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HISTÓRIA DA BIOTECNOLOGIA
                     TRANSGÊNICOS
                     TERAPIA GÊNICA

Dayrla Pereira
Lediany Aguiar
   Genética é a ciência que estuda um conjunto de técnicas
    capazes de permitir a identificação, manipulação e
    multiplicação de genes dos organismos vivos.

   A partir de estudos e pesquisas ao longo dos tempos foram
    definindo técnicas especificas que com a ajuda da
    tecnologia de informação obteve um grande avanço.

   Esses estudos envolve a engenharia genética ocorrendo
    assim uma ligação importante entre eles, pois se interligam.
   A Biotecnologia é a base dos transgênicos e da
    terapia gênica.




    Está contribuindo para a melhoria da qualidade de
    vida em diversos aspectos.




   Benefícios dessa ciência podem ser notados nos
    setores das indústrias e meio alimentício e
    farmacêutico.
Biotecnologia




Terapia gênica                   Transgênicos
   Consiste na aplicação de processos biológicos no
    desenvolvimento de produtos e serviços que são
    revertidos em benefícios à sociedade através dos
    avanços promovidos em áreas tais como saúde
    humana e animal, agricultura e manejo do meio-
    ambiente.
 É utilizada desde a antiguidade, na
 produção de pães e bebidas
 fermentadas, porém este era um
 processo muito artesanal.
 Hoje ela utiliza técnicas e materiais
 de ultima geração.
 Com o aparecimento de estudos
 em microbiologia (fermentação de
 bebidas).
 Biologia molecular (cultura
  de tecidos), o conhecimento
  em manipulação de
  microorganismos e genes
  tornou possível a produção
  de diversos medicamentos e
  alimentos industrializados.
 A Insulina produzida por
  bactérias geneticamente
  modificadas e produção de
  medicamentos a partir de
  anticorpos monoclonais são
  exemplos de avanços
  biotecnológicos.
 O que é uma planta geneticamente
  modificada?
 É uma planta que recebeu, por meio da
  engenharia genética, um ou mais genes
  provenientes de um outro organismo, até mesmo
  da mesma espécie, podendo assim, ter uma
  característica nova.
 Podemos citar como produtos
  obtidos através da biotecnologia:
 Agricultura
 Mudas de plantas,
 plantas transgênicas,
 adubos e pesticidas;
 Alimentação
 Cerveja,
 vinho,
 pães e queijos.
 Indústria:
 Metais, enzimas, bio sensores, biogás, ácidos,
  etc.
 Medicamentos:
 Insulina, hormônio de crescimento e outros
 hormônios, antibióticos e vacinas.
 Meio ambiente:
 Purificação da água, tratamento do esgoto e do
  lixo.
   Cientistas identificam genes
    relacionados à enxaqueca.
   A análise mostrou que existem dois genes
    o PRDM16 e o TRPM8.
   Este último está relacionado principalmente
    aos sintomas das enxaquecas nas
    mulheres.
   Há também um terceiro gene suspeito de
    provocar dores na cabeça: o LRP1.
   Ele interage com alguns
    neurotransmissores do nosso cérebro que
    podem modular as respostas nervosas que
    promovem ou suprimem as crises de
    enxaqueca.
   Por meio de seqüenciamentos genéticos, cientistas
    podem ter descoberto a solução para as dores de
    cabeça de muitas pessoas ao redor do mundo.
    Pesquisa publicada na revista britânica Nature
    Genetics revelou que a enxaqueca está vinculada a
    um trio de genes do corpo humano.



   Para realizar a pesquisa, Markus Schürks, do Hospital
    Brigham para Mulheres, analisou os genomas de
    23.230 mulheres, das quais 5.122 sofriam de
    enxaqueca.
   No Brasil, alguns pesquisadores também já realizam
    estudos com os “medicamentos do futuro”.
   Na Universidade Estadual do Ceará, cientistas
    desenvolveram um leite especial que funciona como
    remédio para pessoas com baixa resistência
    imunológica.
   Uma cabra e um bode da raça Canindé, típica da
    caatinga, tiveram seu DNA modificado e receberam o
    gene que estimula a produção de proteínas que
    aumentam a resistência de portadores do vírus HIV e
    pacientes de câncer que tenham passado por
    radioterapia ou quimioterapia.
   Transgênicos ou OGMs são organismos
    manipulados geneticamente, de modo a fornecer
    características desejadas pelo homem.

   Possuem alterações em seu genoma realizadas
    através da tecnologia do DNA recombinante ou
    da Engenharia genética.

   Resultam do cruzamento entre espécies que
    nunca cruzariam naturalmente.
 Esses  novos genes
  introduzidos quebram a
  sequência de DNA, que
    sofre uma espécie de
   reprogramação, sendo
  capaz, por exemplo, de
 produzir um novo tipo de
substância diferente da que
     era produzida pelo
     organismo original.
   Resultados na área de transgenia
    já são alcançados desde a
    década de 70, época na qual foi
    desenvolvida a técnica do DNA
    recombinante.


   O primeiro transgênico foi a
    bactéria Escherichia coli, que
    sofreu adição de genes humanos
    para a produção de insulina na
    década de 1980.
 Dentreos organismos que podem ser
 geneticamente modificados estão eles:



 Alimentos;
 Animais;
 Microorganismos;
 Plantas;
   Os organismos geneticamente modificados, depois da fase
    laboratorial, são implantados na agricultura ou na pecuária.

   Na agricultura, por exemplo, uma técnica muito utilizada é a
    introdução de genes que conferem tolerância a herbicidas,
    promovendo assim uma maior resistência em plantas.

   A alta taxa de adoção de culturas com tais características reflete na
    satisfação dos agricultores com os produtos que oferece benefícios
    significativos como o manejo, alta produtividade e benefícios
    econômicos exemplos:
   Mamão papaia
   Milho
   Soja
   algodão
   Eles são fortalecidos contra insetos e pragas e reduzem absorção do
    óleo, durante o processo de fritura.
   Em 1997, o primeiro bovino transgênico, a
    vaca Rosie, produzia leite enriquecido com a
    proteína humana lacto albumina.

   Há pesquisas voltadas em meio a
    desenvolver técnicas para facilitar o
    desenvolvimento mais precoce dos animais.

   o desenvolvimento de animais transgênicos,
    conduz de alguma forma a dois grandes
    problemas cruciais: a eficiência e a velocidade
    com que um produto comercial pode ser
    produzido.

   Os métodos em andamento, levam à baixa
    natalidade e pouco sucesso de vida (10%)
    dos animais transgênicos. A eficiência da
    transferência nuclear é baixa e muitos
    embriões sofrem anomalias e são inviáveis.
   Nos últimos anos, também se
       descobriu que algumas
       doenças humanas são
     provocadas por deficiências
             genéticas.


        Essas Descobertas se
     intensificaram-se ainda mais
       com as novas técnicas de
        biologia molecular, que
        possibilitou a criação de
     medicamentos mais eficazes,
      bem como a otimização dos
       métodos de diagnóstico e
    tratamento de várias doenças.
Aumento     na produção de
alimentos;

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características desejáveis;

 Melhoria do conteúdo nutricional,
desenvolvimento de nutricênicos;

Maior resistência dos alimentos ao
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maiores.
   Aumento dos sintomas de alergia;

   Aumento da resistência aos
    pesticidas;

   Eliminação de populações benéficas
    como abelhas, minhocas e outros
    animais e espécies de plantas;

   Aparecimento de novos vírus;

   O desconhecimento das
    consequências da utilização dos
    alimentos geneticamente alterados a
    longo prazo .
   Em 1995, foi aprovada a Lei de Biossegurança no Brasil,
    que gerou a constituição da CTNBio (Comissão Técnica
    Nacional de Biossegurança), pertencente ao MCT
    (Ministério da Ciência e Tecnologia).
    Este fato permitiu que se iniciassem os testes de campo
    com cultivos geneticamente modificados, que são hoje mais
    de 800.Transgênicos à venda.
   Testes feitos em laboratórios europeus detectaram a
    presença de transgênicos em 11 lotes de produtos vendidos
    no Brasil;
   A maioria deles contendo a soja geneticamente modificada
    Roudup Ready, da Monsanto ou com o milho transgênico
    Bt, da Novartis.
   Nestogeno, da Nestle do Brasil, fórmula infantil a base de
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 Meio ambiente
 Saúde publica
 Segurança e soberania alimentar
 Econômicos e Sociais
 Direitos dos consumidores e agricultores
 Responsabilidade para as gerações
 futuras
   Super bactérias:
   Há um risco teórico de que as bactérias do intestino
    humano absorvam esse gene, tornando-se resistentes aos
    antibióticos. Aí, qualquer doença, mesmo simples, pode se
    tornar um problema grave.
   Alergias:
   Para se defender de agressores, a planta produz diversas
    substâncias que podem ser tóxicas ao homem, provocando
    alergia.
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   A quantidade exagerada de veneno pode, teoricamente,
    criar ervas - daninhas e insetos extremamente resistentes,
    que não poderiam mais ser combatidos pelos defensivos
    agrícolas comuns.
   Cruzamento perigoso:
   Em lugares onde há espécies agrícolas selvagens
    (como é o caso do milho no México), o pólen de um
    transgênico poderia fecundar espécies nativas,
    reduzindo a biodiversidade.

   Alvo errado:
   Acontece que essa toxina é pouco seletiva: ela pode
    atingir também espécies não-alvo, que habitam o
    milharal, mas não atacam a lavoura. O caso é crítico
    no Brasil, onde há muitas espécies desconhecidas.
   O objetivo segundo os cientistas      Por outro lado estão os
    que defendem sua                       ambientalistas e a os cientistas
    comercialização são seus               que não concordam com esses
    benefícios segundos eles:              argumentos;
   É equacionar problemas na             Eles acusam a empresa
    agricultura;                           patrocinadora,de não ter
   Criar espécies mais resistentes;       providenciado testes suficientes
                                           para comprovar,ao certo as
   Aumentar a produtividade e
                                           devidas melhorias, pondo em
    minimizando por conseqüência a
                                           risco o meio ambiente e a
    incidência de fome em países de
                                           sociedade.
    terceiro mundo.
   Em abril de 2003, foi publicado o decreto que
    regulamenta   o   direito  à   informação    dos
    consumidores quanto aos alimentos e ingredientes
    transgênicos.

   De acordo com esse decreto, todos os produtos que
    contenham mais de 1% de matéria-prima
    transgênica, devem ser comercializados, embalados
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    símbolo transgênico em destaque, junto com as
    seguintes frases: “(produto) transgênico”, ou “contém
    (matéria prima) transgênico”.
 Quarenta  anos após a descoberta da
  estrutura do DNA, James Watson e Francis
  Crick;
 concluíram a primeira etapa do
  conhecimento humano ao nível molecular;
 Permitindo a identificação genética única de
  cada indivíduo.
   O conhecimento dos genes é responsável por
    características normais ou patológicas;

   Permite a plena aplicação dos princípios da
    medicina genômica;

   modifica os procedimentos médicos no
    diagnóstico e tratamento de várias doenças;

   Dentre essas doenças se incluem a terapia
    gênica.
   Os princípios desta nova metodologia
    envolvem a introdução, no paciente
    portador de doenças genéticas ou
    outras, de genes responsáveis por
    proteínas que poderão ser benéficas.

   Em doenças causadas por mutações
    gênicas, a introdução de um gene
    normal poderá reverter o quadro
    clínico;
    uma ampla gama de outros tipos de
    doenças células geneticamente
    modificadas poderão ativar
    mecanismos de defesa naturais do
    organismo;
    podendo produzir moléculas de
    interesse terapêutico.
   A terapia gênica idealmente visaria substituir
    um gene defeituoso por um gene normal;

    O gene de interesse (também chamado de
   transgenia).

   transportado por um vetor e está contido em
    uma molécula de DNA ou RNA;

   Pode carrega ainda outros elementos
    genéticos;

   Sendo assim importantes para sua
    manutenção e expressão.
   As formas de transferência deste vetor
    contendo o gene são muito variadas.

   Algumas das formas de transferência
    utilizam vírus.

   Retrovírus, adenovírus, e os vírus
    adeno-associados.

    A avaliação do sucesso do
    procedimento envolve a análise da
    manutenção de expressão do gene
    nas células transformadas e a
    correção da doença.
 Um    dos tipos celulares mais visados pela
    terapia gênica são as células chamadas
    tronco do organismo.

 As células-tronco hematopoiéticas;
 originam todas as células do sangue;
 A introdução nelas de um gene terapêutico
 garante que muitos tipos celulares diferentes
 expressem este gene e produzam a proteína
 de interesse.
   Transferência gênica são os procedimentos que
    visam à entrada de algum material genético (na forma
    de DNA, RNA ou oligonucleotídeos) em células-alvo.
    Os agentes utilizados para esta entrada são
    conhecidos como vetores;
   vector – significando “aquele que entrega”.

   O material genético a ser utilizado em experimentos
     de transferência gênica é mais comumente
     encontrado em duas formas:

   Plasmodial;

   Viral.
   Os métodos de transferência gênica são geralmente
    divididos em três categorias:

    Físicos
    Químicos
    Biológicos

Atualmente, os métodos virais são os mais
 amplamente utilizados.
 Um dos métodos mais antigos, e com menor
 utilização prática até hoje é a micro injeção.
 Inúmeras     famílias de vírus já foram
    utilizadas como vetores de transferência
    gênica, mas grande ênfase vem sendo
    dada principalmente a quatro famílias:

 Adenovírus
 Retrovírus (incluindo os lentivírus)
 Vírus adeno-associado
 Herpes vírus.
   Os adenovírus têm uma aplicação importante na
    transferência
      de genes suicidas a tumores.

   Os retrovírus são outro grupo de importância
    bastante acentuada em estudos de terapia
    gênica.

   Sua propriedade de integração ao genoma
    hospedeiro acentua a possibilidade de garantir
    uma expressão estável do transgene.

 O procedimento de terapia gênica em seres
  humanos cujos resultados foram mais
  satisfatórios, até o presente momento
 foi realizado utilizando vetores virais
 pertencentes a esta família (Vírus da Leucemia
  Murina de Moloney)
   Os vírus adeno-associados possui integração
    sítio-específico, tropismo ampliado e ausência de
    patogenicidade.

   Os herpes vírus possuem seu tropismo bastante
    elevado por células nervosas.

   Acredita- se que a utilização destes vírus para
    procedimentos de transferência gênica em
    células do sistema nervoso seja uma alternativa
    bastante viável no futuro.
   O tratamento de doenças humanas através da
    transferência de genes foi originalmente direcionado
    para doenças hereditárias.

   Essas doenças causadas normalmente por defeitos
    em um único gene, como a fibrose cística, as
    hemofilias, hemoglobinopatias e distrofias musculares;

   Entretanto, a maioria dos experimentos clínicos de
    terapia gênica atualmente em curso está direcionada
    para o tratamento de doenças adquiridas como:

    AIDS, doenças cardiovasculares;
   diversos tipos de câncer (de mama, de próstata, de
    ovário, de pulmão e leucemias).
 Dessa     forma, ensaios
    clínicos bem-sucedidos para
    essas enfermidades;

   podem a partir dai, trazer
    benefícios a um número
    muito maior de pacientes.
   Apesar dos diversos protocolos clínicos aprovados
    para a transferência de genes em humanos;

   os benefícios reais alcançados até o momento com a
    terapia gênica são frustrantes,estão muito além das
    propostas iniciais;

   Muitas barreiras ainda necessitam ser transpostas
    para que sejam alcançados resultado satisfatórios;

   Os métodos de transferência gênica disponíveis,
    ainda que variados, são pouco eficientes e
    apresentam sérias limitações quanto ao
    direcionamento celular.
 Apesar   das atuais dificuldades e da falta de
    conhecimento em diversos tópicos;

    A continuidade da prática da terapia gênica
    irá certamente revolucionar a prevenção e o
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Trangênicos
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Alimentos geneticamente modificados ou Alimentos transgénicos
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Transgenia aplicações-práticas
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Alimentos orgânicos
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Trabalho desenvolvido por: Beatriz Castellano e Mayara Guedes
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Renato e rodrigo
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Alimentos Trangenicos
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História da Biotecnologia: Transgênicos e Terapia Gênica

  • 1. HISTÓRIA DA BIOTECNOLOGIA TRANSGÊNICOS TERAPIA GÊNICA Dayrla Pereira Lediany Aguiar
  • 2. Genética é a ciência que estuda um conjunto de técnicas capazes de permitir a identificação, manipulação e multiplicação de genes dos organismos vivos.  A partir de estudos e pesquisas ao longo dos tempos foram definindo técnicas especificas que com a ajuda da tecnologia de informação obteve um grande avanço.  Esses estudos envolve a engenharia genética ocorrendo assim uma ligação importante entre eles, pois se interligam.
  • 3. A Biotecnologia é a base dos transgênicos e da terapia gênica.  Está contribuindo para a melhoria da qualidade de vida em diversos aspectos.  Benefícios dessa ciência podem ser notados nos setores das indústrias e meio alimentício e farmacêutico.
  • 5.
  • 6. Consiste na aplicação de processos biológicos no desenvolvimento de produtos e serviços que são revertidos em benefícios à sociedade através dos avanços promovidos em áreas tais como saúde humana e animal, agricultura e manejo do meio- ambiente.
  • 7.  É utilizada desde a antiguidade, na produção de pães e bebidas fermentadas, porém este era um processo muito artesanal.  Hoje ela utiliza técnicas e materiais de ultima geração.  Com o aparecimento de estudos em microbiologia (fermentação de bebidas).
  • 8.  Biologia molecular (cultura de tecidos), o conhecimento em manipulação de microorganismos e genes tornou possível a produção de diversos medicamentos e alimentos industrializados.  A Insulina produzida por bactérias geneticamente modificadas e produção de medicamentos a partir de anticorpos monoclonais são exemplos de avanços biotecnológicos.
  • 9.  O que é uma planta geneticamente modificada?  É uma planta que recebeu, por meio da engenharia genética, um ou mais genes provenientes de um outro organismo, até mesmo da mesma espécie, podendo assim, ter uma característica nova.
  • 10.  Podemos citar como produtos obtidos através da biotecnologia:  Agricultura  Mudas de plantas,  plantas transgênicas,  adubos e pesticidas;  Alimentação  Cerveja,  vinho,  pães e queijos.
  • 11.  Indústria:  Metais, enzimas, bio sensores, biogás, ácidos, etc.  Medicamentos:  Insulina, hormônio de crescimento e outros  hormônios, antibióticos e vacinas.  Meio ambiente:  Purificação da água, tratamento do esgoto e do lixo.
  • 12. Cientistas identificam genes relacionados à enxaqueca.  A análise mostrou que existem dois genes o PRDM16 e o TRPM8.  Este último está relacionado principalmente aos sintomas das enxaquecas nas mulheres.  Há também um terceiro gene suspeito de provocar dores na cabeça: o LRP1.  Ele interage com alguns neurotransmissores do nosso cérebro que podem modular as respostas nervosas que promovem ou suprimem as crises de enxaqueca.
  • 13. Por meio de seqüenciamentos genéticos, cientistas podem ter descoberto a solução para as dores de cabeça de muitas pessoas ao redor do mundo. Pesquisa publicada na revista britânica Nature Genetics revelou que a enxaqueca está vinculada a um trio de genes do corpo humano.  Para realizar a pesquisa, Markus Schürks, do Hospital Brigham para Mulheres, analisou os genomas de 23.230 mulheres, das quais 5.122 sofriam de enxaqueca.
  • 14. No Brasil, alguns pesquisadores também já realizam estudos com os “medicamentos do futuro”.  Na Universidade Estadual do Ceará, cientistas desenvolveram um leite especial que funciona como remédio para pessoas com baixa resistência imunológica.  Uma cabra e um bode da raça Canindé, típica da caatinga, tiveram seu DNA modificado e receberam o gene que estimula a produção de proteínas que aumentam a resistência de portadores do vírus HIV e pacientes de câncer que tenham passado por radioterapia ou quimioterapia.
  • 15.
  • 16. Transgênicos ou OGMs são organismos manipulados geneticamente, de modo a fornecer características desejadas pelo homem.  Possuem alterações em seu genoma realizadas através da tecnologia do DNA recombinante ou da Engenharia genética.  Resultam do cruzamento entre espécies que nunca cruzariam naturalmente.
  • 17.  Esses novos genes introduzidos quebram a sequência de DNA, que sofre uma espécie de reprogramação, sendo capaz, por exemplo, de produzir um novo tipo de substância diferente da que era produzida pelo organismo original.
  • 18. Resultados na área de transgenia já são alcançados desde a década de 70, época na qual foi desenvolvida a técnica do DNA recombinante.  O primeiro transgênico foi a bactéria Escherichia coli, que sofreu adição de genes humanos para a produção de insulina na década de 1980.
  • 19.  Dentreos organismos que podem ser geneticamente modificados estão eles:  Alimentos;  Animais;  Microorganismos;  Plantas;
  • 20. Os organismos geneticamente modificados, depois da fase laboratorial, são implantados na agricultura ou na pecuária.  Na agricultura, por exemplo, uma técnica muito utilizada é a introdução de genes que conferem tolerância a herbicidas, promovendo assim uma maior resistência em plantas.  A alta taxa de adoção de culturas com tais características reflete na satisfação dos agricultores com os produtos que oferece benefícios significativos como o manejo, alta produtividade e benefícios econômicos exemplos:  Mamão papaia  Milho  Soja  algodão  Eles são fortalecidos contra insetos e pragas e reduzem absorção do óleo, durante o processo de fritura.
  • 21.
  • 22. Em 1997, o primeiro bovino transgênico, a vaca Rosie, produzia leite enriquecido com a proteína humana lacto albumina.  Há pesquisas voltadas em meio a desenvolver técnicas para facilitar o desenvolvimento mais precoce dos animais.  o desenvolvimento de animais transgênicos, conduz de alguma forma a dois grandes problemas cruciais: a eficiência e a velocidade com que um produto comercial pode ser produzido.  Os métodos em andamento, levam à baixa natalidade e pouco sucesso de vida (10%) dos animais transgênicos. A eficiência da transferência nuclear é baixa e muitos embriões sofrem anomalias e são inviáveis.
  • 23. Nos últimos anos, também se descobriu que algumas doenças humanas são provocadas por deficiências genéticas.  Essas Descobertas se intensificaram-se ainda mais com as novas técnicas de biologia molecular, que possibilitou a criação de medicamentos mais eficazes, bem como a otimização dos métodos de diagnóstico e tratamento de várias doenças.
  • 24. Aumento na produção de alimentos; Desenvolvimento de espécies com características desejáveis;  Melhoria do conteúdo nutricional, desenvolvimento de nutricênicos; Maior resistência dos alimentos ao armazenamento por períodos maiores.
  • 25. Aumento dos sintomas de alergia;  Aumento da resistência aos pesticidas;  Eliminação de populações benéficas como abelhas, minhocas e outros animais e espécies de plantas;  Aparecimento de novos vírus;  O desconhecimento das consequências da utilização dos alimentos geneticamente alterados a longo prazo .
  • 26.
  • 27. Em 1995, foi aprovada a Lei de Biossegurança no Brasil, que gerou a constituição da CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança), pertencente ao MCT (Ministério da Ciência e Tecnologia).  Este fato permitiu que se iniciassem os testes de campo com cultivos geneticamente modificados, que são hoje mais de 800.Transgênicos à venda.  Testes feitos em laboratórios europeus detectaram a presença de transgênicos em 11 lotes de produtos vendidos no Brasil;  A maioria deles contendo a soja geneticamente modificada Roudup Ready, da Monsanto ou com o milho transgênico Bt, da Novartis.  Nestogeno, da Nestle do Brasil, fórmula infantil a base de leite e soja para lactentes contendo soja RR
  • 28.  Meio ambiente  Saúde publica  Segurança e soberania alimentar  Econômicos e Sociais  Direitos dos consumidores e agricultores  Responsabilidade para as gerações futuras
  • 29. Super bactérias:  Há um risco teórico de que as bactérias do intestino humano absorvam esse gene, tornando-se resistentes aos antibióticos. Aí, qualquer doença, mesmo simples, pode se tornar um problema grave.  Alergias:  Para se defender de agressores, a planta produz diversas substâncias que podem ser tóxicas ao homem, provocando alergia.  Super pragas:  A quantidade exagerada de veneno pode, teoricamente, criar ervas - daninhas e insetos extremamente resistentes, que não poderiam mais ser combatidos pelos defensivos agrícolas comuns.
  • 30. Cruzamento perigoso:  Em lugares onde há espécies agrícolas selvagens (como é o caso do milho no México), o pólen de um transgênico poderia fecundar espécies nativas, reduzindo a biodiversidade.  Alvo errado:  Acontece que essa toxina é pouco seletiva: ela pode atingir também espécies não-alvo, que habitam o milharal, mas não atacam a lavoura. O caso é crítico no Brasil, onde há muitas espécies desconhecidas.
  • 31. O objetivo segundo os cientistas  Por outro lado estão os que defendem sua ambientalistas e a os cientistas comercialização são seus que não concordam com esses benefícios segundos eles: argumentos;  É equacionar problemas na  Eles acusam a empresa agricultura; patrocinadora,de não ter  Criar espécies mais resistentes; providenciado testes suficientes para comprovar,ao certo as  Aumentar a produtividade e devidas melhorias, pondo em minimizando por conseqüência a risco o meio ambiente e a incidência de fome em países de sociedade. terceiro mundo.
  • 32. Em abril de 2003, foi publicado o decreto que regulamenta o direito à informação dos consumidores quanto aos alimentos e ingredientes transgênicos.  De acordo com esse decreto, todos os produtos que contenham mais de 1% de matéria-prima transgênica, devem ser comercializados, embalados e vendidos com um rótulo específico, que contenha o símbolo transgênico em destaque, junto com as seguintes frases: “(produto) transgênico”, ou “contém (matéria prima) transgênico”.
  • 33.
  • 34.  Quarenta anos após a descoberta da estrutura do DNA, James Watson e Francis Crick;  concluíram a primeira etapa do conhecimento humano ao nível molecular;  Permitindo a identificação genética única de cada indivíduo.
  • 35. O conhecimento dos genes é responsável por características normais ou patológicas;  Permite a plena aplicação dos princípios da medicina genômica;  modifica os procedimentos médicos no diagnóstico e tratamento de várias doenças;  Dentre essas doenças se incluem a terapia gênica.
  • 36. Os princípios desta nova metodologia envolvem a introdução, no paciente portador de doenças genéticas ou outras, de genes responsáveis por proteínas que poderão ser benéficas.  Em doenças causadas por mutações gênicas, a introdução de um gene normal poderá reverter o quadro clínico;  uma ampla gama de outros tipos de doenças células geneticamente modificadas poderão ativar mecanismos de defesa naturais do organismo;  podendo produzir moléculas de interesse terapêutico.
  • 37. A terapia gênica idealmente visaria substituir um gene defeituoso por um gene normal;  O gene de interesse (também chamado de  transgenia).  transportado por um vetor e está contido em uma molécula de DNA ou RNA;  Pode carrega ainda outros elementos genéticos;  Sendo assim importantes para sua manutenção e expressão.
  • 38. As formas de transferência deste vetor contendo o gene são muito variadas.  Algumas das formas de transferência utilizam vírus.  Retrovírus, adenovírus, e os vírus adeno-associados.  A avaliação do sucesso do procedimento envolve a análise da manutenção de expressão do gene nas células transformadas e a correção da doença.
  • 39.  Um dos tipos celulares mais visados pela terapia gênica são as células chamadas tronco do organismo.  As células-tronco hematopoiéticas;  originam todas as células do sangue;  A introdução nelas de um gene terapêutico garante que muitos tipos celulares diferentes expressem este gene e produzam a proteína de interesse.
  • 40. Transferência gênica são os procedimentos que visam à entrada de algum material genético (na forma de DNA, RNA ou oligonucleotídeos) em células-alvo.  Os agentes utilizados para esta entrada são conhecidos como vetores;  vector – significando “aquele que entrega”.  O material genético a ser utilizado em experimentos de transferência gênica é mais comumente encontrado em duas formas:  Plasmodial;  Viral.
  • 41. Os métodos de transferência gênica são geralmente divididos em três categorias:  Físicos  Químicos  Biológicos Atualmente, os métodos virais são os mais amplamente utilizados.  Um dos métodos mais antigos, e com menor utilização prática até hoje é a micro injeção.
  • 42.  Inúmeras famílias de vírus já foram utilizadas como vetores de transferência gênica, mas grande ênfase vem sendo dada principalmente a quatro famílias:  Adenovírus  Retrovírus (incluindo os lentivírus)  Vírus adeno-associado  Herpes vírus.
  • 43. Os adenovírus têm uma aplicação importante na transferência de genes suicidas a tumores.  Os retrovírus são outro grupo de importância bastante acentuada em estudos de terapia gênica.  Sua propriedade de integração ao genoma hospedeiro acentua a possibilidade de garantir uma expressão estável do transgene.  O procedimento de terapia gênica em seres humanos cujos resultados foram mais satisfatórios, até o presente momento  foi realizado utilizando vetores virais  pertencentes a esta família (Vírus da Leucemia Murina de Moloney)
  • 44. Os vírus adeno-associados possui integração sítio-específico, tropismo ampliado e ausência de patogenicidade.  Os herpes vírus possuem seu tropismo bastante elevado por células nervosas.  Acredita- se que a utilização destes vírus para procedimentos de transferência gênica em células do sistema nervoso seja uma alternativa bastante viável no futuro.
  • 45. O tratamento de doenças humanas através da transferência de genes foi originalmente direcionado para doenças hereditárias.  Essas doenças causadas normalmente por defeitos em um único gene, como a fibrose cística, as hemofilias, hemoglobinopatias e distrofias musculares;  Entretanto, a maioria dos experimentos clínicos de terapia gênica atualmente em curso está direcionada para o tratamento de doenças adquiridas como:  AIDS, doenças cardiovasculares;  diversos tipos de câncer (de mama, de próstata, de ovário, de pulmão e leucemias).
  • 46.  Dessa forma, ensaios clínicos bem-sucedidos para essas enfermidades;  podem a partir dai, trazer benefícios a um número muito maior de pacientes.
  • 47. Apesar dos diversos protocolos clínicos aprovados para a transferência de genes em humanos;  os benefícios reais alcançados até o momento com a terapia gênica são frustrantes,estão muito além das propostas iniciais;  Muitas barreiras ainda necessitam ser transpostas para que sejam alcançados resultado satisfatórios;  Os métodos de transferência gênica disponíveis, ainda que variados, são pouco eficientes e apresentam sérias limitações quanto ao direcionamento celular.
  • 48.  Apesar das atuais dificuldades e da falta de conhecimento em diversos tópicos;  A continuidade da prática da terapia gênica irá certamente revolucionar a prevenção e o tratamento de diversas doenças que hoje assolam a humanidade.