2. Genética é a ciência que estuda um conjunto de técnicas
capazes de permitir a identificação, manipulação e
multiplicação de genes dos organismos vivos.
A partir de estudos e pesquisas ao longo dos tempos foram
definindo técnicas especificas que com a ajuda da
tecnologia de informação obteve um grande avanço.
Esses estudos envolve a engenharia genética ocorrendo
assim uma ligação importante entre eles, pois se interligam.
3. A Biotecnologia é a base dos transgênicos e da
terapia gênica.
Está contribuindo para a melhoria da qualidade de
vida em diversos aspectos.
Benefícios dessa ciência podem ser notados nos
setores das indústrias e meio alimentício e
farmacêutico.
6. Consiste na aplicação de processos biológicos no
desenvolvimento de produtos e serviços que são
revertidos em benefícios à sociedade através dos
avanços promovidos em áreas tais como saúde
humana e animal, agricultura e manejo do meio-
ambiente.
7. É utilizada desde a antiguidade, na
produção de pães e bebidas
fermentadas, porém este era um
processo muito artesanal.
Hoje ela utiliza técnicas e materiais
de ultima geração.
Com o aparecimento de estudos
em microbiologia (fermentação de
bebidas).
8. Biologia molecular (cultura
de tecidos), o conhecimento
em manipulação de
microorganismos e genes
tornou possível a produção
de diversos medicamentos e
alimentos industrializados.
A Insulina produzida por
bactérias geneticamente
modificadas e produção de
medicamentos a partir de
anticorpos monoclonais são
exemplos de avanços
biotecnológicos.
9. O que é uma planta geneticamente
modificada?
É uma planta que recebeu, por meio da
engenharia genética, um ou mais genes
provenientes de um outro organismo, até mesmo
da mesma espécie, podendo assim, ter uma
característica nova.
10. Podemos citar como produtos
obtidos através da biotecnologia:
Agricultura
Mudas de plantas,
plantas transgênicas,
adubos e pesticidas;
Alimentação
Cerveja,
vinho,
pães e queijos.
11. Indústria:
Metais, enzimas, bio sensores, biogás, ácidos,
etc.
Medicamentos:
Insulina, hormônio de crescimento e outros
hormônios, antibióticos e vacinas.
Meio ambiente:
Purificação da água, tratamento do esgoto e do
lixo.
12. Cientistas identificam genes
relacionados à enxaqueca.
A análise mostrou que existem dois genes
o PRDM16 e o TRPM8.
Este último está relacionado principalmente
aos sintomas das enxaquecas nas
mulheres.
Há também um terceiro gene suspeito de
provocar dores na cabeça: o LRP1.
Ele interage com alguns
neurotransmissores do nosso cérebro que
podem modular as respostas nervosas que
promovem ou suprimem as crises de
enxaqueca.
13. Por meio de seqüenciamentos genéticos, cientistas
podem ter descoberto a solução para as dores de
cabeça de muitas pessoas ao redor do mundo.
Pesquisa publicada na revista britânica Nature
Genetics revelou que a enxaqueca está vinculada a
um trio de genes do corpo humano.
Para realizar a pesquisa, Markus Schürks, do Hospital
Brigham para Mulheres, analisou os genomas de
23.230 mulheres, das quais 5.122 sofriam de
enxaqueca.
14. No Brasil, alguns pesquisadores também já realizam
estudos com os “medicamentos do futuro”.
Na Universidade Estadual do Ceará, cientistas
desenvolveram um leite especial que funciona como
remédio para pessoas com baixa resistência
imunológica.
Uma cabra e um bode da raça Canindé, típica da
caatinga, tiveram seu DNA modificado e receberam o
gene que estimula a produção de proteínas que
aumentam a resistência de portadores do vírus HIV e
pacientes de câncer que tenham passado por
radioterapia ou quimioterapia.
15.
16. Transgênicos ou OGMs são organismos
manipulados geneticamente, de modo a fornecer
características desejadas pelo homem.
Possuem alterações em seu genoma realizadas
através da tecnologia do DNA recombinante ou
da Engenharia genética.
Resultam do cruzamento entre espécies que
nunca cruzariam naturalmente.
17. Esses novos genes
introduzidos quebram a
sequência de DNA, que
sofre uma espécie de
reprogramação, sendo
capaz, por exemplo, de
produzir um novo tipo de
substância diferente da que
era produzida pelo
organismo original.
18. Resultados na área de transgenia
já são alcançados desde a
década de 70, época na qual foi
desenvolvida a técnica do DNA
recombinante.
O primeiro transgênico foi a
bactéria Escherichia coli, que
sofreu adição de genes humanos
para a produção de insulina na
década de 1980.
19. Dentreos organismos que podem ser
geneticamente modificados estão eles:
Alimentos;
Animais;
Microorganismos;
Plantas;
20. Os organismos geneticamente modificados, depois da fase
laboratorial, são implantados na agricultura ou na pecuária.
Na agricultura, por exemplo, uma técnica muito utilizada é a
introdução de genes que conferem tolerância a herbicidas,
promovendo assim uma maior resistência em plantas.
A alta taxa de adoção de culturas com tais características reflete na
satisfação dos agricultores com os produtos que oferece benefícios
significativos como o manejo, alta produtividade e benefícios
econômicos exemplos:
Mamão papaia
Milho
Soja
algodão
Eles são fortalecidos contra insetos e pragas e reduzem absorção do
óleo, durante o processo de fritura.
21.
22. Em 1997, o primeiro bovino transgênico, a
vaca Rosie, produzia leite enriquecido com a
proteína humana lacto albumina.
Há pesquisas voltadas em meio a
desenvolver técnicas para facilitar o
desenvolvimento mais precoce dos animais.
o desenvolvimento de animais transgênicos,
conduz de alguma forma a dois grandes
problemas cruciais: a eficiência e a velocidade
com que um produto comercial pode ser
produzido.
Os métodos em andamento, levam à baixa
natalidade e pouco sucesso de vida (10%)
dos animais transgênicos. A eficiência da
transferência nuclear é baixa e muitos
embriões sofrem anomalias e são inviáveis.
23. Nos últimos anos, também se
descobriu que algumas
doenças humanas são
provocadas por deficiências
genéticas.
Essas Descobertas se
intensificaram-se ainda mais
com as novas técnicas de
biologia molecular, que
possibilitou a criação de
medicamentos mais eficazes,
bem como a otimização dos
métodos de diagnóstico e
tratamento de várias doenças.
24. Aumento na produção de
alimentos;
Desenvolvimento de espécies com
características desejáveis;
Melhoria do conteúdo nutricional,
desenvolvimento de nutricênicos;
Maior resistência dos alimentos ao
armazenamento por períodos
maiores.
25. Aumento dos sintomas de alergia;
Aumento da resistência aos
pesticidas;
Eliminação de populações benéficas
como abelhas, minhocas e outros
animais e espécies de plantas;
Aparecimento de novos vírus;
O desconhecimento das
consequências da utilização dos
alimentos geneticamente alterados a
longo prazo .
26.
27. Em 1995, foi aprovada a Lei de Biossegurança no Brasil,
que gerou a constituição da CTNBio (Comissão Técnica
Nacional de Biossegurança), pertencente ao MCT
(Ministério da Ciência e Tecnologia).
Este fato permitiu que se iniciassem os testes de campo
com cultivos geneticamente modificados, que são hoje mais
de 800.Transgênicos à venda.
Testes feitos em laboratórios europeus detectaram a
presença de transgênicos em 11 lotes de produtos vendidos
no Brasil;
A maioria deles contendo a soja geneticamente modificada
Roudup Ready, da Monsanto ou com o milho transgênico
Bt, da Novartis.
Nestogeno, da Nestle do Brasil, fórmula infantil a base de
leite e soja para lactentes contendo soja RR
28. Meio ambiente
Saúde publica
Segurança e soberania alimentar
Econômicos e Sociais
Direitos dos consumidores e agricultores
Responsabilidade para as gerações
futuras
29. Super bactérias:
Há um risco teórico de que as bactérias do intestino
humano absorvam esse gene, tornando-se resistentes aos
antibióticos. Aí, qualquer doença, mesmo simples, pode se
tornar um problema grave.
Alergias:
Para se defender de agressores, a planta produz diversas
substâncias que podem ser tóxicas ao homem, provocando
alergia.
Super pragas:
A quantidade exagerada de veneno pode, teoricamente,
criar ervas - daninhas e insetos extremamente resistentes,
que não poderiam mais ser combatidos pelos defensivos
agrícolas comuns.
30. Cruzamento perigoso:
Em lugares onde há espécies agrícolas selvagens
(como é o caso do milho no México), o pólen de um
transgênico poderia fecundar espécies nativas,
reduzindo a biodiversidade.
Alvo errado:
Acontece que essa toxina é pouco seletiva: ela pode
atingir também espécies não-alvo, que habitam o
milharal, mas não atacam a lavoura. O caso é crítico
no Brasil, onde há muitas espécies desconhecidas.
31. O objetivo segundo os cientistas Por outro lado estão os
que defendem sua ambientalistas e a os cientistas
comercialização são seus que não concordam com esses
benefícios segundos eles: argumentos;
É equacionar problemas na Eles acusam a empresa
agricultura; patrocinadora,de não ter
Criar espécies mais resistentes; providenciado testes suficientes
para comprovar,ao certo as
Aumentar a produtividade e
devidas melhorias, pondo em
minimizando por conseqüência a
risco o meio ambiente e a
incidência de fome em países de
sociedade.
terceiro mundo.
32. Em abril de 2003, foi publicado o decreto que
regulamenta o direito à informação dos
consumidores quanto aos alimentos e ingredientes
transgênicos.
De acordo com esse decreto, todos os produtos que
contenham mais de 1% de matéria-prima
transgênica, devem ser comercializados, embalados
e vendidos com um rótulo específico, que contenha o
símbolo transgênico em destaque, junto com as
seguintes frases: “(produto) transgênico”, ou “contém
(matéria prima) transgênico”.
33.
34. Quarenta anos após a descoberta da
estrutura do DNA, James Watson e Francis
Crick;
concluíram a primeira etapa do
conhecimento humano ao nível molecular;
Permitindo a identificação genética única de
cada indivíduo.
35. O conhecimento dos genes é responsável por
características normais ou patológicas;
Permite a plena aplicação dos princípios da
medicina genômica;
modifica os procedimentos médicos no
diagnóstico e tratamento de várias doenças;
Dentre essas doenças se incluem a terapia
gênica.
36. Os princípios desta nova metodologia
envolvem a introdução, no paciente
portador de doenças genéticas ou
outras, de genes responsáveis por
proteínas que poderão ser benéficas.
Em doenças causadas por mutações
gênicas, a introdução de um gene
normal poderá reverter o quadro
clínico;
uma ampla gama de outros tipos de
doenças células geneticamente
modificadas poderão ativar
mecanismos de defesa naturais do
organismo;
podendo produzir moléculas de
interesse terapêutico.
37. A terapia gênica idealmente visaria substituir
um gene defeituoso por um gene normal;
O gene de interesse (também chamado de
transgenia).
transportado por um vetor e está contido em
uma molécula de DNA ou RNA;
Pode carrega ainda outros elementos
genéticos;
Sendo assim importantes para sua
manutenção e expressão.
38. As formas de transferência deste vetor
contendo o gene são muito variadas.
Algumas das formas de transferência
utilizam vírus.
Retrovírus, adenovírus, e os vírus
adeno-associados.
A avaliação do sucesso do
procedimento envolve a análise da
manutenção de expressão do gene
nas células transformadas e a
correção da doença.
39. Um dos tipos celulares mais visados pela
terapia gênica são as células chamadas
tronco do organismo.
As células-tronco hematopoiéticas;
originam todas as células do sangue;
A introdução nelas de um gene terapêutico
garante que muitos tipos celulares diferentes
expressem este gene e produzam a proteína
de interesse.
40. Transferência gênica são os procedimentos que
visam à entrada de algum material genético (na forma
de DNA, RNA ou oligonucleotídeos) em células-alvo.
Os agentes utilizados para esta entrada são
conhecidos como vetores;
vector – significando “aquele que entrega”.
O material genético a ser utilizado em experimentos
de transferência gênica é mais comumente
encontrado em duas formas:
Plasmodial;
Viral.
41. Os métodos de transferência gênica são geralmente
divididos em três categorias:
Físicos
Químicos
Biológicos
Atualmente, os métodos virais são os mais
amplamente utilizados.
Um dos métodos mais antigos, e com menor
utilização prática até hoje é a micro injeção.
42. Inúmeras famílias de vírus já foram
utilizadas como vetores de transferência
gênica, mas grande ênfase vem sendo
dada principalmente a quatro famílias:
Adenovírus
Retrovírus (incluindo os lentivírus)
Vírus adeno-associado
Herpes vírus.
43. Os adenovírus têm uma aplicação importante na
transferência
de genes suicidas a tumores.
Os retrovírus são outro grupo de importância
bastante acentuada em estudos de terapia
gênica.
Sua propriedade de integração ao genoma
hospedeiro acentua a possibilidade de garantir
uma expressão estável do transgene.
O procedimento de terapia gênica em seres
humanos cujos resultados foram mais
satisfatórios, até o presente momento
foi realizado utilizando vetores virais
pertencentes a esta família (Vírus da Leucemia
Murina de Moloney)
44. Os vírus adeno-associados possui integração
sítio-específico, tropismo ampliado e ausência de
patogenicidade.
Os herpes vírus possuem seu tropismo bastante
elevado por células nervosas.
Acredita- se que a utilização destes vírus para
procedimentos de transferência gênica em
células do sistema nervoso seja uma alternativa
bastante viável no futuro.
45. O tratamento de doenças humanas através da
transferência de genes foi originalmente direcionado
para doenças hereditárias.
Essas doenças causadas normalmente por defeitos
em um único gene, como a fibrose cística, as
hemofilias, hemoglobinopatias e distrofias musculares;
Entretanto, a maioria dos experimentos clínicos de
terapia gênica atualmente em curso está direcionada
para o tratamento de doenças adquiridas como:
AIDS, doenças cardiovasculares;
diversos tipos de câncer (de mama, de próstata, de
ovário, de pulmão e leucemias).
46. Dessa forma, ensaios
clínicos bem-sucedidos para
essas enfermidades;
podem a partir dai, trazer
benefícios a um número
muito maior de pacientes.
47. Apesar dos diversos protocolos clínicos aprovados
para a transferência de genes em humanos;
os benefícios reais alcançados até o momento com a
terapia gênica são frustrantes,estão muito além das
propostas iniciais;
Muitas barreiras ainda necessitam ser transpostas
para que sejam alcançados resultado satisfatórios;
Os métodos de transferência gênica disponíveis,
ainda que variados, são pouco eficientes e
apresentam sérias limitações quanto ao
direcionamento celular.
48. Apesar das atuais dificuldades e da falta de
conhecimento em diversos tópicos;
A continuidade da prática da terapia gênica
irá certamente revolucionar a prevenção e o
tratamento de diversas doenças que hoje
assolam a humanidade.