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LITERATURA NA IDADE
MÉDIA
TROVADORISMO/ HUMANISMO
A EUROPA DA IDADE MÉDIA
VIVE UMA FASE DE
CONSOLIDAÇÃO DAS LÍNGUAS
NEOLATINAS E É POR MEIO DE
SUA LITERATURA, QUE
LÍNGUAS, TAIS COMO,
FRANCÊS, PORTUGUÊS,
ITALIANO E ESPANHOL SE
FORMAM E FORMAM UM
POVO.
O ROMANCE DA ROSA
• O Romance da Rosa, de Guillaume de Lorris e
Jean de Meun, é um poema Francês Medieval
no qual um jovem sonha que está no jardim das
delícias e, após encontrar o deus do amor,
apaixona-se por um botão de rosa (símbolo do
amor perfeito). Este romance se tornou como
uma “enciclopédia” sobre o amor na idade
média.
• Para mais informações acesse
http://www.ricardocosta.com/textos/rosa1.htm
• A Idade Média vai do século V ao século
A Idade Média
XV.
• O cristianismo havia se espalhado por
toda Europa.
• Na literatura e na sociedade dominava o
TEOCENTRISMO (theos= Deus+centro).
• A sociedade medieval se organizava em
torno dos grandes proprietários de terra,
os senhores feudais e os pobres que se
reuniam em torno eram chamados de
vassalos.
TROVADORISMO
• SEM GUERRAS PARA LUTAR OS
CAVALEIROS PERDEM SUA FUNÇÃO ENTÃO
CRIA-SE UM NOVO PAPEL PARA ELES NA
SOCIEDADE.
• A IDEALIZAÇÃO DE UM CÓDIGO DE
COMPORTAMENTO AMOROSO, QUE FICOU
CONHECIDO COMO AMOR CORTÊS. ESSE
CÓDIGO TRANSFERIA A RELAÇÃO DE
VASSALAGEM ENTRE CAVALEIROS E
SENHORES FEUDAIS PARA O LOUVOR ÀS
DAMAS DA SOCIEDADE.
O PROJETO LITERÁRIO DO
TROVADORISMO
• A legitimação, por meio da literatura,
de uma nova ordem que redefine as
funções sociais dos cavaleiros na
corte dos senhores feudais.
Os agentes do discurso
• Jograis: recitadores,
cantores e músicos
ambulantes que eram
contratados pelo
senhor para divertir a
corte. As cantigas
apresentadas pelos
jograis eram
compostas, quase
sempre, por nobres
que se denominavam
trovadores, porque
praticavam a arte de
trovar.
• A lírica trovadoresca é uma poesia de
sociedade.
• Como testemunhas do comportamento do
trovador e da dama a quem ele dirige
seus galanteios, os membros da corte
julgavam o comportamento social de
ambos. Era função da dama reconhecer e
recompensar o trovador que cumprisse
todas as regras do amor cortês. Se não
fizesse isso, o trovador tinha o direito de
denunciá-la publicamente por meio de
cantigas satíricas.
O tratado do Amor Cortês
• Escrito no final do século XII por André Capelão,
codificou as regras da arte de amar.
• “o amor sempre abandona o domicílio da
avareza.[...]”
• “A conquista fácil torna o amor sem valor; a
conquista difícil dá-lhe apreço.[...]”
• “todo amante deve empalidecer em presença da
amante.[...]”
• “só a virtude torna alguém digno de ser amado.
[...]”
• “quem é atormentado por cuidados de amor
come menos e dorme pouco.”
As cantigas
• No
trovadorismo a
poesia era
chamada de
cantiga e se
dividia em dois
tipos de
cantigas:
LÍRICA E
SATÍRICA.
• As cantigas líricas desenvolvem um mesmo
tema: o sofrimento provocado pelo amor não
correspondido.
• Como o princípio do amor cortês é a idealização
da dama por seu trovador, os textos não
manifestam a expectativa de que esse amor se
concretize.
• As cantigas satíricas abordam uma
variedade de temas, sempre expressando
um olhar crítico, para a conduta de nobres
(homens e mulheres) na esferas individual
ou social.
• Assim, os trovadores podem ridicularizar
um nobre que se envolve com uma
serviçal ou aqueles que não percebem a
traição da esposa.
• Unindo poesia e música, os textos
medievais eram divulgados de forma
oral.
• Esse modo de circulação determinou
algumas de suas principais
características estruturais, como o
emprego de metros regulares e a
presença constante de rimas, por
facilitar a memorização das cantigas.
As cantigas Líricas
•
•
1.
2.
3.
4.

Cantigas de Amor: exprimem a paixão infeliz,
o amor não correspondido que um trovador
dedica a sua senhora.
É identificada por alguns elementos
característicos.
O eu-lírico é sempre masculino.
O trovador se autodenomina coitado, cativo,
sofredor, aflito, etc.
A dama é identificada por termos que
destacam suas qualidades físicas, morais e
sociais.
Ao comparar sua dama às outras da mesma
corte, o eu-lírico a apresenta como superior.
Rosa das rosas et Fror das frores,
Dona das donas, Sennor das sennores,
Rosa de beldad' e de parecer
e Fror d'alegria e de prazer,
Dona en mui piadosa seer,
Sennor en toller coitas e doores.
Rosa das rosas et Fror das frores...
Atal Sennor dev' ome muit' amar,
que de todo mal o pode guardar;
e pode-ll' os peccados perdõar,
que faz no mundo per maos sabores.
Rosa das rosas et Fror das frores...
Devemo-la muit' amar e servir,
ca punna de nos guardar de falir;
des i dos erros nos faz repentir,
que nos fazemos come pecadores.
Rosa das rosas et Fror das frores...
Esta dona que tenno por Sennor
e de que quero seer trobador,
se eu per ren poss' aver seu amor,
dou ao demo os outros amores.
Rosa das rosas et Fror das frores...
• Cantiga de amigo: as personagens, o
ambiente e a linguagem fazem com que
elas representem diferentes universos da
sociedade medieval e não somente a
corte como na cantiga de amor.
• As cantigas de amigo dizem respeito aos
sentimentos e à vida do campo, às moças
simples que vivem nas aldeias e campos.
• O eu-lírico é sempre feminino e
representa a voz de uma mulher (amiga)
que manifesta a saudade pela ausência
do amigo (namorado ou amante).
• Várias personagens participam do
universo amoroso criado na cantiga de
amigo. Além da donzela e de seu amante:
a mãe, amigas, damas de companhia são
testemunhas do amor que a amiga dedica
ao seu namorado.
• O tom da cantiga de amigo é mais positivo
do que a cantiga de amor, porque,
embora falem de saudade, tratam de um
amor que é real e ocorre entre pessoas
de condições social semelhantes.
Ondas do mar de Vigo,
se vistes meu amigo!
E ai, Deus!, se verrá cedo!
Ondas do mar levado,
se vistes meu amado!
E ai Deus!, se verrá cedo!
Se vistes meu amigo,
o por que eu sospiro!
E ai Deus!, se verrá cedo!
Se vistes meu amado,
por que hei gran cuidado!
E ai Deus!, se verrá cedo!
Cantigas Satíricas
• Cantigas de escárnio: o trovador critica
alguém por meio de palavras de duplo
sentido, para que não sejam facilmente
compreendidas.
• O efeito satírico é obtido por meio de
ironias, trocadilhos e jogos semânticos.
• De modo geral, ridicularizam o
comportamento de nobres ou denunciam
as mulheres que não seguem o código do
amor cortês.
• Cantigas de maldizer: o trovador faz
suas críticas de modo direto,
explícito, identificando a pessoa
satirizada. Essas cantigas costumam
apresentar linguagem ofensiva e
palavras de baixo calão. Muitas
vezes, tratam das indiscrições
amorosas de nobres e membros do
clero.
AS NOVELAS DE CAVALARIA
• As Novelas de cavalaria são os primeiros
romances, ou seja, longas narrativas em verso,
surgidas no século XII.
• Elas contam as aventuras vividas pelos
cavaleiros andantes e tiveram origem no
declínio do prestígio da poesia dos trovadores.
Tiveram intensa circulação pelas cortes
medievais e ajudaram a divulgar os valores e a
visão de mundo característicos da sociedade
desse período.
•

Elas se organizam em 3 ciclos de acordo
com o tema e o tipo de herói.
1. Ciclo clássico: narram a guerra de tróia e
as aventuras de Alexandre, o grande.
2. Ciclo arturiano ou bretão: histórias
envolvendo o rei Arthur e os cavaleiros
das Távola Redonda.
3. Ciclo carolíngio ou francês: histórias
sobre o rei Carlos Magno e os 12 pares
de França.
DOS 3 CICLO, O ARTURIANO É O MAIS
EXPLORADO ATÉ OS DIAS DE HOJE.
HUMANISMO
• Se no Trovadorismo temos o
Teocentrismo, ou seja, Deus como centro
de toda ação e razão humana, no
Humanismo, ao contrário temos a
presença da figura do homem como
centro e a medida de todas as coisas, a
isso se dá o nome de antropocentrismo.
• Dante Alighieri escreveu A Divina
Comédia que dá uma nova visão da vida
e da morte. Essa nova maneira de
representar a importância do ser humano
sinaliza o surgimento de uma nova
mentalidade. Outras transformações
começam a ocorrer na Europa do fim da
idade média: a vida nas cidades é
retomada e o comércio se intensifica,
provocando maior interação entre
pessoas de diferentes segmentos da
sociedade.
• Muitos camponeses,atraídos pelas
promessas de prosperidade, transferiramse para os burgos, onde começaram a
trabalhar como pequenos mercadores.
Surgiu, assim, a burguesia.
• Enriquecida com as atividades comerciais,
a burguesia necessita de uma formação
cultural sólida, que a ajudasse a
administrar a riqueza acumulada.
• O humanismo foi um movimento artístico
e intelectual que surgiu na Itália no final
da Idade Média (séc. XVI) e alcançou
plena maturidade no Renascimento.
• O foco dos humanistas era o ser humano.
• O humanismo representa um momento de
transição entre o mundo medieval e o
moderno.
• O contexto de produção da literatura humanista
é o mesmo do trovadorismo: as cortes e os
palácios.
• A função principal da literatura é promover a
diversão e o prazer da aristocracia.
• O público das trovas e canções produzidas
durante o humanismo vai se modificando aos
poucos conforme a burguesia vai adquirindo
cultura.
• A grande novidade da literatura humanista é
adoção do soneto como forma poética fixa.
• Partes do corpo – em geral olhos e coração –
são mencionados nos poemas para ilustrar os
efeitos do amor.
Humanismo em Portugal
• Quando o humanismo chega a Portugal
por volta de 1385, a produção poética
passava por uma crise e Portugal vivia o
apogeu da crônica historiográfica (os
cronicões) e da prosa doutrinária que era
um tipo de manual escrito sobre o
comportamento ideal para os fidalgos da
corte.
• O ressurgimento da poesia, então separada da
música, ocorre durante o reinado de D. Afonso
V, no séc. XV.
• Destaca-se ainda nessa produção o teatro de
Gil Vicente, que faz um retrato vivo da
sociedade portuguesa da época.
• Fernão Lopes foi o principal cronista
historiográfico, que escreveu sobre os principais
acontecimentos da história dos nobres
portugueses. Escreveu 3 crônicas: Crônica de
El-Rei D. Pedro I; Crônica de El-Rei D.
Fernando e crônica de El-Rei D. João. Ele dava
colocava o povo como coadjuvante da história
dos reis.
• A poesia palaciana consistia em
composições coletivas, produzidas para
ser apresentadas nos serões do Paço
Real, diante da corte.
• Na Idade Média, as peças de teatro eram
todas de caráter religioso e costumavam
ser apresentadas no pátio das igrejas e
dos mosteiros.
• Em Portugal, o grande nome do teatro
humanista é Gil Vicente.
• As peças de Gil Vicente tem caráter
moralizante, ou seja, procuram tematizar
os comportamentos condenáveis e
enaltecer as virtudes.
• A religião católica é tomada como
referência para a identificação das
virtudes e dos erros humanos.
• Mas embora critique o comportamento
mundano de membros da igreja, as
críticas de Gil Vicente sempre foram
voltadas para os indivíduos, jamais para
as instituições religiosas.
•

O teatro vicentino coloca no centro da
cena erros de ricos e pobres, nobres e
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• As obras de Gil Vicente foram divididas
em 3 tipos:
1. Autos Pastoris (Auto pastoril)
2. Autos de moralidade (Auto da barca do
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Trovadorismo

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Trovadorismo

  • 2. A EUROPA DA IDADE MÉDIA VIVE UMA FASE DE CONSOLIDAÇÃO DAS LÍNGUAS NEOLATINAS E É POR MEIO DE SUA LITERATURA, QUE LÍNGUAS, TAIS COMO, FRANCÊS, PORTUGUÊS, ITALIANO E ESPANHOL SE FORMAM E FORMAM UM POVO.
  • 3. O ROMANCE DA ROSA • O Romance da Rosa, de Guillaume de Lorris e Jean de Meun, é um poema Francês Medieval no qual um jovem sonha que está no jardim das delícias e, após encontrar o deus do amor, apaixona-se por um botão de rosa (símbolo do amor perfeito). Este romance se tornou como uma “enciclopédia” sobre o amor na idade média. • Para mais informações acesse http://www.ricardocosta.com/textos/rosa1.htm
  • 4. • A Idade Média vai do século V ao século A Idade Média XV. • O cristianismo havia se espalhado por toda Europa. • Na literatura e na sociedade dominava o TEOCENTRISMO (theos= Deus+centro). • A sociedade medieval se organizava em torno dos grandes proprietários de terra, os senhores feudais e os pobres que se reuniam em torno eram chamados de vassalos.
  • 5. TROVADORISMO • SEM GUERRAS PARA LUTAR OS CAVALEIROS PERDEM SUA FUNÇÃO ENTÃO CRIA-SE UM NOVO PAPEL PARA ELES NA SOCIEDADE. • A IDEALIZAÇÃO DE UM CÓDIGO DE COMPORTAMENTO AMOROSO, QUE FICOU CONHECIDO COMO AMOR CORTÊS. ESSE CÓDIGO TRANSFERIA A RELAÇÃO DE VASSALAGEM ENTRE CAVALEIROS E SENHORES FEUDAIS PARA O LOUVOR ÀS DAMAS DA SOCIEDADE.
  • 6. O PROJETO LITERÁRIO DO TROVADORISMO • A legitimação, por meio da literatura, de uma nova ordem que redefine as funções sociais dos cavaleiros na corte dos senhores feudais.
  • 7. Os agentes do discurso • Jograis: recitadores, cantores e músicos ambulantes que eram contratados pelo senhor para divertir a corte. As cantigas apresentadas pelos jograis eram compostas, quase sempre, por nobres que se denominavam trovadores, porque praticavam a arte de trovar.
  • 8. • A lírica trovadoresca é uma poesia de sociedade. • Como testemunhas do comportamento do trovador e da dama a quem ele dirige seus galanteios, os membros da corte julgavam o comportamento social de ambos. Era função da dama reconhecer e recompensar o trovador que cumprisse todas as regras do amor cortês. Se não fizesse isso, o trovador tinha o direito de denunciá-la publicamente por meio de cantigas satíricas.
  • 9. O tratado do Amor Cortês • Escrito no final do século XII por André Capelão, codificou as regras da arte de amar. • “o amor sempre abandona o domicílio da avareza.[...]” • “A conquista fácil torna o amor sem valor; a conquista difícil dá-lhe apreço.[...]” • “todo amante deve empalidecer em presença da amante.[...]” • “só a virtude torna alguém digno de ser amado. [...]” • “quem é atormentado por cuidados de amor come menos e dorme pouco.”
  • 10. As cantigas • No trovadorismo a poesia era chamada de cantiga e se dividia em dois tipos de cantigas: LÍRICA E SATÍRICA.
  • 11. • As cantigas líricas desenvolvem um mesmo tema: o sofrimento provocado pelo amor não correspondido. • Como o princípio do amor cortês é a idealização da dama por seu trovador, os textos não manifestam a expectativa de que esse amor se concretize.
  • 12. • As cantigas satíricas abordam uma variedade de temas, sempre expressando um olhar crítico, para a conduta de nobres (homens e mulheres) na esferas individual ou social. • Assim, os trovadores podem ridicularizar um nobre que se envolve com uma serviçal ou aqueles que não percebem a traição da esposa.
  • 13. • Unindo poesia e música, os textos medievais eram divulgados de forma oral. • Esse modo de circulação determinou algumas de suas principais características estruturais, como o emprego de metros regulares e a presença constante de rimas, por facilitar a memorização das cantigas.
  • 14. As cantigas Líricas • • 1. 2. 3. 4. Cantigas de Amor: exprimem a paixão infeliz, o amor não correspondido que um trovador dedica a sua senhora. É identificada por alguns elementos característicos. O eu-lírico é sempre masculino. O trovador se autodenomina coitado, cativo, sofredor, aflito, etc. A dama é identificada por termos que destacam suas qualidades físicas, morais e sociais. Ao comparar sua dama às outras da mesma corte, o eu-lírico a apresenta como superior.
  • 15. Rosa das rosas et Fror das frores, Dona das donas, Sennor das sennores, Rosa de beldad' e de parecer e Fror d'alegria e de prazer, Dona en mui piadosa seer, Sennor en toller coitas e doores. Rosa das rosas et Fror das frores... Atal Sennor dev' ome muit' amar, que de todo mal o pode guardar; e pode-ll' os peccados perdõar, que faz no mundo per maos sabores. Rosa das rosas et Fror das frores... Devemo-la muit' amar e servir, ca punna de nos guardar de falir; des i dos erros nos faz repentir, que nos fazemos come pecadores. Rosa das rosas et Fror das frores... Esta dona que tenno por Sennor e de que quero seer trobador, se eu per ren poss' aver seu amor, dou ao demo os outros amores. Rosa das rosas et Fror das frores...
  • 16. • Cantiga de amigo: as personagens, o ambiente e a linguagem fazem com que elas representem diferentes universos da sociedade medieval e não somente a corte como na cantiga de amor. • As cantigas de amigo dizem respeito aos sentimentos e à vida do campo, às moças simples que vivem nas aldeias e campos. • O eu-lírico é sempre feminino e representa a voz de uma mulher (amiga) que manifesta a saudade pela ausência do amigo (namorado ou amante).
  • 17. • Várias personagens participam do universo amoroso criado na cantiga de amigo. Além da donzela e de seu amante: a mãe, amigas, damas de companhia são testemunhas do amor que a amiga dedica ao seu namorado. • O tom da cantiga de amigo é mais positivo do que a cantiga de amor, porque, embora falem de saudade, tratam de um amor que é real e ocorre entre pessoas de condições social semelhantes.
  • 18. Ondas do mar de Vigo, se vistes meu amigo! E ai, Deus!, se verrá cedo! Ondas do mar levado, se vistes meu amado! E ai Deus!, se verrá cedo! Se vistes meu amigo, o por que eu sospiro! E ai Deus!, se verrá cedo! Se vistes meu amado, por que hei gran cuidado! E ai Deus!, se verrá cedo!
  • 19. Cantigas Satíricas • Cantigas de escárnio: o trovador critica alguém por meio de palavras de duplo sentido, para que não sejam facilmente compreendidas. • O efeito satírico é obtido por meio de ironias, trocadilhos e jogos semânticos. • De modo geral, ridicularizam o comportamento de nobres ou denunciam as mulheres que não seguem o código do amor cortês.
  • 20. • Cantigas de maldizer: o trovador faz suas críticas de modo direto, explícito, identificando a pessoa satirizada. Essas cantigas costumam apresentar linguagem ofensiva e palavras de baixo calão. Muitas vezes, tratam das indiscrições amorosas de nobres e membros do clero.
  • 21.
  • 22. AS NOVELAS DE CAVALARIA • As Novelas de cavalaria são os primeiros romances, ou seja, longas narrativas em verso, surgidas no século XII. • Elas contam as aventuras vividas pelos cavaleiros andantes e tiveram origem no declínio do prestígio da poesia dos trovadores. Tiveram intensa circulação pelas cortes medievais e ajudaram a divulgar os valores e a visão de mundo característicos da sociedade desse período.
  • 23. • Elas se organizam em 3 ciclos de acordo com o tema e o tipo de herói. 1. Ciclo clássico: narram a guerra de tróia e as aventuras de Alexandre, o grande. 2. Ciclo arturiano ou bretão: histórias envolvendo o rei Arthur e os cavaleiros das Távola Redonda. 3. Ciclo carolíngio ou francês: histórias sobre o rei Carlos Magno e os 12 pares de França. DOS 3 CICLO, O ARTURIANO É O MAIS EXPLORADO ATÉ OS DIAS DE HOJE.
  • 24.
  • 25. HUMANISMO • Se no Trovadorismo temos o Teocentrismo, ou seja, Deus como centro de toda ação e razão humana, no Humanismo, ao contrário temos a presença da figura do homem como centro e a medida de todas as coisas, a isso se dá o nome de antropocentrismo.
  • 26. • Dante Alighieri escreveu A Divina Comédia que dá uma nova visão da vida e da morte. Essa nova maneira de representar a importância do ser humano sinaliza o surgimento de uma nova mentalidade. Outras transformações começam a ocorrer na Europa do fim da idade média: a vida nas cidades é retomada e o comércio se intensifica, provocando maior interação entre pessoas de diferentes segmentos da sociedade.
  • 27. • Muitos camponeses,atraídos pelas promessas de prosperidade, transferiramse para os burgos, onde começaram a trabalhar como pequenos mercadores. Surgiu, assim, a burguesia. • Enriquecida com as atividades comerciais, a burguesia necessita de uma formação cultural sólida, que a ajudasse a administrar a riqueza acumulada.
  • 28. • O humanismo foi um movimento artístico e intelectual que surgiu na Itália no final da Idade Média (séc. XVI) e alcançou plena maturidade no Renascimento. • O foco dos humanistas era o ser humano. • O humanismo representa um momento de transição entre o mundo medieval e o moderno.
  • 29. • O contexto de produção da literatura humanista é o mesmo do trovadorismo: as cortes e os palácios. • A função principal da literatura é promover a diversão e o prazer da aristocracia. • O público das trovas e canções produzidas durante o humanismo vai se modificando aos poucos conforme a burguesia vai adquirindo cultura. • A grande novidade da literatura humanista é adoção do soneto como forma poética fixa. • Partes do corpo – em geral olhos e coração – são mencionados nos poemas para ilustrar os efeitos do amor.
  • 30. Humanismo em Portugal • Quando o humanismo chega a Portugal por volta de 1385, a produção poética passava por uma crise e Portugal vivia o apogeu da crônica historiográfica (os cronicões) e da prosa doutrinária que era um tipo de manual escrito sobre o comportamento ideal para os fidalgos da corte.
  • 31. • O ressurgimento da poesia, então separada da música, ocorre durante o reinado de D. Afonso V, no séc. XV. • Destaca-se ainda nessa produção o teatro de Gil Vicente, que faz um retrato vivo da sociedade portuguesa da época. • Fernão Lopes foi o principal cronista historiográfico, que escreveu sobre os principais acontecimentos da história dos nobres portugueses. Escreveu 3 crônicas: Crônica de El-Rei D. Pedro I; Crônica de El-Rei D. Fernando e crônica de El-Rei D. João. Ele dava colocava o povo como coadjuvante da história dos reis.
  • 32. • A poesia palaciana consistia em composições coletivas, produzidas para ser apresentadas nos serões do Paço Real, diante da corte. • Na Idade Média, as peças de teatro eram todas de caráter religioso e costumavam ser apresentadas no pátio das igrejas e dos mosteiros. • Em Portugal, o grande nome do teatro humanista é Gil Vicente.
  • 33. • As peças de Gil Vicente tem caráter moralizante, ou seja, procuram tematizar os comportamentos condenáveis e enaltecer as virtudes. • A religião católica é tomada como referência para a identificação das virtudes e dos erros humanos. • Mas embora critique o comportamento mundano de membros da igreja, as críticas de Gil Vicente sempre foram voltadas para os indivíduos, jamais para as instituições religiosas.
  • 34. • O teatro vicentino coloca no centro da cena erros de ricos e pobres, nobres e plebeus. • As obras de Gil Vicente foram divididas em 3 tipos: 1. Autos Pastoris (Auto pastoril) 2. Autos de moralidade (Auto da barca do inferno, Auto da barca do purgatório, Auto do barco da glória) 3. Farças (Farça de Inês Pereira)