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1 von 27
1
Método
dos
Centros de Custos
Professor: Daniel Moura
Disciplina: Custos da Produção
Curso: Graduação em Engenharia de Produção
Método dos Centros de Custos
• Trata os custos indiretos, não sendo
apropriados para os custos de MP.
• Divide-se a organização em “centros de
custos”.
• Os custos são alocados aos centros, por
meio de bases de distribuição e, depois,
repassados aos produtos por unidade de
trabalho.
2
Centros de Custos
• Os centros são determinados:
• pelo organograma da empresaorganograma da empresa – cada setor
pode ser um centro de custos;
• pela localizaçãolocalização – cada local pode ser um
centro, quando há filiais, p. ex.;
• pelas responsabilidadesresponsabilidades – cada gerente pode
ter sob sua responsabilidade um centro de
custos; e
• pela homogeneidadehomogeneidade – os produtos que passam
pelo centro sofrem o mesmo tipo de trabalho.
3
Centros de Custos
• Diretos:
– São aqueles que trabalham diretamente com ostrabalham diretamente com os
produtos.produtos.
– Consegue-se uma boa alocação dos custosboa alocação dos custos dos
centros aos produtos.
• Indiretos:
– São aqueles que prestam apoio aos centros diretosprestam apoio aos centros diretos
e serviços para a empresa em geral.
– Seus custos são relacionados a outros centroscustos são relacionados a outros centros
diretamente relacionados aos produtos.diretamente relacionados aos produtos.
4
• Alocação dos custos em duas fases:
1)Alocação dos custos aos centroscustos aos centros
2)Alocação dos custos aos produtoscustos aos produtos..
5
Empresa
Custos = $ 1.000
A
$ 200
B
$ 300
C
$ 500
Distribuição
Alocação dos custos aos centros
(Fase I)
P1
$ 340
P2
$ 660
Alocação dos custos aos produtos
(Fase II)
$ 60
$ 180
$ 100
$ 140
$ 120
$ 400
Alocação em Múltiplos Estágios
Alocação em Múltiplos Estágios
6
Empresa
Custos = $ 1.000
A
$ 200
B
$ 300
C
$ 500
Distribuição primária
Alocação dos custos aos centros
(Fase I)
P1
$ 340
P2
$ 660
Alocação dos custos aos produtos
(Fase III)
A
$ 200
B
$ 350
C
$ 650
Distribuição secundária
Alocação dos custos aos centros
diretos
(Fase II)
A B
$ 350
C
$ 650
$ 50
$ 210
$ 150
$ 130
$ 140
$ 520
Centro
indireto
• Alocação dos custos dos produtos em três etapas
Etapas do Método
1ª Separação dos custos em itens.
2ª Divisão da empresa em centros de custos.
3ª Identificação dos custos com os centros
(distribuição primáriadistribuição primária).
4ª Distribuição dos custos dos centros indiretos
até os diretos (distribuição secundáriadistribuição secundária).
5ª Distribuição dos custos diretos aos produtos
(distribuição finaldistribuição final).
7
• Método dos centros de custos em cinco etapas:
Distribuição Primária
• 3ª Etapa – identificação dos custos aos3ª Etapa – identificação dos custos aos
centros:centros:
– Definir critérios de alocação, de forma a obter a
melhor representação do uso dos recursos.
– Como os custos são os valores dos insumos
utilizados, a distribuição dos custos deve respeitar
o consumo desses insumos aos centros.
– O centro que usou certo recurso deve arcar com os
custos correspondentes.
– Um centro que utilizou com maior intensidade um
recurso compartilhado com outros centros deve
ficar com uma parcela maior dos custos referentes
a esse insumo.
8
Exemplos de Bases de
Distribuição Primária
9
Item de custos Base de distribuição
Energia elétrica
Aluguéis
Seguro
Depreciação
Mão-de-obra
Materiais de consumo
Serviços de terceiros
Potência instalada
Área
Valor dos itens segurados
Direto
Direto
Direto
Direto
Distribuição Secundária
• 4ª Etapa – distribuição dos custos4ª Etapa – distribuição dos custos aos centrosaos centros
indiretos aos diretos:indiretos aos diretos:
– A função dos centros indiretos é prestar apoio aos
demais centros, e não trabalhar diretamente com
os produtos.
– A distribuição dos custos de um centro indireto
deve procurar representar o consumo desse centro
pelos demais.
10
Exemplos de Bases de
Distribuição Secundária
11
Centros de custos Base de distribuição
Almoxarifado
Compras
Manutenção
Refeitório
Vigilância
Contabilidade
Requisições
Requisições
Ordens de manutenção
Número de Empregados
Área
Número de lançamentos
Matriz de Custos
12
Itens de
custos
Valor Bases
de
rateio
Centro
indireto
1
Centro
indireto
2
Centro
direto
1
Centro
direto
2
Distribuição primária
Distribuição secundária
Totais
Matriz de Custos
• A distribuição secundária é realizada
pelo método seqüencial.
• Se tomam os custos de um centro
indireto e aloca-os aos centros
subsequentes.
• Faz-se o mesmo com os centros
indiretos seguintes, até chegar aos
centros diretos.
13
Distribuição Final
• 5ª Etapa – distribuição dos custos aos5ª Etapa – distribuição dos custos aos
produtos:produtos:
– O critério é uma unidade de medida do trabalho do
centro direto
– Essa medida deve representar o esforço dedicado
a cada produto.
14
Centros de custos Unidade de trabalho
Fundição
Usinagem
Fornos
Montagem
Retífica
Embalagem
Caixas de molde
Horas máquina
Cargas ou corridas
Horas homem
Horas máquina
Unidades
Diferença entre os Custos de
Seções Homogêneas e
Não Homogêneas
15
$ 5/h
Torno
universal
$ 5/h
Torno
universal
$ 5/h
Torno
universal
$ 5/h
Torno
universal
$ 12
/ h
Torno
CNC
$ 7/h
Torno
automático
Exemplo 6.1
A empresa DR aplica o método dos centros de custos para o cálculo
e controle de seus custos de transformação, sendo dividida em
quatro centros: administração geral, manutenção, usinagem e
montagem. A administraçãoadministração é um centro muito amplo, pois
realiza um número muito grande de atividades distintas, mas o
trabalho principal está relacionado com a administração de
pessoal. A manutençãomanutenção trabalha basicamente para manter os
equipamentos da usinagem e da montagem, sendo que pode
efetuar até 200 horas de manutenção por mês. A usinagemusinagem está
relacionada com a fabricação dos itens que serão montados na
montagemmontagem, sendo que ambos os centros também têm capacidade
de 200 horas por mês. Os itens de custositens de custos estão separados em
salários, energia elétrica, depreciação e materiais desalários, energia elétrica, depreciação e materiais de
consumoconsumo. No mês de julho, os custos de transformação
totalizaram $ 8.500, sendo divididos da seguinte forma:
16
Exemplo 6.1
• Salários: $ 5.000,00
• Materiais de consumo: $ 2.000,00
• Depreciação : $ 1.000,00
• Energia elétrica: $ 500,00
A empresa fabrica dois produtos (P1 e P2), os quais passam pela
usinagem e pela montagem com os seguintes tempos padrões:
17
Produto Tempo
usinagem (h/un)
Tempo
montagem
(h/un)
P1
P2
0,9
0,1
0,1
1,4
Exemplo 6.1
Em julho, o banco de dados da empresa DR apresentou os valores:
Calcular os custos dos centros da empresa DR e, usando custeio
integral, os custos de transformação dos produtos em julho.
18
Dados Centros de custos
Adminis-Adminis-
traçãotração
Manu-Manu-
tençãotenção
UsinagemUsinagem MontagemMontagem
Potência instalada (HP)
Valor equipamentos ($)
Materiais requisitados ($)
Salários ($)
Nº de empregados
Tempo de manutenção (h)
Produção P1 (un)
Produção P2 (un)
5
800
200
2.500
5
-
-
-
10
7.200
450
500
5
-
-
-
30
8.000
500
1.500
15
108
200
100
5
-
850
500
30
12
200
100
Resolução Exemplo 6.1
Distribuições primária e secundária da empresa DR em julho:
19
Item de custos Valor
($)
Bases de
rateio
Adminis-
tração
Manu-
tenção
Usinagem Montagem
Salários
Energia Elétrica
Depreciação
Material de consumo
5.000
500
1.000
2.000
Direto
Potência
Valor
Requisições
2.500
50
50
200
500
100
450
450
1.500
300
500
500
500
50
-
850
2.800 1.500 2.800 1.400
280 840 1.680
1,780 3.640 3.080
1.602 178
5.2425.242 3.2583.258
Nº de empregados
Tempo de manutenção
Resolução Exemplo 6.1
• A unidade de trabalho dos dois centros diretos é o tempo.
• Tomando-se os tempos unitários dos produtos nos centros e os
volumes produzidos, tem-se que:
• Usinagem: (0,9h/un x 200un + 0,1h/un x 100un) = 190h190h
• Montagem: (0,1h/un x 200un + 1,4h/un x 100un) = 160h160h
Custos dos produtos da empresa DR em julho:
20
Centro Usinagem Montagem
Custo total ($)
Produção equivalente (h)
Custo unitário ($/h)
5.242,00
190
27,5927,59
3.258,00
160
20,3620,36
Custos unitários
dos centros diretos
Produto Usinagem Montagem Custo unitário
P1
P2
24,83
2,76
2,04
28,51
26,8726,87
31,2731,27
Custos unitários
dos produtos
$ 27,59/h x 0,9 h/un $ 27,59/h x 0,1 h/un $ 20,36/h x 1,4 h/un$ 20,36/h x 0,1 h/un
Método RKW e Custeio Ideal
• O método está vinculado ao custeio integral,
mas também é usado com o custeio ideal.
• Considerando que os custos variáveis são
indiretos em relação aos produtos, sua
variação é identificada com a utilização dos
centros de custos.
• Vamos voltar ao exemplo 6.1...
21
Método RKW e Custeio Ideal
Exemplo 6.1
Dado
Centros de Custos
Administração Manutenção Usinagem Montagem
Tempo utilizado (h)
Retrabalho em P1 (un)
Retrabalho em P2 (un)
200
-
-
120
-
-
200
5
10
190
30
5
Unidades de trabalho Nº de
funcionários *
Tempo Tempo Tempo
22
* Não é possível analisar os desperdícios, pois não dispomos da capacidade
• Quanto aos outros centros, é possível separar os custos fixos dos
variáveis e calcular os custos unitários dos centros:
‒ O custo fixo é dividido pela capacidade, enquanto o custo variável é dividido
pela utilização (unidades equivalentes), pressupondo que não haja desperdícios
relacionados com os custos variáveis, como feito no cap. 3.
Método RKW e Custeio Ideal
Exemplo 6.1
Custos unitários (fixos e variáveis) dos centros da empresa DR em julho:
• Não se tem um padrão eficiente de trabalho para a manutenção.
• Tudo que se sabe é que, embora 200h estivessem disponíveis, apenas
120h foram efetivamente utilizadas, gerando um desperdício por
ociosidade:
‒ Não significa que teria sido melhor para a empresa se a manutenção tivesse trabalhado
mais tempo.
• Calcula-se esse desperdício multiplicando-se a diferença entre a
capacidade e o tempo utilizado (80h) pelo custo fixo unitário ($ 5/h).
• O desperdício por ineficiência não pode ser calculado, pois não temos o
padrão. 23
Centros Administração Manutenção Usinagem Montagem
Custos fixos ($)
Custos variáveis ($)
Custo fixo ideal unitário
($/h)
Custo variável unitário ($/h)
2.800,00
-
-
-
1.000,00
500,00
5,00
4,17
2.150,00
650,00
10,75
3,25
525,00
875,00
2,63
4,61
Método RKW e Custeio Ideal
Exemplo 6.1
• Tomando a diferença entre a capacidade de cada
centro direto e sua produção equivalente e
multiplicando-a pelos custos unitários fixos, tem-se os
desperdícios relacionados aos custos fixos.
• A multiplicação dos custos unitários variáveis com a
diferença entre os tempos utilizados e as produções
equivalentes tem-se os desperdícios relacionados com
os custos variáveis.
– Supondo-se que o centro está sendo utilizado mas não
consegue obter a produção ideal (dada pelo padrão de tempo),
ele continua a gerar os custos variáveis unitários
(considerando os custos variáveis indiretos).
24
Método RKW e Custeio Ideal
Exemplo 6.1
25
Centros Manutenção Usinagem Montagem
(1) Capacidade (h)
(2) Utilização (h)
(3) Produção equivalente (h)
(4) (capacidade – Produção equivalente) [(1) – (3)]
(5) Custos fixos unitários ($/un)
(6) Custos variáveis unitários ($/un)
(7) (Utilização – Produção equivalente) [(2) – (3)]
(8) Desperdícios (custos fixos) [(4) x (5)]
(9) Desperdícios (custos variáveis) [(6) x (7)]
(10)Desperdício Total [(8) + (9)]
200
120
120
80
5,00
4,17
-
400,00
-
400,00
200
200
190
10
10,75
3,25
10
107,50
32,50
140,00
200
190
160
40
2,63
4,61
30
105,00
138,16
243,16
Método RKW e Custeio Ideal
Exemplo 6.1
Empregando a diferenciação entre trabalho efetivo
(trabalho que agrega valor ao produto sob o ponto de
vista do consumidor), trabalho adicional (não agrega
valor aos produtos, mas apóia o trabalho efetivo – valor
adicionado à empresa) e perdas (desperdícios) tem-se:
26
Centros Administração Manutenção Usinagem Montagem
Trabalho efetivo
Trabalho adicional
Desperdícios
TOTAL
-
2.800,00
-
2.800,00
-
1.100,00
400,00
1.500,00
2.660,00
-
140,00
2.800,00
1.156,84
-
243,16
1.400,00
Método RKW e Custeio Ideal
Exemplo 6.1
Agora vamos separar os desperdícios em ociosidade, ineficiência e
retrabalho.
Maior precisão obtêm com o uso do método do Custeio Baseado em
Atividades (ABC).
27
Centros Manutenção Usinagem Montagem
Tempo ocioso (h)
Tempo equivalente – retrabalho (h)
Tempo ineficiente (h)
Ociosidade
Retrabalho ($)
Ineficiência
TOTAL
80
-
400,00
-
-
400,00
0
5,5
4,5
-
77,00
63,00
140,00
10
10
20
26,25
72,30
144,61
243,16

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Capitulo 6 metodo de centros de custos

  • 1. 1 Método dos Centros de Custos Professor: Daniel Moura Disciplina: Custos da Produção Curso: Graduação em Engenharia de Produção
  • 2. Método dos Centros de Custos • Trata os custos indiretos, não sendo apropriados para os custos de MP. • Divide-se a organização em “centros de custos”. • Os custos são alocados aos centros, por meio de bases de distribuição e, depois, repassados aos produtos por unidade de trabalho. 2
  • 3. Centros de Custos • Os centros são determinados: • pelo organograma da empresaorganograma da empresa – cada setor pode ser um centro de custos; • pela localizaçãolocalização – cada local pode ser um centro, quando há filiais, p. ex.; • pelas responsabilidadesresponsabilidades – cada gerente pode ter sob sua responsabilidade um centro de custos; e • pela homogeneidadehomogeneidade – os produtos que passam pelo centro sofrem o mesmo tipo de trabalho. 3
  • 4. Centros de Custos • Diretos: – São aqueles que trabalham diretamente com ostrabalham diretamente com os produtos.produtos. – Consegue-se uma boa alocação dos custosboa alocação dos custos dos centros aos produtos. • Indiretos: – São aqueles que prestam apoio aos centros diretosprestam apoio aos centros diretos e serviços para a empresa em geral. – Seus custos são relacionados a outros centroscustos são relacionados a outros centros diretamente relacionados aos produtos.diretamente relacionados aos produtos. 4
  • 5. • Alocação dos custos em duas fases: 1)Alocação dos custos aos centroscustos aos centros 2)Alocação dos custos aos produtoscustos aos produtos.. 5 Empresa Custos = $ 1.000 A $ 200 B $ 300 C $ 500 Distribuição Alocação dos custos aos centros (Fase I) P1 $ 340 P2 $ 660 Alocação dos custos aos produtos (Fase II) $ 60 $ 180 $ 100 $ 140 $ 120 $ 400 Alocação em Múltiplos Estágios
  • 6. Alocação em Múltiplos Estágios 6 Empresa Custos = $ 1.000 A $ 200 B $ 300 C $ 500 Distribuição primária Alocação dos custos aos centros (Fase I) P1 $ 340 P2 $ 660 Alocação dos custos aos produtos (Fase III) A $ 200 B $ 350 C $ 650 Distribuição secundária Alocação dos custos aos centros diretos (Fase II) A B $ 350 C $ 650 $ 50 $ 210 $ 150 $ 130 $ 140 $ 520 Centro indireto • Alocação dos custos dos produtos em três etapas
  • 7. Etapas do Método 1ª Separação dos custos em itens. 2ª Divisão da empresa em centros de custos. 3ª Identificação dos custos com os centros (distribuição primáriadistribuição primária). 4ª Distribuição dos custos dos centros indiretos até os diretos (distribuição secundáriadistribuição secundária). 5ª Distribuição dos custos diretos aos produtos (distribuição finaldistribuição final). 7 • Método dos centros de custos em cinco etapas:
  • 8. Distribuição Primária • 3ª Etapa – identificação dos custos aos3ª Etapa – identificação dos custos aos centros:centros: – Definir critérios de alocação, de forma a obter a melhor representação do uso dos recursos. – Como os custos são os valores dos insumos utilizados, a distribuição dos custos deve respeitar o consumo desses insumos aos centros. – O centro que usou certo recurso deve arcar com os custos correspondentes. – Um centro que utilizou com maior intensidade um recurso compartilhado com outros centros deve ficar com uma parcela maior dos custos referentes a esse insumo. 8
  • 9. Exemplos de Bases de Distribuição Primária 9 Item de custos Base de distribuição Energia elétrica Aluguéis Seguro Depreciação Mão-de-obra Materiais de consumo Serviços de terceiros Potência instalada Área Valor dos itens segurados Direto Direto Direto Direto
  • 10. Distribuição Secundária • 4ª Etapa – distribuição dos custos4ª Etapa – distribuição dos custos aos centrosaos centros indiretos aos diretos:indiretos aos diretos: – A função dos centros indiretos é prestar apoio aos demais centros, e não trabalhar diretamente com os produtos. – A distribuição dos custos de um centro indireto deve procurar representar o consumo desse centro pelos demais. 10
  • 11. Exemplos de Bases de Distribuição Secundária 11 Centros de custos Base de distribuição Almoxarifado Compras Manutenção Refeitório Vigilância Contabilidade Requisições Requisições Ordens de manutenção Número de Empregados Área Número de lançamentos
  • 12. Matriz de Custos 12 Itens de custos Valor Bases de rateio Centro indireto 1 Centro indireto 2 Centro direto 1 Centro direto 2 Distribuição primária Distribuição secundária Totais
  • 13. Matriz de Custos • A distribuição secundária é realizada pelo método seqüencial. • Se tomam os custos de um centro indireto e aloca-os aos centros subsequentes. • Faz-se o mesmo com os centros indiretos seguintes, até chegar aos centros diretos. 13
  • 14. Distribuição Final • 5ª Etapa – distribuição dos custos aos5ª Etapa – distribuição dos custos aos produtos:produtos: – O critério é uma unidade de medida do trabalho do centro direto – Essa medida deve representar o esforço dedicado a cada produto. 14 Centros de custos Unidade de trabalho Fundição Usinagem Fornos Montagem Retífica Embalagem Caixas de molde Horas máquina Cargas ou corridas Horas homem Horas máquina Unidades
  • 15. Diferença entre os Custos de Seções Homogêneas e Não Homogêneas 15 $ 5/h Torno universal $ 5/h Torno universal $ 5/h Torno universal $ 5/h Torno universal $ 12 / h Torno CNC $ 7/h Torno automático
  • 16. Exemplo 6.1 A empresa DR aplica o método dos centros de custos para o cálculo e controle de seus custos de transformação, sendo dividida em quatro centros: administração geral, manutenção, usinagem e montagem. A administraçãoadministração é um centro muito amplo, pois realiza um número muito grande de atividades distintas, mas o trabalho principal está relacionado com a administração de pessoal. A manutençãomanutenção trabalha basicamente para manter os equipamentos da usinagem e da montagem, sendo que pode efetuar até 200 horas de manutenção por mês. A usinagemusinagem está relacionada com a fabricação dos itens que serão montados na montagemmontagem, sendo que ambos os centros também têm capacidade de 200 horas por mês. Os itens de custositens de custos estão separados em salários, energia elétrica, depreciação e materiais desalários, energia elétrica, depreciação e materiais de consumoconsumo. No mês de julho, os custos de transformação totalizaram $ 8.500, sendo divididos da seguinte forma: 16
  • 17. Exemplo 6.1 • Salários: $ 5.000,00 • Materiais de consumo: $ 2.000,00 • Depreciação : $ 1.000,00 • Energia elétrica: $ 500,00 A empresa fabrica dois produtos (P1 e P2), os quais passam pela usinagem e pela montagem com os seguintes tempos padrões: 17 Produto Tempo usinagem (h/un) Tempo montagem (h/un) P1 P2 0,9 0,1 0,1 1,4
  • 18. Exemplo 6.1 Em julho, o banco de dados da empresa DR apresentou os valores: Calcular os custos dos centros da empresa DR e, usando custeio integral, os custos de transformação dos produtos em julho. 18 Dados Centros de custos Adminis-Adminis- traçãotração Manu-Manu- tençãotenção UsinagemUsinagem MontagemMontagem Potência instalada (HP) Valor equipamentos ($) Materiais requisitados ($) Salários ($) Nº de empregados Tempo de manutenção (h) Produção P1 (un) Produção P2 (un) 5 800 200 2.500 5 - - - 10 7.200 450 500 5 - - - 30 8.000 500 1.500 15 108 200 100 5 - 850 500 30 12 200 100
  • 19. Resolução Exemplo 6.1 Distribuições primária e secundária da empresa DR em julho: 19 Item de custos Valor ($) Bases de rateio Adminis- tração Manu- tenção Usinagem Montagem Salários Energia Elétrica Depreciação Material de consumo 5.000 500 1.000 2.000 Direto Potência Valor Requisições 2.500 50 50 200 500 100 450 450 1.500 300 500 500 500 50 - 850 2.800 1.500 2.800 1.400 280 840 1.680 1,780 3.640 3.080 1.602 178 5.2425.242 3.2583.258 Nº de empregados Tempo de manutenção
  • 20. Resolução Exemplo 6.1 • A unidade de trabalho dos dois centros diretos é o tempo. • Tomando-se os tempos unitários dos produtos nos centros e os volumes produzidos, tem-se que: • Usinagem: (0,9h/un x 200un + 0,1h/un x 100un) = 190h190h • Montagem: (0,1h/un x 200un + 1,4h/un x 100un) = 160h160h Custos dos produtos da empresa DR em julho: 20 Centro Usinagem Montagem Custo total ($) Produção equivalente (h) Custo unitário ($/h) 5.242,00 190 27,5927,59 3.258,00 160 20,3620,36 Custos unitários dos centros diretos Produto Usinagem Montagem Custo unitário P1 P2 24,83 2,76 2,04 28,51 26,8726,87 31,2731,27 Custos unitários dos produtos $ 27,59/h x 0,9 h/un $ 27,59/h x 0,1 h/un $ 20,36/h x 1,4 h/un$ 20,36/h x 0,1 h/un
  • 21. Método RKW e Custeio Ideal • O método está vinculado ao custeio integral, mas também é usado com o custeio ideal. • Considerando que os custos variáveis são indiretos em relação aos produtos, sua variação é identificada com a utilização dos centros de custos. • Vamos voltar ao exemplo 6.1... 21
  • 22. Método RKW e Custeio Ideal Exemplo 6.1 Dado Centros de Custos Administração Manutenção Usinagem Montagem Tempo utilizado (h) Retrabalho em P1 (un) Retrabalho em P2 (un) 200 - - 120 - - 200 5 10 190 30 5 Unidades de trabalho Nº de funcionários * Tempo Tempo Tempo 22 * Não é possível analisar os desperdícios, pois não dispomos da capacidade • Quanto aos outros centros, é possível separar os custos fixos dos variáveis e calcular os custos unitários dos centros: ‒ O custo fixo é dividido pela capacidade, enquanto o custo variável é dividido pela utilização (unidades equivalentes), pressupondo que não haja desperdícios relacionados com os custos variáveis, como feito no cap. 3.
  • 23. Método RKW e Custeio Ideal Exemplo 6.1 Custos unitários (fixos e variáveis) dos centros da empresa DR em julho: • Não se tem um padrão eficiente de trabalho para a manutenção. • Tudo que se sabe é que, embora 200h estivessem disponíveis, apenas 120h foram efetivamente utilizadas, gerando um desperdício por ociosidade: ‒ Não significa que teria sido melhor para a empresa se a manutenção tivesse trabalhado mais tempo. • Calcula-se esse desperdício multiplicando-se a diferença entre a capacidade e o tempo utilizado (80h) pelo custo fixo unitário ($ 5/h). • O desperdício por ineficiência não pode ser calculado, pois não temos o padrão. 23 Centros Administração Manutenção Usinagem Montagem Custos fixos ($) Custos variáveis ($) Custo fixo ideal unitário ($/h) Custo variável unitário ($/h) 2.800,00 - - - 1.000,00 500,00 5,00 4,17 2.150,00 650,00 10,75 3,25 525,00 875,00 2,63 4,61
  • 24. Método RKW e Custeio Ideal Exemplo 6.1 • Tomando a diferença entre a capacidade de cada centro direto e sua produção equivalente e multiplicando-a pelos custos unitários fixos, tem-se os desperdícios relacionados aos custos fixos. • A multiplicação dos custos unitários variáveis com a diferença entre os tempos utilizados e as produções equivalentes tem-se os desperdícios relacionados com os custos variáveis. – Supondo-se que o centro está sendo utilizado mas não consegue obter a produção ideal (dada pelo padrão de tempo), ele continua a gerar os custos variáveis unitários (considerando os custos variáveis indiretos). 24
  • 25. Método RKW e Custeio Ideal Exemplo 6.1 25 Centros Manutenção Usinagem Montagem (1) Capacidade (h) (2) Utilização (h) (3) Produção equivalente (h) (4) (capacidade – Produção equivalente) [(1) – (3)] (5) Custos fixos unitários ($/un) (6) Custos variáveis unitários ($/un) (7) (Utilização – Produção equivalente) [(2) – (3)] (8) Desperdícios (custos fixos) [(4) x (5)] (9) Desperdícios (custos variáveis) [(6) x (7)] (10)Desperdício Total [(8) + (9)] 200 120 120 80 5,00 4,17 - 400,00 - 400,00 200 200 190 10 10,75 3,25 10 107,50 32,50 140,00 200 190 160 40 2,63 4,61 30 105,00 138,16 243,16
  • 26. Método RKW e Custeio Ideal Exemplo 6.1 Empregando a diferenciação entre trabalho efetivo (trabalho que agrega valor ao produto sob o ponto de vista do consumidor), trabalho adicional (não agrega valor aos produtos, mas apóia o trabalho efetivo – valor adicionado à empresa) e perdas (desperdícios) tem-se: 26 Centros Administração Manutenção Usinagem Montagem Trabalho efetivo Trabalho adicional Desperdícios TOTAL - 2.800,00 - 2.800,00 - 1.100,00 400,00 1.500,00 2.660,00 - 140,00 2.800,00 1.156,84 - 243,16 1.400,00
  • 27. Método RKW e Custeio Ideal Exemplo 6.1 Agora vamos separar os desperdícios em ociosidade, ineficiência e retrabalho. Maior precisão obtêm com o uso do método do Custeio Baseado em Atividades (ABC). 27 Centros Manutenção Usinagem Montagem Tempo ocioso (h) Tempo equivalente – retrabalho (h) Tempo ineficiente (h) Ociosidade Retrabalho ($) Ineficiência TOTAL 80 - 400,00 - - 400,00 0 5,5 4,5 - 77,00 63,00 140,00 10 10 20 26,25 72,30 144,61 243,16