais Roma adquiriu grande importância. Aos poucos, porém, esses reis deram lugar a outros monarcas, violentos e tirânicos, que desprezavam as opiniões do Senado. · Domínio Etrusco 7 reis lendários. · Falta de fontes escritas = história baseada em mitos. · Origem: genos/Paters. · Crescimento demográfico = escassez de terras = Propriedade Privada. Sociedade: Censitária. Patrícios: latifundiários. Plebeus: “homens livres”, artesãos e pequenos proprietários. Clientes: “agregados” dos Patrícios. Escravos: nº reduzido. · 509 a.C.: Revolta Patrícia: · Patrícios + Clientes + Plebeus X Etruscos. · Causa: tentativa etrusca de confisco das terras patrícias. · Resultado: Vitória patrícia · FIM DA MONARQUIA. 4.2. REPÚBLICA: 509 a.C. – 27 a.C. Sociedade Patrícios e plebeus Os cidadãos livres se dividiam em patrícios e plebeus.
  • 7. Patrícios eram os descendentes das famílias dos antigos chefes tribais. No início da República, eles constituíam a classe dirigente. Plebeus não tinham linhagem aristocrática e não possuíam direitos políticos. No século III a.C., após as guerras, surgiram novas camadas sociais: cavaleiros ou homens novos (plebeus enriquecidos no comércio) e clientes (dependentes dos patrícios). A partir daí, a organização social já não se estabelecia em função do nascimento, mas sim da riqueza. A república e seus magistrados As famílias patrícias que formavam o Senado, temerosas de perder seu poder diante da tirania dos reis, os expulsaram e proclamaram a República. Esta se baseava em três órgãos: o Senado, os magistrados e as Assembléias, simbolizados pela conhecida sigla S.P.Q.R. (Senatus Populusque Romanus, ou seja, "Senado e povo romano"). O trabalho dos escravos Com as guerras de expansão, os escravos em Roma eram muito numerosos. Não eram considerados seres humanos, mas sim propriedades e, portanto, eram explorados e vendidos como mercadorias. Seu trabalho, no artesanato e na agricultura, era decisivo para a produção de bens necessários para a sociedade. Podiam comprar a sua liberdade ou então serem libertados pelo proprietário. A partir do século II a.C., sucederam-se diversas rebeliões de escravos, como a comandada por Espártaco. O exército romano Centurião 70 a.C. O Império Romano dependia de um exército forte e bem organizado, que realizava as campanhas de expansão e defendia as fronteiras. Os legionários eram à base do exército romano; a maioria deles eram voluntários. Para entrar no exército era imprescindível ser cidadão romano. O exército estruturava-se em legiões de seis mil soldados, cada uma dividida em dez cortes. A religião romana Religião romana formada combinando diversos cultos e várias influências. Crenças etruscas, gregas e orientais foram incorporadas aos costumes tradicionais para adaptá-los às novas necessidades do povo.
  • 8. O Estado romano propagava uma religião oficial que prestava culto aos grandes deuses de origem grega, porém com nomes latinos, como por exemplo, Júpiter, pai dos deuses; Marte, deus da guerra, ou Minerva, deusa da arte. Em honra desses deuses eram realizadas festas, jogos e outras cerimônias. Os cidadãos, por sua vez, buscavam proteção nos espíritos domésticos, chamados lares, a quem rendiam culto dentro de casa. O Edito de Milão de Constantino estabeleceu a liberdade de culto aos cristãos, encerrando as violentas perseguições. No século IV d.C., o cristianismo tornou-se a religião oficial, por determinação do imperador Teodósio. A cidade de Roma no século I a.C. No século I a.C., Roma passou por uma transformação espetacular, tornando-se uma cidade repleta de confortos, com casas comerciais, jardins e edifícios monumentais. Construíram-se numerosas residências e locais de diversão – como o Coliseu – Feitas grandes melhorias no sistema de esgotos e nos aquedutos da cidade. A arte romana Inspirada no modelo grego, a arte romana incorporou as formas e as técnicas de outras culturas do Mediterrâneo. Roma destacou-se na arquitetura com grandes edifícios privados e públicos. Privados, incluem-se as casas e as residências coletivas. Públicos dividem-se em religiosos (templos), administrativos e comerciais (basílicas) e lúdicos (teatro, anfiteatro e circo). O espírito prático de Roma reflete-se no urbanismo e nas grandes obras de engenharia, como estradas e aquedutos. REPÚBLICA: 509 a.C. – 27 a.C. Definição: res + publicus: “coisa do povo” Estado: bem público. Função: bem comum. Ruptura com a estrutura monárquica (Estado = Rei).
  • 9. Estrutura administrativa do aparato estatal. Não é democrático (participação censitária). Principal Característica: Lutas sociais (Patrícios X Plebeus). Questão Agrária. · Reformas Legislativas: 494 a.C.: Greve geral dos Plebeus (Monte Sagrado). 490/471 a.C.: Criação dos Tribunos da Plebe. 10 plebeus. Poder de veto sobre o senado. 450 a.C.: Decênviros: Criação da Lei das XII Tábuas. 445 a.C.: Lei Canuléia: Fim da proibição de casamento entre patrícios e plebeus. 367 a.C.: Lei Lícinia-Sextia: Divisão das terras conquistas entre os plebeus. Exigência de um cônsul plebeu. 367 a.C.: Fim da escravidão por dívidas. 284 a.C.: Lei Hortênsia: Os plebiscitos passam a ter poder de lei. Problema: como conseguir mais escravos com a proibição da escravidão por dívidas? Solução: expansão militar. Guerras = prisioneiros de guerra = escravos (bárbaros). PROJETO: Mare Nostrum (conquista do Mar Mediterrâneo). · 264-164 a.C.: Guerras Púnicas: Roma X Cartago. Três guerras. Vitória romana. · Conseqüências: Expansão territorial: latifúndios (Patrícios/Generais = donos de terras). Aumento do Escravismo: Êxodo rural. Colonialismo: abastecimento e controle da inflação. Empobrecimento dos plebeus. 131-121 a.C.: Tentativa de Reforma Agrária.
  • 10. Tibério e Caio Graco Irmãos Graco: tribunos da plebe. 131-132 a.C.: Tibério Graco: autor da Lei Agrária. Divisão do Ager Publicus (terras conquistadas/fronteiras) Limite de terras: 310 hectares. OBJETIVO: reduzir a pobreza e ocupar as fronteiras (proteção). Descontentamento de patrícios e generais. Assassinato de Tibério. 123-121 a.C.: Caio Graco: Recoloca em votação a Lei agrária. Cria a Lei Frumentária: Subsídio estatal ao preço do trigo. OBJETIVO: reduzir o preço do pão. Oposição: patrícios e generais. Caio se suicida após um golpe de estado fracassado. 121-110 a.C.: Revoltas Plebéias. Descontentamento com a falta de terras e direitos políticos por parte dos plebeus. Partido Aristocrático X Partido Popular. Guerra Civil / Instabilidade social. 110-79 a.C.: Ditadura. Objetivo: controlar as revoltas plebéias. Ditadores: generais que aproveitam o contexto de instabilidade social para permanecerem no poder além do tempo permitido pela Ditadura (seis meses). 1º Ditador: General Mário (110-86 a.C.): Retira o poder do Senado. Abertura do exército aos plebeus (profissionalização do exército). Criação do soldo: pagamento de salarium para os soldados por parte dos generais.
  • 11. Aposentadoria militar: terras aos soldados que cumprissem 25 anos de serviço. Vínculo: generais + soldados (plebeus). Manteve o poder pela violência falece em 86 a.C. 2º Ditador: General Sila (82-79 a.C.): Apoiado pelos patrícios. Persegue os seguidores de Mário. Conservador, restaurou o poder ao Senado. 79 a.C.: aposentadoria de Sila = fim da ditadura. 73-71 a.C.: Revolta dos Escravos. Líder: Spartacus. Exército: controla a revolta através do comando do General Crasso. Resultado: fortalecimento do exército e da posição de comando dos generais sobre a República. 70 a.C.: Eleição de dois generais para os cargos deCônsules: Crasso Pompeu (controlou a revolta de Sertório). 69 a.C.: Revolta patrícia de Catilina: visava restaurar o poder do Senado. Crasso e Pompeu: aliam-se a Júlio César, sobrinho e herdeiro do General Mário. OBJETIVO: ganhar apoio dos plebeus. RESULTADO: criação do Triunvirato (três generais no poder). 60-31 a.C.: Triunviratos: 1º Triunvirato (60-49 a.C.): Júlio César (plebeus) + Pompeu (patrícios) + Crasso 54 a.C.: Morte de Crasso. 54-49 a.C.: Júlio César X Pompeu.
  • 12. Vitória de César (Batalha do rio Rubicão). 49-44 a.C.: Principado de César: Centralização do poder na figura de César. Títulos obtidos: Cônsul vitalício, 1º Cônsul, Ditador Perpétuo e Princeps (1º cidadão). Oposição dos patrícios: assassinato de César em 44 a.C. RESULTADO: oposição da plebe e do exército ao golpe patrício. 2º Triunvirato (44-31 a.C.) Marco Antônio (plebeus) + Otávio (patrícios) + Lépido. 33 a.C.: Lépido é afastado do cargo de Triunviro por Otávio. 33-31 a.C.: Marco Antônio X Otávio. Questão do Egito: oposição do exército romano à aproximação de Marco Antônio com Cleópatra. RESULTADO: vitória de Otávio (Batalha de Actium). 31-27 a.C.: Principado de Otávio Centralização de poderes nas mãos de Otávio. Títulos obtidos: Princeps Senatus (1º senador); Tribuno da Plebe; Sumo Pontífice; Imperator (chefe supremo do exército) Augustus (deus vivo).
  • 13. 27 a.C.: Otávio Augustos: 1º Imperador Romano. http://talentospedagogicos.blogspot.com.br/2011/11/cursinho-comunitario-romacivilizacao.html monarquia Os pariciospppppppatricios Patrícios Os patrícios, cidadãos de Roma, constituíam a aristocracia romana, a elite. Desempenhavam altas funções públicas no exército, na religião, na justiça ou na administração. Eram grandes proprietários de terra e credores dos plebeus, os quais, por isso, viviam sob a constante ameaça de se tornarem escravos. Os patrícios, descendentes das famílias mais antigas da cidade, eram donos das maiores e melhores terras e os únicos a possuir direitos políticos. Os patrícios, cidadãos de Roma, constituíam a aristocracia romana, a elite. Desempenhavam altas funções públicas no exército, na religião, na justiça ou na administração. Eram grandes proprietários de terra e credores dos plebeus, os quais, por isso, viviam sob a constante ameaça de se tornarem escravos. Os patrícios, descendentes das famílias mais antigas da cidade, eram donos das maiores e melhores terras e os únicos a possuir direitos políticos.
  • 14. Publicada por Magriço à(s) sexta-feira, Março 02, 2012 http://historia7-penedono.blogspot.com.br/2007/03/os-patrcios.html cavaleiros http://darozhistoriamilitar.blogspot.com.br/2009/03/o-exercito-e-pax-romana.html plebeus
  • 15. Clientes escravos Como era a escravidão na Roma antiga?
  • 16. A escravidão na Roma Antiga implicava absoluta redução, convertidos em simples propriedades dos seus donos.Com o passar do tempo, os direitos dos escravos aumentaram. Contudo, mesmo depois da manumissão, um escravo liberto não possuía muitos dos direitos e privilégios dos cidadãos romanos. Estima-se que mais de 30% da população da Roma Antiga eram escravos. As revoltas de escravos era muito comum mais eles deviam ter muito respeito pois eles poderiam ter conseqüências graves. Normalmente, as pessoas reduzidas à escravidão ou mantidas nesta condição provinham de povos conquistados, o que se manifestava com freqüência numa cor de pele ou língua diferente. Os romanos consideravam a escravidão como infame, e um soldado romano preferia suicidar-se antes de cair escravo de um povo bárbaro, ou seja, não romano. Quais eram as regras? Um escravo era um bem que era possuído, despojado de tudo direito; o amo possuía o direito sobre a sua vida e a sua morte. O termo "manus" simbolizava o domínio do amo sobre o escravo, do
  • 17. mesmo modo que o domínio do marido sobre a sua esposa. A sua condição real era, porém variável, segundo a proximidade do amo: os escravos agrícolas dos villae ou das minas eram muito mal-tratados; os escravos doméstico que viviam com a família eram mais favorecidos e muito com freqüência liberados após um certo período. O status social de um homem era medido em função do número de escravos que possuía. O preço do escravo variou muito segundo as épocas e os lugares, mas situava-se, de média, por volta de 2.000 sestércios o seu sustento aproximava-se aos 300 sestércios por ano. Toda criança nascida de mulher escrava tornava-se também escravo. Os escravos trabalhavam todos os dias salvo durante as festividades das saturnais de dezembro e os compitalia de janeiro. http://historiaescravos.blogspot.com.br/2010/11/oi.html A Sociedade Romana na Antiguidade A Família Os antigos moradores de Roma moravam em Genos(que despendiam de um antepassado comum). Eram constituídas pelo casal, filhos, escravos, clientes e pelos imóveis que possuíam. A família foi a principal unidade social da Roma Antiga. Formava uma unidade econômica, social e religiosa, chefiada pelo pai (Pater Familias). Ele tinha autoridade máxima na vida privada familiar. Era ele quem decidia sobre vida e morte e um filhos. Como chefe poderia rejeitar filhos indesejados, mandando-os para outro local. Muitas famílias rejeitavam seus filhos por não terem condições de cria-los ou para não terem que dividir a herança entre muitos filhos. Para que um homem fosse respeitado, alcançasse honras públicas ou cargo de governador de província, deveria ter esposa e filhos. Por esse motivo adoções eram muito comuns. A mulher deveria obedecer ao seu pai e após o casamento seu marido. Elas freqüentavam o teatro assistiam a espetáculos e aos jogo, participavam de banquetes e realizavam outras atividades de lazer. Algumas mulheres estudavam com professores particulares, escreviam poesias e até participavam de campanhas eleitorais. Agricultura
  • 18. O que uniam uma família era a religião, a adoração aos mesmos deuses-lares, a submissão ao mesmo Pater Familias. Em cada família uma reunião diária de culto aos mortos sob o fogo que jamais podia ser extinto. O casamento foi a primeira instituição estabelecida pela religião. A filha casa e o filho emancipado não eram partes da mesma família. Não se admitia a poligamia e o divorcio. Do mesmo modo que a religião doméstica era hereditária a propriedade também era. Repulica
  • 19.
  • 20.
  • 21.
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26.
  • 27.
  • 28. http://pt.slideshare.net/historiando/a-repblica-romana A estrutura do poder na República Romana Cônsules: chefes da República, com mandato de um ano; eram os comandantes do exército e tinham atribuições jurídicas e religiosas. Senado: composto por 300 senadores, em geral patrícios. Eram eleitos pelos magistrados e seus membros eram vitalícios. Responsabilizavam-se pela elaboração das leis e pelas decisões acerca da política interna e externa. Magistraturas: responsáveis por funções executivas e judiciária, formadas em geral pelos patrícios. Assembléia Popular: composta de patrícios e plebeus; destinava-se a votação das leis e era responsável pela eleição dos cônsules. Conselho da Plebe: composto somente pelos plebeus; elegia os tributos da plebe e era responsável pelas decisões em plebiscitos (decretos do povo). A expansão das fronteiras romanas Iniciado durante a República, o expansionismo romano teve basicamente dois objetivos: defender Roma do ataque dos povos vizinhos rivais e assegurar terras necessárias à agricultura e ao pastoreio. As vitórias nas lutas conduziram os romanos a uma ação conquistadora, ou seja, a ação do exército levou à conquista e incorporação de novas regiões a Roma. Dessa forma, após sucessivas guerras, em um espaço de tempo de cinco séculos, a ação expansionista permitiu que o Império Romano ocupasse boa parte dos continentes europeu, asiático e africano. O avanço das forças militares romanas colocou o Império em choque com Cartago e Macedônia, potências que nessa época dominavam o Mediterrâneo. As rivalidades entre os cartagineses e os romanos resultaram nas Guerras Púnicas (de puni, nome pelo qual os cartagineses eram conhecidos). As Guerras Púnicas desenvolveram-se em três etapas, durante o período de 264 a 146 a.C. Ao terminar a terceira e ultima fase das Guerras Púnicas, em 146 a.C., Cartago estava destruída.
  • 29. Seus sobreviventes foram vendidos como escravos e o território cartaginês foi transformado em província romana. Com a dominação completa da grande rival, Roma iniciou a expansão pelo Mediterrâneo oriental (leste). Assim, nos dois séculos seguintes, foram conquistados os reinos helenísticos da Macedônia, da Síria e do Egito. No final do século I a.C., o mediterrâneo havia se transformado em um “lago romano” ou, como eles diziam,Mare Nostrum(“nosso mar”). Período de instabilidade política Com o fim das Guerras Púnicas, em 146 a.C., iniciou-se um período de intensa agitação social. Além dos escravos, povos da Península Itálica também se revoltaram, só que exigindo o direito à cidadania romana. A expansão das conquistas e o aumento das pilhagens fortaleceram o exército romano, que então se colocou na luta pelo poder. Assim, esse período ficou marcado por uma acirrada disputa política entre os principais generais, abrindo caminho para os ditadores. Essa crise se iniciou com a instituição dos triunviratos ou triarquia, isto é, governo composto de três indivíduos. O Primeiro Triunvirato, em 60 a.C., foi composto de políticos de prestigio: Pompeu, Crasso e Júlio César. Esses generais iniciaram uma grande disputa pelo poder, até que, após uma longa guerra civil, Júlio César venceu seus rivais e recebeu o título de ditador vitalício. Durante seu governo, Júlio César formou a mais poderosa legião romana, promoveu uma reforma político-administrativa, distribuiu terras entre soldados, impulsionou a colonização das províncias romanas e realizou obras públicas. O imenso poder de César levou os senadores a tramar sua morte, o que aconteceu em 44 a.C. Os generais Marco Antonio, Lépido e Otávio formaram, então, o Segundo triunvirato, impedindo que o poder passasse para as mãos da aristocracia, que dominava o Senado. A disputa pelo poder continuou com o novo triunvirato. Em 31 a.C., no Egito, Otávio derrotou as forças de Marco Antônio e retornou vitorioso a Roma. Fortalecido com essa campanha, Otávio pôde governar sem oposição. Terminava, assim, o regime republicano e iniciava o Império. O Império Romano Após vencer Marco Antonio, Otávio recebeu diversos títulos que lhe conferiram grande poder. Por fim, em 27 a.C., o senado atribuiu-lhe o título de Augusto, que significava consagrado, majestoso, divino. O período Imperial, tradicionalmente, costuma ser dividido em dois momentos: Alto Império: período em que Roma alcançou grande esplendor (estende-se até o século III d.C.) Baixo Império: fase marcada por crises que conduziram a desagregação do Império Romano (do século III ao século V). Alto Império Augusto, durante seu governo (27 a.C. a 14 d.C.), adotou uma série de medidas visando controlar os conflitos sociais, solucionar problemas econômicos e, com isso, consolidar o império fazendo com que Roma atingisse seu apogeu e vivesse um longo período de prosperidade e de relativa tranqüilidade social, também conhecido como Pax Romana. Isso foi possível porque o imperador Otávio abandonou a política agressiva de conquistas, promoveu a aliança entre aristocracia e os cavaleiros (plebeus enriquecidos) e apaziguou a plebe com a política do “pão e circo” (panem et circenses) (anexo), que consistia em distribuir trigo para a população carente e organizar espetáculos públicos de circo. Do governo de Augusto aos dois séculos que se seguiram, o Império Romano, por meio de conquistas militares, ampliou ainda mais o seu território. Seus domínios estendiam-se pela Europa, Ásia e África.
  • 30. As conquistas abasteciam o império não apenas de riquezas e terras, mas também de escravos, principal mão-de-obra e todas as atividades, tanto econômicas quanto domésticas. A comunicação entre Roma, o centro do vasto império, e as demais regiões era garantida pela existência de uma extensa rede de estradas. Daí provém o famoso ditado: “Todos os caminhos levam a Roma”. As estradas romanas, além de possibilitar a comunicação entre as diferentes regiões do império, facilitavam a movimentação de tropas e equipamentos militares, contribuindo para o sucesso das campanhas. Após a morte de Augusto (14 d.C.) até o fim do século II, quatro dinastias se sucederam no poder. São elas: Dinastia Júlio-Claudiana (14-68): Com os imperadores Tibério, Calígula, Cláudio e Nero, essa dinastia esteve ligada à aristocracia patrícia romana. Principal característica dessa fase: os constantes conflitos entre o Senado e os imperadores. Dinastia Flávia (68-96): Com os imperadores Vespasiano, Tito e Domiciano, apoiados pelo exército, o Senado foi totalmente submetido. Dinastia Antonina (96 – 193): Com Nerva, Trajano, Adriano, Antonio Pio, Marco Aurélio e Cômodo, assinalou-se uma fase de grande brilho do Império Romano. Os imperadores dessa dinastia, exceto o último, procuraram adotar uma atitude conciliatória em relação ao Senado. Dinastia Severa (193 – 235): Com Sétimo Severo, Caracala, Macrino, Heliogábalo e Severo Alexandre, caracterizou-se pelo inicio de crises internas e pressões externas,
  • 31. exercidas por povos diversos, prenunciando o fim do Império Romano, a partir do século III da era cristã. A estrutura do poder na República Romana Cônsules: chefes da República, com mandato de um ano; eram os comandantes do exército e tinham atribuições jurídicas e religiosas. Senado: composto por 300 senadores, em geral patrícios. Eram eleitos pelos magistrados e seus membros eram vitalícios. Responsabilizavam-se pela elaboração das leis e pelas decisões acerca da política interna e externa. Magistraturas: responsáveis por funções executivas e judiciária, formadas em geral pelos patrícios. Assembléia Popular: composta de patrícios e plebeus; destinava-se a votação das leis e era responsável pela eleição dos cônsules. Conselho da Plebe: composto somente pelos plebeus; elegia os tributos da plebe e era responsável pelas decisões em plebiscitos (decretos do povo). A expansão das fronteiras romanas Iniciado durante a República, o expansionismo romano teve basicamente dois objetivos: defender Roma do ataque dos povos vizinhos rivais e assegurar terras necessárias à agricultura e ao pastoreio. As vitórias nas lutas conduziram os romanos a uma ação conquistadora, ou seja, a ação do exército levou à conquista e incorporação de novas regiões a Roma. Dessa forma, após sucessivas guerras, em um espaço de tempo de cinco séculos, a ação expansionista permitiu que o Império Romano ocupasse boa parte dos continentes europeu, asiático e africano. O avanço das forças militares romanas colocou o Império em choque com Cartago e Macedônia, potências que nessa época dominavam o Mediterrâneo. As rivalidades entre os cartagineses e os romanos resultaram nas Guerras Púnicas (de puni, nome pelo qual os cartagineses eram conhecidos). As Guerras Púnicas desenvolveram-se em três etapas, durante o período de 264 a 146 a.C. Ao terminar a terceira e ultima fase das Guerras Púnicas, em 146 a.C., Cartago estava destruída. Seus sobreviventes foram vendidos como escravos e o território cartaginês foi transformado em província romana. Com a dominação completa da grande rival, Roma iniciou a expansão pelo Mediterrâneo oriental (leste). Assim, nos dois séculos seguintes, foram conquistados os reinos helenísticos da Macedônia, da Síria e do Egito. No final do século I a.C., o mediterrâneo havia se transformado em um “lago romano” ou, como eles diziam,Mare Nostrum(“nosso mar”). Período de instabilidade política Com o fim das Guerras Púnicas, em 146 a.C., iniciou-se um período de intensa agitação social. Além dos escravos, povos da Península Itálica também se revoltaram, só que exigindo o direito à cidadania romana. A expansão das conquistas e o aumento das pilhagens fortaleceram o exército romano, que então se colocou na luta pelo poder. Assim, esse período ficou marcado por uma acirrada disputa política entre os principais generais, abrindo caminho para os ditadores. Essa crise se iniciou com a instituição dos triunviratos ou triarquia, isto é, governo composto de três indivíduos. O Primeiro Triunvirato, em 60 a.C., foi composto de políticos de prestigio: Pompeu, Crasso e Júlio César. Esses generais iniciaram uma grande disputa pelo poder, até que, após uma longa guerra civil, Júlio César venceu seus rivais e recebeu o título de ditador vitalício. Durante seu governo, Júlio César formou a mais poderosa legião romana, promoveu uma reforma político-administrativa, distribuiu terras entre soldados, impulsionou a colonização das províncias romanas e realizou obras públicas.
  • 32. O imenso poder de César levou os senadores a tramar sua morte, o que aconteceu em 44 a.C. Os generais Marco Antonio, Lépido e Otávio formaram, então, o Segundo triunvirato, impedindo que o poder passasse para as mãos da aristocracia, que dominava o Senado. A disputa pelo poder continuou com o novo triunvirato. Em 31 a.C., no Egito, Otávio derrotou as forças de Marco Antônio e retornou vitorioso a Roma. Fortalecido com essa campanha, Otávio pôde governar sem oposição. Terminava, assim, o regime republicano e iniciava o Império. O Império Romano Após vencer Marco Antonio, Otávio recebeu diversos títulos que lhe conferiram grande poder. Por fim, em 27 a.C., o senado atribuiu-lhe o título de Augusto, que significava consagrado, majestoso, divino. O período Imperial, tradicionalmente, costuma ser dividido em dois momentos: Alto Império: período em que Roma alcançou grande esplendor (estende-se até o século III d.C.) Baixo Império: fase marcada por crises que conduziram a desagregação do Império Romano (do século III ao século V). Alto Império Augusto, durante seu governo (27 a.C. a 14 d.C.), adotou uma série de medidas visando controlar os conflitos sociais, solucionar problemas econômicos e, com isso, consolidar o império fazendo com que Roma atingisse seu apogeu e vivesse um longo período de prosperidade e de relativa tranqüilidade social, também conhecido como Pax Romana. Isso foi possível porque o imperador Otávio abandonou a política agressiva de conquistas, promoveu a aliança entre aristocracia e os cavaleiros (plebeus enriquecidos) e apaziguou a plebe com a política do “pão e circo” (panem et circenses) (anexo), que consistia em distribuir trigo para a população carente e organizar espetáculos públicos de circo. Do governo de Augusto aos dois séculos que se seguiram, o Império Romano, por meio de conquistas militares, ampliou ainda mais o seu território. Seus domínios estendiam-se pela Europa, Ásia e África.
  • 33. As conquistas abasteciam o império não apenas de riquezas e terras, mas também de escravos, principal mão-de-obra e todas as atividades, tanto econômicas quanto domésticas. A comunicação entre Roma, o centro do vasto império, e as demais regiões era garantida pela existência de uma extensa rede de estradas. Daí provém o famoso ditado: “Todos os caminhos levam a Roma”. As estradas romanas, além de possibilitar a comunicação entre as diferentes regiões do império, facilitavam a movimentação de tropas e equipamentos militares, contribuindo para o sucesso das campanhas. Após a morte de Augusto (14 d.C.) até o fim do século II, quatro dinastias se sucederam no poder. São elas: Dinastia Júlio-Claudiana (14-68): Com os imperadores Tibério, Calígula, Cláudio e Nero, essa dinastia esteve ligada à aristocracia patrícia romana. Principal característica dessa fase: os constantes conflitos entre o Senado e os imperadores. Dinastia Flávia (68-96): Com os imperadores Vespasiano, Tito e Domiciano, apoiados pelo exército, o Senado foi totalmente submetido. Dinastia Antonina (96 – 193): Com Nerva, Trajano, Adriano, Antonio Pio, Marco Aurélio e Cômodo, assinalou-se uma fase de grande brilho do Império Romano. Os imperadores dessa dinastia, exceto o último, procuraram adotar uma atitude conciliatória em relação ao Senado. Dinastia Severa (193 – 235): Com Sétimo Severo, Caracala, Macrino, Heliogábalo e Severo Alexandre, caracterizou-se pelo inicio de crises internas e pressões externas,
  • 34. exercidas por povos diversos, prenunciando o fim do Império Romano, a partir do século III da era cristã.http://www.sohistoria.com.br/ef2/roma/p2.php