1. Mateus 24 – Jesus e as Profecias Apocalípticas
“Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem, e todas as nações da Terra se
lamentarão e verão o Filho do homem vindo nas nuvens do céu com poder e grande
glória.” (Mateus 24:30).
Há hoje uma corrida aos sinais da volta de JESUS. Muitos se debruçam sobre os jornais
e notícias de fatos, perscrutando na buscando por novidades. Querem saber que
profecias estão se cumprindo por esses dias e o que falta se cumprir. Enfim, é constante
a pergunta: “Guarda, a que horas estamos da noite?” (Isaías 21:11). Isso é bom, isso é
vigiar. Profecias só fazem sentido se as compararmos com os fatos, e se o que
significam o aplicarmos para a nossa vida, ajudando-nos a decidir pela salvação,
sabendo as condições dos dias em que estamos vivendo.
Os discípulos, como nós, pensavam que JESUS voltaria pela segunda vez logo, ainda
naqueles dias. Por isso queriam saber que sinal haveria da vinda do Messias, para que
soubessem identificar Seu retorno. Mas a segunda vinda não era para aqueles dias.
Muitas profecias foram dadas para identificação dos tempos do fim e da época da volta
de JESUS. Hoje conhecemos essas profecias, e sabemos que a Sua volta é para os nosso
tempo, ou seja, por certo, para os nossos dias. Estudos mais cuidadosos revelam que o
comportamento das nações e das igrejas é tal que, de fato, os acontecimentos finais,
aqueles que precisamente devem ocorrer antes do fechamento da porta da graça, logo
devem aparecer. Esses acontecimentos são: decreto dominical, alto clamor, sinais e
maravilhas (de DEUS e de satanás). Hoje é maravilhoso estudar profecias,
principalmente acompanhar, dia-a-dia, fatos que as confirmam. Isso permite um
verdadeiro sabor para a dura e difícil vida que aqui levamos. Ela logo terá seu final, e
tudo o que nosso JESUS prometeu veremos tornar-se realidade. Temos acompanhado
por bom número de jornais e revistas as notícias, e sempre que é identificado algo
relacionado com o cenário profético, parece ser uma mensagem do Salvador a dizer: “já
volto!”. E é isso mesmo.
Por vezes, demoramo-nos a sonhar acordado. Aproveitamos para partilhar um desses
sonhos. De uma certa forma, ele bem logo se tornará realidade. Suponha que estejamos
todos reunidos, à meia-noite, lá por volta da sexta praga. É a hora do ataque das forças
de satanás para executar o decreto de morte. É precisamente o momento mais dramático
da história da humanidade. Os servos fiéis ao Senhor fogem pela mata e montanhas,
perseguidos por cruéis e violentos fanáticos que tem agora o direito de tirar a vida deles.
No momento mais crítico, exatamente à meia-noite, o assalto, contra milhares de santos
servos do Senhor, em muitos lugares ao redor do planeta, torna-se em algo terrível de
suportar. Quando parece ser o fim, eis que surge uma luz mais forte que a do sol, vinda
do trono de DEUS. Ouve-se uma voz vinda do espaço sideral. É a voz do Criador, o
Senhor DEUS, que fala de Seu trono. A potência da voz abala o planeta. Entre outras
coisas, Ele anuncia o dia e a hora da volta do Salvador. Só os salvos entendem a
mensagem.
Os ímpios perseguidores, agora voltam-se contra os seus líderes, aqueles que sabiam
que pregavam mentiras. Mesmo assim, visando lucro, poder e prestígio, levaram
2. milhões à perdição, enganando-os. No seu engano, eles mesmos foram enganados, e
agora todos estão perdidos, e sabem disso.
Mas os justos agora estão calmos. Sabem o dia e a hora da volta do Salvador. Na
véspera do dia anunciado, estão excitados de alegria. Será no dia seguinte, no horário
estipulado. Não vai haver engano, o próprio DEUS o revelou. À noite, não tem sono,
vigiam em grupos, felizes: este é o último dia no planeta Terra, escuro por causa do
pecado. Conversam entre si, relembrando as promessas, maravilhando-se de serem os
privilegiados a aguardar o Seu sinal vivos. Os dias recentes foram os piores da
humanidade, no entanto, só o fato de saber que após essa última noite veriam O
salvador nas nuvens, e que poderiam falar face a face com Ele, isso lhes era uma
experiência por demais agradável. Saboreavam esses momentos como um preparo para
festa de casamento.
Os momentos passavam, hora a hora ia ficando para trás. Já alta madrugada, a cada
pouco os relógios eram consultados. Faltam agora menos de 12 horas para verem o sinal
do Filho do Homem. Estão muito excitados de felicidade, pela experiência única que
estão passando. Valeu a pena perseverar. Foi difícil, mas agora já desfrutam a
expectativa da vida eterna, tão próxima. A conversa amena entre os salvos não para um
minuto, exceto nos momentos em que decidem orar, o que sempre estarão fazendo em
conjunto. Não pedem nada, mas, em sua felicidade, agradecem a tantas coisas, que o
impulso à oração é quase que permanente.
Finalmente surgem no horizonte os primeiros raios do sol. Nasce o dia anunciado. Surge
no horizonte o último dia na Terra. Agora faltam poucas horas para ver a nuvem, e nela,
O Salvador. “Os teus olhos verão o Rei na sua formosura…” (Isa. 33:17) A expectativa
aumenta muito, pois agora estão no dia da volta de JESUS. Há uma felicidade que não
pode ser descrita, só mesmo o saberemos quando desfrutarmos desses momentos.
Minuto a minuto, o tempo se escoa. A expectativa, a cada minuto, supera a sensação de
felicidade. O gozo pela alegria que se expande sempre mais está compensando décadas
de sofrimento, mesmos para aqueles que foram os mais atingidos pela crueldade do
pecado. Se a expectativa já é tão agradável, o que não será a realidade da vida eterna
após ter os corpos transformados? Em pouco tempo todos saberemos.
Não prestam mais atenção para a destruição do planeta ao seu redor. É dia de olhar para
cima. Faltam duas horas para o momento marcado, mas, já estão a olhar para cima. Eles
perscrutam o horizonte para trocar idéias de onde Ele virá. Assim como o relâmpago
que se mostra do oriente para o ocidente, assim será a vinda do Filho do Homem. Eles
olham para o oriente, de onde o Salvador virá.
Os últimos 60 minutos de espera são de ansiedade misturada com uma felicidade que
jamais foi experimentada por ser humano desde que o pecado tomou posse do planeta.
Famílias se abraçam, e os que estão sós, juntam-se com os grupos. Também os seres
celestiais, invisíveis, estão ansiosos. Logo vai ser realizado o maior resgate de todos os
tempos da história do Universo. Nunca houve nada parecido, nem jamais haverá outra
vez. Pensando nesse momento JESUS morreu na cruz. Pensando nesse momento,
milhares de servos fiéis creram n’Ele. A grande maioria ainda permanece nos túmulos.
Nada sabem que logo também chegará o minuto para terem de volta a vida e
ressurgirem transformados.
3. Faltam poucos minutos, e todos, sem exceção, olham para cima. A contagem regressiva
está em andamento. Ao redor de todo o planeta há pessoas espalhadas, todas elas numa
mesma posição: cabeça erguida, olhos fitos para cima. Falta um minuto, e ainda
nenhum sinal. Mas no momento exato marcado, vê-se no espaço sideral o sinal: uma
pequena nuvem, metade do tamanho da mão, uma nuvem negra. Vê-se nitidamente que
está no espaço sideral e se aproxima da Terra. Não é uma nuvem como as que aqui
conhecemos. Ela está viajando pelo espaço. Por enquanto não tem brilho, e os ímpios,
perplexos, como podem, também observam o que para eles é um estranho fenômeno,
mais assustador para eles que as recentes coisas que presenciaram. Estão sendo pegos de
surpresa. Estão apavorados, nos últimos dias tem acontecido coisas muito estranhas. Até
os rios viram correr para cima, montanhas e ilhas desaparecerem, e mais outras cosias
incríveis.
Mas a nuvem cresce e se torna brilhante, ela se aproxima a uma velocidade incrível da
Terra. O brilho torna-se intenso, muitas vezes superior ao brilho do Sol. Só os salvos
podem continuar olhando em suas direção. Esses são momentos hoje ainda
indescritíveis, só a experiência poderá dar o entendimento do que serão esses minutos
de observação da aproximação do Salvador, aquele que foi morto, mas vive.
A nuvem, com milhares de anjos tocando instrumentos musicais, posiciona-se perto do
solo, a uma certa altura. Ela pode ser vista em todos os lugares da Terra. Vê-se em seu
centro a figura majestosa do Rei dos reis, Senhor do senhores. E tudo acontece de forma
extremamente organizada e muito rápida. Repentinamente, a uma ordem do Salvador,
ressurgem os mortos transformados, e os vivos, de imediato, também são
transformados. O minuto seguinte é impressionante. Você já imaginou como será a
experiência sentir seu corpo perfeito, correndo em suas veias a energia da vida eterna, e
tendo em seu coração apenas o sentimento oriundo do amor. Você, por mais que se
esforce, hoje não faz idéia do que será aquele minuto seguinte ao da transformação. E
aos que lhe seguem, também não. Vai ser uma explosão de felicidade e de alegria.
Muitos longos afetuosos abraços entre os salvos. Reencontros com queridos falecidos, e
com pessoas de todas as épocas. Ouvir-se-ão desde risos a gritos, exultações por causa
da felicidade incontida. JESUS, nesse momento, sente-se recompensado pelo Seu
terrível sacrifício. Esse era um dos momentos que Ele esperava. Milhões de seres
humanos felizes ao redor do planeta, em todos os lugares, corações transformados,
abraços, abraços e abraços.
Novidades e mais novidades. Há ali outros seres que nunca foram vistos: os anjos da
guarda. Eles participam da comemoração. Agora todos podem comunicar-se livremente,
face a face. De todos os seres, ao mais lindo e mais focado é o Salvador, Mestre e
JESUS. E Ele está ali, ao alcance de todos, com o semblante maravilhoso de quem
jamais pôde saber o que é odiar. Agora, vendo-O, entendemos porque nos amou tanto, a
ponto de sofrer mais que todos nós, e morrer por nós. Esse momento, só ele, já
recompensou todo sofrimento anterior, e ainda não se passou uma hora de vida
transformada. O que virá depois? O que nos reserva a eternidade? Não perca isso por
nada!!! Não esteja ausente de tal comemoração, e da eternidade que se sucede. Também
quero dar um longo abraço no meu querido leitor, e partilhar uma experiência que não
pode ser descrita, senão pelas palavras de I Cor. 2:9 – hoje impossível de imaginar. Se
essas palavras parecem boas, o que será então a realidade?!
JESUS e o futuro de Seu povo
4. Os discípulos haviam feito uma tríplice pergunta a JESUS: quando seria a destruição do
templo e de Jerusalém; qual seria o sinal da segunda vinda e o sinal do fim dos tempos.
JESUS respondeu, não pela ordem da pergunta, mas pela ordem dos fatos. A Sua
resposta pode ser dividida didaticamente em 4 partes. (1) Ele refere-se aos sinais que
antecedem a destruição do templo e de Jerusalém (Mat. 24:4-14). Os mesmos sinais
também identificam o fim dos tempos, mas eles não determinam o fim, mas o princípio
das dores (Mat. 24:6 e 7). Ele explica que, para vir o fim, o evangelho deve ser pregado
a todos os seres humanos (Mat. 24:14). (2) Então refere-se a própria destruição do
templo e de Jerusalém (Mat 24:15-22). (3) JESUS fala agora sobre os sinais específicos
do fim dos tempos (Mat. 24:23-29 vinculado ao verso 14). (4) E, por fim, fala do sinal
da Sua vinda: a nuvem no céu. Um esboço e diagrama sob o título “A pregação
profética de JESUS” abordando Mat. 24; Marc. 13 e Luc. 21, contendo um pequeno
diagrama, enviado na semana passada a todos, é útil para este estudo. Quem não
possuir, pode solicitar para o email abaixo.
Um destaque importante. Os sinais da queda de Jerusalém, (versos 4 a 14) também são
sinais gerais (não específicos) dos tempos do fim. Tudo o que ali está profetizado por
JESUS aconteceu antes do ano 70, ou seja: surgiram muitos falsos cristos; ocorreram
guerras e revoluções e foi um tempo de muita tenção na palestina; houve uma grande
seca e fome, desde o Egito até Roma; uma grande peste varreu a cidade de Roma no ano
65; terremotos grandes ocorreram em Creta, em Roma e na Frígia, inclusive um sacudiu
Jerusalém em 67 dC. Estranhos fenômenos ocorreram no céu, nas nuvens. Cometas e
luzes estranhas se manifestaram. Também houve uma luz estranha no templo durante
meia hora. Ouviam-se ruídos e vozes de multidão a dizer: “vamos partir daqui”. Josefo
registrou essas ocorrências. Tudo o que foi previsto por JESUS em Mateus 24:4-14 se
realizou antes do ano 70, e hoje se repete, em nossos dias. Os sinais no firmamento já
ocorreram, antes do tempo do início do juízo de 1844 (sol, lua estrelas). Aqueles sinais
e os fatos que se sucederam, são para são para nós precedente para fortalecer nossa fé:
como foi, se já aconteceu, acontecerá outra vez.
O sinal do fim dos tempos
Cada servo de DEUS faz a pergunta dos discípulos de JESUS: qual o sinal do fim? E
que sinais vão haver que indicam que o fim está próximo? Estes não indicam o fim em
si, mas sim, que está muito próximo.
JESUS disse que guerras, notícias de guerras, fome, pestes e terremotos, esses sinais
não indicariam o fim, mas o princípio das dores. Princípio das dores entendemos como
tempos de grande dificuldade para o mundo. Estes sinais todos ocorreram antes da
destruição de Jerusalém no ano 70, e ocorrem hoje, em nossos dias, ao lado de outros
sinais. São sucessos que fizeram parte de todos os tempos da história. Eles se tornam
sinais do tempo do fim quando sua intensidade aumenta, como é o caso dos nossos dias.
Eles, como nos tempos anteriores aos de Jerusalém, hoje acontecem ao mesmo tempo, e
de maneira surpreendente, em intensidade que causa grave apreensão. Por exemplo, as
companhias de seguros acompanham, ano a ano, tais sinais, não como sinais da segunda
vinda do Salvador, mas para o cálculo do valor a ser cobrado para garantias por seguro.
Essas companhias dizem que ano a ano as catástrofes se intensificam em quantidade e
em poder de destruição. Isso é significativo, e os tempos, por essa razão (e outras) ficam
cada vez mais difíceis, trabalhosos e penosos.
5. Quanto a fome, a ONU afirma que existem no mundo mais de 1,1 bilhão de pessoas
vivendo com menos de 1 dólar por dia, e 850 milhões de miseráveis, que passam fome.
Há doenças sem cura, que antes não se tinha notícia, como a AIDS, mas também
doenças provocadas por maus costumes, como câncer, pelo vício do cigarro, a cirrose,
por causa de bebida alcoólica, doenças do coração, obesidade em cada vez maior
número, e muitas mais. Nunca tivemos, proporcionalmente à população, tantas pessoas
com problemas de saúde como em nossos dias, embora o aumento da expectativa de
vida. Isso prova que, se houvesse o devido cuidado com a saúde, o ser humano viveria
em média entre 120 a 130 anos, como dizem os cientistas.
A quantidade de terremotos em nossos dias supera aos de todos os tempos em que esse
fenômeno vem sendo medido. E as guerras, apesar da ONU, organização criada para
promover a “paz e a segurança”, seu propósito número um, após a sua criação tivemos
mais de 165 guerras no mundo. E a violência como a ameaça de auto destruição do
planeta como um todo é cada vez mais real.
JESUS, no entanto disse que esses sinais não definem que o tempo está no fim. Daniel
afirmou que até o fim vai haver guerra. Portanto, esses sinais acompanham a
humanidade, e quanto mais para o fim, maior o seu número e mais se intensificam em
gravidade. Eles são conseqüência da ação do pecado nas pessoas.
No entanto, quando andarem dizendo que o Cristo está aqui ou ali, então, atenção: há
um novo sinal, estamos muito próximos do fim. Quanto tempo para o fim, não se pode
saber, mas estará próximo. Iniciou-se um tipo de engano particularmente poderoso para
enganar. Esse sinal já está acontecendo? Sim, em vários lugares há cristos, em forma de
seres humanos, se fazendo passar por JESUS. Mas ainda não tem grande repercussão na
mídia. No entanto, o fenômeno já se tornou em fatos.
Não devemos ser enganados por esses falsos cristos. Esse é, no entanto, um tempo para
esforço máximo da pregação do evangelho a toda nação, tribo e língua, então virá o fim
(Mat. 24:14). A pregação da verdade bíblica, esse é o sinal dos sinais que define o
fim. Quanto mais intensa for a pregação, mais podemos ter certeza da
proximidade do fim. O fim vem quando esse trabalho for concluído. E quando se
manifestar oposição à pregação, então o fim estará de fato muito próximo. Portanto,
todos aqueles que desejam que JESUS volte logo, tem duas coisas a fazer: agir
ensinando a verdade a outros e orar para que haja unidade entre os que assim agem.
Quanto maior unidade, mais intenso será o poder do Espírito Santo, e maior serão os
resultados do trabalho da pregação.
E, quanto a esse sinal, como podemos avaliar, nesse momento, a igreja responsável pela
pregação da verdade completa da Bíblia? Está ainda morna, está despertando, está
dormindo, ou já está quente, no alto clamor? Pessoalmente me parece que a opção mais
correta é que a igreja está despertando, vê-se isso em vários lugares, e com velocidade
crescente.
Vejamos alguns fatos bem concretos. Os grandes pregadores falam a respeito das
profecias, da lei, do sábado, da mortalidade da alma, e outras verdades bíblicas, com
uma clareza, profundidade, de maneira direta, com diplomacia impressionante, como
jamais se viu. Minutos de pregação de um homem poderoso destes basta para
6. desconcertar dias de programas babilônicos, confusos e sem conteúdo fundamentado na
Bíblia. Há um grande poder no pouco que leva o conteúdo da verdade.
Há o programa dos pequenos grupos. Isso é um sinal dentro do sinal da pregação. A
igreja está sendo organizada para um sistema simples mas poderoso de estudo da Bíblia,
tanto entre os membros quanto com terceiros. E o que mais? Foram produzidas fitas de
vídeo e CDs, e DVDs, que estão sendo utilizados nos lares, além dos tradicionais livros
aos milhões. Isto tudo são os três anjos voando. Há a internet, por sites e por emails,
levando a mensagem a milhões de endereços. Alguns escrevem mensagens, e centenas
de pessoas as retransmitem a amigos e conhecidos.
Falta o que? Talvez uma só coisa: maior unidade entre os adoradores. É preciso
adorarmos ao DEUS de amor amando-nos uns aos outros. Esse é o segredo! Então,
tudo isso que já está sendo feito, continuará a se fazer, mas com uma intensidade
impressionante de poder a mais. Então se levantará a oposição, e decretos virão, (serão
desengavetados) mas o poder dos servos de DEUS será cada vez maior, para o bem da
humanidade e de todas as pessoas de princípios que merecem uma oportunidade de
melhor conhecerem JESUS. Elas se encantarão por JESUS, e decidirão servi-lo, e sairão
de Babilônia. Quando isso acontecer, o fim estará chegando.
A queda de Jerusalém
“Quando virdes o abominável da desolação, de que falou o profeta Daniel, no lugar
santo (quem lê entenda), então fujam para os montes” (Mat. 24:15 e 16)
As profecias são uma ciência, pois são exatas, não funcionam por probabilidade
estatística, com margem de erro. O estudo sobre esse texto é importante também para
nós.
O abominável da desolação, de que falou Daniel (Dan 9:27; 11:31; 12:11) é, para aquele
tempo antigo, o império romano e seu poderoso paganismo, desejoso de conquistar tudo
para si. Quando vissem os exércitos romanos cercando a cidade, esses exércitos já
estariam no lugar santo, a terra onde se encontrava o santuário de DEUS, embora a
nação já O tivesse rejeitado, então era a hora de fugir. Esse texto é genérico, e deve ser
aplicado também para os nossos dias. Hoje o abominável da desolação é a tríplice
aliança contra a Lei de DEUS. Em lugar de cercar Jerusalém, cercarão a igreja que
prega a verdade toda com leis, impedimentos comerciais e financeiros. O sinal hoje,
correspondente ao cerco de Jerusalém, é o decreto dominical. Quando ele sair, então a
aliança pagã e espírita, pela força dos parlamentos dos países, levou o mundo a uma
atitude contra DEUS, contra a adoração a DEUS, contra o remanescente, e contra a Lei
de DEUS. O sinal do cerco de Jerusalém naquele tempo corresponde hoje ao cerco por
força de leis, da pregação da Bíblia, tal como JESUS ordenou (ver Mat. 28:18 a 20)
Esse cerco culmina com o decreto dominical, já anunciado por João Paulo II (ver Dies
Domini, p. 72 e 74). A destruição de Jerusalém, seu equivalente atual, poderia ser o
decreto de morte, quando as pragas já estarão caindo. Tal como no caso de Jerusalém,
será hoje, ou seja, nenhum servo fiel a DEUS morrerá por tal decreto. (Sobre esse
assunto está sendo elaborado um texto específico, na série “Marcos da Verdade”.)
A queda de Jerusalém, no ano 70, foi algo tão terrível que, escapar com vida foi para
eles excelente negócio. A crueldade dos soldados romanos chegou a tal ponto que se
7. eqüivale a própria presença de satanás neles incorporado. Serve como precedente do
que virá ao mundo quando vier o decreto de morte anunciado pela Bíblia, após ter-se
iniciada a repentina destruição (pragas mais guerra total, ou seja, ventos soltos). Tal
como naquele tempo, eles nada levaram, quando esse tempo se repetir, nada os santos
levarão. Desta vez, eles tem um motivo a mais para deixar tudo: além da proteção
garantida por DEUS, as cosias que possuem na Terra não serviria para nada no Céu para
onde estarão indo.
Sinais da vinda de JESUS – I e II
Precisamos localizar o tempo do fim na profecia da Bíblia. Isto é bem fácil. Façamo-lo
por itens:
1) Haveria antes uma grande apostasia (rejeição da verdade bíblica), com a revelação do
iníquo (II Tess. 2:1 a 11). Isto ocorreu durante os 1.260 anos de supremacia papal.
2) Ao final desse tempo, haveria sinais no sol e na lua, nas estrelas, os poderes do céu
serão abalados, o que aconteceu, respectivamente, em 19 de maio de 1780; 13 de
novembro de 1833, e a queda temporária do Vaticano, em 1798.
3) Desde então, grande número de sinais se somam pela identificação do tempo em que
estamos vivendo. Dentre muitos, os mais importantes são: (a) ascensão do poderio dos
EUA diante de todas as demais nações do mundo; (b) retorno do poder do Vaticano ao
cenário político mundial; (c) efetivação da aliança do protestantismo apostatado e
catolicismo, com o espiritismo e paganismo, pela criação, em 1997, da “URI”, a
“Iniciativa das Religiões Unidas” que é uma ONU das igrejas, equivalente a ONU das
nações, que atua em paralelo à ONU das nações quanto às grandes decisões no planeta,
como foi o caso das decisões pela “paz e segurança” em 12 e 13/09/2000, na ONU.
4) Paralelamente a esses sinais, dezenas de outros estão se cumprindo. Alguns deles são
mais gerais, outros bem específicos do final dos tempos do fim, como o que se refere a
“paz e segurança” que na verdade antecede a “repentina destruição”, que também já está
se cumprindo. Vê-se, em nossos dia, um abrupto aumento do desrespeito a leis, por
parte dos poderes legislativo, judiciário e executivo, em muitos lugares do mundo, e até
mesmo em leis de abrangência internacional. Essas mais relativas ao comércio e seus
acordos, ao respeito com a ecologia, direitos humanos e direitos entre as nações. O
terrorismo podemos classificar como uma das muitas formas de infração de direitos por
parte da iniciativa popular, mas também por parte de governos. Esse assunto é tão
importante, mas também vasto, que estamos preparando uma série de comentários
específicos para ele.
5) A oposição à verdade se tornaria máxima. Há, hoje, tantas origens de pregação, todas
diferentes entre si, e todas pretendendo ser a verdade. Curiosamente, todas se referem à
Bíblia como seu fundamento, no entanto, há uma diversidade tão grande que só é
comparável à confusão que houve por ocasião a construção da torre de Babel, quando
DEUS lhes confundiu as línguas. Referem-se a Bíblia, mas utilizam crenças pagãs nas
doutrinas mais importantes, como o dia a santificar e a imortalidade da alma.
Curiosamente, a ênfase é, como naquela época, falar línguas, não para esclarecer a
palavra de DEUS, mas sim, para manter ou acentuar na confusão reinante.
8. 6) O sinal dos sinais é a nuvem vinda do oriente, como se mostra um relâmpago, do
oriente ao ocidente. Essa nuvem vai ser vista no momento certo num contexto de
sucessão de fatos, ou seja, as pragas já estarão caindo, e DEUS já terá anunciado o dia e
a hora da nuvem surgir.
Os sinais que hoje presenciamos, nos levam a uma importante opção: é tempo de união
entre os que verdadeiramente aguardam a segunda vinda de JESUS. Este planeta
sucumbe pela disseminação de sua própria maldade. “Quando os teus juízos reinam
sobre a terra, os moradores do mundo aprendem a justiça” (Isa. 26:9, up). Isso já não
acontece mais. Reina sobre a terra a corrupção, e dela deriva a injustiça.
Conclusão
O propósito dos sinais do fim, são para várias finalidades, exceto para a definição da
data da volta de JESUS. Se essa data fosse revelada antes do fechamento da porta da
graça, muitos não creriam nela, outros deixariam para o último momento, e outros
ainda, se tornariam obcecados pela data, não pela vida coerente com ela. As finalidades
dos sinais podem ser:
1) Manter-nos firmes na fé. É como o anúncio de algo muito especial, mas antes de se
efetivar, a cada pouco, receber um presente para lembrar que esse algo especial está
chegando cada vez mais próximo. Os sinais mantém nosso expectativa acesa.
2) São também para vigiar. É muito interessante observar como tantas coisas previstas a
muito tempo se cumprem com precisão.
3) O vigiar nos mantém unidos, e nos une cada vez mais.
4) Pela unidade dos cristãos tipo trigo, será derramado sobre a igreja do tempo do fim o
poder do Espírito Santo.
5) Assim se realizará um trabalho impressionante, uma verdadeira batalha espiritual em
favor da verdade escrita na Bíblia.
6) Essa luta levará a um grupo de pessoas a uma posição tão firme ao lado da verdade
que poderão ser seladas ainda em vida. O fogo da guerra e o poder do Espírito nelas as
tornará verdadeiros gigantes da fé pelo Senhor JESUS CRISTO. Satanás temerá essas
pessoas porque são servos do Senhor dos senhores, adoradores do verdadeiro DEUS.
7) Não se pode, pelas profecias, saber a data da volta de JESUS. Mas facilmente pode-
se saber o contexto em que ela se dará. As profecias tem também por função descrever o
contexto da volta de JESUS. Em nossos dias são muitas as profecias que se cumprem
justamente para descrever amplamente o tal contexto. Agora não pode haver erro,
vivemos nos dias em que esses fatos se tornarão reais. (sobre as profecias e a formação
do contexto, também estão sendo preparados comentários, na série “Contexto
Profético”.)
8) Acima de tudo, as profecias nos levam ao desejo de servir ao nosso Senhor. Elas são
para nós como um diálogo, d’Ele conosco. E de fato, é um diálogo. Ele foi iniciado
pelos discípulos, e se estende ao longo dos tempos, pelas palavras d Bíblia, e pelos fatos
9. que se sucedem conforme aquelas palavras. Neles, nos fatos, lemos o que DEUS tem
para nos dizer, e o que está tentando dizer ao mundo todo.
Por fim, resta-nos uma palavra de ânimo. Em meio aos problemas que surgem a cada
dia, que crescem sem controle, há uma mensagem segura de esperança. Uma
esperança em algo tão superior que não podemos avaliar sua plenitude. Mas sabemos
que a esperança é real. Vivemos dentro de uma ciranda de mentiras. Mas, como se fosse
impermeável, a verdade ainda está nos corações de muitos, e é desejada por muitos.
DEUS ainda está agindo nos corações das pessoas. Ele o fará enquanto houver algum
desejo nesses corações. Ele esperará até que o último coração tome sua livre decisão. Só
então Ele autorizará a soltura dos ventos e o derramamento das pragas. Só então o fim
virá.