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A REVELAÇÃO DE JESUS CRISTO

I. TEXTO BÁSICO: Apocalipse 1

II. INTRODUÇÃO: Versos 1-3

 A. Título: Verso 1
  1. Apokalupsis Iesou Christou
     Tradução de Moffat: "Uma revelação por Jesus Cristo, que Deus
     Lhe deu para Seus servos, para mostrar-lhes o que se passará em
     breve. Ele a descerrou por enviá-la através do Seu anjo ao Seu
     servo João."
     Tradução Americana: "Uma revelação feita por Jesus Cristo a
     qual Deus Lhe deu para descerrar aos Seus escravos o que
     acontecerá em breve. Ele a anunciou e a comunicou por Seu anjo
     ao Seu escravo João."
     Tradução de Weymouth: "A revelação dada por Jesus Cristo, que
     Deus Lhe concedeu, para que pudesse fazer conhecido aos Seus
     servos certos acontecimentos que dentro em pouco se passarão.
     Ele enviou o Seu anjo e a comunicou ao Seu servo João."
     Tradução de Lloyd: "A revelação de Jesus Cristo, que Deus Lhe
     deu, para mostrar aos Seus servos coisas que se passarão dentro
     em breve; e Ele as enviou e as declarou por Seu anjo ao Seu
     servo João."
     Tradução de Knox: "Esta é a revelação de Jesus Cristo, que Deus
     Lhe permitiu fazer conhecida a Seus servos coisas que logo
     deverão encontrar seu cumprimento. E Ele enviou Seu anjo para
     descerrar o modelo delas ao Seu servo João."
     Revised Standard Version: "A revelação de Jesus Cristo, que
     Deus Lhe deu para mostrar aos Seus servos o que logo terá lugar;
     e Ele a fez conhecida por enviar Seu anjo ao Seu servo João."
A Revelação de Jesus Cristo                                         2
      Twentieth Century New Testament: "Esta é a revelação de Jesus
      Cristo, que Deus Lhe deu para fazer conhecida aos Seus servos
      uma revelação daquilo que logo terá lugar. Ele a enviou por Seu
      anjo a João, Seu servo."

       a. Significação: Um desdobramento, uma revelação, um descerrar
          da verdade.
       b. Usos de "apokalupsis" no Novo Testamento.
          O termo "apokalupsis" é usado dezoito vezes e é traduzido
          como segue:
          revelação      14 vezes Rom. 2:5; 16:25; I Cor. 14:6, 26;
                                    II Cor. 12:1, 7; Gál. 1:12; 2:2;
                                    Efés. 1:17; 3:3; II Tess. 1:7;
                                    I Ped. 1:13; 4:13; Apoc. 1:1.
          iluminar        1 vez Luc. 2:52.
          manifestação 1 vez Rom. 8:19.
          vinda 1 vez     I Cor. 1:7.
          aparição 1 vez I Ped. 1:7.

   B. Objetivo do Livro Apoc. 1:1

   C. O anjo de Deus – Apoc. 1:1; DTN., 68.

   D. O escritor
    1. Sua identidade
       a. Testemunho do Apocalipse – João. Apoc. 1:1, 4, 9; 21:2; 22:8.
          O livro do Apocalipse declara ser ele o produto de João. Não
          existe nenhuma identificação que identifique este João,
          nenhuma pretensão de ser João o apóstolo, mas não pode ser
          nenhum outro a não ser ele. Ninguém teria assinado assim tão
          simplesmente sem qualquer outra explicação. João era, em seu
          tempo, o único sobrevivente dos apóstolos de Jesus, e a
A Revelação de Jesus Cristo                                           3
         simples assinatura "João", aposta ao livro, indicaria
         imediatamente, a não ser que grossa fraude estivesse envolvida
         de que João o apóstolo fosse o escritor. É muito provável que
         uma revelação tão importante como a que este livro contém
         fosse ou tivesse sido confiada a um indivíduo insignificante e
         desconhecido também, trazendo o nome João.
      b. Testemunho dos pais da igreja
         Papias (c. 120 A.D.)           André de Capadócia (6º século)
                                      num      comentário    sobre    o
                                      Apocalipse declarou que Papias,
                                      Irineu, Metódio e Hipólito se
                                      constituem testemunhas dignas
                                      do seu crédito, e cita um
                                      comentário sobre Apoc. 12:7-9.
                                      Irineu (c. 180 A.D.) declarou ter
                                      sido Papias um ouvinte de João, e
                                      um companheiro de Policarpo
                                      (Adv. Haer. V. 33). Dificilmente
                                      se pode crer que teríamos um
                                      testemunho tal a respeito de
                                      Papias se não fosse geral e
                                      completamente aceito que para
                                      ele Apocalipse era uma produção
                                      de João o apóstolo.
         Justino Mártir (140 A.D.) Referiu-se ao Apocalipse como
                                      obra de João, um dos apóstolos
                                      de Cristo. (Dialogue 81:4)
         Melito (c. 170 A.D.)          Melito de Sardes, uma das sete
                                      igrejas do Apocalipse, escreveu
                                      um comentário sobre este livro e
                                      ao que tudo indica, considerava-o
                                      como produto do apóstolo João.
A Revelação de Jesus Cristo                                         4
         Irineu (c. 180 A.D.)   Declarou positiva e repetidamente que
                                    o Apocalipse foi escrito por João
                                    um discípulo de Cristo. (Adver.
                                    Haer. II.22.5; III.3.4; IV.20.11;
                                    30.4;    V.26.1;35.2;    Euzébio,
                                    História Eclesiástica. III.23.3;
                                    IV.14.6; V.8.4; V.25.16)
         Clemente (c. 200 A.D.) Clemente de Alexandria, do qual
                                    existem ainda muitos escritos,
                                    cita diversas vezes o livro do
                                    Apocalipse e numa referência a
                                    Apoc. 21:21, fala destas palavras
                                    como as do apóstolo João (Paed.
                                    B. II).
         Tertuliano (c. 200 A. D.). Tertuliano, um dos mais eruditos
                                    pais da igreja latina, dá
                                    testemunho amplo do Apocalipse
                                    e expressamente declara ser ele
                                    obra do apóstolo João (Adv.
                                    Marc., III.14.24).
         Hipólito (c. 220 A. D.) Escreveu um comentário sobre o
                                    Apocalipse, de tal peso e
                                    autoridade que é tido por muitos
                                    como o grande responsável pela
                                    aceitação geral do Apocalipse na
                                    igreja cristã, de sua época em
                                    diante. Sobre uma estátua de
                                    mármore de Hipólito, escavada
                                    perto de Roma, em 1551 e agora
                                    no Vaticano, está uma lista de
                                    seus escritos, encontrando-se
                                    numa delas o que segue: "Sobre o
A Revelação de Jesus Cristo                                             5
                                       Evangelho e o Apocalipse de S.
                                       João."
         Orígenes (c. 230 A.D.)      Incluiu o Apocalipse em seu cânon
                                       das Escrituras inspiradas. De João
                                       escreveu como sendo o que "se
                                       reclinou no peito de Jesus, que
                                       nos deixou um evangelho, e que
                                       escreveu o Apocalipse, embora
                                       recebesse ordem para selar
                                       aquelas coisas que os sete trovões
                                       pronunciaram."      Citado     por
                                       Euzébio, H.E. VI.25.
         Embora a atitude da primitiva igreja fosse quase universal a
         favor da autoria do Apocalipse como sendo de João, o
         apóstolo, pontos de vista discordantes começaram a se
         introduzir quase no fim do segundo século. Naquele tempo a
         obscura seita dos "Aloji', com Caio, um presbítero romano (c.
         200 A.D.) atribuíram-na a Cristo. Dionísio (c. 250 A.C.)
         interpretando mal uma declaração de Papias, insistiu em dois
         Joãos, um 'o apóstolo' e outro 'o presbítero' sendo este último
         considerado por ele como o escritor do Apocalipse. Nesta idéia
         foi seguido por Euzébio (c. 300). Daquele tempo em diante a
         rejeição da autoria apostólica de Apocalipse desenvolveu-se
         ampla e freqüentemente no Oriente. Embora aceito quase
         unanimemente desde o princípio da igreja ocidental, foi
         reconhecido com considerável cepticismo entre as igrejas da
         Grécia e da Síria durante algum tempo. É por isto que não
         encontramos o Apocalipse na "Peshita" nem nas primitivas
         formas das versões egípcias e armênias do Novo Testamento.
         Cirilo de Jerusalém (c. 380) não o inclui em sua lista e é
         omitido por escritores de Antioquia como Crisóstomo,
         Teodoro de Mopsueste e Teodoreto.
A Revelação de Jesus Cristo                                         6
         Vê-se desta maneira que o testemunho digno de confiança dos
         pais da igreja a favor da autoria Joanina do Apocalipse é na
         realidade muito forte. Quando a igreja entrou num período de
         declínio, porém, é que se introduziram dúvidas a respeito de
         sua canonicidade e validade.

       c. O testemunho do estilo e da linguagem.
       d. O testemunho do Espírito de Profecia.
      "João alcançou avançada idade. Testemunhou a destruição de
Jerusalém e a ruína do majestoso templo. Último sobrevivente dos
discípulos que haviam privado intimamente com o Salvador, sua mensagem
teve grande influência em estabelecer o fato de que Jesus é o Messias, o
Redentor do mundo. ...
      " Por decreto do imperador foi João banido para a ilha de Patmos,
condenado 'por causa da Palavra de Deus, e pelo testemunho de Jesus
Cristo'. Apoc. 1:9. ...
      "Aqui, afastado das cansativas cenas da vida, e dos ativos labores dos
primeiros anos, ele teve a companhia de Deus, de Cristo e dos anjos
celestiais, e deles recebeu instrução para a igreja por todo o tempo futuro.
Os eventos que teriam lugar nas cenas finais da história deste mundo foram
esboçados perante ele; e ali escreveu as visões recebidas de Deus. " – AA.,
569-571.

     2. O testemunho de João – Apoc. 1:2; AA., 539-592.
     Tradução de Knox: "Um que foi levantado testemunha pela Palavra
     de Deus, e pela verdade a respeito de Jesus Cristo, como os seus
     próprios olhos a viram."
     Tradução Americana: "Aquele que testifica o que viu – da
     mensagem de Deus e do testemunho de Jesus Cristo."
     Tradução de Young: "Aquele que testificou a Palavra de Deus, e o
     testemunho de Jesus Cristo, como também muitas coisas conforme
     as viu."
     Tradução de Douay: "Aquele que deu testemunho da Palavra de
     Deus, e o testemunho de Jesus Cristo, das coisas que assim viu."
A Revelação de Jesus Cristo                                        7
    Novo Testamento Sírio: "Aquele que foi levantado para
    testemunhar a Palavra de Deus e o testemunho de Jesus, o Messias,
    como tudo o que viu."
       "... João podia falar do amor do Pai como nenhum outro discípulo
poderia fazê-lo. Ele revelou a seus semelhantes o que sentia em sua própria
alma, representando em seu caráter os atributos de Deus. A glória do
Senhor se revelava em sua face. A beleza da santidade que o havia
transformado irradiava de seu semblante com a glória de Cristo. Com
adoração e amor contemplou ele o Salvador até que assemelhar-se a Ele e
com Ele familiarizar-se, tornou-se-lhe o único desejo, e em seu caráter se
refletia o caráter de seu Mestre....
       "Era um pregador de poder, fervente e profundamente sincero. Em bela
linguagem e voz musical, falou das palavras e obras de Cristo, expressando-
se de maneira a impressionar o coração dos que o ouviam. ...
       "Como testemunha de Cristo, João não se empenhou em controvérsia
ou em fastidiosos debates. Declarou o que sabia, o que tinha visto e ouvido.
Havia estado intimamente relacionado com Cristo, tinha-Lhe ouvido os
ensinos, testemunhado Seus poderosos milagres. Poucos puderam, como
João, ver as belezas do caráter de Cristo. Para ele as trevas tinham
passado; brilhava a verdadeira luz. Seu testemunho com respeito à vida e
morte do Salvador era claro e penetrante. Da abundância que havia no
coração brotava o amor pelo Salvador enquanto ele falava; e poder algum
lhe podia impedir as palavras." – AA., 545, 546, 555.

   E. O tempo em que foi escrito
    1. Imperadores de Roma durante o período do Novo Testamento
       Augusto     morreu em 19-8-14 A.D.
       Tibério     morreu em 16-3-37.
       Calígula    16-3-57 a 24-1-41.
       Cláudio     24-1-41 a 13-10-54.
       Nero        16-10-54 a 30-4-68.
       Galba       morreu em 15-1-69.
       Oto         morreu em 16-4-69.
       Vitélio     morreu em 21-12-69.
       Vespasiano Proclamado imperador em Alexandria em 1-7-69.
A Revelação de Jesus Cristo                                               8
      Tito         23-6-79 a 13-9-81.
      Domiciano 13-9-81 a 18-9-96.

     2. Teorias paradoxais quanto ao tempo do Apocalipse.
        a. Durante o reinado de Cláudio.
        b. Durante o reinado de Nero.
        c. Durante o reinado de Domiciano.
        d. Hipóteses compostas.
     3. Evidências favoráveis ao reinado de Domiciano (81-96 A.D.)
        a. Os pais da igreja
           Os primitivos pais da igreja criam definidamente que o livro
           do Apocalipse fora escrito durante o reinado do imperador
           Domiciano. Euzébio utilizou a tradição da igreja primitiva
           neste assunto, e fixou o exílio de João em Patmos na última
           parte do reinado de Domiciano. Entre os pais da igreja que se
           podem citar a este respeito estão os seguintes:
           Irineu (c. 180 AD.) – "No fim do reinado de Domiciano".
              Clemente de Alexandria (c. 200 AD.)
              Orígenes (c. 230 AD.)
              Vitorino (c. 290)
              Jerônimo (c. 380)
        b. O Espírito de Profecia
      "O imperador Domiciano estava cheio de ira. Não podia contrafazer as
razões do fiel advogado de Cristo, nem disputar o poder que lhe
acompanhava a exposição da verdade; determinou, contudo, fazer silenciar
sua voz. ...
      "Por decreto do imperador foi João banido para a ilha de Patmos,
condenado 'por causa da Palavra de Deus, e pelo testemunho de Jesus
Cristo'. Apoc. 1:9." – AA., 569, 570.
       c. Opiniões de autoridades modernas
     "As variadas evidências históricas que se tem investigado concorrem
todas para confirmar a data original que Irineu expressamente indicou para o
Apocalipse, como tendo sido visto e escrito no final do reinado de
A Revelação de Jesus Cristo                                                    9
Domiciano; isto é, perto do fim do ano 95, ou no começo de 96.
Concordemente, até aqui a grande maioria dos mais abalizados
historiadores eclesiásticos e críticos da Bíblia, tanto católicos como
protestantes, franceses, alemães e ingleses – escritores que não tiveram
inclinações sobre o ponto em questão, de uma ou de outra maneira, de
qualquer acalentada teoria particular de interpretação profética, – por
exemplo, Tillemont, Dupin, Boussuet, Le Clerc, Turretin, Spanheim,
Basnage, Lampe, Mosheim, Mill, Whity, Lardner, etc. – todos igualmente a
adotaram. ... Podemos, estou convicto, depender desta verdade, com
confiança implícita e sem hesitação, como sobre a verdade de quase
qualquer fato relatado na história." – E. B. Elliott, Horae Apocalypticae, I, 47,
48.
      4. O reino de Domiciano
      Domiciano era o segundo filho do imperador Vespasiano (69-79
A.D.) e irmão de Tito (79-81). Possuía uma disposição taciturna e rude,
cheio de opinião própria e ambicioso de poder. Esteve enciumado de seu
irmão, e quando o trono repentinamente lhe foi confiado, tornou-se um
déspota franco, tomando o título de senhor e deus. Apesar de sua
habilidade industriosa, administrativa e militar, e são juízo, ele era
odiado por causa de seu espírito despótico e entrou na história como um
tirano cruel. Ele deliberadamente contrariava o senado e raramente o
convocava, exceto para declarar-lhe suas próprias decisões. Vastas
somas de dinheiro foram necessárias às guerras na Bretanha, Alemanha e
no Danúbio, que foram desembolsadas da nobreza romana, o que o fez
incorrer em intenso desagrado.
      Domiciano era muito ativo em suprir os interesses da religião
nacional. Ele se opôs à divulgação dos cultos orientais mas construiu um
templo aos deuses Ísis e Serápis. Os judeus tiveram permissão para
adorar em suas próprias sinagogas mas tinham que pagar o tributo
destinado ao templo de Júpiter. A revolta dos judeus ocorreu em 85-86
A.D., e a perseguição aos cristãos em 95 A.D.. Do reinado de Domiciano
em diante o culto ao imperador era imposto mais severamente aos
cristãos como prova de lealdade.
A Revelação de Jesus Cristo                                        10
     Os últimos anos do imperador foram amargurados por sedições e
desconfianças. As execuções resultavam apenas em novas sedições ainda
mais tiranicamente reprimidas. Domiciano finalmente encontrou a morte
nas mãos de um escravo de sua mulher. A nobreza aclamou a sua morte
com festejos públicos enquanto o senado respondia com uma
condenação à sua memória, fazendo raspar seu nome de todos os
monumentos.

    5. A época em que o Apocalipse foi escrito.
       a. Os judeus
          (1) Jerusalém destruída
          (2) O templo destruído
          (3) A nação desolada
       b. A igreja
          (1) Divulgava rápido o cristianismo
          (2) Perseguição
          (3) Apostasia e declínio espiritual
       c. O império
          (1) Ofensas e defesas
          (2) O culto imperial
          (3) Intolerância e perseguição

   F. As bênçãos de Deus sobre o leitor – Apoc. 1:3.
      Revised Standard Version: "Bem-aventurado é aquele que lê alto
      as palavras desta profecia, e bem-aventurados são aqueles que
      ouvem, e guardam o que nela está escrito; pois o tempo está
      próximo."
      Tradução de Moffat: "Bem-aventurado é aquele que lê alto e bem-
      aventurados os que ouvem as palavras desta profecia e que põem
      no coração o que nela está escrito; pois o tempo está próximo."
A Revelação de Jesus Cristo                                       11
     Tradução de Knox: "Uma bênção sobre todo o que esta lê, e sobre
     todos os que dão ouvidos a estas palavras da profecia, e se
     conservam fiéis à sua mensagem; pois o tempo está bem à mão."

    SAUDAÇÃO: Apoc. 1:4-8

   A. Às sete igrejas: verso 4.
    1. O uso do número sete na Bíblia
       Gên. 2:2 Semana de sete dias
       Gên. 7:2 Animais limpos tomados para a arca de sete em sete
       Êxo. 25:37 Sete lâmpadas para o candeeiro
       Lev. 4:6 Sangue espargido sete vezes
       Lev. 14:16 Óleo espargido sete vezes
       Lev. 23:15 Sete sábados
       Lev. 23:39 Festa de sete dias
       Núm. 12:15 Levariam sete dias fora do acampamento
       Deut. 15:1 Livres dos credores depois de sete anos
       Jos. 6:4     Sete sacerdotes diante da arca
       Jos. 6:15 Jericó rodeada sete vezes
       Rute 4:15 Sete filhos
       Jó 42:8      Sete bezerros e sete carneiros
       Sal. 119:164 Louvor a Deus sete vezes ao dia
       Atos 6:3    Sete diáconos
    2. O número sete no Apocalipse
       Apoc. 1:4 Sete igrejas
       Apoc. 1:4 Sete espíritos
       Apoc. 1:12 Sete candeeiros
       Apoc. 1:16 Sete estrelas
       Apoc. 5:1 Sete selos
       Apoc. 5:6 Sete chifres e sete selos
       Apoc. 8:2 Sete anjos com sete trombetas
       Apoc. 10:3 Sete trovões
A Revelação de Jesus Cristo                                             12
       Apoc. 12:3 Sete cabeças com sete coroas
       Apoc. 15:1 Sete anjos com as sete últimas pragas
       Apoc. 17:9 Sete montes
       Apoc. 17:10 Sete reis
    3. A significação do número sete
       "O número sete indica plenitude." – AA., 585.
    4. A significação das sete igrejas
    a. Sete igrejas locais na Ásia Menor
    b. Sete períodos da igreja
    c. Sete condições da igreja
    d. A igreja universal

   B. A saudação cristã
    1. Uso bíblico
       a. Jesus João 20:19, 21, 26; 14:27; 16
       b. Pedro I Ped. 1:1,2; 5:14; II Ped. 1:2
       c. João II João 3; III João 14
       d. Judas Jud. 2
       e. Paulo Rom. 1:7; 16:20; I Cor. 1:3; II Cor. 1:2; 13:11;
                  Gál. 1:3; 6:16, 18; Ef. 1:2; 6:23, 24; Filip. 1:2;
                  Col. 1:2; I Tess. 1:1; II Tess. 1:2; 3:16, 18;
                  I Tim. 1:2; II Tim. 1:2; Tito 1:4; Fil. 3
    2. O espírito de paz e o espírito de Deus e a atmosfera do céu
       I Tess. 5:23; Heb. 13:20; II Cor. 13:11; Rom. 14:17; 15:33
    3. A fonte de paz Gál. 5:22; Isa. 26:3; 32:17,18; 57:19;
                         Rom. 5:1; Efés. 2:14
    4. Nenhuma paz para os pecadores Isa. 57:20, 21; Gál. 5:19-21

   C. A Trindade
    1. Deus o Pai – Verso 4
       a. Eterno, por Existente por Si mesmo: Isa. 44:6; 57:15; Jer. 10:10;
         Sal. 90:2; Deut. 33:27; João 5:26; I Tim. 1:17; Apoc. 4:8
A Revelação de Jesus Cristo                                         13
    2. O Espírito Santo – Verso 4
       a. Os sete Espíritos de Deus. Apoc. 3:1; 4:5; 5:6
       b. Os olhos de Deus. Apoc. 5:6; Zac. 3:9; 4:10; Prov. 15:3; Heb.
          4:13; II Crôn. 16:9; Sal. 139:1-10
      "Os olhos do Senhor "passam por toda a Terra, para mostrar-Se forte
para com aqueles cujo coração é perfeito para com Ele". II Crôn. 16:9.
Dentre todas as nações, tribo e língua, Ele vê homens e mulheres que estão
orando por luz e conhecimento. ...
      "O Espírito Santo está implantando a graça de Cristo no coração de
muito nobre pesquisador da verdade, ativando suas simpatias
contrariamente a sua natureza e à sua anterior educação. A 'luz verdadeira,
que alumia a todo o homem que vem ao mundo' (João 1:9), está brilhando
em sua alma; e esta luz, se aceita, guiará seus passos para o reino de
Deus." – PR., 376, 377.
      "O Espírito Santo é o representante de Cristo, mas despojado da
personalidade humana, e dela independente. Limitado pela humanidade,
Cristo não poderia estar em toda parte em pessoa. Era, portanto, do
interesse deles que fosse para o Pai, e enviasse o Espírito como Seu
sucessor na Terra. Ninguém poderia ter então vantagem devido a sua
situação ou seu contato pessoal com Cristo. Pelo Espírito, o Salvador seria
acessível a todos." – DTN., 669.
     3. Jesus Cristo – Versos 5-8
        a. A Testemunha fiel. Apoc. 1:5; 3:14; João 18:37; Isa. 55:4
        b. As primícias dos ressuscitados: Apoc. 1:5; Col. 1:15-18; Sal.
            89:27; I Cor. 15:20; Rom. 8:29
            Tradução Americana: "O primogênito dos mortos."
            Tradução de Knox: "O primogênito dos mortos ressuscitados."
            Twentieth Century New Testament: "O primeiro dos mortos a
            nascer de novo."
        c. Príncipe dos reis da terra. Apoc. 1:5; Sal. 89:27; Isa. 55:4;
            Efés. 1:20-22; Filip. 2:7-11
        d. Aquele que nos ama. Apoc. 1:5; João 10:11; 13:34; 15:13, 14;
            Gál. 2:20
A Revelação de Jesus Cristo                                        14
      e. Nos lavou dos pecados em Seu sangue. Apoc. 1:5; I Ped. 1:18,
          19; I João 1:7, 9
      f. Fez-nos reis e sacerdotes de Deus. Apoc. 1:6; 5:10; II Tim.
          2:12; I Ped. 2:5
      g. Glória e domínio para sempre. Apoc. 1:6; Heb. 1:8, 9; I Tim.
          6:14-16; Isa. 9:6, 7
      h. Sua segunda vinda. Apoc. 1:7
         (1) Com nuvens. Mat. 26:64; 24:30, 31; Atos 1:9-11; Luc.
             21:27; João 1:51
         (2) Todos os olhos O verão. Mat. 24:30
         (3) Mesmo os que O traspassaram. Zac. 12:9, 10; Mat. 23:39;
             G.C., 637; DTN, 739; PE, 53
         (4) Todas as tribos se lamentarão por Sua causa. Zac. 12:11;
             Apoc. 6:15-17; Isa. 2:19-21
      i. O Alfa e Ômega. Apoc. 1:8; Miq. 5:2; Prov. 8:22-30; João 1:1;
         Col. 1:16, 17

       INÍCIO DA VISÃO: Apoc. 1:9, 10

       1. O profeta – João: Verso 9
          a. Sua situação – em tribulação e exílio por testemunhar de
             Cristo.
        "Os príncipes dos judeus encheram-se de ódio atroz contra João por
sua inamovível fidelidade à causa de Cristo. ... Para que os milagres e
ensinos de Cristo fossem esquecidos, a voz da ousada testemunha teria de
ser silenciada.
        João foi por conseguinte convocado a Roma para ser julgado por sua
fé. ...
        "O imperador Domiciano estava cheio de ira. Não podia contrafazer as
razões do fiel advogado de Cristo, nem disputar o poder que lhe
acompanhava a exposição da verdade; determinou, contudo, fazer silenciar
sua voz.
A Revelação de Jesus Cristo                                             15
     "João foi lançado dentro de um caldeirão de óleo fervente; mas o
Senhor preservou a vida de Seu fiel servo, da mesma maneira como
preservara a dos três hebreus na fornalha ardente." – AA., 569, 570
     2. O local – a ilha de Patmos: Verso 9
        Patmos é pequena; uma ilha rochosa no arquipélago grego
     conhecido hoje por "Patino'. Está em frente à costa sudoeste da Ásia
     Menor, aproximadamente a quarenta e seis milhas de Mileto. A ilha
     mede cerca de dez milhas de comprimento e seis milhas de largura.
     Quase não tem árvores. Possui uma montanha com oitocentos pés
     de altura. A população atual consta de uns três mil habitantes.
     Patmos era usada pelos romanos como lugar de exílio dos
     criminosos das mais baixas classes. Nela se encontram muitas
     ruínas bem antigas.
      " Por decreto do imperador foi João banido para a ilha de Patmos, ...
      "Patmos, uma ilha árida e rochosa no mar Egeu, havia sido escolhida
pelo governo romano para banimento de criminosos; mas para o servo de
Deus sua solitária habitação tornou-se a porta do Céu. ...
      "Agora estava circundado por cenas que poderiam parecer a muitos
melancólicas e desinteressantes; mas para João representavam outra coisa.
Embora o cenário que o rodeava fosse desolado e árido, o céu azul que o
cobria era tão luminoso e belo como o céu de sua amada Jerusalém. Nas
rochas rudes, e ermos, nos mistérios dos abismos, nas glórias do
firmamento lia ele importantes lições. Tudo trazia mensagem do poder e
glória de Deus.
      "Em tudo ao seu redor via o apóstolo testemunhas do dilúvio que
inundara a Terra porque seus habitantes se aventuraram a transgredir a lei
de Deus. As rochas que irromperam da Terra e do grande abismo pelo
irromper das águas, traziam-lhe vividamente ao espírito os terrores daquele
terrível derramamento da ira de Deus. Na voz de muitas águas - abismo
chamando abismo - o profeta ouvia a voz do Criador. O mar, açoitado pela
fúria de impiedosos ventos, representava para ele a ira de um Deus
ofendido. As poderosas ondas, em sua terrível comoção, mantidas em seus
limites por mão invisível, falavam do controle de um poder infinito. E em
contraste considerava a fraqueza e futilidade dos mortais que, embora
vermes do pó, gloriam-se em sua suposta sabedoria e força, e colocam o
coração contra o Governador do Universo, como se Deus fosse igual a eles.
A Revelação de Jesus Cristo                                             16
As rochas lhe lembravam Cristo, a Rocha de sua fortaleza, em cujo abrigo
podia ele refugiar-se sem temor. ...
     "Embora banido das cenas de seus primeiros labores, ele não cessou
de dar testemunho da verdade. Mesmo em Patmos fez amigos e conversos."
– AA., 570-573.
     3. A época – no dia do Senhor: Verso 10; Êxo. 20:8-11; Isa. 58:13;
        Mat. 12:8; Mar. 2:27, 28
        A palavra traduzida "do Senhor" neste texto não é um substantivo
     mas um adjetivo "kuriakee", no caso dativo. Como não há nenhuma
     forma adjetiva adequada do substantivo "Senhor" em inglês, a
     forma possessiva "do Senhor" é usada. Ela significa "pertencendo
     ao Senhor". Nos tempos do Novo Testamento o imperador começou
     a ser chamado "Senhor" e "Filho de Deus". O termo "kuriakos", era
     comum no Egito e na Ásia Menor durante o período imperial, e
     significava "imperial". Havia, assim, um tesouro imperial, e um
     serviço especial. Inscrições mostram certos dias do mês com nomes
     especiais que lhes foram dados em honra do imperador. A
     significação era, ao que tudo indica, algo semelhante ao "Dia do
     Imperador". O uso de João deste título "Dia do Senhor" para
     distinguir o sábado de Deus era sem dúvida um pretexto consciente
     contra o crescente culto imperial, com o seu "Dia do Imperador".
     "Foi no sábado que o Senhor da glória apareceu ao exilado apóstolo. O
sábado era tão religiosamente observado por João em Patmos como quando
estava pregando ao povo nas cidades e vilas da Judéia." – AA., 581.
     4. A voz – como de trombeta: Verso 10
     5. O que falava – o Alfa e o Ômega, Cristo: Versos 8, 11

     Instrução a João: Verso 11
     1. Escrever a visão num livro
     2. Enviá-lo às sete igrejas da Ásia
      "Foi Cristo quem ordenou ao apóstolo relatar o que lhe deveria ser
revelado. 'O que vês, escreve-o num livro', ordenou Ele, 'e envia-o às sete
igrejas que estão na Ásia'. ...
A Revelação de Jesus Cristo                                               17
     "Os nomes das sete igrejas são símbolos da igreja em diferentes
períodos da era cristã. O número sete indica plenitude, e simboliza o fato de
que as mensagens se estendem até o fim do tempo, enquanto os símbolos
usados revelam o estado da igreja nos diversos períodos da história do
mundo." – AA., 585.

     A visão
     1. Sete castiçais de ouro. Apoc. 1:12
     2. Um no meio dos castiçais:
        a. Semelhante ao Filho do homem. Verso 13
        b. Sua aparência:
           (1) Vestido até os pés
           (2) Um cinto de ouro
           (3) Cabeça e cabelos brancos semelhantes à lã e à neve
           (4) Olhos como uma chama de fogo
           (5) Pés semelhantes a latão reluzente
           (6) Voz como a voz de muitas águas
           (7) Sete estrelas à Sua mão direita
           (8) Uma espada afiada de dois gumes que saía da Sua boca
           (9) Seu semblante brilhava como o Sol

       c. Efeitos sobre João. Versos 17-19
          (1) Pôs a mão direita sobre João
          (2) Suas palavras a João:
              (a) Não temas
              (b) Eu sou o primeiro e o último
              (c) Eu sou aquele que vive, e estava morto
              (d) Estou vivo para todo o sempre
              (e) Tenho as chaves do inferno e da morte
              (f) Escreve as coisas que viste
                 1) As coisas que são
                 2) As coisas que serão daqui em diante
A Revelação de Jesus Cristo                                          18
       e. Semelhanças notáveis com outras aparições de Jesus
          (1) A Daniel. Dan. 10:5-12; C.S., 509
        Daniel                               João
   Um certo homem                           Um semelhante ao Filho do
     homem
   Vestido de linho                  Vestido até os pés
   Lombos cingidos com ouro fino Um cinto de ouro
   Face como relâmpago                Semelhante ao Sol
   Olhos como lâmpada de fogo         Olhos como chama de fogo
   Pés semelhantes a latão reluzente Pés semelhantes a latão reluzente
   Voz semelhante a de uma multidão Voz como o som de muitas
     águas
   Nenhuma força – rosto em terra     Caiu aos Seus pés como morto
   Uma mão lhe tocou                  Pôs sobre ele a mão direita
   Não temas                          Não temas

         (2) Paulo. Atos 9:6-7; 26:12-16
         (3) Aos discípulos, Jesus transfigurado. Mat. 17:2; Mar. 9:3
         (4) A Ellen White. PE, 15, 16; VE, 107, 58, 59

       Ellen G. White                      João
   Cabelos brancos e cacheados     Cabelos brancos como lã e neve
   Pés semelhantes ao fogo         Pés semelhantes a latão refinado no
     fogo
   Olhos como chama de fogo        Olhos como chama de fogo
   Vestido do branco mais alvo     Vestido até os pés
   Face mais brilhante que o Sol   Face como o Sol brilhando em toda
     a
      de meio dia                      sua força

       f. A aparência de Deus o Pai. Dan. 7:9; Heb. 1:3
A Revelação de Jesus Cristo                                             19

   D. O significado da visão. Apoc. 1:20
     1. Sete castiçais – as sete igrejas. Verso 20
      a. Jesus, a fonte de luz. João 1:4, 5, 9; 8:12
      b. A igreja, a luz do mundo. Mat. 5:14-16; Isa. 60:1-3; Zac. 4:2-6
     2. Sete estrelas – os anjos das sete igrejas. Verso 20; Mal. 2:7;
        Ageu 1:13; II Cor. 8:23; Gál. 4:14; Heb. 1:7, 14
        a. Significação da palavra grega 'anjo', angelos; segundo Liddel
        e Scott: Um mensageiro, enviado, o que anuncia ou fala, anjo.
      "Os ministros de Deus são simbolizados pelas sete estrelas que Aquele
que é o primeiro e o último tem sob Seu especial cuidado e proteção. As
suaves influências que devem ser freqüentes na igreja, acham-se ligadas a
esses ministros de Deus, aos quais cabe representar o amor de Cristo. As
estrelas do céu acham-se sob a direção de Deus. Ele as enche de luz. Guia
e dirige-lhes os movimentos. Se o não fizesse, essas estrelas viriam a ser
estrelas caídas. O mesmo quanto a Seus ministros. Eles não são senão
instrumentos em Suas mãos, e todo o bem que realizam é feito mediante o
Seu poder." – OE., 13, 14.
      3. Jesus no meio dos castiçais – Sua presença com Seu povo. Mat.
         28:20
      "É dito de Cristo que anda no meio dos castiçais de ouro. Assim é
simbolizada a Sua relação para com as igrejas. Ele está em constante
comunicação com Seu povo. Conhece seu verdadeiro estado. Observa-lhe a
ordem, piedade e devoção. Conquanto seja Sumo Sacerdote e Mediador no
santuário celestial, é apresentado andando de um para outro lado entre as
Suas igrejas terrestres. Com infatigável desvelo e ininterrupta vigilância,
observa para ver se a luz de qualquer de Suas sentinelas está bruxuleando
ou se extinguindo. Se os castiçais fossem deixados ao cuidado meramente
humano, sua trêmula chama enlanguesceria e morreria; mas Ele é o
verdadeiro vigia da casa do Senhor, o verdadeiro guarda dos átrios do
templo. Seu assíduo cuidado e graça mantenedora são a fonte de vida e
luz." – AA., 586.
      4. O traje de Jesus – Seu vestido de justiça. Apoc. 3:4, 5, 18
     "A justiça de Cristo e Seu caráter imaculado, é, pela fé, comunicada a
todos os que O aceitam como Salvador pessoal.
A Revelação de Jesus Cristo                                               20
     "A veste branca de inocência foi usada por nossos primeiros pais,
quando foram postos por Deus no santo Éden. Viviam eles em perfeita
conformidade com a vontade de Deus. Todas as suas afeições eram
devotadas ao Pai celeste. Luz bela e suave, a luz de Deus, envolvia o santo
par. Esse vestido de luz era um símbolo de suas vestes espirituais de
celeste inocência. Se permanecessem leais a Deus, continuaria sempre a
envolvê-los.
     "Somente as vestes que Cristo proveu, podem habilitar-nos a aparecer
na presença de Deus. Estas vestes de Sua própria justiça, Cristo dará a
todos os que se arrependerem e crerem." – PJ., 310, 311.
      5. A espada da boca de Jesus – Sua palavra. Heb. 4:12; Efés. 6:17;
         João 12:48
     "...de Sua boca sai uma espada aguda de dois gumes, emblema do
poder de Sua Palavra." – AA., 582.
     "A espada do Espírito, que é a palavra de Deus, penetra no coração do
pecador, e corta-o em pedaços. Quando a teoria da verdade é recitada sem
que sua influência sagrada esteja sendo sentida na alma do que fala, ela
não exerce poder sobre os ouvintes, mas é rejeitada como erro, e o orador
faz-se responsável pela perda de almas." 4T., 441.
      6. Olhos como uma chama de fogo – Seu olhar penetrante.
         II Crôn. 16:9; Heb. 4:13; Ezeq. 7:4, 9; Amós 9:8; Apoc. 5:6
     "Seus olhos eram como chamas de fogo, que profundamente
penetravam Seus filhos." – PE., 16.
     "É impossível escapar à observação dAquele que diz 'Eu sei as tuas
obras', por menor que seja o detalhe de nossa conduta. As profundezas de
cada coração estão abertas à inspeção de Deus. Cada ação, cada intento,
cada palavra, é como que distintamente anotada como se houvesse
somente um indivíduo em todo o universo, como se toda a vigilância e
escrutínio de Deus fossem aplicados ao seu procedimento." – 4T., 627.
      7. Pés semelhantes a latão reluzente – esmaga os ímpios na Sua
         ira. Miq. 1:3-5; Hab. 3:5; Jó 40:12
      Tradução de Knox: "Seus pés semelhantes ao latão fundido no
         cadinho."
      Twentieth Century New Testament: "Seu pés eram semelhantes ao
         latão, tão brilhantes como quando o metal é fundido numa fornalha."
A Revelação de Jesus Cristo                                    21
     Tradução de Wymouth: "Seus pés eram semelhantes ao bronze
        prateado quando está branco, de quente numa fornalha."
     Tradução Síria: "Seus pés eram semelhantes ao latão refinado,
        chamejando numa fornalha."

   E. A significação do simbolismo apresentado a João
      1. João freqüentemente via mais símbolos do que realidades
      2. A grande e a glória das realidades apresentadas pelos símbolos
     "Do templo celestial, morada do Rei dos reis, onde milhares de
milhares O servem, e milhões de milhões estão diante dEle (Dan. 7:10),
templo repleto da glória do trono eterno, onde serafins, seus guardas
resplandecentes, velam o rosto em adoração; ... nenhuma estrutura terrestre
poderia representar a vastidão e glória." – PP., 357.
     "Em cada extremidade do propiciatório havia um querubim fixo de ouro
puro e maciço. Suas faces estavam voltadas um para o outro e olhavam
reverentemente para baixo para o propiciatório, o que representa estarem
todos os anjos celestiais olhando com interesse e reverência para a lei de
Deus." – SP., vol. 1, 272.

  BIBLIOGRAFIA

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   Bollman, Calvin P., "Studies in the Book of Revelation", "Revelation",
     R&H, 5-1-1928, 3
   ________________, "Revelation 1:8", R&H, 12-1-1928, 10
   ________________, "Revelation 1:10", R&H, 19-1-1928, 8
   ________________, "Revelation 1:11-20", R&H, 26-1-1928, 8
   Bunch, Taylor G., "Behold, He Cometh", ST, 5-10-1926, 11
   _____, "Jesus in the Midst of the Golden Candlesticks", ST, 19-10-1926, 7
   _____, Studies in the Revelation, 5-85
   _____, "The Revelator's Photograph of Christ", ST, 12-10-1926, 10
   _____, The Seven Epistles of Christ, 9-95
   _____, "The Unveiling of Christ", ST, 21-9-1926, 7
   Roly, George, The Apocalypse of St. John, 10-35
A Revelação de Jesus Cristo                                               22
   Cumming, John, Apocalyptic Sketches, 1850, 2-12.
   _________, Lectures on the Seven Churches of Asia Minor, 1-71
   Dalrymple, Gwynne, "On the Isle Called Patmos", ST, 21-7-1942, 9
   Elliott, E. B., Horae Apocalypticae, I, 1-75
   Exell, Joseph, The Biblical Illustrator, 1-97
   French, T. M., "The Exile of Patmos", R&H, 14-3-1935, 4
   Garratt, Samuel, A Commentary on the Revelation of St. John, xxxiii-lxxii,
      26-33
   Geissinger, James Allen, Heart Problem and Word Issues, 39-53
   Haskell, Stephen N., The Story of the Seer of Patmos, 11-38
   Hendriksen, W., More Than Conquerors, 65-73
   Lenski, R. C. H., The Interpretation of St. John's Revelation, 5-16, 26-81
   Polhamus, William Robert, The Unveiling of Jesus Christ, 22-48
   Ramsey, James B., The Spiritual Kingdom, 25-119
   Reed, Lucas Albert, "Christ's Majesty Seen", ST, 9-4-1929, 13
   _______, "The of Jesus Christ", ST, 5-3-1929, 8
   Reid, William J., Lectures on the Revelation, 13-32
   Ross, J.J., Pearls from Patmos, 17-92
   Rossetti, Christina G., The Face of the Deep, 9-46
   Sadler, N. F., The Revelation of St. John the Divine, v-xvi, 1-17
   Scott, C. Anderson, Revelation, 34-56, 123-135
   Seiss, J. A., The Apocalypse, I, 13-145
   Smith, Justin A., Commentary on the Revelation, 6-12
   Smith, Uriah, Daniel and the Revelation, 339-359
   Spurgeon, Wm. A., The Conquering Christ, 18-24
   Stonehouse, Ned Bernard, The Apocalypse in the Ancient Church
   Swete, Henry Barclay, The Apocalypse of St. John, xcv-cxxv, clxx-clxxxi
   Thorn, George W., Visions of Hope and Fear, 13-32
   White, Ellen G., Atos dos Apóstolos, 568-583
   _____________, "Patmos", R&H, 7-9-1912, 3; 12-9-1912, 3
   _____________, "The Open Door", R&H, 26-3-1889, 193
   Wordsworth, Chr., The New Testament, 156-171.

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  • 1. A REVELAÇÃO DE JESUS CRISTO I. TEXTO BÁSICO: Apocalipse 1 II. INTRODUÇÃO: Versos 1-3 A. Título: Verso 1 1. Apokalupsis Iesou Christou Tradução de Moffat: "Uma revelação por Jesus Cristo, que Deus Lhe deu para Seus servos, para mostrar-lhes o que se passará em breve. Ele a descerrou por enviá-la através do Seu anjo ao Seu servo João." Tradução Americana: "Uma revelação feita por Jesus Cristo a qual Deus Lhe deu para descerrar aos Seus escravos o que acontecerá em breve. Ele a anunciou e a comunicou por Seu anjo ao Seu escravo João." Tradução de Weymouth: "A revelação dada por Jesus Cristo, que Deus Lhe concedeu, para que pudesse fazer conhecido aos Seus servos certos acontecimentos que dentro em pouco se passarão. Ele enviou o Seu anjo e a comunicou ao Seu servo João." Tradução de Lloyd: "A revelação de Jesus Cristo, que Deus Lhe deu, para mostrar aos Seus servos coisas que se passarão dentro em breve; e Ele as enviou e as declarou por Seu anjo ao Seu servo João." Tradução de Knox: "Esta é a revelação de Jesus Cristo, que Deus Lhe permitiu fazer conhecida a Seus servos coisas que logo deverão encontrar seu cumprimento. E Ele enviou Seu anjo para descerrar o modelo delas ao Seu servo João." Revised Standard Version: "A revelação de Jesus Cristo, que Deus Lhe deu para mostrar aos Seus servos o que logo terá lugar; e Ele a fez conhecida por enviar Seu anjo ao Seu servo João."
  • 2. A Revelação de Jesus Cristo 2 Twentieth Century New Testament: "Esta é a revelação de Jesus Cristo, que Deus Lhe deu para fazer conhecida aos Seus servos uma revelação daquilo que logo terá lugar. Ele a enviou por Seu anjo a João, Seu servo." a. Significação: Um desdobramento, uma revelação, um descerrar da verdade. b. Usos de "apokalupsis" no Novo Testamento. O termo "apokalupsis" é usado dezoito vezes e é traduzido como segue: revelação 14 vezes Rom. 2:5; 16:25; I Cor. 14:6, 26; II Cor. 12:1, 7; Gál. 1:12; 2:2; Efés. 1:17; 3:3; II Tess. 1:7; I Ped. 1:13; 4:13; Apoc. 1:1. iluminar 1 vez Luc. 2:52. manifestação 1 vez Rom. 8:19. vinda 1 vez I Cor. 1:7. aparição 1 vez I Ped. 1:7. B. Objetivo do Livro Apoc. 1:1 C. O anjo de Deus – Apoc. 1:1; DTN., 68. D. O escritor 1. Sua identidade a. Testemunho do Apocalipse – João. Apoc. 1:1, 4, 9; 21:2; 22:8. O livro do Apocalipse declara ser ele o produto de João. Não existe nenhuma identificação que identifique este João, nenhuma pretensão de ser João o apóstolo, mas não pode ser nenhum outro a não ser ele. Ninguém teria assinado assim tão simplesmente sem qualquer outra explicação. João era, em seu tempo, o único sobrevivente dos apóstolos de Jesus, e a
  • 3. A Revelação de Jesus Cristo 3 simples assinatura "João", aposta ao livro, indicaria imediatamente, a não ser que grossa fraude estivesse envolvida de que João o apóstolo fosse o escritor. É muito provável que uma revelação tão importante como a que este livro contém fosse ou tivesse sido confiada a um indivíduo insignificante e desconhecido também, trazendo o nome João. b. Testemunho dos pais da igreja Papias (c. 120 A.D.) André de Capadócia (6º século) num comentário sobre o Apocalipse declarou que Papias, Irineu, Metódio e Hipólito se constituem testemunhas dignas do seu crédito, e cita um comentário sobre Apoc. 12:7-9. Irineu (c. 180 A.D.) declarou ter sido Papias um ouvinte de João, e um companheiro de Policarpo (Adv. Haer. V. 33). Dificilmente se pode crer que teríamos um testemunho tal a respeito de Papias se não fosse geral e completamente aceito que para ele Apocalipse era uma produção de João o apóstolo. Justino Mártir (140 A.D.) Referiu-se ao Apocalipse como obra de João, um dos apóstolos de Cristo. (Dialogue 81:4) Melito (c. 170 A.D.) Melito de Sardes, uma das sete igrejas do Apocalipse, escreveu um comentário sobre este livro e ao que tudo indica, considerava-o como produto do apóstolo João.
  • 4. A Revelação de Jesus Cristo 4 Irineu (c. 180 A.D.) Declarou positiva e repetidamente que o Apocalipse foi escrito por João um discípulo de Cristo. (Adver. Haer. II.22.5; III.3.4; IV.20.11; 30.4; V.26.1;35.2; Euzébio, História Eclesiástica. III.23.3; IV.14.6; V.8.4; V.25.16) Clemente (c. 200 A.D.) Clemente de Alexandria, do qual existem ainda muitos escritos, cita diversas vezes o livro do Apocalipse e numa referência a Apoc. 21:21, fala destas palavras como as do apóstolo João (Paed. B. II). Tertuliano (c. 200 A. D.). Tertuliano, um dos mais eruditos pais da igreja latina, dá testemunho amplo do Apocalipse e expressamente declara ser ele obra do apóstolo João (Adv. Marc., III.14.24). Hipólito (c. 220 A. D.) Escreveu um comentário sobre o Apocalipse, de tal peso e autoridade que é tido por muitos como o grande responsável pela aceitação geral do Apocalipse na igreja cristã, de sua época em diante. Sobre uma estátua de mármore de Hipólito, escavada perto de Roma, em 1551 e agora no Vaticano, está uma lista de seus escritos, encontrando-se numa delas o que segue: "Sobre o
  • 5. A Revelação de Jesus Cristo 5 Evangelho e o Apocalipse de S. João." Orígenes (c. 230 A.D.) Incluiu o Apocalipse em seu cânon das Escrituras inspiradas. De João escreveu como sendo o que "se reclinou no peito de Jesus, que nos deixou um evangelho, e que escreveu o Apocalipse, embora recebesse ordem para selar aquelas coisas que os sete trovões pronunciaram." Citado por Euzébio, H.E. VI.25. Embora a atitude da primitiva igreja fosse quase universal a favor da autoria do Apocalipse como sendo de João, o apóstolo, pontos de vista discordantes começaram a se introduzir quase no fim do segundo século. Naquele tempo a obscura seita dos "Aloji', com Caio, um presbítero romano (c. 200 A.D.) atribuíram-na a Cristo. Dionísio (c. 250 A.C.) interpretando mal uma declaração de Papias, insistiu em dois Joãos, um 'o apóstolo' e outro 'o presbítero' sendo este último considerado por ele como o escritor do Apocalipse. Nesta idéia foi seguido por Euzébio (c. 300). Daquele tempo em diante a rejeição da autoria apostólica de Apocalipse desenvolveu-se ampla e freqüentemente no Oriente. Embora aceito quase unanimemente desde o princípio da igreja ocidental, foi reconhecido com considerável cepticismo entre as igrejas da Grécia e da Síria durante algum tempo. É por isto que não encontramos o Apocalipse na "Peshita" nem nas primitivas formas das versões egípcias e armênias do Novo Testamento. Cirilo de Jerusalém (c. 380) não o inclui em sua lista e é omitido por escritores de Antioquia como Crisóstomo, Teodoro de Mopsueste e Teodoreto.
  • 6. A Revelação de Jesus Cristo 6 Vê-se desta maneira que o testemunho digno de confiança dos pais da igreja a favor da autoria Joanina do Apocalipse é na realidade muito forte. Quando a igreja entrou num período de declínio, porém, é que se introduziram dúvidas a respeito de sua canonicidade e validade. c. O testemunho do estilo e da linguagem. d. O testemunho do Espírito de Profecia. "João alcançou avançada idade. Testemunhou a destruição de Jerusalém e a ruína do majestoso templo. Último sobrevivente dos discípulos que haviam privado intimamente com o Salvador, sua mensagem teve grande influência em estabelecer o fato de que Jesus é o Messias, o Redentor do mundo. ... " Por decreto do imperador foi João banido para a ilha de Patmos, condenado 'por causa da Palavra de Deus, e pelo testemunho de Jesus Cristo'. Apoc. 1:9. ... "Aqui, afastado das cansativas cenas da vida, e dos ativos labores dos primeiros anos, ele teve a companhia de Deus, de Cristo e dos anjos celestiais, e deles recebeu instrução para a igreja por todo o tempo futuro. Os eventos que teriam lugar nas cenas finais da história deste mundo foram esboçados perante ele; e ali escreveu as visões recebidas de Deus. " – AA., 569-571. 2. O testemunho de João – Apoc. 1:2; AA., 539-592. Tradução de Knox: "Um que foi levantado testemunha pela Palavra de Deus, e pela verdade a respeito de Jesus Cristo, como os seus próprios olhos a viram." Tradução Americana: "Aquele que testifica o que viu – da mensagem de Deus e do testemunho de Jesus Cristo." Tradução de Young: "Aquele que testificou a Palavra de Deus, e o testemunho de Jesus Cristo, como também muitas coisas conforme as viu." Tradução de Douay: "Aquele que deu testemunho da Palavra de Deus, e o testemunho de Jesus Cristo, das coisas que assim viu."
  • 7. A Revelação de Jesus Cristo 7 Novo Testamento Sírio: "Aquele que foi levantado para testemunhar a Palavra de Deus e o testemunho de Jesus, o Messias, como tudo o que viu." "... João podia falar do amor do Pai como nenhum outro discípulo poderia fazê-lo. Ele revelou a seus semelhantes o que sentia em sua própria alma, representando em seu caráter os atributos de Deus. A glória do Senhor se revelava em sua face. A beleza da santidade que o havia transformado irradiava de seu semblante com a glória de Cristo. Com adoração e amor contemplou ele o Salvador até que assemelhar-se a Ele e com Ele familiarizar-se, tornou-se-lhe o único desejo, e em seu caráter se refletia o caráter de seu Mestre.... "Era um pregador de poder, fervente e profundamente sincero. Em bela linguagem e voz musical, falou das palavras e obras de Cristo, expressando- se de maneira a impressionar o coração dos que o ouviam. ... "Como testemunha de Cristo, João não se empenhou em controvérsia ou em fastidiosos debates. Declarou o que sabia, o que tinha visto e ouvido. Havia estado intimamente relacionado com Cristo, tinha-Lhe ouvido os ensinos, testemunhado Seus poderosos milagres. Poucos puderam, como João, ver as belezas do caráter de Cristo. Para ele as trevas tinham passado; brilhava a verdadeira luz. Seu testemunho com respeito à vida e morte do Salvador era claro e penetrante. Da abundância que havia no coração brotava o amor pelo Salvador enquanto ele falava; e poder algum lhe podia impedir as palavras." – AA., 545, 546, 555. E. O tempo em que foi escrito 1. Imperadores de Roma durante o período do Novo Testamento Augusto morreu em 19-8-14 A.D. Tibério morreu em 16-3-37. Calígula 16-3-57 a 24-1-41. Cláudio 24-1-41 a 13-10-54. Nero 16-10-54 a 30-4-68. Galba morreu em 15-1-69. Oto morreu em 16-4-69. Vitélio morreu em 21-12-69. Vespasiano Proclamado imperador em Alexandria em 1-7-69.
  • 8. A Revelação de Jesus Cristo 8 Tito 23-6-79 a 13-9-81. Domiciano 13-9-81 a 18-9-96. 2. Teorias paradoxais quanto ao tempo do Apocalipse. a. Durante o reinado de Cláudio. b. Durante o reinado de Nero. c. Durante o reinado de Domiciano. d. Hipóteses compostas. 3. Evidências favoráveis ao reinado de Domiciano (81-96 A.D.) a. Os pais da igreja Os primitivos pais da igreja criam definidamente que o livro do Apocalipse fora escrito durante o reinado do imperador Domiciano. Euzébio utilizou a tradição da igreja primitiva neste assunto, e fixou o exílio de João em Patmos na última parte do reinado de Domiciano. Entre os pais da igreja que se podem citar a este respeito estão os seguintes: Irineu (c. 180 AD.) – "No fim do reinado de Domiciano". Clemente de Alexandria (c. 200 AD.) Orígenes (c. 230 AD.) Vitorino (c. 290) Jerônimo (c. 380) b. O Espírito de Profecia "O imperador Domiciano estava cheio de ira. Não podia contrafazer as razões do fiel advogado de Cristo, nem disputar o poder que lhe acompanhava a exposição da verdade; determinou, contudo, fazer silenciar sua voz. ... "Por decreto do imperador foi João banido para a ilha de Patmos, condenado 'por causa da Palavra de Deus, e pelo testemunho de Jesus Cristo'. Apoc. 1:9." – AA., 569, 570. c. Opiniões de autoridades modernas "As variadas evidências históricas que se tem investigado concorrem todas para confirmar a data original que Irineu expressamente indicou para o Apocalipse, como tendo sido visto e escrito no final do reinado de
  • 9. A Revelação de Jesus Cristo 9 Domiciano; isto é, perto do fim do ano 95, ou no começo de 96. Concordemente, até aqui a grande maioria dos mais abalizados historiadores eclesiásticos e críticos da Bíblia, tanto católicos como protestantes, franceses, alemães e ingleses – escritores que não tiveram inclinações sobre o ponto em questão, de uma ou de outra maneira, de qualquer acalentada teoria particular de interpretação profética, – por exemplo, Tillemont, Dupin, Boussuet, Le Clerc, Turretin, Spanheim, Basnage, Lampe, Mosheim, Mill, Whity, Lardner, etc. – todos igualmente a adotaram. ... Podemos, estou convicto, depender desta verdade, com confiança implícita e sem hesitação, como sobre a verdade de quase qualquer fato relatado na história." – E. B. Elliott, Horae Apocalypticae, I, 47, 48. 4. O reino de Domiciano Domiciano era o segundo filho do imperador Vespasiano (69-79 A.D.) e irmão de Tito (79-81). Possuía uma disposição taciturna e rude, cheio de opinião própria e ambicioso de poder. Esteve enciumado de seu irmão, e quando o trono repentinamente lhe foi confiado, tornou-se um déspota franco, tomando o título de senhor e deus. Apesar de sua habilidade industriosa, administrativa e militar, e são juízo, ele era odiado por causa de seu espírito despótico e entrou na história como um tirano cruel. Ele deliberadamente contrariava o senado e raramente o convocava, exceto para declarar-lhe suas próprias decisões. Vastas somas de dinheiro foram necessárias às guerras na Bretanha, Alemanha e no Danúbio, que foram desembolsadas da nobreza romana, o que o fez incorrer em intenso desagrado. Domiciano era muito ativo em suprir os interesses da religião nacional. Ele se opôs à divulgação dos cultos orientais mas construiu um templo aos deuses Ísis e Serápis. Os judeus tiveram permissão para adorar em suas próprias sinagogas mas tinham que pagar o tributo destinado ao templo de Júpiter. A revolta dos judeus ocorreu em 85-86 A.D., e a perseguição aos cristãos em 95 A.D.. Do reinado de Domiciano em diante o culto ao imperador era imposto mais severamente aos cristãos como prova de lealdade.
  • 10. A Revelação de Jesus Cristo 10 Os últimos anos do imperador foram amargurados por sedições e desconfianças. As execuções resultavam apenas em novas sedições ainda mais tiranicamente reprimidas. Domiciano finalmente encontrou a morte nas mãos de um escravo de sua mulher. A nobreza aclamou a sua morte com festejos públicos enquanto o senado respondia com uma condenação à sua memória, fazendo raspar seu nome de todos os monumentos. 5. A época em que o Apocalipse foi escrito. a. Os judeus (1) Jerusalém destruída (2) O templo destruído (3) A nação desolada b. A igreja (1) Divulgava rápido o cristianismo (2) Perseguição (3) Apostasia e declínio espiritual c. O império (1) Ofensas e defesas (2) O culto imperial (3) Intolerância e perseguição F. As bênçãos de Deus sobre o leitor – Apoc. 1:3. Revised Standard Version: "Bem-aventurado é aquele que lê alto as palavras desta profecia, e bem-aventurados são aqueles que ouvem, e guardam o que nela está escrito; pois o tempo está próximo." Tradução de Moffat: "Bem-aventurado é aquele que lê alto e bem- aventurados os que ouvem as palavras desta profecia e que põem no coração o que nela está escrito; pois o tempo está próximo."
  • 11. A Revelação de Jesus Cristo 11 Tradução de Knox: "Uma bênção sobre todo o que esta lê, e sobre todos os que dão ouvidos a estas palavras da profecia, e se conservam fiéis à sua mensagem; pois o tempo está bem à mão." SAUDAÇÃO: Apoc. 1:4-8 A. Às sete igrejas: verso 4. 1. O uso do número sete na Bíblia Gên. 2:2 Semana de sete dias Gên. 7:2 Animais limpos tomados para a arca de sete em sete Êxo. 25:37 Sete lâmpadas para o candeeiro Lev. 4:6 Sangue espargido sete vezes Lev. 14:16 Óleo espargido sete vezes Lev. 23:15 Sete sábados Lev. 23:39 Festa de sete dias Núm. 12:15 Levariam sete dias fora do acampamento Deut. 15:1 Livres dos credores depois de sete anos Jos. 6:4 Sete sacerdotes diante da arca Jos. 6:15 Jericó rodeada sete vezes Rute 4:15 Sete filhos Jó 42:8 Sete bezerros e sete carneiros Sal. 119:164 Louvor a Deus sete vezes ao dia Atos 6:3 Sete diáconos 2. O número sete no Apocalipse Apoc. 1:4 Sete igrejas Apoc. 1:4 Sete espíritos Apoc. 1:12 Sete candeeiros Apoc. 1:16 Sete estrelas Apoc. 5:1 Sete selos Apoc. 5:6 Sete chifres e sete selos Apoc. 8:2 Sete anjos com sete trombetas Apoc. 10:3 Sete trovões
  • 12. A Revelação de Jesus Cristo 12 Apoc. 12:3 Sete cabeças com sete coroas Apoc. 15:1 Sete anjos com as sete últimas pragas Apoc. 17:9 Sete montes Apoc. 17:10 Sete reis 3. A significação do número sete "O número sete indica plenitude." – AA., 585. 4. A significação das sete igrejas a. Sete igrejas locais na Ásia Menor b. Sete períodos da igreja c. Sete condições da igreja d. A igreja universal B. A saudação cristã 1. Uso bíblico a. Jesus João 20:19, 21, 26; 14:27; 16 b. Pedro I Ped. 1:1,2; 5:14; II Ped. 1:2 c. João II João 3; III João 14 d. Judas Jud. 2 e. Paulo Rom. 1:7; 16:20; I Cor. 1:3; II Cor. 1:2; 13:11; Gál. 1:3; 6:16, 18; Ef. 1:2; 6:23, 24; Filip. 1:2; Col. 1:2; I Tess. 1:1; II Tess. 1:2; 3:16, 18; I Tim. 1:2; II Tim. 1:2; Tito 1:4; Fil. 3 2. O espírito de paz e o espírito de Deus e a atmosfera do céu I Tess. 5:23; Heb. 13:20; II Cor. 13:11; Rom. 14:17; 15:33 3. A fonte de paz Gál. 5:22; Isa. 26:3; 32:17,18; 57:19; Rom. 5:1; Efés. 2:14 4. Nenhuma paz para os pecadores Isa. 57:20, 21; Gál. 5:19-21 C. A Trindade 1. Deus o Pai – Verso 4 a. Eterno, por Existente por Si mesmo: Isa. 44:6; 57:15; Jer. 10:10; Sal. 90:2; Deut. 33:27; João 5:26; I Tim. 1:17; Apoc. 4:8
  • 13. A Revelação de Jesus Cristo 13 2. O Espírito Santo – Verso 4 a. Os sete Espíritos de Deus. Apoc. 3:1; 4:5; 5:6 b. Os olhos de Deus. Apoc. 5:6; Zac. 3:9; 4:10; Prov. 15:3; Heb. 4:13; II Crôn. 16:9; Sal. 139:1-10 "Os olhos do Senhor "passam por toda a Terra, para mostrar-Se forte para com aqueles cujo coração é perfeito para com Ele". II Crôn. 16:9. Dentre todas as nações, tribo e língua, Ele vê homens e mulheres que estão orando por luz e conhecimento. ... "O Espírito Santo está implantando a graça de Cristo no coração de muito nobre pesquisador da verdade, ativando suas simpatias contrariamente a sua natureza e à sua anterior educação. A 'luz verdadeira, que alumia a todo o homem que vem ao mundo' (João 1:9), está brilhando em sua alma; e esta luz, se aceita, guiará seus passos para o reino de Deus." – PR., 376, 377. "O Espírito Santo é o representante de Cristo, mas despojado da personalidade humana, e dela independente. Limitado pela humanidade, Cristo não poderia estar em toda parte em pessoa. Era, portanto, do interesse deles que fosse para o Pai, e enviasse o Espírito como Seu sucessor na Terra. Ninguém poderia ter então vantagem devido a sua situação ou seu contato pessoal com Cristo. Pelo Espírito, o Salvador seria acessível a todos." – DTN., 669. 3. Jesus Cristo – Versos 5-8 a. A Testemunha fiel. Apoc. 1:5; 3:14; João 18:37; Isa. 55:4 b. As primícias dos ressuscitados: Apoc. 1:5; Col. 1:15-18; Sal. 89:27; I Cor. 15:20; Rom. 8:29 Tradução Americana: "O primogênito dos mortos." Tradução de Knox: "O primogênito dos mortos ressuscitados." Twentieth Century New Testament: "O primeiro dos mortos a nascer de novo." c. Príncipe dos reis da terra. Apoc. 1:5; Sal. 89:27; Isa. 55:4; Efés. 1:20-22; Filip. 2:7-11 d. Aquele que nos ama. Apoc. 1:5; João 10:11; 13:34; 15:13, 14; Gál. 2:20
  • 14. A Revelação de Jesus Cristo 14 e. Nos lavou dos pecados em Seu sangue. Apoc. 1:5; I Ped. 1:18, 19; I João 1:7, 9 f. Fez-nos reis e sacerdotes de Deus. Apoc. 1:6; 5:10; II Tim. 2:12; I Ped. 2:5 g. Glória e domínio para sempre. Apoc. 1:6; Heb. 1:8, 9; I Tim. 6:14-16; Isa. 9:6, 7 h. Sua segunda vinda. Apoc. 1:7 (1) Com nuvens. Mat. 26:64; 24:30, 31; Atos 1:9-11; Luc. 21:27; João 1:51 (2) Todos os olhos O verão. Mat. 24:30 (3) Mesmo os que O traspassaram. Zac. 12:9, 10; Mat. 23:39; G.C., 637; DTN, 739; PE, 53 (4) Todas as tribos se lamentarão por Sua causa. Zac. 12:11; Apoc. 6:15-17; Isa. 2:19-21 i. O Alfa e Ômega. Apoc. 1:8; Miq. 5:2; Prov. 8:22-30; João 1:1; Col. 1:16, 17 INÍCIO DA VISÃO: Apoc. 1:9, 10 1. O profeta – João: Verso 9 a. Sua situação – em tribulação e exílio por testemunhar de Cristo. "Os príncipes dos judeus encheram-se de ódio atroz contra João por sua inamovível fidelidade à causa de Cristo. ... Para que os milagres e ensinos de Cristo fossem esquecidos, a voz da ousada testemunha teria de ser silenciada. João foi por conseguinte convocado a Roma para ser julgado por sua fé. ... "O imperador Domiciano estava cheio de ira. Não podia contrafazer as razões do fiel advogado de Cristo, nem disputar o poder que lhe acompanhava a exposição da verdade; determinou, contudo, fazer silenciar sua voz.
  • 15. A Revelação de Jesus Cristo 15 "João foi lançado dentro de um caldeirão de óleo fervente; mas o Senhor preservou a vida de Seu fiel servo, da mesma maneira como preservara a dos três hebreus na fornalha ardente." – AA., 569, 570 2. O local – a ilha de Patmos: Verso 9 Patmos é pequena; uma ilha rochosa no arquipélago grego conhecido hoje por "Patino'. Está em frente à costa sudoeste da Ásia Menor, aproximadamente a quarenta e seis milhas de Mileto. A ilha mede cerca de dez milhas de comprimento e seis milhas de largura. Quase não tem árvores. Possui uma montanha com oitocentos pés de altura. A população atual consta de uns três mil habitantes. Patmos era usada pelos romanos como lugar de exílio dos criminosos das mais baixas classes. Nela se encontram muitas ruínas bem antigas. " Por decreto do imperador foi João banido para a ilha de Patmos, ... "Patmos, uma ilha árida e rochosa no mar Egeu, havia sido escolhida pelo governo romano para banimento de criminosos; mas para o servo de Deus sua solitária habitação tornou-se a porta do Céu. ... "Agora estava circundado por cenas que poderiam parecer a muitos melancólicas e desinteressantes; mas para João representavam outra coisa. Embora o cenário que o rodeava fosse desolado e árido, o céu azul que o cobria era tão luminoso e belo como o céu de sua amada Jerusalém. Nas rochas rudes, e ermos, nos mistérios dos abismos, nas glórias do firmamento lia ele importantes lições. Tudo trazia mensagem do poder e glória de Deus. "Em tudo ao seu redor via o apóstolo testemunhas do dilúvio que inundara a Terra porque seus habitantes se aventuraram a transgredir a lei de Deus. As rochas que irromperam da Terra e do grande abismo pelo irromper das águas, traziam-lhe vividamente ao espírito os terrores daquele terrível derramamento da ira de Deus. Na voz de muitas águas - abismo chamando abismo - o profeta ouvia a voz do Criador. O mar, açoitado pela fúria de impiedosos ventos, representava para ele a ira de um Deus ofendido. As poderosas ondas, em sua terrível comoção, mantidas em seus limites por mão invisível, falavam do controle de um poder infinito. E em contraste considerava a fraqueza e futilidade dos mortais que, embora vermes do pó, gloriam-se em sua suposta sabedoria e força, e colocam o coração contra o Governador do Universo, como se Deus fosse igual a eles.
  • 16. A Revelação de Jesus Cristo 16 As rochas lhe lembravam Cristo, a Rocha de sua fortaleza, em cujo abrigo podia ele refugiar-se sem temor. ... "Embora banido das cenas de seus primeiros labores, ele não cessou de dar testemunho da verdade. Mesmo em Patmos fez amigos e conversos." – AA., 570-573. 3. A época – no dia do Senhor: Verso 10; Êxo. 20:8-11; Isa. 58:13; Mat. 12:8; Mar. 2:27, 28 A palavra traduzida "do Senhor" neste texto não é um substantivo mas um adjetivo "kuriakee", no caso dativo. Como não há nenhuma forma adjetiva adequada do substantivo "Senhor" em inglês, a forma possessiva "do Senhor" é usada. Ela significa "pertencendo ao Senhor". Nos tempos do Novo Testamento o imperador começou a ser chamado "Senhor" e "Filho de Deus". O termo "kuriakos", era comum no Egito e na Ásia Menor durante o período imperial, e significava "imperial". Havia, assim, um tesouro imperial, e um serviço especial. Inscrições mostram certos dias do mês com nomes especiais que lhes foram dados em honra do imperador. A significação era, ao que tudo indica, algo semelhante ao "Dia do Imperador". O uso de João deste título "Dia do Senhor" para distinguir o sábado de Deus era sem dúvida um pretexto consciente contra o crescente culto imperial, com o seu "Dia do Imperador". "Foi no sábado que o Senhor da glória apareceu ao exilado apóstolo. O sábado era tão religiosamente observado por João em Patmos como quando estava pregando ao povo nas cidades e vilas da Judéia." – AA., 581. 4. A voz – como de trombeta: Verso 10 5. O que falava – o Alfa e o Ômega, Cristo: Versos 8, 11 Instrução a João: Verso 11 1. Escrever a visão num livro 2. Enviá-lo às sete igrejas da Ásia "Foi Cristo quem ordenou ao apóstolo relatar o que lhe deveria ser revelado. 'O que vês, escreve-o num livro', ordenou Ele, 'e envia-o às sete igrejas que estão na Ásia'. ...
  • 17. A Revelação de Jesus Cristo 17 "Os nomes das sete igrejas são símbolos da igreja em diferentes períodos da era cristã. O número sete indica plenitude, e simboliza o fato de que as mensagens se estendem até o fim do tempo, enquanto os símbolos usados revelam o estado da igreja nos diversos períodos da história do mundo." – AA., 585. A visão 1. Sete castiçais de ouro. Apoc. 1:12 2. Um no meio dos castiçais: a. Semelhante ao Filho do homem. Verso 13 b. Sua aparência: (1) Vestido até os pés (2) Um cinto de ouro (3) Cabeça e cabelos brancos semelhantes à lã e à neve (4) Olhos como uma chama de fogo (5) Pés semelhantes a latão reluzente (6) Voz como a voz de muitas águas (7) Sete estrelas à Sua mão direita (8) Uma espada afiada de dois gumes que saía da Sua boca (9) Seu semblante brilhava como o Sol c. Efeitos sobre João. Versos 17-19 (1) Pôs a mão direita sobre João (2) Suas palavras a João: (a) Não temas (b) Eu sou o primeiro e o último (c) Eu sou aquele que vive, e estava morto (d) Estou vivo para todo o sempre (e) Tenho as chaves do inferno e da morte (f) Escreve as coisas que viste 1) As coisas que são 2) As coisas que serão daqui em diante
  • 18. A Revelação de Jesus Cristo 18 e. Semelhanças notáveis com outras aparições de Jesus (1) A Daniel. Dan. 10:5-12; C.S., 509 Daniel João Um certo homem Um semelhante ao Filho do homem Vestido de linho Vestido até os pés Lombos cingidos com ouro fino Um cinto de ouro Face como relâmpago Semelhante ao Sol Olhos como lâmpada de fogo Olhos como chama de fogo Pés semelhantes a latão reluzente Pés semelhantes a latão reluzente Voz semelhante a de uma multidão Voz como o som de muitas águas Nenhuma força – rosto em terra Caiu aos Seus pés como morto Uma mão lhe tocou Pôs sobre ele a mão direita Não temas Não temas (2) Paulo. Atos 9:6-7; 26:12-16 (3) Aos discípulos, Jesus transfigurado. Mat. 17:2; Mar. 9:3 (4) A Ellen White. PE, 15, 16; VE, 107, 58, 59 Ellen G. White João Cabelos brancos e cacheados Cabelos brancos como lã e neve Pés semelhantes ao fogo Pés semelhantes a latão refinado no fogo Olhos como chama de fogo Olhos como chama de fogo Vestido do branco mais alvo Vestido até os pés Face mais brilhante que o Sol Face como o Sol brilhando em toda a de meio dia sua força f. A aparência de Deus o Pai. Dan. 7:9; Heb. 1:3
  • 19. A Revelação de Jesus Cristo 19 D. O significado da visão. Apoc. 1:20 1. Sete castiçais – as sete igrejas. Verso 20 a. Jesus, a fonte de luz. João 1:4, 5, 9; 8:12 b. A igreja, a luz do mundo. Mat. 5:14-16; Isa. 60:1-3; Zac. 4:2-6 2. Sete estrelas – os anjos das sete igrejas. Verso 20; Mal. 2:7; Ageu 1:13; II Cor. 8:23; Gál. 4:14; Heb. 1:7, 14 a. Significação da palavra grega 'anjo', angelos; segundo Liddel e Scott: Um mensageiro, enviado, o que anuncia ou fala, anjo. "Os ministros de Deus são simbolizados pelas sete estrelas que Aquele que é o primeiro e o último tem sob Seu especial cuidado e proteção. As suaves influências que devem ser freqüentes na igreja, acham-se ligadas a esses ministros de Deus, aos quais cabe representar o amor de Cristo. As estrelas do céu acham-se sob a direção de Deus. Ele as enche de luz. Guia e dirige-lhes os movimentos. Se o não fizesse, essas estrelas viriam a ser estrelas caídas. O mesmo quanto a Seus ministros. Eles não são senão instrumentos em Suas mãos, e todo o bem que realizam é feito mediante o Seu poder." – OE., 13, 14. 3. Jesus no meio dos castiçais – Sua presença com Seu povo. Mat. 28:20 "É dito de Cristo que anda no meio dos castiçais de ouro. Assim é simbolizada a Sua relação para com as igrejas. Ele está em constante comunicação com Seu povo. Conhece seu verdadeiro estado. Observa-lhe a ordem, piedade e devoção. Conquanto seja Sumo Sacerdote e Mediador no santuário celestial, é apresentado andando de um para outro lado entre as Suas igrejas terrestres. Com infatigável desvelo e ininterrupta vigilância, observa para ver se a luz de qualquer de Suas sentinelas está bruxuleando ou se extinguindo. Se os castiçais fossem deixados ao cuidado meramente humano, sua trêmula chama enlanguesceria e morreria; mas Ele é o verdadeiro vigia da casa do Senhor, o verdadeiro guarda dos átrios do templo. Seu assíduo cuidado e graça mantenedora são a fonte de vida e luz." – AA., 586. 4. O traje de Jesus – Seu vestido de justiça. Apoc. 3:4, 5, 18 "A justiça de Cristo e Seu caráter imaculado, é, pela fé, comunicada a todos os que O aceitam como Salvador pessoal.
  • 20. A Revelação de Jesus Cristo 20 "A veste branca de inocência foi usada por nossos primeiros pais, quando foram postos por Deus no santo Éden. Viviam eles em perfeita conformidade com a vontade de Deus. Todas as suas afeições eram devotadas ao Pai celeste. Luz bela e suave, a luz de Deus, envolvia o santo par. Esse vestido de luz era um símbolo de suas vestes espirituais de celeste inocência. Se permanecessem leais a Deus, continuaria sempre a envolvê-los. "Somente as vestes que Cristo proveu, podem habilitar-nos a aparecer na presença de Deus. Estas vestes de Sua própria justiça, Cristo dará a todos os que se arrependerem e crerem." – PJ., 310, 311. 5. A espada da boca de Jesus – Sua palavra. Heb. 4:12; Efés. 6:17; João 12:48 "...de Sua boca sai uma espada aguda de dois gumes, emblema do poder de Sua Palavra." – AA., 582. "A espada do Espírito, que é a palavra de Deus, penetra no coração do pecador, e corta-o em pedaços. Quando a teoria da verdade é recitada sem que sua influência sagrada esteja sendo sentida na alma do que fala, ela não exerce poder sobre os ouvintes, mas é rejeitada como erro, e o orador faz-se responsável pela perda de almas." 4T., 441. 6. Olhos como uma chama de fogo – Seu olhar penetrante. II Crôn. 16:9; Heb. 4:13; Ezeq. 7:4, 9; Amós 9:8; Apoc. 5:6 "Seus olhos eram como chamas de fogo, que profundamente penetravam Seus filhos." – PE., 16. "É impossível escapar à observação dAquele que diz 'Eu sei as tuas obras', por menor que seja o detalhe de nossa conduta. As profundezas de cada coração estão abertas à inspeção de Deus. Cada ação, cada intento, cada palavra, é como que distintamente anotada como se houvesse somente um indivíduo em todo o universo, como se toda a vigilância e escrutínio de Deus fossem aplicados ao seu procedimento." – 4T., 627. 7. Pés semelhantes a latão reluzente – esmaga os ímpios na Sua ira. Miq. 1:3-5; Hab. 3:5; Jó 40:12 Tradução de Knox: "Seus pés semelhantes ao latão fundido no cadinho." Twentieth Century New Testament: "Seu pés eram semelhantes ao latão, tão brilhantes como quando o metal é fundido numa fornalha."
  • 21. A Revelação de Jesus Cristo 21 Tradução de Wymouth: "Seus pés eram semelhantes ao bronze prateado quando está branco, de quente numa fornalha." Tradução Síria: "Seus pés eram semelhantes ao latão refinado, chamejando numa fornalha." E. A significação do simbolismo apresentado a João 1. João freqüentemente via mais símbolos do que realidades 2. A grande e a glória das realidades apresentadas pelos símbolos "Do templo celestial, morada do Rei dos reis, onde milhares de milhares O servem, e milhões de milhões estão diante dEle (Dan. 7:10), templo repleto da glória do trono eterno, onde serafins, seus guardas resplandecentes, velam o rosto em adoração; ... nenhuma estrutura terrestre poderia representar a vastidão e glória." – PP., 357. "Em cada extremidade do propiciatório havia um querubim fixo de ouro puro e maciço. Suas faces estavam voltadas um para o outro e olhavam reverentemente para baixo para o propiciatório, o que representa estarem todos os anjos celestiais olhando com interesse e reverência para a lei de Deus." – SP., vol. 1, 272. BIBLIOGRAFIA Barnes, Albert, Notes on the Book of Revelation, xi-xxxvi, 48-76 Bollman, Calvin P., "Studies in the Book of Revelation", "Revelation", R&H, 5-1-1928, 3 ________________, "Revelation 1:8", R&H, 12-1-1928, 10 ________________, "Revelation 1:10", R&H, 19-1-1928, 8 ________________, "Revelation 1:11-20", R&H, 26-1-1928, 8 Bunch, Taylor G., "Behold, He Cometh", ST, 5-10-1926, 11 _____, "Jesus in the Midst of the Golden Candlesticks", ST, 19-10-1926, 7 _____, Studies in the Revelation, 5-85 _____, "The Revelator's Photograph of Christ", ST, 12-10-1926, 10 _____, The Seven Epistles of Christ, 9-95 _____, "The Unveiling of Christ", ST, 21-9-1926, 7 Roly, George, The Apocalypse of St. John, 10-35
  • 22. A Revelação de Jesus Cristo 22 Cumming, John, Apocalyptic Sketches, 1850, 2-12. _________, Lectures on the Seven Churches of Asia Minor, 1-71 Dalrymple, Gwynne, "On the Isle Called Patmos", ST, 21-7-1942, 9 Elliott, E. B., Horae Apocalypticae, I, 1-75 Exell, Joseph, The Biblical Illustrator, 1-97 French, T. M., "The Exile of Patmos", R&H, 14-3-1935, 4 Garratt, Samuel, A Commentary on the Revelation of St. John, xxxiii-lxxii, 26-33 Geissinger, James Allen, Heart Problem and Word Issues, 39-53 Haskell, Stephen N., The Story of the Seer of Patmos, 11-38 Hendriksen, W., More Than Conquerors, 65-73 Lenski, R. C. H., The Interpretation of St. John's Revelation, 5-16, 26-81 Polhamus, William Robert, The Unveiling of Jesus Christ, 22-48 Ramsey, James B., The Spiritual Kingdom, 25-119 Reed, Lucas Albert, "Christ's Majesty Seen", ST, 9-4-1929, 13 _______, "The of Jesus Christ", ST, 5-3-1929, 8 Reid, William J., Lectures on the Revelation, 13-32 Ross, J.J., Pearls from Patmos, 17-92 Rossetti, Christina G., The Face of the Deep, 9-46 Sadler, N. F., The Revelation of St. John the Divine, v-xvi, 1-17 Scott, C. Anderson, Revelation, 34-56, 123-135 Seiss, J. A., The Apocalypse, I, 13-145 Smith, Justin A., Commentary on the Revelation, 6-12 Smith, Uriah, Daniel and the Revelation, 339-359 Spurgeon, Wm. A., The Conquering Christ, 18-24 Stonehouse, Ned Bernard, The Apocalypse in the Ancient Church Swete, Henry Barclay, The Apocalypse of St. John, xcv-cxxv, clxx-clxxxi Thorn, George W., Visions of Hope and Fear, 13-32 White, Ellen G., Atos dos Apóstolos, 568-583 _____________, "Patmos", R&H, 7-9-1912, 3; 12-9-1912, 3 _____________, "The Open Door", R&H, 26-3-1889, 193 Wordsworth, Chr., The New Testament, 156-171.