O documento analisa casos de violência doméstica contra mulheres em Montes Claros entre setembro e dezembro de 2009, com o objetivo de promover políticas públicas e erradicar a violência de gênero por meio de campanhas e legislação.
VIOLÊNCIA ESCOLAR_ ABORDAGEM INVESTIGATIVA NUMA ESCOLA DO ENSINO FUNDAMENTAL ...
Faculdades Unidas Do Norte De Minas 1
1. FACULDADES UNIDAS DO NORTE DE MINAS – FUNORTE
CURSO: PSICOLOGIA
Andrielly Gonçalves Nobre; Cleysson Leonardo Moreira Rodrigues; Danielle Souza
Lima Niza; Dayone Cristina Sales Ribeiro; Gleiciane Pereira da Silva; Karine Emanuele
Ruas Lopes; Moniele Mendes Ribeiro; Rosângela Vieira Alves; Silvana Nunes Oliveira
e Rima; Vanessa Aparecida Ribeiro Zuba
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA MULHERES NO MUNICÍPIO DE
MONTES CLAROS/MG, NOS MESES DE SETEMBRO A DEZEMBRO
DE 2009.
Montes Claros/MG
Março de 2010
Andrielly Gonçalves Nobre; Cleysson Leonardo Moreira Rodrigues; Danielle Souza
2. Lima Niza; Dayone Cristina Sales Ribeiro; Gleiciane Pereira da Silva; Karine Emanuele
Ruas Lopes; Moniele Mendes Ribeiro; Rosângela Vieira Alves; Silvana Nunes Oliveira
e Rima; Vanessa Aparecida Ribeiro Zuba
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA MULHERES NO MUNICÍPIO DE
MONTES CLAROS/MG, NOS MESES DE SETEMBRO A DEZEMBRO
DE 2009.
Trabalho apresentado ao Prof. Edi de
Freitas Cardoso Júnior como requisito
avaliativo parcial à disciplina
Metodologia Científica, do 1° período
do Curso de Psicologia das Faculdades
Integradas do Norte de Minas.
Montes Claros/MG
Março de 2010
3. Assunto: Violência contra a mulher.
Tema-problema/delimitação espácio-temporal: Análise de casos de violência
doméstica praticados contra mulheres no município de Montes Claros/MG, nos meses
de Setembro a dezembro de 2009.
Titulo: Violência doméstica contra mulheres no município de Montes Claros/MG, nos
meses de Setembro a dezembro de 2009.
4. JUSTIFICATIVA
A partir das pesquisas realizadas, referentes aos tipos de violência sofrido pela
mulher e medidas tomadas pela legislação, seu meio de vivência e os traumas,
observamos que por parte de muitas mulheres ao conviver com a violência, ela tem sua
vida restrita, sentindo se ameaçada não possui emancipação, desenvolvendo ansiedades
e síndromes, sentindo se fragilizada, humilhada, sem auto-estima, sente-se culpada pela
situação, temem que ao denunciar o agressor este fique com raiva, e agrida-a mais
ainda, ou que o mesmo vá para a prisão lhe trazendo constrangimento social , para si e
aos filhos (no caso conjugal).
Analisamos que, para prevenção e combate a violência, seja ela doméstica e/ou
sexual (as mais frequentes), são funções inerentes ao poder público e o estado tem se
empenhado na prevenção e controle da violência, por meio de campanhas, programas e
principalmente pela legislação específica, pois a violência apresenta um forte
componente cultural, dificilmente superável por meio de leis e normas .
O combate á violência contra a mulher, exige a integração de inúmeros fatores
políticos legais e principalmente culturais, para que essa seja desnaturalizada pela
sociedade. No entanto é necessário um respaldo legal, para que o processo de prevenção
e combate, seja legitimado.
5. OBJETIVOS
A finalidade dessa pesquisa é promover a notificação em questões de políticas
públicas,
dimensionando a realidade da violência contra a mulher em todos os gêneros a
determinar a necessidade de investir muito em núcleos de vigilância e assistência em
apoio à mulher, independente de sua faixa etária.
● Erradicar a violência contra a mulher, que proponha medidas de combate a violência
contra a mulher não somente em nossa região, mas em todo o país.
● Destacar se no âmbito das políticas sociais as campanhas de NÃO VIOLÊNCIA Á
MULHER: onde tem violência, todo mundo perde, está em suas mãos, parar com a
violência contra as mulheres!
● Dentro desse panorama vivenciado pelas mulheres, é tão importante quanto a
identificação da violência, é a sua denúncia.
● Adotar medidas para a eliminação da violência contra a mulher, dentre elas,
prevenção e punição de atos de violência, modificar os valores culturais, reeducarem os
agressores, trabalhar com a discriminação de gênero e preconceito, investir recursos
para qualquer atividade relacionada à violência contra a mulher, por fim, que a justiça
seja feita por uma legislação eficiente.
6. 2. Referências:
ALMEIDA, Eliane de Oliveira Silva; NOZAWA, Tamara Nomura; ROMERA,
Valderes Maria. Violência intrafamiliar contra a mulher: intervenções do assistente
social. Disponível em:
<http://www.intertemas.unitoledo.br/revista/index.php/ETIC/article/uiewtile/1583/1521
>. Acesso em: 29 abr. 2010.
ALMEIDA, José Alves de. Violência e criminalidade: violência doméstica e violência
nas ruas. 21 f. 1998. Monografia (TCC – Graduação) – Centro de Ciências Sociais
Aplicadas, Universidade Estadual de Montes Claros, Montes Claros, 1998.
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terapêutica. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.
DURÃES, Jane Sarah Alves; MOURA, Josiane Maria. Alguns tipos de violência contra
as mulheres em Montes Claros/MG: análise de indicadores da delegacia de repressão
aos crimes contra a mulher (1998-2002). Unimontes Científica, V. 6, n. 2, jul-dez/2004.
Disponível em <www.ruc.unimontes.br>. Acesso em: 30 mar. 2010.
MAGALHÃES, Belmira. As marcas do corpo contando a história: um estudo sobre a
violência doméstica. Alagoas: EDUFAL, 2005.
MORATO, Alessandra Campos. Análise da relação sistema de justiça criminal e
violência doméstica contra a mulher: a perspectiva de mulheres em situação de
violência e dos profissionais responsáveis por seu acompanhamento. Brasília: Escola
Superior do Ministério Público da União (ESMPU), 2009.
RODRIGUES, Lucas de Avelar Vaz. O trauma, o tempo e a perlaboração. Mosaico:
estudos em psicologia. Belo Horizonte, v. 2, n. 1, p. 1-7, 2008.
SAFFIOTI, Heleieth Iara Bongiovani. Violência de Gênero no Brasil Contemporâneo.
In: SAFFIOTI, Heleieth Iara Bongiovani; VARGAS, Monica Munoz (org.). Mulher
Brasileira é Assim. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos,1994.
SAFFIOTI, Heleieth Iara Bongiovani.Violência doméstica ou a lógica do galinheiro.
In.: KUPSTAS, Marcia (Org.). Violência em debate. São Paulo: Editora Moderna, 1997.