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1 von 37
MBA em Agronegócios e
Desenvolvimento Sustentável
Gestão da qualidade e Certificações no
Agronegócio – MAD2
Agenda


   Parte III
       Certificações
        •   Conceito
        •   Tipos de Certificação
        •   Auditoria




                                    2
Certificação




               3
Por que Certificar?
   A certificação serve para demonstrar que um produto foi
    produzido sob determinada forma ou possui determinadas
    características. A certificação permite diferenciar o
    produto de outros produtos, o que poderá ser útil no
    momento de promovê-lo em distintos mercados.

   Assimetria informacional – desconfiança dos
    consumidores
       Vaca louca
       Transgênicos

   Desvantagem – aumento dos custos no processo

"A certificação é um serviço que tem por objetivo restaurar a
  transparência de mercados em que a informação não é
  compartilhada igualmente por vendedores e compradores
  e que a verificação dos atributos relevantes é custosa"
                                                        4
Informação assimétrica
   Alguns com mais informações que outros (vendedor)

   Consequências
       Produtos qualidade distintas – mesmo preço
       Predominância de qualidade inferior


   Solução
       Diferenciação
        •   Padronização;
        •   Rastreabilidade;
        •   Certificação;
        •   Certificados de garantia;
        •   Outros.


                                                     5
Certificação e barreiras
   Barreiras não tarifárias:
       Restrições ambientais,   sociais,   sanitárias   e   padrões   de
        qualidade distintos;


   Certificação pode ser vista sob dois enfoques:
       Atendimento às exigências internacionais - barreira técnicas
       Mercado interno - diferenciação e valorização


   É um dos mecanismos de garantia de qualidade que
    pode ser usado nos sistemas agroindustriais e;
   É uma forma de transmitir informações sobre a
    segurança do produto baseada em um documento ou
    certificado formal.

                                                                   6
Certificação e Sustentabilidade


   Complemento em direção a uma agricultura sustentável:

       Introdução de inovações na agricultura intensiva, onde as
        questões ambiental e a de saúde se somam à meta de
        aumento de produção e produtividade;


       Crescimento da agricultura orgânica e dos sistemas agro
        ecológicos.




                                                                7
Certificação
   Certificação Voluntária - é aquela que não possui qualquer
    regulamentação de órgão oficial, desta podemos destacar as
    certificações de sistemas de gestão da qualidade (NBR
    ISO 9000) e gestão ambiental (NBR ISO 14000);

   Certificação Compulsória - é aquela regulamentada por lei ou
    portaria de um órgão regulamentador, como por exemplo o
    INMETRO. A compulsoriedade dá prioridade às questões de
    segurança, saúde e meio ambiente, assim os produtos
    listados   nas   regulamentações      apenas   podem     ser
    comercializados com a certificação.

   Barras e Fios de Aço, Brinquedo – Segurança, Cabos e Cordões Flexíveis, Capacete de proteção para ocupantes de
    Motocicletas e similares, Configuração de Motores – Emissão Veicular, Dispositivo de Fixação de Contêiner –
    Fabricação, Eixo Veicular Auxiliar – Adaptação, Eixo Veicular Auxiliar – Fabricação, Embalagem Plástica para Álcool,
    Equipamento Elétrico para Atmosfera Explosiva, Equipamentos Eletromédicos, Extintor de Incêndio – Fabricação,
    Extintor de Incêndio – Inspeção, Manutenção e Recarga, Fios e Cabos Isolados até 750 V, Filtro Tipo Prensa para
    Óleo Diesel, Fósforo, Fusível Tipo Rolha Cartucho, Mamadeira, Mangueira PVC para GLP, Pneus novos de
    Automóveis, Caminhões e Ônibus, Pneus Novos de Motocicletas, Motoneta e Ciclomotor, Ônibus Urbano –
    Carroçarias, Recipiente de Aço para GLP – (Botijão de gás), Regulador de Pressão para GLP, Requalificação de
    Botijões de Gás (Distribuição de GLP), Preservativo Masculino, Vidros de Segurança dos Veículos, Veículo
    (Rodoviário) Porta-Contêiner – Fabricação e Adaptação

                                                                                                              8
Exigência do mercado


                              Alimentos
                               seguros
         Sustentabili
            dade




                        Certificação




         Consumidor
                                          9
Reflexão

Vale a pena certificar?
E na sua empresa?




                          10
Tipos de Certificação




                        11
Sistema ISO
   ISO 9001
       Padronização de todos os processos-chave da organização, processos que afetam o
        produto e consequentemente o cliente;
       Monitoramento e medição dos processos de fabricação para assegurar a qualidade
        do produto/serviço, através de indicadores de performance e desvios;
       Implementar e manter os registros adequados e necessários para garantir a
        rastreabilidade do processo;
       Inspeção de qualidade e meios apropriados de ações corretivas quando necessário;
       Revisão sistemática dos processos e do sistema da qualidade para garantir sua
        eficácia.
       Procedimentos obrigatórios: Controle de documentos, controle de registros, ação
        preventiva, ação corretiva, produtos não conforme e auditoria interna


   ISO 14001
       Estabelecer a criação, manutenção e melhoria do sistema de gestão ambiental e
        das áreas envolvidas em seu entorno;
       Verificar se a empresa está em conformidade (de acordo) com sua própria política
        ambiental e outras determinações legais;
       Permitir que a empresa demonstre isso para a sociedade;
       Permitir que a empresa possa solicitar uma certificação/registro do sistema de
                                                                                    12
        gestão ambiental, por um organismo certificador (empresa que dá o certificado)
        externo.
Rastreabilidade
   EUROPA – Lei Geral dos Alimentos - 2002.
       Normativa CEE178/2002, em vigor a partir de janeiro de 2005,
        estabelece, entre outras coisas, que a rastreabilidade deve ser
        assegurada em todas as fases da produção, transformação e
        distribuição dos gêneros alimentícios.


   USA – Lei do Bioterrorismo – 2002.
       Estabelece que todas as exportações de produtos agroalimentares
        para os Estados Unidos devem possuir um sistema de
        rastreabilidade.


   JAPÃO – Rastreabilidade – 2006.




                                                                          13
Rastreabilidade
   A rastreabilidade permite verificar o histórico, a
    utilização/localização de um produto utilizando-se os
    registro realizados;

   No que tange ao agronegócios, rastreabilidade é a ligação
    entre todas as etapas da cadeia agro alimentar, desde o
    agricultor/pecuarista até o consumidor final, desde a origem,
    histórico e componentes do produto;

   “Habilidade de rastrear um lote de um produto ou sua
    história por toda cadeia agroindustrial ou por parte dela da
    produção rural até os canais de distribuição”

   A rastreabilidade é uma exigência para os frigoríficos que
    exportam carne bovina.
                                                             14
Rastreabilidade




                  15
EUREPGAP
   European Retailers Produce Working Group - Good
    Agricultural Practices
   É um esquema de referência de boas práticas agrícolas,
    com participação voluntária, e que visa atender o
    interesse do consumidor em termos de segurança
    alimentar, bem-estar animal, proteção ambiental e
    saúde, segurança e bem-estar do trabalhador;

   Protocolo de boas práticas agrícolas, ou Good Agricultural
    Practices – GAP, que devem ser seguidas pelos produtores
    para a obtenção e manutenção da certificação. A
    certificação pode ser requerida pelos produtores
    individualmente ou em grupo;

   A partir de 2007 - GlobalGap
                                                         16
GlobalGap
   Global Partnership for Good Agricultural Practice


   O selo GLOBALGAP é uma marca comercial destinada ao
    uso de empresa para empresa e, como tal, não é
    diretamente visível para o consumidor final




                                                        17
GlobalGap
   Alguns números:
                                            Pontos de Controle (234)



                                                   Bem estar
                                                 trabalhadores
                                                    1900ral

                                         Rastreamento
                                            1900ral
                                                                 Seurança
                                                                 alimentar
                                                                  1900ral


                                                 Meio
                                               ambiente
                                                1900ral

    1400    inspetores e auditores treinados
    trabalhando para   142 certificadoras
    acreditadas certificando 409 produtos
    agrícolas em 112 países
                                                                         18
19
GlobalGap
   Os Pontos de Controle e Critérios de Cumprimento (PCCC) para
    caso do limão Taiti:
   14 seções:
       Lista as Obrigações maiores - 47 Pontos de Controle;
       Obrigações menores - 98 Pontos de Controle;
       Recomendações - 65 Pontos de Controle.




                                                               20
APPCC (HACCP)
   Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle
   Indústria de Alimentos


   Enfoque é descobrir em quais etapas do processo há
    perigo de contaminação do produto para que assim
    atue preventivamente de forma a eliminar o perigo;


    Este programa visa garantir a produção de alimentos
    seguros à saúde do consumidor;


   O mesmo é acompanhado de dois pré-requisitos:
       Boas Práticas de Fabricação (BPF);
       Procedimentos Padrões de Higiene Operacional (PPHO)
                                                              21
PCC
   Pontos Críticos de Controle




                                  22
BPF
   Boas Práticas de Fabricação
   Medicamentos


   Conjunto de procedimentos que determinam a
    produção de produtos humanos e veterinários (que inclui
    a indústria alimentícia);


   Deste modo visa à produção de alimentos processados
    inócuos e saudáveis, ou seja, é outra ferramenta utilizada
    pelas empresas para garantir a segurança dos seus
    produtos;


   Elementos de um programa de BPF são: pessoal; edifício
    e instalações; produção; equipamentos e utensílios;
    limpeza e sanitização; codificação; armazenamento e 23
    distribuição; e, controle de pragas.
PPHO
   Procedimentos Padrões de Higiene Operacional
   Asseguram a ausência de riscos de contaminação dos
    produtos, e define ações corretivas, ferramenta essencial na
    produção de produtos agro alimentares;

   Este é o segundo pré-requisito que junto com a BPF, acompanha o
    APPCC, pois este último é um programa para controle de processo e
    não para o ambiente que ocorre o processo, sendo assim, há a
    necessidade de se ter o BPF e o PPHO para completar esse sistema
    que juntos visam à segurança e a qualidade do produto que chega
    ao consumidor final;

   Com base na Resolução DIPOA/DAS nº 10, de 22 de maio de 2003
    (MAPA, 2003, p. 02), tem-se: “[...] são procedimentos
    descritos, desenvolvidos, implantados e monitorizados [...]”;

   Desta forma, o PPHO busca verificar a segurança do produto em
    todas as etapas produtivas juntamente com o BPF, atuando no
    ambiente de produção paralelamente ao APPCC que atua no
    processo de produção.
                                                               24
PIF
   Produção Integrada de Frutas


   É    um     sistema    de     produção    baseado   na
    sustentabilidade, aplicação de recursos naturais e
    regulação de mecanismos para a substituição de
    insumos poluentes, utilizando instrumentos adequados
    de monitoramento dos procedimentos e a rastreabilidade
    de todo o processo, tornando-o economicamente
    viável, ambientalmente correto e socialmente justo.


   Maças - RS, Uva e manga no São Francisco, ....




                                                     25
Orgânico
   Garantir a origem (procedência) e qualidade
    orgânica dos produtos obtidos

   Mercado Interno

   Mercado Comum Europeu

   Mercado Norte Americano

   Mercado do Canadá

      INFOAM (Federação Internacional dos Movimentos de Agricultura Orgânica)
                                                                            26
Outros Orgânicos




                   27
Qualidade desde a origem
   Programa exclusivo do Grupo Pão de Açúcar e foi
    desenvolvido para garantir um alto padrão de qualidade
    aos produtos que oferecemos aos nossos clientes, com
    respeito às normas trabalhistas e implementação de boas
    práticas agrícolas


   A ANVISA reconhece o programa Qualidade Desde a
    Origem como exemplo de Programa de Qualidade no
    varejo brasileiro. Todas as informações ficam disponíveis
    na internet e os clientes podem consultar a origem dos
    alimentos que consomem que sempre que quiserem.




                                                        28
Tesco
   A TESCO NURTURE (antes conhecida como TESCO NATURE'S
    CHOICE SCHEME) é um padrão que todos os produtores de
    alimentos in natura ao redor do mundo têm que alcançar para
    prover frutas e hortaliças in natura para a rede de supermercados
    TESCO na Europa;

   A TESCO NURTURE foi introduzida em 1991 para controlar o uso de
    produtos  químico    e   desenvolver    padrões de    produção
    ambientalmente sustentáveis para produtores;

   O padrão foi desenvolvido para assegurar que produtos in natura
    tenham qualidade máxima e venha de produtores que utilizam as
    Boas Práticas Agrícolas, que operem de um modo ambientalmente
    responsável, considerando a saúde e responsabilidade social para
    seus colaboradores.

   Objetivo
       Através da certificação TESCO, produtores asseguram que seus produtos são
        produzidos com impacto ambiental mínimo, com um nível elevado de produto
        de alta qualidade.

                                                                           29
FSC
   Forest Stewardship Council

   Benefícios:
       Para os produtores florestais:
        •   Preços melhores;
        •   Aumento da produtividade;
        •   Melhoria de imagem;
       Para os beneficiadores e revendedores:
        •   Garantia de origem;
        •   Reconhecimento do mercado;
        •   Responsabilidade social;
       Para os consumidores:
        •   Garantia de origem;
        •   Contribuição para a causa.


   Modalidades de certificação:
       Manejo Florestal, Cadeia de Custódia, Madeira Controlada
                                                                   30
Café do Cerrado
   “O que pretendemos agora é buscar, junto aos consumidores
    e novos mercados, o reconhecimento da Região do Cerrado
    Mineiro como origem produtora de cafés éticos, produzidos
    em um terroir singular e garantidos por indicação geográfica”
   “Uma Região de Atitude para o Novo Mundo do Café”. A
    proposta é que o consumidor perceba que não está
    adquirindo apenas um café, mas toda a experiência e a
    história da região e de suas comunidades

   Café de Atitude
       Ético: cafés produzidos com práticas sustentáveis, que gerem
        desenvolvimento, reconhecimento e valor compartilhado para os
        produtores, para a Região do Cerrado Mineiro e para os parceiros
        estratégicos.
       Rastreável: cafés produzidos por um processo de produção
        único, tendo como base os atributos singulares da indicação
        geográfica protegida da Região do Cerrado Mineiro, comprovados e
        garantidos pela certificação de origem, sustentabilidade e qualidade.
       Alta qualidade: cafés diferenciados, produzidos com origem
        preservada em um terroir singular que caracteriza a Região do
        Cerrado Mineiro.                                                 31
Histórico
   1992, criado o Caccer – Conselho das Associações dos
    Cafeicultores do Cerrado
   1995 - demarcação das áreas produtoras de Minas Gerais:
       Sul de Minas, Cerrados de Minas, Montanhas de Minas e
        Jequitinhonha de Minas.
       Cerrados de Minas = Cerrado Mineiro.
   1999 - Fundaccer – Fundação de Desenvolvimento do Café
    do Cerrado
   2002 - Sistema de Certificação de Origem e Qualidade
   2005 - Certificação de Propriedade
   2007 – parceria com ABIC - Cafés Sustentáveis do Brasil
   2008 – parceria com Rainforest Alliance
   2009 – projeto de Denominação de Origem junto ao INPI


                                                                32
Auditoria




            33
Auditoria
   Averiguações propostas pela gestão da qualidade para monitorar
    os pontos fortes e fracos do processo de produção;
   Para orientar os colaboradores e;
   Para demonstrar o interesse contínuo da organização pela
    qualidade;

   Tipos:
       Auditoria de sistema: verifica se a política da qualidade e o sistema estão
        sendo conduzidos como rotina, no dia-a-dia, como previamente proposto;
        •   Externa: auditores externos ou consultores e podem ser para compradores, para
            certificação ou para premiações;
        •   Interna: são preparadas pelo departamento de qualidade e podem ser aplicadas
            pelo presidente, gerentes, colaboradores de qualidade, entre outros;
       Auditoria de processo: avalia se todos os padrões estabelecidos estão sendo
        cumpridos, se os colaboradores seguem os procedimentos, se estão sendo
        devidamente educados e treinados e se os equipamentos passam por
        manutenção;
       Auditoria de produto: averigua se o produto está em conformidade e atende
        às exigências da qualidade e do cliente;



                                                                                  34
Auditor
   “O auditor pode possuir uma pilha de fórmulas e check
    lists,  mas   sem    o   conhecimento   baseado   em
    experiência, ele não conduzirá bem a sua função...
    Auditorias devem ser usadas para promover a
    qualidade, não para inspecionar.”
                                         Kaoru Ishikawa



   Interno: auditorias internas como uma ferramenta de
    medição      dos      processos     da     organização
    e, consequentemente, de apoio à gestão empresarial.




                                                     35
Reflexão

Como podemos tirar o máximo da
certificação?




                                 36
Sync Action Consultoria Empresarial

DMU CONSULTORIA EMPRESARIAL E
TREINAMENTOS EIRELI
Danilo Macarini Umbelino dos Santos
danilo_macarini@yahoo.com
Goiânia
Tel: +55 62 8102-8283




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Gestão da qualidade e certificações no agronegócio

  • 1. MBA em Agronegócios e Desenvolvimento Sustentável Gestão da qualidade e Certificações no Agronegócio – MAD2
  • 2. Agenda  Parte III  Certificações • Conceito • Tipos de Certificação • Auditoria 2
  • 4. Por que Certificar?  A certificação serve para demonstrar que um produto foi produzido sob determinada forma ou possui determinadas características. A certificação permite diferenciar o produto de outros produtos, o que poderá ser útil no momento de promovê-lo em distintos mercados.  Assimetria informacional – desconfiança dos consumidores  Vaca louca  Transgênicos  Desvantagem – aumento dos custos no processo "A certificação é um serviço que tem por objetivo restaurar a transparência de mercados em que a informação não é compartilhada igualmente por vendedores e compradores e que a verificação dos atributos relevantes é custosa" 4
  • 5. Informação assimétrica  Alguns com mais informações que outros (vendedor)  Consequências  Produtos qualidade distintas – mesmo preço  Predominância de qualidade inferior  Solução  Diferenciação • Padronização; • Rastreabilidade; • Certificação; • Certificados de garantia; • Outros. 5
  • 6. Certificação e barreiras  Barreiras não tarifárias:  Restrições ambientais, sociais, sanitárias e padrões de qualidade distintos;  Certificação pode ser vista sob dois enfoques:  Atendimento às exigências internacionais - barreira técnicas  Mercado interno - diferenciação e valorização  É um dos mecanismos de garantia de qualidade que pode ser usado nos sistemas agroindustriais e;  É uma forma de transmitir informações sobre a segurança do produto baseada em um documento ou certificado formal. 6
  • 7. Certificação e Sustentabilidade  Complemento em direção a uma agricultura sustentável:  Introdução de inovações na agricultura intensiva, onde as questões ambiental e a de saúde se somam à meta de aumento de produção e produtividade;  Crescimento da agricultura orgânica e dos sistemas agro ecológicos. 7
  • 8. Certificação  Certificação Voluntária - é aquela que não possui qualquer regulamentação de órgão oficial, desta podemos destacar as certificações de sistemas de gestão da qualidade (NBR ISO 9000) e gestão ambiental (NBR ISO 14000);  Certificação Compulsória - é aquela regulamentada por lei ou portaria de um órgão regulamentador, como por exemplo o INMETRO. A compulsoriedade dá prioridade às questões de segurança, saúde e meio ambiente, assim os produtos listados nas regulamentações apenas podem ser comercializados com a certificação.  Barras e Fios de Aço, Brinquedo – Segurança, Cabos e Cordões Flexíveis, Capacete de proteção para ocupantes de Motocicletas e similares, Configuração de Motores – Emissão Veicular, Dispositivo de Fixação de Contêiner – Fabricação, Eixo Veicular Auxiliar – Adaptação, Eixo Veicular Auxiliar – Fabricação, Embalagem Plástica para Álcool, Equipamento Elétrico para Atmosfera Explosiva, Equipamentos Eletromédicos, Extintor de Incêndio – Fabricação, Extintor de Incêndio – Inspeção, Manutenção e Recarga, Fios e Cabos Isolados até 750 V, Filtro Tipo Prensa para Óleo Diesel, Fósforo, Fusível Tipo Rolha Cartucho, Mamadeira, Mangueira PVC para GLP, Pneus novos de Automóveis, Caminhões e Ônibus, Pneus Novos de Motocicletas, Motoneta e Ciclomotor, Ônibus Urbano – Carroçarias, Recipiente de Aço para GLP – (Botijão de gás), Regulador de Pressão para GLP, Requalificação de Botijões de Gás (Distribuição de GLP), Preservativo Masculino, Vidros de Segurança dos Veículos, Veículo (Rodoviário) Porta-Contêiner – Fabricação e Adaptação 8
  • 9. Exigência do mercado Alimentos seguros Sustentabili dade Certificação Consumidor 9
  • 10. Reflexão Vale a pena certificar? E na sua empresa? 10
  • 12. Sistema ISO  ISO 9001  Padronização de todos os processos-chave da organização, processos que afetam o produto e consequentemente o cliente;  Monitoramento e medição dos processos de fabricação para assegurar a qualidade do produto/serviço, através de indicadores de performance e desvios;  Implementar e manter os registros adequados e necessários para garantir a rastreabilidade do processo;  Inspeção de qualidade e meios apropriados de ações corretivas quando necessário;  Revisão sistemática dos processos e do sistema da qualidade para garantir sua eficácia.  Procedimentos obrigatórios: Controle de documentos, controle de registros, ação preventiva, ação corretiva, produtos não conforme e auditoria interna  ISO 14001  Estabelecer a criação, manutenção e melhoria do sistema de gestão ambiental e das áreas envolvidas em seu entorno;  Verificar se a empresa está em conformidade (de acordo) com sua própria política ambiental e outras determinações legais;  Permitir que a empresa demonstre isso para a sociedade;  Permitir que a empresa possa solicitar uma certificação/registro do sistema de 12 gestão ambiental, por um organismo certificador (empresa que dá o certificado) externo.
  • 13. Rastreabilidade  EUROPA – Lei Geral dos Alimentos - 2002.  Normativa CEE178/2002, em vigor a partir de janeiro de 2005, estabelece, entre outras coisas, que a rastreabilidade deve ser assegurada em todas as fases da produção, transformação e distribuição dos gêneros alimentícios.  USA – Lei do Bioterrorismo – 2002.  Estabelece que todas as exportações de produtos agroalimentares para os Estados Unidos devem possuir um sistema de rastreabilidade.  JAPÃO – Rastreabilidade – 2006. 13
  • 14. Rastreabilidade  A rastreabilidade permite verificar o histórico, a utilização/localização de um produto utilizando-se os registro realizados;  No que tange ao agronegócios, rastreabilidade é a ligação entre todas as etapas da cadeia agro alimentar, desde o agricultor/pecuarista até o consumidor final, desde a origem, histórico e componentes do produto;  “Habilidade de rastrear um lote de um produto ou sua história por toda cadeia agroindustrial ou por parte dela da produção rural até os canais de distribuição”  A rastreabilidade é uma exigência para os frigoríficos que exportam carne bovina. 14
  • 16. EUREPGAP  European Retailers Produce Working Group - Good Agricultural Practices  É um esquema de referência de boas práticas agrícolas, com participação voluntária, e que visa atender o interesse do consumidor em termos de segurança alimentar, bem-estar animal, proteção ambiental e saúde, segurança e bem-estar do trabalhador;  Protocolo de boas práticas agrícolas, ou Good Agricultural Practices – GAP, que devem ser seguidas pelos produtores para a obtenção e manutenção da certificação. A certificação pode ser requerida pelos produtores individualmente ou em grupo;  A partir de 2007 - GlobalGap 16
  • 17. GlobalGap  Global Partnership for Good Agricultural Practice  O selo GLOBALGAP é uma marca comercial destinada ao uso de empresa para empresa e, como tal, não é diretamente visível para o consumidor final 17
  • 18. GlobalGap  Alguns números: Pontos de Controle (234) Bem estar trabalhadores 1900ral Rastreamento 1900ral Seurança alimentar 1900ral Meio ambiente 1900ral 1400 inspetores e auditores treinados trabalhando para 142 certificadoras acreditadas certificando 409 produtos agrícolas em 112 países 18
  • 19. 19
  • 20. GlobalGap  Os Pontos de Controle e Critérios de Cumprimento (PCCC) para caso do limão Taiti:  14 seções:  Lista as Obrigações maiores - 47 Pontos de Controle;  Obrigações menores - 98 Pontos de Controle;  Recomendações - 65 Pontos de Controle. 20
  • 21. APPCC (HACCP)  Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle  Indústria de Alimentos  Enfoque é descobrir em quais etapas do processo há perigo de contaminação do produto para que assim atue preventivamente de forma a eliminar o perigo;  Este programa visa garantir a produção de alimentos seguros à saúde do consumidor;  O mesmo é acompanhado de dois pré-requisitos:  Boas Práticas de Fabricação (BPF);  Procedimentos Padrões de Higiene Operacional (PPHO) 21
  • 22. PCC  Pontos Críticos de Controle 22
  • 23. BPF  Boas Práticas de Fabricação  Medicamentos  Conjunto de procedimentos que determinam a produção de produtos humanos e veterinários (que inclui a indústria alimentícia);  Deste modo visa à produção de alimentos processados inócuos e saudáveis, ou seja, é outra ferramenta utilizada pelas empresas para garantir a segurança dos seus produtos;  Elementos de um programa de BPF são: pessoal; edifício e instalações; produção; equipamentos e utensílios; limpeza e sanitização; codificação; armazenamento e 23 distribuição; e, controle de pragas.
  • 24. PPHO  Procedimentos Padrões de Higiene Operacional  Asseguram a ausência de riscos de contaminação dos produtos, e define ações corretivas, ferramenta essencial na produção de produtos agro alimentares;  Este é o segundo pré-requisito que junto com a BPF, acompanha o APPCC, pois este último é um programa para controle de processo e não para o ambiente que ocorre o processo, sendo assim, há a necessidade de se ter o BPF e o PPHO para completar esse sistema que juntos visam à segurança e a qualidade do produto que chega ao consumidor final;  Com base na Resolução DIPOA/DAS nº 10, de 22 de maio de 2003 (MAPA, 2003, p. 02), tem-se: “[...] são procedimentos descritos, desenvolvidos, implantados e monitorizados [...]”;  Desta forma, o PPHO busca verificar a segurança do produto em todas as etapas produtivas juntamente com o BPF, atuando no ambiente de produção paralelamente ao APPCC que atua no processo de produção. 24
  • 25. PIF  Produção Integrada de Frutas  É um sistema de produção baseado na sustentabilidade, aplicação de recursos naturais e regulação de mecanismos para a substituição de insumos poluentes, utilizando instrumentos adequados de monitoramento dos procedimentos e a rastreabilidade de todo o processo, tornando-o economicamente viável, ambientalmente correto e socialmente justo.  Maças - RS, Uva e manga no São Francisco, .... 25
  • 26. Orgânico  Garantir a origem (procedência) e qualidade orgânica dos produtos obtidos  Mercado Interno  Mercado Comum Europeu  Mercado Norte Americano  Mercado do Canadá INFOAM (Federação Internacional dos Movimentos de Agricultura Orgânica) 26
  • 28. Qualidade desde a origem  Programa exclusivo do Grupo Pão de Açúcar e foi desenvolvido para garantir um alto padrão de qualidade aos produtos que oferecemos aos nossos clientes, com respeito às normas trabalhistas e implementação de boas práticas agrícolas  A ANVISA reconhece o programa Qualidade Desde a Origem como exemplo de Programa de Qualidade no varejo brasileiro. Todas as informações ficam disponíveis na internet e os clientes podem consultar a origem dos alimentos que consomem que sempre que quiserem. 28
  • 29. Tesco  A TESCO NURTURE (antes conhecida como TESCO NATURE'S CHOICE SCHEME) é um padrão que todos os produtores de alimentos in natura ao redor do mundo têm que alcançar para prover frutas e hortaliças in natura para a rede de supermercados TESCO na Europa;  A TESCO NURTURE foi introduzida em 1991 para controlar o uso de produtos químico e desenvolver padrões de produção ambientalmente sustentáveis para produtores;  O padrão foi desenvolvido para assegurar que produtos in natura tenham qualidade máxima e venha de produtores que utilizam as Boas Práticas Agrícolas, que operem de um modo ambientalmente responsável, considerando a saúde e responsabilidade social para seus colaboradores.  Objetivo  Através da certificação TESCO, produtores asseguram que seus produtos são produzidos com impacto ambiental mínimo, com um nível elevado de produto de alta qualidade. 29
  • 30. FSC  Forest Stewardship Council  Benefícios:  Para os produtores florestais: • Preços melhores; • Aumento da produtividade; • Melhoria de imagem;  Para os beneficiadores e revendedores: • Garantia de origem; • Reconhecimento do mercado; • Responsabilidade social;  Para os consumidores: • Garantia de origem; • Contribuição para a causa.  Modalidades de certificação:  Manejo Florestal, Cadeia de Custódia, Madeira Controlada 30
  • 31. Café do Cerrado  “O que pretendemos agora é buscar, junto aos consumidores e novos mercados, o reconhecimento da Região do Cerrado Mineiro como origem produtora de cafés éticos, produzidos em um terroir singular e garantidos por indicação geográfica”  “Uma Região de Atitude para o Novo Mundo do Café”. A proposta é que o consumidor perceba que não está adquirindo apenas um café, mas toda a experiência e a história da região e de suas comunidades  Café de Atitude  Ético: cafés produzidos com práticas sustentáveis, que gerem desenvolvimento, reconhecimento e valor compartilhado para os produtores, para a Região do Cerrado Mineiro e para os parceiros estratégicos.  Rastreável: cafés produzidos por um processo de produção único, tendo como base os atributos singulares da indicação geográfica protegida da Região do Cerrado Mineiro, comprovados e garantidos pela certificação de origem, sustentabilidade e qualidade.  Alta qualidade: cafés diferenciados, produzidos com origem preservada em um terroir singular que caracteriza a Região do Cerrado Mineiro. 31
  • 32. Histórico  1992, criado o Caccer – Conselho das Associações dos Cafeicultores do Cerrado  1995 - demarcação das áreas produtoras de Minas Gerais:  Sul de Minas, Cerrados de Minas, Montanhas de Minas e Jequitinhonha de Minas.  Cerrados de Minas = Cerrado Mineiro.  1999 - Fundaccer – Fundação de Desenvolvimento do Café do Cerrado  2002 - Sistema de Certificação de Origem e Qualidade  2005 - Certificação de Propriedade  2007 – parceria com ABIC - Cafés Sustentáveis do Brasil  2008 – parceria com Rainforest Alliance  2009 – projeto de Denominação de Origem junto ao INPI 32
  • 33. Auditoria 33
  • 34. Auditoria  Averiguações propostas pela gestão da qualidade para monitorar os pontos fortes e fracos do processo de produção;  Para orientar os colaboradores e;  Para demonstrar o interesse contínuo da organização pela qualidade;  Tipos:  Auditoria de sistema: verifica se a política da qualidade e o sistema estão sendo conduzidos como rotina, no dia-a-dia, como previamente proposto; • Externa: auditores externos ou consultores e podem ser para compradores, para certificação ou para premiações; • Interna: são preparadas pelo departamento de qualidade e podem ser aplicadas pelo presidente, gerentes, colaboradores de qualidade, entre outros;  Auditoria de processo: avalia se todos os padrões estabelecidos estão sendo cumpridos, se os colaboradores seguem os procedimentos, se estão sendo devidamente educados e treinados e se os equipamentos passam por manutenção;  Auditoria de produto: averigua se o produto está em conformidade e atende às exigências da qualidade e do cliente; 34
  • 35. Auditor  “O auditor pode possuir uma pilha de fórmulas e check lists, mas sem o conhecimento baseado em experiência, ele não conduzirá bem a sua função... Auditorias devem ser usadas para promover a qualidade, não para inspecionar.” Kaoru Ishikawa  Interno: auditorias internas como uma ferramenta de medição dos processos da organização e, consequentemente, de apoio à gestão empresarial. 35
  • 36. Reflexão Como podemos tirar o máximo da certificação? 36
  • 37. Sync Action Consultoria Empresarial DMU CONSULTORIA EMPRESARIAL E TREINAMENTOS EIRELI Danilo Macarini Umbelino dos Santos danilo_macarini@yahoo.com Goiânia Tel: +55 62 8102-8283 37