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ASSIMAGRA                                    WORLD
                                             BUSINESS
                                             PARTNERS



ESTUDO DA EVOLUÇÃO DO SECTOR DE ACTIVIDADE
DOS MÁRMORES, GRANITOS E RAMOS AFINS
ASSIMAGRA ESTUDO DA EVOLUÇÃO DO SECTOR DE ACTIVIDADE DOS MÁRMORES, GRANITOS E RAMOS AFINS   WORLD
                                                                                            BUSINESS
FICHA TÉCNICA                                                                               PARTNERS




TÍTULO
“Estudo da Evolução do Sector de Actividade dos Mármores, Granitos e Ramos Afins”

AUTORIA
WBP - World Business Partners

COORDENAÇÃO GERAL
Maria Silvério Rocha

COORDENAÇÃO EXECUTIVA
João Leite Pereira
Manuel Maria Martins

TÉCNICOS
Luís Ferreira da Silva
Pedro Teixeira Jorge
Margarida Duarte de Sousa
Catarina de Neves Dias

GRAFISMO
Hugo Santos




                                                                                                       P 02
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ÍNDICE                                                                                      PARTNERS




1 Introdução
       1.1 Motivação e Objectivos do Estudo
       1.2 Metodologia

2 Evolução Recente
       2.1 Histórico
       2.2 Subsectores
       2.3 Parcerias
       2.4 Características do Sector
       2.5 Análise Económico-Financeira
       2.7 Análise SWOT

3 Prioridades Estratégicas
       3.1 Inovação
       3.2 Internacionalização

4 O Desafio da Competitividade
       4.1 Recursos Humanos e a sua Qualificação
       4.2 Cooperação Estratégica

5 Enquadramento Jurídico-Económico de Mercados Internacionais
       5.1 Caracterização
       5.2 Mercados a Explorar

6 Conclusões
       6.1 Conceitos
       6.2 Áreas Chave de Actuação


                                                                                                       P 03
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                                                                                            PARTNERS




                                                  1
                                                  INTRODUÇÃO




                                                                                                       P 04
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1 INTRODUÇÃO                                                                                            PARTNERS




1.1 MOTIVAÇÕES E OBJECTIVO DO ESTUDO
> O presente Estudo resulta de um convite feito pela Assimagra – Associação Portuguesa dos Industriais de
   Mármores, Granitos e Ramos Afins à WBP – World Business Partners, esta na qualidade de Consultora Especialista
   de Gestão, visando a efectuação de análise e de enquadramento evolutivo da própria Associação, do Sector de
   Actividade, bem como do Tecido Empresarial que o compõe.

> Objectivou o Estudo a priorização de análise:
      • Evolutiva das Empresas e do Sector
      • A sistematização do conhecimento relevante do mesmo

> Efectuando para o efeito:
      • O estudo das carências e das potencialidades do Sector, em termos de Gestão
      • Efectuando análises SWOT e de RH

> Prospectando os Mercados:
      • Português
      • Europeu
      • Africano
      • Asiático

> Tendendo, através de informação prática e pragmática, à prepositura:
      • De correctas formas de intervenção na Gestão Empresarial
      • De soluções futuras e viáveis para as Empresas e para o Sector
      • De formas inovadoras de Gestão e de posicionamento no mercado competitivo globalizado

> No tendente à consciencialização do viabilizante, mediante:
      • Fusões de valências
      • Internacionalizações


                                                                                                                    P 05
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1 INTRODUÇÃO                                                                                            PARTNERS




1.2 METODOLOGIA
> A metodologia do Estudo:
      • Articulou constantes e variáveis expressivas no Sector
      • Interagiu com indicadores económico – financeiros
      • Valorizou premissas como:
             > Dimensão das Empresas
             > Capacidade Empregadora
             > Vendas
             > Resultados
      • Analisou, meramente referenciando, Mercados:
             > Com potencialidade de absorção do Produto Nacional, na óptica da tendente à Internacionalização
             > Com particular enfoco para o enquadramento jurídico, na problemática deste face a um “Investimento
             Estrangeiro autorizado”




                                                                                                                    P 06
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                                                                                            PARTNERS




                                                  2
                                                  EVOLUÇÃO
                                                  RECENTE




                                                                                                       P 07
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2 EVOLUÇÃO RECENTE                                                                                              PARTNERS




2.1 HISTÓRICO
                                                                           Instituição Privada <
                                                                            sem fins lucrativos
                                                Representa os interesses dos industriais <
                                                     do sector das rochas ornamentais
                                                                                                    27
                                                                                                    AGOSTO1975
                           5
                                                                                                    > Constituição da
                                                                                                      ASSIMAGRA - Associação

                           MARÇO1965
                           > 1ª Assembleia Geral
                                                                             25
                                                                             ABRIL1974
                                                                                                      Portuguesa dos
                                                                                                      Industriais de Mármore,
                                                                                                      Granitos e Ramos Afins
                             elege a primeira
                             Direcção                                        > Extinção do Grémio




                            2
                            JANEIRO1964
                            > Constituição do Grémio Nacional das Industrias de
                              Mármores, Granitos, Rochas similares e Cantarias.



                                                                                                                                P 08
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2 EVOLUÇÃO RECENTE                                                                                         PARTNERS




2.2 SUBSECTORES
                                             Extracção
                                             de ardósias                       Exploração de
                                                                               pedreiras para
                                                                               a produção
                                                                               de cantarias e
                                                                               blocos


                        Serração e/ou
                        transformação
                        das rochas
                        referidas

                                                     ASSIMAGRA                              Produção de
                                                                                            alvenarias,
                                                                                            britas,
                                                                                            granulados e
                                                                                            pó de pedra



                                 Exploração de
                                 pedreiras para
                                 a produção
                                 de cubos,                             Extracção e
                                 paralelepípedos e                     transformação
                                 guias de passeios                     de lousas ou
                                                                       ardósias




                                                                                                                      P 09
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2 EVOLUÇÃO RECENTE                                                                                           PARTNERS




 2.2.1 CARACTERIZAÇÃO DO SECTOR

> O Sector da Pedra Natural (extracção e transformação da pedra), tem uma elevada importância a nível nacional,
   materializada na sua componente exportadora, com impactos sociais positivos sobre as populações locais e actividades
   económicas decorrentes do Sector.

> Compreende este Sector da Pedra Natural, as vertentes de extracção e de transformação da pedra, para fins
   Ornamentais ou Industriais, subdividindo-se em:


        2 SECTORES DISPARES                                    2 TIPOS DE EMPRESAS

        SUBSECTOR                                              EXCLUSIVAMENTE
        DAS ROCHAS                                             TRANSFORMAÇÃO
        ORNAMENTAIS                                            DA PEDRA
                             SUBSECTOR                                               UNICAMENTE
                             DAS ROCHAS                                              EXTRACÇÃO
                             INDUSTRIAIS                                             DE PEDRA




                                                                                                                          P 10
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                                                                                                              BUSINESS
2 EVOLUÇÃO RECENTE                                                                                            PARTNERS




2 SECTORES DISPARES
      SUBSECTOR DAS ROCHAS ORNAMENTAIS

      • Abarcando Empresas que têm como actividade principal a extracção e/ou transformação de Rochas
      • Calcárias, Granitos e outras Rochas Silicoses e Xistos, para fins decorativos.
      • Englobando este sector 3 grandes grupos de Pedra Natural:
            > Mármore e outras rochas carbonatadas.
            > Granito e rochas similares.
            > Ardósias e Xistos ardosíferos.


      SUBSECTOR DAS ROCHAS INDUSTRIAIS

      • Inclui Empresas Extractivas e Transformadoras sobretudo de Calcários e Granitos, cujo fim da produção é
      direccionado ao sector da construção (inertes ou granulados e britas) e também ao sector químico, sidero/
      metalúrgico e agro-alimentar.
      • Englobando três grandes grupos de pedra:
             > Calcário, Gesso e Cré.
             > Saibro, Areia e Pedra Britada.
             > Caulino e outras Argilas.
      • Inclui pois as Rochas que não sendo adequadas à utilização ornamental, podem ter usos alternativos, nomeadamente
      para a construção de estradas ou na indústria de construção civil.




                                                                                                                           P 11
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2 EVOLUÇÃO RECENTE                                                                                            PARTNERS




2 TIPOS DE EMPRESAS
      EXCLUSIVAMENTE TRANSFORMAÇÃO DA PEDRA

      • Empresas que se dedicam em exclusivo à transformação da pedra e também neste caso, a maioria destas,
      fazem parte do Subsector das Rochas Ornamentais.


      UNICAMENTE EXTRACÇÃO DE PEDRA

      • Empresas que se dedicam unicamente à extracção de pedra, sendo que neste tipo se encontram as Empresas
      do Sector das Rochas Ornamentais.




> A distribuição geográfica das Empresas do Sector, encontram-se necessariamente circunscritas aos locais de
   extracção de Pedra Natural, factor competitivo, que torna único este Sector de Actividade e que adiante se explanará.




                                                                                                                           P 12
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2 EVOLUÇÃO RECENTE                                                                                                    PARTNERS




2.3 PARCERIAS

                                               > WORLD BUSINESS PARTNERS



                                    ANTRAM <                                      > CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS


                      FRONTWAVE <                                                           > PORTUGAL TELECOM



                         EXPERT <                  ASSIMAGRA                                  > REPSOL
                                                                                               EMPRESA PETROLÍFERA



               GEOPLANO AHERNE <                                                            > LIBERTY SEGUROS
                                                                                             Cª EUROPEIA DE SEGUROS


                                WORKVIEW <                                        > INTRUMJUSTIÇA



                                                       > TOP ATLÂNTICO




                                                                                                                                 P 13
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2 EVOLUÇÃO RECENTE                                                                                            PARTNERS




2.3 PARCERIAS
> WORLD BUSINESS PARTNERS
   A Assimagra fez um protocolo com a WBP, no sentido de apoiar as Empresas do Sector, no âmbito da sua Gestão de
   Crise e da Corrente, trabalho efectuado através de equipas pluridisciplinares, (económico-financeira, contabilística,
   jurídica, etc), intervindo desde a recuperação das Empresas, até à sua Internacionalização (sectores onde goza de
   larga experiência).
   Os Associados da ASSIMAGRA, beneficiam:
      • De 10% de desconto em todos os trabalhos efectuados pela WBP.
      • De formação a um custo de 40€ por pessoa/mínimo 2, por formação genérica, aplicado ao seu caso concreto.

> CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS
   A Assimagra estabeleceu um protocolo com a CGD, que disponibiliza condições especiais no acesso dos produtos
   da instituição aos Associados, os quais são também alargados aos seus sócios e colaboradores.

> LIBERTY SEGUROS - Cª EUROPEIA DE SEGUROS
   O protocolo assinado com esta empresa permite o acesso dos Associados a condições especiais na realização de
   seguros.

> PORTUGAL TELECOM
   A Assimagra celebrou um protocolo com a Portugal Telecom no sentido de estabelecer uma série de benefícios aos
   Associados no domínio das comunicações e equipamentos.

> REPSOL - EMPRESA PETROLÍFERA
   A Assimagra está a ultimar a realização de um protocolo com uma empresa petrolífera, com o objectivo de assegurar
   benefícios aos Associados na aquisição de combustível e outros produtos.



                                                                                                                           P 14
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2 EVOLUÇÃO RECENTE                                                                                       PARTNERS




> INTRUMJUSTIÇA
   Este protocolo tem como objectivo ajudar os associados da Assimagra na cobrança de créditos vencidos. Tem um
   prazo de 12 meses renováveis automaticamente. Com a celebração deste protocolo de cooperação a Intrum Justitia
   compromete-se a aplicar aos Associados da Assimagra, na cobrança e gestão de créditos, condições bastante
   atractivas.

> TOP ATLÂNTICO
   Este protocolo tem como objectivo um desconto de 50% sobre as taxas em vigor (ex. taxas sobre serviço de reserva
   de bilhetes de avião, rent-a-car ou hotéis) tal como descontos sobre as vendas correspondentes a viagens da
   programação de turismo:
      • 5% Programação Mundo Vip e Top Atlântico
      • 3% Outros Operadores

> WORKVIEW
   Presta um conjunto de serviços na área de segurança, Higiene e saúde no trabalho, prestados por técnicos
   especializados, nas áreas onde actuam, de modo a implementarem as medidas mais adequadas, quando se trata
   do melhoramento das condições de trabalho.
   Áreas de actuação:
      • Higiene e Segurança no Trabalho (HST);
      • Medicina no trabalho.

   Locais de consulta:
     • Unidades Móveis de Saúde;
     • Instalações do cliente;
     • Rede de Consultórios e Clínicas da Workview.




                                                                                                                      P 15
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2 EVOLUÇÃO RECENTE                                                                                         PARTNERS




> GEOPLANO AHERNE
   Consultores Geotécnicos (empresa certificada e laboratório em vias de Acreditação), a qual irá permitir aos seus
   Associados a realização de ensaios a preços muito competitivos. Destacamos os ensaios a agregados e inertes
   (marcação CE), mas também os ensaios a solos, rochas, sondagens mecânicas, entre outros.

> EXPERT
   A Assimagra estabeleceu um protocolo com a Expert no sentido de disponibilizar soluções de gestão e plataformas
   – Primavera Business Software Solutions com um desconto para as empresas associadas da Assimagra.

> FRONTWAVE
   A FrontWave, em parceria exclusiva com a ASSIMAGRA encontra-se actualmente a implementar o sistema de
   Marcação CE em produtos de construção em Pedra Natural, ao abrigo da Directiva 89/106 CE de 21 de Dezembro
   de 1998 (também conhecida como a Directiva “Construção”). Relativamente a estes produtos o sistema em vigor é
   o Sistema 4 (o sistema menos exigente), para o qual se aplicam os princípios gerais das normas harmonizadas de
   referência para determinados produtos.

> ANTRAM
   Esta empresa dará apoio aos associados para a obtenção de Livretes de Registo de Horário de Trabalho.




                                                                                                                      P 16
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2 EVOLUÇÃO RECENTE                                                                                          PARTNERS




2.4 CARACTERÍSTICAS DO SECTOR
> Portugal é um País com 10.6 milhões de habitantes, dos quais mais de metade são economicamente activos.

> E ainda que no computo Europeu, tenha uma média salarial baixa, a nível mundial não é competitiva, bem como
   enferma de muito baixa capacidade produtiva.

> O contexto macroeconómico Nacional enfermou, nos últimos dois anos e assim permanece, vincadamente afectado
   pela disseminação da Crise Económica Mundial.

> Acrescendo aos graves problemas estruturais, os referenciados conjunturais.
> Pelo que esse contexto negativou decisivamente a débil Economia Portuguesa, nomeadamente na diminuição da
   procura externa, fortemente afectante da evolução do Consumo Interno e do Investimento Externo.

> Podendo entender-se por Investimento latu senso, quer o interno, quer, determinantemente, o estrangeiro.

> Onde Portugal caracterizado, quer por falta de Incentivos Empresariais globais e especificamente fiscais, cumulados
   com uma muito problemática e inviabilizante Justiça, com uma pesada burocracia, com uma falta de competitividade
   produtiva, em termos comparativos com os Países emergentes de Leste, de África, do Brasil e, particularmente da
   China, torna o nosso mercado muito pouco interessante e competitivo.

> Razão da deslocalização de muito do Investimento Estrangeiro de que Portugal beneficiava.

> A ligação destes factores contribuiu para uma contracção do PIB, em termos homólogos de 2,6 % (a 2009).



                                                                                                                        P 17
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2 EVOLUÇÃO RECENTE                                                                                         PARTNERS




> Num panorama imediato, quer endógeno, quer exógeno, nada animador e particularmente duma imprevisibilidade
   muito marcante.

> A contracção do comércio internacional em 2009 e 2010, lesou de forma expressiva as Economias dos principais
   parceiros comerciais Nacionais, gerando uma expressiva contracção nas exportações de bens e serviços.

> Onde nem a pouco expressiva redução das importações, criou um beneficiante desagravamento do défice da nossa
   balança comercial.

> Ainda que quanto aos Mercados de destinos das exportações nacionais, em 2009 se tenha verificado uma positiva
   evolução no sentido da diversificação de produtos.

> Bem como no primeiro semestre de 2010, as Exportações tenham espelhado uma evolução positiva (16%), com um
   incremento de vendas para os Mercados:
      • Espanhol.
      • Norte-americano.
      • Alemão.
      • Francês.

> Os Produtos Minérios fazem parte dos produtos mais exportados tendo em:
      • 2009 representado uma taxa de 5,7% das Exportações Nacionais.
      • 2010 uma taxa de 5,5% dessas mesmas Exportações.

> A Indústria Extractiva em Portugal, no seu subsector das Pedreiras, onde se integram as Rochas Ornamentais e as
   Rochas Industriais, tem observado um agravamento de crescimento.




                                                                                                                      P 18
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2 EVOLUÇÃO RECENTE                                                                                          PARTNERS




> A despeito de uma busca de:
      • Valorização interna dos Produtos Comercializados.
      • Melhoria dos Padrões de Qualidade.
      • Maior agressividade nos Mercados Externos.

> Sendo que a região do Alentejo constitui o maior centro produtor de Rochas Ornamentais, onde se localizam as
   principais zonas de Mármore e Granito Ornamental de Portugal, é nela que se deve centrar a real consciencialização
   da necessidade de reestruturação das Empresas, tendendo à exponenciação das Exportações.

> Quanto às Rochas Industriais tem-se verificado um incremento expressivo nos últimos anos, traduzindo os aumentos
   de consumo destas matérias-primas no Sector da Construção Civil e Obras Públicas, com as Regiões do Norte e Lisboa
   a sobressaírem, em termos de valorização do produto.

> Havendo, contudo, a considerar que estando esses Sectores a sofrer forte recessão, impera um rápido reposicionamento
   das Empresas em referência (extractivas e transformadoras), buscando alternativas, em novos Mercados.

> A Indústria Transformadora, intima e necessariamente ligada à Extracção, é amplamente predominante no universo
   das Empresas do Sector Industrial, concentrando:
     • 98.4% das empresas.
     • 58.6% do emprego.
     • 80.4% da VAB industrial.

> O Sector da Pedra NaturaL (extracção e transformação da pedra) tem uma elevada importância a nível nacional,
   materializada na sua componente exportadora, suportados nos positivos impactos sociais que impendem sobre as
   populações locais e nas Actividades Económicas decorrentes.




                                                                                                                         P 19
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2 EVOLUÇÃO RECENTE                                                                                             PARTNERS




> No que concerne à liderança de Mercado, nos Anos 90, a Itália era o líder:
      • Quer na extracção de Pedra Natural.
      • Quer na importação de matérias-primas, a nível Mundial.

> Pelo que e para o efeito comprava significativas quantidades em todo o Mundo, afim de nelas incorporar mais valia,
   transformando-as e reexportando-as.

> Porém as competitividade dos Mercados Emergentes, alterou estas premissas, sendo ora ultrapassada por Países como:
      • A China.
      • A Índia.
      • O Irão.

> Estando em franca ascensão de alinhamento Países como:
      • O Brasil.
      • A Turquia.

> Assim produtores tradicionais como a Espanha, Portugal ou Grécia estão a perder terreno para estes novos produtores.

> Posicionando-se, actualmente, a China como principal Importadora/Exportadora Mundial, importando/exportando
   mais do dobro do volume da Itália.

> Também no segmento de produtos acabados a China é a principal Importadora/Exportadora Mundial, há muito
   ultrapassando Itália. (já em 2005 a quantidade exportada pela China foi três vezes superior às exportações da Itália).




                                                                                                                            P 20
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                                                                                                             BUSINESS
2 EVOLUÇÃO RECENTE                                                                                           PARTNERS




> No que concerne às importações mundiais de Granitos, destacam-se :
      • Taiwan (com 15%).
      • Itália (com 12,9%).
      • Japão (com 10,3%).
      • Estados Unidos (com 7,7%).
      • China (com 7,7%).

> No que concerne à Importação de Mármores, a China e Itália destacam-se com 42,9% do total das Importações.

> Em termos mundiais, a produção e o comércio de Rochas Ornamentais tem crescido a taxas médias elevadas, da
   ordem de 7% a 10% a.a.

> Concluindo, a inclusão de novos Países produtores competitivos, como China, Índia, Irão, Brasil e outros, possuidores
   de uma maior variedade de Rochas, cumulados com custos de extracção/produção/transformação baixos, pelo
   que altamente competitivos e vantajosos, subsequentemente provocando uma queda nos preços dos Produtos
   Manufacturados (o que se verificou ao longo dos últimos três anos), indica um factor competitivo sério e um
   consequente e urgente reposicionamento estratégico.

> Reitera-se pela importância, Portugal, para se manter como player competitivo, tem que se reestruturar fortemente,
   tendendo à criação de Parcerias que lhes some valências, complementares e subsidiárias, que lhes crie músculo
   financeiro e particularmente, encontrando na incorporação de mais valia ao produto final, o marcar da diferença e da
   exponenciação, pela qualidade, não pelo preço/custo.

> Liminar e pragmaticamente, as Empresas que se não reestruturarem, tenderão a falecer.




                                                                                                                          P 21
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                                                                                                             BUSINESS
2 EVOLUÇÃO RECENTE                                                                                           PARTNERS




2.5 ANÁLISE ECONÓMICO-FINANCEIRA
 2.5.1 PREÂMBULO ANALÍTICO

> Os elementos considerados ao longo do presente Estudo, basearam-se em factores de pesquisa e indicadores económico-
   financeiros, suportados em análises emergentes e extraídas de Entidades de inequívoca credibilidade, a saber:
      • BdP – Banco de Portugal.
      • MdF – Ministério das Finanças.
      • DGCI – Direcção Geral de Contribuições e Impostos.
      • AICEP – Agência para a Internacionalização e Comércio Externo de Portugal.

> A análise económico/financeira do Tecido Empresarial que compõe o Sector, resulta do tratamento da informação
   contabilística contida na IES (Informação Empresarial Simplificada), enviada anualmente pelas Empresas para o MdF.

> Particularmente a informação de 2009 (últimos dados conclusivos disponíveis), resulta dos elementos contabilísticos
   fornecidos por mais de 326. 000 Empresas, cuja informação foi tratada pelo BdP.

> Desta forma, os elementos da presente análise não contemplam a actividade desenvolvida por pessoas singulares
   que não estejam obrigadas a, anualmente, fornecer, esta informação à DGCI.




                                                                                                                        P 22
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                                                                                                            BUSINESS
2 EVOLUÇÃO RECENTE                                                                                          PARTNERS




> Assim, o Sector das Rochas Ornamentais tem um peso muito significativo na Economia Nacional, a vários níveis, com
   destaque para:
     • A directa relevância e contribuição para o incremento da empregabilidade, já que o Sector inclui mais de 6 600
     trabalhadores (ainda que na sua maioria composto por trabalhadores não qualificados).
     • O destaque no que concerne ao volume das exportações, com peso e significado no global destas a nível Nacional.

> Ainda e de relevância nas especificidades do Sector, a incontornável questão da localização, pois que esta é uma
   actividade com características amovíveis, entendendo-se tal como a capacidade de deslocalização de técnicas e
   técnicos, para mercados emergentes facilitadores, já que o produto extractivo tem a sua localização própria, sendo
   esta uma inquestionável garantia das Empresas Extractivas , numa beneficiante competitividade.

> O mesmo já se não pode dizer das Transformadoras, onde Portugal se não tem sabido destacar, pelo que se posicionar
   afirmativamente.




                                                                                                                         P 23
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                                                                                                                          BUSINESS
2 EVOLUÇÃO RECENTE                                                                                                        PARTNERS




 2.5.2 ANÁLISE DE ALGUNS INDICADORES DO SECTOR

   2.5.2.A. DIMENSÃO DAS EMPRESAS POR ACTIVIDADES

                                                                                                       UNIDADE: EUROS


                                                                                            DIMENSÃO
                                                                                 GRANDES
              CAE       DESCRIÇÃO                                                EMPRESAS     PMEs       TOTAL
                        Todas as actividades                                        914      325.465     326.379
              08 -      Outras indústrias extractivas                                 0          852         852
              081-      Extracção de pedra, areia e argila                            0          812         812
              0811 -    Extracção de rochas ornamentais                               0          472         472
              08111     Extracção de mármore e outras rochas carbonatadas             0          120         120
              08112     Extracção de granito ornamental e rochas similares            0          258         258
              08113     Extracção de calcário e cré                                   0           77          77
              08114     Extracção de gesso                                            0            3           3
              08115     Extracção de ardósia                                          0           14          14
                                                                                                              FONTE BdP




                                                                                                                                     P 24
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                                                                                                               BUSINESS
2 EVOLUÇÃO RECENTE                                                                                             PARTNERS




> Do universo das 472 Empresas que se dedicam à Indústria de Extracção de Rochas Ornamentais é de ser dado relevo:
      • Ao peso das que desenvolvem a actividade de Extracção de Granito – 258, representando 56% do global.
      • Contra as de Exploração de Mármores – 120 Empresas, representando 25% desse mesmo universo.




                                                                                 Extracção
                                                                          1%
                                                   PMEs                          de gesso


                                                                                      Extracção
                                                                               2%     de ardósia



                                56%
                                Extracção                                    16%       Extracção de
                                                                                       calcário e cré
                                de granito
                                ornamental e
                                rochas similares
                                                                             Extracção de
                                                                             mármore e
                                                                25%          outras rochas
                                                                             carbonatadas
                                                                                                   FONTE BdP




                                                                                                                          P 25
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                                                                                                           BUSINESS
2 EVOLUÇÃO RECENTE                                                                                         PARTNERS




> Trata-se essencialmente de um Tecido Empresarial constituído por PMEs (Pequenas e Médias Empresas), onde:
      • Nenhuma das 914 GEs (Grandes Empresas) existentes a nível nacional, pertence a este Sector de Actividade.
      • Alguns dos indicadores económico-financeiros se situam abaixo dos valores médios de outros Sectores.
      • Numa tendência decrescente, quando comparados também a nível Nacional.

> Razão porque impende a necessidade de ponderação e análise nos mecanismos de reestruturação do Sector, correndo
   estes de acordo com o tendencial desejável, de Agregação Empresarial.

> Sendo que tome esta Agregação Empresarial a forma jurídica que tomar, seja por:
      • Parcerias
      • Joint-Ventures
      • Fusões
      • Aquisições

> Em sectores:
      • Complementares
        e/ou
      • Subsidiários

> Tendendo:
      • Ao desaparecimento do que se pode considerar-se ponto fraco, por debilidade:
            > Financeira
              e/ou
            > Estrutural
      • Passando a beneficiar do efeito das Economias de Escala.




                                                                                                                      P 26
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2 EVOLUÇÃO RECENTE                                                                                                     PARTNERS




   2.5.2.B. NÚMERO MÉDIO DE TRABALHADORES

                                                                                                               UNIDADE: EUROS


                                                                                                 ANOS

        CAE       DESCRIÇÃO                                                 2006        2007            2008      2009
                  Todas as Actividades                                        8             8            8          8
        08 -      Outras Indústrias extractivas                               12            12           12         11
        0811 -    Extracção de rochas ornamentais                             13            13           13         12
        08111     Extracção de mármore e outras rochas carbonatadas           12            11           10         10
        08112     Extracção de granito ornamental e rochas similares          14            13           13         12
        08113     Extracção de calcário e cré                                 13            14           14         14
        08114     Extracção de gesso                                          13            15           16         15
        08115     Extracção de ardósia                                        15            16           14         12
                                                                                                                      FONTE BdP




                                                                                                                                  P 27
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                                                                                                         BUSINESS
2 EVOLUÇÃO RECENTE                                                                                       PARTNERS




> Como predito, é a Indústria Extractiva de Rochas Ornamentais um Sector com uma forte incorporação de PMEs.

> Contudo, o número médio de trabalhadores por Empresa é bastante mais elevado do que o a Nível Nacional.

> O que significa mais um peso negativo para o Sector, pois que o nível de encargos fixos com pessoal, é elevado e
   relevante.

> Complementando este rácio com outros indicadores que analisaremos mais adiante, espelha, só por si, a necessidade
   de uma reflexão aprofundada, a ser efectuada às Empresas do Sector, nomeadamente no que concerne à sua:
      • Organização.
      • Dimensão.
      • Forma de gestão.
      • Tipo de tecnologia utilizada.

> Num relevante de análise a atitude perante:
      • A concorrência.
      • O meio envolvente.




                                                                                                                      P 28
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2 EVOLUÇÃO RECENTE                                                                                                   PARTNERS




 2.5.3 VENDAS E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

   2.5.3.A. VALORES MÉDIOS

                                                                                                            UNIDADE: EUROS


                                                                                            ANOS

       CAE       DESCRIÇÃO                                                 2006         2007       2008        2009
                 Todas as Actividades                                      949.620,4   938.393,4   964.411,6   861.128,9
       08 -      Outras Indústrias Extractivas                             893.635,5   928.748,7   952.801,4   785.510,1
       0811 -    Extracção de rochas ornamentais                           803.583,1   855.050,8   855.477,2   686.092,3
       08111     Extrac. de mármore e outras rochas carbonatadas           706.596,0   726.908,8   744.679,1   588.793,8
       08112     Extrac. de granito ornamental e rochas similares          758.583,9   789.971,3   774.670,1   583.569,8
       08113     Extracção de calcário e cré                             1.107.441,5 1.264.629,2 1.309.982,1 1.190.306,8
       08114     Extracção de gesso                                      1.260.298,1 1.570.941,0 1.497.121,4 1.424.093,2
       08115     Extracção de ardósia                                      684.534,7   701.409,7   668.633,1   478.098,7
                                                                                                                   FONTE BdP




                                                                                                                                P 29
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                                                                                                                                 BUSINESS
2 EVOLUÇÃO RECENTE                                                                                                               PARTNERS




> Comparativamente a outros Sectores, também no que respeita ao volume médio de vendas e de prestação de serviços
   por Empresa, o valor é inferior à média de todas as actividades.

> Tal é particularmente evidente no caso das actividades de Extracção de Granito e Mármore, onde esses indicadores
   são mais significativos, pelo facto de essas duas actividades serem as mais representativas do Sector.

> Complementando esta análise com a evolução no período 2006/2009, tal como se observa no quadro infra:
      • Além de o indicador se situar abaixo da média Nacional.
      • Também a evolução das variáveis de Extracção de Granito e Mármore evoluem com uma tendência negativa.
      • Ambas de forma também acentuada.


   2.5.3.B. EVOLUÇÃO DAS VENDAS E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

                                       VENDAS/PR SERVIÇOS
  1.200.000,0

  1.000.000,0
                                                                                            Todas as Actividades

   800.000,0                                                                                Outras Indústrias Extractivas
                                                                                            Extracção de rochas ornamentais
   600.000,0
                                                                                            Extrac. de mármore e outras rochas carbonatadas

   400.000,0                                                                                Extrac. de granito ornamental e rochas similares


   200.000,0

          0,0
                 2006                2007               2008               2009                                                     FONTE BdP




                                                                                                                                                P 30
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                                                                                                                       BUSINESS
2 EVOLUÇÃO RECENTE                                                                                                     PARTNERS




   2.5.3.C. VALOR MÉDIO/POR TRABALHADOR

> Resultado do que vem sendo demonstrado, reafirmado no ponto anterior e no que concerne ao número médio de
   trabalhadores/por Empresa, verifica-se que:
      • O número de trabalhadores que se situa na ordem dos 12, bastante acima da média Nacional.
      • O valor médio de Vendas/por trabalhador é, significativamente, inferior à média de todas as actividades,
      (particularmente nos casos da Extracção de Mármore e Granito).

> Assim temos:
      • No primeiro caso, trabalhador/por Empresa, é na ordem dos 55%:
            > 58.879,40€ média salarial para a Extracção de Mármore.
            > 107.641.10€ para a média salarial a nível Nacional.
      • No segundo, Vendas/por trabalhador, a diferença é ainda mais acentuada e situando-se nos 45%, indicador de
      uma baixa produção.
                                                                                                               UNIDADE: EUROS


                                                                                              ANOS

       CAE        DESCRIÇÃO                                                2006         2007         2008         2009
                  Todas as Actividades                                    118.702,5    117.299,2   120.551,5     107.641,1
       08 -       Outras Indústrias Extractivas                            74.469,6     77.395,7    79.400,1      71.410,0
       0811 -     Extracção de rochas ornamentais                          61.814,1     65.773,1    65.805,9      57.174,4
       08111      Extrac. de mármore e outras rochas carbonatadas          58.883,0     66.082,6    67.698,1      58.879,4
       08112      Extrac. de granito ornamental e rochas similares         54.184,6     56.426,5    59.590,0      48.630,8
       08113      Extracção de calcário e cré                              85.187,8     90.330,7    93.570,1      99.192,2
       08114      Extracção de gesso                                       96.946,0    104.729,4    93.570,1      94.939,5
       08115      Extracção de ardósia                                     45.635,6     43.838,1    47.759,5      39.841,6
                                                                                                                      FONTE BdP




                                                                                                                                  P 31
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                                                                                                                        BUSINESS
2 EVOLUÇÃO RECENTE                                                                                                      PARTNERS




 2.5.4 RESULTADOS LÍQUIDOS

   2.5.4.A. VALORES MÉDIOS
                                                                                                               UNIDADE: EUROS


                                                                                             ANOS

       CAE       DESCRIÇÃO                                                 2006         2007        2008          2009
                 Todas as Actividades                                      34.769,6    48.636,1     15.498,6      19.685,7
       08 -      Outras Indústrias Extractivas                             10.964,7    22.427,9     21.894,0       7.957,4
       0811 -    Extracção de rochas ornamentais                           16.655,2    27.857,4     22.765,5      10.853,1
       08111     Extrac. de mármore e outras rochas carbonatadas           32.586,0    35.139,4     28.886,7      15.258,1
       08112     Extracção de granito ornamental e rochas similares        -5.156,2    13.397,9      7.931,7      -8.821.7
       08113     Extracção de calcário e cré                               40.755,2    47.240,6     43.946,1     52.792.21
                                                                                                                      FONTE BdP



> Como precedentemente referido, o Sector das Indústrias Extractivas e em particular a Extracção de Rochas
   Ornamentais, (no seu conjunto), registam valores inferiores à média verificada para as Empresas a nível Nacional e,
   simultaneamente, com a mencionada tendência de decréscimo.

> Constata-se mesmo que os resultados “líquidos do exercício”, nos exercícios de 2006 a 2009, onde não apenas que
   os valores são muito baixos e bastantes inferiores à média Nacional, como apresentam mesmo resultados negativos
   (nesses mesmos exercícios de 2006 e 2009).

> A evolução positiva relativa ao exercício de 2007 não teve o mesmo comportamento nos dois anos seguintes,
   invertendo mesmo a tendência de ciclo.


                                                                                                                                   P 32
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                                                                                                                                 BUSINESS
2 EVOLUÇÃO RECENTE                                                                                                               PARTNERS




> Esta evolução pode observar-se pela análise do quadro seguinte.
   2.5.4.B. EVOLUÇÃO DOS RESULTADOS LÍQUIDOS

    60.000,0

    50.000,0
                                                                                            Todas as Actividades

    40.000,0                                                                                Extracção de rochas ornamentais
                                                                                            Extrac. de mármore e outras rochas carbonatadas
    30.000,0
                                                                                            Extrac. de granito ornamental e rochas similares

    20.000,0

    10.000,0

         0,0

   -10.000,0

   -20.000,0
                 2006                2007               2008               2009                                                     FONTE BdP




                                                                                                                                                P 33
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                                                                                                                       BUSINESS
2 EVOLUÇÃO RECENTE                                                                                                     PARTNERS




 2.5.5 VALOR ACRESCENTADO BRUTO

   2.5.5.A. VALORES MÉDIOS

> Contrariamente ao que acontece com os valores e a evolução do resultado líquido, o valor acrescentado médio dos
   sectores de Extracção de Mármores e Granitos, apresenta uma performance acima da média.

> Esta situação resulta do peso, na “conta de exploração”, das rubricas de custos com pessoal e fornecimentos e serviços
   externos.

                                                                                                              UNIDADE: EUROS


                                                                                             ANOS

       CAE       DESCRIÇÃO                                                 2006         2007        2008         2009
                 Todas as Actividades                                     220.414,2   220.497,3   223.966,3     214.120,4
       08 -      Outras Indústrias Extractivas                            338.201,2   351.925,8   361.107,3     307.159,3
       0811 -    Extracção de rochas ornamentais                          326.133,3   337.932,6   343.132,3     286.920,0
       08111     Extracção de mármore e outras rochas carbonatadas        325.002,8   339.777,9   335.454,5     284.256,1
       08112     Extracção de granito ornamental e rochas similares       280.524,2   282.151,5   287.785,1     212.299,6
       08113     Extracção de calcário e cré                              449.441,5   496.062,7   526.398,2     524.635,4
       08114     Extracção de gesso                                       552.558,2   588.638,4   522.900,2     542.303,1
       08115     Extracção de ardósia                                     433.968,4   452.179,0   425.327,4     322.740,5
                                                                                                                     FONTE BdP




                                                                                                                                  P 34
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                                                                                                                                 BUSINESS
2 EVOLUÇÃO RECENTE                                                                                                               PARTNERS




   2.5.5.B. VALOR MÉDIO POR TRABALHADOR

    35.000,0

    30.000,0

    25.000,0
                                                                                            Todas as Actividades
    20.000,0                                                                                Outras Indústrias Extractivas
                                                                                            Extracção de rochas ornamentais
    15.000,0
                                                                                            Extrac. de mármore e outras rochas carbonatadas
    10.000,0                                                                                Extrac. de granito ornamental e rochas similares

     5.000,0

         0,0

                   2006              2007               2008              2009                                                      FONTE BdP




> Em termos médios, o Sector que apresenta valores mais baixos é o da Extracção de Granito, resultante essencialmente
   do facto de ser o Sector com número médio de trabalhadores mais elevado.

> É um dos Sectores que padece, pelo que deverá merecer uma análise específica e atenta, tendo em consideração
   todo o meio envolvente e bem assim um Estudo aturado da sua “estrutura de custos de exploração”, como forma de
   viabilizar as Empresas.




                                                                                                                                                P 35
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                                                                                                                    BUSINESS
2 EVOLUÇÃO RECENTE                                                                                                  PARTNERS




> Assim:
      • Tendo em consideração que as Organizações, ao longo dos anos, no desenvolvimento da sua actividade,
      necessitam de readaptar a sua estratégia de acção.
      • Tendo em consideração a evolução do meio envolvente.

> Considera-se que:
      • Esta readaptação deverá ser flexível.
      • Dependente do comportamento do mercado e de todos os outros intervenientes, nomeadamente:
            > Fornecedores.
            > Clientes.
            > Produtos.
            > Programas de investimento.
            > Composição accionista das sociedades.
            > E ainda do Estado, sendo, neste caso, essencial um bom planeamento fiscal.

> Sendo o Tecido Empresarial no Sector de Extracção de Rochas Ornamentais, tal como se tem reiteradamente afirmado,
   constituído por PMEs, com indicadores económicos que na generalidade se situam a um nível inferior à generalidade
   das actividades, a opção de melhoria da sua performance passa:
     • Pela definição de estratégias de reorganização dos recursos.
     • Pela união de esforços, em estrutura de conjugação de valências – parceria, na forma jurídica criteriosamente escolhida.
     • Pela adopção de novas formas de Gestão.
     • Suportadas num apoio técnico especializado.
     • Que, numa minimização de custos fixos, deverá ser em:
            > Em outsourcing.
            > Articulando-se as soluções, mediante uma pluridisciplinaridade de análise.
            > Efectuada por técnicos especialistas.



                                                                                                                                  P 36
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                                                                                                         BUSINESS
2 EVOLUÇÃO RECENTE                                                                                       PARTNERS




 2.5.6 SOLUÇÕES DE GESTÃO/ENQUADRAMENTO PRÁTICO

   2.6.1.A. METODOLOGIA

> Assim e aventando Metodologias de Gestão genéricas, ainda que e obviamente, aplicáveis ao Sector das Rochas
   Ornamentais, são vários os processos de desenvolvimento pelos quais as Empresas podem optar, para a prática das
   suas decisões de crescimento.

> Pelo que e assim poderemos considerar:



                                        FRANCHISING                        RELAÇÕES
                                                                           DE MERCADO
      DESENVOLVIMENTO
      INTERNO
      OU ORGÂNICO

                                                       ALIANÇAS
                                                                                            FUSÕES OU
                                                                                            AQUISIÇÕES

                                                                            ACORDOS
                                      SUBCONTRATAÇÃO                        PONTUAIS




                                                                                                                     P 37
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                                                                                                         BUSINESS
2 EVOLUÇÃO RECENTE                                                                                       PARTNERS




> Entre a opção de um Desenvolvimento Orgânico Interno ou uma Política de Fusão/Aquisição, de duas ou mais
   Entidades, situam-se as várias opções Cooperação.




                                                     COOPERAÇÃO,
            DESENVOLVIMENTO                          ACORDOS OU                             FUSÕES E
            INTERNO                                  ALIANÇAS ENTRE                         AQUISIÇÕES
            OU ORGÂNICO                              EMPRESAS




> Aferir qual o melhor dos métodos para suportar um Crescimento Sustentado, é a decisão que tem que ser
   consubstanciada em análises tecnicamente especializadas.

> Uma gestão de bom senso e o paralelismo com outras realidades, aconselham à não implementação de um só método,
   por possibilidade de falência do sistema, não conduzindo aos resultados desejados.

> Sendo prudente, pelo que ajuizado, que se decida com base na aplicação de soluções mistas, minimizando riscos e
   insucessos.




                                                                                                                    P 38
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                                                                                                          BUSINESS
2 EVOLUÇÃO RECENTE                                                                                        PARTNERS




   2.5.6.B METODOLOGIAS DO CRESCIMENTO SUSTENTADO

    2.5.6.B.1 DESENVOLVIMENTO ORGÂNICO

      • Consistindo o vulgarmente designado Organic Development, no aumento da produção interna e das vendas.
      • Numa busca de incremento de receitas.
      • Com exclusão a qualquer opção ou recurso externo.
      • Procurando a consolidação e a sustentabilidade da Empresa, pelo recurso à reorganização interna da mesma.
      • Podendo se considerar este o método privilegiado por alguns grupos e também o mais tradicional.
      • Sendo que se verifica a permanente presença da manutenção de uma identidade organizacional.




                                                                                                                     P 39
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                                                                                                           BUSINESS
2 EVOLUÇÃO RECENTE                                                                                         PARTNERS




      2.5.6.B.1.1. FACTORES FAVORÁVEIS À SUA IMPLEMENTAÇÃO

> Aplicável particularmente em Empresas que são:
      • Pioneiras.
      • Ou quanto não existem outras Entidades circundantes, com características de serem absorvidas.
      • Bem como e ainda, em Empresas que dominam certos mercados.

> Acresce nesta opção o aplicar de uma metodologia conservadora, pois que:
      • É um factor de menor instabilidade, quando comparado com o crescimento por Fusão ou Aquisição.
      • Provoca uma menor alteração comportamental das Organizações e uma menor influência/agressão à e na sua
      cultura.
      • Tem um custo inferior e absorve menos recursos, versus as aquisições no exterior.
      • Sendo que esta última premissa é de relevante acuidade, quando em presença de Empresas de pequena dimensão.

> Donde se verificar um maior envolvimento da estrutura produtiva global, no negócio e um melhor aproveitamento de
   todos os recursos.

> Em conclusão, sendo aconselhável este método em situações de Empresas com características opostas, a saber:
      • Em actividades sofisticadas ou produtos com características muito específicas, sem concorrência.
      • Em pequenas estruturas.
      • Sempre e só, quando exista inequívoca consciência de que as potencialidades internas estão subaproveitadas.




                                                                                                                      P 40
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                                                                                                       BUSINESS
2 EVOLUÇÃO RECENTE                                                                                     PARTNERS




      2.5.6.B.1.2. CUSTOS INERENTES AO DESENVOLVIMENTO ORGÂNICO INTERNO

> Criação e implementação das alterações decorrentes da Nova Organização.

> Estabelecimento de novas regras e procedimentos no sentido da adaptação da estrutura da Empresa, às novas
   realidades.

> Readaptação da Estrutura e Meios Humanos com as competências específicas, na nova estratégia de negócio.

> Decisões tomadas no início da acção de desenvolvimento, no que concerne à estrutura organizacional, que podem
   não ser as mais adequadas.

> Morosidade no sistema.

> Capitais próprios disponíveis.

    2.5.6.B.2. FUSÕES E AQUISIÇÕES

      • Plasma uma outra realidade, potencializando valências.
      • Criando um sustentáculo financeiro.
      • Inerentemente a um competitivo impar.
      • Dando corpo e voz a uma estratégia de Reestruturação do Sector.




                                                                                                                  P 41
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2 EVOLUÇÃO RECENTE                                                                                          PARTNERS




      2.5.6.B.2.1. FACTORES FAVORÁVEIS À SUA IMPLEMENTAÇÃO

> O rápido aumento da capacidade competitiva, questão de particular acuidade nos tempos de crise actuais, onde o
   factor globalização coage:
      • À agressividade de mercado.
      • À sustentabilidade económico/financeira.
      • À agregação de valências, em vectores de:
             > Complementaridade.
             > Subsidiariedade.
      • Ao reposicionamento estratégico.
      • À alteração de mentalidades e de inércias comportamentais:
             > Onde em Mercados com quotas estabilizadas.
             > Numa fase de maturidade dos produto.
             > Surge a referida inércia e o acomodamento.
             > Aumentando exponencialmente riscos.
             > Advientes, por exemplo, da entrada de um concorrente.
             > O que pode ser altamente desestabilizador.
             > Com consequências imprevisíveis.
             > Fazendo emergir o aparecimento de barreiras difíceis de transpor.
             > Razão porque a Gestão Analítica de Contexto e Previsional de Inserção, são instrumentos imprescindíveis
             de Gestão, para um Crescimento Sustentado.




                                                                                                                         P 42
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2 EVOLUÇÃO RECENTE                                                                                           PARTNERS




      2.5.6.B.2.2. CUSTOS INERENTES ÀS FUSÕES E AQUISIÇÕES

> A decisão estratégica de assumir uma Política de Fusões e/ou Aquisições, exige muita versatilidade.

> A implementação destas decisões deverá ter como principais objectivos:
      • Preencher eventuais deficiências de linhas de produtos e de produção.
      • Incorporar novas tecnologias de produção.
      • Desenvolver novos produtos, tendo em consideração as necessidades do Mercado.
      • Entrar em Segmentos de Mercado existentes e não explorados.
      • Possibilitar a extensão geográfica e a entrada em novos Segmentos de Mercado.

> Considerando-se que as Fusões e/ou as Aquisições consolidadas, são acções voluntárias de pessoas e Organizações
   que, no seu horizonte, deverão perspectivar o alcance de objectivos, como os de:
     • Reestruturação das respectivas Empresas, após conclusão do processo de agregação.
     • Aumento da dimensão e da sua massa crítica.
     • Optimização de sinergias que possibilite a tomada de decisões, face às mudanças do meio envolvente.




                                                                                                                        P 43
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2 EVOLUÇÃO RECENTE                                                                                         PARTNERS




    2.5.6.C MECANISMOS VIABILIZANTES

> Exposto o precedente e perseverando no pressuposto do enquadramento Económico/Financeiro complexo actual, há a
   considerar o prudente de que se decida com base na aplicação de soluções mistas, minimizando riscos e insucessos.

> Assim e na sua grande maioria, o Tecido Empresarial Português, primando pelas PMEs, onde se enquadra a pluralidade
   das Empresas do Sector, tem, inevitavelmente, que optar por soluções mistas.

> Ainda que devendo tender para a aglutinação de capacidades e valimentos, criando massa crítica e capacidade
   financeira, tendendo:
      • À incorporação de mais valia ao produto, por capacidade transformadora do mesmo.
      • À internacionalização, com potencialidade competitiva.

> Porém e pragmaticamente o estado actual desse Tecido Empresarial, minado pela incapacidade financeira,
   exponenciada pela ora premente dificuldade de financiamento bancário, vê-se face à terrível realidade de, antes de
   aspirar a opções de Crescimento Sustentado e ou Internacionalização, carecer de um apoio ao que se poderá designar
   de Gestão de Crise.




                                                                                                                        P 44
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2 EVOLUÇÃO RECENTE                                                                                           PARTNERS




> Entendendo-se como Gestão de Crise a resolução dos mais básicos problemas de sobrevivência da Empresa, carecendo
   de meios técnicos e financeiros, para superar o impasse e honrar o serviço à dívida, da pluralidade de Entidades
   Credoras, sejam estas:
      • Institucionais:
               > Entidades Financeiras.
               > Segurança Social.
               > Administração Fiscal.
      • Privadas:
               > Credores em geral.
               > Fornecedores.

> Encontrando-se perante situações:
      • De pré-contencioso
      • Contencioso.
      • Ou mistas.

> Donde o urgir trilhar um percurso que idealmente seria:
      • O de solver a Gestão de Crise.
      • Criando um Crescimento Sustentado, utilizando e mixizando para tal:
            > O Desenvolvimento Orgânico.
            > As Fusão e/ou Aquisição (ou aplicando parcerias, sob qualquer forma jurídica viabilizadora).
      • Tendendo como objectivo final – a Internacionalização criteriosa.




                                                                                                                        P 45
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2 EVOLUÇÃO RECENTE                                                                          PARTNERS




          CRESCIMENTO
          SUSTENTADO


                                                                INTERNACIONALIZAÇÃO

                   GESTÃO
                   DE CRISE




                                                                                                       P 46
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2.6 ANÁLISE SWOT

           PONTOS FORTES                                                                    AMEAÇAS
           • Detenção de um know-how português no trabalho da pedra                         • Novos produtores
           • Existência de algumas rochas exclusivas do território nacional                 internacionais (China
           • Existência de matérias-primas de boa qualidade e em quantidade                 e Índia) que praticam
           • Utilização de tecnologia avançada                                              preços mais atractivos




                                                                  PONTOS FRACOS
                                                                  • Reduzida dimensão das Empresas
          OPORTUNIDADES                                           • Envelhecimento e falta de mão-de-obra
          • Conquista de novos mercados (EUA, África)             • Reduzida cooperação empresarial
          • Certificação dos produtos, facilitando a              • Deficiente promoção dos produtos
          penetração nos diferentes mercados                      • Falta de visão estratégica
          • Cooperação empresarial                                • Ecossistema
          • Aumento da formação dos Recursos Humanos
          • Aprofundamento da penetração da produção
          nacional nos mercados já clientes (Espanha,
          Reino Unido, Alemanha, Itália, e Arábia Saudita)




                                                                                                                                P 47
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                                                                                            PARTNERS




                                                  3
                                                  PRIORIDADES
                                                  ESTRATÉGICAS




                                                                                                       P 48
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3 PRIORIDADES ESTRATÉGICAS                                                                                      PARTNERS




3.1 INOVAÇÃO
> As Rochas Ornamentais em Portugal são parte integrante da Cultura e da Economia Nacional.
> Sublinhe-se que em território nacional encontram-se jazidas exclusivas a nível mundial, acrescendo a tal prerrogativa, o
   determos a peritagem do “know how”, isto é, o saber trabalhar a pedra, decorrente de várias premissas, designadamente,
   a longevidade e enraizamento da Indústria e por outro lado, a preponderância deste Sector na Economia Portuguesa.

> O Território Nacional detém matéria-prima em quantidade e qualidade, para além de existirem algumas Rochas nossas
   exclusivas, tais como Mármore Cristalino Rosa e Creme e o Mármore de Estremoz.

> Pese embora, o valor e qualidade das rochas portuguesas seja, internacionalmente, reconhecida e apreciada, este
   Recurso Nacional tem, nos últimos anos e conforme o já precedentemente referido, enfermado, de uma forte e repentina
   concorrência, emergente de produto oriundo de outros Mercados.

> Criando uma mutação de proveniências, erigida, não só pela aparição de novas qualidades de Rochas (de outros países),
   logo em si colocadas em mercado a valores inferiores, por oriundos de Mercados Emergentes, onde a mão de obra é
   mais barata, mas também sobre a égide produtos com mais valia incorporada, por mais elaborados.

> Tal ocorrência turva a agilidade de transacção dos Produtos Nacionais, nos circuitos comerciais internacionais.
> As Empresas Portuguesas pecam pela subsistência de um defeituoso domínio dos circuitos de comercialização e
   alguma distância face ao utilizador final, facto que reduz o grau de fidelização dos Clientes.

> Porque a competitividade nacional seguramente não vai passar pelo preço em Mercado, já que nessa vertente não
   somos concorrenciais, conforme e de acordo com os motivos referenciados, tem o Sector que encontrar outros
   posicionamentos que viabilizem esta matéria prima.




                                                                                                                             P 49
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3 PRIORIDADES ESTRATÉGICAS                                                                                       PARTNERS




> Assim, a competitividade passa, dentre outras medidas, pela promoção permanente dos produtos, mediante campanhas
   de divulgação, dando a conhecer as características e as vantagens da Rocha Portuguesa e da sua intrínseca qualidade,
   juntos dos Clientes Finais.

> A par disto, é imprescindível um ajustamento ao Mercado, provendo produtos inovadores, com incorporação de design
   e com agilização de prazos de entrega.

> É imprescindível e premente que se viabilize a solução, mediante o fomento de fortes competências e qualificações de
   modo a que sejam consignados que os nossos produtos de Rocha Natural, ascendam na cadeia de valor.

> As referidas competências e qualificações devem ser empregues particularmente para inovar os produtos e os processos.
> As inovações necessárias em propósito para o Sector, assumem dois trilhos paralelos:
      • O primeiro obriga à criação de novos produtos anulando em absoluto os arquétipos anteriormente existentes pelos
      quais a Indústria se tem vindo a pautar – Inovação Disruptiva.
      • O segundo implica o acréscimo de utilizações extras/novas criações/novas aplicabilidades, cumulando com
      distintos designs aplicados aos produtos, redundando tal proposta num aperfeiçoamento incremental a sofrer por
      todos os artigos, ao longo do ciclo de vida destes – Inovação Sustentadora.

> O Tecido Empresarial da Rocha Ornamental deve, conforme o predito, erguer os standards da qualidade para graus
   difíceis ou até inatingíveis de copiar, inovar no design e outorgar novas funcionalidades aos seus produtos, permitindo,
   desta forma, a sua aplicação em diferentes situações e novas condições.

> Só se sustentabiliza a “reinvenção do produto”, através da aquisição de mais qualificações e competências, decepando
   com todos os antigos paradigmas, visando o incremento da capacidade de inovação de uma indústria, uma vez que a
   subida na cadeia de valor só se obtêm através dessa mesma Inovação.

> O repto a ser lançado é o da promoção das Rochas Nacionais, quer a nível doméstico, quer a nível internacional.


                                                                                                                              P 50
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                                                                                                                    BUSINESS
3 PRIORIDADES ESTRATÉGICAS                                                                                          PARTNERS




> A ampliação das actividades a montante do Sector demanda numa indubitável aposta na qualidade intrínseca da Rocha
   extraída, volvendo-se assim num factor crucial, quer para a criação de obras com design, quer para os prescritores
   reforçarem a adopção da Rocha como produto preferêncial.

> A Cooperação Empresarial, bem como a preconização da Promoção e da Inovação, implicam, necessariamente, uma
   Visão Estratégica e de Recursos Humanos qualificados e competentes.

> Por outro lado, não podemos descurar do premente imperativo de transferir a produção/transformação para localizações
   onde a mão-de-obra seja mais barata, abatendo custos em áreas da cadeia de valor, donde o valor acrescentado seja
   a valores reduzidos.

> Paralelamente, a normalização e a certificação dos produtos coadjuvarão a ingerência Nacional nos diferentes
   Mercados, facilitando a penetração dos produtos em circuitos de distribuição mais próximos dos Clientes, permitindo
   ao consumidor final apurar o que realmente procura e mais facilmente adquirir Rochas Ornamentais.

> Atinente ao predito, consideramos que uma maior aproximação do Cliente, mediante a prestação de serviços pré e pós
   venda, deve ser considerada imprescindível, na medida em que os consumidores solicitam cada vez mais informação
   sobre os produtos, para escolher um dado artigo em detrimento de outro.

> No intento da Inovação e das medidas que dela decorrem, é pertinente referenciar uma medida real e actual, tomada
   pelo mercado paralelo dos Industriais da Madeira, com vista à promoção dos interesses e negócios do respectivo sector.

> Tal medida para além de exequível e adaptável ao Sector das Pedreiras, é coerente com a necessidade de Inovação e
   de criação das prioridades estratégicas, explanadas ao longo do presente Estudo.

> A este preceito, a Associação das Indústrias da Madeira e Mobiliário de Portugal, com vista à criação de condições favoráveis
   ao sucesso das Empresas e ao desenvolvimento sustentável do País, criou a única Associação Empresarial do Sector –
   Associative Design – com uma perspectiva de “Fileira de Madeira”, cuja missão é ser o motor de desenvolvimento da mesma.



                                                                                                                                  P 51
ASSIMAGRA ESTUDO DA EVOLUÇÃO DO SECTOR DE ACTIVIDADE DOS MÁRMORES, GRANITOS E RAMOS AFINS                   WORLD
                                                                                                            BUSINESS
3 PRIORIDADES ESTRATÉGICAS                                                                                  PARTNERS




> Trata-se de uma organização reconhecida por variadas Empresas Privadas e Organizações Governamentais, orientada
   para a prestação de ser viços, especializada em todos os subsectores da dita “Fileira de Ma deira”, adoptando uma
   atitude de pro-actividade para suprir as carências do Sector, apresentando, para o efeito, estratégias sectoriais,
   accionando a Inovação e a Transferência Tecnológica.

> Composta por uma equipa profissional e pluridisciplinar, formada por várias áreas de negócio, a saber:
      • Estudos e Projectos.
      • Sistemas de Qualidade.
      • Recursos Humanos.
      • Sistemas de Informação.
      • Design e Web.
      • Assistência Técnica.
      • Assistência Jurídica.
      • Tribunal Arbitral.

> Instituindo um agregado de projectos para o desenvolvimento sustentado e competitivi dade das Indústrias de Madeira,
   designadamente nas áreas da:
     • Formação.
     • Inovação.
     • Informação.
     • Marketing.
     • Associativismo.
     • Internacionalização.

> Da Inovação, latu senso, depende o futuro da Indústria Portuguesa de Rochas Ornamentais:
      • A inovação no produto.
      • A inovação no modus operandis de marketing.
      • A inovação no modelo do negócio.



                                                                                                                         P 52
ASSIMAGRA ESTUDO DA EVOLUÇÃO DO SECTOR DE ACTIVIDADE DOS MÁRMORES, GRANITOS E RAMOS AFINS                     WORLD
                                                                                                              BUSINESS
3 PRIORIDADES ESTRATÉGICAS                                                                                    PARTNERS




> No entanto, a Indústria das Rochas Naturais necessita de unificar empenhos e de se agregar na subsistência e
   solidificação da sua actividade e na valorização dos seus produtos.

> Ora, para tal, é necessário um diálogo de entendimento entre Extractores e Transformadores da Indústria, a fim de que:
      • Os primeiros não careçam de vender a sua matéria-prima para o exterior, podendo até vende-la a melhores preços
      localmente.
      • Os segundos, na sua maioria e num muito médio prazo, não venham a ter que encerrar a sua actividade.

> Dialogo esse extensivo, numa alteração comportamental e de mentalidades, exponenciado até à congregação de
   valências, por:
      • Parcerias.
      • Joint Ventures.
      • Fusões.
      • Aquisições.

> Questão reiteradamente explanada em decurso do presente Estudo, como única forma de incrementar as capacidades:
      • Competitiva.
      • Financeira.
      • Internacionalização.
            Pelo que a aptência competitiva e de sobrevivência do Sector.

> Alcançar uma maior projecção e uma superior capacidade financeira, são dispositivos fundamentais para que as
   Empresas se apossem de um status de força no Mercado Interno, escudando-se à invasão de novos concorrentes,
   cumulando com uma maior capacidade de penetração nos Mercados Externos.




                                                                                                                           P 53
ASSIMAGRA ESTUDO DA EVOLUÇÃO DO SECTOR DE ACTIVIDADE DOS MÁRMORES, GRANITOS E RAMOS AFINS                     WORLD
                                                                                                              BUSINESS
3 PRIORIDADES ESTRATÉGICAS                                                                                    PARTNERS




3.2 INTERNACIONALIZAÇÃO
> O fenómeno do arreigamento da globalização na Economia Mundial deve-se à intensificação da liberalização internacional
   das actividades comerciais e industriais, num cúmulo com a crescente anulação das fronteiras políticas e económicas.

> O Mercado Internacional de Rochas Ornamentais é marcado pela participação de grandes grupos compradores, os quais
   controlam o fluxo de material oriundo de países do Terceiro Mundo, em relação aos países industrializados da Europa.

> O panorama internacional das grandes Empresas Extractoras e Transformadoras de Rochas Ornamentais, tem
   vindo a sofrer inequívocas alterações, sendo que incumbe à Indústria Chinesa o papel da principal lider, dado o
   posicionamento de avanço e agressividade nos Mercados.

> Tal conjuntura perturba a fluidez dos Mercados Nacional e Internacional e para acompanhar as novas tendências e
   responder cabalmente às dificuldades decorrentes das mutações da Economia versus Mercados, impera o recurso à
   Internacionalização das Empresas.

> A internacionalização adopta uma multiplicidade de formas, dentre elas, o Comércio Intra-Empresa (típico das
   Empresas Multinacionais), os Investimentos Cruzados entre Empresas de diversos países e diferentes modelos de
   Acordos de Cooperação Industrial e/ou Comercial, em que cooperam Entidades de distintas dimensões, tais como
   Empresas Financeiras, Governos, Instituições Supranacionais, versus Empresas (normais).

> Muitas das Empresas Nacionais do Sector das Pedreiras encontram-se imersas em dívidas e dispõem de capitais
   próprios muito reduzidos e nessa medida, a sua actividade está amplamente dependente de capitais alheios, em boa
   parte provenientes do Sistema Financeiro.

> Por outro lado, o Capital Social destas Empresas padece de uma permanente perda de liquidez, sendo que os seus
   problemas de tesouraria progressivamente se agravam.



                                                                                                                           P 54
ASSIMAGRA ESTUDO DA EVOLUÇÃO DO SECTOR DE ACTIVIDADE DOS MÁRMORES, GRANITOS E RAMOS AFINS                            WORLD
                                                                                                                     BUSINESS
3 PRIORIDADES ESTRATÉGICAS                                                                                           PARTNERS




> A promoção das Internacionalizações das Empresas Nacionais do Sector, conforme precedente e amplamente
   explanado, deve ser considerada como a atitude de pró-actividade a ser tomada, numa clara agressividade, face aos
   Mercados Internacionais pertinentes, o que irá permitir uma maior flexibilidade produtiva e organizacional.

> A Internacionalização revela a tendência do tipo e forma de concorrência das Empresas, os quais que se têm vindo a transferir:
      • Da concorrência directa para a colaboração.
      • Do estratagema individual para o estratagema de rede.

> No entanto, a questão que se afigura na recorrência do Processo de Internacionalização para as Empresas, é a da
   complexidade da sua forma de operacionalização, ou seja, qual o modus operandis necessário à sua concretização.

> Na sequência do predito, o Processo de Internacionalização para grande parte das Empresas apresenta sérios
   constrangimentos, designadamente:
     • A falta de experiência na gestão de actividades internacionais.
     • A débil informação para desenvolver estratégias de sucesso nos mercados.
     • A escassa formação dos quadros das Empresas na área do negócio internacional.
     • A dificuldade em encontrar Clientes ou Parceiros no exterior.

> Urge a implementação transversal de medidas, a todo o Tecido Empresarial Português e ora em particular do Sector
   das Rochas Ornamentais, de investir em novas Estratégias Empresariais, bem como alterar o perfil produtivo da nossa
   Economia em direcção às actividades do futuro e facilitar uma melhor inserção nas cadeias de valor internacionais.

> A metodologia a ser adoptada deve contemplar necessariamente uma investigação de campo envolvendo as Empresas
   do Sector das Rochas Ornamentais, projectadas no contexto de Internacionalização, suportadas por Empresas
   pluridisciplinares, especialistas em Gestão e em Internacionalização.




                                                                                                                                   P 55
ASSIMAGRA ESTUDO DA EVOLUÇÃO DO SECTOR DE ACTIVIDADE DOS MÁRMORES, GRANITOS E RAMOS AFINS                     WORLD
                                                                                                              BUSINESS
3 PRIORIDADES ESTRATÉGICAS                                                                                    PARTNERS




> O facto de as Empresas do Sector das Rochas Ornamentais, (ou qualquer outro Sector) se aventurarem isoladas e não
   tecnicamente coadjuvadas, pode ser mais demolidor e mais tendente para à Insolvência das mesmas, do que a inércia
   de manutenção do actual status quo ( o qual de per si, também é insustentável), pelo que se torna imprescindível esse
   mesmo apoio.

> Assim e na sequência da análise dos resultados de pesquisa internacional, dever-se-á estabelecer o perfil da Empresa
   em conformidade com o Sector e elaborarem-se os pressupostos, formulados esses em conformidade com os relativos
   ao Processo de Internacionalização.

> Assim, a Internacionalização das Empresas envolve a indispensabilidade de uma nova abordagem, fundada nas redes
   industriais e que tenha em consideração uma série de variáveis, nomeadamente, a composição da rede em que a
   Empresa se propõe integrar, o posicionamento da rede nos mercados locais, entre variados outros vectores.

> As Empresas Nacionais da Indústria Extractiva, nomeadamente do subsector das Pedreiras encontram-se, ainda, em
   baixo grau de internacionalização, num estágio inicial, sendo, por isso, que há um extenso caminho a ser percorrido
   neste mencionado Processo de Internacionalização do Sector.

> Contudo, o objectivo deve centrar-se na maximização de lucros e no incremento da competitividade sustentável,
   dessas mesmas Empresas nos Mercados Internacionais, actuando no âmbito da resolução de problemas e da
   transferência de competências para os seus Assessores.

> Concluindo, uma das chaves do sucesso das Empresas reside na sua Internacionalização e tal devendo ser coadjuvado
   por Entidades Especialistas e suportar-se, na procura de Acordos de Cooperação, ou no desenvolvimento de Relações
   Contratuais com outras Entidades ou Empresas, que lhes permita uma sustentabilidade financeira e um incremento de
   Know How, quer estas ligações sejam com as Grandes Empresas, que enveredaram pelo outsourcing (dessa actividade),
   quer com as outras Pequenas Empresas, especializadas na mesma ou em outras actividades complementares da
   cadeia de valor.


                                                                                                                           P 56
ASSIMAGRA ESTUDO DA EVOLUÇÃO DO SECTOR DE ACTIVIDADE DOS MÁRMORES, GRANITOS E RAMOS AFINS   WORLD
                                                                                            BUSINESS
                                                                                            PARTNERS




                                                  4
                                                  O DESAFIO DA
                                                  COMPETITIVIDADE




                                                                                                       P 57
Estudo Assimagra
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Estudo Assimagra

  • 1. ASSIMAGRA WORLD BUSINESS PARTNERS ESTUDO DA EVOLUÇÃO DO SECTOR DE ACTIVIDADE DOS MÁRMORES, GRANITOS E RAMOS AFINS
  • 2. ASSIMAGRA ESTUDO DA EVOLUÇÃO DO SECTOR DE ACTIVIDADE DOS MÁRMORES, GRANITOS E RAMOS AFINS WORLD BUSINESS FICHA TÉCNICA PARTNERS TÍTULO “Estudo da Evolução do Sector de Actividade dos Mármores, Granitos e Ramos Afins” AUTORIA WBP - World Business Partners COORDENAÇÃO GERAL Maria Silvério Rocha COORDENAÇÃO EXECUTIVA João Leite Pereira Manuel Maria Martins TÉCNICOS Luís Ferreira da Silva Pedro Teixeira Jorge Margarida Duarte de Sousa Catarina de Neves Dias GRAFISMO Hugo Santos P 02
  • 3. ASSIMAGRA ESTUDO DA EVOLUÇÃO DO SECTOR DE ACTIVIDADE DOS MÁRMORES, GRANITOS E RAMOS AFINS WORLD BUSINESS ÍNDICE PARTNERS 1 Introdução 1.1 Motivação e Objectivos do Estudo 1.2 Metodologia 2 Evolução Recente 2.1 Histórico 2.2 Subsectores 2.3 Parcerias 2.4 Características do Sector 2.5 Análise Económico-Financeira 2.7 Análise SWOT 3 Prioridades Estratégicas 3.1 Inovação 3.2 Internacionalização 4 O Desafio da Competitividade 4.1 Recursos Humanos e a sua Qualificação 4.2 Cooperação Estratégica 5 Enquadramento Jurídico-Económico de Mercados Internacionais 5.1 Caracterização 5.2 Mercados a Explorar 6 Conclusões 6.1 Conceitos 6.2 Áreas Chave de Actuação P 03
  • 4. ASSIMAGRA ESTUDO DA EVOLUÇÃO DO SECTOR DE ACTIVIDADE DOS MÁRMORES, GRANITOS E RAMOS AFINS WORLD BUSINESS PARTNERS 1 INTRODUÇÃO P 04
  • 5. ASSIMAGRA ESTUDO DA EVOLUÇÃO DO SECTOR DE ACTIVIDADE DOS MÁRMORES, GRANITOS E RAMOS AFINS WORLD BUSINESS 1 INTRODUÇÃO PARTNERS 1.1 MOTIVAÇÕES E OBJECTIVO DO ESTUDO > O presente Estudo resulta de um convite feito pela Assimagra – Associação Portuguesa dos Industriais de Mármores, Granitos e Ramos Afins à WBP – World Business Partners, esta na qualidade de Consultora Especialista de Gestão, visando a efectuação de análise e de enquadramento evolutivo da própria Associação, do Sector de Actividade, bem como do Tecido Empresarial que o compõe. > Objectivou o Estudo a priorização de análise: • Evolutiva das Empresas e do Sector • A sistematização do conhecimento relevante do mesmo > Efectuando para o efeito: • O estudo das carências e das potencialidades do Sector, em termos de Gestão • Efectuando análises SWOT e de RH > Prospectando os Mercados: • Português • Europeu • Africano • Asiático > Tendendo, através de informação prática e pragmática, à prepositura: • De correctas formas de intervenção na Gestão Empresarial • De soluções futuras e viáveis para as Empresas e para o Sector • De formas inovadoras de Gestão e de posicionamento no mercado competitivo globalizado > No tendente à consciencialização do viabilizante, mediante: • Fusões de valências • Internacionalizações P 05
  • 6. ASSIMAGRA ESTUDO DA EVOLUÇÃO DO SECTOR DE ACTIVIDADE DOS MÁRMORES, GRANITOS E RAMOS AFINS WORLD BUSINESS 1 INTRODUÇÃO PARTNERS 1.2 METODOLOGIA > A metodologia do Estudo: • Articulou constantes e variáveis expressivas no Sector • Interagiu com indicadores económico – financeiros • Valorizou premissas como: > Dimensão das Empresas > Capacidade Empregadora > Vendas > Resultados • Analisou, meramente referenciando, Mercados: > Com potencialidade de absorção do Produto Nacional, na óptica da tendente à Internacionalização > Com particular enfoco para o enquadramento jurídico, na problemática deste face a um “Investimento Estrangeiro autorizado” P 06
  • 7. ASSIMAGRA ESTUDO DA EVOLUÇÃO DO SECTOR DE ACTIVIDADE DOS MÁRMORES, GRANITOS E RAMOS AFINS WORLD BUSINESS PARTNERS 2 EVOLUÇÃO RECENTE P 07
  • 8. ASSIMAGRA ESTUDO DA EVOLUÇÃO DO SECTOR DE ACTIVIDADE DOS MÁRMORES, GRANITOS E RAMOS AFINS WORLD BUSINESS 2 EVOLUÇÃO RECENTE PARTNERS 2.1 HISTÓRICO Instituição Privada < sem fins lucrativos Representa os interesses dos industriais < do sector das rochas ornamentais 27 AGOSTO1975 5 > Constituição da ASSIMAGRA - Associação MARÇO1965 > 1ª Assembleia Geral 25 ABRIL1974 Portuguesa dos Industriais de Mármore, Granitos e Ramos Afins elege a primeira Direcção > Extinção do Grémio 2 JANEIRO1964 > Constituição do Grémio Nacional das Industrias de Mármores, Granitos, Rochas similares e Cantarias. P 08
  • 9. ASSIMAGRA ESTUDO DA EVOLUÇÃO DO SECTOR DE ACTIVIDADE DOS MÁRMORES, GRANITOS E RAMOS AFINS WORLD BUSINESS 2 EVOLUÇÃO RECENTE PARTNERS 2.2 SUBSECTORES Extracção de ardósias Exploração de pedreiras para a produção de cantarias e blocos Serração e/ou transformação das rochas referidas ASSIMAGRA Produção de alvenarias, britas, granulados e pó de pedra Exploração de pedreiras para a produção de cubos, Extracção e paralelepípedos e transformação guias de passeios de lousas ou ardósias P 09
  • 10. ASSIMAGRA ESTUDO DA EVOLUÇÃO DO SECTOR DE ACTIVIDADE DOS MÁRMORES, GRANITOS E RAMOS AFINS WORLD BUSINESS 2 EVOLUÇÃO RECENTE PARTNERS 2.2.1 CARACTERIZAÇÃO DO SECTOR > O Sector da Pedra Natural (extracção e transformação da pedra), tem uma elevada importância a nível nacional, materializada na sua componente exportadora, com impactos sociais positivos sobre as populações locais e actividades económicas decorrentes do Sector. > Compreende este Sector da Pedra Natural, as vertentes de extracção e de transformação da pedra, para fins Ornamentais ou Industriais, subdividindo-se em: 2 SECTORES DISPARES 2 TIPOS DE EMPRESAS SUBSECTOR EXCLUSIVAMENTE DAS ROCHAS TRANSFORMAÇÃO ORNAMENTAIS DA PEDRA SUBSECTOR UNICAMENTE DAS ROCHAS EXTRACÇÃO INDUSTRIAIS DE PEDRA P 10
  • 11. ASSIMAGRA ESTUDO DA EVOLUÇÃO DO SECTOR DE ACTIVIDADE DOS MÁRMORES, GRANITOS E RAMOS AFINS WORLD BUSINESS 2 EVOLUÇÃO RECENTE PARTNERS 2 SECTORES DISPARES SUBSECTOR DAS ROCHAS ORNAMENTAIS • Abarcando Empresas que têm como actividade principal a extracção e/ou transformação de Rochas • Calcárias, Granitos e outras Rochas Silicoses e Xistos, para fins decorativos. • Englobando este sector 3 grandes grupos de Pedra Natural: > Mármore e outras rochas carbonatadas. > Granito e rochas similares. > Ardósias e Xistos ardosíferos. SUBSECTOR DAS ROCHAS INDUSTRIAIS • Inclui Empresas Extractivas e Transformadoras sobretudo de Calcários e Granitos, cujo fim da produção é direccionado ao sector da construção (inertes ou granulados e britas) e também ao sector químico, sidero/ metalúrgico e agro-alimentar. • Englobando três grandes grupos de pedra: > Calcário, Gesso e Cré. > Saibro, Areia e Pedra Britada. > Caulino e outras Argilas. • Inclui pois as Rochas que não sendo adequadas à utilização ornamental, podem ter usos alternativos, nomeadamente para a construção de estradas ou na indústria de construção civil. P 11
  • 12. ASSIMAGRA ESTUDO DA EVOLUÇÃO DO SECTOR DE ACTIVIDADE DOS MÁRMORES, GRANITOS E RAMOS AFINS WORLD BUSINESS 2 EVOLUÇÃO RECENTE PARTNERS 2 TIPOS DE EMPRESAS EXCLUSIVAMENTE TRANSFORMAÇÃO DA PEDRA • Empresas que se dedicam em exclusivo à transformação da pedra e também neste caso, a maioria destas, fazem parte do Subsector das Rochas Ornamentais. UNICAMENTE EXTRACÇÃO DE PEDRA • Empresas que se dedicam unicamente à extracção de pedra, sendo que neste tipo se encontram as Empresas do Sector das Rochas Ornamentais. > A distribuição geográfica das Empresas do Sector, encontram-se necessariamente circunscritas aos locais de extracção de Pedra Natural, factor competitivo, que torna único este Sector de Actividade e que adiante se explanará. P 12
  • 13. ASSIMAGRA ESTUDO DA EVOLUÇÃO DO SECTOR DE ACTIVIDADE DOS MÁRMORES, GRANITOS E RAMOS AFINS WORLD BUSINESS 2 EVOLUÇÃO RECENTE PARTNERS 2.3 PARCERIAS > WORLD BUSINESS PARTNERS ANTRAM < > CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS FRONTWAVE < > PORTUGAL TELECOM EXPERT < ASSIMAGRA > REPSOL EMPRESA PETROLÍFERA GEOPLANO AHERNE < > LIBERTY SEGUROS Cª EUROPEIA DE SEGUROS WORKVIEW < > INTRUMJUSTIÇA > TOP ATLÂNTICO P 13
  • 14. ASSIMAGRA ESTUDO DA EVOLUÇÃO DO SECTOR DE ACTIVIDADE DOS MÁRMORES, GRANITOS E RAMOS AFINS WORLD BUSINESS 2 EVOLUÇÃO RECENTE PARTNERS 2.3 PARCERIAS > WORLD BUSINESS PARTNERS A Assimagra fez um protocolo com a WBP, no sentido de apoiar as Empresas do Sector, no âmbito da sua Gestão de Crise e da Corrente, trabalho efectuado através de equipas pluridisciplinares, (económico-financeira, contabilística, jurídica, etc), intervindo desde a recuperação das Empresas, até à sua Internacionalização (sectores onde goza de larga experiência). Os Associados da ASSIMAGRA, beneficiam: • De 10% de desconto em todos os trabalhos efectuados pela WBP. • De formação a um custo de 40€ por pessoa/mínimo 2, por formação genérica, aplicado ao seu caso concreto. > CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS A Assimagra estabeleceu um protocolo com a CGD, que disponibiliza condições especiais no acesso dos produtos da instituição aos Associados, os quais são também alargados aos seus sócios e colaboradores. > LIBERTY SEGUROS - Cª EUROPEIA DE SEGUROS O protocolo assinado com esta empresa permite o acesso dos Associados a condições especiais na realização de seguros. > PORTUGAL TELECOM A Assimagra celebrou um protocolo com a Portugal Telecom no sentido de estabelecer uma série de benefícios aos Associados no domínio das comunicações e equipamentos. > REPSOL - EMPRESA PETROLÍFERA A Assimagra está a ultimar a realização de um protocolo com uma empresa petrolífera, com o objectivo de assegurar benefícios aos Associados na aquisição de combustível e outros produtos. P 14
  • 15. ASSIMAGRA ESTUDO DA EVOLUÇÃO DO SECTOR DE ACTIVIDADE DOS MÁRMORES, GRANITOS E RAMOS AFINS WORLD BUSINESS 2 EVOLUÇÃO RECENTE PARTNERS > INTRUMJUSTIÇA Este protocolo tem como objectivo ajudar os associados da Assimagra na cobrança de créditos vencidos. Tem um prazo de 12 meses renováveis automaticamente. Com a celebração deste protocolo de cooperação a Intrum Justitia compromete-se a aplicar aos Associados da Assimagra, na cobrança e gestão de créditos, condições bastante atractivas. > TOP ATLÂNTICO Este protocolo tem como objectivo um desconto de 50% sobre as taxas em vigor (ex. taxas sobre serviço de reserva de bilhetes de avião, rent-a-car ou hotéis) tal como descontos sobre as vendas correspondentes a viagens da programação de turismo: • 5% Programação Mundo Vip e Top Atlântico • 3% Outros Operadores > WORKVIEW Presta um conjunto de serviços na área de segurança, Higiene e saúde no trabalho, prestados por técnicos especializados, nas áreas onde actuam, de modo a implementarem as medidas mais adequadas, quando se trata do melhoramento das condições de trabalho. Áreas de actuação: • Higiene e Segurança no Trabalho (HST); • Medicina no trabalho. Locais de consulta: • Unidades Móveis de Saúde; • Instalações do cliente; • Rede de Consultórios e Clínicas da Workview. P 15
  • 16. ASSIMAGRA ESTUDO DA EVOLUÇÃO DO SECTOR DE ACTIVIDADE DOS MÁRMORES, GRANITOS E RAMOS AFINS WORLD BUSINESS 2 EVOLUÇÃO RECENTE PARTNERS > GEOPLANO AHERNE Consultores Geotécnicos (empresa certificada e laboratório em vias de Acreditação), a qual irá permitir aos seus Associados a realização de ensaios a preços muito competitivos. Destacamos os ensaios a agregados e inertes (marcação CE), mas também os ensaios a solos, rochas, sondagens mecânicas, entre outros. > EXPERT A Assimagra estabeleceu um protocolo com a Expert no sentido de disponibilizar soluções de gestão e plataformas – Primavera Business Software Solutions com um desconto para as empresas associadas da Assimagra. > FRONTWAVE A FrontWave, em parceria exclusiva com a ASSIMAGRA encontra-se actualmente a implementar o sistema de Marcação CE em produtos de construção em Pedra Natural, ao abrigo da Directiva 89/106 CE de 21 de Dezembro de 1998 (também conhecida como a Directiva “Construção”). Relativamente a estes produtos o sistema em vigor é o Sistema 4 (o sistema menos exigente), para o qual se aplicam os princípios gerais das normas harmonizadas de referência para determinados produtos. > ANTRAM Esta empresa dará apoio aos associados para a obtenção de Livretes de Registo de Horário de Trabalho. P 16
  • 17. ASSIMAGRA ESTUDO DA EVOLUÇÃO DO SECTOR DE ACTIVIDADE DOS MÁRMORES, GRANITOS E RAMOS AFINS WORLD BUSINESS 2 EVOLUÇÃO RECENTE PARTNERS 2.4 CARACTERÍSTICAS DO SECTOR > Portugal é um País com 10.6 milhões de habitantes, dos quais mais de metade são economicamente activos. > E ainda que no computo Europeu, tenha uma média salarial baixa, a nível mundial não é competitiva, bem como enferma de muito baixa capacidade produtiva. > O contexto macroeconómico Nacional enfermou, nos últimos dois anos e assim permanece, vincadamente afectado pela disseminação da Crise Económica Mundial. > Acrescendo aos graves problemas estruturais, os referenciados conjunturais. > Pelo que esse contexto negativou decisivamente a débil Economia Portuguesa, nomeadamente na diminuição da procura externa, fortemente afectante da evolução do Consumo Interno e do Investimento Externo. > Podendo entender-se por Investimento latu senso, quer o interno, quer, determinantemente, o estrangeiro. > Onde Portugal caracterizado, quer por falta de Incentivos Empresariais globais e especificamente fiscais, cumulados com uma muito problemática e inviabilizante Justiça, com uma pesada burocracia, com uma falta de competitividade produtiva, em termos comparativos com os Países emergentes de Leste, de África, do Brasil e, particularmente da China, torna o nosso mercado muito pouco interessante e competitivo. > Razão da deslocalização de muito do Investimento Estrangeiro de que Portugal beneficiava. > A ligação destes factores contribuiu para uma contracção do PIB, em termos homólogos de 2,6 % (a 2009). P 17
  • 18. ASSIMAGRA ESTUDO DA EVOLUÇÃO DO SECTOR DE ACTIVIDADE DOS MÁRMORES, GRANITOS E RAMOS AFINS WORLD BUSINESS 2 EVOLUÇÃO RECENTE PARTNERS > Num panorama imediato, quer endógeno, quer exógeno, nada animador e particularmente duma imprevisibilidade muito marcante. > A contracção do comércio internacional em 2009 e 2010, lesou de forma expressiva as Economias dos principais parceiros comerciais Nacionais, gerando uma expressiva contracção nas exportações de bens e serviços. > Onde nem a pouco expressiva redução das importações, criou um beneficiante desagravamento do défice da nossa balança comercial. > Ainda que quanto aos Mercados de destinos das exportações nacionais, em 2009 se tenha verificado uma positiva evolução no sentido da diversificação de produtos. > Bem como no primeiro semestre de 2010, as Exportações tenham espelhado uma evolução positiva (16%), com um incremento de vendas para os Mercados: • Espanhol. • Norte-americano. • Alemão. • Francês. > Os Produtos Minérios fazem parte dos produtos mais exportados tendo em: • 2009 representado uma taxa de 5,7% das Exportações Nacionais. • 2010 uma taxa de 5,5% dessas mesmas Exportações. > A Indústria Extractiva em Portugal, no seu subsector das Pedreiras, onde se integram as Rochas Ornamentais e as Rochas Industriais, tem observado um agravamento de crescimento. P 18
  • 19. ASSIMAGRA ESTUDO DA EVOLUÇÃO DO SECTOR DE ACTIVIDADE DOS MÁRMORES, GRANITOS E RAMOS AFINS WORLD BUSINESS 2 EVOLUÇÃO RECENTE PARTNERS > A despeito de uma busca de: • Valorização interna dos Produtos Comercializados. • Melhoria dos Padrões de Qualidade. • Maior agressividade nos Mercados Externos. > Sendo que a região do Alentejo constitui o maior centro produtor de Rochas Ornamentais, onde se localizam as principais zonas de Mármore e Granito Ornamental de Portugal, é nela que se deve centrar a real consciencialização da necessidade de reestruturação das Empresas, tendendo à exponenciação das Exportações. > Quanto às Rochas Industriais tem-se verificado um incremento expressivo nos últimos anos, traduzindo os aumentos de consumo destas matérias-primas no Sector da Construção Civil e Obras Públicas, com as Regiões do Norte e Lisboa a sobressaírem, em termos de valorização do produto. > Havendo, contudo, a considerar que estando esses Sectores a sofrer forte recessão, impera um rápido reposicionamento das Empresas em referência (extractivas e transformadoras), buscando alternativas, em novos Mercados. > A Indústria Transformadora, intima e necessariamente ligada à Extracção, é amplamente predominante no universo das Empresas do Sector Industrial, concentrando: • 98.4% das empresas. • 58.6% do emprego. • 80.4% da VAB industrial. > O Sector da Pedra NaturaL (extracção e transformação da pedra) tem uma elevada importância a nível nacional, materializada na sua componente exportadora, suportados nos positivos impactos sociais que impendem sobre as populações locais e nas Actividades Económicas decorrentes. P 19
  • 20. ASSIMAGRA ESTUDO DA EVOLUÇÃO DO SECTOR DE ACTIVIDADE DOS MÁRMORES, GRANITOS E RAMOS AFINS WORLD BUSINESS 2 EVOLUÇÃO RECENTE PARTNERS > No que concerne à liderança de Mercado, nos Anos 90, a Itália era o líder: • Quer na extracção de Pedra Natural. • Quer na importação de matérias-primas, a nível Mundial. > Pelo que e para o efeito comprava significativas quantidades em todo o Mundo, afim de nelas incorporar mais valia, transformando-as e reexportando-as. > Porém as competitividade dos Mercados Emergentes, alterou estas premissas, sendo ora ultrapassada por Países como: • A China. • A Índia. • O Irão. > Estando em franca ascensão de alinhamento Países como: • O Brasil. • A Turquia. > Assim produtores tradicionais como a Espanha, Portugal ou Grécia estão a perder terreno para estes novos produtores. > Posicionando-se, actualmente, a China como principal Importadora/Exportadora Mundial, importando/exportando mais do dobro do volume da Itália. > Também no segmento de produtos acabados a China é a principal Importadora/Exportadora Mundial, há muito ultrapassando Itália. (já em 2005 a quantidade exportada pela China foi três vezes superior às exportações da Itália). P 20
  • 21. ASSIMAGRA ESTUDO DA EVOLUÇÃO DO SECTOR DE ACTIVIDADE DOS MÁRMORES, GRANITOS E RAMOS AFINS WORLD BUSINESS 2 EVOLUÇÃO RECENTE PARTNERS > No que concerne às importações mundiais de Granitos, destacam-se : • Taiwan (com 15%). • Itália (com 12,9%). • Japão (com 10,3%). • Estados Unidos (com 7,7%). • China (com 7,7%). > No que concerne à Importação de Mármores, a China e Itália destacam-se com 42,9% do total das Importações. > Em termos mundiais, a produção e o comércio de Rochas Ornamentais tem crescido a taxas médias elevadas, da ordem de 7% a 10% a.a. > Concluindo, a inclusão de novos Países produtores competitivos, como China, Índia, Irão, Brasil e outros, possuidores de uma maior variedade de Rochas, cumulados com custos de extracção/produção/transformação baixos, pelo que altamente competitivos e vantajosos, subsequentemente provocando uma queda nos preços dos Produtos Manufacturados (o que se verificou ao longo dos últimos três anos), indica um factor competitivo sério e um consequente e urgente reposicionamento estratégico. > Reitera-se pela importância, Portugal, para se manter como player competitivo, tem que se reestruturar fortemente, tendendo à criação de Parcerias que lhes some valências, complementares e subsidiárias, que lhes crie músculo financeiro e particularmente, encontrando na incorporação de mais valia ao produto final, o marcar da diferença e da exponenciação, pela qualidade, não pelo preço/custo. > Liminar e pragmaticamente, as Empresas que se não reestruturarem, tenderão a falecer. P 21
  • 22. ASSIMAGRA ESTUDO DA EVOLUÇÃO DO SECTOR DE ACTIVIDADE DOS MÁRMORES, GRANITOS E RAMOS AFINS WORLD BUSINESS 2 EVOLUÇÃO RECENTE PARTNERS 2.5 ANÁLISE ECONÓMICO-FINANCEIRA 2.5.1 PREÂMBULO ANALÍTICO > Os elementos considerados ao longo do presente Estudo, basearam-se em factores de pesquisa e indicadores económico- financeiros, suportados em análises emergentes e extraídas de Entidades de inequívoca credibilidade, a saber: • BdP – Banco de Portugal. • MdF – Ministério das Finanças. • DGCI – Direcção Geral de Contribuições e Impostos. • AICEP – Agência para a Internacionalização e Comércio Externo de Portugal. > A análise económico/financeira do Tecido Empresarial que compõe o Sector, resulta do tratamento da informação contabilística contida na IES (Informação Empresarial Simplificada), enviada anualmente pelas Empresas para o MdF. > Particularmente a informação de 2009 (últimos dados conclusivos disponíveis), resulta dos elementos contabilísticos fornecidos por mais de 326. 000 Empresas, cuja informação foi tratada pelo BdP. > Desta forma, os elementos da presente análise não contemplam a actividade desenvolvida por pessoas singulares que não estejam obrigadas a, anualmente, fornecer, esta informação à DGCI. P 22
  • 23. ASSIMAGRA ESTUDO DA EVOLUÇÃO DO SECTOR DE ACTIVIDADE DOS MÁRMORES, GRANITOS E RAMOS AFINS WORLD BUSINESS 2 EVOLUÇÃO RECENTE PARTNERS > Assim, o Sector das Rochas Ornamentais tem um peso muito significativo na Economia Nacional, a vários níveis, com destaque para: • A directa relevância e contribuição para o incremento da empregabilidade, já que o Sector inclui mais de 6 600 trabalhadores (ainda que na sua maioria composto por trabalhadores não qualificados). • O destaque no que concerne ao volume das exportações, com peso e significado no global destas a nível Nacional. > Ainda e de relevância nas especificidades do Sector, a incontornável questão da localização, pois que esta é uma actividade com características amovíveis, entendendo-se tal como a capacidade de deslocalização de técnicas e técnicos, para mercados emergentes facilitadores, já que o produto extractivo tem a sua localização própria, sendo esta uma inquestionável garantia das Empresas Extractivas , numa beneficiante competitividade. > O mesmo já se não pode dizer das Transformadoras, onde Portugal se não tem sabido destacar, pelo que se posicionar afirmativamente. P 23
  • 24. ASSIMAGRA ESTUDO DA EVOLUÇÃO DO SECTOR DE ACTIVIDADE DOS MÁRMORES, GRANITOS E RAMOS AFINS WORLD BUSINESS 2 EVOLUÇÃO RECENTE PARTNERS 2.5.2 ANÁLISE DE ALGUNS INDICADORES DO SECTOR 2.5.2.A. DIMENSÃO DAS EMPRESAS POR ACTIVIDADES UNIDADE: EUROS DIMENSÃO GRANDES CAE DESCRIÇÃO EMPRESAS PMEs TOTAL Todas as actividades 914 325.465 326.379 08 - Outras indústrias extractivas 0 852 852 081- Extracção de pedra, areia e argila 0 812 812 0811 - Extracção de rochas ornamentais 0 472 472 08111 Extracção de mármore e outras rochas carbonatadas 0 120 120 08112 Extracção de granito ornamental e rochas similares 0 258 258 08113 Extracção de calcário e cré 0 77 77 08114 Extracção de gesso 0 3 3 08115 Extracção de ardósia 0 14 14 FONTE BdP P 24
  • 25. ASSIMAGRA ESTUDO DA EVOLUÇÃO DO SECTOR DE ACTIVIDADE DOS MÁRMORES, GRANITOS E RAMOS AFINS WORLD BUSINESS 2 EVOLUÇÃO RECENTE PARTNERS > Do universo das 472 Empresas que se dedicam à Indústria de Extracção de Rochas Ornamentais é de ser dado relevo: • Ao peso das que desenvolvem a actividade de Extracção de Granito – 258, representando 56% do global. • Contra as de Exploração de Mármores – 120 Empresas, representando 25% desse mesmo universo. Extracção 1% PMEs de gesso Extracção 2% de ardósia 56% Extracção 16% Extracção de calcário e cré de granito ornamental e rochas similares Extracção de mármore e 25% outras rochas carbonatadas FONTE BdP P 25
  • 26. ASSIMAGRA ESTUDO DA EVOLUÇÃO DO SECTOR DE ACTIVIDADE DOS MÁRMORES, GRANITOS E RAMOS AFINS WORLD BUSINESS 2 EVOLUÇÃO RECENTE PARTNERS > Trata-se essencialmente de um Tecido Empresarial constituído por PMEs (Pequenas e Médias Empresas), onde: • Nenhuma das 914 GEs (Grandes Empresas) existentes a nível nacional, pertence a este Sector de Actividade. • Alguns dos indicadores económico-financeiros se situam abaixo dos valores médios de outros Sectores. • Numa tendência decrescente, quando comparados também a nível Nacional. > Razão porque impende a necessidade de ponderação e análise nos mecanismos de reestruturação do Sector, correndo estes de acordo com o tendencial desejável, de Agregação Empresarial. > Sendo que tome esta Agregação Empresarial a forma jurídica que tomar, seja por: • Parcerias • Joint-Ventures • Fusões • Aquisições > Em sectores: • Complementares e/ou • Subsidiários > Tendendo: • Ao desaparecimento do que se pode considerar-se ponto fraco, por debilidade: > Financeira e/ou > Estrutural • Passando a beneficiar do efeito das Economias de Escala. P 26
  • 27. ASSIMAGRA ESTUDO DA EVOLUÇÃO DO SECTOR DE ACTIVIDADE DOS MÁRMORES, GRANITOS E RAMOS AFINS WORLD BUSINESS 2 EVOLUÇÃO RECENTE PARTNERS 2.5.2.B. NÚMERO MÉDIO DE TRABALHADORES UNIDADE: EUROS ANOS CAE DESCRIÇÃO 2006 2007 2008 2009 Todas as Actividades 8 8 8 8 08 - Outras Indústrias extractivas 12 12 12 11 0811 - Extracção de rochas ornamentais 13 13 13 12 08111 Extracção de mármore e outras rochas carbonatadas 12 11 10 10 08112 Extracção de granito ornamental e rochas similares 14 13 13 12 08113 Extracção de calcário e cré 13 14 14 14 08114 Extracção de gesso 13 15 16 15 08115 Extracção de ardósia 15 16 14 12 FONTE BdP P 27
  • 28. ASSIMAGRA ESTUDO DA EVOLUÇÃO DO SECTOR DE ACTIVIDADE DOS MÁRMORES, GRANITOS E RAMOS AFINS WORLD BUSINESS 2 EVOLUÇÃO RECENTE PARTNERS > Como predito, é a Indústria Extractiva de Rochas Ornamentais um Sector com uma forte incorporação de PMEs. > Contudo, o número médio de trabalhadores por Empresa é bastante mais elevado do que o a Nível Nacional. > O que significa mais um peso negativo para o Sector, pois que o nível de encargos fixos com pessoal, é elevado e relevante. > Complementando este rácio com outros indicadores que analisaremos mais adiante, espelha, só por si, a necessidade de uma reflexão aprofundada, a ser efectuada às Empresas do Sector, nomeadamente no que concerne à sua: • Organização. • Dimensão. • Forma de gestão. • Tipo de tecnologia utilizada. > Num relevante de análise a atitude perante: • A concorrência. • O meio envolvente. P 28
  • 29. ASSIMAGRA ESTUDO DA EVOLUÇÃO DO SECTOR DE ACTIVIDADE DOS MÁRMORES, GRANITOS E RAMOS AFINS WORLD BUSINESS 2 EVOLUÇÃO RECENTE PARTNERS 2.5.3 VENDAS E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 2.5.3.A. VALORES MÉDIOS UNIDADE: EUROS ANOS CAE DESCRIÇÃO 2006 2007 2008 2009 Todas as Actividades 949.620,4 938.393,4 964.411,6 861.128,9 08 - Outras Indústrias Extractivas 893.635,5 928.748,7 952.801,4 785.510,1 0811 - Extracção de rochas ornamentais 803.583,1 855.050,8 855.477,2 686.092,3 08111 Extrac. de mármore e outras rochas carbonatadas 706.596,0 726.908,8 744.679,1 588.793,8 08112 Extrac. de granito ornamental e rochas similares 758.583,9 789.971,3 774.670,1 583.569,8 08113 Extracção de calcário e cré 1.107.441,5 1.264.629,2 1.309.982,1 1.190.306,8 08114 Extracção de gesso 1.260.298,1 1.570.941,0 1.497.121,4 1.424.093,2 08115 Extracção de ardósia 684.534,7 701.409,7 668.633,1 478.098,7 FONTE BdP P 29
  • 30. ASSIMAGRA ESTUDO DA EVOLUÇÃO DO SECTOR DE ACTIVIDADE DOS MÁRMORES, GRANITOS E RAMOS AFINS WORLD BUSINESS 2 EVOLUÇÃO RECENTE PARTNERS > Comparativamente a outros Sectores, também no que respeita ao volume médio de vendas e de prestação de serviços por Empresa, o valor é inferior à média de todas as actividades. > Tal é particularmente evidente no caso das actividades de Extracção de Granito e Mármore, onde esses indicadores são mais significativos, pelo facto de essas duas actividades serem as mais representativas do Sector. > Complementando esta análise com a evolução no período 2006/2009, tal como se observa no quadro infra: • Além de o indicador se situar abaixo da média Nacional. • Também a evolução das variáveis de Extracção de Granito e Mármore evoluem com uma tendência negativa. • Ambas de forma também acentuada. 2.5.3.B. EVOLUÇÃO DAS VENDAS E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS VENDAS/PR SERVIÇOS 1.200.000,0 1.000.000,0 Todas as Actividades 800.000,0 Outras Indústrias Extractivas Extracção de rochas ornamentais 600.000,0 Extrac. de mármore e outras rochas carbonatadas 400.000,0 Extrac. de granito ornamental e rochas similares 200.000,0 0,0 2006 2007 2008 2009 FONTE BdP P 30
  • 31. ASSIMAGRA ESTUDO DA EVOLUÇÃO DO SECTOR DE ACTIVIDADE DOS MÁRMORES, GRANITOS E RAMOS AFINS WORLD BUSINESS 2 EVOLUÇÃO RECENTE PARTNERS 2.5.3.C. VALOR MÉDIO/POR TRABALHADOR > Resultado do que vem sendo demonstrado, reafirmado no ponto anterior e no que concerne ao número médio de trabalhadores/por Empresa, verifica-se que: • O número de trabalhadores que se situa na ordem dos 12, bastante acima da média Nacional. • O valor médio de Vendas/por trabalhador é, significativamente, inferior à média de todas as actividades, (particularmente nos casos da Extracção de Mármore e Granito). > Assim temos: • No primeiro caso, trabalhador/por Empresa, é na ordem dos 55%: > 58.879,40€ média salarial para a Extracção de Mármore. > 107.641.10€ para a média salarial a nível Nacional. • No segundo, Vendas/por trabalhador, a diferença é ainda mais acentuada e situando-se nos 45%, indicador de uma baixa produção. UNIDADE: EUROS ANOS CAE DESCRIÇÃO 2006 2007 2008 2009 Todas as Actividades 118.702,5 117.299,2 120.551,5 107.641,1 08 - Outras Indústrias Extractivas 74.469,6 77.395,7 79.400,1 71.410,0 0811 - Extracção de rochas ornamentais 61.814,1 65.773,1 65.805,9 57.174,4 08111 Extrac. de mármore e outras rochas carbonatadas 58.883,0 66.082,6 67.698,1 58.879,4 08112 Extrac. de granito ornamental e rochas similares 54.184,6 56.426,5 59.590,0 48.630,8 08113 Extracção de calcário e cré 85.187,8 90.330,7 93.570,1 99.192,2 08114 Extracção de gesso 96.946,0 104.729,4 93.570,1 94.939,5 08115 Extracção de ardósia 45.635,6 43.838,1 47.759,5 39.841,6 FONTE BdP P 31
  • 32. ASSIMAGRA ESTUDO DA EVOLUÇÃO DO SECTOR DE ACTIVIDADE DOS MÁRMORES, GRANITOS E RAMOS AFINS WORLD BUSINESS 2 EVOLUÇÃO RECENTE PARTNERS 2.5.4 RESULTADOS LÍQUIDOS 2.5.4.A. VALORES MÉDIOS UNIDADE: EUROS ANOS CAE DESCRIÇÃO 2006 2007 2008 2009 Todas as Actividades 34.769,6 48.636,1 15.498,6 19.685,7 08 - Outras Indústrias Extractivas 10.964,7 22.427,9 21.894,0 7.957,4 0811 - Extracção de rochas ornamentais 16.655,2 27.857,4 22.765,5 10.853,1 08111 Extrac. de mármore e outras rochas carbonatadas 32.586,0 35.139,4 28.886,7 15.258,1 08112 Extracção de granito ornamental e rochas similares -5.156,2 13.397,9 7.931,7 -8.821.7 08113 Extracção de calcário e cré 40.755,2 47.240,6 43.946,1 52.792.21 FONTE BdP > Como precedentemente referido, o Sector das Indústrias Extractivas e em particular a Extracção de Rochas Ornamentais, (no seu conjunto), registam valores inferiores à média verificada para as Empresas a nível Nacional e, simultaneamente, com a mencionada tendência de decréscimo. > Constata-se mesmo que os resultados “líquidos do exercício”, nos exercícios de 2006 a 2009, onde não apenas que os valores são muito baixos e bastantes inferiores à média Nacional, como apresentam mesmo resultados negativos (nesses mesmos exercícios de 2006 e 2009). > A evolução positiva relativa ao exercício de 2007 não teve o mesmo comportamento nos dois anos seguintes, invertendo mesmo a tendência de ciclo. P 32
  • 33. ASSIMAGRA ESTUDO DA EVOLUÇÃO DO SECTOR DE ACTIVIDADE DOS MÁRMORES, GRANITOS E RAMOS AFINS WORLD BUSINESS 2 EVOLUÇÃO RECENTE PARTNERS > Esta evolução pode observar-se pela análise do quadro seguinte. 2.5.4.B. EVOLUÇÃO DOS RESULTADOS LÍQUIDOS 60.000,0 50.000,0 Todas as Actividades 40.000,0 Extracção de rochas ornamentais Extrac. de mármore e outras rochas carbonatadas 30.000,0 Extrac. de granito ornamental e rochas similares 20.000,0 10.000,0 0,0 -10.000,0 -20.000,0 2006 2007 2008 2009 FONTE BdP P 33
  • 34. ASSIMAGRA ESTUDO DA EVOLUÇÃO DO SECTOR DE ACTIVIDADE DOS MÁRMORES, GRANITOS E RAMOS AFINS WORLD BUSINESS 2 EVOLUÇÃO RECENTE PARTNERS 2.5.5 VALOR ACRESCENTADO BRUTO 2.5.5.A. VALORES MÉDIOS > Contrariamente ao que acontece com os valores e a evolução do resultado líquido, o valor acrescentado médio dos sectores de Extracção de Mármores e Granitos, apresenta uma performance acima da média. > Esta situação resulta do peso, na “conta de exploração”, das rubricas de custos com pessoal e fornecimentos e serviços externos. UNIDADE: EUROS ANOS CAE DESCRIÇÃO 2006 2007 2008 2009 Todas as Actividades 220.414,2 220.497,3 223.966,3 214.120,4 08 - Outras Indústrias Extractivas 338.201,2 351.925,8 361.107,3 307.159,3 0811 - Extracção de rochas ornamentais 326.133,3 337.932,6 343.132,3 286.920,0 08111 Extracção de mármore e outras rochas carbonatadas 325.002,8 339.777,9 335.454,5 284.256,1 08112 Extracção de granito ornamental e rochas similares 280.524,2 282.151,5 287.785,1 212.299,6 08113 Extracção de calcário e cré 449.441,5 496.062,7 526.398,2 524.635,4 08114 Extracção de gesso 552.558,2 588.638,4 522.900,2 542.303,1 08115 Extracção de ardósia 433.968,4 452.179,0 425.327,4 322.740,5 FONTE BdP P 34
  • 35. ASSIMAGRA ESTUDO DA EVOLUÇÃO DO SECTOR DE ACTIVIDADE DOS MÁRMORES, GRANITOS E RAMOS AFINS WORLD BUSINESS 2 EVOLUÇÃO RECENTE PARTNERS 2.5.5.B. VALOR MÉDIO POR TRABALHADOR 35.000,0 30.000,0 25.000,0 Todas as Actividades 20.000,0 Outras Indústrias Extractivas Extracção de rochas ornamentais 15.000,0 Extrac. de mármore e outras rochas carbonatadas 10.000,0 Extrac. de granito ornamental e rochas similares 5.000,0 0,0 2006 2007 2008 2009 FONTE BdP > Em termos médios, o Sector que apresenta valores mais baixos é o da Extracção de Granito, resultante essencialmente do facto de ser o Sector com número médio de trabalhadores mais elevado. > É um dos Sectores que padece, pelo que deverá merecer uma análise específica e atenta, tendo em consideração todo o meio envolvente e bem assim um Estudo aturado da sua “estrutura de custos de exploração”, como forma de viabilizar as Empresas. P 35
  • 36. ASSIMAGRA ESTUDO DA EVOLUÇÃO DO SECTOR DE ACTIVIDADE DOS MÁRMORES, GRANITOS E RAMOS AFINS WORLD BUSINESS 2 EVOLUÇÃO RECENTE PARTNERS > Assim: • Tendo em consideração que as Organizações, ao longo dos anos, no desenvolvimento da sua actividade, necessitam de readaptar a sua estratégia de acção. • Tendo em consideração a evolução do meio envolvente. > Considera-se que: • Esta readaptação deverá ser flexível. • Dependente do comportamento do mercado e de todos os outros intervenientes, nomeadamente: > Fornecedores. > Clientes. > Produtos. > Programas de investimento. > Composição accionista das sociedades. > E ainda do Estado, sendo, neste caso, essencial um bom planeamento fiscal. > Sendo o Tecido Empresarial no Sector de Extracção de Rochas Ornamentais, tal como se tem reiteradamente afirmado, constituído por PMEs, com indicadores económicos que na generalidade se situam a um nível inferior à generalidade das actividades, a opção de melhoria da sua performance passa: • Pela definição de estratégias de reorganização dos recursos. • Pela união de esforços, em estrutura de conjugação de valências – parceria, na forma jurídica criteriosamente escolhida. • Pela adopção de novas formas de Gestão. • Suportadas num apoio técnico especializado. • Que, numa minimização de custos fixos, deverá ser em: > Em outsourcing. > Articulando-se as soluções, mediante uma pluridisciplinaridade de análise. > Efectuada por técnicos especialistas. P 36
  • 37. ASSIMAGRA ESTUDO DA EVOLUÇÃO DO SECTOR DE ACTIVIDADE DOS MÁRMORES, GRANITOS E RAMOS AFINS WORLD BUSINESS 2 EVOLUÇÃO RECENTE PARTNERS 2.5.6 SOLUÇÕES DE GESTÃO/ENQUADRAMENTO PRÁTICO 2.6.1.A. METODOLOGIA > Assim e aventando Metodologias de Gestão genéricas, ainda que e obviamente, aplicáveis ao Sector das Rochas Ornamentais, são vários os processos de desenvolvimento pelos quais as Empresas podem optar, para a prática das suas decisões de crescimento. > Pelo que e assim poderemos considerar: FRANCHISING RELAÇÕES DE MERCADO DESENVOLVIMENTO INTERNO OU ORGÂNICO ALIANÇAS FUSÕES OU AQUISIÇÕES ACORDOS SUBCONTRATAÇÃO PONTUAIS P 37
  • 38. ASSIMAGRA ESTUDO DA EVOLUÇÃO DO SECTOR DE ACTIVIDADE DOS MÁRMORES, GRANITOS E RAMOS AFINS WORLD BUSINESS 2 EVOLUÇÃO RECENTE PARTNERS > Entre a opção de um Desenvolvimento Orgânico Interno ou uma Política de Fusão/Aquisição, de duas ou mais Entidades, situam-se as várias opções Cooperação. COOPERAÇÃO, DESENVOLVIMENTO ACORDOS OU FUSÕES E INTERNO ALIANÇAS ENTRE AQUISIÇÕES OU ORGÂNICO EMPRESAS > Aferir qual o melhor dos métodos para suportar um Crescimento Sustentado, é a decisão que tem que ser consubstanciada em análises tecnicamente especializadas. > Uma gestão de bom senso e o paralelismo com outras realidades, aconselham à não implementação de um só método, por possibilidade de falência do sistema, não conduzindo aos resultados desejados. > Sendo prudente, pelo que ajuizado, que se decida com base na aplicação de soluções mistas, minimizando riscos e insucessos. P 38
  • 39. ASSIMAGRA ESTUDO DA EVOLUÇÃO DO SECTOR DE ACTIVIDADE DOS MÁRMORES, GRANITOS E RAMOS AFINS WORLD BUSINESS 2 EVOLUÇÃO RECENTE PARTNERS 2.5.6.B METODOLOGIAS DO CRESCIMENTO SUSTENTADO 2.5.6.B.1 DESENVOLVIMENTO ORGÂNICO • Consistindo o vulgarmente designado Organic Development, no aumento da produção interna e das vendas. • Numa busca de incremento de receitas. • Com exclusão a qualquer opção ou recurso externo. • Procurando a consolidação e a sustentabilidade da Empresa, pelo recurso à reorganização interna da mesma. • Podendo se considerar este o método privilegiado por alguns grupos e também o mais tradicional. • Sendo que se verifica a permanente presença da manutenção de uma identidade organizacional. P 39
  • 40. ASSIMAGRA ESTUDO DA EVOLUÇÃO DO SECTOR DE ACTIVIDADE DOS MÁRMORES, GRANITOS E RAMOS AFINS WORLD BUSINESS 2 EVOLUÇÃO RECENTE PARTNERS 2.5.6.B.1.1. FACTORES FAVORÁVEIS À SUA IMPLEMENTAÇÃO > Aplicável particularmente em Empresas que são: • Pioneiras. • Ou quanto não existem outras Entidades circundantes, com características de serem absorvidas. • Bem como e ainda, em Empresas que dominam certos mercados. > Acresce nesta opção o aplicar de uma metodologia conservadora, pois que: • É um factor de menor instabilidade, quando comparado com o crescimento por Fusão ou Aquisição. • Provoca uma menor alteração comportamental das Organizações e uma menor influência/agressão à e na sua cultura. • Tem um custo inferior e absorve menos recursos, versus as aquisições no exterior. • Sendo que esta última premissa é de relevante acuidade, quando em presença de Empresas de pequena dimensão. > Donde se verificar um maior envolvimento da estrutura produtiva global, no negócio e um melhor aproveitamento de todos os recursos. > Em conclusão, sendo aconselhável este método em situações de Empresas com características opostas, a saber: • Em actividades sofisticadas ou produtos com características muito específicas, sem concorrência. • Em pequenas estruturas. • Sempre e só, quando exista inequívoca consciência de que as potencialidades internas estão subaproveitadas. P 40
  • 41. ASSIMAGRA ESTUDO DA EVOLUÇÃO DO SECTOR DE ACTIVIDADE DOS MÁRMORES, GRANITOS E RAMOS AFINS WORLD BUSINESS 2 EVOLUÇÃO RECENTE PARTNERS 2.5.6.B.1.2. CUSTOS INERENTES AO DESENVOLVIMENTO ORGÂNICO INTERNO > Criação e implementação das alterações decorrentes da Nova Organização. > Estabelecimento de novas regras e procedimentos no sentido da adaptação da estrutura da Empresa, às novas realidades. > Readaptação da Estrutura e Meios Humanos com as competências específicas, na nova estratégia de negócio. > Decisões tomadas no início da acção de desenvolvimento, no que concerne à estrutura organizacional, que podem não ser as mais adequadas. > Morosidade no sistema. > Capitais próprios disponíveis. 2.5.6.B.2. FUSÕES E AQUISIÇÕES • Plasma uma outra realidade, potencializando valências. • Criando um sustentáculo financeiro. • Inerentemente a um competitivo impar. • Dando corpo e voz a uma estratégia de Reestruturação do Sector. P 41
  • 42. ASSIMAGRA ESTUDO DA EVOLUÇÃO DO SECTOR DE ACTIVIDADE DOS MÁRMORES, GRANITOS E RAMOS AFINS WORLD BUSINESS 2 EVOLUÇÃO RECENTE PARTNERS 2.5.6.B.2.1. FACTORES FAVORÁVEIS À SUA IMPLEMENTAÇÃO > O rápido aumento da capacidade competitiva, questão de particular acuidade nos tempos de crise actuais, onde o factor globalização coage: • À agressividade de mercado. • À sustentabilidade económico/financeira. • À agregação de valências, em vectores de: > Complementaridade. > Subsidiariedade. • Ao reposicionamento estratégico. • À alteração de mentalidades e de inércias comportamentais: > Onde em Mercados com quotas estabilizadas. > Numa fase de maturidade dos produto. > Surge a referida inércia e o acomodamento. > Aumentando exponencialmente riscos. > Advientes, por exemplo, da entrada de um concorrente. > O que pode ser altamente desestabilizador. > Com consequências imprevisíveis. > Fazendo emergir o aparecimento de barreiras difíceis de transpor. > Razão porque a Gestão Analítica de Contexto e Previsional de Inserção, são instrumentos imprescindíveis de Gestão, para um Crescimento Sustentado. P 42
  • 43. ASSIMAGRA ESTUDO DA EVOLUÇÃO DO SECTOR DE ACTIVIDADE DOS MÁRMORES, GRANITOS E RAMOS AFINS WORLD BUSINESS 2 EVOLUÇÃO RECENTE PARTNERS 2.5.6.B.2.2. CUSTOS INERENTES ÀS FUSÕES E AQUISIÇÕES > A decisão estratégica de assumir uma Política de Fusões e/ou Aquisições, exige muita versatilidade. > A implementação destas decisões deverá ter como principais objectivos: • Preencher eventuais deficiências de linhas de produtos e de produção. • Incorporar novas tecnologias de produção. • Desenvolver novos produtos, tendo em consideração as necessidades do Mercado. • Entrar em Segmentos de Mercado existentes e não explorados. • Possibilitar a extensão geográfica e a entrada em novos Segmentos de Mercado. > Considerando-se que as Fusões e/ou as Aquisições consolidadas, são acções voluntárias de pessoas e Organizações que, no seu horizonte, deverão perspectivar o alcance de objectivos, como os de: • Reestruturação das respectivas Empresas, após conclusão do processo de agregação. • Aumento da dimensão e da sua massa crítica. • Optimização de sinergias que possibilite a tomada de decisões, face às mudanças do meio envolvente. P 43
  • 44. ASSIMAGRA ESTUDO DA EVOLUÇÃO DO SECTOR DE ACTIVIDADE DOS MÁRMORES, GRANITOS E RAMOS AFINS WORLD BUSINESS 2 EVOLUÇÃO RECENTE PARTNERS 2.5.6.C MECANISMOS VIABILIZANTES > Exposto o precedente e perseverando no pressuposto do enquadramento Económico/Financeiro complexo actual, há a considerar o prudente de que se decida com base na aplicação de soluções mistas, minimizando riscos e insucessos. > Assim e na sua grande maioria, o Tecido Empresarial Português, primando pelas PMEs, onde se enquadra a pluralidade das Empresas do Sector, tem, inevitavelmente, que optar por soluções mistas. > Ainda que devendo tender para a aglutinação de capacidades e valimentos, criando massa crítica e capacidade financeira, tendendo: • À incorporação de mais valia ao produto, por capacidade transformadora do mesmo. • À internacionalização, com potencialidade competitiva. > Porém e pragmaticamente o estado actual desse Tecido Empresarial, minado pela incapacidade financeira, exponenciada pela ora premente dificuldade de financiamento bancário, vê-se face à terrível realidade de, antes de aspirar a opções de Crescimento Sustentado e ou Internacionalização, carecer de um apoio ao que se poderá designar de Gestão de Crise. P 44
  • 45. ASSIMAGRA ESTUDO DA EVOLUÇÃO DO SECTOR DE ACTIVIDADE DOS MÁRMORES, GRANITOS E RAMOS AFINS WORLD BUSINESS 2 EVOLUÇÃO RECENTE PARTNERS > Entendendo-se como Gestão de Crise a resolução dos mais básicos problemas de sobrevivência da Empresa, carecendo de meios técnicos e financeiros, para superar o impasse e honrar o serviço à dívida, da pluralidade de Entidades Credoras, sejam estas: • Institucionais: > Entidades Financeiras. > Segurança Social. > Administração Fiscal. • Privadas: > Credores em geral. > Fornecedores. > Encontrando-se perante situações: • De pré-contencioso • Contencioso. • Ou mistas. > Donde o urgir trilhar um percurso que idealmente seria: • O de solver a Gestão de Crise. • Criando um Crescimento Sustentado, utilizando e mixizando para tal: > O Desenvolvimento Orgânico. > As Fusão e/ou Aquisição (ou aplicando parcerias, sob qualquer forma jurídica viabilizadora). • Tendendo como objectivo final – a Internacionalização criteriosa. P 45
  • 46. ASSIMAGRA ESTUDO DA EVOLUÇÃO DO SECTOR DE ACTIVIDADE DOS MÁRMORES, GRANITOS E RAMOS AFINS WORLD BUSINESS 2 EVOLUÇÃO RECENTE PARTNERS CRESCIMENTO SUSTENTADO INTERNACIONALIZAÇÃO GESTÃO DE CRISE P 46
  • 47. ASSIMAGRA ESTUDO DA EVOLUÇÃO DO SECTOR DE ACTIVIDADE DOS MÁRMORES, GRANITOS E RAMOS AFINS WORLD BUSINESS 2 EVOLUÇÃO RECENTE PARTNERS 2.6 ANÁLISE SWOT PONTOS FORTES AMEAÇAS • Detenção de um know-how português no trabalho da pedra • Novos produtores • Existência de algumas rochas exclusivas do território nacional internacionais (China • Existência de matérias-primas de boa qualidade e em quantidade e Índia) que praticam • Utilização de tecnologia avançada preços mais atractivos PONTOS FRACOS • Reduzida dimensão das Empresas OPORTUNIDADES • Envelhecimento e falta de mão-de-obra • Conquista de novos mercados (EUA, África) • Reduzida cooperação empresarial • Certificação dos produtos, facilitando a • Deficiente promoção dos produtos penetração nos diferentes mercados • Falta de visão estratégica • Cooperação empresarial • Ecossistema • Aumento da formação dos Recursos Humanos • Aprofundamento da penetração da produção nacional nos mercados já clientes (Espanha, Reino Unido, Alemanha, Itália, e Arábia Saudita) P 47
  • 48. ASSIMAGRA ESTUDO DA EVOLUÇÃO DO SECTOR DE ACTIVIDADE DOS MÁRMORES, GRANITOS E RAMOS AFINS WORLD BUSINESS PARTNERS 3 PRIORIDADES ESTRATÉGICAS P 48
  • 49. ASSIMAGRA ESTUDO DA EVOLUÇÃO DO SECTOR DE ACTIVIDADE DOS MÁRMORES, GRANITOS E RAMOS AFINS WORLD BUSINESS 3 PRIORIDADES ESTRATÉGICAS PARTNERS 3.1 INOVAÇÃO > As Rochas Ornamentais em Portugal são parte integrante da Cultura e da Economia Nacional. > Sublinhe-se que em território nacional encontram-se jazidas exclusivas a nível mundial, acrescendo a tal prerrogativa, o determos a peritagem do “know how”, isto é, o saber trabalhar a pedra, decorrente de várias premissas, designadamente, a longevidade e enraizamento da Indústria e por outro lado, a preponderância deste Sector na Economia Portuguesa. > O Território Nacional detém matéria-prima em quantidade e qualidade, para além de existirem algumas Rochas nossas exclusivas, tais como Mármore Cristalino Rosa e Creme e o Mármore de Estremoz. > Pese embora, o valor e qualidade das rochas portuguesas seja, internacionalmente, reconhecida e apreciada, este Recurso Nacional tem, nos últimos anos e conforme o já precedentemente referido, enfermado, de uma forte e repentina concorrência, emergente de produto oriundo de outros Mercados. > Criando uma mutação de proveniências, erigida, não só pela aparição de novas qualidades de Rochas (de outros países), logo em si colocadas em mercado a valores inferiores, por oriundos de Mercados Emergentes, onde a mão de obra é mais barata, mas também sobre a égide produtos com mais valia incorporada, por mais elaborados. > Tal ocorrência turva a agilidade de transacção dos Produtos Nacionais, nos circuitos comerciais internacionais. > As Empresas Portuguesas pecam pela subsistência de um defeituoso domínio dos circuitos de comercialização e alguma distância face ao utilizador final, facto que reduz o grau de fidelização dos Clientes. > Porque a competitividade nacional seguramente não vai passar pelo preço em Mercado, já que nessa vertente não somos concorrenciais, conforme e de acordo com os motivos referenciados, tem o Sector que encontrar outros posicionamentos que viabilizem esta matéria prima. P 49
  • 50. ASSIMAGRA ESTUDO DA EVOLUÇÃO DO SECTOR DE ACTIVIDADE DOS MÁRMORES, GRANITOS E RAMOS AFINS WORLD BUSINESS 3 PRIORIDADES ESTRATÉGICAS PARTNERS > Assim, a competitividade passa, dentre outras medidas, pela promoção permanente dos produtos, mediante campanhas de divulgação, dando a conhecer as características e as vantagens da Rocha Portuguesa e da sua intrínseca qualidade, juntos dos Clientes Finais. > A par disto, é imprescindível um ajustamento ao Mercado, provendo produtos inovadores, com incorporação de design e com agilização de prazos de entrega. > É imprescindível e premente que se viabilize a solução, mediante o fomento de fortes competências e qualificações de modo a que sejam consignados que os nossos produtos de Rocha Natural, ascendam na cadeia de valor. > As referidas competências e qualificações devem ser empregues particularmente para inovar os produtos e os processos. > As inovações necessárias em propósito para o Sector, assumem dois trilhos paralelos: • O primeiro obriga à criação de novos produtos anulando em absoluto os arquétipos anteriormente existentes pelos quais a Indústria se tem vindo a pautar – Inovação Disruptiva. • O segundo implica o acréscimo de utilizações extras/novas criações/novas aplicabilidades, cumulando com distintos designs aplicados aos produtos, redundando tal proposta num aperfeiçoamento incremental a sofrer por todos os artigos, ao longo do ciclo de vida destes – Inovação Sustentadora. > O Tecido Empresarial da Rocha Ornamental deve, conforme o predito, erguer os standards da qualidade para graus difíceis ou até inatingíveis de copiar, inovar no design e outorgar novas funcionalidades aos seus produtos, permitindo, desta forma, a sua aplicação em diferentes situações e novas condições. > Só se sustentabiliza a “reinvenção do produto”, através da aquisição de mais qualificações e competências, decepando com todos os antigos paradigmas, visando o incremento da capacidade de inovação de uma indústria, uma vez que a subida na cadeia de valor só se obtêm através dessa mesma Inovação. > O repto a ser lançado é o da promoção das Rochas Nacionais, quer a nível doméstico, quer a nível internacional. P 50
  • 51. ASSIMAGRA ESTUDO DA EVOLUÇÃO DO SECTOR DE ACTIVIDADE DOS MÁRMORES, GRANITOS E RAMOS AFINS WORLD BUSINESS 3 PRIORIDADES ESTRATÉGICAS PARTNERS > A ampliação das actividades a montante do Sector demanda numa indubitável aposta na qualidade intrínseca da Rocha extraída, volvendo-se assim num factor crucial, quer para a criação de obras com design, quer para os prescritores reforçarem a adopção da Rocha como produto preferêncial. > A Cooperação Empresarial, bem como a preconização da Promoção e da Inovação, implicam, necessariamente, uma Visão Estratégica e de Recursos Humanos qualificados e competentes. > Por outro lado, não podemos descurar do premente imperativo de transferir a produção/transformação para localizações onde a mão-de-obra seja mais barata, abatendo custos em áreas da cadeia de valor, donde o valor acrescentado seja a valores reduzidos. > Paralelamente, a normalização e a certificação dos produtos coadjuvarão a ingerência Nacional nos diferentes Mercados, facilitando a penetração dos produtos em circuitos de distribuição mais próximos dos Clientes, permitindo ao consumidor final apurar o que realmente procura e mais facilmente adquirir Rochas Ornamentais. > Atinente ao predito, consideramos que uma maior aproximação do Cliente, mediante a prestação de serviços pré e pós venda, deve ser considerada imprescindível, na medida em que os consumidores solicitam cada vez mais informação sobre os produtos, para escolher um dado artigo em detrimento de outro. > No intento da Inovação e das medidas que dela decorrem, é pertinente referenciar uma medida real e actual, tomada pelo mercado paralelo dos Industriais da Madeira, com vista à promoção dos interesses e negócios do respectivo sector. > Tal medida para além de exequível e adaptável ao Sector das Pedreiras, é coerente com a necessidade de Inovação e de criação das prioridades estratégicas, explanadas ao longo do presente Estudo. > A este preceito, a Associação das Indústrias da Madeira e Mobiliário de Portugal, com vista à criação de condições favoráveis ao sucesso das Empresas e ao desenvolvimento sustentável do País, criou a única Associação Empresarial do Sector – Associative Design – com uma perspectiva de “Fileira de Madeira”, cuja missão é ser o motor de desenvolvimento da mesma. P 51
  • 52. ASSIMAGRA ESTUDO DA EVOLUÇÃO DO SECTOR DE ACTIVIDADE DOS MÁRMORES, GRANITOS E RAMOS AFINS WORLD BUSINESS 3 PRIORIDADES ESTRATÉGICAS PARTNERS > Trata-se de uma organização reconhecida por variadas Empresas Privadas e Organizações Governamentais, orientada para a prestação de ser viços, especializada em todos os subsectores da dita “Fileira de Ma deira”, adoptando uma atitude de pro-actividade para suprir as carências do Sector, apresentando, para o efeito, estratégias sectoriais, accionando a Inovação e a Transferência Tecnológica. > Composta por uma equipa profissional e pluridisciplinar, formada por várias áreas de negócio, a saber: • Estudos e Projectos. • Sistemas de Qualidade. • Recursos Humanos. • Sistemas de Informação. • Design e Web. • Assistência Técnica. • Assistência Jurídica. • Tribunal Arbitral. > Instituindo um agregado de projectos para o desenvolvimento sustentado e competitivi dade das Indústrias de Madeira, designadamente nas áreas da: • Formação. • Inovação. • Informação. • Marketing. • Associativismo. • Internacionalização. > Da Inovação, latu senso, depende o futuro da Indústria Portuguesa de Rochas Ornamentais: • A inovação no produto. • A inovação no modus operandis de marketing. • A inovação no modelo do negócio. P 52
  • 53. ASSIMAGRA ESTUDO DA EVOLUÇÃO DO SECTOR DE ACTIVIDADE DOS MÁRMORES, GRANITOS E RAMOS AFINS WORLD BUSINESS 3 PRIORIDADES ESTRATÉGICAS PARTNERS > No entanto, a Indústria das Rochas Naturais necessita de unificar empenhos e de se agregar na subsistência e solidificação da sua actividade e na valorização dos seus produtos. > Ora, para tal, é necessário um diálogo de entendimento entre Extractores e Transformadores da Indústria, a fim de que: • Os primeiros não careçam de vender a sua matéria-prima para o exterior, podendo até vende-la a melhores preços localmente. • Os segundos, na sua maioria e num muito médio prazo, não venham a ter que encerrar a sua actividade. > Dialogo esse extensivo, numa alteração comportamental e de mentalidades, exponenciado até à congregação de valências, por: • Parcerias. • Joint Ventures. • Fusões. • Aquisições. > Questão reiteradamente explanada em decurso do presente Estudo, como única forma de incrementar as capacidades: • Competitiva. • Financeira. • Internacionalização. Pelo que a aptência competitiva e de sobrevivência do Sector. > Alcançar uma maior projecção e uma superior capacidade financeira, são dispositivos fundamentais para que as Empresas se apossem de um status de força no Mercado Interno, escudando-se à invasão de novos concorrentes, cumulando com uma maior capacidade de penetração nos Mercados Externos. P 53
  • 54. ASSIMAGRA ESTUDO DA EVOLUÇÃO DO SECTOR DE ACTIVIDADE DOS MÁRMORES, GRANITOS E RAMOS AFINS WORLD BUSINESS 3 PRIORIDADES ESTRATÉGICAS PARTNERS 3.2 INTERNACIONALIZAÇÃO > O fenómeno do arreigamento da globalização na Economia Mundial deve-se à intensificação da liberalização internacional das actividades comerciais e industriais, num cúmulo com a crescente anulação das fronteiras políticas e económicas. > O Mercado Internacional de Rochas Ornamentais é marcado pela participação de grandes grupos compradores, os quais controlam o fluxo de material oriundo de países do Terceiro Mundo, em relação aos países industrializados da Europa. > O panorama internacional das grandes Empresas Extractoras e Transformadoras de Rochas Ornamentais, tem vindo a sofrer inequívocas alterações, sendo que incumbe à Indústria Chinesa o papel da principal lider, dado o posicionamento de avanço e agressividade nos Mercados. > Tal conjuntura perturba a fluidez dos Mercados Nacional e Internacional e para acompanhar as novas tendências e responder cabalmente às dificuldades decorrentes das mutações da Economia versus Mercados, impera o recurso à Internacionalização das Empresas. > A internacionalização adopta uma multiplicidade de formas, dentre elas, o Comércio Intra-Empresa (típico das Empresas Multinacionais), os Investimentos Cruzados entre Empresas de diversos países e diferentes modelos de Acordos de Cooperação Industrial e/ou Comercial, em que cooperam Entidades de distintas dimensões, tais como Empresas Financeiras, Governos, Instituições Supranacionais, versus Empresas (normais). > Muitas das Empresas Nacionais do Sector das Pedreiras encontram-se imersas em dívidas e dispõem de capitais próprios muito reduzidos e nessa medida, a sua actividade está amplamente dependente de capitais alheios, em boa parte provenientes do Sistema Financeiro. > Por outro lado, o Capital Social destas Empresas padece de uma permanente perda de liquidez, sendo que os seus problemas de tesouraria progressivamente se agravam. P 54
  • 55. ASSIMAGRA ESTUDO DA EVOLUÇÃO DO SECTOR DE ACTIVIDADE DOS MÁRMORES, GRANITOS E RAMOS AFINS WORLD BUSINESS 3 PRIORIDADES ESTRATÉGICAS PARTNERS > A promoção das Internacionalizações das Empresas Nacionais do Sector, conforme precedente e amplamente explanado, deve ser considerada como a atitude de pró-actividade a ser tomada, numa clara agressividade, face aos Mercados Internacionais pertinentes, o que irá permitir uma maior flexibilidade produtiva e organizacional. > A Internacionalização revela a tendência do tipo e forma de concorrência das Empresas, os quais que se têm vindo a transferir: • Da concorrência directa para a colaboração. • Do estratagema individual para o estratagema de rede. > No entanto, a questão que se afigura na recorrência do Processo de Internacionalização para as Empresas, é a da complexidade da sua forma de operacionalização, ou seja, qual o modus operandis necessário à sua concretização. > Na sequência do predito, o Processo de Internacionalização para grande parte das Empresas apresenta sérios constrangimentos, designadamente: • A falta de experiência na gestão de actividades internacionais. • A débil informação para desenvolver estratégias de sucesso nos mercados. • A escassa formação dos quadros das Empresas na área do negócio internacional. • A dificuldade em encontrar Clientes ou Parceiros no exterior. > Urge a implementação transversal de medidas, a todo o Tecido Empresarial Português e ora em particular do Sector das Rochas Ornamentais, de investir em novas Estratégias Empresariais, bem como alterar o perfil produtivo da nossa Economia em direcção às actividades do futuro e facilitar uma melhor inserção nas cadeias de valor internacionais. > A metodologia a ser adoptada deve contemplar necessariamente uma investigação de campo envolvendo as Empresas do Sector das Rochas Ornamentais, projectadas no contexto de Internacionalização, suportadas por Empresas pluridisciplinares, especialistas em Gestão e em Internacionalização. P 55
  • 56. ASSIMAGRA ESTUDO DA EVOLUÇÃO DO SECTOR DE ACTIVIDADE DOS MÁRMORES, GRANITOS E RAMOS AFINS WORLD BUSINESS 3 PRIORIDADES ESTRATÉGICAS PARTNERS > O facto de as Empresas do Sector das Rochas Ornamentais, (ou qualquer outro Sector) se aventurarem isoladas e não tecnicamente coadjuvadas, pode ser mais demolidor e mais tendente para à Insolvência das mesmas, do que a inércia de manutenção do actual status quo ( o qual de per si, também é insustentável), pelo que se torna imprescindível esse mesmo apoio. > Assim e na sequência da análise dos resultados de pesquisa internacional, dever-se-á estabelecer o perfil da Empresa em conformidade com o Sector e elaborarem-se os pressupostos, formulados esses em conformidade com os relativos ao Processo de Internacionalização. > Assim, a Internacionalização das Empresas envolve a indispensabilidade de uma nova abordagem, fundada nas redes industriais e que tenha em consideração uma série de variáveis, nomeadamente, a composição da rede em que a Empresa se propõe integrar, o posicionamento da rede nos mercados locais, entre variados outros vectores. > As Empresas Nacionais da Indústria Extractiva, nomeadamente do subsector das Pedreiras encontram-se, ainda, em baixo grau de internacionalização, num estágio inicial, sendo, por isso, que há um extenso caminho a ser percorrido neste mencionado Processo de Internacionalização do Sector. > Contudo, o objectivo deve centrar-se na maximização de lucros e no incremento da competitividade sustentável, dessas mesmas Empresas nos Mercados Internacionais, actuando no âmbito da resolução de problemas e da transferência de competências para os seus Assessores. > Concluindo, uma das chaves do sucesso das Empresas reside na sua Internacionalização e tal devendo ser coadjuvado por Entidades Especialistas e suportar-se, na procura de Acordos de Cooperação, ou no desenvolvimento de Relações Contratuais com outras Entidades ou Empresas, que lhes permita uma sustentabilidade financeira e um incremento de Know How, quer estas ligações sejam com as Grandes Empresas, que enveredaram pelo outsourcing (dessa actividade), quer com as outras Pequenas Empresas, especializadas na mesma ou em outras actividades complementares da cadeia de valor. P 56
  • 57. ASSIMAGRA ESTUDO DA EVOLUÇÃO DO SECTOR DE ACTIVIDADE DOS MÁRMORES, GRANITOS E RAMOS AFINS WORLD BUSINESS PARTNERS 4 O DESAFIO DA COMPETITIVIDADE P 57