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A GESTÃO MUNICIAL DO PPS TEM UMA
            “CARA”?
 DEMETRIO CARNEIRO
 Professor, pesquisador e consultor
 Economista, Especialista em Políticas Públicas
 e Educação a Distancia
Avisos
 Apresentação em três partes.
 Algumas informações e conceitos poderão estar
  repetidos, mas em ângulos diferentes.
 Aqui apresentamos sugestões quanto a gestão
  municipal e não afirmações categóricas. A
  intenção é o diálogo e o compartilhamento de
  experiências.
 A para as sugestões aceitas “dosiometria” é
  local, também não não há uma fórmula pronta
  combinando as diversas questões.
Cada prefeitura é uma ilha?
 Palestra sobre avaliação estratégica da questão
    energética em função da crise econômica.
   A multipolaridade e os mundos possíveis:
    continente, arquipélago ou ilha?
   Cada prefeitura por ser uma ilha? Ou podemos
    nos constituir num arquipélago? Ou, juntos,
    podemos ser um continente?
   Compartilhamento horizontal -> diálogo entre as
    diversas prefeituras do PPS x troca de saberes,
    capacidades e tecnologias de gestão.
   Quem sabe um “Fórum Permanente de
    Prefeitos”?
PARTE I
BUSCANDO ESCLARECER A QUESTÃO DA CARA
 É possível “ser diferente” num ambiente onde os recursos
    disponíveis são, em grande parte, direcionados e federais?
   Recursos próprios e autonomização, num ambiente onde a
    maioria das prefeituras não consegue gerar renda própria
    significativa . Questão tributária. Concentração de poder no
    Executivo Central. Pacto Federativo ineficiente.
1   As gestões municipais nas quais o PPS participe podem ou
    devem ser diferentes?
2   Se for verdadeira a afirmativa afinal ela resulta numa
    “marca” identificável e esperável?
3   Quer dizer que podemos esperar que a gestão municipal
    tocada por um militante do PPS tenham um diferencial
    qualquer?
MAIS UM AVISO
Schumpeter:
“O progresso precisa ser socialmente ambicionado para ser
  possível...”

Afinal as gestões são eleitas “para o quê”? Não há a conexão
  entre gestão e progresso? Não é o que as pessoas esperam das
  gestões? Um bem-estar evolutivo?

Existe “progresso” que não seja colaborativo?

Não basta nossa vontade política, é preciso a intensa participação
  da sociedade, daí a necessidade de jogar um forte foco de luz
  na formação das redes sociais comunitárias.

Exemplo extremo: processos de financiamento coletivo ou
  colaborativo. Crowdfunding. Existe isto?????
Olhares diferentes 1
Leitura do Estado como único agente possível para o
  desenvolvimento municipal e domínio dos processos
  participativos.
União incentiva estados e municípios a criarem conselhos de
  desenvolvimento econômico e social – 14 de novembro:
 Os prefeitos recém-eleitos são o alvo preferencial, já que a
  constituição de um órgão de consultoria popular logo no início
  do mandato pode ter um reflexo positivo na aplicação do plano
  de governo
 Com o objetivo de estimular governadores e prefeitos que
  criem conselhos de desenvolvimento econômico e social
  emtodos os estados e municípios do país, será realizado no nos
  dias 20 e 21/11, em Salvador/ BA o I Encontro Nacional de
  Conselhos de Desenvolvimento Econômico e Social Brasileiros
  (CDES).
Nos levam a diferentes situações
 O 1º Encontro dos Conselhos de Desenvolvimento Econômico e
  Social Brasileiros resultou na Carta da Bahia, documento que
  reitera o papel dos conselhos, encaminha a criação de uma rede
  nacional dos colegiados existentes – um federal, oito estaduais e
  sete municipais -, e propõe aos demais entes federados que criem
  instâncias semelhantes em suas estruturas governamentais. A
  atividade ocorreu em Salvador nesta terça e quarta-feira (21 e
  22). O próximo encontro será em abril de 2013, em Porto Alegre.
  O documento propõe especificamente que as capitais brasileiras
  que sediam jogos da Copa 2014 criem colegiados para
  acompanhar os investimentos públicos e o legado que ficará às
  comunidades. Os prefeitos eleitos de São Paulo, Fernando
  Haddad, e de Recife, Geraldo Julio, receberão a Carta da Bahia
  simbolicamente por terem se comprometido em suas campanhas a
  constituir conselhos nestas duas capitais.

 O desenvolvimento municipal como um “braço” do PAC 2?
O NOSSO OLHAR, ENFIM, A NOSSA CARA....
2010: O PPS pensando o Brasil
Os três eixos entrelaçados e inseparáveis:
Democratização do Estado
Equidade
Economia Verde
Questão :como essas coisas se dão no âmbito
  do município?
 A chave: Poder Local, Desenvolvimento
  Municipal e Desenvolvimento Sustentável
  Municipal...
 Poder Local: um muito longo debate sobre uma
  ideia surgida na Itália, onde o conceito federativo
  é bem diferente do nosso. Foi o modo italiano de
  enfrentar o patrimonialismo. Contudo o debate
  entre nós nunca envolveu uma proposta concreta
  de Estilo de Gestão Municipal.
 Desenvolvimento Municipal deve ser tratado como
  um Estilo de Gestão. Desenvolvimento Regional e
  desigualdades regionais. Instrumentos corretivos
  do Poder Central. FPM, transferências voluntárias
  e transferências obrigatórias.
 O Desenvolvimento Sustentável Municipal deve
  ser visto como meta.
Introduzindo a SUSTENTABILIDADE
Primeira questão -> A insustentabilidade é uma forma
  de poder.
Há uma forte ligação entre as diversas dependências e
  as oligarquias locais. Nesse sentido a ruptura da
  estrutura tradicional de poder local passa pela luta do
  desenvolvimento municipal, da sustentabilidade e da
  democratização do governo. ESSE projeto é
  estruturante e pode mudar a face da política
  municipal, abrindo espaço para os desafiantes(1)do
  poder estabelecido. As oligarquias são avessas ao
  desenvolvimento e a democracia.
(1) Ser desafiante no poder?
Introduzindo a SUSTENTABILIDADE 2
Ser desafiante no poder?
Gestão municipal e oligarquia local, poder no
  aparelho do Estado e Poder Real.
A questão da rede neopatrimonialista em suas
  diversas dimensões: a apropriação privada do
  recurso público.
A política pública, e não apenas os recursos
  públicos, podem ser apropriados privadamente.
A “revolução municipal” é apropriar para o público
  os recursos públicos.
Desenhando a nossa cara municipal...
 Se o projeto do PPS é a sustentabilidade em todas
  as suas dimensões (econômica, social e ecológica)
  então a questão principal para as gestões públicas nas
  quais o partido tem participação é o que chamaremos
  de "transição em direção à sustentabilidade".
 É uma óbvia questão de ir do ponto A (município
  insustentável ou pouco sustentável) ao ponto B
  (município sustentável ou minimamente sustentável).
 Para o gestor municipal do PPS a questão, então, é
  "como?" se dará a transição. Nesse sentido pelo
  menos alguns aspectos (quase que ferramentas, com
  todos os princípios implícitos envolvidos) precisam ser
  considerados e são essenciais:
No fim do dia HÁ sim uma “cara” 1
a) Democratização da prefeitura
 1) de um serviço público "amigável" com a cidadania onde
  as equipes de frente saibam lidar de forma simpática com o
  contribuinte e os processo e protocolos sejam todos
  produzidos no sentido de prover velocidade e eficiência nas
  demandas administrativas;
 2) de um sistema "ombudsman" de controle da eficiência e
  capacidade de resposta aos possíveis conflitos e
  ineficiências naturais em todos os processos muito amplos;
 3) da implementação pela prefeitura de todos os processos
  participativos e de democracia direta já previstos em lei;
 4) do uso da rede em projetos de e-governo que "evitem" a
  locomoção desnecessária do contribuinte;
 5) Transparência total das contas municipais, com relatórios
  trimestrais de contas apresentados publicamente.
No fim do dia HÁ sim uma “cara” 2
b) Qualificação dos servidores
 1) Eliminação dos cargos comissionados destinados aos
  cabos eleitorais;
 2) Convocação de Concursos Público para preenchimento de
  vagas;
 3) Produção de Planos de Cargos e Carreiras;
 4) Capacitação dos servidores por meio de Escolas de
  Governo, especialmente capacitação de gestores nas
  diversas áreas estratégicas da gestão municipal.
No fim do dia HÁ sim uma “cara” 3
c) Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e
  Gestão Pública
 Irá tocar as propostas estratégicas e a implementação de
  ferramentas de trabalho, assim como tratar do
  alinhamentos das secretarias de município ao Plano
  Estratégico e ao PPA.
 Irá administrar a Escola de Governo.
 Irá tratar da racionalização dos processos
  administrativos, fluxos e protocolos.
 Irá homogeneizar e racionalizar o processo orçamentário
  municipal por dentro das secretarias, visto aqui como um
  instrumento de controle, avaliação e planejamento.
No fim do dia HÁ sim uma “cara” 4
d) Planejamento Estratégico: A CHAVE

 Produção de um Plano Municipal Estratégico, "participativo",
  de 20 anos, e de revisão permanente, voltado para a
  sustentabilidade municipal. Este plano deve ser implementado
  no primeiro ano de governo, antes do PPA e servirá para
  orientar a sua produção.

 Organização de um Conselho Municipal Paritário de
  Desenvolvimento Sustentável que irá, junto com a SMPOGP,
  produzir, avaliar e controlar permanentemente o Plano
  Estratégico. Também vai competir a esse Conselho assessorar a
  prefeitura na questão dos investimentos no município, isto é,
  planejar, organizar e gerir o investimento no município
  de forma compartilhada: gestão pública-sociedade civil
  organizada e iniciativa privada...
O Plano de 20 anos e o Bônus
             Demográfico
 Quem somos e como seremos a partir de
  2030 e o que seremos em 2050...
 A questão dos equipamento públicos para a
  juventude. Estudo e emprego. Horário integral
  e escolas técnicas. Desenvolvimento e capital
  humano.
 A inversão da pirâmide etária.
 A questão dos equipamentos e políticas
  públicas para os idosos. A acessibilidade e a
  mobilidade.
O Plano de 20 anos e a Defesa Civil

 O incremento dos eventos extremos por conta
  do aquecimento global. Especialmente a
  região sul do país...
 Ações de prevenção e mitigação.
No fim do dia temos HÁ uma “cara” 5
e) Ferramentas diretas
 Há um conjunto de ferramentas que auxiliam a ir de A
  para B. São ferramentas complexas e não se
  produzem de imediato, mas são essenciais para
  uma gestão de Estado e não apenas de governo.
 Uma ferramenta fundamental é a implantação do
  Zoneamento Econômico Ecológico que possa servir de
  base ao Plano Diretor de Ordenamento Territorial e, a
  partir dai, ao Plano Municipal de Saneamento Básico e
  ao Plano Municipal de Gestão de Resíduos Sólidos
No fim do dia temos HÁ uma “cara” 6
f) Transparência absoluta e eficiência dos mecanismos de
   controle interno.
 Uso efetivo das Audiências públicas (relatórios da LRF, PPA
   etc.);
 Profissionalização do Controle Interno;
 Aproximação com o MP;
 Publicação “explícita” dos Atos da prefeitura, tornando-os
   acessíveis ao conhecimento da comunidade local.
No fim do dia temos HÁ uma “cara” 7
g) Conselhos paritários
 Criação dos conselhos e sua revigoração como participes da
  produção das políticas públicas municipais;
 Capacitação dos Conselheiros;
 Atenção especial a Conselhos para lidar com a questão de
  gênero e idosos.
 Desarme do uso burocrático ou partidarizados dos
  Conselhos Tutelares...
PARTE II
Entrando na polêmica da sustentabilidade:
           questões para refletir


1-Existe “cidade          3-É possível haver rede
  sustentável” sem que      de sustentabilidade se
  o município onde a        não houver
  cidade se insere seja     desenvolvimento?
  sustentável?

2-Existe município        4-Como então se
  sustentável sem que       articulam rede,
  sua periferia seja        desenvolvimento e
  sustentável?              sustentabilidade?
Uma questão de Rede...
PROCURANDO DEFINIR O CONCEITO DE
         SUSTENTABILIDADE
Modo de desenvolvimento atual não-sustentável:
Uso intensivo de energia de origem fóssil, a
 chamada economia do carbono;
Uso intensivo de tecnologias de produção e estilos
 de consumo predadores de recursos naturais não
 renováveis e capazes de eliminar recursos
 renováveis. Ex. redução da capacidade de pesca.
Deterioração ambiental em escala planetária e
 comprometimento de diversos serviços
 ecossistêmicos. Ex.: destruição de manguezais e
 eliminação de zonas de reprodução da vida nas
 águas.
O FUTURO DA ECONOMIA NÃO-SUSTENTÁVEL

O impacto das sociedades sobre o meio ambiente e
  a capacidade do planeta oferecer ou gerar
  recursos e/ou serviços pode ser medido pelo
  efeito conjugado do tamanho da população
  multiplicado pela sua renda.
1990
População mundial: 5,3 bi.
Renda média global: U$ 4,3 mil
2007
População mundial: 6,6 bi.
Renda média global: U$ 5,9 mil.
NÚMERO DE ANOS NECESSÁRIOS PARA
ACESCENTAR UM BILHÃO À POPULAÇÃO
PORÉM...


Se as emissões de gás carbônico, medidas pelo
   acréscimo de um dólar ao PIB mundial, caíram de
1990 – 860 gramas
Para
2007 – 760 gramas

A emissão total de CO2 foi de
1999- 21 bilhões de toneladas métricas
Para
2007 – 30 bilhões de toneladas métricas: + 38%
Em 2012 batemos o recorde histórico de emissão
   total. Isto com a economia em crise. Como será
   na retomada?
EQUIDADE NO NOVO MUNDO


Assumindo que uma boa meta mundial seria, por
  exemplo, a renda per capita de Portugal (34º IDH
  mundial) em 2009, por exemplo: U$ 21 mil...

Renda real medida em 2007: U$ 5,9 mil

Implicaria num aumento de mais de três vezes da renda
  medida. Mantido o modelo de desenvolvimento não
  sustentável em quanto aumentaria a produção de
  CO2, o consumo de produtos não renováveis, os
  esgotamento dos renováveis, o comprometimento dos
  serviços ambientais?
EQUIDADE NO NOVO MUNDO


A equidade é fundamental, mas ela precisa ser não
  apenas dentro de nossa geração, mas também,
  para sermos coerentes, precisamos garantir que
  as gerações futuras possam ter no mínimo o
  mesmo padrão de qualidade de vida que nós
  temos. Este é o sentido de “progresso”.
O PPS E AS CIDADES SUSTENTÁVEIS


A mesma coerência que nos leva na direção de
 garantir a equidade inter-gerações nos obriga
 a considerar que as mudanças necessárias
 precisam começar por nosso local de moradia.
Sendo assim faz todo sentido que o tema
 “cidade sustentável” seja proposta de
 programa executável do PPS. Da mesma
 forma devemos cobrar a presença desta
 proposta nas coligações das quais
 participamos ( vice-prefeituras e outras
 alianças).
COMO PODEMOS OLHAR A CIDADE EM QUE
            VIVEMOS?
Nota: A cidade-sede-nuclear do município e as
  localidades municipais como outras cidades, na
  prática.
O primeiro passo é que percebamos que a cidade
  em que vivemos está imersa numa rede de
  relações e influências que envolve não apenas a
  região rural do nosso município, mas também as
  outras localidades municipais , outras cidades do
  município, e as outras cidades fora do município.
A rede de relações trás e leva influências positivas e
  negativas. Exemplo: Geração local de emprego e
  a atração de migrantes.
A CIDADE E SEUS EFEITOS AMBIENTAIS


A cidade se constrói dentro de suas divisas, mas
  seus efeitos AMBIENTAIS se fazem notar para
  além da divisa.
Exemplo: Lixões. Poluição de cursos de água.
  Poluição atmosférica.
QUESTÕES AMBIENTAIS INTERNAS DAS
              CIDADES
A pobreza é responsável por questões
 ambientais ou ela é vítima das questões
 ambientais?
A ocupação predatória das classes médias
 urbanas e a ocupação política das populações
 mais pobres.
A ocupação territorial daquilo que “ninguém
 quer”: As zonas degradadas e zonas
 ambientalmente frágeis.
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL, APARATO
   INSTITUCIONAL E SUSTENTABILIDADE
ZEE
PDOT
Planos municipais de 20 anos
PPA
Secretaria de Meio Ambiente
Conselho Municipal de Meio Ambiente
A fragilidade das políticas ambientais municipais
  frente aos grandes grupos econômicos. A
  governança é o caminho.
Ex.: Extração ilegal de madeira e areia.
SANEAMENTO E SUSTENTABILIDADE


A questão do zoneamento do território municipal, a
  questão do ordenamento e usos desse território e
  a oferta de instituições que tratem da questão
  ambiental são fundamentais, mas um “ponto
  fraco” de todos os projetos municipais de
  sustentabilidade é a questão do saneamento em
  suas diversas facetas: Oferta de água potável,
  tratamento de esgotos, redes de drenagem,
  coleta de lixo, lixões etc.
Desse ponto de vista é fundamental que se conheça
  as leis federais e estaduais, assim como sua
  adequação e aplicabilidade municipal.
Ex.: Plano municipal de gestão integrada de
  resíduos sólidos.
GOVERNANÇA E CIDADE SUSTENTÁVEL


Governança e governo são coisas diferentes.
Governança a partir da presença direta as
 comunidade no planejamento, controle e
 avaliação das ações do governo municipal.
UMA PROPOSTA PARA AS CIDADES
            SUSTENTÁVEIS
Questões institucionais relevantes:
Conselho municipal de desenvolvimento e
 sustentabilidade. Planos de 20 anos.
 Centralização e planejamento dos investimentos
 públicos e privados no município.
Reforço à atuação da secretaria de meio ambiente.
 Criação do Conselho Paritário Municipal de Meio
 Ambiente.
Ponto de partida: Plano Participativo Municipal de
 Levantamento de Riscos Ambientais, como parte
 do ZEE e integrado ao Plano de 20 anos.
PROJETOS DE ECONOMIA E EMPREGO VERDE


Dentro da questão do desenvolvimento municipal
  prioridade deve ser dada a projetos que envolvam
  recuperação de áreas degradadas e busca de soluções
  econômicas que sejam baseadas em propostas
  sustentáveis e gerem empregos de longo
  prazo, principalmente naquilo que é o termo “da
  moda”: Empregos Verdes.
Ex.: Recuperação de áreas degradadas por meio do
  replantio de árvores frutíferas nativas e o
  aproveitamento dos frutos para a produção de
  conservas. Estímulo à práticas como a aquicultura.
  Estímulo às pesquisas na área de recursos marinhos e
  hídricos envolvendo biotecnologia. Estímulo à
  instalação de empresas inovadoras etc.
PARTE III
UMA PROPOSTA PARA AS CIDADES
            SUSTENTÁVEIS
Qualquer proposta de sustentabilidade das cidades
  passa necessariamente pelo desenvolvimento
  municipal.
Sem que o município se desenvolva não haverá renda e
  geração de recursos tributários que permitam à
  prefeitura, por melhor que seja a boa vontade,
  implementar ações que viabilizem o projeto.
Portanto um programa sobre cidades sustentáveis que
  não tenha em seu eixo o desenvolvimento municipal e
  um claro projeto de sustentabilidade ambiental do
  município é um programa apenas midiático e
  oportunista. Vale para nós e vale para nossos
  adversários.
Contatos
 Face: demetrio carneiro
 demetriocarneiro@yahoo.com.br
 (61) 93117407

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A gestão municipal sustentável do PPS

  • 1. A GESTÃO MUNICIAL DO PPS TEM UMA “CARA”?
  • 2.  DEMETRIO CARNEIRO  Professor, pesquisador e consultor  Economista, Especialista em Políticas Públicas e Educação a Distancia
  • 3. Avisos  Apresentação em três partes.  Algumas informações e conceitos poderão estar repetidos, mas em ângulos diferentes.  Aqui apresentamos sugestões quanto a gestão municipal e não afirmações categóricas. A intenção é o diálogo e o compartilhamento de experiências.  A para as sugestões aceitas “dosiometria” é local, também não não há uma fórmula pronta combinando as diversas questões.
  • 4. Cada prefeitura é uma ilha?  Palestra sobre avaliação estratégica da questão energética em função da crise econômica.  A multipolaridade e os mundos possíveis: continente, arquipélago ou ilha?  Cada prefeitura por ser uma ilha? Ou podemos nos constituir num arquipélago? Ou, juntos, podemos ser um continente?  Compartilhamento horizontal -> diálogo entre as diversas prefeituras do PPS x troca de saberes, capacidades e tecnologias de gestão.  Quem sabe um “Fórum Permanente de Prefeitos”?
  • 6. BUSCANDO ESCLARECER A QUESTÃO DA CARA  É possível “ser diferente” num ambiente onde os recursos disponíveis são, em grande parte, direcionados e federais?  Recursos próprios e autonomização, num ambiente onde a maioria das prefeituras não consegue gerar renda própria significativa . Questão tributária. Concentração de poder no Executivo Central. Pacto Federativo ineficiente. 1 As gestões municipais nas quais o PPS participe podem ou devem ser diferentes? 2 Se for verdadeira a afirmativa afinal ela resulta numa “marca” identificável e esperável? 3 Quer dizer que podemos esperar que a gestão municipal tocada por um militante do PPS tenham um diferencial qualquer?
  • 7. MAIS UM AVISO Schumpeter: “O progresso precisa ser socialmente ambicionado para ser possível...” Afinal as gestões são eleitas “para o quê”? Não há a conexão entre gestão e progresso? Não é o que as pessoas esperam das gestões? Um bem-estar evolutivo? Existe “progresso” que não seja colaborativo? Não basta nossa vontade política, é preciso a intensa participação da sociedade, daí a necessidade de jogar um forte foco de luz na formação das redes sociais comunitárias. Exemplo extremo: processos de financiamento coletivo ou colaborativo. Crowdfunding. Existe isto?????
  • 8. Olhares diferentes 1 Leitura do Estado como único agente possível para o desenvolvimento municipal e domínio dos processos participativos. União incentiva estados e municípios a criarem conselhos de desenvolvimento econômico e social – 14 de novembro:  Os prefeitos recém-eleitos são o alvo preferencial, já que a constituição de um órgão de consultoria popular logo no início do mandato pode ter um reflexo positivo na aplicação do plano de governo  Com o objetivo de estimular governadores e prefeitos que criem conselhos de desenvolvimento econômico e social emtodos os estados e municípios do país, será realizado no nos dias 20 e 21/11, em Salvador/ BA o I Encontro Nacional de Conselhos de Desenvolvimento Econômico e Social Brasileiros (CDES).
  • 9. Nos levam a diferentes situações  O 1º Encontro dos Conselhos de Desenvolvimento Econômico e Social Brasileiros resultou na Carta da Bahia, documento que reitera o papel dos conselhos, encaminha a criação de uma rede nacional dos colegiados existentes – um federal, oito estaduais e sete municipais -, e propõe aos demais entes federados que criem instâncias semelhantes em suas estruturas governamentais. A atividade ocorreu em Salvador nesta terça e quarta-feira (21 e 22). O próximo encontro será em abril de 2013, em Porto Alegre. O documento propõe especificamente que as capitais brasileiras que sediam jogos da Copa 2014 criem colegiados para acompanhar os investimentos públicos e o legado que ficará às comunidades. Os prefeitos eleitos de São Paulo, Fernando Haddad, e de Recife, Geraldo Julio, receberão a Carta da Bahia simbolicamente por terem se comprometido em suas campanhas a constituir conselhos nestas duas capitais.  O desenvolvimento municipal como um “braço” do PAC 2?
  • 10. O NOSSO OLHAR, ENFIM, A NOSSA CARA.... 2010: O PPS pensando o Brasil Os três eixos entrelaçados e inseparáveis: Democratização do Estado Equidade Economia Verde Questão :como essas coisas se dão no âmbito do município?  A chave: Poder Local, Desenvolvimento Municipal e Desenvolvimento Sustentável Municipal...
  • 11.  Poder Local: um muito longo debate sobre uma ideia surgida na Itália, onde o conceito federativo é bem diferente do nosso. Foi o modo italiano de enfrentar o patrimonialismo. Contudo o debate entre nós nunca envolveu uma proposta concreta de Estilo de Gestão Municipal.  Desenvolvimento Municipal deve ser tratado como um Estilo de Gestão. Desenvolvimento Regional e desigualdades regionais. Instrumentos corretivos do Poder Central. FPM, transferências voluntárias e transferências obrigatórias.  O Desenvolvimento Sustentável Municipal deve ser visto como meta.
  • 12. Introduzindo a SUSTENTABILIDADE Primeira questão -> A insustentabilidade é uma forma de poder. Há uma forte ligação entre as diversas dependências e as oligarquias locais. Nesse sentido a ruptura da estrutura tradicional de poder local passa pela luta do desenvolvimento municipal, da sustentabilidade e da democratização do governo. ESSE projeto é estruturante e pode mudar a face da política municipal, abrindo espaço para os desafiantes(1)do poder estabelecido. As oligarquias são avessas ao desenvolvimento e a democracia. (1) Ser desafiante no poder?
  • 13. Introduzindo a SUSTENTABILIDADE 2 Ser desafiante no poder? Gestão municipal e oligarquia local, poder no aparelho do Estado e Poder Real. A questão da rede neopatrimonialista em suas diversas dimensões: a apropriação privada do recurso público. A política pública, e não apenas os recursos públicos, podem ser apropriados privadamente. A “revolução municipal” é apropriar para o público os recursos públicos.
  • 14. Desenhando a nossa cara municipal...  Se o projeto do PPS é a sustentabilidade em todas as suas dimensões (econômica, social e ecológica) então a questão principal para as gestões públicas nas quais o partido tem participação é o que chamaremos de "transição em direção à sustentabilidade".  É uma óbvia questão de ir do ponto A (município insustentável ou pouco sustentável) ao ponto B (município sustentável ou minimamente sustentável).  Para o gestor municipal do PPS a questão, então, é "como?" se dará a transição. Nesse sentido pelo menos alguns aspectos (quase que ferramentas, com todos os princípios implícitos envolvidos) precisam ser considerados e são essenciais:
  • 15. No fim do dia HÁ sim uma “cara” 1 a) Democratização da prefeitura  1) de um serviço público "amigável" com a cidadania onde as equipes de frente saibam lidar de forma simpática com o contribuinte e os processo e protocolos sejam todos produzidos no sentido de prover velocidade e eficiência nas demandas administrativas;  2) de um sistema "ombudsman" de controle da eficiência e capacidade de resposta aos possíveis conflitos e ineficiências naturais em todos os processos muito amplos;  3) da implementação pela prefeitura de todos os processos participativos e de democracia direta já previstos em lei;  4) do uso da rede em projetos de e-governo que "evitem" a locomoção desnecessária do contribuinte;  5) Transparência total das contas municipais, com relatórios trimestrais de contas apresentados publicamente.
  • 16. No fim do dia HÁ sim uma “cara” 2 b) Qualificação dos servidores  1) Eliminação dos cargos comissionados destinados aos cabos eleitorais;  2) Convocação de Concursos Público para preenchimento de vagas;  3) Produção de Planos de Cargos e Carreiras;  4) Capacitação dos servidores por meio de Escolas de Governo, especialmente capacitação de gestores nas diversas áreas estratégicas da gestão municipal.
  • 17. No fim do dia HÁ sim uma “cara” 3 c) Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão Pública  Irá tocar as propostas estratégicas e a implementação de ferramentas de trabalho, assim como tratar do alinhamentos das secretarias de município ao Plano Estratégico e ao PPA.  Irá administrar a Escola de Governo.  Irá tratar da racionalização dos processos administrativos, fluxos e protocolos.  Irá homogeneizar e racionalizar o processo orçamentário municipal por dentro das secretarias, visto aqui como um instrumento de controle, avaliação e planejamento.
  • 18. No fim do dia HÁ sim uma “cara” 4 d) Planejamento Estratégico: A CHAVE  Produção de um Plano Municipal Estratégico, "participativo", de 20 anos, e de revisão permanente, voltado para a sustentabilidade municipal. Este plano deve ser implementado no primeiro ano de governo, antes do PPA e servirá para orientar a sua produção.  Organização de um Conselho Municipal Paritário de Desenvolvimento Sustentável que irá, junto com a SMPOGP, produzir, avaliar e controlar permanentemente o Plano Estratégico. Também vai competir a esse Conselho assessorar a prefeitura na questão dos investimentos no município, isto é, planejar, organizar e gerir o investimento no município de forma compartilhada: gestão pública-sociedade civil organizada e iniciativa privada...
  • 19. O Plano de 20 anos e o Bônus Demográfico  Quem somos e como seremos a partir de 2030 e o que seremos em 2050...  A questão dos equipamento públicos para a juventude. Estudo e emprego. Horário integral e escolas técnicas. Desenvolvimento e capital humano.  A inversão da pirâmide etária.  A questão dos equipamentos e políticas públicas para os idosos. A acessibilidade e a mobilidade.
  • 20. O Plano de 20 anos e a Defesa Civil  O incremento dos eventos extremos por conta do aquecimento global. Especialmente a região sul do país...  Ações de prevenção e mitigação.
  • 21. No fim do dia temos HÁ uma “cara” 5 e) Ferramentas diretas  Há um conjunto de ferramentas que auxiliam a ir de A para B. São ferramentas complexas e não se produzem de imediato, mas são essenciais para uma gestão de Estado e não apenas de governo.  Uma ferramenta fundamental é a implantação do Zoneamento Econômico Ecológico que possa servir de base ao Plano Diretor de Ordenamento Territorial e, a partir dai, ao Plano Municipal de Saneamento Básico e ao Plano Municipal de Gestão de Resíduos Sólidos
  • 22. No fim do dia temos HÁ uma “cara” 6 f) Transparência absoluta e eficiência dos mecanismos de controle interno.  Uso efetivo das Audiências públicas (relatórios da LRF, PPA etc.);  Profissionalização do Controle Interno;  Aproximação com o MP;  Publicação “explícita” dos Atos da prefeitura, tornando-os acessíveis ao conhecimento da comunidade local.
  • 23. No fim do dia temos HÁ uma “cara” 7 g) Conselhos paritários  Criação dos conselhos e sua revigoração como participes da produção das políticas públicas municipais;  Capacitação dos Conselheiros;  Atenção especial a Conselhos para lidar com a questão de gênero e idosos.  Desarme do uso burocrático ou partidarizados dos Conselhos Tutelares...
  • 25. Entrando na polêmica da sustentabilidade: questões para refletir 1-Existe “cidade 3-É possível haver rede sustentável” sem que de sustentabilidade se o município onde a não houver cidade se insere seja desenvolvimento? sustentável? 2-Existe município 4-Como então se sustentável sem que articulam rede, sua periferia seja desenvolvimento e sustentável? sustentabilidade? Uma questão de Rede...
  • 26. PROCURANDO DEFINIR O CONCEITO DE SUSTENTABILIDADE Modo de desenvolvimento atual não-sustentável: Uso intensivo de energia de origem fóssil, a chamada economia do carbono; Uso intensivo de tecnologias de produção e estilos de consumo predadores de recursos naturais não renováveis e capazes de eliminar recursos renováveis. Ex. redução da capacidade de pesca. Deterioração ambiental em escala planetária e comprometimento de diversos serviços ecossistêmicos. Ex.: destruição de manguezais e eliminação de zonas de reprodução da vida nas águas.
  • 27. O FUTURO DA ECONOMIA NÃO-SUSTENTÁVEL O impacto das sociedades sobre o meio ambiente e a capacidade do planeta oferecer ou gerar recursos e/ou serviços pode ser medido pelo efeito conjugado do tamanho da população multiplicado pela sua renda. 1990 População mundial: 5,3 bi. Renda média global: U$ 4,3 mil 2007 População mundial: 6,6 bi. Renda média global: U$ 5,9 mil.
  • 28. NÚMERO DE ANOS NECESSÁRIOS PARA ACESCENTAR UM BILHÃO À POPULAÇÃO
  • 29. PORÉM... Se as emissões de gás carbônico, medidas pelo acréscimo de um dólar ao PIB mundial, caíram de 1990 – 860 gramas Para 2007 – 760 gramas A emissão total de CO2 foi de 1999- 21 bilhões de toneladas métricas Para 2007 – 30 bilhões de toneladas métricas: + 38% Em 2012 batemos o recorde histórico de emissão total. Isto com a economia em crise. Como será na retomada?
  • 30. EQUIDADE NO NOVO MUNDO Assumindo que uma boa meta mundial seria, por exemplo, a renda per capita de Portugal (34º IDH mundial) em 2009, por exemplo: U$ 21 mil... Renda real medida em 2007: U$ 5,9 mil Implicaria num aumento de mais de três vezes da renda medida. Mantido o modelo de desenvolvimento não sustentável em quanto aumentaria a produção de CO2, o consumo de produtos não renováveis, os esgotamento dos renováveis, o comprometimento dos serviços ambientais?
  • 31. EQUIDADE NO NOVO MUNDO A equidade é fundamental, mas ela precisa ser não apenas dentro de nossa geração, mas também, para sermos coerentes, precisamos garantir que as gerações futuras possam ter no mínimo o mesmo padrão de qualidade de vida que nós temos. Este é o sentido de “progresso”.
  • 32. O PPS E AS CIDADES SUSTENTÁVEIS A mesma coerência que nos leva na direção de garantir a equidade inter-gerações nos obriga a considerar que as mudanças necessárias precisam começar por nosso local de moradia. Sendo assim faz todo sentido que o tema “cidade sustentável” seja proposta de programa executável do PPS. Da mesma forma devemos cobrar a presença desta proposta nas coligações das quais participamos ( vice-prefeituras e outras alianças).
  • 33. COMO PODEMOS OLHAR A CIDADE EM QUE VIVEMOS? Nota: A cidade-sede-nuclear do município e as localidades municipais como outras cidades, na prática. O primeiro passo é que percebamos que a cidade em que vivemos está imersa numa rede de relações e influências que envolve não apenas a região rural do nosso município, mas também as outras localidades municipais , outras cidades do município, e as outras cidades fora do município. A rede de relações trás e leva influências positivas e negativas. Exemplo: Geração local de emprego e a atração de migrantes.
  • 34. A CIDADE E SEUS EFEITOS AMBIENTAIS A cidade se constrói dentro de suas divisas, mas seus efeitos AMBIENTAIS se fazem notar para além da divisa. Exemplo: Lixões. Poluição de cursos de água. Poluição atmosférica.
  • 35. QUESTÕES AMBIENTAIS INTERNAS DAS CIDADES A pobreza é responsável por questões ambientais ou ela é vítima das questões ambientais? A ocupação predatória das classes médias urbanas e a ocupação política das populações mais pobres. A ocupação territorial daquilo que “ninguém quer”: As zonas degradadas e zonas ambientalmente frágeis.
  • 36. LEGISLAÇÃO AMBIENTAL, APARATO INSTITUCIONAL E SUSTENTABILIDADE ZEE PDOT Planos municipais de 20 anos PPA Secretaria de Meio Ambiente Conselho Municipal de Meio Ambiente A fragilidade das políticas ambientais municipais frente aos grandes grupos econômicos. A governança é o caminho. Ex.: Extração ilegal de madeira e areia.
  • 37. SANEAMENTO E SUSTENTABILIDADE A questão do zoneamento do território municipal, a questão do ordenamento e usos desse território e a oferta de instituições que tratem da questão ambiental são fundamentais, mas um “ponto fraco” de todos os projetos municipais de sustentabilidade é a questão do saneamento em suas diversas facetas: Oferta de água potável, tratamento de esgotos, redes de drenagem, coleta de lixo, lixões etc. Desse ponto de vista é fundamental que se conheça as leis federais e estaduais, assim como sua adequação e aplicabilidade municipal. Ex.: Plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos.
  • 38. GOVERNANÇA E CIDADE SUSTENTÁVEL Governança e governo são coisas diferentes. Governança a partir da presença direta as comunidade no planejamento, controle e avaliação das ações do governo municipal.
  • 39. UMA PROPOSTA PARA AS CIDADES SUSTENTÁVEIS Questões institucionais relevantes: Conselho municipal de desenvolvimento e sustentabilidade. Planos de 20 anos. Centralização e planejamento dos investimentos públicos e privados no município. Reforço à atuação da secretaria de meio ambiente. Criação do Conselho Paritário Municipal de Meio Ambiente. Ponto de partida: Plano Participativo Municipal de Levantamento de Riscos Ambientais, como parte do ZEE e integrado ao Plano de 20 anos.
  • 40. PROJETOS DE ECONOMIA E EMPREGO VERDE Dentro da questão do desenvolvimento municipal prioridade deve ser dada a projetos que envolvam recuperação de áreas degradadas e busca de soluções econômicas que sejam baseadas em propostas sustentáveis e gerem empregos de longo prazo, principalmente naquilo que é o termo “da moda”: Empregos Verdes. Ex.: Recuperação de áreas degradadas por meio do replantio de árvores frutíferas nativas e o aproveitamento dos frutos para a produção de conservas. Estímulo à práticas como a aquicultura. Estímulo às pesquisas na área de recursos marinhos e hídricos envolvendo biotecnologia. Estímulo à instalação de empresas inovadoras etc.
  • 42. UMA PROPOSTA PARA AS CIDADES SUSTENTÁVEIS Qualquer proposta de sustentabilidade das cidades passa necessariamente pelo desenvolvimento municipal. Sem que o município se desenvolva não haverá renda e geração de recursos tributários que permitam à prefeitura, por melhor que seja a boa vontade, implementar ações que viabilizem o projeto. Portanto um programa sobre cidades sustentáveis que não tenha em seu eixo o desenvolvimento municipal e um claro projeto de sustentabilidade ambiental do município é um programa apenas midiático e oportunista. Vale para nós e vale para nossos adversários.
  • 43. Contatos  Face: demetrio carneiro  demetriocarneiro@yahoo.com.br  (61) 93117407