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Glays regina petri soares de oliveira
Perito judicial
Perito criminal
Professora universitária
DOCUMENTO LEGALDOCUMENTO LEGALDOCUMENTO LEGALDOCUMENTO LEGAL
a) São partes integrantes do Laudo, o preâmbulo, histórico, descrição,
discussão,conclusão, quesitos e resposta aos quesitos.
PreâmbuloPreâmbuloPreâmbuloPreâmbulo.-data, local, peritos designados, autoridade requisitantes e
especificação do exame;
Quesitos.Quesitos.Quesitos.Quesitos.----perguntas formuladas pela autoridade judiciária ou policial, pela
promotoria pública ou advogadas das partes. Em alguns tipos de perícias os
quesitos já estão padronizados, chamados quesitos oficiais.-
Exame necroscópico.-
1o. –HOUVE MORTE?
2o. - QUAL A SUA CAUSA?
3o. - QUAL O INSTRUMENTO QUE O PRODUZIU?
4o. - FOI PRODUZIDO POR MEIO DE VENENO, FOGO, EXPLOSIVO,
ASFIXIA.....?
Exame de acidente de trânsito.-
1o.HOUVE ACIDENTE?
2o.- QUEM DEU CAUSA?
Histórico.Histórico.Histórico.Histórico.----aqui são citados os fatos que deram origem ao exame pericial.
Descrição.Descrição.Descrição.Descrição.----o perito, após acurado exame, fará o "visum et repertum", ou seja,
relatará , de forma pormenorizada, minudentemente aquilo que examinou,
exatamente o que viu e , sempre que possível, acompanhar seu trabalho com
fotografias e desenhos esquemáticos.
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Perito judicial
Perito criminal
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Conclusão.Conclusão.Conclusão.Conclusão.---- é concisa, mais clara e objetiva possível, onde o perito relata após os
exames que levou a efeito, a que conclusão chegou.
Resposta aos quesitos.Resposta aos quesitos.Resposta aos quesitos.Resposta aos quesitos.----deve ser sempre afirmativa ou negativa.Quando suscitar
dúvida, deverá o leitor reportar-se ao item da descrição.
b)b)b)b) PROVAPROVAPROVAPROVA
Os fatos de interesse judicial podem ou não deixar vestígios materiais.
Os que deixam vestígio material são chamados de fatos permanentes(delicta facti
permanenti), os que não deixam, são chamados de fatos transitórios (delicta facti
transeuntes).
Os primeiros que deixam vestígios materiais, como o corpo de delito, exame
técnico, prova pericial (fatos permanentes), prova material.
Os segundos, que não deixam vestígios, por exemplo, algumas ameaças e injúrias
verbais, que só podem ser comprovadas por presunções ou por prova
testemunhal.
c)CORPO DE DELITO.CORPO DE DELITO.CORPO DE DELITO.CORPO DE DELITO.----
Conjunto de vestígios materiais deixados pelo fato criminoso
d) PERITO.PERITO.PERITO.PERITO.----
É o profissional técnico, nomeado e compromissado judicialmente para levar a
efeito um exame de fato de interesse processual.
São denominados "peritos oficiais", aqueles que, após serem admitidos
(geralmente por concurso público), passam a executá-las profissionalmente,
prestam compromisso uma única vez.
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Perito judicial
Perito criminal
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Existem também, os "peritos judiciais", assim chamados diretamente pelo juiz,
entre profissionais de sua confiança, prestam compromisso a cada processo.
e) EXAME PERINECROSCÓPICOEXAME PERINECROSCÓPICOEXAME PERINECROSCÓPICOEXAME PERINECROSCÓPICO
Exames levados a efeito dos vestígios materiais externos de fato criminoso, nos
locais mediatos e imediatos.
Os dispositivos legais que regulamentam o ora tratado
.-artigos 158.............até 182 do Código de Processo Penal;
.-artigos 421..............até 435 do Código de Processo Civil.
Exames levados a efeito dos vestígios materiais externos de fato criminoso, nos
locais mediatos e imediatos.
Os dispositivos legais que regulamentam o ora tratado
.-artigos 158.............até 182 do Código de Processo Penal;
.-artigos 421..............até 435 do Código de Processo Civil.
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ENERGIAS E SEUS EFEITOENERGIAS E SEUS EFEITOENERGIAS E SEUS EFEITOENERGIAS E SEUS EFEITOS PATOLÓGICOSS PATOLÓGICOSS PATOLÓGICOSS PATOLÓGICOS
As energias estudam os efeitos patológicos imediatos ou mediatos, causadas por
ação em um corpo. Elas atuam, modificando no todo ou em parte o seu estado de
repouso ou de movimento, produzindo lesões ou até a morte.
Classificação com fito didático:
1. energias de ordem mecânica;
2. energias de ordem física;
3. energias de ordem físico-químicas;
4. energias de ordem química;
5. energias de ordem biodinâmicas;
6. energias de ordem bioquímica;
7. energias de ordem mista.
1.1.1.1.----ENERGIAS DE ORDEM MECÂNICAENERGIAS DE ORDEM MECÂNICAENERGIAS DE ORDEM MECÂNICAENERGIAS DE ORDEM MECÂNICA
São energias que tendem a modificar o estado de um corpo no seu ou em parte e
assim atingir um indivíduo, produzindo lesões em seu organismo.Estas energias
são traduzidas em instrumentos mecânicos:
1 a) armas.- revólver, punhal, baioneta, floretes, espingarda, fusil, etc.;
1 b) armas eventuais.- navalha, martelo, garfo, foice, enxada, formão,
chave de fenda, peixeira, etc.;
1 c) partes do corpo humano:pés, mãos, unhas, cabeça, dentes, pernas,
etc.;
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1 d) máquinas, veículos, animais, planos, etc.
Conforme o meio de ação desses instrumentos mecânicos, temos seis tipos de
lesões, ativas ou passivas.
Lesões ativas.- o instrumento mecânico vai de encontro ao corpo da vítima.
Lesões passivas.-a vítima vai de encontro ao agente mecânico.
Temos assim uma classificação de lesões ativas e passivas, por instrumentos:
1. PERFURANTES;
2. CORTANTES;
3. CONTUNDENTES;
4. PÉRFURO-CORTANTES;
5. CORTO-CONTUNDENTES;
6. PÉRFURO-CONTUNDENTES.
1.1.1.1.1.1.1.1.INSTRUMENTOS PERFURANTESINSTRUMENTOS PERFURANTESINSTRUMENTOS PERFURANTESINSTRUMENTOS PERFURANTES
São geralmente de forma alongada, pontiagudos, em pelo menos uma das
extremidades em ponta ou triângulo afilado.Neste caso, o agente mecânico não
corta, nem lacera os tecidos, perfura a pelo e penetra.Estes instrumentos atuam
por pressão em um ponto.São lesões quase imperceptíveis, quando o instrumento
for muito fino.
Promovem as lesões punctórias.punctórias.punctórias.punctórias.
1.1.a) O orifício de entrada é diminuto;
1.1.b) Será sempre menor o diâmetro do orifício de entrada que o da arma.
OOOO .- representação esquemática do instrumento perfurante.
1.2.1.2.1.2.1.2.----INSTRUMENTOS CORTANTESINSTRUMENTOS CORTANTESINSTRUMENTOS CORTANTESINSTRUMENTOS CORTANTES
São instrumentos que agem por pressão em um ponto e deslizamento no tecido,
em direção a uma linha.Estes instrumentos caracterizam-se por apresentarem
bordos afilados ou afiados que recebem o nome de gume.As feridas ou lesões são
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chamadas de incisasincisasincisasincisas, podem ser pequenas ou simples, quando atingem órgãos de
pequenas dimensões (orelha,nariz), ou mutilantes (órgãos genitais, etc)
1.2.a) o comprimento predomina sobre a profundidade;
1.2.b) as bordas, de uma forma geral são lisas e regulares;
1.2.c) as bordas se afastam formando ângulos .
ESGORJAMENTO.- uma ou várias lesões incisas na região do pescoço;
DEGOLAMENTO.- uma ou várias lesões incisas na região posterior do pescoço
(nuca).
__.- representação esquemática do instrumento cortante
1.3.INSTRUMENTOS CONTUNDENTES1.3.INSTRUMENTOS CONTUNDENTES1.3.INSTRUMENTOS CONTUNDENTES1.3.INSTRUMENTOS CONTUNDENTES
Instrumentos que agem por pressão em um plano e algumas vezes por
deslizamento, traumatizando o organismo (batida, pancada).
Eles são constituídos de uma variedade muito grande, desde de veículo, pedra, pé
e outros.
Estes instrumentos produzem dois tipos de lesão :
1.3.a) superficiais.- escoriações, equimoses, eritemas, edemas,
hematomas;
1.3.b) profundas.- ferimentos contusos, lácero-contuso, fraturas, luxações,
rupturas, esmagamento de víceras.
1.3.a) Escoriações.-ferimentos contusos que se caracterizam pela perda da
epiderme, deixando a derme descoberta;
1.3.a) Equimoses.- derrames sangüíneos, normalmente pela ruptura de
vasos capilares;
1.3.a Eritemas traumáticos.- rubor, vermelhidão na região atingida, a
conhecida bofetada na face;
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1.3.a) Edema traumático.-provoca uma ruptura dos vasos;
1.3.a) Hematomas.-bolsas, " coleções" sangüíneas que ao se extravasarem
de um vaso se alojam nos tecidos, formando uma cavidade onde vão se
depositar.
1.3.b) Lácero-contuso.- quando a superfície do instrumento contundente é
mais ampla, a ferida é de caráter dilacerante, onde se soma o rompimento
da pele pela ação compressora.Ex. acidente ferroviário.
....---- representação esquemática do instrumento contundente.
1.4.INSTRUMENTOS PÉRFURO1.4.INSTRUMENTOS PÉRFURO1.4.INSTRUMENTOS PÉRFURO1.4.INSTRUMENTOS PÉRFURO----CORTANTESCORTANTESCORTANTESCORTANTES
Instrumentos que agem por pressão, perfuram e cortam, como diz o próprio nome.
São instrumentos que apresentam uma ponta e uma ou duas bordas afiladas.
A lesão é a conseqüência de um mecanismo misto: a arma que perfura com a sua
borda e vai cortando, secionando o tecido com seu gume afiado.
As lesões são conhecidas como pérfuropérfuropérfuropérfuro----incisasincisasincisasincisas.Seu orifício de entrada, também é
conhecido como botoeira, pela forma semelhante a um botão.O ferimento é maior
à largura da lâmina da arma.
1.4.a) são conhecidas como pérfuro-cortantes, o punhal, a peixeira, a
espada, o canivete, a baioneta, etc.
O__O__O__O__ .- Representação esquemática do instrumento pérfuro-cortante.
1.5. INSTR1.5. INSTR1.5. INSTR1.5. INSTRUMENTOS CORTOUMENTOS CORTOUMENTOS CORTOUMENTOS CORTO----CONTUNDENTESCONTUNDENTESCONTUNDENTESCONTUNDENTES
O instrumento corto-contundente caracteriza-se pelo gume menos afiado e maior
área que contunde (pelo peso) e pela força que impulsiona.
Exemplo.- machado –enxada.
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__ .- representação esquemática do instrumento corto-contundente.
1.6.INSTRUMENTOS PÉRFURO1.6.INSTRUMENTOS PÉRFURO1.6.INSTRUMENTOS PÉRFURO1.6.INSTRUMENTOS PÉRFURO ––––CONTUNDENTESCONTUNDENTESCONTUNDENTESCONTUNDENTES
Os instrumentos pérfuro-contundentes são representados pelo projétil de arma de
fogo, qualquer que seja seu tipo.
A lesão característica é chamada de pérfuropérfuropérfuropérfuro----contusacontusacontusacontusa.
1.6.a) A lesão apresenta orifício de entrada, com borda invertida, regular e
normalmente menor que o projétil;
apresenta alguns contornos.-
a)1. orla de contusão.- delgada orla escoriada;
a)2. auréola equimótica.-sua produção é dada pelo
rompimento de alguns vasos, mostrando mancha ao
redor do orifício de entrada;
a)3. Zona de enxugo.-é o rastro que o projétil deixa, se
limps, deixando resíduo de pólvora queimada;
a)4. zona de tatuagem, própria de tiros a curta
distância, grânulos de pólvora combusta que penetram
no tecido;
a)5. zona de esfumaçamento.- depósito de grãos de
pólvora combusta ao redor do orifício de entrada;
a)6. zona de chamuscamento.- produzidas por gases
superaquecidos que queimam o alvo.
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1.6.b) a lesão apresenta orifício de saída, com borda evertida,
maior e irregular.
Ferimentos transfixante.- são os que transfixam o corpo.
ΟΟΟΟ .- representação esquemática do instrumento pérfuro-contundentes.
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ASFIXIAS MECÂNICASASFIXIAS MECÂNICASASFIXIAS MECÂNICASASFIXIAS MECÂNICAS
(ENERGIAS DE ORDEM FÍSICO-QUÍMICA)
Fenômeno que impede a função respiratória, chegando ao êxito letal.
Existem diversas classificações para a compreensão das diversas modalidades de
asfixia, adotei a de Oscar Freire, que cumpre as finalidades técnicas periciais.
1.-Modificações físicas do ambiente:
1.1.modificações quantitativas dos componentes do ar (diminuição do
oxigênio, aumento de gás carbônico), aumento de temperatura, (excesso
de umidade): confinamento.confinamento.confinamento.confinamento.
1.2.modificações qualitativas:
1.2.1.ambiente líquido em lugar de gasoso: afogamentoafogamentoafogamentoafogamento
1.2.2.ambiente sólido em lugar de gasoso: soterramentosoterramentosoterramentosoterramento
2.Obstáculos mecânicos no aparelho respiratório:
2.1.nas aberturas aéreas (narinas, boca e glote): sufocação diretasufocação diretasufocação diretasufocação direta
2.2.nas vias aéreas, por constrição, devido a laço acionado pelo peso da
própria vítima: enforcamentoenforcamentoenforcamentoenforcamento
2.3.nas vias aéreas, por constrição externa, devido a ação da
mão:esganaduresganaduresganaduresganaduraaaa
2.4.nas vias aéreas, por constrição externa, devido a laço acionado pela
força muscular ou mecanismo equivalente :estrangulamentoestrangulamentoestrangulamentoestrangulamento
3.Obstáculo na oxigenação das hemácias:asfixia por monóxido de carbonoasfixia por monóxido de carbonoasfixia por monóxido de carbonoasfixia por monóxido de carbono,
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segundo alguns autores
4.Sufocação da expansão torácica por contensão externa: sufocação indiretasufocação indiretasufocação indiretasufocação indireta
1.1.1.1.1.1.1.1.CONFINAMENTOCONFINAMENTOCONFINAMENTOCONFINAMENTO
O confinamento caracteriza-se pela modificação do ambiente, tornando-o assim,
irrespirável em determinado espaço físico.Geralmente são produzidos por
comportamentos de caráter tóxico.
1.2.1.2.1.2.1.2.AFOGAMENTOAFOGAMENTOAFOGAMENTOAFOGAMENTO
Líquidos que penetram nas vias respiratórias, provocando a asfixia e morte.Assim
pode ocorrer o afogamento interno, por vôtimo, hemorragia, etc.
Características da vítima por afogamento:
1.2. a) cogumelo de espuma;
b)pele anserina, rugosa;
c)os mamilos, a pele do escroto e o pênis, ficam retraídos;
d)as hipóstases serão vermelho mais claro;
e)maceração da pele.
Estas características serão encontradas conforme o meio fluído e o tempo de
morte da vítima.
1.2.2.1.2.2.1.2.2.1.2.2.SOTERRAMENTOSOTERRAMENTOSOTERRAMENTOSOTERRAMENTO
Sólidos que penetram nas vias respiratórias, provocando asfixia (terra, areia,
farinha, gesso, etc.
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2.1.2.1.2.1.2.1. SUFOCAÇÃO DIRETASUFOCAÇÃO DIRETASUFOCAÇÃO DIRETASUFOCAÇÃO DIRETA
A sufocação direta é a modalidade de asfixia mecânica realizada por meio da
obstrução das aberturas ou das vias aéreas (boca e narinas), com a mão ou com
objetos macios (travesseiros, panos, etc). A oclusão poderá ocorrer em porções
mais profundas, como a glote (chupetas, etc).
2.2.ENFORCAMENTOENFORCAMENTOENFORCAMENTOENFORCAMENTO
É a asfixia mecânica determinada pela constrição do pescoço por meio de um laço
acionado pelo peso do próprio corpo da vítima.
O laço deixa sulco ou sulcos, conforme sua modalidade, esse sulco tem a
característica oblíqua, com trajetória determinada da frente para trás e de baixo
para cima.
Quando do mecanismo da morte, ocorrem os fenômenos circulatórios (obliteração
das artérias e veias que se encontram no pescoço) , quando a interrupção é nas
jugulares a tonalidade da face da vítima é mais cianótica.
A procidência da língua nem sempre ocorre, depende da colocação do laço.A
cabeça, em geral, pende para o lado oposto em que se situa o nó.As hipóstases
se tornarão claras nas partes declivosas do cadáver.
2.3.ESGANADURAESGANADURAESGANADURAESGANADURA
A ação constritora do pescoço é realizada pelas mãos, neste caso é requerida
superioridade de força ou incapacidade de resistência da vítima.As lesões são
notadas na laringe "marcas ungueais", pela pressão dos dedos.
2.4.ESTRANGULAMENTOESTRANGULAMENTOESTRANGULAMENTOESTRANGULAMENTO
Outra forma de asfixia mecânica, utilizado também o laço, agora acionado pela
força muscular ou mecanismo equivalente. As lesões apresentam as mesmas
características do enforcamento, diferenciando se pela orientação do sulco.
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5.5.5.5.SUFOCAÇÃO INDIRETASUFOCAÇÃO INDIRETASUFOCAÇÃO INDIRETASUFOCAÇÃO INDIRETA
A sufocação indireta ocorre pelo impedimento da expansão da caixa
torácica.Neste caso, nem sempre por ato homicida (compressão da caixa torácica
pelos joelhos), mas também por fato acidental , acidente de veículo, soterramento,
etc). A vítima apresentará em geral, uma cianose encefálica mais intensa.
OUTRAS ENERGIAS FÍSICAS (ELETRICIDADE)OUTRAS ENERGIAS FÍSICAS (ELETRICIDADE)OUTRAS ENERGIAS FÍSICAS (ELETRICIDADE)OUTRAS ENERGIAS FÍSICAS (ELETRICIDADE)
A eletricidade em seu meio de atuação apresenta duas formas: a atmosférica e a
industrial
ELETROPLESSÃOELETROPLESSÃOELETROPLESSÃOELETROPLESSÃO
Denominação dada a corrente elétrica industrial que age sobre o
organismo.Fazendo com que o contato , dependendo das condições, forme uma
corrente elétrica (organismo,terra e eletricidade industrial).A morte decorre pela
inibição do sistema nervoso e muitas vezes pela fibrilação ventricular.
As lesões externas que indicam a eletroplessão :
a. "Marcas elétricas de Jellinek", que correspondem a entrada e saída da
corrente elétrica na pele, queimaduras de colorido escuro;
b. Lesões subcutâneas.
Geralmente são mortes acidentais, raros são os suicídios e alguns homicídios
(cadeira elétrica).
FULMINAÇÃOFULMINAÇÃOFULMINAÇÃOFULMINAÇÃO
Ação da eletricidade atmosférica (faíscas elétricas e raios promovem elevadas
diferenças de potencial nas nuvens) no organismo vivo.Essa ação se da pela
descarga de uma nuvem.O mecanismo de morte se da pela inibição do sistema
nervoso.
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Conforme a descarga recebida na a pele, os músculos , os vasos podem até se
dilacerar, despedaçar, com formação de sulcos e estrias, e queimaduras severas.
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IMPRESSÕES DIGITAIS
A Dactiloscopia, termo constituído de dois elementos
gregos (DAKTYLOS = dedos; SKOPÊIN = examinar), é um
método de identificação empregado há mais de um século,
baseado no reconhecimento das impressões digitais. É
considerada a tecnologia biométrica mais prática, segura e
econômica que existe. O Sistema Automatizado de
Identificação de Impressões Digitais (AFIS) é o mais
popular campo da biometria utilizado desde a década de
80 no Japão e nos Estados Unidos, para controle de
imigração, controle de acesso, porte de armas, transações
eletrônicas, controle e gerenciamento de ponto, etc.
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA DACTILOSCOPIA
• PERENIDADE (Universalidade): cada pessoa
é classificada por um conjunto de
características que permanecem por toda vida,
• IMUTABILIDADE (Unicidade): Propriedade
dos desenhos digitais onde cada pessoa tem
suas características próprias,
• CLASSIFICABILIDADE: as figuras digitais
podem ser classificadas para arquivamento e
pesquisas. Estas características digitais podem
ser medidas quantitativamente,
• VARIABILIDADE: Propriedade dos desenhos
digitais em variar de dedo para dedo e de
pessoa para pessoa.
As impressões digitais podem ser divididas em diversas
classes de acordo com sua topologia geométrica. Edward
Henry propôs a divisão em 5 classes, definindo um sistema
de classificação designado Henry System. Tais desenhos
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digitais apresentam características próprias, uma delas
pertinente ao delta e outra às linhas do sistema nuclear
(núcleo), permitindo abordar a classificação de acordo com
o número e localização destes pontos chamados
singulares.
Francis Galton foi o primeiro a fazer um estudo dos
aspectos (minúcias) das impressões digitais. Baseado
nestas minúcias, chamadas de pontos característicos, é
possível fazer a verificação . As minúcias são acidentes
encontrados nas cristas papilares e tem a finalidade de
estabelecer a unicidade das impressões digitais.
As minúcias ou pontos característicos são resumidamente
classificados em duas categorias: aspectos básicos e
aspectos compostos. Os aspectos básicos são cristas
finais (ridge ending) e cristas bifurcadas (bifurcations).
Quanto aos aspectos compostos, formados a partir dos
básicos, temos ilhas (islands), cristas curtas (short ridge),
esporas (spurs), cruzamentos (crossover).
Duas impressões digitais só serão consideradas idênticas
quando apresentarem doze ou mais pontos característicos,
com a mesma configuração e que tenham exatamente a
mesma localização. Na maioria dos países, estes critérios
são requeridos legalmente para identificação positiva em
um caso criminal.
O objetivo deste trabalho é estabelecer o reconhecimento
de padrões ligado ao processamento de imagens, dando
ênfase à classificação e verificação de uma impressão
digital.
Dentre os objetivos específicos:
• Revisão de técnicas para otimização e pré-
processamento de imagens,
• Obter informações geométricas de imagens
de impressões digitais visando a classificação,
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• Implementação de algoritmos capazes de
rastrear características de uma impressão
digital, identificá-las e compará-las,
• Uso de softwares aplicativos para o
tratamento e análise de imagens, capazes de
tratar informações na forma de mapa de bits,
com o intuito de extrair parâmetros
significativos para reconhecimento,
• Criar uma biblioteca onde serão
implementadas funções para leitura e gravação
de arquivos bitmap e arquivos de direções,
extração de pontos singulares (deltas e
núcleos), comparação de características,
permitindo realizar a classificação e verificação
de impressões digitais.
O objetivo final é fazer uso de uma característica
biométrica associada à verificação de impressões digitais
para validar alguma aplicação, por exemplo, no controle de
acesso a lugares restritos ou simplesmente login em um
PC. A autenticidade de uma impressão digital candidata
será avaliada mediante a comparação com uma impressão
digital referência cadastrada em um banco de dados.
As impressões digitais podem ser divididas em diversas
classes de acordo com sua topologia geométrica. Edward
Henry propôs a divisão em 5 classes, definindo um sistema
de classificação designado Henry System. Tais desenhos
digitais apresentam características próprias, uma delas
pertinente ao delta e outra às linhas do sistema nuclear
(núcleo), permitindo abordar a classificação de acordo com
o número e localização destes pontos chamados
singulares.
Francis Galton foi o primeiro a fazer um estudo dos
aspectos (minúcias) das impressões digitais. Baseado
nestas minúcias, chamadas de pontos característicos, é
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possível fazer a verificação . As minúcias são acidentes
encontrados nas cristas papilares e tem a finalidade de
estabelecer a unicidade das impressões digitais.
As minúcias ou pontos característicos são resumidamente
classificados em duas categorias: aspectos básicos e
aspectos compostos. Os aspectos básicos são cristas
finais (ridge ending) e cristas bifurcadas (bifurcations).
Quanto aos aspectos compostos, formados a partir dos
básicos, temos ilhas (islands), cristas curtas (short ridge),
esporas (spurs), cruzamentos (crossover).
Duas impressões digitais só serão consideradas idênticas
quando apresentarem doze ou mais pontos característicos,
com a mesma configuração e que tenham exatamente a
mesma localização. Na maioria dos países, estes critérios
são requeridos legalmente para identificação positiva em
um caso criminal.
O objetivo deste trabalho é estabelecer o reconhecimento
de padrões ligado ao processamento de imagens, dando
ênfase à classificação e verificação de uma impressão
digital.
Dentre os objetivos específicos:
• Revisão de técnicas para otimização e pré-
processamento de imagens,
• Obter informações geométricas de imagens
de impressões digitais visando a classificação,
• Implementação de algoritmos capazes de
rastrear características de uma impressão
digital, identificá-las e compará-las,
• Uso de softwares aplicativos para o
tratamento e análise de imagens, capazes de
tratar informações na forma de mapa de bits,
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com o intuito de extrair parâmetros
significativos para reconhecimento,
•••• Criar uma biblioteca onde serão implementadas
funções para leitura e gravação de arquivos bitmap
e arquivos de direções, extração de pontos
singulares (deltas e núcleos), comparação de
características, permitindo realizar a classificação e
verificação de impressões digitais.
O objetivo final é fazer uso de uma característica biométrica
associada à verificação de impressões digitais para validar
alguma aplicação, por exemplo, no controle de acesso a lugares
restritos ou simplesmente login em um PC. A autenticidade de
uma impressão digital candidata será avaliada mediante a
comparação com uma impressão digital referência cadastrada
em um banco de dados.
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REALIDADE DA MORTEREALIDADE DA MORTEREALIDADE DA MORTEREALIDADE DA MORTE
TANATOLOGIATANATOLOGIATANATOLOGIATANATOLOGIA
Estudos das manifestações e fenômenos ditos cadavéricos que vão
cronologicamente aparecendo após a morte.
Os fenômenos cadavéricos podem ser divididos em :
1. abióticos, avitais, ou vitais negativos;
2. transformadores (que podem ser destrutivos) e conservadores.
1111 ---- ABIÓTICOS, AVITAIS OU VITAIS NEGATIVOSABIÓTICOS, AVITAIS OU VITAIS NEGATIVOSABIÓTICOS, AVITAIS OU VITAIS NEGATIVOSABIÓTICOS, AVITAIS OU VITAIS NEGATIVOS
perda da consciência, da sensibilidade, imobilidade- tono muscular,
cessação da respiração e da circulação, resfriamento do corpo,
resfriamento do corpo, rigidez cadavérica, manchas hipostálticas,
hipóstases;
1 a) rigidez cadavérica.- atinge a massa muscular, tem início quando
ocorre a morte( alguns autores dão o ápice como 8 horas, outros 15
horas), depende do organismo e do meio, após esse ápice inicia um
declínio lento da rigidez, normalmente desaparece quando se instala
a putrefação;
1 b) manchas hipostáticas.- são manchas esbranquiçadas que
contornam ou rodeiam laços, sulcos, glúteos, escápulas, pantorrilhas
, etc.;
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1 c) hipóstases.- são deposições de sangue, nas porções declivosas
do cadáver, devido a ação da gravidade.
2.2.2.2.----TRANSFORMADORES E DESTRUTIVOS E CONSERVADORESTRANSFORMADORES E DESTRUTIVOS E CONSERVADORESTRANSFORMADORES E DESTRUTIVOS E CONSERVADORESTRANSFORMADORES E DESTRUTIVOS E CONSERVADORES
2 a) Putrefação.- é a forma mais comum de transformação
cadavérica.Tem como agente germes que estão contidos no
cadáver, promovendo a destruição dos tecidos.É comum aparecer a
mancha verde (verde, pois trata-se da combinação sulfo-
hemoglobina), essa mancha aparece primeiro na fossa ilíaca, pelo
contato com o intestino, depois paredes abdominais, mas pode
aparecer em todo o corpo.
2 b) Autólise.- é a desintegração, desorganização das estruturas dos
tecidos é mais comum nos recém nascidos, onde a putrefação ainda
não se instalou ou não foi intensa;
2 c) Maceração.- é a transformação em líquidos das partes moles do
cadáver, é a resultante da autólise dos cadáveres onde não se
instalou a putrefação;
2 d) Mumificação.-é um processo que tem lugar quando as
condições que facilitam ou promovem a putrefação não estão
presentes.Ocorre uma forte e rápida desidratação, ficando o cadáver
dessecado.Perdendo a água , há um endurecimento dos tecidos,
como se fosse um couro , que pode permanecer indefinidamente,
sua coloração é marrom escuro.
Mumificação química.- glicerina, substâncias balsâmicas, atualmente
a formolização.
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2 e) Saponificação.- ou adipocera, ocorre quando o cadáver
permanece em meio úmido.Tem grande valor técnico pericial, pois
até as digitais ficam íntegras.
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AAAARMAS DE FOGORMAS DE FOGORMAS DE FOGORMAS DE FOGO
ARMAS DE FOGO são peças construídas de um ou dois
canos, abertos numa das extremidades e parcialmente fechados na parte
de trás, por onde se coloca o projétil, o qual é lançado a distância através
da força expansiva dos gases pela combustão de determinada
quantidade de pólvora. Produzido o tiro, escapam pela boca da arma o
projétil ou projéteis, gases superaquecidos, chama, fumaça, grânulos de
pólvora incobusta e, em alguns casos, a bucha.
As armas de fogo são classificadas:
-De acordo com suas dimensões - portáteis, semiportáteis
e não portáteis;
-Quanto ao modo de carregar - antecarga (carregadas
pela boca) e de retrocarga (munição colocada no carregador,
vulgarmente chamado "pente", no tambor ou na parte posterior do cano).
-Quanto ao modo de percussão - pederneira, espoleta
existente no ouvido ou por espoleta encontrada no estojo.
-Quanto ao calibre –
a) Nas armas raiadas* o calibre é dado em milímetros e em centésimos
ou milésimos de polegada (.38 polegadas ou 9 milímetros). Os
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americanos preferem em centésimos de polegada, os franceses em
milímetros e os ingleses em milésimos de polegada. O calibre é tomado
exatamente nas raias dentro da boca do cano.
b) Nas armas de cano liso como, por exemplo, nas armas de caça, o
calibre é calculado em peso. Uma arma será calibre 36 se sua carga
constar de 36 projéteis iguais pesando juntas uma libra.
**** Raias são saliências encontradas na face interna do cano que
imprimem um movimento de rotação ao projétil, dando-lhe uma trajetória
estável.
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Há uma grande variedade de armas de fogo, e a cada dia novos tipos
surgem. Para melhor familiarização identificamos os tipos da seguinte
maneira:
REVÓLVERREVÓLVERREVÓLVERREVÓLVER
Arma curta (de pequenas dimensões) que possui um tambor com
diversas câmaras onde são colocados os cartuchos. É a mais comum
das armas encontradas e muito utilizada pelas polícias do Brasil.
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PISTOLAPISTOLAPISTOLAPISTOLA
Também é um tipo de arma curta, de construção mais moderna,
acondiciona sua munição em carregadores (pentes). É arma semi-
automática por ter capacidade de extrair ao munição disparada e colocar
outra na câmara sem interferência do atirador. Executa disparos em
cadência mais rápida e tem maior capacidade de munição que o
revólver, mas a munição de ambos tem potência semelhante. Podem ser
encontradas pistolas automáticas, ou seja, podem dar rajadas (tiros
consecutivos), mas são raras.
CARABINACARABINACARABINACARABINA
Arma longa (com cano mais comprido), que se utiliza de munição de
menor potência, como as utilizadas por revólveres. Mais encontrada na
zona rural, destina-se a tiros a maior distância, principalmente na caça e
na defesa de propriedades.
ESPINGARDAESPINGARDAESPINGARDAESPINGARDA
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Arma longa com cano de alma lisa (sem as ranhuras no interior do cano,
comuns nos outros tipos de armas). Utiliza munição própria, na grande
maioria capaz de disparar várias esferas de chumbo. Destina-se à caça
ou defesa de propriedade.Nesse grupo inclui-se um número vasto de
modelos, com as armas de carregar pela boca (antecarga) e as
espingardas "pump" em calibre 12, também conhecidas por escopetas.
FUZILFUZILFUZILFUZIL
Arma longa de grande potência, de uso militar ou para caça grande. No
Brasil os fuzis militares são os mais conhecidos, muitos podem executar
rajadas e utilizam munição de grande capacidade de perfuração,
capazes de perfurar placas de aço e vidros à prova de balas.
SUBMETRALHADORASUBMETRALHADORASUBMETRALHADORASUBMETRALHADORA
Arma capaz de executar tiros em rajadas. Utiliza munição típica de
pistolas. Apesar de sua grande cadência de tiros e maior capacidade do
carregador (em geral, seu carregador comporta mais de 30 cartuchos),
seu uso requer muito treinamento pois tende a desviar e espalhar os tiros
durante a rajada.
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OUTROS TIPOSOUTROS TIPOSOUTROS TIPOSOUTROS TIPOS
Alguns modelos não podem ser incluídos no grupo acima. São menos
comuns por serem de uso exclusivamente militar, como as metralhadoras
pesadas, ou por serem fabricadas em muito pequeno número, como as
garruchas e pistolões.
ESPECIFICAÇÕES DE ALGUMAS ARMASESPECIFICAÇÕES DE ALGUMAS ARMASESPECIFICAÇÕES DE ALGUMAS ARMASESPECIFICAÇÕES DE ALGUMAS ARMAS
SUBMETRALHADORA BERETTA
ESPINGARDA CALIBRE 12
PISTOLA GLOCK 24
REVÓLVER MAGNUM 357
PISTOLA TAURUS PT-99
SUBMETRALHADORA UZI
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BALÍSTICA FORENSEBALÍSTICA FORENSEBALÍSTICA FORENSEBALÍSTICA FORENSE
A Balística Forense é uma disciplina integrante da
Criminalística, que estuda as armas de fogo, sua munição e os efeitos
dos tiros por elas produzidos, sempre que tiverem uma relação com
infrações penais, visando esclarecer e provar sua ocorrência. A Balística
Forense pode identificar as armas de fogo de duas maneiras:
Direta - quando a identificação é feita na própria arma, levando-se em
conta os chamados "dados de qualificação", representados pelo conjunto
de caracteres físicos constantes de seus registros e documentos, como
tipo da arma, calibre, número de série, fabricante, escudos e brasões,
entre outros.
Indireta - quando feita através de estudo comparativo de características
deixadas pela arma nos elementos de sua munição.
Na identificação indireta, usam-se métodos comparativos macro e
microscópicos nas deformações verificadas nos elementos da munição
da arma questionada ou suspeita. Dentre eles o mais importante é o
projétil, quando se trata de arma de fogo raiada, que ao passar pelo cano
inevitavelmente deixa-se gravar de "impressões de cheios" e de "raias",
sob a forma de cavados e ressaltos, os quais produzirão
microdeformações no projétil, conhecidas como "estrias". Desse modo,
tais microdeformações, pelo fato de não se reproduzirem jamais em dois
ou mais canos diferentes, ainda que fabricados pelo mesmo fabricante e
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trabalhados pela mesma broca, contribuem com segurança à
identificação individual da arma que deflagrou o projétil, sendo uma
verdadeira "impressão digital" da arma.
Já nas armas de "alma lisa" não é possível usar este método, sendo feita
a identificação indireta nas deformações impressas no estojo e suas
espoletas ou cápsulas de espoletamento. Tais deformações são oriundas
da ação do percussor ou das irregularidades da superfície da culatra.
Este tipo de identificação e muito importante quando o projétil não é
encontrado ou se apresenta muito deformado para uma identificação
microcomparativa, tratando-se de arma raiada.
Nos casos de armas automáticas ou semi-automáticas com canos
removíveis, aconselha-se combinar o exame comparativo das
microdeformações notadas no projétil com as encontradas na cápsula da
espoleta e na base dos estojos percutidos existentes no local da
ocorrência.
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TOXICOLOGIATOXICOLOGIATOXICOLOGIATOXICOLOGIA
LEI 10409 de 11.01.2002
. Conceito: Para a medicina legal, é a identificação da substância
examinada.
.Tóxico.Tóxico.Tóxico.Tóxico: “Qualquer substância de origem animal, vegetal, ou mineral que,
introduzida em quantidade suficiente num organismo vivo, produz efeitos
maléficos, podendo ocasionar a morte
.Toxicomania – Segundo o comitê dos peritos da OMS, “É um estado de
intoxicação crônica ou periódica, prejudicial ao indivíduo e nociva à sociedade,
pelo consumo repetido de determinada droga, seja ele natural ou sintética”.
Têm como características: a- Invencível desejo ou necessidade (obrigação) de
continuar a consumir a droga ou de procurá-la por todos os meios;
b- Tendência a aumentar a dose;
c- Dependência de ordem psíquica (psicológica) e
física em face dos efeitos da droga.
Adquire grande importância a psicofarmacologia , principalmente quando
procuramos definir como a ciência que tem por finalidade estudar as modificações
do comportamento humano pela atuação de determinadas drogas no seu sistema
nervoso central.
Tais drogas podem ser sintéticas ou naturais e têm a faculdade de atuar
sobre nosso SNC, mudando às vezes, de maneira substancial, padrões de
comportamento.
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Portanto , são psicotrópicospsicotrópicospsicotrópicospsicotrópicos , drogas que , penetrando em nosso organismo
, oral , endovenosa, arterial, muscular, subcutânea, dérmica ou mucosa, são
atraídas para o sistema nervoso alterando seu comportamento.
As alterações poderão ser as seguintes: excitação, euforia, depressão,
alucinação, perturbação, etc...
A classificação dos pisicotrópicos utilizada atualmente é a seguinte:
1. Psicoléticos – Agem diminuindo o tono psíquico, seja provocando o sono,
seja diminuindo as tensões emocionais. São os denominados de
barbitúricos ou hipnóticos e, quando associados a drogas analgésicas, são
os hipnoanalgésicos.
2. Neurolépticos e tranqüilizantes maiores – Produzem um estado de
indiferença psicomotora especial, eficiente em relação aos estados de
excitação e de agitação; causam redução progressiva de distúrbios
psicóticos agudos ou crônicos.
3. Ataráxicos – Também denominados de tranqüilizantes menores. Não têm
efeitos antipsicóticos, mas sim efeito miorrelaxante.
4. Psicanaléticos – Drogas que produzem elevação do tono psíquico. São
portanto, os estimulantes desde os mais suaves até os que produzem
euforias intensas. Ex: anfetaminas
5. Psicodislépticos – São drogas que desestruturam o sistema nervoso e a
atividade mental, provocando quadro de delírios, alucinações,
despersonalização, dividida em dois grupos pelo modo de ação:
a. Euforizantes – Causam sensação de bem estar, alegria interior.
Ex:álcool, ópio, heroína, morfina.
b. Alucinógenos – Criam artificialmente estados de euforia, visões
desejáveis, alucinações.Ex: maconha, LSD, cogumelos do México.
AUTO DE CONSTATAÇÃOAUTO DE CONSTATAÇÃOAUTO DE CONSTATAÇÃOAUTO DE CONSTATAÇÃO
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  • 1. Glays regina petri soares de oliveira Perito judicial Perito criminal Professora universitária DOCUMENTO LEGALDOCUMENTO LEGALDOCUMENTO LEGALDOCUMENTO LEGAL a) São partes integrantes do Laudo, o preâmbulo, histórico, descrição, discussão,conclusão, quesitos e resposta aos quesitos. PreâmbuloPreâmbuloPreâmbuloPreâmbulo.-data, local, peritos designados, autoridade requisitantes e especificação do exame; Quesitos.Quesitos.Quesitos.Quesitos.----perguntas formuladas pela autoridade judiciária ou policial, pela promotoria pública ou advogadas das partes. Em alguns tipos de perícias os quesitos já estão padronizados, chamados quesitos oficiais.- Exame necroscópico.- 1o. –HOUVE MORTE? 2o. - QUAL A SUA CAUSA? 3o. - QUAL O INSTRUMENTO QUE O PRODUZIU? 4o. - FOI PRODUZIDO POR MEIO DE VENENO, FOGO, EXPLOSIVO, ASFIXIA.....? Exame de acidente de trânsito.- 1o.HOUVE ACIDENTE? 2o.- QUEM DEU CAUSA? Histórico.Histórico.Histórico.Histórico.----aqui são citados os fatos que deram origem ao exame pericial. Descrição.Descrição.Descrição.Descrição.----o perito, após acurado exame, fará o "visum et repertum", ou seja, relatará , de forma pormenorizada, minudentemente aquilo que examinou, exatamente o que viu e , sempre que possível, acompanhar seu trabalho com fotografias e desenhos esquemáticos.
  • 2. Glays regina petri soares de oliveira Perito judicial Perito criminal Professora universitária Conclusão.Conclusão.Conclusão.Conclusão.---- é concisa, mais clara e objetiva possível, onde o perito relata após os exames que levou a efeito, a que conclusão chegou. Resposta aos quesitos.Resposta aos quesitos.Resposta aos quesitos.Resposta aos quesitos.----deve ser sempre afirmativa ou negativa.Quando suscitar dúvida, deverá o leitor reportar-se ao item da descrição. b)b)b)b) PROVAPROVAPROVAPROVA Os fatos de interesse judicial podem ou não deixar vestígios materiais. Os que deixam vestígio material são chamados de fatos permanentes(delicta facti permanenti), os que não deixam, são chamados de fatos transitórios (delicta facti transeuntes). Os primeiros que deixam vestígios materiais, como o corpo de delito, exame técnico, prova pericial (fatos permanentes), prova material. Os segundos, que não deixam vestígios, por exemplo, algumas ameaças e injúrias verbais, que só podem ser comprovadas por presunções ou por prova testemunhal. c)CORPO DE DELITO.CORPO DE DELITO.CORPO DE DELITO.CORPO DE DELITO.---- Conjunto de vestígios materiais deixados pelo fato criminoso d) PERITO.PERITO.PERITO.PERITO.---- É o profissional técnico, nomeado e compromissado judicialmente para levar a efeito um exame de fato de interesse processual. São denominados "peritos oficiais", aqueles que, após serem admitidos (geralmente por concurso público), passam a executá-las profissionalmente, prestam compromisso uma única vez.
  • 3. Glays regina petri soares de oliveira Perito judicial Perito criminal Professora universitária Existem também, os "peritos judiciais", assim chamados diretamente pelo juiz, entre profissionais de sua confiança, prestam compromisso a cada processo. e) EXAME PERINECROSCÓPICOEXAME PERINECROSCÓPICOEXAME PERINECROSCÓPICOEXAME PERINECROSCÓPICO Exames levados a efeito dos vestígios materiais externos de fato criminoso, nos locais mediatos e imediatos. Os dispositivos legais que regulamentam o ora tratado .-artigos 158.............até 182 do Código de Processo Penal; .-artigos 421..............até 435 do Código de Processo Civil. Exames levados a efeito dos vestígios materiais externos de fato criminoso, nos locais mediatos e imediatos. Os dispositivos legais que regulamentam o ora tratado .-artigos 158.............até 182 do Código de Processo Penal; .-artigos 421..............até 435 do Código de Processo Civil.
  • 4. Glays regina petri soares de oliveira Perito judicial Perito criminal Professora universitária ENERGIAS E SEUS EFEITOENERGIAS E SEUS EFEITOENERGIAS E SEUS EFEITOENERGIAS E SEUS EFEITOS PATOLÓGICOSS PATOLÓGICOSS PATOLÓGICOSS PATOLÓGICOS As energias estudam os efeitos patológicos imediatos ou mediatos, causadas por ação em um corpo. Elas atuam, modificando no todo ou em parte o seu estado de repouso ou de movimento, produzindo lesões ou até a morte. Classificação com fito didático: 1. energias de ordem mecânica; 2. energias de ordem física; 3. energias de ordem físico-químicas; 4. energias de ordem química; 5. energias de ordem biodinâmicas; 6. energias de ordem bioquímica; 7. energias de ordem mista. 1.1.1.1.----ENERGIAS DE ORDEM MECÂNICAENERGIAS DE ORDEM MECÂNICAENERGIAS DE ORDEM MECÂNICAENERGIAS DE ORDEM MECÂNICA São energias que tendem a modificar o estado de um corpo no seu ou em parte e assim atingir um indivíduo, produzindo lesões em seu organismo.Estas energias são traduzidas em instrumentos mecânicos: 1 a) armas.- revólver, punhal, baioneta, floretes, espingarda, fusil, etc.; 1 b) armas eventuais.- navalha, martelo, garfo, foice, enxada, formão, chave de fenda, peixeira, etc.; 1 c) partes do corpo humano:pés, mãos, unhas, cabeça, dentes, pernas, etc.;
  • 5. Glays regina petri soares de oliveira Perito judicial Perito criminal Professora universitária 1 d) máquinas, veículos, animais, planos, etc. Conforme o meio de ação desses instrumentos mecânicos, temos seis tipos de lesões, ativas ou passivas. Lesões ativas.- o instrumento mecânico vai de encontro ao corpo da vítima. Lesões passivas.-a vítima vai de encontro ao agente mecânico. Temos assim uma classificação de lesões ativas e passivas, por instrumentos: 1. PERFURANTES; 2. CORTANTES; 3. CONTUNDENTES; 4. PÉRFURO-CORTANTES; 5. CORTO-CONTUNDENTES; 6. PÉRFURO-CONTUNDENTES. 1.1.1.1.1.1.1.1.INSTRUMENTOS PERFURANTESINSTRUMENTOS PERFURANTESINSTRUMENTOS PERFURANTESINSTRUMENTOS PERFURANTES São geralmente de forma alongada, pontiagudos, em pelo menos uma das extremidades em ponta ou triângulo afilado.Neste caso, o agente mecânico não corta, nem lacera os tecidos, perfura a pelo e penetra.Estes instrumentos atuam por pressão em um ponto.São lesões quase imperceptíveis, quando o instrumento for muito fino. Promovem as lesões punctórias.punctórias.punctórias.punctórias. 1.1.a) O orifício de entrada é diminuto; 1.1.b) Será sempre menor o diâmetro do orifício de entrada que o da arma. OOOO .- representação esquemática do instrumento perfurante. 1.2.1.2.1.2.1.2.----INSTRUMENTOS CORTANTESINSTRUMENTOS CORTANTESINSTRUMENTOS CORTANTESINSTRUMENTOS CORTANTES São instrumentos que agem por pressão em um ponto e deslizamento no tecido, em direção a uma linha.Estes instrumentos caracterizam-se por apresentarem bordos afilados ou afiados que recebem o nome de gume.As feridas ou lesões são
  • 6. Glays regina petri soares de oliveira Perito judicial Perito criminal Professora universitária chamadas de incisasincisasincisasincisas, podem ser pequenas ou simples, quando atingem órgãos de pequenas dimensões (orelha,nariz), ou mutilantes (órgãos genitais, etc) 1.2.a) o comprimento predomina sobre a profundidade; 1.2.b) as bordas, de uma forma geral são lisas e regulares; 1.2.c) as bordas se afastam formando ângulos . ESGORJAMENTO.- uma ou várias lesões incisas na região do pescoço; DEGOLAMENTO.- uma ou várias lesões incisas na região posterior do pescoço (nuca). __.- representação esquemática do instrumento cortante 1.3.INSTRUMENTOS CONTUNDENTES1.3.INSTRUMENTOS CONTUNDENTES1.3.INSTRUMENTOS CONTUNDENTES1.3.INSTRUMENTOS CONTUNDENTES Instrumentos que agem por pressão em um plano e algumas vezes por deslizamento, traumatizando o organismo (batida, pancada). Eles são constituídos de uma variedade muito grande, desde de veículo, pedra, pé e outros. Estes instrumentos produzem dois tipos de lesão : 1.3.a) superficiais.- escoriações, equimoses, eritemas, edemas, hematomas; 1.3.b) profundas.- ferimentos contusos, lácero-contuso, fraturas, luxações, rupturas, esmagamento de víceras. 1.3.a) Escoriações.-ferimentos contusos que se caracterizam pela perda da epiderme, deixando a derme descoberta; 1.3.a) Equimoses.- derrames sangüíneos, normalmente pela ruptura de vasos capilares; 1.3.a Eritemas traumáticos.- rubor, vermelhidão na região atingida, a conhecida bofetada na face;
  • 7. Glays regina petri soares de oliveira Perito judicial Perito criminal Professora universitária 1.3.a) Edema traumático.-provoca uma ruptura dos vasos; 1.3.a) Hematomas.-bolsas, " coleções" sangüíneas que ao se extravasarem de um vaso se alojam nos tecidos, formando uma cavidade onde vão se depositar. 1.3.b) Lácero-contuso.- quando a superfície do instrumento contundente é mais ampla, a ferida é de caráter dilacerante, onde se soma o rompimento da pele pela ação compressora.Ex. acidente ferroviário. ....---- representação esquemática do instrumento contundente. 1.4.INSTRUMENTOS PÉRFURO1.4.INSTRUMENTOS PÉRFURO1.4.INSTRUMENTOS PÉRFURO1.4.INSTRUMENTOS PÉRFURO----CORTANTESCORTANTESCORTANTESCORTANTES Instrumentos que agem por pressão, perfuram e cortam, como diz o próprio nome. São instrumentos que apresentam uma ponta e uma ou duas bordas afiladas. A lesão é a conseqüência de um mecanismo misto: a arma que perfura com a sua borda e vai cortando, secionando o tecido com seu gume afiado. As lesões são conhecidas como pérfuropérfuropérfuropérfuro----incisasincisasincisasincisas.Seu orifício de entrada, também é conhecido como botoeira, pela forma semelhante a um botão.O ferimento é maior à largura da lâmina da arma. 1.4.a) são conhecidas como pérfuro-cortantes, o punhal, a peixeira, a espada, o canivete, a baioneta, etc. O__O__O__O__ .- Representação esquemática do instrumento pérfuro-cortante. 1.5. INSTR1.5. INSTR1.5. INSTR1.5. INSTRUMENTOS CORTOUMENTOS CORTOUMENTOS CORTOUMENTOS CORTO----CONTUNDENTESCONTUNDENTESCONTUNDENTESCONTUNDENTES O instrumento corto-contundente caracteriza-se pelo gume menos afiado e maior área que contunde (pelo peso) e pela força que impulsiona. Exemplo.- machado –enxada.
  • 8. Glays regina petri soares de oliveira Perito judicial Perito criminal Professora universitária __ .- representação esquemática do instrumento corto-contundente. 1.6.INSTRUMENTOS PÉRFURO1.6.INSTRUMENTOS PÉRFURO1.6.INSTRUMENTOS PÉRFURO1.6.INSTRUMENTOS PÉRFURO ––––CONTUNDENTESCONTUNDENTESCONTUNDENTESCONTUNDENTES Os instrumentos pérfuro-contundentes são representados pelo projétil de arma de fogo, qualquer que seja seu tipo. A lesão característica é chamada de pérfuropérfuropérfuropérfuro----contusacontusacontusacontusa. 1.6.a) A lesão apresenta orifício de entrada, com borda invertida, regular e normalmente menor que o projétil; apresenta alguns contornos.- a)1. orla de contusão.- delgada orla escoriada; a)2. auréola equimótica.-sua produção é dada pelo rompimento de alguns vasos, mostrando mancha ao redor do orifício de entrada; a)3. Zona de enxugo.-é o rastro que o projétil deixa, se limps, deixando resíduo de pólvora queimada; a)4. zona de tatuagem, própria de tiros a curta distância, grânulos de pólvora combusta que penetram no tecido; a)5. zona de esfumaçamento.- depósito de grãos de pólvora combusta ao redor do orifício de entrada; a)6. zona de chamuscamento.- produzidas por gases superaquecidos que queimam o alvo.
  • 9. Glays regina petri soares de oliveira Perito judicial Perito criminal Professora universitária 1.6.b) a lesão apresenta orifício de saída, com borda evertida, maior e irregular. Ferimentos transfixante.- são os que transfixam o corpo. ΟΟΟΟ .- representação esquemática do instrumento pérfuro-contundentes.
  • 10. Glays regina petri soares de oliveira Perito judicial Perito criminal Professora universitária
  • 11. Glays regina petri soares de oliveira Perito judicial Perito criminal Professora universitária
  • 12. Glays regina petri soares de oliveira Perito judicial Perito criminal Professora universitária
  • 13. Glays regina petri soares de oliveira Perito judicial Perito criminal Professora universitária
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  • 15. Glays regina petri soares de oliveira Perito judicial Perito criminal Professora universitária ASFIXIAS MECÂNICASASFIXIAS MECÂNICASASFIXIAS MECÂNICASASFIXIAS MECÂNICAS (ENERGIAS DE ORDEM FÍSICO-QUÍMICA) Fenômeno que impede a função respiratória, chegando ao êxito letal. Existem diversas classificações para a compreensão das diversas modalidades de asfixia, adotei a de Oscar Freire, que cumpre as finalidades técnicas periciais. 1.-Modificações físicas do ambiente: 1.1.modificações quantitativas dos componentes do ar (diminuição do oxigênio, aumento de gás carbônico), aumento de temperatura, (excesso de umidade): confinamento.confinamento.confinamento.confinamento. 1.2.modificações qualitativas: 1.2.1.ambiente líquido em lugar de gasoso: afogamentoafogamentoafogamentoafogamento 1.2.2.ambiente sólido em lugar de gasoso: soterramentosoterramentosoterramentosoterramento 2.Obstáculos mecânicos no aparelho respiratório: 2.1.nas aberturas aéreas (narinas, boca e glote): sufocação diretasufocação diretasufocação diretasufocação direta 2.2.nas vias aéreas, por constrição, devido a laço acionado pelo peso da própria vítima: enforcamentoenforcamentoenforcamentoenforcamento 2.3.nas vias aéreas, por constrição externa, devido a ação da mão:esganaduresganaduresganaduresganaduraaaa 2.4.nas vias aéreas, por constrição externa, devido a laço acionado pela força muscular ou mecanismo equivalente :estrangulamentoestrangulamentoestrangulamentoestrangulamento 3.Obstáculo na oxigenação das hemácias:asfixia por monóxido de carbonoasfixia por monóxido de carbonoasfixia por monóxido de carbonoasfixia por monóxido de carbono,
  • 16. Glays regina petri soares de oliveira Perito judicial Perito criminal Professora universitária segundo alguns autores 4.Sufocação da expansão torácica por contensão externa: sufocação indiretasufocação indiretasufocação indiretasufocação indireta 1.1.1.1.1.1.1.1.CONFINAMENTOCONFINAMENTOCONFINAMENTOCONFINAMENTO O confinamento caracteriza-se pela modificação do ambiente, tornando-o assim, irrespirável em determinado espaço físico.Geralmente são produzidos por comportamentos de caráter tóxico. 1.2.1.2.1.2.1.2.AFOGAMENTOAFOGAMENTOAFOGAMENTOAFOGAMENTO Líquidos que penetram nas vias respiratórias, provocando a asfixia e morte.Assim pode ocorrer o afogamento interno, por vôtimo, hemorragia, etc. Características da vítima por afogamento: 1.2. a) cogumelo de espuma; b)pele anserina, rugosa; c)os mamilos, a pele do escroto e o pênis, ficam retraídos; d)as hipóstases serão vermelho mais claro; e)maceração da pele. Estas características serão encontradas conforme o meio fluído e o tempo de morte da vítima. 1.2.2.1.2.2.1.2.2.1.2.2.SOTERRAMENTOSOTERRAMENTOSOTERRAMENTOSOTERRAMENTO Sólidos que penetram nas vias respiratórias, provocando asfixia (terra, areia, farinha, gesso, etc.
  • 17. Glays regina petri soares de oliveira Perito judicial Perito criminal Professora universitária 2.1.2.1.2.1.2.1. SUFOCAÇÃO DIRETASUFOCAÇÃO DIRETASUFOCAÇÃO DIRETASUFOCAÇÃO DIRETA A sufocação direta é a modalidade de asfixia mecânica realizada por meio da obstrução das aberturas ou das vias aéreas (boca e narinas), com a mão ou com objetos macios (travesseiros, panos, etc). A oclusão poderá ocorrer em porções mais profundas, como a glote (chupetas, etc). 2.2.ENFORCAMENTOENFORCAMENTOENFORCAMENTOENFORCAMENTO É a asfixia mecânica determinada pela constrição do pescoço por meio de um laço acionado pelo peso do próprio corpo da vítima. O laço deixa sulco ou sulcos, conforme sua modalidade, esse sulco tem a característica oblíqua, com trajetória determinada da frente para trás e de baixo para cima. Quando do mecanismo da morte, ocorrem os fenômenos circulatórios (obliteração das artérias e veias que se encontram no pescoço) , quando a interrupção é nas jugulares a tonalidade da face da vítima é mais cianótica. A procidência da língua nem sempre ocorre, depende da colocação do laço.A cabeça, em geral, pende para o lado oposto em que se situa o nó.As hipóstases se tornarão claras nas partes declivosas do cadáver. 2.3.ESGANADURAESGANADURAESGANADURAESGANADURA A ação constritora do pescoço é realizada pelas mãos, neste caso é requerida superioridade de força ou incapacidade de resistência da vítima.As lesões são notadas na laringe "marcas ungueais", pela pressão dos dedos. 2.4.ESTRANGULAMENTOESTRANGULAMENTOESTRANGULAMENTOESTRANGULAMENTO Outra forma de asfixia mecânica, utilizado também o laço, agora acionado pela força muscular ou mecanismo equivalente. As lesões apresentam as mesmas características do enforcamento, diferenciando se pela orientação do sulco.
  • 18. Glays regina petri soares de oliveira Perito judicial Perito criminal Professora universitária 5.5.5.5.SUFOCAÇÃO INDIRETASUFOCAÇÃO INDIRETASUFOCAÇÃO INDIRETASUFOCAÇÃO INDIRETA A sufocação indireta ocorre pelo impedimento da expansão da caixa torácica.Neste caso, nem sempre por ato homicida (compressão da caixa torácica pelos joelhos), mas também por fato acidental , acidente de veículo, soterramento, etc). A vítima apresentará em geral, uma cianose encefálica mais intensa. OUTRAS ENERGIAS FÍSICAS (ELETRICIDADE)OUTRAS ENERGIAS FÍSICAS (ELETRICIDADE)OUTRAS ENERGIAS FÍSICAS (ELETRICIDADE)OUTRAS ENERGIAS FÍSICAS (ELETRICIDADE) A eletricidade em seu meio de atuação apresenta duas formas: a atmosférica e a industrial ELETROPLESSÃOELETROPLESSÃOELETROPLESSÃOELETROPLESSÃO Denominação dada a corrente elétrica industrial que age sobre o organismo.Fazendo com que o contato , dependendo das condições, forme uma corrente elétrica (organismo,terra e eletricidade industrial).A morte decorre pela inibição do sistema nervoso e muitas vezes pela fibrilação ventricular. As lesões externas que indicam a eletroplessão : a. "Marcas elétricas de Jellinek", que correspondem a entrada e saída da corrente elétrica na pele, queimaduras de colorido escuro; b. Lesões subcutâneas. Geralmente são mortes acidentais, raros são os suicídios e alguns homicídios (cadeira elétrica). FULMINAÇÃOFULMINAÇÃOFULMINAÇÃOFULMINAÇÃO Ação da eletricidade atmosférica (faíscas elétricas e raios promovem elevadas diferenças de potencial nas nuvens) no organismo vivo.Essa ação se da pela descarga de uma nuvem.O mecanismo de morte se da pela inibição do sistema nervoso.
  • 19. Glays regina petri soares de oliveira Perito judicial Perito criminal Professora universitária Conforme a descarga recebida na a pele, os músculos , os vasos podem até se dilacerar, despedaçar, com formação de sulcos e estrias, e queimaduras severas.
  • 20. Glays regina petri soares de oliveira Perito judicial Perito criminal Professora universitária
  • 21. Glays regina petri soares de oliveira Perito judicial Perito criminal Professora universitária IMPRESSÕES DIGITAIS A Dactiloscopia, termo constituído de dois elementos gregos (DAKTYLOS = dedos; SKOPÊIN = examinar), é um método de identificação empregado há mais de um século, baseado no reconhecimento das impressões digitais. É considerada a tecnologia biométrica mais prática, segura e econômica que existe. O Sistema Automatizado de Identificação de Impressões Digitais (AFIS) é o mais popular campo da biometria utilizado desde a década de 80 no Japão e nos Estados Unidos, para controle de imigração, controle de acesso, porte de armas, transações eletrônicas, controle e gerenciamento de ponto, etc. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA DACTILOSCOPIA • PERENIDADE (Universalidade): cada pessoa é classificada por um conjunto de características que permanecem por toda vida, • IMUTABILIDADE (Unicidade): Propriedade dos desenhos digitais onde cada pessoa tem suas características próprias, • CLASSIFICABILIDADE: as figuras digitais podem ser classificadas para arquivamento e pesquisas. Estas características digitais podem ser medidas quantitativamente, • VARIABILIDADE: Propriedade dos desenhos digitais em variar de dedo para dedo e de pessoa para pessoa. As impressões digitais podem ser divididas em diversas classes de acordo com sua topologia geométrica. Edward Henry propôs a divisão em 5 classes, definindo um sistema de classificação designado Henry System. Tais desenhos
  • 22. Glays regina petri soares de oliveira Perito judicial Perito criminal Professora universitária digitais apresentam características próprias, uma delas pertinente ao delta e outra às linhas do sistema nuclear (núcleo), permitindo abordar a classificação de acordo com o número e localização destes pontos chamados singulares. Francis Galton foi o primeiro a fazer um estudo dos aspectos (minúcias) das impressões digitais. Baseado nestas minúcias, chamadas de pontos característicos, é possível fazer a verificação . As minúcias são acidentes encontrados nas cristas papilares e tem a finalidade de estabelecer a unicidade das impressões digitais. As minúcias ou pontos característicos são resumidamente classificados em duas categorias: aspectos básicos e aspectos compostos. Os aspectos básicos são cristas finais (ridge ending) e cristas bifurcadas (bifurcations). Quanto aos aspectos compostos, formados a partir dos básicos, temos ilhas (islands), cristas curtas (short ridge), esporas (spurs), cruzamentos (crossover). Duas impressões digitais só serão consideradas idênticas quando apresentarem doze ou mais pontos característicos, com a mesma configuração e que tenham exatamente a mesma localização. Na maioria dos países, estes critérios são requeridos legalmente para identificação positiva em um caso criminal. O objetivo deste trabalho é estabelecer o reconhecimento de padrões ligado ao processamento de imagens, dando ênfase à classificação e verificação de uma impressão digital. Dentre os objetivos específicos: • Revisão de técnicas para otimização e pré- processamento de imagens, • Obter informações geométricas de imagens de impressões digitais visando a classificação,
  • 23. Glays regina petri soares de oliveira Perito judicial Perito criminal Professora universitária • Implementação de algoritmos capazes de rastrear características de uma impressão digital, identificá-las e compará-las, • Uso de softwares aplicativos para o tratamento e análise de imagens, capazes de tratar informações na forma de mapa de bits, com o intuito de extrair parâmetros significativos para reconhecimento, • Criar uma biblioteca onde serão implementadas funções para leitura e gravação de arquivos bitmap e arquivos de direções, extração de pontos singulares (deltas e núcleos), comparação de características, permitindo realizar a classificação e verificação de impressões digitais. O objetivo final é fazer uso de uma característica biométrica associada à verificação de impressões digitais para validar alguma aplicação, por exemplo, no controle de acesso a lugares restritos ou simplesmente login em um PC. A autenticidade de uma impressão digital candidata será avaliada mediante a comparação com uma impressão digital referência cadastrada em um banco de dados. As impressões digitais podem ser divididas em diversas classes de acordo com sua topologia geométrica. Edward Henry propôs a divisão em 5 classes, definindo um sistema de classificação designado Henry System. Tais desenhos digitais apresentam características próprias, uma delas pertinente ao delta e outra às linhas do sistema nuclear (núcleo), permitindo abordar a classificação de acordo com o número e localização destes pontos chamados singulares. Francis Galton foi o primeiro a fazer um estudo dos aspectos (minúcias) das impressões digitais. Baseado nestas minúcias, chamadas de pontos característicos, é
  • 24. Glays regina petri soares de oliveira Perito judicial Perito criminal Professora universitária possível fazer a verificação . As minúcias são acidentes encontrados nas cristas papilares e tem a finalidade de estabelecer a unicidade das impressões digitais. As minúcias ou pontos característicos são resumidamente classificados em duas categorias: aspectos básicos e aspectos compostos. Os aspectos básicos são cristas finais (ridge ending) e cristas bifurcadas (bifurcations). Quanto aos aspectos compostos, formados a partir dos básicos, temos ilhas (islands), cristas curtas (short ridge), esporas (spurs), cruzamentos (crossover). Duas impressões digitais só serão consideradas idênticas quando apresentarem doze ou mais pontos característicos, com a mesma configuração e que tenham exatamente a mesma localização. Na maioria dos países, estes critérios são requeridos legalmente para identificação positiva em um caso criminal. O objetivo deste trabalho é estabelecer o reconhecimento de padrões ligado ao processamento de imagens, dando ênfase à classificação e verificação de uma impressão digital. Dentre os objetivos específicos: • Revisão de técnicas para otimização e pré- processamento de imagens, • Obter informações geométricas de imagens de impressões digitais visando a classificação, • Implementação de algoritmos capazes de rastrear características de uma impressão digital, identificá-las e compará-las, • Uso de softwares aplicativos para o tratamento e análise de imagens, capazes de tratar informações na forma de mapa de bits,
  • 25. Glays regina petri soares de oliveira Perito judicial Perito criminal Professora universitária com o intuito de extrair parâmetros significativos para reconhecimento, •••• Criar uma biblioteca onde serão implementadas funções para leitura e gravação de arquivos bitmap e arquivos de direções, extração de pontos singulares (deltas e núcleos), comparação de características, permitindo realizar a classificação e verificação de impressões digitais. O objetivo final é fazer uso de uma característica biométrica associada à verificação de impressões digitais para validar alguma aplicação, por exemplo, no controle de acesso a lugares restritos ou simplesmente login em um PC. A autenticidade de uma impressão digital candidata será avaliada mediante a comparação com uma impressão digital referência cadastrada em um banco de dados.
  • 26. Glays regina petri soares de oliveira Perito judicial Perito criminal Professora universitária
  • 27. Glays regina petri soares de oliveira Perito judicial Perito criminal Professora universitária REALIDADE DA MORTEREALIDADE DA MORTEREALIDADE DA MORTEREALIDADE DA MORTE TANATOLOGIATANATOLOGIATANATOLOGIATANATOLOGIA Estudos das manifestações e fenômenos ditos cadavéricos que vão cronologicamente aparecendo após a morte. Os fenômenos cadavéricos podem ser divididos em : 1. abióticos, avitais, ou vitais negativos; 2. transformadores (que podem ser destrutivos) e conservadores. 1111 ---- ABIÓTICOS, AVITAIS OU VITAIS NEGATIVOSABIÓTICOS, AVITAIS OU VITAIS NEGATIVOSABIÓTICOS, AVITAIS OU VITAIS NEGATIVOSABIÓTICOS, AVITAIS OU VITAIS NEGATIVOS perda da consciência, da sensibilidade, imobilidade- tono muscular, cessação da respiração e da circulação, resfriamento do corpo, resfriamento do corpo, rigidez cadavérica, manchas hipostálticas, hipóstases; 1 a) rigidez cadavérica.- atinge a massa muscular, tem início quando ocorre a morte( alguns autores dão o ápice como 8 horas, outros 15 horas), depende do organismo e do meio, após esse ápice inicia um declínio lento da rigidez, normalmente desaparece quando se instala a putrefação; 1 b) manchas hipostáticas.- são manchas esbranquiçadas que contornam ou rodeiam laços, sulcos, glúteos, escápulas, pantorrilhas , etc.;
  • 28. Glays regina petri soares de oliveira Perito judicial Perito criminal Professora universitária 1 c) hipóstases.- são deposições de sangue, nas porções declivosas do cadáver, devido a ação da gravidade. 2.2.2.2.----TRANSFORMADORES E DESTRUTIVOS E CONSERVADORESTRANSFORMADORES E DESTRUTIVOS E CONSERVADORESTRANSFORMADORES E DESTRUTIVOS E CONSERVADORESTRANSFORMADORES E DESTRUTIVOS E CONSERVADORES 2 a) Putrefação.- é a forma mais comum de transformação cadavérica.Tem como agente germes que estão contidos no cadáver, promovendo a destruição dos tecidos.É comum aparecer a mancha verde (verde, pois trata-se da combinação sulfo- hemoglobina), essa mancha aparece primeiro na fossa ilíaca, pelo contato com o intestino, depois paredes abdominais, mas pode aparecer em todo o corpo. 2 b) Autólise.- é a desintegração, desorganização das estruturas dos tecidos é mais comum nos recém nascidos, onde a putrefação ainda não se instalou ou não foi intensa; 2 c) Maceração.- é a transformação em líquidos das partes moles do cadáver, é a resultante da autólise dos cadáveres onde não se instalou a putrefação; 2 d) Mumificação.-é um processo que tem lugar quando as condições que facilitam ou promovem a putrefação não estão presentes.Ocorre uma forte e rápida desidratação, ficando o cadáver dessecado.Perdendo a água , há um endurecimento dos tecidos, como se fosse um couro , que pode permanecer indefinidamente, sua coloração é marrom escuro. Mumificação química.- glicerina, substâncias balsâmicas, atualmente a formolização.
  • 29. Glays regina petri soares de oliveira Perito judicial Perito criminal Professora universitária 2 e) Saponificação.- ou adipocera, ocorre quando o cadáver permanece em meio úmido.Tem grande valor técnico pericial, pois até as digitais ficam íntegras.
  • 30. Glays regina petri soares de oliveira Perito judicial Perito criminal Professora universitária AAAARMAS DE FOGORMAS DE FOGORMAS DE FOGORMAS DE FOGO ARMAS DE FOGO são peças construídas de um ou dois canos, abertos numa das extremidades e parcialmente fechados na parte de trás, por onde se coloca o projétil, o qual é lançado a distância através da força expansiva dos gases pela combustão de determinada quantidade de pólvora. Produzido o tiro, escapam pela boca da arma o projétil ou projéteis, gases superaquecidos, chama, fumaça, grânulos de pólvora incobusta e, em alguns casos, a bucha. As armas de fogo são classificadas: -De acordo com suas dimensões - portáteis, semiportáteis e não portáteis; -Quanto ao modo de carregar - antecarga (carregadas pela boca) e de retrocarga (munição colocada no carregador, vulgarmente chamado "pente", no tambor ou na parte posterior do cano). -Quanto ao modo de percussão - pederneira, espoleta existente no ouvido ou por espoleta encontrada no estojo. -Quanto ao calibre – a) Nas armas raiadas* o calibre é dado em milímetros e em centésimos ou milésimos de polegada (.38 polegadas ou 9 milímetros). Os
  • 31. Glays regina petri soares de oliveira Perito judicial Perito criminal Professora universitária americanos preferem em centésimos de polegada, os franceses em milímetros e os ingleses em milésimos de polegada. O calibre é tomado exatamente nas raias dentro da boca do cano. b) Nas armas de cano liso como, por exemplo, nas armas de caça, o calibre é calculado em peso. Uma arma será calibre 36 se sua carga constar de 36 projéteis iguais pesando juntas uma libra. **** Raias são saliências encontradas na face interna do cano que imprimem um movimento de rotação ao projétil, dando-lhe uma trajetória estável.
  • 32. Glays regina petri soares de oliveira Perito judicial Perito criminal Professora universitária Há uma grande variedade de armas de fogo, e a cada dia novos tipos surgem. Para melhor familiarização identificamos os tipos da seguinte maneira: REVÓLVERREVÓLVERREVÓLVERREVÓLVER Arma curta (de pequenas dimensões) que possui um tambor com diversas câmaras onde são colocados os cartuchos. É a mais comum das armas encontradas e muito utilizada pelas polícias do Brasil.
  • 33. Glays regina petri soares de oliveira Perito judicial Perito criminal Professora universitária PISTOLAPISTOLAPISTOLAPISTOLA Também é um tipo de arma curta, de construção mais moderna, acondiciona sua munição em carregadores (pentes). É arma semi- automática por ter capacidade de extrair ao munição disparada e colocar outra na câmara sem interferência do atirador. Executa disparos em cadência mais rápida e tem maior capacidade de munição que o revólver, mas a munição de ambos tem potência semelhante. Podem ser encontradas pistolas automáticas, ou seja, podem dar rajadas (tiros consecutivos), mas são raras. CARABINACARABINACARABINACARABINA Arma longa (com cano mais comprido), que se utiliza de munição de menor potência, como as utilizadas por revólveres. Mais encontrada na zona rural, destina-se a tiros a maior distância, principalmente na caça e na defesa de propriedades. ESPINGARDAESPINGARDAESPINGARDAESPINGARDA
  • 34. Glays regina petri soares de oliveira Perito judicial Perito criminal Professora universitária Arma longa com cano de alma lisa (sem as ranhuras no interior do cano, comuns nos outros tipos de armas). Utiliza munição própria, na grande maioria capaz de disparar várias esferas de chumbo. Destina-se à caça ou defesa de propriedade.Nesse grupo inclui-se um número vasto de modelos, com as armas de carregar pela boca (antecarga) e as espingardas "pump" em calibre 12, também conhecidas por escopetas. FUZILFUZILFUZILFUZIL Arma longa de grande potência, de uso militar ou para caça grande. No Brasil os fuzis militares são os mais conhecidos, muitos podem executar rajadas e utilizam munição de grande capacidade de perfuração, capazes de perfurar placas de aço e vidros à prova de balas. SUBMETRALHADORASUBMETRALHADORASUBMETRALHADORASUBMETRALHADORA Arma capaz de executar tiros em rajadas. Utiliza munição típica de pistolas. Apesar de sua grande cadência de tiros e maior capacidade do carregador (em geral, seu carregador comporta mais de 30 cartuchos), seu uso requer muito treinamento pois tende a desviar e espalhar os tiros durante a rajada.
  • 35. Glays regina petri soares de oliveira Perito judicial Perito criminal Professora universitária OUTROS TIPOSOUTROS TIPOSOUTROS TIPOSOUTROS TIPOS Alguns modelos não podem ser incluídos no grupo acima. São menos comuns por serem de uso exclusivamente militar, como as metralhadoras pesadas, ou por serem fabricadas em muito pequeno número, como as garruchas e pistolões. ESPECIFICAÇÕES DE ALGUMAS ARMASESPECIFICAÇÕES DE ALGUMAS ARMASESPECIFICAÇÕES DE ALGUMAS ARMASESPECIFICAÇÕES DE ALGUMAS ARMAS SUBMETRALHADORA BERETTA ESPINGARDA CALIBRE 12 PISTOLA GLOCK 24 REVÓLVER MAGNUM 357 PISTOLA TAURUS PT-99 SUBMETRALHADORA UZI
  • 36. Glays regina petri soares de oliveira Perito judicial Perito criminal Professora universitária BALÍSTICA FORENSEBALÍSTICA FORENSEBALÍSTICA FORENSEBALÍSTICA FORENSE A Balística Forense é uma disciplina integrante da Criminalística, que estuda as armas de fogo, sua munição e os efeitos dos tiros por elas produzidos, sempre que tiverem uma relação com infrações penais, visando esclarecer e provar sua ocorrência. A Balística Forense pode identificar as armas de fogo de duas maneiras: Direta - quando a identificação é feita na própria arma, levando-se em conta os chamados "dados de qualificação", representados pelo conjunto de caracteres físicos constantes de seus registros e documentos, como tipo da arma, calibre, número de série, fabricante, escudos e brasões, entre outros. Indireta - quando feita através de estudo comparativo de características deixadas pela arma nos elementos de sua munição. Na identificação indireta, usam-se métodos comparativos macro e microscópicos nas deformações verificadas nos elementos da munição da arma questionada ou suspeita. Dentre eles o mais importante é o projétil, quando se trata de arma de fogo raiada, que ao passar pelo cano inevitavelmente deixa-se gravar de "impressões de cheios" e de "raias", sob a forma de cavados e ressaltos, os quais produzirão microdeformações no projétil, conhecidas como "estrias". Desse modo, tais microdeformações, pelo fato de não se reproduzirem jamais em dois ou mais canos diferentes, ainda que fabricados pelo mesmo fabricante e
  • 37. Glays regina petri soares de oliveira Perito judicial Perito criminal Professora universitária trabalhados pela mesma broca, contribuem com segurança à identificação individual da arma que deflagrou o projétil, sendo uma verdadeira "impressão digital" da arma. Já nas armas de "alma lisa" não é possível usar este método, sendo feita a identificação indireta nas deformações impressas no estojo e suas espoletas ou cápsulas de espoletamento. Tais deformações são oriundas da ação do percussor ou das irregularidades da superfície da culatra. Este tipo de identificação e muito importante quando o projétil não é encontrado ou se apresenta muito deformado para uma identificação microcomparativa, tratando-se de arma raiada. Nos casos de armas automáticas ou semi-automáticas com canos removíveis, aconselha-se combinar o exame comparativo das microdeformações notadas no projétil com as encontradas na cápsula da espoleta e na base dos estojos percutidos existentes no local da ocorrência.
  • 38. Glays regina petri soares de oliveira Perito judicial Perito criminal Professora universitária
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  • 47. Glays regina petri soares de oliveira Perito judicial Perito criminal Professora universitária TOXICOLOGIATOXICOLOGIATOXICOLOGIATOXICOLOGIA LEI 10409 de 11.01.2002 . Conceito: Para a medicina legal, é a identificação da substância examinada. .Tóxico.Tóxico.Tóxico.Tóxico: “Qualquer substância de origem animal, vegetal, ou mineral que, introduzida em quantidade suficiente num organismo vivo, produz efeitos maléficos, podendo ocasionar a morte .Toxicomania – Segundo o comitê dos peritos da OMS, “É um estado de intoxicação crônica ou periódica, prejudicial ao indivíduo e nociva à sociedade, pelo consumo repetido de determinada droga, seja ele natural ou sintética”. Têm como características: a- Invencível desejo ou necessidade (obrigação) de continuar a consumir a droga ou de procurá-la por todos os meios; b- Tendência a aumentar a dose; c- Dependência de ordem psíquica (psicológica) e física em face dos efeitos da droga. Adquire grande importância a psicofarmacologia , principalmente quando procuramos definir como a ciência que tem por finalidade estudar as modificações do comportamento humano pela atuação de determinadas drogas no seu sistema nervoso central. Tais drogas podem ser sintéticas ou naturais e têm a faculdade de atuar sobre nosso SNC, mudando às vezes, de maneira substancial, padrões de comportamento.
  • 48. Glays regina petri soares de oliveira Perito judicial Perito criminal Professora universitária Portanto , são psicotrópicospsicotrópicospsicotrópicospsicotrópicos , drogas que , penetrando em nosso organismo , oral , endovenosa, arterial, muscular, subcutânea, dérmica ou mucosa, são atraídas para o sistema nervoso alterando seu comportamento. As alterações poderão ser as seguintes: excitação, euforia, depressão, alucinação, perturbação, etc... A classificação dos pisicotrópicos utilizada atualmente é a seguinte: 1. Psicoléticos – Agem diminuindo o tono psíquico, seja provocando o sono, seja diminuindo as tensões emocionais. São os denominados de barbitúricos ou hipnóticos e, quando associados a drogas analgésicas, são os hipnoanalgésicos. 2. Neurolépticos e tranqüilizantes maiores – Produzem um estado de indiferença psicomotora especial, eficiente em relação aos estados de excitação e de agitação; causam redução progressiva de distúrbios psicóticos agudos ou crônicos. 3. Ataráxicos – Também denominados de tranqüilizantes menores. Não têm efeitos antipsicóticos, mas sim efeito miorrelaxante. 4. Psicanaléticos – Drogas que produzem elevação do tono psíquico. São portanto, os estimulantes desde os mais suaves até os que produzem euforias intensas. Ex: anfetaminas 5. Psicodislépticos – São drogas que desestruturam o sistema nervoso e a atividade mental, provocando quadro de delírios, alucinações, despersonalização, dividida em dois grupos pelo modo de ação: a. Euforizantes – Causam sensação de bem estar, alegria interior. Ex:álcool, ópio, heroína, morfina. b. Alucinógenos – Criam artificialmente estados de euforia, visões desejáveis, alucinações.Ex: maconha, LSD, cogumelos do México. AUTO DE CONSTATAÇÃOAUTO DE CONSTATAÇÃOAUTO DE CONSTATAÇÃOAUTO DE CONSTATAÇÃO
  • 49. Glays regina petri soares de oliveira Perito judicial Perito criminal Professora universitária