Este documento discute a diferença entre interação e interface homem-máquina. Explica que a interação envolve as habilidades do usuário para operar o sistema, enquanto a interface é o elemento que permite que a interação atinja os objetivos do usuário. Ambos são complementares, sendo necessária uma boa interface para uma boa interação.
1. IHM x IHM – INTERFACE x INTERAÇÃO HOMEM-MÁQUINA
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Fundação Educacional Unificada Campograndense (FEUC)
Estrada da Caroba, 685 - Campo Grande - Rio de Janeiro - RJ - CEP: 23085-590
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Resumo. Este artigo aborda sobre a diferença entre Interação e Interface HomemMáquina. A interação está voltada para as habilidades que o usuário deve ter para operar
a máquina, assim como o modo pelo qual ele faz uso do sistema. Porém, a interface é o
elemento responsável para que esta interação atinja aos objetivos finais do usuário com
sucesso. Ambas as partes completam-se, pois para interagir é preciso ter uma interface e
para melhorar uma interface é preciso oferecer uma boa interação.
Palavras chaves: Interação, interface, usuários, máquina.
Interface x Interação Homem-Máquina
O desempenho humano sobre o uso de computadores e de sistemas de
informação tem sido uma área de pesquisa e desenvolvimento que muito se expandiu
nas últimas décadas. Neste artigo, abordaremos sobre as duas vertentes: Interface x
Interação Homem Máquina, comparando-as e mostrando suas definições e diferenças.
A interface é o meio lógico do qual um ou mais dispositivos ou sistemas
incompatíveis conseguem comunicar-se entre si. (AURÉLIO, 2009).
A interação é a área da computação que investiga o designer, avalia e
implementa interfaces para que seres humanos possam interagir com sistemas
computacionais.
Para termos uma boa interação do usuário com o computador é necessário que se
tenha uma interface amigável. Sendo assim, ao longo deste trabalho traçaremos um
paralelo entre estes dois tópicos.
Interação Homem-Máquina
Podemos afirmar que quando temos uma boa interface, temos grandes chances
de garantir que a interação também seja boa.
2. A interação homem-máquina engloba várias áreas humanas como a ciência da
computação, artes, design, ergonomia, psicologia, sociologia, semiótica, linguística,
entre outras. Esta interação deve maximizar as nossas habilidades tornando o uso dos
computadores e ferramentas o mais simples possível, para que não haja dificuldade para
o usuário. A área de IHC começou com Donald Norman, psicólogo cognitivista que
trabalhou o conceito de usabilidade. É possível citar três ondas durante a história da área
de IHC (DA ROCHA, Heloísa Vieira; BARANAUSKAS, Maria Cecília Calani, 2003):
• Primeira onda - voltada para fatores humanos. Estudo do usuário como um
conjunto de mecanismos de processamento de informação. Foco no indivíduo. Criação
de guias para desenvolvimento de interfaces, métodos formais e testes sistemáticos
baseados em métricas.
• Segunda onda - voltada para fatores humanos. Foco em grupos. Abordagens
qualitativas e não mais quantitativas. Prototipação e design contextual. Natureza
holística da pessoa em dado ambiente.
• Terceira onda - foco em aspectos culturais e estéticos. Expansão do cognitivo
ao emocional. Fatores pragmáticos sociais da experiência. Tecnologias ubíquas, móveis
e pequenas. Tecnologia extrapola os limites do contexto de trabalho e passa a fazer
parte da cultura, vida e casa das pessoas.
De modo geral, dizemos que o campo de atuação da interação em IHC é tudo
que ocorre durante a comunicação do homem (a realização de tarefas) e o computador.
Interface Homem-Máquina
Interface é o canal pelo qual o homem e a máquina entram em contato
(interagem) visando atingir um objetivo em comum. É a parte com a qual a pessoa entra
em contato físico, perceptual e conceitual com o computador. (DA SILVA, Marlon
Vinicius, 2010)
A interface deve ajudar o usuário a entender (falar a linguagem do usuário) e a
comandar a máquina de forma fácil e prática, consequentemente ajudando na interação.
Para melhor interação a interface deve ser amigável para o entendimento de quem irá
utilizá-la, ou seja, deve ter uma padronização para que o usuário reconheça comandos e
funcionalidades de forma intuitiva – consequentemente reduzindo a carga de memória
de trabalho.
Informar o que o usuário está fazendo (feedback) também é um ponto
importante para uma boa interação homem-máquina, mas para isto a interface deve
propor recursos que permitam ao usuário manipular o sistema por completo, sentindo-se
confortável e seguro ao realizar suas tarefas.
3. Deste modo, com uma boa interface atingimos a satisfação do usuário, vantagem
competitiva gerada pala usabilidade e redução de tempo e custos de manutenção.
Entretanto, devemos nos ater a alguns fatores que se encadeiam na
complexidade de uma interface. Dentre estes temos a dificuldade de entender as reais
necessidades dos usuários na etapa de projeção, a dificuldade de modularização, pois
mudanças na interface podem implicar mudanças na funcionalidade da aplicação. Sendo
assim, as pesquisas sobre interface homem-máquina tem como princípio o
desenvolvimento de softwares e equipamentos que facilitem e agilizam a comunicação
entre a máquina e o homem.
Interface x Interação Homem Máquina
Com base nas definições mencionadas, observamos que Interface e Interação são
termos diferentes, entretanto entrelaçados.
A interação envolve, além da interface, o ambiente físico onde o trabalho
é desenvolvido. Já a interface baseia-se nas aplicações, levando em consideração fatores
humanos como a percepção visual, a psicologia da leitura e o modelo abstrato do
usuário. Todavia, quando consideramos conceitos de usabilidade é claro ver que é
necessário agregarmos uma boa interface a uma boa interação.
Conclusão
A interação e interface entre o homem e a máquina são necessárias para
melhorar o desempenho das funções feitas entre ambos. As habilidades de interação
usadas de forma certa, com informações corretas transmitidas pela interface, contribuem
para uma boa qualidade para alcançar o objetivo final. É de suma importância que
ambas andem juntas, pois assim melhorarão tanto o desempenho do homem perante a
máquina quanto na evolução no modo em que as máquinas poderão ajudar os homens.
Referências bibliográficas (Exemplos de formatação para referencias
bibliográficas em http://www.leffa.pro.br/textos/abnt.htm#5.16)
AUTOR(ES). Título: subtítulo (se houver) Disponível em:<endereço da URL>. Data de
acesso
esse é o exemplo depois pode apagar
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Através dos Tempos.