Este documento discute a abordagem comunicativa no ensino de línguas estrangeiras por meio de gêneros textuais e digitais. Ele explica que os gêneros são formas de ação social por meio da linguagem e que devem ser usados para situações reais de comunicação. Também discute como os alunos podem ler, escrever, falar e ouvir em diferentes gêneros por meio de atividades como criar podcasts, vídeos e blogs.
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
Ensino de LE via gêneros e letramento digital
1. Ensino de LE em
tempos de novas
demandas sociais:
gêneros textuais e
letramento digital
Profa. Reinildes Dias
Maio de 2012
2. Consultoria de Língua Estrangeira
Espanhol - Inglês
Escola do Grupo Pitágoras de Ensino
Ourilândia
3. Por que estudar a LE?
Direito cidadão de todo aluno brasileiro
Fluência em pelo menos uma LE para
ler, escrever, ouvir e falar com
competência.
4. Saber uma LE emancipa e
empodera o aluno.
(Educação libertadora: FREIRE, 1987).
5. Lugar para aprender inglês é na
escola (PNLD) e fora dela também,
pelos recursos da web e por meio de
desafios para aprender mais, além
dos limites da sala de aula.
(Ir más allá de … Going beyond ... ).
6. Como, então, ensinar inglês em
tempos de novas demandas
sociais?
Por meio da abordagem comunicativa
via gêneros.
7. Como, então, ensinar inglês em
tempos de novas demandas
sociais?
Linguagem como comunicação +
Linguagem como ação social
8. Como, então, ensinar inglês em
tempos de novas demandas
sociais?
Uso de situações reais de comunicação
em contextos sociais de interação
9. Gêneros textuais e Gêneros digitais
tornam-se objetos de ensino na sala
de aula contemporânea.
Não agimos pela linguagem com textos “fabricados”
(mesmo tempo verbal, um número limitado de vocábulos).
Agimos por meio de gêneros das práticas sociais:
conversa informal, telefonemas, emails, texting, blogs,
chats, bilhetes, listas, depoimentos, relatórios, artigos de
notícias etc.
E o que são os gêneros?
10. E o que são os gêneros?
Gêneros são as nossas ações
pela linguagem num contexto
social de interações presenciais
ou no meio virtual, em ambas
as modalidades, a escrita e a oral.
11. E o que são os gêneros?
Assim, agimos, tanto para
ouvir e falar quanto para
ler e escrever, por meio de
gêneros.
12. E o que são os gêneros?
Nas palavras de Bakhtin
(2006 [1979], p. 283)
“se os gêneros do discurso
[gêneros textuais] não existissem
e não os dominássemos, se
tivéssemos de criá-los pela primeira
vez no processo do discurso ....,
a comunicação [verbal] seria
quase impossível.”
13. Para reflexão e debate:
Enumere exemplos
(1) Gêneros do seu dia a dia.
(2) Gêneros em seu livro didático (LD).
(3) Gêneros no LD de geografia e no
de história.
(4) Gêneros da academia.
(5) Gêneros do contexto escolar
(6) Gêneros da publicidade.
(7) Gêneros do espaço cibernético.
Mais um desafio:
Onde circulam estes gêneros ?
14. Abordagem comunicativa via
gêneros textuais:
desenvolvimento das capacidades de
linguagem para o uso do espanhol / inglês
em situações reais de comunicação nas
modalidades oral e escrita, em contextos
sociais de interação
PCN, 1998 / OCEM, 2006.
15. Respeito ao Conhecimento Anterior.
Participação ativa do aluno. Interdisciplinaridade.
Temas instigantes e atuais.
Temáticas sociais
(Pluralismo cultural. Meio ambiente.)
Desenvolvimento da responsabilidade social
Aprendizagem significativa.
17. Tipos de Textos:
compõem a teia em cada gênero
Narração (predomínio de sequências temporais)
Descrição (predomínio de sequências de localização)
Exposição (predomínio de sequências analíticas)
Argumentação (predomínio de sequências contrastivas
explícitas),
Injunção (predomínio de sequências imperativas)
(Marcuschi, 2002, p.29).
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Dialogal (predomínio de perguntas e respostas)
18. Multimodalidade
Todo texto é multimodal.
Ênfase: não apenas no código verbal,
mas na combinação de diferentes
modos semióticos.
19. Linguistic - oral and written
language: use of vocabulary
& grammar
Visual - still & moving images,
colors.
Auditory – music & sound
effects: use of volume, pitch
Semiotic codes
& rhythm.
or modes
Gestural – facial expressions
& body language.
Spatial – layout & organization
of objects & space.
22. Do: letramento para ler e escrever
Para: multiletramento para ler e escrever
textos multimodais.
23. Protagonismo
do aluno
Criação de uma revista impressa (para conter
seus textos produzidos em sala).
Criação de um mural com notícias diversas
Criação de blogs / podcasts
Criação de conjuntos de slides
24. Letramento Digital
Compromisso de uma educação
emancipadora.
Compromisso da escola com seus
alunos “nativos digitais”.
Digital natives, Digital immigrants
Prensky, 2001 - http://tinyurl.com/prensky-English
“Nativos digitales” e “inmigrantes digitales”
Prensky, 2001 - http://tinyurl.com/prensky-Spanish
25. Nativo ou
imigrante
digital?
Nativos digitais:
aqueles que nasceram na era cibernética dos
computadores, câmeras digitais, I-phones, brinquedos eletrônicos,
robots, TV digital etc.
Lidam facilmente com a tecnologia digital e são exímios utilitários
de todos os gadgets da era atual.
Mark Prensky (2001). http://www.marcprensky.com/
26. Nativo ou
imigrante
digital?
Imigrantes digitais:
Imigrantes digitais: aqueles que aprenderam a utilizar as
tecnologias atuais por força do trabalho, da necessidade
decomunicação e interação, para aprender mais.Como qualquer
imigrante, retêm um “sotaque” que pode sermais ou menos
perceptível,
dependendo da fluência adquirida em lidar com as
tecnologias digitais.
Mark Prensky (2001). http://www.marcprensky.com/
27. Cultura Digital: movimento cognitivo, social e
cultural amplo, estreitamente conectado às
tecnologias da informação e da comunicação.
DIAS, R. A integração das TICS ao ensino
e aprendizagem de língua estrangeira e o
o aprender colaborativo on-line.
Moara n 30. Belém: UFPA. Programa de
Mestrado, 2008.
Download:
w w w . l e t r a s . u f m g . b r /p r o f s /r e i n i l d e
28. Ferramentas que podem promover a colaboração e o
desenvolvimento da capacidade do aluno para
produzir textos de vários gêneros, tanto da modalidade
oral quanto da escrita.
29. Cultura digital
ou cibernética
Cultura da aprendizagem colaborativa.
Cultura da aprendizagem por descoberta
(self-discovery learning, Bruner, 1960).
Cultura do “aprender a aprender”
(aprender para a vida).
30. Processo de
Recepção:
Ouvir podcasts
Processo de
produção:
Criar podcasts
http://www.spanishpodcast.org/podcasts/- Espanhol
http://iteslj.org/links/ESL/Listening/Podcasts/- Inglês
31. Recepção
OUVIR
Criar filmes em Espanhol – Inglês
com o Produção
WINDOWS MOVIE MAKER FALAR
Produção de vídeo
32. Listas, Quizzes, Receitas,
Reportagem, Charge, Biografia, Recepção:
Slides, Entrevistas, Cartão Postal Ler
Produção
:
Escrever
Listas, Quizzes, Receitas,
Reportagem, Charge, Biografia,
Slides, Entrevistas, Cartão Postal
33. Fases de uma aula de leitura
Fase 1: Pré-leitura
Ativação de conhecimento
anterior
Para mais informações, http://tinyurl.com/fases-aula-leitura
Proposta Curricular de Língua Estrangeira do Estado
de Minas Gerais. 2003.
34. Fases de uma aula de leitura
Fase 2
Compreensão de pontos gerais
Compreensão das condições de
produção do texto
Exploração da informação
não-verbal
Para mais informações, http://tinyurl.com/fases-aula-leitura
Proposta Curricular de Língua Estrangeira do Estado
de Minas Gerais. 2003.
35. Fases de uma aula de leitura
Fase 3
Compreensão de pontos
principais
Exploração da informação verbal:
construção dos elos coesivos -
lexicais e gramaticais - inferências.
Para mais informações, http://tinyurl.com/fases-aula-leitura
Proposta Curricular de Língua Estrangeira do Estado
de Minas Gerais. 2003.
36. Fases de uma aula de leitura
Fase 4
Compreensão detalhada
Exploração da informação verbal:
inferências, sínteses, integração.
Resumo do texto lido na forma de
diagramas, esquemas e mapas
conceituais
Para mais informações, http://tinyurl.com/fases-aula-leitura
Proposta Curricular de Língua Estrangeira do Estado
de Minas Gerais. 2003.
37. Fases de uma aula de leitura
Fase 5: Pós-Leitura
Reflexões sobre as características
retórico-discursivas e linguístico-
textuais do texto lido.
Para mais informações, http://tinyurl.com/fases-aula-leitura
Proposta Curricular de Língua Estrangeira do Estado
de Minas Gerais. 2003.
38. Recepção:
Ler
Produção
:
Escrever
Ler e escrever: responsabilidade de
todas as disciplinas.
39. Scaffolding Primeiro / Segundo
Terceiro rascunho Scaffolding
(suporte)
Feedback
Feedback
Revisões pelo professor
Planejamento e colegas
Brainstorming.
Leitura de exemplares dos gêneros Reescritas
Início que serão escritos.
do
Ciclo Aprendizagem das características Scaffolding
discursivas dos gêneros que serão
escritos.
Feedback
Edição
Versão Final
Scaffolding
“Publicação”
Feedback
DIAS, 2004
40. Quem escreve? (autoria)
Sobre o quê? (conteúdo)
Para quem (Público alvo)
Para quê? (Propósitos do texto)
Como? (Gênero)
Quando?
Onde?
DIAS, 2004
41.
42. Purpose: To introduce this person Step One:
In groups, choose a well-known person who
How: in a short, written profile excelled in one of the eight intelligences.
Audience: Teacher, classmates Step Two:
Gather information about this person.
and school community.
Step Three:
Decide what you are going to highlight
about this person.
Step Four:
Write his / her profile. Create a first draft, revise
it, make changes, write the final version.
Step Five:
Publish it on your classroom walls.
44. Ir más allá de … Going beyond …
Desafie seus alunos a aprender mais!
Incentive os seus alunos a usar os recursos
da Web para aprender espanhol / inglês!
45. Por meio da Língua Estrangeira
Ampliam-se as possibilidades do
aluno de agir discursivamente no
mundo (pesquisas, cursos de
aperfeiçoamento, leituras, viagens
seminários, oportunidades de
trabalho mais significativas)
46. Por meio da Língua Estrangeira
Ampliam-se também as
possibilidades do aluno de
compreender outras manifestações
culturais próprias de outros povos,
aumentando sua capacidade de
tolerância a diferenças.
47. Por meio da Língua Estrangeira
Ampliam-se também as
possibilidades do desenvolvimento
da capacidade do aluno para viver
na sociedade contemporânea:
aprender a conhecer; aprender a
viver juntos (colaboração-
solidariedade); aprender a ser
(consciência social). (Delors, 1996).
http://www.unesco.org/delors
48. Gracias!
Thank you!
Mantenerse en contacto!
Keep in touch!
diasreinildes@gmail.com
Meu site: www.letras.ufmg.br/profs/reinildes