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IAW 4LVB
                                        SISTEMA DE INJEÇÃO
                                                 E
                                        IGNIÇÃO ELETRÔNICA

                                             - 4 SV / 4LVB-
                                            DRIVE BY WIRE




                               APLICAÇÃO: LINHA VOLKSWAGEM 1.0 L - 8 e 16V
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A. TÉCNICA - 2002 - FORMAÇÃO                                                 1
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       SISTEMA DE INJEÇÃO E IGNIÇÃO ELETRÔNICA
                         4LV
GENERALIDADES:


   O sistema MAGNETI MARELLI 4LV é constituído de um conjunto integrado de
  ignição digital com avanço e distribuição estática e injeção de combustível
 seqüencial múltiplo fasado.
  O sofisticado sistema de gerenciamento da central eletrônica reconhece eventuais
 erros dos componentes e substitui por valores de emergência. O sistema é dotado
 de uma função autoadaptativa que compensa desvios referentes a:
  Envelhecimento do motor, variações no processo produtivo e vícios de condução.
  A diagnose do sistema é realizada por um equipamento especifico para este fim
  que deve ser conectado ao conector OBD, para ter acesso às informações da
 central de Injeção.


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                   PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO



 O sistema 4LV está em condições de dosar a mistura ar – combustível próxima a
 razão estequiométrica, para regimes de funcionamento do motor, previamente
 determinados na calibração do motor. Juntamente com o conversor catalítico
 instalado na tubulação de escapamento, possibilita manter dentro dos limites
 previstos as emissões dos gases de combustão.
 A dosagem estequiométrica é obtida utilizando-se uma sonda lambda instalada
 na tubulação de escape. A central obtém informações da quantidade de oxigênio
 nos gases de combustão, dosando a quantidade de combustível injetado.
 O combustível é injetado diretamente no coletor de admissão próximo as válvulas
 de admissão a uma pressão constante de 3,0 Bar.
 O comando dos injetores é do tipo seqüencial fasado


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                   PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO

 O Tj. (tempo de injeção) é obtido a partir de um mapa da central e é variável em
 função da rotação do motor, pressão absoluta e temperatura do ar no coletor de
 admissão ( sistema “SPEED – DENSITY”). Os sensores presentes no sistema
 possibilitam a correção da estratégia para todas as condições de funcionamento
 do motor.
 O sistema de ignição é do tipo descarga indutiva com controle de tempo de
 condução comandado por um módulo de potência integrado a bobina. O avanço
 da ignição é calculado a partir do regime do motor e da quantidade de ar aspirada.
 O controle da detonação é executado pela central em função de informações
 enviadas pelo sensor de detonação instalado no bloco do motor, e é executada
 individualmente.
 Funções adicionais de autodiagnose, recovery e code estão presentes no sistema.
 Para melhorar a dirigibilidade foi introduzido o sistema EGAS que associa um
 corpo de borboleta comandado eletronicamente (DBW) , a um refinado sistema de
 software para controlar a aceleração destinada ao motor .
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                   CENTRAL DE CONTROLE MOTOR - 4LV

 A centralina eletrônica esta localizada ao lado do motor do limpador de parabrisa,
 próximo ao vão motor. Sua montagem é realizada com tecnologia micro-híbrida e é
 ligada ao chicote do veículo por 02 conectores:

 · Lado veículo (B) : terminais 1 a 81
 · Lado motor (A) : terminais 82 a 121

 A tecnologia de circuito híbrido com que é construída permite reduzir seu peso e as
 dimensões do circuito elétrico e ao mesmo tempo aumentar suas funções.
 Os componentes utilizados e a arquitetura da centralina são projetados para a
 melhor performance térmica e de resistência a vibração. Como característica o
 software é composto de uma série de módulos integrados :

 · Módulos de base - controla os sinais provenientes dos sensores, comanda os
 atuadores e gerencia as estratégias de diagnose.
 · Módulo aplicativo - realiza as estratégias de controle do motor
 A vantagem do sistema modular é obter-se a máxima flexibilidade do emprego de
 vários controles sem prejudicar o funcionamento global do sistema.
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         CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA MODULAR 4LV




                                              OBD     Diagnose

                                              EGAS    DBW
                               O                      TORQUE
                               B                      SAFETY
      4 LV / 4SV               D
                                              4LV /   Estratégias do
                                              4SV     veículo




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                   CENTRAL DE CONTROLE MOTOR - 4LV


                 CONECTOR DA ECU




           24                   6    106       113
     4 5    43             25          98   105 119         121


 3                                                                118
                                                                        CARACTERISTICAS DA ECU
                                                                        • microprocessador principal:
     1 2    62             44         90    97        114   116           Motorola Altair a 32 bit
           81                   63   82          89                     • segundo microprocessador HC05P18
                                                                        • clock 25 MHz
           Conector lado             Conector lado                      • 7,5 Kbytes de RAM
              veículo                   motor                           • 1 Kbyte de EEPROM
             pin 1÷81                 pin 82÷121                        • 512 Kbytes de Flash EPROM

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                               ESTRATÉGIAS 4LV


PARTIDA DO MOTOR:



Durante a partida do motor a central comanda as primeiras injetadas
simultaneamente em todos os cilindros (full-group) para reduzir o tempo de
partida. Após a entrada do motor em funcionamento a central de posse das
informações do Sensor de Fase passa a comandar os injetores de forma
seqüencial fasada.




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                               ESTRATÉGIAS 4LV
ACELERAÇÃO:


Na fase de aceleração, a central aumentará adequadamente a quantidade de
combustível requerida pelo motor, elaborando os sinais provenientes dos
seguintes sensores:
· Rotação
· Posição de borboleta
· Pedal do acelerador
· Pressão absoluta
O tempo de injeção "base" é multiplicado por um coeficiente em função da
temperatura de água, da velocidade de abertura da borboleta de aceleração e
do aumento da pressão no coletor de admissão.
Caso a variação brusca no tempo de injeção seja necessária quando o injetor
já esteja fechado a central comanda a reabertura ( extra pulso ), para poder
compensar o titulo da mistura com a maior rapidez.
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                               ESTRATÉGIAS 4LV
 CUT - OFF:



 A estratégia de cut-off ( corte de combustível em desaceleração ) será
 ativada sempre que a rotação do motor superar a quente 1500 rpm. A
 central desabilita a função de cut-off quando a rotação do motor atinge
 aproximadamente 1400 rpm.
 Durante a estratégia de cut-off é comum que a central também realize a
 estratégia de "dash pot", para reduzir a variação de torque imposta pelo
 motor ( menor freio motor).
 Na fase de aquecimento do motor a estratégia de cut -off é habilitada em
 rotações mais elevadas.



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 LIMITE DE ROTAÇÃO DO MOTOR:



 Sempre que a rotação do motor atingir 7200 rpm, é habilitada uma
 estratégia de controle de rotação , onde a central através do sistema de
 corpo de borboleta motorizado impede que a rotação ultrapasse este valor
 de rotação. Em função da variação de abertura da borboleta de aceleração
 os tempos de injeção e o avanço também são recalculados, mas não
 haverá corte da função.




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COMANDO DA BOMBA DE COMBUSTÍVEL:


Para que haja o acionamento da bomba de combustível é necessário uma
tensão mínima de 10V e uma rotação mínima do motor de 250 RPM.
Após 3 segundos com chave na posição 'marcha", caso não haja sinal de
rotação a bomba será desativada.




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COMANDO CANISTER:




A gestão da eletroválvula do canister é feita pela E.C.U. em função da rotação
do motor, do sinal da sonda lambda e da carga do motor. A eletroválvula em
plena potência permanece totalmente aberta e em desacelerações totalmente
fechada.




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                               ESTRATÉGIAS 4LV

                         ESTRATÉGIA DE SEGURANÇA:

São as soluções empregadas para que em caso de falha ou avaria de um ou
mais componentes do sistema (sistema D.B.W.), haja disponível uma
estratégia de emergência que será habilitada afim de manter uma condição
segura de dirigibilidade.

Principais ações de emergência:

· Recovery do pedal do acelerador
· Recovery do mínimo forçado
· Recovery da borboleta D.B.W.
· Recovery da pressão do coletor
· Segurança de cut - off ( limita a rotação do motor a um valor
  próximo de 1500 rpm)
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         CIRCUITO DE ALIMENTAÇÃO DE COMBUSTÍVEL




O módulo de combustível é montado "in tank" e consiste de:

•·Bomba de combustível
•·Sensor de nível de combustível

A central eletrônica envia através do pino 65 do conector A ( LM) um negativo
para comandar o relé da bomba que com a chave em MAR mantém a bomba
energizada por aproximadamente 03 segundos. Se após este período a central
não reconhecer o sinal de rotação a bomba é desenergizada.
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         CIRCUITO DE ALIMENTAÇÃO DE COMBUSTÍVEL

                   TUBO DE DISTRIBUIÇÃO DE COMBUSTÍVEL:




 O tubo de distribuição ( em plástico ) tem a função de distribuir o combustível
 para os injetores A conexão do tubo de distribuição à linha de combustível é
     feita por um sistema de engate rápido. Estão incorporados ao tubo de
                    distribuição os injetores de combustível.
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         CIRCUITO DE ALIMENTAÇÃO DE COMBUSTÍVEL
INJETORES:
São do tipo "Top-feed" com pressão de 3,0 Bar
Características do injetor

· Alimentação 12 V
· Negativo ( Duty cycle ) comandado pela centralina através do conector A
  ( LM )
· Resistência elétrica: 13,8 a 17,0 Ω a 20°C
CUIDADOS COM A MONTAGEM DOS INJETORES
· Utilizar O´rings novos,
· Umidecer levemente os O´rings com vaselina liquida,
· Encaixar os injetores nos alojamentos do tuba de distribuição,
· Colocar a trava de fixação.

Atenção: Em caso de danos ao O´ring durante a montagem, retira-lo e
substituí-lo por um novo.
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         CIRCUITO DE ALIMENTAÇÃO DE COMBUSTÍVEL


REGULADOR DE PRESSÃO:


Localizado no tanque de combustível o regulador de pressão serve para
manter constante a diferença de pressão entre a entrada e saída dos injetores,
desta forma as oscilações de pressão no coletor de aspiração não influenciam
a quantidade de combustível injetada, pois o valor de pressão é um valor fixo
não controlado pela E.C.U. mais fundamental para o cálculo da quantidade de
combustível.




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         CIRCUITO DE ALIMENTAÇÃO DE COMBUSTÍVEL

ELETROVÁLVULA DO CANISTER:

O sistema utilizado para ventilação do reservatório de combustível utilizado é
do tipo fechado, este sistema impede que vapor de combustível formado seja
jogado na atmosfera. O vapor é enviado ao reservatório canister onde é
armazenado.
Com o motor desligado e a chave em STOP a eletroválvula impede a
passagem dos vapores de combustível para o coletor de admissão.
Durante a fase de partida a válvula permanece fechada até que a temperatura
da água atinja cerca de 67ºC e a temperatura do ar cerca de 20ºC, a partir
desta condição a E.C.U envia a eletroválvula um sinal de onda quadrada que
modula a sua abertura. Em condição de cut-off ou se a pressão do coletor
cair abaixo de um valor prefixado o trabalho da eletroválvula é inibido.
Em condição de marcha-lenta ocorre purga de até 20%.

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                   CIRCUITO DE ALIMENTAÇÃO DE AR



Fazem parte do circuito de alimentação de ar:


•· Coletor de ar

•· Corpo de borboleta

•· Sensor de pressão absoluta



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         CIRCUITO DE ALIMENTAÇÃO DE COMBUSTÍVEL
            CORPO DE BORBOLETA:(DRIVE BY WIRE)

Tem a função de dosar a quantidade de ar aspirada pelo motor através do
comando do pedal do acelerador.
O posicionamento da borboleta é feito através de um motor elétrico desde a
marcha lenta até a plena potência. No caso de perda de alimentação do corpo
motorizado a borboleta de aceleração assume uma posição de emergência de
cerca de 18º, através de um sistema mecânico acionado por molas.
O motor elétrico é a corrente contínua à imã permanente e é alimentado pela
E.C.U. com uma tensão de 12V (tensão de bateria). O eixo do D.C. motor é
solidário a um pinhão dentado que engrena a uma dupla roda dentada louca
que é cravada na parte fixa do corpo.
Um setor dentado (meia lua) ligado ao eixo da borboleta, engrena na dupla
roda dentada permitindo a abertura e fechamento da borboleta.
O conjunto que transmite o movimento do atuador ao eixo da borboleta é
protegido por uma tampa metálica cravada. Uma mola de retorno permite o
fechamento da borboleta quando o motor não é alimentado.
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              CORPO DE BORBOLETA:(DRIVE BY WIRE)




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              CORPO DE BORBOLETA:(DRIVE BY WIRE)




                   Este sistema garante as seguintes vantagens:

›· Compensa os efeitos de envelhecimento e dispersão do motor e restabelece
as melhores condições de funcionamento,
›· Melhor eficácia para utilização de sistemas de segurança por melhorar a
distribuição de força ao motor,
›· Melhor dirigibilidade em condições de pequenas aberturas de borboleta
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              CORPO DE BORBOLETA:(DRIVE BY WIRE)
A posição da borboleta é informada através de dois potenciômetros
integrados
( quatro pistas serigrafadas em uma placa fixa ao corpo )
 e alimentados pela E.C.U. a 5V.




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              CORPO DE BORBOLETA:(DRIVE BY WIRE)




                                              PIN-OUT DO D.B.W.:

                                   1. Sinal do potenciômetro 1 ( pino 92 )
                                   2. Sinal do potenciômetro 2 ( pino 84 )
                                   3. Alimentação dos potenciômetros 5V
                                   (pino 83)
                                   4. Alimentação 12V DC motor (+)
                                   ( pino 117 )
                                   5. Massa potenciômetro ( pino 91 )
                                   6. Massa DC motor ( pino 118 )
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             CORPO DE BORBOLETA:(DRIVE BY WIRE)

 Recovery

   Em caso de falha de um dos potenciômetros a E.C.U. efetua o controle da
      posição de borboleta somente com um dos potenciômetros e com a
informação do sensor de pressão no coletor de admissão. Caso haja uma falha
 nos dois potenciômetros ou uma falha ou perda de alimentação no D.C. motor
um sistema mecânico de mola fecha a borboleta de aceleração mantendo uma
  abertura fixa de cerca de 18º e mantém uma rotação considerada segura em
                               torno de 1500 rpm.

                               ATENÇÃO:
      Em caso de defeito em qualquer componente do conjunto do corpo de
      borboleta motorizado (D.B.W.), deve-se proceder a troca do conjunto
                                  completo.
  Não é prevista nenhuma manutenção no conjunto de corpo, e o mesmo não
        deve ser aberto sob pena de perda de funcionalidade do conjunto
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      CIRCUITO DE ALIMENTAÇÃO DE COMBUSTÍVEL
                 PEDAL DO ACELERADOR ELETRÔNICO:
O pedal do acelerador é dotado de dois potenciômetros integrados em um
sensor único fixado ao suporte do pedal .A alavanca do pedal do acelerador é
cravada e através de uma série de molas devidamente pré calibradas com
batentes mecânicos, para garantir a posição de repouso do pedal e também a
posição de aceleração total ( pedal ao fundo ).
O eixo do sensor é cravado ao eixo da alavanca do pedal de aceleração de
modo que qualquer movimento desta seja sentido pelos cursores dos
potenciômetros.
Este componente garante o sinal para o corpo de borboleta motorizado em
função da posição do pedal.
Por questão de segurança a solução adotada é de ter-se dois potenciômetros,
com dois sinais para a E.C.U. de controle de motor 4LVB de forma a garantir
um sinal confiável e a coerência entre a posição do pedal e o seu sinal elétrico.
Caso a E.C.U. verifique a existência de incoerência entre os sinais ou a falta
de um deles, passa a atuar em estratégia de "recovery do pedal de
aceleração" usando somente um potenciômetro, limitando e diminuindo as
reações de torque
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A. TÉCNICA - 2002 - FORMAÇÃO                                                 27
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               PEDAL DO ACELERADOR ELETRÔNICO:


                               PIN - OUT DO CONECTOR DO PEDAL

                               1. Alimentação potenciômetro 1 (5V)       6
                               2. Alimentação potenciômetro 2 (5V)       5
                               3. Massa potenciômetro 1                  4
                               4. Sinal potenciômetro 1                  3
                               5. Massa potenciômetro 2                  2
                               6. Sinal potenciômetro 2                  1



                               CARACTERÍSTICAS:

                               · Resistência P1 - ( pin 1 - 3 ) : 1200 +/- 400 Ω a 20º C
                               · Resistência P2 - ( pin 2 - 5 ) : 1700 +/- 700Ω a 20º C


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         SENSOR DE PRESSÃO E TEMPERATURA DO AR:
   É um sensor que faz duas medidas diretamente no coletor de admissão:
                            · Pressão absoluta
                           · Temperatura do ar




   Estas informações servem para a central calcular o tempo de injeção e o
 avanço de ignição. O sensor integrado é montado diretamente no coletor de
  admissão, esta solução permite eliminar o tubo de ligação garantindo uma
       resposta mais rápida frente a variação da vazão de ar no coletor.
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                           SENSOR DE PRESSÃO:
O sensor de pressão é constituído de uma ponte de "Wheatstone" serigrafada
em uma membrana de material cerâmico. Uma face desta membrana é
exposta a uma câmara com vácuo e a outra exposta a pressão do coletor, a
diferença entre as pressões gera uma variação de resistência que é informada
a central. O sensor é alimentado com uma tensão constante de 5V.



Recovery



Em caso de avaria do sensor de pressão a central assume um valor em função
da posição de borboleta e da rotação do motor. Se o sensor de posição de
borboleta também falhar a central assume um valor de cerca de 600mBar e
dependendo da rotação 1024mBar


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                   SENSOR DE TEMPERATURA DO AR:
     É um termistor do tipo NTC (coeficiente de temperatura negativo). A
alimentação do sensor varia em função da resistência do termistor. O valor de
                     referência de alimentação é de 5V.
 Recovery

 Em caso de avaria do sensor de temperatura a central assume um valor fixo
                         correspondente a 45°C.

            CARACTERÍSTICAS DO SENSOR DE TEMPERATURA DO AR:

        TEMPERATURA (ºC)                   RESISTÊNCIA ( Ω ) ENTRE 1 e 2
             20                                      2300 - 2600
             60                                        500 - 600
                PIN - OUT DO CONECTOR DO SENSOR INTEGRADO
                          1. Massa
                          2. Sinal de temperatura do ar
                          3. Alimentação 5V
                          4. Sinal de pressão
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                               CIRCUITO ELÉTRICO
                               SENSOR DE ROTAÇÃO:

O sensor de rotação é do tipo de efeito Hall e é utilizado pela central para
realizar o cálculo da rotação o reconhecimento do PMS e o calculo do avanço
de ignição.
Esta fixado na base do motor ( parte posterior do volante ) exposto a roda
fônica de 60 - 2 dentes.




A E.C.U. faz o reconhecimento dos dois dentes faltantes e inicia a contagem
de 14 dentes para o PMS do 1 e 4 cil. e de 44 dentes para o PMS do 2 e 3 cil.
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                               SENSOR DE ROTAÇÃO:
 Recovery
   Na ausência do sinal do sensor de rotação ( sincronismo ) a E.C.U. habilita uma
     estratégia de emergência e usa como referencia o sinal do sensor de fase.
  O motor funciona de forma irregular com limite de rotação, desta forma é possível a
                    partida do motor porém com menos potência.




                 VERIFICAÇÃO DE FUNCIONAMENTO DO SENSOR:

 · Com a chave de ignição na posição "MAR" verificar que a tensão entre os pinos 1 e 3
                          do sensor seja no mínimo de 4,5V.
 · Com um osciloscópio verificar se o sinal entre os pinos 2 e 3 seja uma onda quadrada
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                                        de 0 a 5V
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                           SENSOR DE FASE DE EFEITO HALL:

Para um sistema seqüencial fasado é necessário que a E.C.U. reconheça a exata
posição do eixo comando de válvulas para poder realizar a injeção de combustível no
cilindro que esta na fase de aspiração.
O sensor esta fixado sobre o eixo comando de aspiração.
É formado por uma parte fixa e uma parte móvel (3 dentes no eixo comando) que fazem
o sensor gerar uma onda quadrada. A E.C.U. alimenta o sensor pelo pino 98 (5V) e 108
( massa ), quando o dente passa a frente o sensor fornece a central ( pino 86) um sinal
de 5V.
                                                    5V          24°         24°          90°


                                                          66°         66°          90°




                                                    0

                                                                            360°




 Recovery

      Em caso de falha do sensor de fase a central continua a realizar a injeção de
       combustível no modo seqüencial fasado, porém com uma menor precisão.
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                   SENSOR DE TEMPERATURA DE ÁGUA


                                        1. Sinal positivo para E.C.U.
                                        2. Painel de instrumentos
                                        3. Massa
                                        4. Painel de instrumentos




É um sensor do tipo NTC. A central utiliza esta informação para correção do
tempo de injeção e do avanço de ignição. Este sensor também é responsável
pela informação ao painel de instrumentos e comando do eletroventilador




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                   SENSOR DE TEMPERATURA DE ÁGUA
                               Características do sensor
                     Temperatura (°C)         ResistênciaΩ (1 e 3)
                            0                 5000 ÷ 6500
                           10                 3500 ÷ 4500
                           20                 2500 ÷ 3000
                           40                 1000 ÷ 1500
                            60                  500 ÷ 700
                            90                  200 ÷ 300
                            100                 150 ÷ 200
 Recovery
Em caso de avaria a central inibe a autoadaptatividade e impõe o valor de
temperatura da última leitura válida que vai sendo incrementada até 80ºC.
Comanda de modo permanente as duas velocidades do eletroventilador.
Desligando - se o sensor com o motor em marcha lenta não há indicação de
avaria, mais é ativada uma função que incrementa o tempo de injeção em 12%
permitindo o controle das emissões. Em caso de avaria do sensor a borboleta
não saí da posição de mínimo no momento do reconhecimento do erro, mais
na partida seguinte. Para as demais partidas a E.C.U. utiliza a informação do
sensor de temperatura do ar.
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             SENSOR DE OXIGÊNIO ( SONDA LAMBDA ):




O sensor utilizado é uma sonda de zircônio do tipo finger com 04 fios e resistência de
aquecimento

                               TERMINAIS DO CONECTOR:
                   1. Sinal da sonda
                   2. Negativo ( Ref.. Sinal )
                   3. Negativo para resistência de aquecimento
                   4. Positivo 12V do Heater ( aquecedor ) proveniente do relé principal
                           RESISTÊNCIA ELÉTRICA: 4,6 Ω
Treinamento 2003
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IAW 4LVB

               SENSOR DE VELOCIDADE DO VEÍCULO:
O sensor transmite a E.C.U. informações relativas a velocidade do veículo, 06 impulsos
por metro percorrido. A central. utiliza esta informação para melhorar a gestão do
controle de marcha lenta, cut - off e controle de torque de aceleração.
O sensor de velocidade é do tipo Hall e é montado no câmbio, e a aquisição do sinal é
feito entre 0 e 8000 rpm e a informação para a central varia de um limite baixo menor
que 1V e um limite alto maior que 3V.
O sinal pode ser verificado com um osciloscópio entre o pino 54 da E.C.U. e um massa
constante.




                          CARACTERÍSTICAS DO SENSOR:
                           Alimentação: 12V
                           Freqüência variável
Treinamento 2003           Duty cycle: 50%
A. TÉCNICA - 2002 - FORMAÇÃO                                                      38
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                               CIRCUITO DE IGNIÇÃO
                     Bobina com módulo de potência


                                         Circuito primário
                                         Não é possível realizar nenhum controle
                                         enquanto estiver ligado ao módulo de
                                         potência.
                                         Circuito secundário
                                         Entre as saídas A.T. cil. 1 e 4 e cil. 2-3 a
                                         cerca de 20° C deve-se ler uma
                                         resistência de 4 ÷ 6 kΩ

   Bobina a circuito magnético fechado

Treinamento 2003
A. TÉCNICA - 2002 - FORMAÇÃO                                                            39
IAW 4LVB
                               CIRCUITO DE IGNIÇÃO
                                Sensor de detonação




  O torque de aperto é de
  20 Nm e é de fundamental
  importância que este valor
  seja respeitado.
 Recovery

 Em caso de avaria do sensor, a central de controle motor atua com um
 mapa de redução do avanço de ignição( cerca de 10° ÷ 15°) para proteção
 do motor e enriquece a mistura em torno de 3%. No caso de falta de
 reconhecimento da fase do motor, o sistema adota o mesmo avanço para
 os cilindros 1-4 e 3-2 e disabilita a atualização do mapa autoadaptativo..
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IAW 4LVB



                    GESTÃO DO AR CONDICIONADO:




A gestão do sistema de ar condicionado é elaborado pela E.C.U., que após
receber a informação de acionamento do ar condicionado do interruptor do
painel, efetua uma correção no avanço de ignição e na rotação do motor.
Em função do sinal de pressão o sistema faz a gestão do corpo motorizado
afim de evitar a oscilação da rotação de marcha lenta.
Conforme a solicitação do sensor de pressão e do sensor de posição do pedal
a E.C.U. desativa o condicionador por alguns segundos para facilitar a
aceleração rápida do veículo. A gestão do eletroventilador também é
comandada pela E.C.U. .



Treinamento 2003
A. TÉCNICA - 2002 - FORMAÇÃO                                           41
IAW 4LVB


                          SISTEMA IMOBILIZADOR

  O sistema 4LV utiliza o sistema anti – partida a chave eletrônica denominado
  “imobilizador a transponder”.

  “Imobilizador a transponder” é um dispositivo eletrônico que através de um
  programa especifico impede a utilização não autorizada do veículo.
  Uma particularidade deste sistema é que não é preciso nenhum trabalho
  especifico para a ativação ou desativação do sistema de imobilização do veículo,
  para isto basta colocar –se a chave de ignição na posição “off “ para ativação e
  na posição “on” para desativação.
  Através de um código especifico enviado da chave para a central do imobilizador
  e desta para a central de comando do sistema de controle motor a partida do
  motor é autorizada. Caso o código enviado não seja o correto a partida do motor
  é inibida.




Treinamento 2003
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IAW 4LVB


                          SISTEMA IMOBILIZADOR




O sistema de “imobilizador a transponder “ é constituído de:

         •Central do imobilizador especifica;
         •Antena;
         •Chave codificada ( transponder )
Treinamento 2003
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IAW 4LVB


                              SISTEMA IMOBILIZADOR




                                                          Connettore
                                                           diagnosi
                        4LV




Para efetuar a diagnose do sistema anti furto é utilizada uma linha de
transmissão (linha K) ligada ao instrumento de diagnose.



Atenção: Todos as centrais 4LV possuem imobilizador, não sendo possível
ativar o motor com uma central não codificada ou eliminar o imobilizador.
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IAW 4LVB
                       AUTODIAGNOSE:
O sistema é dotado de 01 lâmpada de avaria para o sistema
D.B.W. A luz de anomalia encontra-se no quadro de instrumentos.



                               EPC
                         Eletronic Power Control
                     A luz permanecerá acesa quando:

         •A chave de ignição é colocada em marcha. Permanece
         acesa 04 seg. realizando o check do sistema;
         •É detectado um erro pela central eletrônica sistema
         D.B.W.;

Treinamento 2003
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IAW 4LVB
                               DIAGNOSE:




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  • 1. IAW 4LVB SISTEMA DE INJEÇÃO E IGNIÇÃO ELETRÔNICA - 4 SV / 4LVB- DRIVE BY WIRE APLICAÇÃO: LINHA VOLKSWAGEM 1.0 L - 8 e 16V Treinamento 2003 Treinamento 2003 A. TÉCNICA - 2002 - FORMAÇÃO 1
  • 2. IAW 4LVB SISTEMA DE INJEÇÃO E IGNIÇÃO ELETRÔNICA 4LV GENERALIDADES: O sistema MAGNETI MARELLI 4LV é constituído de um conjunto integrado de ignição digital com avanço e distribuição estática e injeção de combustível seqüencial múltiplo fasado. O sofisticado sistema de gerenciamento da central eletrônica reconhece eventuais erros dos componentes e substitui por valores de emergência. O sistema é dotado de uma função autoadaptativa que compensa desvios referentes a: Envelhecimento do motor, variações no processo produtivo e vícios de condução. A diagnose do sistema é realizada por um equipamento especifico para este fim que deve ser conectado ao conector OBD, para ter acesso às informações da central de Injeção. Treinamento 2003 A. TÉCNICA - 2002 - FORMAÇÃO 2
  • 3. IAW 4LVB PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO O sistema 4LV está em condições de dosar a mistura ar – combustível próxima a razão estequiométrica, para regimes de funcionamento do motor, previamente determinados na calibração do motor. Juntamente com o conversor catalítico instalado na tubulação de escapamento, possibilita manter dentro dos limites previstos as emissões dos gases de combustão. A dosagem estequiométrica é obtida utilizando-se uma sonda lambda instalada na tubulação de escape. A central obtém informações da quantidade de oxigênio nos gases de combustão, dosando a quantidade de combustível injetado. O combustível é injetado diretamente no coletor de admissão próximo as válvulas de admissão a uma pressão constante de 3,0 Bar. O comando dos injetores é do tipo seqüencial fasado Treinamento 2003 A. TÉCNICA - 2002 - FORMAÇÃO 3
  • 4. IAW 4LVB PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO O Tj. (tempo de injeção) é obtido a partir de um mapa da central e é variável em função da rotação do motor, pressão absoluta e temperatura do ar no coletor de admissão ( sistema “SPEED – DENSITY”). Os sensores presentes no sistema possibilitam a correção da estratégia para todas as condições de funcionamento do motor. O sistema de ignição é do tipo descarga indutiva com controle de tempo de condução comandado por um módulo de potência integrado a bobina. O avanço da ignição é calculado a partir do regime do motor e da quantidade de ar aspirada. O controle da detonação é executado pela central em função de informações enviadas pelo sensor de detonação instalado no bloco do motor, e é executada individualmente. Funções adicionais de autodiagnose, recovery e code estão presentes no sistema. Para melhorar a dirigibilidade foi introduzido o sistema EGAS que associa um corpo de borboleta comandado eletronicamente (DBW) , a um refinado sistema de software para controlar a aceleração destinada ao motor . Treinamento 2003 A. TÉCNICA - 2002 - FORMAÇÃO 4
  • 5. IAW 4LVB CENTRAL DE CONTROLE MOTOR - 4LV A centralina eletrônica esta localizada ao lado do motor do limpador de parabrisa, próximo ao vão motor. Sua montagem é realizada com tecnologia micro-híbrida e é ligada ao chicote do veículo por 02 conectores: · Lado veículo (B) : terminais 1 a 81 · Lado motor (A) : terminais 82 a 121 A tecnologia de circuito híbrido com que é construída permite reduzir seu peso e as dimensões do circuito elétrico e ao mesmo tempo aumentar suas funções. Os componentes utilizados e a arquitetura da centralina são projetados para a melhor performance térmica e de resistência a vibração. Como característica o software é composto de uma série de módulos integrados : · Módulos de base - controla os sinais provenientes dos sensores, comanda os atuadores e gerencia as estratégias de diagnose. · Módulo aplicativo - realiza as estratégias de controle do motor A vantagem do sistema modular é obter-se a máxima flexibilidade do emprego de vários controles sem prejudicar o funcionamento global do sistema. Treinamento 2003 A. TÉCNICA - 2002 - FORMAÇÃO 5
  • 6. IAW 4LVB CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA MODULAR 4LV OBD Diagnose EGAS DBW O TORQUE B SAFETY 4 LV / 4SV D 4LV / Estratégias do 4SV veículo Treinamento 2003 A. TÉCNICA - 2002 - FORMAÇÃO 6
  • 7. IAW 4LVB CENTRAL DE CONTROLE MOTOR - 4LV CONECTOR DA ECU 24 6 106 113 4 5 43 25 98 105 119 121 3 118 CARACTERISTICAS DA ECU • microprocessador principal: 1 2 62 44 90 97 114 116 Motorola Altair a 32 bit 81 63 82 89 • segundo microprocessador HC05P18 • clock 25 MHz Conector lado Conector lado • 7,5 Kbytes de RAM veículo motor • 1 Kbyte de EEPROM pin 1÷81 pin 82÷121 • 512 Kbytes de Flash EPROM Treinamento 2003 A. TÉCNICA - 2002 - FORMAÇÃO 7
  • 8. IAW 4LVB ESTRATÉGIAS 4LV PARTIDA DO MOTOR: Durante a partida do motor a central comanda as primeiras injetadas simultaneamente em todos os cilindros (full-group) para reduzir o tempo de partida. Após a entrada do motor em funcionamento a central de posse das informações do Sensor de Fase passa a comandar os injetores de forma seqüencial fasada. Treinamento 2003 A. TÉCNICA - 2002 - FORMAÇÃO 8
  • 9. IAW 4LVB ESTRATÉGIAS 4LV ACELERAÇÃO: Na fase de aceleração, a central aumentará adequadamente a quantidade de combustível requerida pelo motor, elaborando os sinais provenientes dos seguintes sensores: · Rotação · Posição de borboleta · Pedal do acelerador · Pressão absoluta O tempo de injeção "base" é multiplicado por um coeficiente em função da temperatura de água, da velocidade de abertura da borboleta de aceleração e do aumento da pressão no coletor de admissão. Caso a variação brusca no tempo de injeção seja necessária quando o injetor já esteja fechado a central comanda a reabertura ( extra pulso ), para poder compensar o titulo da mistura com a maior rapidez. Treinamento 2003 A. TÉCNICA - 2002 - FORMAÇÃO 9
  • 10. IAW 4LVB ESTRATÉGIAS 4LV CUT - OFF: A estratégia de cut-off ( corte de combustível em desaceleração ) será ativada sempre que a rotação do motor superar a quente 1500 rpm. A central desabilita a função de cut-off quando a rotação do motor atinge aproximadamente 1400 rpm. Durante a estratégia de cut-off é comum que a central também realize a estratégia de "dash pot", para reduzir a variação de torque imposta pelo motor ( menor freio motor). Na fase de aquecimento do motor a estratégia de cut -off é habilitada em rotações mais elevadas. Treinamento 2003 A. TÉCNICA - 2002 - FORMAÇÃO 10
  • 11. IAW 4LVB ESTRATÉGIAS 4LV LIMITE DE ROTAÇÃO DO MOTOR: Sempre que a rotação do motor atingir 7200 rpm, é habilitada uma estratégia de controle de rotação , onde a central através do sistema de corpo de borboleta motorizado impede que a rotação ultrapasse este valor de rotação. Em função da variação de abertura da borboleta de aceleração os tempos de injeção e o avanço também são recalculados, mas não haverá corte da função. Treinamento 2003 A. TÉCNICA - 2002 - FORMAÇÃO 11
  • 12. IAW 4LVB ESTRATÉGIAS 4LV COMANDO DA BOMBA DE COMBUSTÍVEL: Para que haja o acionamento da bomba de combustível é necessário uma tensão mínima de 10V e uma rotação mínima do motor de 250 RPM. Após 3 segundos com chave na posição 'marcha", caso não haja sinal de rotação a bomba será desativada. Treinamento 2003 A. TÉCNICA - 2002 - FORMAÇÃO 12
  • 13. IAW 4LVB ESTRATÉGIAS 4LV COMANDO CANISTER: A gestão da eletroválvula do canister é feita pela E.C.U. em função da rotação do motor, do sinal da sonda lambda e da carga do motor. A eletroválvula em plena potência permanece totalmente aberta e em desacelerações totalmente fechada. Treinamento 2003 A. TÉCNICA - 2002 - FORMAÇÃO 13
  • 14. IAW 4LVB ESTRATÉGIAS 4LV ESTRATÉGIA DE SEGURANÇA: São as soluções empregadas para que em caso de falha ou avaria de um ou mais componentes do sistema (sistema D.B.W.), haja disponível uma estratégia de emergência que será habilitada afim de manter uma condição segura de dirigibilidade. Principais ações de emergência: · Recovery do pedal do acelerador · Recovery do mínimo forçado · Recovery da borboleta D.B.W. · Recovery da pressão do coletor · Segurança de cut - off ( limita a rotação do motor a um valor próximo de 1500 rpm) Treinamento 2003 A. TÉCNICA - 2002 - FORMAÇÃO 14
  • 15. IAW 4LVB CIRCUITO DE ALIMENTAÇÃO DE COMBUSTÍVEL O módulo de combustível é montado "in tank" e consiste de: •·Bomba de combustível •·Sensor de nível de combustível A central eletrônica envia através do pino 65 do conector A ( LM) um negativo para comandar o relé da bomba que com a chave em MAR mantém a bomba energizada por aproximadamente 03 segundos. Se após este período a central não reconhecer o sinal de rotação a bomba é desenergizada. Treinamento 2003 A. TÉCNICA - 2002 - FORMAÇÃO 15
  • 16. IAW 4LVB CIRCUITO DE ALIMENTAÇÃO DE COMBUSTÍVEL TUBO DE DISTRIBUIÇÃO DE COMBUSTÍVEL: O tubo de distribuição ( em plástico ) tem a função de distribuir o combustível para os injetores A conexão do tubo de distribuição à linha de combustível é feita por um sistema de engate rápido. Estão incorporados ao tubo de distribuição os injetores de combustível. Treinamento 2003 A. TÉCNICA - 2002 - FORMAÇÃO 16
  • 17. IAW 4LVB CIRCUITO DE ALIMENTAÇÃO DE COMBUSTÍVEL INJETORES: São do tipo "Top-feed" com pressão de 3,0 Bar Características do injetor · Alimentação 12 V · Negativo ( Duty cycle ) comandado pela centralina através do conector A ( LM ) · Resistência elétrica: 13,8 a 17,0 Ω a 20°C CUIDADOS COM A MONTAGEM DOS INJETORES · Utilizar O´rings novos, · Umidecer levemente os O´rings com vaselina liquida, · Encaixar os injetores nos alojamentos do tuba de distribuição, · Colocar a trava de fixação. Atenção: Em caso de danos ao O´ring durante a montagem, retira-lo e substituí-lo por um novo. Treinamento 2003 A. TÉCNICA - 2002 - FORMAÇÃO 17
  • 18. IAW 4LVB CIRCUITO DE ALIMENTAÇÃO DE COMBUSTÍVEL REGULADOR DE PRESSÃO: Localizado no tanque de combustível o regulador de pressão serve para manter constante a diferença de pressão entre a entrada e saída dos injetores, desta forma as oscilações de pressão no coletor de aspiração não influenciam a quantidade de combustível injetada, pois o valor de pressão é um valor fixo não controlado pela E.C.U. mais fundamental para o cálculo da quantidade de combustível. Treinamento 2003 A. TÉCNICA - 2002 - FORMAÇÃO 18
  • 19. IAW 4LVB CIRCUITO DE ALIMENTAÇÃO DE COMBUSTÍVEL ELETROVÁLVULA DO CANISTER: O sistema utilizado para ventilação do reservatório de combustível utilizado é do tipo fechado, este sistema impede que vapor de combustível formado seja jogado na atmosfera. O vapor é enviado ao reservatório canister onde é armazenado. Com o motor desligado e a chave em STOP a eletroválvula impede a passagem dos vapores de combustível para o coletor de admissão. Durante a fase de partida a válvula permanece fechada até que a temperatura da água atinja cerca de 67ºC e a temperatura do ar cerca de 20ºC, a partir desta condição a E.C.U envia a eletroválvula um sinal de onda quadrada que modula a sua abertura. Em condição de cut-off ou se a pressão do coletor cair abaixo de um valor prefixado o trabalho da eletroválvula é inibido. Em condição de marcha-lenta ocorre purga de até 20%. Treinamento 2003 A. TÉCNICA - 2002 - FORMAÇÃO 19
  • 20. IAW 4LVB CIRCUITO DE ALIMENTAÇÃO DE AR Fazem parte do circuito de alimentação de ar: •· Coletor de ar •· Corpo de borboleta •· Sensor de pressão absoluta Treinamento 2003 A. TÉCNICA - 2002 - FORMAÇÃO 20
  • 21. IAW 4LVB CIRCUITO DE ALIMENTAÇÃO DE COMBUSTÍVEL CORPO DE BORBOLETA:(DRIVE BY WIRE) Tem a função de dosar a quantidade de ar aspirada pelo motor através do comando do pedal do acelerador. O posicionamento da borboleta é feito através de um motor elétrico desde a marcha lenta até a plena potência. No caso de perda de alimentação do corpo motorizado a borboleta de aceleração assume uma posição de emergência de cerca de 18º, através de um sistema mecânico acionado por molas. O motor elétrico é a corrente contínua à imã permanente e é alimentado pela E.C.U. com uma tensão de 12V (tensão de bateria). O eixo do D.C. motor é solidário a um pinhão dentado que engrena a uma dupla roda dentada louca que é cravada na parte fixa do corpo. Um setor dentado (meia lua) ligado ao eixo da borboleta, engrena na dupla roda dentada permitindo a abertura e fechamento da borboleta. O conjunto que transmite o movimento do atuador ao eixo da borboleta é protegido por uma tampa metálica cravada. Uma mola de retorno permite o fechamento da borboleta quando o motor não é alimentado. Treinamento 2003 A. TÉCNICA - 2002 - FORMAÇÃO 21
  • 22. IAW 4LVB CORPO DE BORBOLETA:(DRIVE BY WIRE) Treinamento 2003 A. TÉCNICA - 2002 - FORMAÇÃO 22
  • 23. IAW 4LVB CORPO DE BORBOLETA:(DRIVE BY WIRE) Este sistema garante as seguintes vantagens: ›· Compensa os efeitos de envelhecimento e dispersão do motor e restabelece as melhores condições de funcionamento, ›· Melhor eficácia para utilização de sistemas de segurança por melhorar a distribuição de força ao motor, ›· Melhor dirigibilidade em condições de pequenas aberturas de borboleta Treinamento 2003 A. TÉCNICA - 2002 - FORMAÇÃO 23
  • 24. IAW 4LVB CORPO DE BORBOLETA:(DRIVE BY WIRE) A posição da borboleta é informada através de dois potenciômetros integrados ( quatro pistas serigrafadas em uma placa fixa ao corpo ) e alimentados pela E.C.U. a 5V. Treinamento 2003 A. TÉCNICA - 2002 - FORMAÇÃO 24
  • 25. IAW 4LVB CORPO DE BORBOLETA:(DRIVE BY WIRE) PIN-OUT DO D.B.W.: 1. Sinal do potenciômetro 1 ( pino 92 ) 2. Sinal do potenciômetro 2 ( pino 84 ) 3. Alimentação dos potenciômetros 5V (pino 83) 4. Alimentação 12V DC motor (+) ( pino 117 ) 5. Massa potenciômetro ( pino 91 ) 6. Massa DC motor ( pino 118 ) Treinamento 2003 A. TÉCNICA - 2002 - FORMAÇÃO 25
  • 26. IAW 4LVB CORPO DE BORBOLETA:(DRIVE BY WIRE) Recovery Em caso de falha de um dos potenciômetros a E.C.U. efetua o controle da posição de borboleta somente com um dos potenciômetros e com a informação do sensor de pressão no coletor de admissão. Caso haja uma falha nos dois potenciômetros ou uma falha ou perda de alimentação no D.C. motor um sistema mecânico de mola fecha a borboleta de aceleração mantendo uma abertura fixa de cerca de 18º e mantém uma rotação considerada segura em torno de 1500 rpm. ATENÇÃO: Em caso de defeito em qualquer componente do conjunto do corpo de borboleta motorizado (D.B.W.), deve-se proceder a troca do conjunto completo. Não é prevista nenhuma manutenção no conjunto de corpo, e o mesmo não deve ser aberto sob pena de perda de funcionalidade do conjunto Treinamento 2003 A. TÉCNICA - 2002 - FORMAÇÃO 26
  • 27. IAW 4LVB CIRCUITO DE ALIMENTAÇÃO DE COMBUSTÍVEL PEDAL DO ACELERADOR ELETRÔNICO: O pedal do acelerador é dotado de dois potenciômetros integrados em um sensor único fixado ao suporte do pedal .A alavanca do pedal do acelerador é cravada e através de uma série de molas devidamente pré calibradas com batentes mecânicos, para garantir a posição de repouso do pedal e também a posição de aceleração total ( pedal ao fundo ). O eixo do sensor é cravado ao eixo da alavanca do pedal de aceleração de modo que qualquer movimento desta seja sentido pelos cursores dos potenciômetros. Este componente garante o sinal para o corpo de borboleta motorizado em função da posição do pedal. Por questão de segurança a solução adotada é de ter-se dois potenciômetros, com dois sinais para a E.C.U. de controle de motor 4LVB de forma a garantir um sinal confiável e a coerência entre a posição do pedal e o seu sinal elétrico. Caso a E.C.U. verifique a existência de incoerência entre os sinais ou a falta de um deles, passa a atuar em estratégia de "recovery do pedal de aceleração" usando somente um potenciômetro, limitando e diminuindo as reações de torque Treinamento 2003 A. TÉCNICA - 2002 - FORMAÇÃO 27
  • 28. IAW 4LVB PEDAL DO ACELERADOR ELETRÔNICO: PIN - OUT DO CONECTOR DO PEDAL 1. Alimentação potenciômetro 1 (5V) 6 2. Alimentação potenciômetro 2 (5V) 5 3. Massa potenciômetro 1 4 4. Sinal potenciômetro 1 3 5. Massa potenciômetro 2 2 6. Sinal potenciômetro 2 1 CARACTERÍSTICAS: · Resistência P1 - ( pin 1 - 3 ) : 1200 +/- 400 Ω a 20º C · Resistência P2 - ( pin 2 - 5 ) : 1700 +/- 700Ω a 20º C Treinamento 2003 A. TÉCNICA - 2002 - FORMAÇÃO 28
  • 29. IAW 4LVB SENSOR DE PRESSÃO E TEMPERATURA DO AR: É um sensor que faz duas medidas diretamente no coletor de admissão: · Pressão absoluta · Temperatura do ar Estas informações servem para a central calcular o tempo de injeção e o avanço de ignição. O sensor integrado é montado diretamente no coletor de admissão, esta solução permite eliminar o tubo de ligação garantindo uma resposta mais rápida frente a variação da vazão de ar no coletor. Treinamento 2003 A. TÉCNICA - 2002 - FORMAÇÃO 29
  • 30. IAW 4LVB SENSOR DE PRESSÃO: O sensor de pressão é constituído de uma ponte de "Wheatstone" serigrafada em uma membrana de material cerâmico. Uma face desta membrana é exposta a uma câmara com vácuo e a outra exposta a pressão do coletor, a diferença entre as pressões gera uma variação de resistência que é informada a central. O sensor é alimentado com uma tensão constante de 5V. Recovery Em caso de avaria do sensor de pressão a central assume um valor em função da posição de borboleta e da rotação do motor. Se o sensor de posição de borboleta também falhar a central assume um valor de cerca de 600mBar e dependendo da rotação 1024mBar Treinamento 2003 A. TÉCNICA - 2002 - FORMAÇÃO 30
  • 31. IAW 4LVB SENSOR DE TEMPERATURA DO AR: É um termistor do tipo NTC (coeficiente de temperatura negativo). A alimentação do sensor varia em função da resistência do termistor. O valor de referência de alimentação é de 5V. Recovery Em caso de avaria do sensor de temperatura a central assume um valor fixo correspondente a 45°C. CARACTERÍSTICAS DO SENSOR DE TEMPERATURA DO AR: TEMPERATURA (ºC) RESISTÊNCIA ( Ω ) ENTRE 1 e 2 20 2300 - 2600 60 500 - 600 PIN - OUT DO CONECTOR DO SENSOR INTEGRADO 1. Massa 2. Sinal de temperatura do ar 3. Alimentação 5V 4. Sinal de pressão Treinamento 2003 A. TÉCNICA - 2002 - FORMAÇÃO 31
  • 32. IAW 4LVB CIRCUITO ELÉTRICO SENSOR DE ROTAÇÃO: O sensor de rotação é do tipo de efeito Hall e é utilizado pela central para realizar o cálculo da rotação o reconhecimento do PMS e o calculo do avanço de ignição. Esta fixado na base do motor ( parte posterior do volante ) exposto a roda fônica de 60 - 2 dentes. A E.C.U. faz o reconhecimento dos dois dentes faltantes e inicia a contagem de 14 dentes para o PMS do 1 e 4 cil. e de 44 dentes para o PMS do 2 e 3 cil. Treinamento 2003 A. TÉCNICA - 2002 - FORMAÇÃO 32
  • 33. IAW 4LVB SENSOR DE ROTAÇÃO: Recovery Na ausência do sinal do sensor de rotação ( sincronismo ) a E.C.U. habilita uma estratégia de emergência e usa como referencia o sinal do sensor de fase. O motor funciona de forma irregular com limite de rotação, desta forma é possível a partida do motor porém com menos potência. VERIFICAÇÃO DE FUNCIONAMENTO DO SENSOR: · Com a chave de ignição na posição "MAR" verificar que a tensão entre os pinos 1 e 3 do sensor seja no mínimo de 4,5V. · Com um osciloscópio verificar se o sinal entre os pinos 2 e 3 seja uma onda quadrada Treinamento 2003 de 0 a 5V A. TÉCNICA - 2002 - FORMAÇÃO 33
  • 34. IAW 4LVB SENSOR DE FASE DE EFEITO HALL: Para um sistema seqüencial fasado é necessário que a E.C.U. reconheça a exata posição do eixo comando de válvulas para poder realizar a injeção de combustível no cilindro que esta na fase de aspiração. O sensor esta fixado sobre o eixo comando de aspiração. É formado por uma parte fixa e uma parte móvel (3 dentes no eixo comando) que fazem o sensor gerar uma onda quadrada. A E.C.U. alimenta o sensor pelo pino 98 (5V) e 108 ( massa ), quando o dente passa a frente o sensor fornece a central ( pino 86) um sinal de 5V. 5V 24° 24° 90° 66° 66° 90° 0 360° Recovery Em caso de falha do sensor de fase a central continua a realizar a injeção de combustível no modo seqüencial fasado, porém com uma menor precisão. Treinamento 2003 A. TÉCNICA - 2002 - FORMAÇÃO 34
  • 35. IAW 4LVB SENSOR DE TEMPERATURA DE ÁGUA 1. Sinal positivo para E.C.U. 2. Painel de instrumentos 3. Massa 4. Painel de instrumentos É um sensor do tipo NTC. A central utiliza esta informação para correção do tempo de injeção e do avanço de ignição. Este sensor também é responsável pela informação ao painel de instrumentos e comando do eletroventilador Treinamento 2003 A. TÉCNICA - 2002 - FORMAÇÃO 35
  • 36. IAW 4LVB SENSOR DE TEMPERATURA DE ÁGUA Características do sensor Temperatura (°C) ResistênciaΩ (1 e 3) 0 5000 ÷ 6500 10 3500 ÷ 4500 20 2500 ÷ 3000 40 1000 ÷ 1500 60 500 ÷ 700 90 200 ÷ 300 100 150 ÷ 200 Recovery Em caso de avaria a central inibe a autoadaptatividade e impõe o valor de temperatura da última leitura válida que vai sendo incrementada até 80ºC. Comanda de modo permanente as duas velocidades do eletroventilador. Desligando - se o sensor com o motor em marcha lenta não há indicação de avaria, mais é ativada uma função que incrementa o tempo de injeção em 12% permitindo o controle das emissões. Em caso de avaria do sensor a borboleta não saí da posição de mínimo no momento do reconhecimento do erro, mais na partida seguinte. Para as demais partidas a E.C.U. utiliza a informação do sensor de temperatura do ar. Treinamento 2003 A. TÉCNICA - 2002 - FORMAÇÃO 36
  • 37. IAW 4LVB SENSOR DE OXIGÊNIO ( SONDA LAMBDA ): O sensor utilizado é uma sonda de zircônio do tipo finger com 04 fios e resistência de aquecimento TERMINAIS DO CONECTOR: 1. Sinal da sonda 2. Negativo ( Ref.. Sinal ) 3. Negativo para resistência de aquecimento 4. Positivo 12V do Heater ( aquecedor ) proveniente do relé principal RESISTÊNCIA ELÉTRICA: 4,6 Ω Treinamento 2003 A. TÉCNICA - 2002 - FORMAÇÃO 37
  • 38. IAW 4LVB SENSOR DE VELOCIDADE DO VEÍCULO: O sensor transmite a E.C.U. informações relativas a velocidade do veículo, 06 impulsos por metro percorrido. A central. utiliza esta informação para melhorar a gestão do controle de marcha lenta, cut - off e controle de torque de aceleração. O sensor de velocidade é do tipo Hall e é montado no câmbio, e a aquisição do sinal é feito entre 0 e 8000 rpm e a informação para a central varia de um limite baixo menor que 1V e um limite alto maior que 3V. O sinal pode ser verificado com um osciloscópio entre o pino 54 da E.C.U. e um massa constante. CARACTERÍSTICAS DO SENSOR: Alimentação: 12V Freqüência variável Treinamento 2003 Duty cycle: 50% A. TÉCNICA - 2002 - FORMAÇÃO 38
  • 39. IAW 4LVB CIRCUITO DE IGNIÇÃO Bobina com módulo de potência Circuito primário Não é possível realizar nenhum controle enquanto estiver ligado ao módulo de potência. Circuito secundário Entre as saídas A.T. cil. 1 e 4 e cil. 2-3 a cerca de 20° C deve-se ler uma resistência de 4 ÷ 6 kΩ Bobina a circuito magnético fechado Treinamento 2003 A. TÉCNICA - 2002 - FORMAÇÃO 39
  • 40. IAW 4LVB CIRCUITO DE IGNIÇÃO Sensor de detonação O torque de aperto é de 20 Nm e é de fundamental importância que este valor seja respeitado. Recovery Em caso de avaria do sensor, a central de controle motor atua com um mapa de redução do avanço de ignição( cerca de 10° ÷ 15°) para proteção do motor e enriquece a mistura em torno de 3%. No caso de falta de reconhecimento da fase do motor, o sistema adota o mesmo avanço para os cilindros 1-4 e 3-2 e disabilita a atualização do mapa autoadaptativo.. Treinamento 2003 A. TÉCNICA - 2002 - FORMAÇÃO 40
  • 41. IAW 4LVB GESTÃO DO AR CONDICIONADO: A gestão do sistema de ar condicionado é elaborado pela E.C.U., que após receber a informação de acionamento do ar condicionado do interruptor do painel, efetua uma correção no avanço de ignição e na rotação do motor. Em função do sinal de pressão o sistema faz a gestão do corpo motorizado afim de evitar a oscilação da rotação de marcha lenta. Conforme a solicitação do sensor de pressão e do sensor de posição do pedal a E.C.U. desativa o condicionador por alguns segundos para facilitar a aceleração rápida do veículo. A gestão do eletroventilador também é comandada pela E.C.U. . Treinamento 2003 A. TÉCNICA - 2002 - FORMAÇÃO 41
  • 42. IAW 4LVB SISTEMA IMOBILIZADOR O sistema 4LV utiliza o sistema anti – partida a chave eletrônica denominado “imobilizador a transponder”. “Imobilizador a transponder” é um dispositivo eletrônico que através de um programa especifico impede a utilização não autorizada do veículo. Uma particularidade deste sistema é que não é preciso nenhum trabalho especifico para a ativação ou desativação do sistema de imobilização do veículo, para isto basta colocar –se a chave de ignição na posição “off “ para ativação e na posição “on” para desativação. Através de um código especifico enviado da chave para a central do imobilizador e desta para a central de comando do sistema de controle motor a partida do motor é autorizada. Caso o código enviado não seja o correto a partida do motor é inibida. Treinamento 2003 A. TÉCNICA - 2002 - FORMAÇÃO 42
  • 43. IAW 4LVB SISTEMA IMOBILIZADOR O sistema de “imobilizador a transponder “ é constituído de: •Central do imobilizador especifica; •Antena; •Chave codificada ( transponder ) Treinamento 2003 A. TÉCNICA - 2002 - FORMAÇÃO 43
  • 44. IAW 4LVB SISTEMA IMOBILIZADOR Connettore diagnosi 4LV Para efetuar a diagnose do sistema anti furto é utilizada uma linha de transmissão (linha K) ligada ao instrumento de diagnose. Atenção: Todos as centrais 4LV possuem imobilizador, não sendo possível ativar o motor com uma central não codificada ou eliminar o imobilizador. Treinamento 2003 A. TÉCNICA - 2002 - FORMAÇÃO 44
  • 45. IAW 4LVB AUTODIAGNOSE: O sistema é dotado de 01 lâmpada de avaria para o sistema D.B.W. A luz de anomalia encontra-se no quadro de instrumentos. EPC Eletronic Power Control A luz permanecerá acesa quando: •A chave de ignição é colocada em marcha. Permanece acesa 04 seg. realizando o check do sistema; •É detectado um erro pela central eletrônica sistema D.B.W.; Treinamento 2003 A. TÉCNICA - 2002 - FORMAÇÃO 45
  • 46. IAW 4LVB DIAGNOSE: Treinamento 2003 A. TÉCNICA - 2002 - FORMAÇÃO 46