Agonia do Verde Grande e Velho Chico em artigo de 100 anos
1. S.O.S. VERDE GRANDE
7.489/90 dias
O Verde Grande agoniza, e o Velho Chico está morto graças à
insensibilidade dos governos
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MONTES CLAROS-MG - DOMINGO/SEGUNDA, 19/20 DE ABRIL DE 2015 - ANO XXVI - Nº 6.888 - R$ 2,00
Umacidadeemluto.MontesClarosficouórfãdesuamaiorpersonalidade
da cultura, educação e nas letras.Aescritora e professora Yvonne Silveira,
presidente daAcademia Montes-clarense de Letras, faleceu na noite dessa
sexta-feira (17), aos 100 anos, de falência múltipla dos órgãos. Há dois
meses, ela estava internada na Santa Casa. O velório foi realizado no salão
do Centro Cultural e o sepultamento aconteceu ao final da tarde desse sába-
do,sobumclimademuitacomoçãoehomenagens.
Mestre para inúmeras gerações, conhecia um talento nato já no primeiro
olhar. Dona Yvonne deixa um legado indelével de como a educação pode
transformar a vida. Usava o próprio exemplo para falar sobre isso: formou-se
na faculdade aos 53 anos e foi uma das principais responsáveis pela implan-
tação do ensino superior no Norte de Minas.
No centenário, em 30/12/2014, fez questão de comemorá-lo agradecen-
do: “primeiro, tem que ter a bondade de Deus. Depois, tem que levar uma
vidametódicaesemvícios.Osegredoéterumavidametódica”.Colaborado-
ra do JORNALDE NOTÍCIAS desde sempre, DonaYvonne é homenageada
nestaediçãocomapublicaçãodesuas crônicas “ÀProcuradoTempoPerdi-
do e da Paz, I e II”, na página 2 desta edição, nas quais fala sobre encontros,
passagens,agradecimentosedafé.DonaYvonnefundouoInstitutoHistórico
e Geográfico de Montes Claros e aAcademia Feminina de Letras de MOC.
Cidade perde sua
mestrecentenária
Dona Yvonne
Silveira
FAZER O BEM FAZ BEM - AAssociação de Pais eAmigos dos
ExcepcionaisdeMontesClaros(APAE)seráainstituiçãobeneficia-
dapelacampanhasocialqueasFaculdadesSantoAgostinhofazem
na realização do seu vestibular de meio de ano. Parte do valor
arrecadado com as inscrições será doado à entidade, que assim
comooutrasquetrabalhampelafilantropia,apresentaumquadrode
constantelimitaçãofinanceira.Omotedacampanhaé“Fazerobem
fazbem”eaprojeçãododiretorCristianoGimenes (foto)édeuma
arrecadação expressiva. PÁGINA 5
CRUZEIRO E ATLÉTICO decidem neste domingo qual será o grande de Minas que vai à decisão estadual – PÁGINA 9
Embora esteja a mais de mil quilômetros da cidade de São
Paulo,MontesClarostemumnúmerosignificativodetorcedores
do Palmeiras, que fazem questão de se reunirem a cada vez que
o alviverde entra em campo. E neste domingo não será diferen-
te. Pelo menos cem “verdões” prometem se reunir neste domin-
go, no Bairro São Judas, para acompanhar o clássico da semifinal
paulista contra o rival Corinthians. PÁGINA 9
Palmeirensesmostramque
MOCtambéméredutoverde
Bar no São Judas é concentração dos alviverdes em todo jogo
Mais do que uma disputa
pelo paladar dos clientes, o
concurso Comida di Buteco
tornou-se uma referência na
geração de rendas. A coorde-
nação local aponta um au-
mentonovolumedevendase
na geração de empregos du-
ranteadisputagastronômica,
quenesteanotem15concor-
rentes na maior cidade do
Norte de Minas. O JN é par-
ceiro oficial desde a primeira
edição realizada em Montes
Claros. PÁGINA 6
A cobrança na taxa de lixo
não para de gerar polêmica
em Montes Claros. É que a
bancada de sustentação da
administração municipal arti-
cula com o prefeito Ruy Mu-
niz, do PRB, uma redução de
30% da taxa de coleta de lixo,
a partir do próximo ano, en-
quanto para este ano será de
15%. A sugestão foi apresen-
tada para se resolver a polê-
mica em relação ao projeto
que tramita no Legislativo e
cujo parecer de advogados
tributaristas é de que é ilegal
e inconstitucional. Embora
não haja vício de iniciativa, a
ilegalidade se deve ao fato de
o autor, vereador Edwan do
Detran, do PV, não ter apre-
sentadoumaformamaiscon-
creta de compensação da re-
ceita, como prevê a legisla-
ção. O parecer da Comissão
de Legislação, Justiça e Reda-
ção era pela legalidade no to-
cante ao vereador poder le-
gislar sobre a matéria.
PÁGINA 3
Bancada aponta inconstitucionalidade em projeto e mostra alternativa ao Executivo
Reduçãode30%nataxadelixo
Disputaporpaladaré
apenasumdetalheno
ComidadiButeco
30/12/1914
17/04/2015
ADefesaCivilesteveemumloteamentolocalizadonasimediaçõesdoParqueMunicipalMiltonPrates.Nolocal,os
agentes constataram que uma galeria de água pluvial estava recebendo esgoto - PÁGINA 5
2. (*) Felipe Gabrich
Modismo mundial, en-
tendido em outros países,
principalmente na Inglaterra,
como crime de violência
moral ou psíquica que se
comete contra uma pessoa,
o bullying chegou com força
de lei no Brasil do século vin-
te e um, mas travestido da fi-
gura jurídica de um mero
apelido que um indivíduo
coloca no outro.
Os jurisconsultos verdes-
amarelos trataram logo de in-
troduzi-lo em sua acepção
estrangeira no Código Penal
e no Estatuto da Criança e
do Adolescente, mesmo que
ali já existissem artigos com
punição para os diversos cri-
mes de violência.
Física e verbal.
Pelo novo dispositivo le-
gal, chamar negrão de negão
passou a ser bullying.
Nas escolas.
Nos campos de futebol.
Também em quadras es-
portivas.
Nada de preconceito ra-
cial. Nada de racismo. Tais
crimes nunca existiram no
Brasil.
Bullying
descriminalizado
No banco de reservas, o
treinador tinha à sua disposi-
ção João Bosta, Tião Tititica
de Galinha, Carlim Punhe-
teiro, Tone Cara Ruim, Rui da
Porra e Zé Pinto Mole.
Esses jogadores não de-
vem ter ingressado na justi-
ça, na época, talvez temendo
levar cartão vermelho antes
mesmo de entrarem em cam-
po por indisciplina verbo-no-
minal.
Já pensaram os leitores o
que acontece quando al-
guém chama uma pessoa
pelo nome de batismo e de
cartório quando esse mesmo
indivíduo é conhecido desde
criancinha em todos os mei-
os sociais da cidade em que
nasceu por um apelido cari-
nhoso?
Em casos desse modelo
pode acontecer situação
idêntica à ocorrida com o jo-
vem atleta polivalente Adal-
berto Patrício, que defendia
as cores da Faculdade de Ad-
ministração e Finanças do
Norte de Minas, a popular
Fadec da hoje Unimontes.
Ele praticava todas as
modalidades do esporte es-
pecializado, assim como era
também exímio nadador e
atleta de ponta no atletismo.
No jogo de peteca individual,
então, era imbatível. Eu digo
era, porque são passados al-
guns anos do caso narrado e
Adalberto, com toda certeza,
também está limitado pela
idade do físico a esta altura
do campeonato da vida.
Não era um rapaz de cor
Tampouco homofobia.
Segundo as novas regras
jurídicas, tachar branquelo de
branquelo é mais violento do
que um simples bulimento.
E tome-se enquadramen-
to do infrator nos corredores
forenses por bullying.
Os delitos que nas leis do
país da República do Petró-
leo eram tratados sob a ótica
de bulimentos - desde os
tempos de Cabral - transfor-
maram-se como num passe
de mágica em sofisticados
casos de bullying, talvez por-
que o anglicismo seja mais
bonito do que o verbo bulir do
português-brasileiro.
Modismo linguístico ou
não, fenômeno social ou não,
o bullying que criminaliza
apelidos não passou pelas
peladas da rua de minha me-
ninice, onde o time principal
era composto por Zé Cagão,
Antônio Bundão, Chico Dei-
xa-Que-Eu-Chuto e Esmeral-
do Pica Grossa; Nem Xibiu e
Zequinha de Dona Xoxota;
Cu de Rã, Tonhão Cara-de-
Rola, Abelardo Cadê-Minha-
Égua e João da Bilóia. O en-
tregador de camisas era Ca-
belo de Xuranha.
branca; nem mulato; nem ca-
fuzo.
Também não era mestiço.
Nem da cor da cocada-
preta.
Era de uma cor chegada
ao marrom e com esse nome
acabou batizado pelos ami-
gos de infância.
Nem vermelho nem ama-
relo.
Simplesmente Marrom.
Aconteceu que, por suas
qualidades esportivas, Mar-
rom foi indicado naquele ano
para coordenar as equipes de
atletismo da faculdade nas
olimpíadas universitárias.
Cuja disputa, inclusive, se
deu no parque esportivo do
55º BI do Exército, em Mon-
tes Claros.
Estava o polivalente Mar-
rom fazendo a chamada dos
acadêmicos que iriam parti-
cipar das diversas provas,
quando, ao convocar os joga-
dores da modalidade de pe-
teca, esbarrou-se no nome de
um atleta que não respondeu
presente.
Mas ele continuou a cha-
mada, gritando:
- Adalberto Patrício, quei-
ra se apresentar, por favor.
E nada do convocado
confirmar sua presença.
Após o quinto chamamen-
to, uma estudante-atleta, que
estava nas proximidades,
acercou-se do coordenador e
o advertiu aflita e também aos
berros:
- Oi Marrom, oi Marrom:
Adalberto Patrício é você
mesmo, cara...
JORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIASMONTESCLAROS,DOMINGO/SEGUNDA-FEIRA,19/20DEABRILDE20152 -2 -2 -2 -2 - OPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃO
FvonneY ilveiraS
Eis-me de novo, após
trinta anos, no Santuário
Bom Jesus do Matozinho.
Estou aos pés da imagem
que a fé traz presente o
próprio filho de Deus, para
receber os pedidos de gra-
ças dos conceicionenses
e de milhares de romeiros,
que ocorrem ao Jubileu,
esperando até milagres.
Lágrimas correndo pela
face cansada e envelhe-
cida. Também eu suplica-
va: Dai-me paz, Bom Je-
sus. Dai-me aceitação
desta passagem difícil de
minha vida - longa vida
que me destes, pois me
curastes da enfermidade
que os três médicos da
antiga Montes Claros de-
cretaram incurável.
Primeira filha, com um
ano de idade, meu pai,
farmacêutico, já em de-
sespero, recorreu a vós,
recebendo logo a intuição:
uma colher de água de
meia em meia hora, até
pararem os vômitos. E sal-
vou-me, graças a vossa
misericórdia.
Anos depois, cumpri a
À procura do tempo
perdido e da paz!
promessa de visitar-vos e
agradecer.
E, agora,aqui estou,
novamente, pedindo a
saúde da alma doente,
pela perda do companhei-
ro de minha vida há oi-
tenta anos.
E repetia: salvai-me,
Jesus, salvai-me...
Contrita, mãos pos-
tas... e a graça fluindo,
pelo poder da oração. A
paz de Cristo, milagrosa
paz, deu-me alento para
aceitar a dor da pior per-
da, na sucessão de tan-
tos anos.
Era noite. No adro do
santuário, romeiros e mais
romeiros, até pelos inú-
meros degraus do Alto do
Matozinho - nome dado à
colina desde o início do Ju-
bileu, há mais de duzen-
tos anos, oravam, supli-
cantes.
Depois da celebração
eucarística, descemos de
carro pela rampa, eu, os
irmãos Nilza e Wilson, o so-
brinho Wallenstein e a pri-
ma Zaia, que ali estavam
pela primeira vez.
Centenas de barracas de
venda de alimentos, bebi-
das, até o desnecessário,
contornavam a colina, es-
palham-se pelas ruas e a
tranquila e histórica Concei-
ção do Mato Dentro que,
por dez dias, agita-se, re-
gorgita-se como grande
centro comercial e turísti-
co com inúmeros ônibus e
carros pelas ruas.
Encontrada a paz, na
manhã seguinte saímos à la
recheche du temps perdu,
visitando a prima Tonica e
Santiago, únicos parentes
ainda ligados ao passado,
pela convivência com nos-
sos pais e tios, todos leva-
dos para o outro lado do
mistério da criação. E fo-
mos puxados a fio, ou pas-
sando o filme da memória.
Os Utsh-Hermam, a mu-
lher e três filhos vindos da
Alemanha, para trabalharem
na fábrica de fundição de
ferro, do Intendente Câma-
ra, no Morro do Pilar. O fi-
lho John Utsh, apaixonan-
do-se por Maria Tereza, da
aristocrática família Costa
Sena, e impedido de casar
por ser operário, o que não
impediu de terem seis filhos,
entre eles nosso avô Ber-
nardino, casado com Gui-
lhermina Ferreira Aguiar.
Foram lembrados os filhos,
Niquinho, nosso pai, e tia
Cocota, de batismo Antô-
nio e Maria, tio Dudu, Ber-
nadino Júnior, pai de Zaia e
tio Adalberto, pai de Lau-
delino, Lalá - o Frei Henri-
que, vigário da paróquia do
Bom Jesus do Matozinho,
por muitos anos.
Àtardefomosaopontocruci-
al:PraçadaSaudade,ondevive-
ram os antepassados, há muito
maisdecemanos.Alifoioinício
dopovoado,amatacortadapelo
Córrego de Vintém, uma fonte
ondeaspessoaslavavamasrou-
pas.Muitosanosdepois,passou
achamar-seFontedaSaudade,
lembrando o grande amor de
MariaTianaporJoãoLuiz,foras-
teiro,àprocuradelavrasdeouro.
Ela lhe deu esperanças, pois já
tinharecolhidocascalhos,compe-
pitasdeouro.
Juntoaopoçoforamajuntan-
docascalhorecolhido.Desespe-
rado,JoãoLuizpartiu,semlevar
Maria Tiana, e esta, desespera-
da, ficou até a morte, depois do
nascimentodafilha,aqualpediu
que batizassem com o nome de
Maria Saudade. Recolhida por
umaFamília,Mariaabandonou-a
aos oito anos, vivendo a peram-
bularsemdestino,pelasruas,ea
cantar. E os conceicionenses
passaram a chamá-la por Maria
Doida,ecomestenomeficouaté
morrer.
Construídaapraça,deram-lhe
onomedePraçadaSaudade,na
qual um dos irmãos do meu avô
comprouoterrenoondeexistiram
afonteeocasebredeMariaTia-
na.Construiuumacasaeosítio.
Afontedesapareceu,masdeuma
bicacorreáguasemcessar.Deve
ser a Fonte da Saudade, imagi-
nei,
quandoláestivepelaprimeira
vez.
Onomemudaraparaa"Cha-
crinhadoVovô",apelidodotioavô,
quealiviveucomafamília,atéa
morte. Os filhos casaram-se,
mastrêsmeninasficaramsoltei-
À procura do tempo
perdido e da paz II
ras,morandonosítio,quepassou
a ter o nome de "Chacrinha das
Meninas", até mesmo terem oi-
tentaenoventaanos.Emília,não
conheci,Letajáestavaemdeclí-
nio,masNininhacontinuavaforte
elépida,apesardemaisdeoiten-
ta, levando-me pelas ruas de al-
tosebaixos,calçamentoantigo,
depedras.
Conheciigrejas,praças,mer-
cado,lugarespitorescos,acasa
doparenteilustre,JoséAparecido
deOliveira,infelizmente,fechada.
Encontramo-nos,depois,emuma
reunião.
Eacasadosavós,ondecres-
ceramnossospais?
Naprimeiravisita,láestavana
Praça, do outro lado da "Chacri-
nhadoVovô",agora,oprogresso
levou-a, como todos, bem como
as casas dos Costa Sena e do
poetaAlphonsusdeGuimarães,
casadocomaprimaZilah.
As"meninas",também,parti-
ram, e lá encontramos apenas
Conceição,viúvadeDeusdito,fi-
lhoadotivodeNininha,eemduas
casas, mais modernas, as filhas
casadas. No fundo da casa, os
mesmoscanteirosfloridos,lindas
rosas e cravos, e a fonte corren-
doabica.Perdidostioseprimas.
DeixamosaChacrinhaeaPra-
çadaSaudadecomacertezade
queéinútilàlarecherchedutemps
perdu,comoProustverificou.
Na manhã do dia seguinte,
passeiopelocampo,maisrochas
doquevegetação,visitasàsigre-
jasbarrocas,eànoite,aoparaíso
deSaid,filhodeTonicaeSantia-
go, que lá já estavam com duas
filhasenetos.
Instaladoemumsobradoanti-
go,Said,oprimoartistadegrande
valor, com arte decorou o sobrado;
antiguidades,nosmóveis,mesase
paredesaténoatelier,emquerecu-
peraimagenssantas,envelhecidas,
compinturamarchetadadepartícu-
lasbrilhantes,tornadasobrasartísti-
casdebeleza,muitassãoadquiridas
em várias cidades e capitais. Con-
versas,livros,jornais.
E ei-nos a ver a passagem da
últimaprocissãodoJubileu,centenas,
milharesderomeiros,velasacesas,
estrelas naTerra, orando e cantan-
do, contritos. Chegaram ao alto do
Matozinhoparaasbênçãoseasdes-
pedidas. E, também eu, Frederico,
motoristadeNilza,conduzindoocar-
ro.Recebiabênçãoe,emlágrimas,
agradeci ao Bom Jesus a graça da
paz.
Na manhã seguinte, eis-nos de
volta,descendopelascurvasdaro-
dovia da Serra do Cipó, extasiados
com a bela paisagem das "Monta-
nhasdeMinas",cantadaspelopoeta
AlphonsusdeGuimarães.
Aolonge,oveludodetapeteazul
claro-escuro,conformeaincidência
doSolnosrecôncavospelavegeta-
ção,erochosas,diantedoesplendor
danatureza,omedodesaparecia.
Sãos e salvos - assim se diz -
graças a Deus, chegamos ao sopé
florido,águaconcorrendo,balneári-
os,pousadas,restaurantes.
EmSeteLagoas,despedimo-nos.
NilzaeWilson,conduzidosporFre-
derico,seguiramparaBeloHorizon-
te,Zaiaeeu,nocarrodeWallestein,
prosseguimospormaiscincohoras,
atéchegarmosemcasa.
Com lágrimas, mas sem deses-
pero,pelaausênciaquerida,descan-
sei.
O tempo perdido, perdido está,
mas a paz doada pelo Bom Jesus,
duranteoJubileu,permanecerá.
A voz das ruas, do Fora Dilma,
emdefesadoimpeachmentdapresi-
dentedaRepública,começaaecoar
com mais força junto à oposição ao
Palácio do Planalto e em setores da
sociedade. Os partidos de oposição
–PSDB,DEM,SDePV-resolveram
compraraideia,defendidapormovi-
mentos sociais desde as primeiras
manifestaçõesdemarçocontraogo-
vernoeasmaisrecentes,de12des-
te mês, quando o povo retornou às
ruasparareafirmaraindignaçãocom
a corrupção e os rumos do País. A
oposição resolveu unificar o discur-
sonomovimentopeloimpeachment.
Apressão popular, não se pode ne-
gar, é crescente nesta direção.
Aoposiçãopretendeformalizaro
pedido de impeachment, em bloco,
emcurtoespaçodetempo,masnão
se sabe exatamente quando. Tudo
depende de conjunto de pareceres
jurídicos,encomendadopeloPSDB,
com previsão de que fique pronto
nesta semana. São indispensáveis
para saber se há embasamento le-
gal, no ordenamento jurídico, neste
casoespecífico.Recenteparecerdo
renomado jurista Ives Gandra Mar-
tins deixou esta possibilidade clara.
Entretanto,foicontestadoporoutros
juristas também renomados.Assim,
nãosetemdúvidadequesetratade
temacontroverso.
Apropostadeafastamentodapre-
sidente ganha força com a prisão do
tesoureiro do PT, João Vacari Neto,
acusadodeenvolvimentonaOpera-
ção Lava Jato, que apresenta des-
dobramentos através de investiga-
çõesdaPolicialFederal.Trata-sede
esquema de desvio de bilhões da
Petrobras,comintensarepercussão
emnívelnacionaleinternacional.Até
entãocomedidoemrelaçãoaoimpe-
achment, o PSDB, que lidera a opo-
sição ao Palácio do Planalto, repre-
sentado pelo senadorAécio Neves,
passaaempunharmaisfortementea
bandeira. E eleva o tom do discurso
direcionado ao governo petista.
Adefesadoimpeachmet,quega-
nhou as ruas durante as manifesta-
ções de março, se reforçou nos pro-
testos de 12 de abril, embora menor
número de pessoas o tenha feito.
Mostra que parcela significativa da
população está insatisfeita com os
rumos do governo. E a insatisfação
está ligada diretamente às ações de
governo, que contrariam os interes-
Defesa do impeachment
sesdapopulação.Tudoqueatribuía,
durante a campanha, ao adversário
Aécio Neves, Dilma está fazendo.
Além do que, o governo enfrenta
sériasdificuldadesnorelacionamen-
to com o Congresso Nacional.Are-
lação não é boa sequer com sua
basedesustentação,quejádemons-
trou o descontentamento por repeti-
dasvezesemcurtointervalodetem-
po ao vetor contra os interesses do
Palácio do Planalto. Dilma parece
perdidanesteiníciodesegundoman-
dato e não consegue encontrar um
rumo para sair da crise que sufoca
osbrasileiros,comumainflaçãocres-
cente, a alta de preços e, conse-
quentemente, do custo de vida.
Responsávelpelolançamentode
Dilmanavidapúblicaeporsuaeleição
parasucedê-lo,comexpressivavota-
ção, o ex-presidente Lula, a maior li-
derançadoPTemnívelnacionalacom-
panhaatudodazonadeconforto,de
braços cruzados. Parece assumir a
posiçãodemagistrado.Nãosetemno-
tíciadequeestejaarticulandoparaaju-
darapresidenteacontornaracrise.A
impressãoédequeasrelaçõesentre
osdoisestãoestremecidas.
Experiente,Lulasabequeoqua-
dro político de momento lhe é extre-
mamente desfavorável. E isto ficou
evidente em recente pesquisa de
opinião público que mostrou a que-
dadeseuprestígiopolítico.Seconti-
nuar assim, o ex-presidente corre
sério risco de comprometer seu pro-
jeto político de candidatar-se à su-
cessão de Dilma, em 2018. A alter-
nativa é funcionar agora como bom-
beiro para apagar o incêndio que
ronda o Palácio do Planalto.
Defendido com maior vigor a
cada dia, ainda que haja motivos de
sobra, o impeachment não nos pa-
receàmelhoralternativapolíticapara
o País, neste momento de extrema
criseeconômica,políticaemoral.Soa
como espécie de terceiro turno das
eleições, ou mesmo golpe.Além do
que, não é bom para a democracia.
Enãomudariamuitacoisa.SeDilma
for apeada do poder, quem assume
é o PMDB. Troca-se apenas o ges-
tor. Queira ou não, a presidente foi
reeleitademocraticamente,pelovoto
direto da maioria dos brasileiros. E
tem que se respeitar a vontade po-
pular. É preciso buscar alternativa
para redirecionar os rumos do País,
deformamenostraumática.
3. EXCELÊNCIA
SidneyCRUZ
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dias úteis: R$ 1,40; Sábado/Domingo: R$ 2,00.
- Editor Luis Carlos Novaes
JN Artes Gráficas Ltda. - ADI - Associação dos Diários do Interior
Abancadadesustentaçãodaad-
ministração municipal articula com o
prefeito Ruy Muniz, do PRB, uma re-
dução de 30% da taxa de coleta de
lixo,apartirdopróximoano,enquan-
to para este ano será de 15%.Asu-
gestão foi apresentada para se re-
solver a polêmica em relação ao pro-
jeto que tramita no Legislativo e cujo
parecer de advogados tributaristas
é de que é ilegal e inconstitucional.
Embora não haja vício de iniciativa,
a ilegalidade se deve ao fato de o
autor, vereador Edwan do Detran,
do PV, não ter apresentado uma for-
ma viável de compensação da re-
ceita, como prevê a legislação. O
parecer da Comissão de Legislação,
Justiça e Redação era pela legalida-
de no tocante ao vereador poder le-
gislar sobre a matéria.
Depois de reunir com advogado
tributarista e tirar dúvidas em relação
ao projeto em tramitação, a bancada
apresentouapropostaaoprefeito,que
ficou de elaborar o projeto de redu-
ção de 30% do valor da taxa e en-
viá-lo à Câmara de imediato, com o
propósito de se resolver o impasse.
Os 14 vereadores que integram a
basedesustentaçãodogovernomu-
nicipal reuniram-se por diversas ve-
zes,nosúltimosdiasparadiscutiruma
solução para o problema. Líder da
base governista, o vereador Ladis-
lau Ferreira, do PMDB, entende que
o bom senso deve prevalecer, pois
se o projeto em tramitação for apro-
vado, o Executivo vai derrubá-lo no
A Comissão de Direitos Humanos
daAssembleiaLegislativadeMinasGe-
raisaprovounareuniãodessaquarta-
feira,requerimentododeputadoCarlos
Pimenta,doPDT,paraquesejamrea-
lizadasaudiênciaspúblicasevisitasàs
unidades prisionais e de atendimento
socioeducativosituadasemcadauma
dasRegiõesIntegradasdeSegurança
Pública,paraexaminarasituaçãodas
pessoasnelasrecolhidas,bemcomoas
condiçõesmateriaisedetrabalhodos
agentes de segurança penitenciário e
socioeducativos. O requerimento deu
ensejoaumdebateentreosdeputados
sobreapropostadereduçãodamaio-
ridade penal de 18 para 16 anos, que
tramitanoCongressoNacional.
ParaCarlosPimenta,odebateque
serárealizadonoâmbitodacomissão
sobreascondiçõesdasunidadespri-
sionais no Estado poderá contribuir
paraquesereflitasobreaquestãoda
maioridade penal. Para ele, o jovem
vem sendo cooptado pelo crime or-
ganizadoeopoderpúblicotemassis-
tidoinerteaesseproblema.Alémdis-
so, o parlamentar entende que o sis-
tema carcerário brasileiro é uma “es-
cola do crime”, o que torna a questão
maispolêmica.
Paraopresidentedacomissão,de-
putadoCristianoSilveira,doPT,apro-
postaemtramitaçãonoCongressoNa-
cionalnãoéasoluçãoparaaredução
dacriminalidadenoPaís.Segundoele,
de todos os homicídios cometidos no
Brasil,apenas0,3%contamcomapar-
ticipaçãodejovens.“Portanto,nãovou
mepautarpelaexceção”,considerou.
Alémdisso,oparlamentardisseque
48%doscrimescometidosporjovens
sãopraticadosporpessoasentre14e
15 anos, dado que mostra que a pro-
postadereduçãodamaioridadepenal
para 16 anos se limitaria a contribuir
para a solução de apenas parte do
problemadacriminalidade.Eletambém
ponderou que, como geralmente o
preso é solto após o cumprimento de
umterçodapena,amudançanasre-
gras da maioridade penal não resol-
veriaesseproblema.
ParaodeputadoPauloLamac,do
PT,amaiorpartedapopulaçãobrasi-
leira tem se mostrado favorável à re-
duçãodamaioridadepenal,oquecon-
figuraria um anseio social por uma
maior sensação de segurança. Con-
forme pontuou, como no Brasil não
JORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIAS MONTESCLAROS,DOMINGO/SEGUNDA-FEIRA,19/20 DEABRILDE2015 POLÍTICA - 3POLÍTICA - 3POLÍTICA - 3POLÍTICA - 3POLÍTICA - 3
Bancadaquerreduçãoe30%nataxadelixo
Vereadores esperam que o prefeito envie o projeto à Câmara nesta semana
JudiciáriocomAçãoDiretadeIncons-
titucionalidade(ADI).Assim,garante,
não haverá os efeitos práticos que a
população imagina em relação à re-
dução da taxa de coleta de lixo.
De acordo com o vereador, a le-
gislação é clara de que pode legislar
sobreamatériadesdequeapresente
compensação da receita condizente
com a perda e que primeiro seja efe-
tivada. Contudo, prossegue, não é
este o caso, porque a compensação
seria feita por meio de propaganda
nos caminhões de coleta de lixo, o
quesetornainviável.Istoporque,com
este mecanismo, não se vai atingir a
R$ 1 milhão por mês que é a estima-
tiva de perda da receita. Para o vice-
líder da bancada, vereador Fábio
Ladislau Ferreira aponta ilegalidade do projeto que tramita na Câmara
Maioridade penal
Deputados divergem sobre redução
Neves, do Pros, não há dúvida so-
bre a ilegalidade do projeto à luz da
legislação e que a alternativa para
acabarcomoimpasseéoprojetoque
reduz a taxa em 30%, a partir do pró-
ximo ano.
Abancadareconhecequeovalor
da taxa de cobrança de lixo está ele-
vado e precisa ser reduzido, mas de
forma legal, sem contrariar a legisla-
ção. Por isso, articula nesta direção
juntoaoExecutivo.PresidentedaCo-
missão de Legislação e Justiça da
Câmara Municipal, o vereador Valcir
da Ademoc, do PTB, explica que o
parecerdelegalidadesedeveuàpos-
sibilidade de o vereador legislar so-
bre a matéria. Contudo, depois rece-
beu o relatório do impacto financeiro
dando conta de que haveria necessi-
dade de se apontar uma receita de
compensação condizente com a re-
núnciafiscal.
IMPACTO – De acordo com le-
vantamentodaadministraçãomunici-
pal, o impacto financeiro do projeto
seria de R$ 12 milhões por ano, o
que significa R$ 1 milhão por mês.
Com propaganda em caminhões de
lixo, como sugere o projeto, de acor-
do com a bancada, não se chegaria
de forma alguma a estes valores. Os
vereadores não esconderam o des-
contentamentocomasituação,frisan-
do que se acena com um benefício
para a população, com o projeto em
tramitação, que não se vai materiali-
zar, em função da ilegalidade.
A Secretaria de Estado de Traba-
lhoeDesenvolvimentoSocial(Sede-
se) vai fazer o repasse dos recursos
do Piso Mineiro referentes a 2015
para os municípios que estão aptos
aorecebimento.AinformaçãoédoSe-
cretário da pasta,André Quintão, au-
tor da lei que cria o repasse de verba
mensalparaasprefeiturasinvestirem
emassistênciasocial.
“Assim que o decreto de regula-
mentaçãodaLeiOrçamentáriaforpu-
blicado,vamoscomeçaropagamen-
todoqueédevidoesteano.Estamos
estudando também uma forma legal
de quitar a dívida deixada pelo go-
verno passado e buscando verba
para fazê-lo”, explica o secretário.
Hoje, todos os municípios estão
com o repasse atrasado. De acordo
comdiagnósticorealizadopelogover-
no,asituaçãofoideixadapelagestão
passada, que publicou uma Resolu-
existepenademorteouprisãoperpé-
tua, todo cidadão que é preso voltará
em algum momento de sua vida ao
convívio social. Dessa forma, na opi-
niãododeputado,énecessárioconsi-
derar não apenas o caráter de isola-
mento e punição do indivíduo preso,
mastambémaperspectivadesuares-
socialização. “Temos que avaliar se,
para o jovem, o melhor é o convívio
comosistemaprisional”,ponderou.
Oparlamentaraindaressaltouque,
como o jovem só pode cumprir um
máximodetrêsanosdemedidasocio-
educativa, vem sendo mais utilizado
pelas organizações criminosas, para
praticareassumirocrime.Dessafor-
ma, Paulo Lamac defendeu punição
maisrigorosaparaocidadãomaiorde
idade que cooptar um jovem para a
práticacriminal.
JáodeputadoSargentoRodrigues,
do PDT, que se disse favorável à pro-
postadereduçãodamaioridadepenal,
defendeu que o primeiro objetivo da
pena deve ser a punição, e não a res-
socializaçãodoindivíduo.“Aleipenalé
brandademais.Nãoconheçoninguém
que ficou preso no Brasil por 30 anos.
Normalmente,apósumterçodapena,
apessoajáestásolta”,afirmou.
Eletambémconsiderouquedeter-
minadosdelitos,comoporexemplo,o
furtodealimentorealizadoporalguém
que tem fome, pode ser reputado à
condiçãosocialnaqualoindividuoestá
inserido.Noentanto,crimescomoas-
salto,sequestroeestupro,porexem-
plo, não podem ser justificados pela
questãosocial.“Omenortemcapaci-
dadedediscernimentoparasaberse
o crime que comete é grave”, defen-
deu.Porfim,casoadiscussãosobrea
reduçãodamaioridadepenalnãopros-
pere, ele defendeu que, para os cri-
mesviolentoscontraapessoa,nãoseja
fixadaaidademínimapararesponsa-
bilizaçãodoinfrator.
Piso mineiro
Secretaria anuncia repasse
ção em 2014 suspendendo o paga-
mento. Com isso, 476 cidades (56%
do total) não receberam nenhuma
parcela do benefício relativa ao ano
passado e ainda as 377 (44%) têm
pendente o recebimento das parce-
lasdesetembroadezembrode2014.
O governo pretende ainda fazer
mudançasnaregulamentaçãodopa-
gamento para que os recursos pos-
samsairdoscofrescommenosburo-
cracia e sem atrasos.Ainda segundo
o diagnóstico, apenas 16% dos mu-
nicípios do estado receberam visita
técnica da Sedese no ano de 2013.
Por isso, a secretaria vai ampliar o
assessoramentoàsprefeiturasainda
esteano.
ASSISTÊNCIA - O Piso Mineiro
éumrecursoprevistoporleiquecom-
plementaofinanciamentoaosmunicí-
piosparaaçõesdeassistênciasocial
para todas as cidades de Minas Ge-
rais. O valor é de R$ 2,20 por pessoa
inscritanoCadÚnicoeomontanteto-
taldeveserrepassadomensalmente
paraqueasprefeituraspossamefeti-
var a política pública.
ORIGEM-OsecretárioAndréQuin-
tãoexplicaque,segundodadoslevan-
tados,desde2012osrepassesdestes
recursostêmsidorealizadoscomatra-
soedescontinuidadepelagestãoan-
terior.Noanopassado,osmunicípios
receberam parcelas atrasadas refe-
rentes a 2013. A existência de verba
noscaixasdasprefeiturascriouaprer-
rogativa para que o governo da épo-
ca bloqueasse o repasse, alegando
que os recursos acumulados não es-
tavamsendoutilizadoscomoprevisto
emlei.Asituaçãocomprometeosser-
viços,programas,projetosebenefíci-
ossocioassistenciaisdeproteçãosoci-
alàsfamíliaseindivíduosemsituação
devulnerabilidadesocial.
Carlos Pimenta enseja maior discussão sobre redução da
maioridade penal
CASA SANTA BERNADETE - A diretoria da Casa de Apoio San-
ta Bernadete comemora mais uma etapa da construção das
novas instalações da entidade. Sexta-feira (17/04) os direto-
res receberam o prefeito Ruy Muniz e o chefe de Gabinete,
Geraldo Edson, na nova sede. A Casa Santa Bernadete, foi
idealizada pelo Padre Tião e é uma associação filantrópica. Conta
com equipe completa (enfermeiros, nutricionistas, psicólogos,
assistentes sociais, fisioterapeutas, etc) que busca atender
portadores de câncer. Dentre os serviços prestados estão: es-
clarecimentos e atendimentos continuados aos usuários e seus
acompanhantes, ações preventivas, momentos de lazer, con-
cessão de cesta básica e a promoção da saúde. Para quem
quiser contribuir com a entidade, o telefone para contato é o
(38) 3222-6055 e o e-mail: casasantabernadete@yahoo.com.br.
TREINAMENTO - Enfermeiros da Fundação de Saúde Dilson
de Quadros Godinho - Hospital Dilson Godinho que atuam na
área de urgência e emergência realizaram treinamento com a
equipe do Núcleo de Educação Permanente do Samu Macro
Norte, com o objetivo de otimizar a qualidade da assistência
prestada aos pacientes e promover o crescimento e desenvol-
vimento da instituição e do funcionário. Com o evento, a ins-
tituição deu início também a programação em comemoração
ao Dia da Enfermagem, que acontecerá em 12 de maio.
AUDIÊNCIAS DA ALMG - Problemas do Norte de Minas e
do Estado estarão em debate durante a semana em
audiências da Assembleia Legislativa de Minas Gerais
(ALMG). As demandas e as dificuldades dos pequenos
hospitais, bem como o impacto da judicialização da saú-
de serão assuntos em debate na audiência que a Co-
missão de Saúde promove na Câmara de vereadores de
Montes Claros, dia 23/04 (quinta-feira), às 15 horas, a
pedido dos deputados Arlen Santiago (PTB), Doutor
Wilson Batista (PSD), Carlos Pimenta (PDT) e Gil Pereira
(PP). No mesmo dia, em Belo Horizonte, a Comissão de
Administração Pública da ALMG realiza audiência públi-
ca para discutir soluções para o impasse que teria sido
criado com registro de pessoas jurídicas na comarca de
São Francisco.
ASSEMBLEIA DOS MÉDICOS - O Sindicato dos Médicos de
Montes Claros e do Norte de Minas (Sindimed) promove
assembleia geral no próximo dia 23 (quinta-feira), às 19 horas,
no Auditório do Hospital Universitário Clemente de Faria, com
o objetivo de discutir os constantes atrasos de salários dos
profissionais médicos de Montes Claros; esclarecer dúvidas; e
pontuar a necessidade de ações de intervenção para que o
problema seja resolvido definitivamente.
ECONOMIZAR ÁGUA - Visando atender meta estabelecida
pelo Governo do Estado para reduzir o consumo de água
em 30% em todos os prédios e repartições públicas
estaduais, a Universidade Estadual de Montes Claros
(Unimontes) iniciou campanha de conscientização da
comunidade acadêmica, que visa combater o desperdí-
cio de água no campus-sede e nas demais unidades da
instituição. A campanha "Pingo de Consciência" - Diga
não ao Desperdício de Água envolve professores, alu-
nos e servidores técnico-administrativos. A Rádio FM
Unimontes - 101,1 - também vai divulgar as ações da
campanha.
A presidente da Casa Santa Bernadete, Karla Malveira, e o
vice-presidente Newton Figueiredo, com o chefe de Gabinete,
Geraldo Edson, e o prefeito Ruy Muniz na nova sede da
entidade
Fábio Marçal
Enfermeiros do Dilson Godinho recebem treinamento do
Samu em suporte básico de vida
Jerúsia Arruda
4. celiacaldeirajn@yahoo.com.br
EMPRE$AS &EMPRE$ÁRIO$
Célia CaldeiraCélia CaldeiraCélia CaldeiraCélia CaldeiraCélia Caldeira
WORK Shop
MERCADO S/AMERCADO S/A
Congresso Brasileiro de Comunicação
Corporativa tem foco nas múltiplas
transformações do segmento
Marcado para os dias 26, 27 e 28 de maio, em São Paulo,
encontro debaterá o tema Rupturas e conexões da nova Co-
municação Corporativa num novo espaço, em novo formato,
com premiações inéditas e a participação de alguns dos mais
respeitados profissionais do País
Ponto de encontro há 17 anos dos profissionais de Comuni-
cação Corporativa de todo o País, o Congresso Brasileiro de
Comunicação Corporativa mudou. Mudou de espaço, de con-
cepção, de grade, de formato e de objetivos. O que nele não
muda é a qualidade de seu conteúdo e de sua organização,
sob a responsabilidade da Mega Brasil, empresa com atuação
verticalizada na área de comunicação e marca e que também
responde pelo Jornal da Comunicação, a Rádio Mega Brasil
Online e o Anuário Brasileiro da Comunicação Corporativa.
A partir deste ano, o Congresso passa a adotar o conceito
de Festival da Comunicação Corporativa, buscando reunir em
torno de si múltiplas e complementares iniciativas, como as
que já estão programadas. “Optamos pela troca das receitas
prontas por um formato que estimule o debate, amplie as
fronteiras do conhecimento e contribua para aflorar a inteli-
gência da nossa atividade”, diz Rossi. diretor da Mega . Se-
gundo ele, a esta nova conduta se soma a realização do even-
to num novo e moderno espaço, com maior conforto e acessi-
bilidade, sem mudar de endereço: o Novo Centro de Conven-
ções Rebouças, recém-inaugurado.
Informações e inscrições
A programação do Congresso está em fase de elaboração,
devendo ser anunciada nas próximas semanas. As inscrições
ainda não foram abertas, mas interessados poderão fazer
pré-inscrição ou reserva de vagas na Mega Brasil, pelo 11-
5576-5600 ou eventos@megabrasil.com.br.
O Congresso tem patrocínio máster da GM, Ambev, Itaú e
Casas Bahia, patrocínio temático das agências Ideal, Planin,
Edelman Significa, FSB, Fleishman Hillard, Imagem
Corporativa, In Press Porter Novelli e S2 Publicom, e apoio
institucional da Aberje, Abracom, ABRH-SP e da Maxpress.
Centro de Convenções Rebouças - Congresso Brasileiro de Comuni-
cação.
NOVO CONCEITO
Congresso da Mega Brasil terá aula sobre as mídias que
estão revolucionando o jornalismo
O curso mostrará como conversar e construir relacionamento
nesse novo cenário da comunicação.As novas mídias – Quais
são, o que buscam, onde estão e como se relacionar com elas é
o tema do minicurso que será ministrado pelo jornalista Lean-
dro Beguoci, no 18º Congresso Brasileiro de Comunicação
Corporativa, promovido pela Mega Brasil, que acontecerá nos
dias 26, 27 e 28 de maio, no novo Centro de Convenções Rebouças,
em São Paulo. Ao todo, o Congresso terá seis minicursos no
primeiro dia de encontro, sobre temas estratégicos para os que
atuam ou tem interesse na área de Comunicação Corporativa,
entre eles Mídias e Estratégias Digitais, Inovação e Criatividade,
Comunicação Pessoal e Monitoramento de Riscos.
TEMA DO CURSO
Sobre o tema, Beguocci lembra que “o mercado de comuni-
cação está passando por uma fragmentação acelerada. No
passado, você poderia se relacionar com poucos veículos e,
por meio deles, se comunicar com muita gente. O cenário,
hoje, é diferente”. Segundo ele, as pessoas acessam veículos
específicos para assuntos específicos. Elas acessam um site
específico para esportes. Uma conta no twitter para tecnologia.
Uma newsletter para notícias internacionais. “Você precisa
se relacionar com muita gente para participar da conversa
das pessoas. Os canhões de mídia de massa estão perdendo
força” – ressalta, explicando que “as novas mídias respon-
dem a esse comportamento. São mais pessoais, informais e
específicas. Elas se relacionam com as pessoas como se fos-
sem amigas delas, e não como se estivessem acima delas”.
No curso que ministrará no Congresso, falará sobre isso:
como conversar com as mídias que participam, ativamente,
da conversa de milhões de indivíduos. “Passamos, definitiva-
mente, para a era da mídia como relacionamento” – enfatiza.
PATROCINADORES
O Congresso tem patrocínio máster da GM, Ambev, Itaú e Ca-
sas Bahia, patrocínio temático das agências Approach, Edelman
Significa, Fleishman Hillard, FSB Comunicação, Ideal, Imagem
Corporativa, Textual e S2 Publicom; a colaboração de CDN, Grupo
In Press, Maxpress e Planin; e apoio institucional da Aberje,
Abracom, ABRH-SP, ABRP, Conferp, Conrerp 2ª Região, Fespesp e
Instituto Vladimir Herzog.As inscrições estão abertas e podem
ser feitas diretamente pelo site da Mega Brasil. Outras informa-
ções pelo 11-5576-5600 ou eventos@megabrasil.com.br.
Novo formato
O 18º Congresso Brasileiro de Comunicação Corporativa, que deba-
terá o tema central Rupturas e conexões da Comunicação Corporativa,
foi estruturado da seguinte forma: no primeiro dia (26/5) haverá a
Jornada de Míni Cursos, em que o objetivo será oferecer cursos inédi-
tos e inovadores, com professores com alta especialização na maté-
ria; serão seis mini cursos, três pela manhã e outros três à tarde (eles
ocorrem simultaneamente em três auditórios, nos dois períodos). No
segundo dia (27/5), acontece a Jornada de Debates e Reflexões, reu-
nindo temas contemporâneos e de vanguarda da atividade em mesas-
redondas com a participação de grandes profissionais do mercado;
serão oito mesas-redondas, realizadas duas a duas, simultaneamen-
te, sendo quatro pela manhã e quatro à tarde – todas terão, ao final,
dentro do próprio auditório, um café com os convidados, favorecendo
o acesso direto dos congressistas aos debatedores. No último dia de
evento (28/5), na parte da manhã, o destaque será o Fórum do Pensa-
mento, reunindo líderes da sociedade civil num debate sobre o Brasil
e suas potencialidades – o evento também marcará o lançamento do
Anuário Brasileiro da Comunicação Corporativa. Já na parte da tarde, a
Jornada das Conferências fará com que os participantes reflitam com
os temas de vanguarda que serão apresentados por expoentes (naci-
onais e internacionais) da comunicação corporativa. O encerramento
do evento (à noite), acontece a Jornada de Celebração, com a entrega
do Prêmio Personalidade da Comunicação e uma homenagem ao Top
Mega Brasil de Comunicação Corporativa.
Jovem talento da geração digital do jornalismo brasileiro,
Beguocci é editor-chefe da F451, núcleo que produz os sites
Gizmodo, Trivela, Kotaku e Extratime, e professor da Faap –
Fundação Armando Álvares Penteado.
Classe rural pede renegociação mais justa
em audiência na Assembleia Legislativa
A Assembleia Legislativa de Minas Gerais, através da Comissão de
Pecuária, recebeu, neste mês, uma audiência pública cujo tema foi "Seca,
Secutirização e Renegociação dos Débitos Rurais dos Agropecuaristas".
Na oportunidade estiveram presentes inúmeros representantes da clas-
se rural, bem como instituições representativas do meio como o Sindi-
cato dos Produtos Ruraisde Montes Claros. O presidente do Sindicato,
Ricardo Laughton, informou que foram mobilizados um total de 180 pro-
dutores rurais do Norte de Minas, sendo destes 42 de Montes Claros e
os demais de municípios como Bocaiúva, Pirapora, Francisco Sá, São
Francisco e Januária. "Na Assembleia participaram mais de 800
produtoresque tiveram a chance de debater sobre vários assuntos, como
a resolução de n° 4.315, editada em 27 de março de 2017 e reeditada em
18 de outubro de 2014 autorizando a renegociação de operações rurais
contratadas até 31 de dezembro de 2008 e que tenham sido financiadas
ao amparo de recursos dos Fundos Constitucionais de Financiamento
do Centro Oeste (FCO), Nordeste (FNE) e Norte (FNO)", explica.
Hotel Boutique Le Six em Paris é a
melhor opção para os brasileiros
Instalado em um imóvel haussmaniano de 1875, inteiramente refeito pelo
arquiteto-decorador Philippe Maidenbeg, que aliou a arte contemporânea ao es-
pírito e estilo parisiense, o hotel encontra-se em uma rua calma e residencial,
ideal para quem busca tranquilidade, longe do alto trânsito de turistas do centro
de Paris. Cercado de bons restaurantes e cafés, o hotel também está ao lado de
três linhas do metrô, possibilitando fácil acesso aos principais pontos turísticos.
São apenas 10 minutos até a famosa Torre Eiffel, 15 minutos do Arco do Triunfo e do
Museu do Louvre.
Le Six aposta nos brasileiros
O staff geral do hotel é extremamente educado e prestativo, todas as solicita-
ções são prontamente atendidas, tudo para que os hóspedes se sintam em casa,
assim como deve ser dentro do conceito de hotel boutique.Geralmente, as pesso-
as que vão viajar para fora de seu país nativo ficam apreensivas se vão ser bem
atendidas e entendidas. Pois os brasileiros podem ficar tranquilos! O Le six apos-
tou em uma gerente brasileira que fica no hotel em tempo integral e que tem um
papel importante e fundamental de lidar com os hóspedes brasileiros.Atendimento
à Imprensa.AtitudeCom - Estratégia em Comunicação
Pronunciamento do presidente do Sindicato Rural de Montes
Claros, Ricardo Laughton, na Assembleia Legislativa de MinasGerais
TURISMO
Vencedor do Tripa-
dvisor Certificado de Ex-
celência por quatro
anos consecutivos, o
hotel boutique 4 estre-
las aposta e disponi-
biliza um staff para
atendimento exclusivo
e personalizado aos
hóspedes brasileiros,
tornando a hospeda-
gem ainda mais espe-
cial e única
Mesmo com toda essa crise, o setor de
franquias vem registrando fortes altas.
Segundo dados da ABF - Associação Brasileira de Franquias, o
segmento cresceu 7,7% em 2014. A área de casa e construção, que
inclui imobiliárias, empresas de manutenção doméstica e
decoração, é uma das que mais cresce, tendo registrado
17% em relação ao ano anterior. Quem aborda esse assunto
é Germano Leardi Neto, diretor de relações institucionais
da franqueadora imobiliária Paulo Roberto Leardi.
Germano
Leardi Neto é dire-
tor de relações
institucionais da
franqueadora
imobiliária Paulo
Roberto Leardi.
Recentemente, a ABF - Associação Brasileira de Franchising, divulgou o aguar-
dado balanço do mercado de franquias em 2014. Mesmo com o cenário econômi-
co longe de ser favorável, o setor de franquias teve desempenho positivo, com
alta de 7,7% para
faturar 127,3 bilhões de reais no ano passado no país.> Aliás, desde> 2001,
quando começou a série de levantamentos dos dados de franquia, o crescimen-
to desse setor sempre superou a evolução do PIB brasileiro. Para se ter uma ideia
enquanto o PIB avançou 2,3%, em 2013, o mercado de franquias registrou alta de
11,9%. Já em relação ao ano passado, o Banco Central prevê uma contração de
0,15% no PIB. E não é por menos que muitos procuram investir nesse modelo de
negócio. Apenas 5% das franquias fecham as portas depois dos três primeiros
anos, enquanto a taxa de mortalidade das empresas é de 48% no mesmo perío-
do, segundo dados do IBGE.
EXPANSÃO
A expansão do mercado de franquias pode ser observada também pela en-
trada de novas marcas. Em 2014, estrearam no país nada menos do que 239
marcas. Dessa forma, o número de redes em operação saltou de 2.703 para 2.942
no último ano. Esse número coloca o Brasil na quarta posição no ranking mundial
do World Franchise Council (WFC), atrás apenas de China (4.000), Estados Unidos
(3.828) e Coreia do Sul (3.691). Quanto às unidades franqueadas, o Brasil se man-
teve na sexta colocação mundial, com mais de 125 mil unidades em funciona-
mento em todo o país.
EXPANSÃO II
As franquias de serviços nunca saem da moda. Isso porque, cedo ou tarde,
todo mundo vai precisar, por exemplo, comprar uma casa. Nesse sentido, o seg-
mento de “Casa e Construção” - que inclui imobiliárias, empresas de manuten-
ção doméstica e decoração, entre outras - cresceu 17% em relação ao ano ante-
rior. Apenas os setores de “Comunicação, Informática e Eletrônicos” (27%) e “Aces-
sórios Pessoais e Calçados” (19%) ficaram à sua frente. Dentro desse contexto,
se encaixa o modelo de franquia imobiliária da Paulo Roberto Leardi. Informa-
ções para a imprensa: InformaMídia Comunicação
Mensuração de resultados não é o foco das assesso-
rias de comunicação
Dados completos da pesquisa Agências de Comunicação: Funções e Atribui-
ções em 2015, a mesma que indica que o foco das assessorias de imprensa mu-
dou e a principal função vai além do papel isolado da assessoria de imprensa,
mostra que para mensurar resultados poucas utilizam três indicadores de de-
sempenho considerados importantes: fortalecimento da marca (46%), geração
de leads (43%) e prevenção de crise (32%).
Além disso, 89% das 201 agências de comunicação brasileiras entrevistadas
documentam o plano de comunicação de seus clientes — ou de parte deles. Por
isso, conseguem distribuir o conteúdo por uma diversidade maior de canais. E
embora as agências se encarreguem de produzir conteúdo, quase todas assu-
mem o desenvolvimento da estratégia de comunicação.
Outras informações indicam que dentre as empresas que entrevistam os
públicos-alvo de seus clientes, os serviços mais prestados são: estratégia (88%),
redes sociais (88%) e outros canais (82%). E que as agências com mais de 20 co-
laboradores assumem com mais frequência (92%) o papel de estrategista que
agências menores (82%). O Facebook também é assunto da pesquisa, hoje uma
empresa precisa apenas ter uma boa fan-page na rede social e pensar nela como
uma plataforma de vídeo.
“É importante abordar e entender todo o trabalho de uma assessoria, desde
a criação de estratégias até a mensuração de resultados. Assim podemos fazer
uma análise completa das especificidades destas empresas e como estão no
mercado brasileiro”, afirma o fundador da Tracto, Cassio Politi.
O estudo completo foi realizado pela Tracto – empresa especializada em
content marketing e referência em consultoria e de treinamentos deste método
– e pode ser baixado no link: www.tracto.me/assessorias2015
Vídeos ainda são poucos adotados pelas agências, segundo a pesquisa
JORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIASMONTESCLAROS,DOMINGO/SEGUNDA-FEIRA,19/20DEABRILDE201544444 - CIDADE- CIDADE- CIDADE- CIDADE- CIDADE
5. Filósofos de todas
asépocastêmfeitoesta
pergunta:"Oqueéohomem?"sem
nuncateremalcançadoumarespos-
tasatisfatória.Ohomeméoenigma
domundo,esemessaresposta,fica
difícil obter respostas para os pro-
blemasdomundo.
Certa noite, ao observar a bele-
za do universo e contemplar os
céus, obra do Deus criador, o
salmistaDavitambémfezessaper-
gunta: "... O que é o homem para
que te lembres dele? E o filho do
homemparaqueovisites?"(Sl8.8).
Diferentemente dos filósofos, Davi
fez esta pergunta após admirar as
obras da criação e a grandeza do
universo; ele considerou primeiro
nãoohomem–acriatura,masDeus
- o Criador.
Está é uma lógica correta, pois
quandovamosdescreverumaobra
de arte, uma Monalisa, por exem-
plo,aprimeiracoisaquetemosque
levar em consideração é o criador
da obra, não a obra por si mesma.
Começando a identificar o homem
através de Deus, o seu criador, o
salmista teve oportunidade de ver
que todas as coisas estavam har-
moniosamente inseridas no plano
divino.Todas as coisas, incluindo o
homem.
"Quandocontemploosteuscéus,
obra dos teus dedos... que é o ho-
memparaquetelembresdele?"(SI.
8.3,4).Quandoohomemcomeçou
a explorar os céus, aceitou o desa-
fio do espaço sideral. E, em 21 de
julho de 1969 o astronauta Neil
Armstrong realizou a grande faça-
O QUE É O HOMEM?
nha de ser o primeiro homem a co-
locar os pés na lua.Armstrong a tal
ponto se emocionou ao constatar
essa prova de real grandeza de
Deus, que colocou ao lado da ban-
deira americana uma tabuleta com
os dizeres do salmista Davi, quan-
do falava sobre a grandeza da cri-
ação: "Os céus declaram a glória
de Deus e o (irmamento anuncia a
obra das suas mãos" (SI 19.1). A
viagemàluafoiumaprovadegran-
decapacidadedoHomoSapiense
inaugurou uma nova fase - de sua
história: a da era espacial.
"O que é o homem para que te
lembres dele?" A pergunta aqui é
feita no contexto do universo e das
obras de Deus. Por muitos anos,
noentanto,osgrandescérebrosdo
mundoafirmaramqueohomemera
oproduto,oresultadodecertascir-
cunstâncias num universo que é
também resultado fantasioso de
mutaçõeseocorrênciasdesconhe-
cidas.Estescientistasselibertaram
de conceitos religiosos e de pa-
drões de moral idade para produ-
zir suas ideias sobre o homem.
MasaBíbliainsisteemdizerque
ohomeméoprodutointeligentede
umCriadorinteligente,equefoifei-
to um pouco abaixo de Deus...
"Contudo, pouco abaixo de Deus o
fizeste",continuaosalmista,econ-
clui dizendo: "... de glória e de hon-
ra o coroaste" (SI 8.5). Foi assim
queDeusfezohomemeéissoque
é o homem: uma criatura de Deus,
feitaàsuaimagem,umpoucoabai-
xo de Deus, coroado de glória e
de honra. Isso nos leva a crer que
há um lugar especial no coração
de Deus para o homem a quem
Elefezcomoacoroadacriação.E
aindafezmais:deuaohomemdo-
mínio sobre toda a criação: "Des-
te-lhe domínio sobre as obras das
tuas mãos" (SI 8.6). Ele colocou
todas as coisas debaixo dos pés
dohomem.Esteéohomemcriado
porDeus.Estaéarazãopelaqual
Deus criou o homem.
E este homem, ao longo dos
anosdesenvolveumuitosprojetos
einventoumuitacoisa.Explorouo
mundoselvagem,encontrouocar-
vão,oferroedescobriuosal;cons-
truiu estradas, pontes, casas e ci-
dades; inventou os meios de co-
municação,atelevisãoeocompu-
tador; descobriu o raio laser e fez
lentes de contato; produziu medi-
camentos para a cura da tubercu-
lose e febres virulentas; abriu o
peito do homem para transplantar
órgãos sadios em lugar dos doen-
tes.Efezmaisainda:fezamúsica
para deleite da alma, pintou qua-
drosefezdaarteobjetodeenlevo
e admiração.
Masohomemsetornouumrei
errante quando, ao mesmo tempo
emqueproduzia,destruía,aomes-
mo tempo em que criava, extermi-
nava; e, ao mesmo tempo em que
curava, matava. Essa é uma pro-
va que, o 'homem, sendo criado
por Deus, pode também ser influ-
enciado pelo diabo para fazer coi-
sas más, para destruir a organiza-
ção do universo de Deus. O ho-
memrejeitouolugarqueDeuslhe
deu de exercer domínio sobre o
mundo, e começou afazer aquilo
que não lhe era destinado fazer...
Então, Jesus veio ao mundo,
e, através de sua morte e ressur-
reição, retirou o homem do lama-
çal do pecado, das garras de Sa-
tanás, restaurando-lhe o lugar de
honraqueDeuslhehaviadestina-
do desde o principio.
JORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIAS MONTESCLAROS, DOMINGO/SEGUNDA-FEIRA,19/20DEABRILDE2015 CIDADE - 5CIDADE - 5CIDADE - 5CIDADE - 5CIDADE - 5
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JUSTIÇA FEDERAL DE
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FAZER O BEM FAZ BEM
Faculdades Santo
Agostinhoinvestem
também no social
Depois da Fundação Sarah, será a vez da
APAE ser beneficiada pela instituição
Reafirmandoseucompromissoso-
cial e atuando como empresa-cidadã,
as Faculdades SantoAgostinho - que
lançaram no ano passado a campa-
nha “Fazer o bem faz bem” - colabo-
ram com diversas instituições filantró-
picasmontes-clarenses,comooCon-
selhoPaulaElizabeth,AsiloSantaAna,
ProjetoPresentee,maisrecentemen-
te, a Fundação Sara, que este ano
recebeu doação expressiva, fruto da
arrecadaçãodainstituiçãocomasins-
crições do Processo Seletivo do pri-
meirosemestrede2015. Aajudaveio
emboahora,porqueaFundaçãoSara
tem apresentado déficit mensal de
R$15mil.
AAssociaçãodePaiseAmigosdos
Excepcionais de Montes Claros
(APAE)seráapróximabeneficiada
pelas FASA, no vestibular do se-
gundo semestre. O tema será vol-
tado para a questão das crianças
especiais.Comolema“Fazerobem
faz bem”, a instituição de ensino
buscaconscientizaraspessoasda
necessidadedeacomunidadeapoi-
ar crianças e adolescentes com
necessidadesespeciais.
Ano passado as Faculdades
Santo Agostinho doaram ao Asilo
SantaAna fraldas geriátricas e ali-
mentos cultivados na horta do
Campus JK, pelos professores e
alunos do curso de Engenharia
Ambiental.Deacordocomodiretor
da instituição, professor Cristiano
MarchiGimenes,“Alémdesensibi-
lizar, alertar e conscientizar, a FASA
querserumexemplodesolidarieda-
de para outras empresas e institui-
ções, para que também se solidari-
zemcomosmaiscarenteserealizem
ações práticas que promovam a in-
clusão de todos na sociedade,
objetivando maior justiça e igualda-
de”.
NOVOS CAMPUS
As Faculdades SantoAgostinho
inauguram brevemente três novos
campus - em Sete Lagoas (MG), Vi-
tória da Conquista (BA), onde já são
oferecidososcursosdeArquiteturae
Urbanismo, Medicina e Engenharia,
eemMontesClaros.OprefeitoMárcio
Reinaldo, seu vice Ronaldo João e
diversas autoridades visitaram o
campusdaSantoAgostinhonoBair-
ro Jardim Europa, em Sete Lagoas,
eficaramsatisfeitoscomoandamen-
to das obras.
As dificuldades econômicas de
momento não têm arrefecido a von-
tade e o desempenho da instituição.
Para Cristiano Marchi, é em tempos
de crise que os investimentos mais
aparecem. “Devido à solidez do gru-
po e a visão empreendedora,
estamos preparados para oferecer
novas oportunidades aos jovens e
ao futuro de nosso País. Por isso in-
vestimos em educação. Esse sem-
pre foi o nosso lema e este ano não
será diferente. Não podemos perder
a nossa vocação. Em qualquer tem-
po a universidade deve estar prepa-
rada para arar formar bons profissi-
onais para o mercado”, destacou.
VESTIBULAR
O vestibular do segundo semes-
tredaFASAaconteceránodia31de
maio, para os cursos deAdministra-
ção,Arquitetura e Urbanismo, Direi-
to, Enfermagem, Engenharia
Ambiental, Engenharia Civil, Enge-
nharia Elétrica, Engenharia de Pro-
dução, Farmácia e Sistemas de In-
formação. As inscrições podem ser
feitaspelositeoumesmopelotelefo-
nedainstituição
CONSÓRCIO EM ALTA
Cidadetemcrescimento
recorde nas vendas
O Consórcio União registrou re-
cordedecrescimentonoprimeirotri-
mestre de 2015 em Montes Claros.
Asvendassubiram56%,comdesta-
queparaoconsórciodeimóveis,que
cresceu 254%. Na comparação do
mês de março (2014 vs. 2015), o
crescimento foi de 113% em volume
de vendas, novamente com desta-
queparaoconsórciodeimóveis,que
cresceu 483%.
Comparado ao mesmo período
doanoanterior,oConsórcioUniãoe
outras seis empresas - agregadas
administrativamentepelaBRConsór-
cios - apresentaram, no primeiro tri-
mestrede2015,umcrescimentoim-
portantenaoperaçãodeconsórcios,
tanto no número de clientes ativos
(carteira) quanto no volume de
comercializaçãodecotas.
A carteira de clientes ativos das
administradoras cresceu 29% nos
primeiros três meses deste ano, sal-
tando de 69.824 para 89.805. Este
crescimento se deve ao aumento do
número de empresas associadas,
bem como ao crescimento das ven-
das ocorridas.
Emvolumedecréditosvendidos,
as associadas cresceram, juntas,
72% no período, sendo os maiores
percentuaisobservadosnavendade
cotasdeconsórciodeimóveis(94%),
seguidas de automóveis (63%) e de
motocicletas(34%).
Comparando somente o mês de
março de 2014 com março de 2015,
o crescimento das empresas foi na
ordem de 26,6% em número de co-
tas vendidas – 1.480 para 1.874. Já
ovalordoscréditoscomercializados,
aumentou em 55,4%. Os números
indicam que, além do aumento de
comercialização de cotas, ocorreu
tambémaumentodovalordocrédito
de cada uma. No consórcio de auto-
móveisocrescimentofoide15%em
créditosvendidose18%emnúmero
de cotas. No consórcio de imóveis,
112% em créditos e 64% em cotas
vendidas.Motocicletastiveramcres-
cimento na ordem de 37% em crédi-
tos e 22% em número de cotas.
ANGELINA ANTUNES/JN
O DIRETOR das Faculdades Santo Agostinho, Cristiano Marchi Gimenes
ADefesaCivil,atendendodenún-
cia,esteveemumloteamentolocali-
zadonasimediaçõesdoParqueMu-
nicipal Milton Prates. No local, os
agentes constataram que uma gale-
ria de água pluvial, que deságua na
lagoa do Parque Municipal, estava
recebendo esgoto, causando a con-
taminaçãodolocal.
Imediatamenteaequipeacionou
a Secretaria Municipal de ´MeioAm-
biente que, por sua vez, entrou em
contato com a Copasa, para resol-
ver a situação. Uma verificação no
local constatou que a sujeira provi-
nhadeumarededeesgotoentupida
no Bairro Chiquinho Guimarães, e
também de duas casas do mesmo
bairroqueestavam,deformairregu-
lar,despejandooesgotonaredeplu-
vial.
De acordo com Edvaldo Mar-
ques, secretário municipal de Meio
Ambiente, a Copasa foi multada em
R$ 50 mil pela Prefeitura devido a
esta situação, e já está tomando as
providências necessárias para cor-
rigir o problema.
Esgotonalagoa
doParque
Municipal
ESGOTO viria do Bairro
ChiquinhoGuimarães
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Geraçãodeempregoerenda
commuitoentretenimento
Índices mensurados em 2014
(números apurados respecti-
vos apenas aos 31 dias de con-
curso) referentes às 16 cidades
participantes no ano:
VOTOS: 400 MIL
TIRA-GOSTOS VENDIDOS: 340
MIL
EMPREGOS GERADOS: 3.900
MIL
PESSOAS IMPACTADAS: 4 MI-
LHÕES
APROXIMADAMENTE 400 BO-
TECOS EM 16 CIDADES
Patrocinadores
O Comida di Buteco é 100% vi-
Comida di Buteco em números
abilizado com investimento de
empresas que acreditam na
sua CAUSA, como plataforma
de desenvolvimento de suas
marcas.
Cerveja Oficial: Brahma
Patrocinadores Nacionais:
Lays, Trident. Apoio: Doritos,
Philadelphia Chandon
Parceiros:, Jornal de Notícias,
Rádio Unimontes, Dubai Apart
Hotel, Espaço Bela Tavolla,
Prefeitura Municipal de Mon-
tes Claros, Senac, Abrasel.
Promoção: Inter TV Grande Mi-
nas. Apuração: Vox Populi.
Para valorizar a nossa cozi-
nha de raiz e estimular a criati-
vidade e a dedicação dos bote-
cos participantes, além de atrair
a curiosidade do público e im-
prensa, o Concurso Comida di
Buteco, escolheu em 2015, o
tema “Frutas”.
E as delícias preparadas pe-
los botecos podem ser sabore-
adas, até o dia 3 de maio, nos
15 bares que estão na disputa
pelo título de melhor petisco de
Montes Claros.
Fruta é o nome vulgar dado
aos frutos e pseudofrutos co-
mestíveis de sabor adocicado.
Trocando em miúdos, podemos
dizer que toda fruta é um fruto
mas nem todo fruto é fruta.
Mas por que esse tema? Es-
colhemos Frutas porque elas fa-
zem parte do cardápio diário dos
brasileiros; é um tema amplo,
pois o país tem mais de 300 es-
pécies de frutas; e versátil,
abrindo um lvasto leque de op-
ções de utilização. Trata-se de
um tema com amplitude nacio-
nal e que também tem uma rica
abordagem regional.
E o que a fruta, o boteco e o
Comida di Buteco têm em co-
mum? Um forte ícone de identi-
dade brasileira. Regionalmente
a fruta demarca características
do lugar, assim como os bote-
cos, em cada cidade traz influ-
ências étnicas, culturais , etc .
A fruticultura brasileira é uma
atividade que promove a inclu-
são sócio econômica, assim
como o Comida di Buteco pro-
move no setor. Abrange grandes
e pequenos produtores, gera
renda e emprego .A fruta e a fru-
ticultura tem semelhanças com
alguns dos valores do Comida
di Buteco: simplicidade, identida-
de, alegria, transformação, sen-
sorialidade, brasilidade.
A regra geral continua valen-
do: o concurso é de petiscos,
isto é, tiragosto para comparti-
lhar. Quaisquer frutas, sejam
elas brasileiras ou adotadas no
Brasil, podem ser usadas como
ingrediente convidado no Comi-
da di Buteco 2015.
O atual campeão do
Concurso,Thonnely Mendes da
Silva, do Thom Bar, explica que
o segredo para o sucesso é tra-
balhar com amor, determinação
e gostar do que se faz.
Ele faz questão de dividir o
sucesso com a mãe, que é a
grande mentora das delícias que
são oferecidas em seu bar. “Ela
é o nosso porto seguro”, conta.
Thom, como é conhecido,
explica que chega a vender uma
média de 120 peticos por noite.
E conta que no ano passado, na
última semana, esse número
chegou a 130 pedidos. E para
dar conta de tanta procura, in-
vestiu mais de 20 mil reais em
sua cozinha, que agora passou
até por uma certificação e refor-
çou o quadro de funcionários
contratando dois garçons e uma
cozinheira.
Outro empresário que também
investe e colhe os frutos que vem
plantando é Pablo Junio. Ele con-
ta que teve que reforçar o quadro
de funcionários para dar conta dos
pedidos. ,Junio e a esposa, Julia-
na Rocha, trabalham duro para
atender da melhor forma possível
os seus clientes.
“Não é fácil, mas estamos
muito felizes em participar do
Concurso Comida di Buteco. É
um concurso sério e que nos faz
trabalhar a imaginação. Para
chegar ao prato que fizermos e
que está concorrendo este ano,
tivemos que fazer vários testes
até chegar ao resultado espera-
do”, conta o empresário.
Um dos mais antigos partici-
pantes Antônio Geraldo de Sou-
za Mangeira, o popular Man-
gueira, conta que participar do
concurso é um prazer e explica
que o concurso ajudou a reali-
zar o sonho de comprar o seu
espaço próprio e a concretizar
um desejo antigo. “Devo muito
ao concurso que nos colocou
em evidência e nos ajudou a
conseguir o nosso espaço pró-
prio”, finaliza Mangueira.
Este ano, estão na disputa:
Bar do Alan, Bar do Baixinho,
Bar do Mangueira, Bar do Muci,
Bar dos Amigos, Empório Ca-
nadá, Jurumas Bar, Pampulhas
Sport Bar, Pettiscus Bar, Quin-
tal Avenida, Rancho Mineiro,
Sabor Mineiro, SerTão, Thom
Bar e Universo do Beiju.
Desde quando entrou em vi-
gor,aleiquegaranteaosestudan-
tesoacessoàsatividadesdeen-
tretenimento e cultural pagando
50%dovalorcobradoaopúblico
geral é desrespeitada por toda a
partedopaís. Umexemplodessa
afronta estava por acontecer na
cidade de São Francisco, Norte
deMinasnodia11destemês.
O evento “São music Festi-
val” organizado pela Tamburil
Produções,quechegouacomer-
cializar ingressos de inteira ao
Meia-entradaemshowégarantida
paraestudantesemSãoFranciscovalor de R$50,00, à princípio não
disponibilizavaoacessoaosingres-
sosdemeia-entradaparaosestudan-
tes.Noentanto,oestudanteEduardo
Soares que não concorda com a
medidapraticada,procurouopromo-
tordoeventoeaPromotoriadeJusti-
çapararegularizarasituaçãodaven-
dadeingressosdemeiaentrada.
Sensívelaoapelodaclassees-
tudantil a Promotora de Justiça de
Defesa do Consumidor, Danielle
Cristina reconheceu que a organi-
zaçãodoeventoestavaferindoalei
11.052/93,quegaranteaosestudan-
tesdevidamentematriculadosepro-
pôsumTermodeCompromissode
Ajustamento de Conduta – TAC,
obrigando o promotor do evento a
disponibilizasse ingresso de meia-
entrada para todos os estudantes
queportassemodevidodocumen-
to comprobatório de vínculo estu-
dantil. “Não podemos aceitar que
esses abusos continuem passan-
do por cima das leis em nome do
capital.Essaéumalutaquevamos
continuarpelotempoqueforneces-
sário para assegurar o direito dos
estudantes.Nãopodemosdeixarque
osestudantesdeSãoFranciscote-
nhamseusdireitosusurpadospelos
poderosos,continuaremoscomafis-
calizaçãoemtodososshowsqueirão
acontecer.Lutaremostambémpara
quemaisdireitossejamcumpridos”,
afirmaoestudanteEduardoSoares.
O evento “São music Festival”
trouxecomoatraçãoprincipalocan-
tor sertanejo Gustavo Lima, com
participaçãodaduplaAlex&Rafael
e da DJ Samira Lima.
FRUTAS que fazem parte do cardápio diário dos brasileiros invadiram, literalmente, o vasto leque de opções de diversos pratos de bares de Montes Claros e região
FOTOS: IARA VELOSO
JORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIASMONTESCLAROS,DOMINGO/SEGUNDA-FEIRA,19/20DEABRILDE201566666 - CIDADE- CIDADE- CIDADE- CIDADE- CIDADE
7. PETRÔNIO BRAZ (*)
A lenda do Arco Iris nos veio
do legado cultural indígena, e já
existia muito antes do descobri-
mento, dizem. Mas ela somente
tevevidaapartirdeIldeuBraúna
e Pedro Boi, do Grupo Agreste.
Mas, agora vai tomar corpo com
oprojetoculturaldeIsabelLôpo,
em parceria com Amelina
Chaves,aprovadopeloConselho
Municipal de Cultura de Montes
Claros, e que poderá ser rodado
emSãoFrancisco.
O rio São Francisco, esclare-
ceaautor,comtodoseuesplen-
dor e estreita relação com os
moradores ribeirinhos, acumu-
lou muitas histórias e lendas ao
longo do tempo. Muitas dessas
setornaramlivros,peçasdetea-
tro,eletrasdemúsica.Amúsica
“A lenda do Arco Íris” fala da
relação do pescador com o rio,
do seu cotidiano de trabalho,
dossonhosepaixõesdeumho-
memribeirinho.
”A lenda do Arco Iris” em vi-
deoclipe será dirigida por Isabel
Lôpoeexecutadoporumaequi-
pe de filmagem de Montes Cla-
ros.Observaaautor,emconclu-
são, que o projeto “A lenda do
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AUGUSTO VIEIRA
LANÇAMENTO NO SKEMA KENTE
Sucesso absoluto o lançamento do livro “Meus Amigos... Mi-
nhas Turmas... Meus 70 Anos”, na noite de quinta-feira, no Skema
Kente, Um momento descontraído e emocionante, com as presen-
ças de velhos e novos amigos, velhas e novas gerações. Tudo con-
forme o figurino. De coração, agradeço à presença de todos.
LANÇAMENTO EM PORTO SEGURO
Amigos me pediram pra lançar o livro em Porto Seguro, no Arraial
D'Ajuda. Só indo lá. São os dinossauros do pedaço, aos quais eu me
integro.SemprefaçoumjantarnoCantoD'Alvorada,naPraiadeAraçaípe,
quando lanço um novo livro. Acho que vou aproveitar o feriadão e fazer
isso logo. Já estou quase ajustado com o Dr. Leão. Mando a ele minha
declaração do IR e me mando pra beira do mar.
ESPERANÇA
Cada dia me convenço mais ainda de que o que vale mesmo na
vida é a vida que a gente leva. As posições que ocupamos e as ho-
menagens que recebemos são coisas muito pequenas em relação à
paz interior que buscamos conquistar. Essa busca, afinal, é o que
importa. Mergulhados quase sempre em coisas insignificantes para
nossas existências,perdemo-nos em vaidades, cegados por nos-
sos orgulhos e é justo aqui é que começam a brotar nossas gran-
des angústias. Não temos o direito de deixar de amar, simplesmente
por termos sido traídos, pois é quando isso acontece que passa-
mos a entender melhor as coisas mais lindas da vida, que são nos-
sas amizades e nosso amor a nós mesmos e a nossos semelhantes.
Não temos o direito de odiar a quem nos humilhou, porque o
ódio só nos fará prisioneiros da humilhação. Não temos o direito
de exigir que as pessoas, inclusive as mais caras a nós, sempre nos
amem. Elas têm todo direito de deixaram de gostar de nós. Nós é
que devemos sempre procurar os motivos de nossos desentendi-
mentos e ver se e onde erramos. Se concluirmos, ainda que por
engano, que não agimos errado, mesmo assim devemos perdoá-
las, de coração, na esperança de que elas, caso não se julguem
mais com razão, se arrependam de seus gestos e nos procurem
para se desculparem. Não devemos criar barreiras intransponíveis
em nossos corações, que deverão estar sempre abertos às reconci-
liações e sempre dispostos a pedir perdão e a perdoar.
Paradoxalmente, nos momentos mais felizes é que ocorrem nos-
sos grandes revezes, talvez para que aprendamos a distinguir o
que realmente nos toca o fundo do ser e o que simplesmente nos
roça a pele. Mesmo que ganhemos medalhas e títulos, eles nada
valerão se perdermos, ainda que só um amigo ou o amor de um só
ente querido. Trocaríamos, tranquilamente, todos os nossos lau-
réis para recuperar uma só amizade e um só grande amor.
Nem tudo é como a gente quer ou gostaria que fosse. O que
importa é sempre caminhar. É sempre pelejar. É nunca desistir do
amor, ainda que o mundo esteja impregnado de extremo individua-
lismo, de odiosa hipocrisia e mentalmente doente do maior mal que
já o afligiu: o consumismo. E como está cada vez mais difícil a
convivência humana! E como as pessoas estão cada vez mais do-
entes mentais! E como os donos dos meios de comunicação de
massa estão cada vez mais descompromissados com o bem da
humanidade! E como está tão próxima a destruição de nosso pla-
neta!
Ainda assim, nos resta a esperança, essa luz indecifrável e inex-
plicável, que clareia nossos horizontes para a busca de tempos
melhores e de uma vida mais saudável para todos nós. Nunca a
percamos de vista, porque a vida nos tem demonstrado, à sacieda-
de, que tudo ressurge das cinzas.
Certoéqueháumaenormidade
dereligiõesnomundo;cercadeoito
mil.DentrodopróprioCristianismo,
inúmeras são as crenças basea-
dasnosEvangelhos,detodootipo
de racionalidade. Umas enfatizan-
doosprocedimentosexteriores,se
perdendoemlongosecomplicados
rituais,outrasseapegandoafrieza
dasletrasescritasdeformaatédis-
cutidapelosestudiosossegundoa
purezaoriginal.
Assim caminhamos nessa ver-
dadeiraflorestadereligiões“salva-
doras” que nada salvam se não
houverareformaíntimadecadaser
humano.
Écertoqueasreligiõesconstitu-
em um freio aos maus ímpetos do
homem,mashojesomenteistonão
é bastante para satisfazer a ânsia
desaberdahumanidade.
Sentimos que a todo instante
maior é a necessidade de se
explicar...de forma a convencer o
intelectodoshumanos.Entãopara
que servem as religiões?Acredito
que muito pouco servem se não
houver mudança de atitudes, de
ações.“ O que salva o homem são
as suas ações” principalmente no
campo da Caridade Evangélica
dentro do conceito:” que não saiba
suamãoesquerdaoquefezadirei-
ta”. Mesmo assim, o espírita deve
respeitartodareligião.Cadahomem
adotaareligiãoquecorrespondea
suacondiçãoevolutivaetambémá
idadedoseuespírito.Portanto,toda
religiãoénecessáriaàmedidaque
promove a reforma do ser huma-
no.AescritoraespíritaMônicaBran-
dão afirma:”Premente se faz a ne-
cessidade de respeito á religião
alheia”.
Muitasvezes,portermosencon-
trado o caminho na doutrina, des-
prezamos e discriminamos as de-
mais religiões. Não nos esqueça-
mos, os que subordinados às leis
de evolução, se afeiçoam às nos-
sasinerênciaspeculiaressegundo
aregênciadaafinidadeedoenten-
dimento.
Não se exige do índio compre-
ensão das leis físicas ou daTeoria
daRelatividade.Tudoseencaixaa
seu tempo. Os espíritos e a huma-
nidade não têm como escapar da
evolução. O caminho evolutivo é
inevitáveleparacadaníveldecres-
cimento há uma religião que será
responsável pelo afloramento da
responsabilidade e do amor em
Cristo em cada consciência.
CitonovamenteaescritoraMô-
nicaBrandão:”Irmãoscristalizados
narebeldiaenoinícioemgraumais
forte, são reconduzidos à seara do
Senhor e à retidão, pelo formão de
uminstitutoreligiosorígido,semco-
nhecimentoscientíficos,entretanto,
baseado no Evangelho de Jesus.
Erros de doutrina são restritos aos
comportamentosdohomem.Jesus
espera de nós serviço em silêncio,
compreensão e amor; não discus-
sõesinúteisondeolvidamoso“não
julgueis”enosdispomosalutasan-
gustiosas de crença”.
Écertoqueareligiãoécaminho
de luz e condução para ventura,
mas o seu fundo real é a instaura-
çãodocódigodivinoedaleiuniver-
sal de amor no tribunal da
consciência.Sejamos como “os
simples”quesobaTuteladoDivino
Poder reconhecem que além da
esfera obscura de razão física res-
plandeceotemplosoberanoeinvi-
sível do Mestre no qual recolhe os
servidoresfieis,semdeter-senacor
ounofeitiodesuasroupas.
Acimadoseparatismoinfelizhá
umaIgrejaAugustaeLivre,navida
espiritual,queéacolhedoramãede
todos nós, como cita Paulo deTar-
so em Gálatas 4:26 : “Mas a Jeru-
salémqueédecima,élivre,aqual
é mãe de todos nós”.
NolivroEspiritismoeEvolução,
a escritora já citada, coloca esses
conceitos excelentemente desen-
volvidosenossaopiniãonãoreluta
em afirmar: a grande religião é o
próprio Homem quando visto den-
trodocontextodesuaevoluçãono
eterno caminhar da humanidade.
Espero que cada um possa arras-
tar no vácuo provocado pelo seu
desempenho, outros irmãos, pelo
menososmaispróximos,afamília,
osdiscípulos,osamigosetodosque
possam, mesmo que seja apenas,
distinguirobemdomal.
(*) Médico Cardiologista - es-
pírita-Escreveaosdomingos
ASBOASAÇÕES
–VISÃOESPÍRITA
Telefones para
contato:
VENDE -SE
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IRAN REGO
A DEPUTADA Federal Raquel Muniz desembarcou no aeropor-
to e seguiu direto para o lançamento do livro. Aqui com o
prefeito Ruy Muniz e a amiga Fatinha Xavier
JORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIAS MONTESCLAROS,DOMINGO/SEGUNDA-FEIRA,19/20DEABRILDE2015 CIDADE - 7CIDADE - 7CIDADE - 7CIDADE - 7CIDADE - 7
AlendadoArcoIris
ArcoIrisemvideoclipe”,temple-
nas condições de ser desenvol-
vido.Trata-sedeumprojetoatra-
ente, objetivo e acessível às mí-
dias do mundo contemporâneo.
A música “A lenda do Arco
Iris”temumatrajetóriadesuces-
sodemaisdetrêsdécadas,mui-
to conhecida pelos norte minei-
ros e por apreciadores da musi-
ca regional de todo o pais.
Não existe até então nenhu-
marelaçãodamusicacomalgu-
macidaderibeirinhaetambéma
nenhuma época, pois iria limitar
a fantasia contada na história a
apenas um grupo de ribeirinhos
deumacidadeeumadetermina-
da data. Desta forma, a história
pode ter várias interpretações
pelo fato de não estar presa a
nenhumlocaloutempo.Aesco-
lhadeatoresefigurantesribeiri-
nhos fará toda a diferença nos
aspectos estéticos e de expres-
são corporal, muito valorizado
nostrabalhoscinematográficos.
A criação desse videoclipe
será uma nova maneira de apre-
sentar a musica para o publico
quejáaconhece,etambémpara
asnovasgeraçõesquenãotive-
ram a oportunidade de valorizar
essamúsicaregionalnorteminei-
ra. Os encantos do rio São Fran-
cisco, e essa lenda maravilhosa
que é apresentada na letra da
musica, poderá ser apreciada
comimagensdeatoresinterpre-
tandoempaisagensdeslumbran-
tes, representando todo a rique-
za e simplicidade da vida ribeiri-
nhanortemineira.
A realização desse projeto
ampliaráoshorizontesparaadi-
vulgação da musica, trazendo
também benefícios para a arte e
para o turismo no Norte de Mi-
nas.Asdiversasexperiênciasem
trabalhos artísticos por parte da
realizadora,aliadoàpaixãoede-
sejodeapresentarparaomundo
as riquezas da região, resultará
emumaobraartísticadegrande
qualidadeereconhecimentope-
losexpectadores.
Isabel Cristina Lôpo Sobral é
graduadaemHistóriapelaUNO-
PAR e pós-graduada em ciênci-
as políticas pela ESAB. Isabel
Lôpo é um nome atuante na cul-
tura Montesclarense. Atriz des-
de2012,jáviveuváriospersona-
gensdesdeodramaatéacomé-
dia. Recentemente realizou na
CasadeArtesLaranjeiras,noRio
de Janeiro, curso de interpreta-
ção para TV e cinema.
(*) Do Conselho Municipal de
Cultura de Montes Claros.
8. 3221-1404
3222-2731
3221-1090
3224-8000
2101-4000
3229-2000
3229-4000
3221-1999
193
116
195
192
190
197 e 181
3229-1300
3229-3000
3212-2191
3222-1198
3212-2800
3222-1361
3221-6655
3221-6650
3214-3987
3229-4841
3222-5233
3212-1087
3229-1000
3229-7800
3223-5644
3229-1200
3214-2440
3224-2288
3223-9669
3213-6498
9942-4446
9986-2988
9913-9676
3212-3368
3221-8347
3223-1215
REDAÇÃOJN...........................
ASSINATURAJN.....................
ANÚNCIOSJN.........................
HospitalUniversitário..........
HospitalAroldoTourinho....
HospitalSantaCasa.............
HospitalDilsonGodinho.....
Prontosocor............................
CorpodeBombeiros............................
Cemig.......................................................
Copasa....................................................
SAMU........................................................
RádioPatrulha.......................................
Disquedenúncia.....................
FórumGonçalvesChaves.....
Prefeitura.................................
SuperintendênciaEnsino.....
OAB.............................................
RISP..............................................
DefensoriaPública.................
DelegaciadePolícia.............
DelegaciadeTrânsito...........
PolíciaFederal.........................
PolíciaAmbiental...................
PolíciaRodoviáriaFederal....
PolíciaRodoviáriaEstadual..
ReceitaFederal......................
ReceitaEstadual.....................
DER/MG....................................
Aeroporto.................................
Rodoviária.................................
Guinchoautomóveis.............
IBAMA........................................
TÁXIS
PçadeEsportes......................
Agnaldo(plantão).................
Valdei(plantão).......................
MOTOTÁXIS
Sinval..........................................
SãoLuís.........................
Panorama......................
Brasil..............................
JORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIASMONTESCLAROS,DOMINGO/SEGUNDA-FEIRA,19/20DEABRILDE201588888 - POLÍCIA- POLÍCIA- POLÍCIA- POLÍCIA- POLÍCIA
FRAUDE EM LICITAÇÃO
Ex-prefeito continuará em
prisãopreventivadomiciliarA5ªTurmadoSuperiorTribunal
deJustiça(STJ)rejeitourecursoem
Habeas corpus apresentado por
Maurílio Neris de Andrade Arruda,
ex-prefeitodeJanuária,querespon-
de a acusação de crimes contra a
administraçãopúblicaeestáempri-
sãopreventivadomiciliar.
Oex-prefeito,oentãosecretário
municipal de Educação e um sócio
de empresa vencedora de licitação
são investigados por suposto en-
volvimento em 19 crimes.Além do
delito de formação de quadrilha, a
acusação cita oito fraudes à licita-
ção e dez crimes de responsabili-
dade, os quais teriam causado pre-
juízo de cerca de R$ 580 mil à fa-
zenda pública.
MaurílioArrudafoipresoemsetem-
brode2013.Depoisdisso,osecretário
deDesenvolvimentoSocialdomunicí-
pioemsuagestão,queétestemunha
noprocesso,teriapassadoareceber
telefonemasintimidadoresdoex-prefei-
to,osquaissupostamenteobjetivavam
influenciarseudepoimento.
No STJ, a defesa do ex-prefeito
questionouanecessidadedaprisão
preventiva e alegou que não foram
atendidososrequisitosparaamedi-
da. Disse ainda tratar-se de réu pri-
mário,comresidênciafixa,bonsan-
tecedentesetrabalholícito.
SEGREGAÇÃO JUSTIFICADA
O desembargador convocado
LeopoldodeArrudaRaposo,relator
do recurso, entendeu que a prisão
preventivaestá“devidamentejustifi-
cada para a garantia da ordem pú-
blica em razão da gravidade con-
Maurílio Arruda teve o habeas corpus rejeitado pelo STJ
Nessa sexta-feira (17/4), a Se-
cretaria de Estado de Defesa So-
cial (Seds) apresentou ações e ini-
ciativas bem sucedidas de educa-
ção e profissionalização de deten-
tos de Minas durante o Seminário
Estadual de Profissionalização e
Ensino nas Prisões, realizado no
Palácio das Artes, no centro de
Belo Horizonte.
OSemináriocontoucomaapre-
sentação do coral Vozes da Cela,
um dos cases de sucesso, com-
posto por custodiados do Presídio
deSãoLourenço,quejásomamais
de500apresentaçõesnoseucurrí-
culo. O maestro José Henrique
Martinséocriadordainiciativaeins-
trutordosdetentosnocoral.Paraele
a música é uma das responsáveis
porauxiliarsignificativamentenopro-
cesso de ressocialização de diver-
sosdetentos.“Essainiciativaémui-
tomaisqueumprojeto,éumagran-
de escola de vida e humanização.
Acredito que a música possa trans-
formar essas vidas”, afirmou.
Duranteosemináriohouvetam-
bém a assinatura dos Termos de
Cooperação Técnica (TCT) com o
ServiçoNacionaldeAprendizagem
Rural(Senar),oInstitutoFederalde
Educação, Ciência e Tecnologia
(IFET)eoInstitutoFederaldoSulde
Minas, garantindo quatro mil novas
vagasdeensinoprofissionalizanteno
sistemaprisional.
O Plenário da Câmara dos Depu-
tados aprovou nesta semana, o Pro-
jetodeLei8137/14,dodeputadoPau-
derney Avelino (DEM-AM), que au-
menta as penas para o crime de re-
ceptação de mercadorias roubadas.
O projeto tramitava em conjunto com
oPL779/95,quetambémaumentava
a pena. A matéria será enviada ao
Senado.
De acordo com o texto aprovado,
a pena geral do crime passará a ser
de 2 a 8 anos de reclusão e, no crime
qualificado, de 3 a 10 anos de reclu-
sãoemulta.
Atualmente, o Código Penal pre-
vê pena de reclusão de 1 a 4 anos
para o caso geral e de 3 a 8 anos
paraareceptaçãoqualificada,carac-
terizadaporteremdepósito,desmon-
tar, montar, remontar, vender, expor
à venda, ou de qualquer forma utili-
zar coisa que se deva saber ser fruto
de crime de furto ou roubo.
O texto adotado pelo Plenário é
uma emenda relatada pelo deputado
Efraim Filho (DEM-PB), em parecer
pelaComissãodeConstituiçãoeJus-
tiça e de Cidadania.
COMBATEAO CRIME
O deputado Subtenente Gonza-
cretadodelito”.
A conveniência da instrução cri-
minal também foi fator decisivo
para a manutenção da custódia
cautelar devido à intimidação de
testemunha e ao fato de Maurílio
Arruda, apesar de não ser mais
prefeito de Januária, ocupar cargo
Câmara aprova aumento de pena para
receptação de mercadorias roubadas
ga (PDT-MG) apoiou o aumento de
pena, lembrando que a receptação
alimenta outros crimes, como furto e
roubo. “Com a pena atual, compen-
safazerareceptaçãoemvezdecom-
prar o produto no mercado”, disse.
OdeputadoMoroniTorgan(DEM-
CE) disse que, atualmente, o recep-
tador sai em vantagem. “Não pode-
mosadmitirqueoreceptadordêuma
de bonzinho e fale que não está co-
metendo um grande delito porque
apenas vende um produto que lhe
venderam. A violência é fomentada
pelotráficodedrogasepelarecepta-
ção”,afirmou.ParaodeputadoMajor
Olimpio(PDT-SP),aspenasatuaissão
“insignificantes”.
DESEQUILÍBRIO
Doisdeputados,noentanto,foram
contra o projeto. Alessandro Molon
(PT-RJ) e João Campos (PSDB-GO)
ressaltaram que aumentar penas de
umcrimeououtropodedesestruturar
osistemaprevistopeloCódigoPenal.
Molon lembrou que, por conta de
mudanças pontuais, o Código Penal
já está cheio de distorções. “Vamos
desequilibrando esse sistema e pro-
movendo injustiças. Por exemplo, a
penamínimaparahomicídiosimplesé
seis anos, enquanto a pena mínima
para falsificação de cosméticos é 10
anos. É razoável que seja mais gra-
vefalsificarumcosméticodoquema-
tar uma pessoa?”, questionou.
João Campos, por sua vez, criti-
cou o projeto por tornar a pena para
oreceptadormaiordoqueaaplicada
à pessoa que furtou o produto a ser
vendido. “A receptação vai ter uma
pena mais gravosa que o furto, o que
nãomeparececoerente.Ofurtosim-
plestempenade1a4anos,enquan-
to a receptação passará a ter pena
de 2 a 8 anos, ou seja, o dobro do
crime principal, que é o furto”, disse.
Ele defendeu uma revisão completa
do Código Penal.
PRISÕES–MINAS
Governo apresenta casos de
profissionalização no sistema
OsuperintendentedeAtendimen-
toaoPresodaSecretariadeEstado
de Defesa Social (Seds), Helil Bru-
zadelli, destacou a importância de
parceriasnoincentivoàcapacitação
dosdetentosdoEstado.Eleafirmou
queaassinaturadosTermosdeCo-
operaçãoTécnicaémuitomaisque
uma formalização, já que contribui
paraquemaispresostenhamopor-
tunidade de mudar suas vidas. "A
nossa missão é custodiar os indiví-
duos, mas, sobretudo, acreditar na
transformação deles. Daí a impor-
tância de encontrar parceiros que
apostem nisso junto com a gente",
finalizou.
NÚMEROS –Abusca pela res-
socializaçãoepelahumanizaçãono
cumprimento da pena já resulta em
8.500presosestudando,sendoque
cercade200cursamonívelsuperi-
or. No final do ano passado, cerca
de seis mil detentos prestaram o
Exame Nacional do Ensino Médio
(Enem). Cerca de 13 mil detentos
também trabalham enquanto cum-
prem pena.
Comoformadeincentivoaotra-
balho ou estudo, eles têm remição
da pena.Acada 24h de atividades
laboraisou12horasnasaladeaula,
um dia é diminuído da sentença a
ser cumprida.
de influência política na região – o
de procurador do município de
Claro dos Poções.
Porfim,orelatorexplicouqueas
alegadascondiçõessubjetivasfavo-
ráveisdoréunãoimpedemaprisão
cautelarquandopresentesosrequi-
sitoslegaisparasuadecretação.
Aprovado o Projeto Lei 1404/
11,doSenado,quedisciplinaain-
filtraçãodeagentespoliciaisnain-
ternetnasinvestigaçõessobredi-
versos crimes sexuais contra cri-
anças e adolescentes. Devido às
mudanças ocorridas com a apro-
vação de emendas, a matéria re-
tornaaoSenado.
De autoria da Comissão Par-
lamentardeInquérito(CPI)sobre
Pedofilia,queatuounoSenadoaté
2008, o projeto determina que a
infiltraçãodoagentedependeráde
autorizaçãojudicialfundamentada
estabelecendo os limites desse
meiodeobtençãodeprova.Apro-
postaalteraoEstatutodaCriança
edoAdolescente(Lei8.069/90).
Segundooprojeto,ainfiltração
seráapedidodoMinistérioPúbli-
co ou de representação do dele-
gadodepolíciaenãopoderápas-
sar de 90 dias, prorrogáveis por
até720dias.Ainfiltraçãosomente
poderá ocorrer se a prova não
puderserobtidaporoutrosmeios
legais.
CRIMES – Entre os crimes
contra a dignidade sexual de cri-
ança ou adolescente que pode-
rão ser investigados estão os de
produzir cenas de sexo explícito
ou pornográfica envolvendo cri-
ança ou adolescente; exibir, ofe-
recer, vender ou comprar essas
cenas; simular a participação de
crianças nesses tipos de cenas
por meio de adulteração ou
montagem; ou assediar criança
com o fim de praticar ato libidino-
so com ela.
O requerimento do Ministério
Público deverá demonstrar sua
necessidade, o alcance das tare-
Seds apresenta dados de projetos bem sucedidos de inclusão
dos detentos
Políciapassaaterdireitodeinfiltração
na internet para investigar pedofilia
fas dos policiais e os nomes ou
apelidos das pessoas investiga-
das.Sepossível,tambémdeverá
informar os registros de conexão
(hora,data,inícioetérminodaco-
nexão,duração,endereçodopro-
tocolodeinternet).
SIGILO E RELATÓRIOS –
Segundo o projeto, a autoridade
judicial e o Ministério Público po-
derãorequisitarrelatóriosparciais
daoperaçãodeinfiltraçãoantesde
sua conclusão, que serão enca-
minhadosdiretamenteaojuizres-
ponsávelpelaautorizaçãodame-
dida,aoqualcaberázelarpeloseu
sigilo.
Essesigiloenvolvearestrição
aos autos apenas ao juiz, ao Mi-
nistério Público e ao delegado de
políciaresponsávelpelaoperação.
Em qualquer investigação, as in-
formaçõescoletadassomentepo-
derão ser utilizadas como prova
doscrimescontraadignidadese-
xualdecriançaouadolescente.
EXCESSOS E EXCEÇÃO –
Se o agente policial infiltrado não
observaraestritafinalidadedain-
vestigação, ele responderá pelos
excessos praticados. Entretanto,
oagenteseráisentodeenquadra-
mento criminal por ocultar a sua
identidadeparacolherindíciosde
autoriaematerialidadedoscrimes
sexuaisinvestigadospormeioda
internet.
Para facilitar a simulação de
personagem do agente infiltrado,
oprojetopermiteainclusãodeda-
dos nos órgãos de registro e ca-
dastropúblicoparaefetivaraiden-
tidade fictícia criada. Esse proce-
dimento será sigiloso e a requeri-
mentodaautoridadejudicial.
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JORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIAS MONTESCLAROS,DOMINGO/SEGUNDA-FEIRA,19/20DEABRILDE2015 ESPORTE - 9ESPORTE - 9ESPORTE - 9ESPORTE - 9ESPORTE - 9
AdecisãodepoisdapolêmicaCheiodedúvidas,clássicodelogomaisdecidequalgrandedeMinasdecidiráotítulocontraCaldenseouTombense
As semifinais do Campeona-
toMineiroterminamhoje,com
osjogosdevoltaentreCruzeiro
xAtléticoeCaldensexTomben-
se. Após o empate nos jogos de
ida, Raposa e Veterana têm a
vantagem de mais um resulta-
do em igualdade, já que reali-
zaram a melhor campanha na
primeira fase. Qualquer que
seja o classificado, a decisão
mineira será inédita, justamen-
te na edição de número 100 da
competição.
Após uma semana inteira de
polêmica, com troca de acusa-
ções entre os dirigentes e pro-
vocações à TV Globo e à FMF
para que o duelo acontecesse
no sábado, o superclássico de
BH ficou mesmo definido para
hoje.
A Raposa não queria ir para
o sacrifício mais uma vez: fazer
dois jogos com um intervalo de
apenas dois dias. O efeito para
oclubenaprimeiravezqueisto
aconteceu foi ruim e ameaça
sua classificação para o mata
matadaLibertadores:empatou
com o Galo no domingo e per-
deu para o Huracán, terça, em
Buenos Aires.
Agora, a história se repete:
enfrenta o rival hoje e depois
de amanhã recebe o Universi-
tário de Sucre, pela última ro-
dada da primeira fase da Liber-
tadores. O técnico Marcelo Oli-
veira deixa a entender que usa-
rá força máxima nos dois jogos.
Para hoje, ele tem a volta de
Alisson e Joel aos planos. Fábio
e Damião foram poupados nos
treinos finais, mas estão confir-
mados. O único fora dos planos
é William Farias, contundido.
GALO
Doladoalvinegro,quebateu
o pé para que a marcação da
partidafossemesmonodomin-
go conforme a TV determinou
pela primeira vez, o técnico Le-
vir Culpi também tem proble-
masnãosófísicos,mastambém
de ansiedade para administrar
a tensão que o clube vive para
decidir o seu futuro. Joga con-
tra o rival neste final de sema-
na e na quarta-feira receberá o
ColoColo,precisandovencerpor
doisazeroparachegaraomata
mata da Libertadores.
Substituídonoprimeiroclás-
sico, Marcos Rocha é a princi-
pal dúvida por causa de uma
entorse no tornozelo direito.
Ele ficou de fora da derrota
para o Atlas, no México, e o
maisprováveléquenãoenfren-
te o Cruzeiro outra vez. O can-
saço pela maratona de jogos e
viagens pode também tirar o
atacante Lucas Pratto dos pla-
nos para esta tarde.
INTERIOR –CaldenseeTom-
bense se enfrentam às 18h30,
emPoçosdeCaldas.Noprimei-
ro jogo, houve empate em 0 a
0. A Veterana do técnico Léo
Condé fez a melhor campanha
geral e tem a vantagem de um
novo empate.
Clássicopaulistavaiseracompanhado
por centenas de palmeirenses em MOC
Natardedessedomingo(19)
milhares de torcedores estarão
com as atenções voltadas para
a decisão da semifinal do cam-
peonato Mineiro. Em um dos
jogos, os eternos rivais Cruzei-
ro e Atlético vão se enfrentar
pela partida de volta. Com a
vantagem de jogar por um em-
pate para chegar à final do
campeonato, o Cruzeiro terá
ainda 90% da torcida a seu fa-
vor por causa do mando de
campo.
Mas essa partida não será o
ponto principal para pelo me-
nos cem outros torcedores de
MontesClaros.Semanalmente,
o grupo, todos torcedores do
Palmeiras/SP, se reúne para
acompanhar os jogos do time
paulista. Hoje, o time verde faz
umadassemifinaisdoCampeo-
nato Paulista contra o arquiri-
val Corinthians.
De acordo com Leandro
Frois, idealizador do encontro
de palmeirenses, quase todos
os torcedores são montes-cla-
renses. A paixão pelo clube
paulista se deve à boa fase atu-
al, sem se esquecer da década
de 90 quando tinha um time
quase imbatível. “O pessoal co-
meçou aos poucos se reunindo
no bar Lanche Mania no centro
da cidade. Como nesse local
sempre transmitia os jogos dos
times mineiros e a freqüência
depalmeirenses,oproprietário
sempre cedia uma TV para nos-
sa torcida assistir aos jogos. Es-
sesencontrosnoLancheMania
erammarcadospeloFacebook.
Como o pessoal estava aumen-
tando, foi criado o grupo Pal-
meiras Moc para o Whatsapp.
E assim ficou mais fácil pra to-
dos se encontrarem”, conta.
Contudo, o grupo crescia a
cada jogo. Novos palmeirenses
apareciam e para assistir aos
jogos era preciso fazer novas
improvisações na lanchonete
para conseguir receber o gran-
depúblicodecruzeirenses,atle-
ticanos e palmeirense. “E nisso
um dos integrantes do grupo
possuía uma lanchonete no
Bairro São Judas. Resolvemos
começar a assistir aos jogos
nessalanchonetedenossoami-
go que também é palmeirense.
E atualmente a lanchonete vi-
rou o reduto do alviverde em
Montes Claros. Ele propôs para
o pessoal ir assistir aos jogos do
Palmeiras lá e a cada jogo sem-
pre aparece um palmeirense
diferente. E para o jogo contra
o Corinthians, convidamos
aquelemoradordeMontesCla-
ros que tem a paixão pelo Pal-
meiras para assistir aos jogos
conosco. Não tem violência e o
local é totalmente familiar”,
enfatiza.
Ainda segundo o idealizador
do encontro de palmeirenses,
emmédia,aquantidadedetor-
cedoresvaria,atéporqueopes-
soal trabalha e estuda. “Muitos
jogos são realizados na quarta-
feira.Eissoéumempecilhopara
conseguir juntar mais pessoas
no local, mas normalmente, a
mediaé de30a40pessoasque
sempreestãopresente.Masno
jogo de domingo, contra o rival
Corinthians,onúmerodepalmei-
renses aumenta consideravel-
mente”, frisa.
Leandro observa que ele
criouumgruponoWhatsapphá
pouco mais de um ano. “Com
100participantesativos,temos
várias propostas de mais torce-
dores querendo participar. O
palmeirense é muito apaixona-
do e aqui em Montes Claros eu
posso afirmar que somos a ter-
ceira maior torcida na cidade.
Perdemossomenteparaosdois
times mineiros”, conta.
Maiores informações para
interessados que queiram par-
ticipardogrupooutorcerjunto
com os palmeirenses podem li-
gar no (38) 9235 9444.
William e Dátolo: duelo se repete neste domingo à tarde, no Mineirão, pela semifinal do Mineiro