SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 123
Antimicrobianos
                         usados em odontologia
                                    veterinária

Daniel G. Ferro
      deferro@usp.br
  ferro@odontovet.com
   Fone: 11-9518-1520
✓Conceituação


✓Nova  abordagem para uso de
antibióticos em odontologia

✓Fármacos   e suas aplicações
Conceito
Conceito


✓Agente   quimioterápico
    Benefício terapêutico clínico
          Ação antimicrobiana
          Aumento da resistência do hospedeiro
Conceito


✓Agente   quimioterápico
    Benefício terapêutico clínico
          Ação antimicrobiana
          Aumento da resistência do hospedeiro


✓Agente   antimicrobianos
     Antibióticos
     Antissépticos
     Desinfetantes
Antibioticoterapia
              preventiva em odontologia
                                  x
                              Doenças
                             sistêmicas

Quando o uso de antibióticos é
realmente necessário em
odontologia?
Endocardite bacteriana (EB)
Endocardite bacteriana (EB)



✓   Período médio de incubação da Endocardite
    Bacteriana causada por Estreptococus é de 7 dias;
Endocardite bacteriana (EB)



✓   Período médio de incubação da Endocardite
    Bacteriana causada por Estreptococus é de 7 dias;

✓ Sintomas: fadiga, febre baixa, perda de peso, dores nas
  articulações;




                     Starkebaum M, Durack D, Beeson P. The “incubation period” of
                  subacute bacterial endocarditis. Yale J Biol Med. 1977;50(1):49-58.
Endocardite bacteriana (EB)
Endocardite bacteriana (EB)


✓Incidência de EB nos EUA foi de 11.200 casos
 (população de 280 milhões de habitantes);
Endocardite bacteriana (EB)


✓Incidência de EB nos EUA foi de 11.200 casos
    (população de 280 milhões de habitantes);


✓   25% dos casos de EB são causados por estreptococos;
Endocardite bacteriana (EB)


✓Incidência de EB nos EUA foi de 11.200 casos
    (população de 280 milhões de habitantes);


✓ 25% dos casos de EB são causados por estreptococos;
✓ 1% deles tem origem em procedimentos odontológicos (28
  casos/ano);
Endocardite bacteriana (EB)


✓Incidência de EB nos EUA foi de 11.200 casos
    (população de 280 milhões de habitantes);


✓ 25% dos casos de EB são causados por estreptococos;
✓ 1% deles tem origem em procedimentos odontológicos (28
  casos/ano);

✓Risco para um único procedimento odontológico
    causar EB é de 1:14.258.714 na população sem doença
    conhecida.

                                 Pallasch TJ. Antibiotic prophylaxis: problems in paradise.
                                                 Dent Clin North Am. 2003;47(4):665-79.
Endocardite bacteriana (EB)




✓   Em pacientes com história   prévia de endocardiose o
    risco cai para 1:95.058
Endocardite bacteriana (EB)




✓   Em pacientes com história    prévia de endocardiose o
    risco cai para 1:95.058




                      Pallasch TJ. Antibiotic prophylaxis: problems in paradise.
                                      Dent Clin North Am. 2003;47(4):665-79.
Bacteremia
Bacteremia

✓Risco de episódio de bacteremia causado por hábitos
 diários normais é 1 a 8 mil vezes maior que um causado por
 procedimento odontológico;
Bacteremia

✓Risco de episódio de bacteremia causado por hábitos
    diários normais é 1 a 8 mil vezes maior que um causado por
    procedimento odontológico;

✓   Há evidências de que bacteremias transitórias
    espontâneas são causas mais prováveis de EB do que as
    bacteremias promovidas pelo tratamento dentário.




             Seymour RA, Whitworth JM. Antibiotic prophylaxis for endocarditis, prosthetic
                             joints, and surgery. Dent Clin North Am. 2002;46:635- 651
As novas recomendações da
American Heart Association (AHA)

                                              Quando o antibiótico prévio é necessário




      Branco-de-Almeida, LS; Castro, ML; Cogo, K; Rosalen, PL; Andrade, ED; Franco, GCN. Profilaxia da endocardite
       infecciosa: recomendações atuais da American Heart Association (AHA). Revista Periodontia. V. 19, n. 4, 2009
As novas recomendações da
American Heart Association (AHA)



     Atb pré-cirúrgico




      Branco-de-Almeida, LS; Castro, ML; Cogo, K; Rosalen, PL; Andrade, ED; Franco, GCN. Profilaxia da endocardite
       infecciosa: recomendações atuais da American Heart Association (AHA). Revista Periodontia. V. 19, n. 4, 2009
As novas recomendações da
American Heart Association (AHA)



     Atb pré-cirúrgico


    “Em todos os procedimentos odontológicos que
    envolvem manipulação do tecido gengival ou da região
    periapical ou perfuração da mucosa bucal, somente
    para pacientes com condições cardíacas de alto                                          risco
    para a EI.”



      Branco-de-Almeida, LS; Castro, ML; Cogo, K; Rosalen, PL; Andrade, ED; Franco, GCN. Profilaxia da endocardite
       infecciosa: recomendações atuais da American Heart Association (AHA). Revista Periodontia. V. 19, n. 4, 2009
As novas recomendações da
American Heart Association (AHA)


 Como usar?




   Berney P, Francioli P. Successful prophylaxis of experimental streptococcal endocarditis with single-dose amoxicillin
                                                 administered after bacterial challenge. J Infect Dis. 1990;161(2):281-5.
As novas recomendações da
American Heart Association (AHA)


 Como usar?

  ✓ Amoxicilina, clindamicina OU azitromicina
  ✓ Dose única




   Berney P, Francioli P. Successful prophylaxis of experimental streptococcal endocarditis with single-dose amoxicillin
                                                 administered after bacterial challenge. J Infect Dis. 1990;161(2):281-5.
As novas recomendações da
American Heart Association (AHA)


 Como usar?

  ✓ Amoxicilina, clindamicina OU azitromicina
  ✓ Dose única
  ✓ 1 hora antes do tratamento
  ✓ (ou até 2 horas depois)




   Berney P, Francioli P. Successful prophylaxis of experimental streptococcal endocarditis with single-dose amoxicillin
                                                 administered after bacterial challenge. J Infect Dis. 1990;161(2):281-5.
As novas recomendações da
American Heart Association (AHA)


 Como usar?

  ✓ Amoxicilina, clindamicina OU azitromicina
  ✓ Dose única
  ✓ 1 hora antes do tratamento
  ✓ (ou até 2 horas depois)


       Objetivo não é reduzir bacteremia transitória, mas
                  reduzir adesão de bactérias às valvas (endotélios) e
                   inibir a multiplicação das já aderidas.
   Berney P, Francioli P. Successful prophylaxis of experimental streptococcal endocarditis with single-dose amoxicillin
                                                 administered after bacterial challenge. J Infect Dis. 1990;161(2):281-5.
As novas recomendações da
American Heart Association (AHA)


                                                                                             Por que?




      Branco-de-Almeida, LS; Castro, ML; Cogo, K; Rosalen, PL; Andrade, ED; Franco, GCN. Profilaxia da endocardite
       infecciosa: recomendações atuais da American Heart Association (AHA). Revista Periodontia. V. 19, n. 4, 2009
Resistência bacteriana

Estafilococos




               Radice, M; Martino, PA; Reiter, AM. Evaluation of Subgingival Bacteria in the Dog and
                 Susceptibility to Commonly Used Antibiotics. J Vet Dent. V. 23, n. 4, 219-224, 2006
Resistência bacteriana

Bactérias sub-gengivais




              Radice, M; Martino, PA; Reiter, AM. Evaluation of Subgingival Bacteria in the Dog and
                Susceptibility to Commonly Used Antibiotics. J Vet Dent. V. 23, n. 4, 219-224, 2006
Resistência bacteriana

Bacteoides e porphiromonas (anaeróbio)




                    Radice, M; Martino, PA; Reiter, AM. Evaluation of Subgingival Bacteria in the Dog and
                      Susceptibility to Commonly Used Antibiotics. J Vet Dent. V. 23, n. 4, 219-224, 2006
Resistência bacteriana

Strepto e Pasteurella (aeróbio)




                       Radice, M; Martino, PA; Reiter, AM. Evaluation of Subgingival Bacteria in the Dog and
                         Susceptibility to Commonly Used Antibiotics. J Vet Dent. V. 23, n. 4, 219-224, 2006
O que diz o
                           Colégio Americano de Odonto Veterinária


✓Animais saudáveis são capazes de superar
bacteremias sem uso de antibióticos;




                       Radice, M; Martino, PA; Reiter, AM. Evaluation of Subgingival Bacteria in the Dog and
                         Susceptibility to Commonly Used Antibiotics. J Vet Dent. V. 23, n. 4, 219-224, 2006
O que diz o
                              Colégio Americano de Odonto Veterinária


✓Animais saudáveis são capazes de superar
bacteremias sem uso de antibióticos;

✓Recomendação de uso para animais com:

   •doença que cause comprometimento imunológico;
   •doença sistêmica concomitante:
        cardiopatica evidente clinicamente;
        hepatopatia;
        doença renal.
   •infecção oral grave (cirurgia/hemorragia).


                          Radice, M; Martino, PA; Reiter, AM. Evaluation of Subgingival Bacteria in the Dog and
                            Susceptibility to Commonly Used Antibiotics. J Vet Dent. V. 23, n. 4, 219-224, 2006
Fármacos
Fármacos
Fármacos
Fármacos


Clindamicina: 6 a 11 mg/Kg/BID ou SID
Metronidazole + espiramicinal: 12,5 mg/Kg - 75.000 UI/Kg --- SID
Amoxacilina + Ac. Clavulânico: 15 mg/Kg/BID
Ampicilina oral: 22 mg/Kg;
Ampicilina sódica: 10 - 22 mg/Kg na MPA
Doxiciclina: 5 – 10 mg/kg SID - 7 a 10 dias
Azitromicina: 10 mg/kg SID – 3 dias

Clorexidina 0,12% (Periogard®®, Hexarinse®, Vetnil)
Tetraciclina / Doxiciclina (Doxy 100)
Tetraciclina / Doxiciclina (Doxy 100)

Bacteriostáticas – contra bactérias de intensa multiplicação;
Tetraciclina / Doxiciclina (Doxy 100)

Bacteriostáticas – contra bactérias de intensa multiplicação;
Gram + >>> Gram –
Tetraciclina / Doxiciclina (Doxy 100)

Bacteriostáticas – contra bactérias de intensa multiplicação;
Gram + >>> Gram –

Efeito anticolagenase – inibe destruição tecidual
Tetraciclina / Doxiciclina (Doxy 100)

Bacteriostáticas – contra bactérias de intensa multiplicação;
Gram + >>> Gram –

Efeito anticolagenase – inibe destruição tecidual
      Modulação do hospedeiro – Em doses subantimicrobianas
Tetraciclina / Doxiciclina (Doxy 100)

Bacteriostáticas – contra bactérias de intensa multiplicação;
Gram + >>> Gram –

Efeito anticolagenase – inibe destruição tecidual
      Modulação do hospedeiro – Em doses subantimicrobianas

[] fluido gengival é 2 a 10 vezes maior que no soro
Tetraciclina / Doxiciclina (Doxy 100)

Bacteriostáticas – contra bactérias de intensa multiplicação;
Gram + >>> Gram –

Efeito anticolagenase – inibe destruição tecidual
      Modulação do hospedeiro – Em doses subantimicrobianas

[] fluido gengival é 2 a 10 vezes maior que no soro

Inibe crescimento do Actinobacillus actinomycetemcomitans
Metronidazol
Metronidazol

Bactericida
Metronidazol

Bactericida
Anaeróbios
Metronidazol

Bactericida
Anaeróbios
      Porphyromonas gingivalis
      Prevotella intermedia
Metronidazol

Bactericida
Anaeróbios
      Porphyromonas gingivalis
      Prevotella intermedia
      Espiroquetas
Metronidazol

Bactericida
Anaeróbios
      Porphyromonas gingivalis
      Prevotella intermedia
      Espiroquetas


Só efetivo contra
Actinobacillus actinomycetemcomitans se associado a
outros antibióticos
amoxicilia ou espiramicina
Amoxicilina (Penicilina)
Amoxicilina (Penicilina)


   Bactericida
Amoxicilina (Penicilina)


   Bactericida
   Gram + e Gram –
Amoxicilina (Penicilina)


   Bactericida
   Gram + e Gram –

   Suscetível à penicilinase
Amoxicilina (Penicilina)


   Bactericida
   Gram + e Gram –

   Suscetível à penicilinase
         β-lactamase produzida por algumas bactérias
Amoxicilina (Penicilina)


   Bactericida
   Gram + e Gram –

   Suscetível à penicilinase
         β-lactamase produzida por algumas bactérias

   Associada ao Clavulanato de potássio
Amoxicilina (Penicilina)


   Bactericida
   Gram + e Gram –

   Suscetível à penicilinase
         β-lactamase produzida por algumas bactérias

   Associada ao Clavulanato de potássio
        Torna-se resistente à enzima penicilinase
Cefalosporina (Convenia)
Cefalosporina (Convenia)

 Ação semelhante às penicilinas
Cefalosporina (Convenia)

 Ação semelhante às penicilinas
 Bactericida
Cefalosporina (Convenia)

 Ação semelhante às penicilinas
 Bactericida
 Gram + e Gram –
Cefalosporina (Convenia)

 Ação semelhante às penicilinas
 Bactericida
 Gram + e Gram –

 Resistente à penicilinase
Cefalosporina (Convenia)

 Ação semelhante às penicilinas
 Bactericida
 Gram + e Gram –

 Resistente à penicilinase

 Em geral, as penicilinas (amoxicilina) são mais eficazes
 contra bactérias da boca
       As cefalosporinas não são escolha para tratamento das doenças orais
Ciprofloxacina (Quinolona)
Ciprofloxacina (Quinolona)


 Bactericida
Ciprofloxacina (Quinolona)


 Bactericida
 Bastonetes gram –
Ciprofloxacina (Quinolona)


 Bactericida
 Bastonetes gram –
 Putativos anaeróbios
Ciprofloxacina (Quinolona)


 Bactericida
 Bastonetes gram –
 Putativos anaeróbios

 Mínimos efeitos contra Streptococcus
Ciprofloxacina (Quinolona)


 Bactericida
 Bastonetes gram –
 Putativos anaeróbios

 Mínimos efeitos contra Streptococcus
       Microflora associada à saúde bucal
Espiramicina (Macrolídeo)
Espiramicina (Macrolídeo)



Bactericida
Espiramicina (Macrolídeo)



Bactericida
Gram +
Espiramicina (Macrolídeo)



Bactericida
Gram +
Altas concentrações na saliva
Espiramicina (Macrolídeo)



Bactericida
Gram +
Altas concentrações na saliva

Mínimos efeitos no ganho de nível clínico de inserção
(Enxertos? Cirurgias em bolsas?)
Azitromicina (Macrolídeo - Zitrex)
Azitromicina (Macrolídeo - Zitrex)

Bactericida
Azitromicina (Macrolídeo - Zitrex)

Bactericida
Bacilos gram –
Azitromicina (Macrolídeo - Zitrex)

Bactericida
Bacilos gram –
Anaeróbios
Azitromicina (Macrolídeo - Zitrex)

Bactericida
Bacilos gram –
Anaeróbios

3 dias de administração – 7 a 10 dias de ação
Azitromicina (Macrolídeo - Zitrex)

Bactericida
Bacilos gram –
Anaeróbios

3 dias de administração – 7 a 10 dias de ação

[] em lesões periodontias >>> gengiva normal
Azitromicina (Macrolídeo - Zitrex)

Bactericida
Bacilos gram –
Anaeróbios

3 dias de administração – 7 a 10 dias de ação

[] em lesões periodontias >>> gengiva normal
    * Penetra em fibroblastos e fagócitos 100 a 200 vezes mais que no
    tecido extracelular.
    * Transportado por estes até a inflamação.
Clorexidina


- 1,6-bis-clorofenildiguanidohexano – antimicrobiano
sintético.
- agente mais eficaz na prevenção da placa e gengivite;
- reduz também a cárie
- 40 anos de estudos como anti-séptico;
Clorexidina - Propriedades
Clorexidina - Propriedades

- Amplo espectro
     maior parte das bactérias; fungos (Candida albicans), vírus
Clorexidina - Propriedades

- Amplo espectro
     maior parte das bactérias; fungos (Candida albicans), vírus

- Inibe crescimento da placa:
      .adere-se à película aderida
      .impede aderência bacteriana
      .destrói bactérias
Clorexidina - Propriedades

- Amplo espectro
     maior parte das bactérias; fungos (Candida albicans), vírus

- Inibe crescimento da placa:
      .adere-se à película aderida
      .impede aderência bacteriana
      .destrói bactérias

- Desestabiliza a placa já formada
Clorexidina - Propriedades

- Amplo espectro
     maior parte das bactérias; fungos (Candida albicans), vírus

- Inibe crescimento da placa:
       .adere-se à película aderida
       .impede aderência bacteriana
       .destrói bactérias

- Desestabiliza a placa já formada

- Substantividade
      adesão aos tecidos moles e duros da boca
      liberação da forma ativa por 12 horas (não lavado pela saliva)
      contato íntimo por 2 minutos (enxágue)
Clorexidina
Mecanismo de Ação
Clorexidina
Mecanismo de Ação


 - mecanismo não específico
     impossibilita resistência
Clorexidina
Mecanismo de Ação


 - mecanismo não específico
     impossibilita resistência

 - adere-se eletrostaticamente à superfície do
 microorganismo
Clorexidina
Mecanismo de Ação


 - mecanismo não específico
     impossibilita resistência

 - adere-se eletrostaticamente à superfície do
 microorganismo
 - destrói o mecanismo de transporte da membrana
 celular
Clorexidina
Mecanismo de Ação


 - mecanismo não específico
     impossibilita resistência

 - adere-se eletrostaticamente à superfície do
 microorganismo
 - destrói o mecanismo de transporte da membrana
 celular
 - gera desequilíbrio osmótico
      aumenta permeabilidade
      permite invasão do citoplasma
      precipita seus componentes, matando a célula
Clorexidina
Clorexidina
- Redução da gengivite: 5 a 7 dias
Clorexidina
- Redução da gengivite: 5 a 7 dias

- Diminuição de inflamação oral:
    CGEF
    úlceras
    descamações
    traumas
Clorexidina
- Redução da gengivite: 5 a 7 dias

- Diminuição de inflamação oral:
    CGEF
    úlceras
    descamações
    traumas

- prevenção ou tratamento de infecção: pré-operatório e pós-
operatório; bacteremia
Clorexidina
- Redução da gengivite: 5 a 7 dias

- Diminuição de inflamação oral:
    CGEF
    úlceras
    descamações
    traumas

- prevenção ou tratamento de infecção: pré-operatório e pós-
operatório; bacteremia

- diminui névoa infectante para a equipe
Clorexidina
- Redução da gengivite: 5 a 7 dias

- Diminuição de inflamação oral:
    CGEF
    úlceras
    descamações
    traumas

- prevenção ou tratamento de infecção: pré-operatório e pós-
operatório; bacteremia

- diminui névoa infectante para a equipe

   [ ] > 0,12% >> inibe aderência células periodontais à raiz;
   inibe crescimento células periodontais em [ ]s tão baixas qto
   0,0025%.
Clorexidina
- Soluções alcoólicas e não alcoólicas

- 0,1% a 2% (boca: até 0,5%). Pele: 2 - 4%.

- gel contém metilcelulose -   melhor adesão
- líquido - melhor    distribuição
Clorexidina
- Soluções alcoólicas e não alcoólicas

- 0,1% a 2% (boca: até 0,5%). Pele: 2 - 4%.

- gel contém metilcelulose -      melhor adesão
- líquido - melhor       distribuição
- gluconato de clorexidina (mais usado) ou acetato de
       clorexidina (menos solúvel)

- precipitado e inativado por outros sais
       não misturar com dentifrícios ou material orgânico!!
Clorexidina – Aplicação



 - aplicação mais eficiente: gel (escovação), BID (ou mais), 10 a 15 dias

 - sabor amargo! Gatos! Ptialismo

 - uso pode    ser contínuo e indefinidamente!
 - Melhor em gengivite e periodontite apenas.
Clorexidina
    Efeitos Colaterais

-   manchamento acastanhado ou amarelado dos dentes
      após uso prolongado (mais que 3 meses)
      estético
      polimento ou jato de bicarbonato
Clorexidina
    Efeitos Colaterais

-   manchamento acastanhado ou amarelado dos dentes
       após uso prolongado (mais que 3 meses)
       estético
       polimento ou jato de bicarbonato


    - aumenta a   precipitação de sais na placa: cálculo!!
    - descamação epitelial e dor
         raro
         altas concentrações
Clorexidina
     Efeitos Colaterais

-    manchamento acastanhado ou amarelado dos dentes
        após uso prolongado (mais que 3 meses)
        estético
        polimento ou jato de bicarbonato


    - aumenta a    precipitação de sais na placa: cálculo!!
    - descamação epitelial e dor
          raro
          altas concentrações


    - altera o paladar temporariamente

    - DL50: 1.800mg/kg em ratos
            pouco absorvido no TGI
            excretado nas fezes
Liberação local de atb
Liberação local de atb




          Tetraciclina local – 1.300 μg/ml SG
          Tetraciclina sistêmica – 4 a 8 μg/ml SG
Liberação local de atb
Obrigado!
Uso de antibióticos na redução dos aerossóis criados
                   pelo ultra-som
Uso de antibióticos na redução dos aerossóis criados
                    pelo ultra-som

                      (Zetner e Thiemann: 1993)

- 1984: trabalhos mostravam inalação de bact. pela equipe
     veterinária com o ultra-som
Uso de antibióticos na redução dos aerossóis criados
                    pelo ultra-som

                      (Zetner e Thiemann: 1993)

- 1984: trabalhos mostravam inalação de bact. pela equipe
     veterinária com o ultra-som


 - mediu conc. bact. após uso de CLINDAMICINA ( 5,5mg/
 kg, BID, 5 dias): testes de fotografia por fluorescência; uso de
 índices em 3 cães; cultura de amostras
Uso de antibióticos na redução dos aerossóis criados
                    pelo ultra-som

                       (Zetner e Thiemann: 1993)

- 1984: trabalhos mostravam inalação de bact. pela equipe
     veterinária com o ultra-som


 - mediu conc. bact. após uso de CLINDAMICINA ( 5,5mg/
 kg, BID, 5 dias): testes de fotografia por fluorescência; uso de
 índices em 3 cães; cultura de amostras

  - 40 cães e gatos: 20 clindamicina e 20 controle; índices;
  ar colhido ao redor da boca (aspirador Biotest)
Uso de antibióticos na redução dos aerossóis criados
                    pelo ultra-som


                       (Zetner e Thiemann: 1993)

-testes de fotografia por fluorescência nos 3 cães: 97% de
      redução das bactérias;


- 40 cães e gatos: 20 clindamicina e 20 controle; índices; ar
colhido      ao redor da boca (aspirador Biotest): redução
estatística de     70%
Susceptibilidade antimicrobiana da microbiota
      subgengival em gatos com gengivite - Harvey et al. 1995

- 40 gatos com gengivite; 4PMS ou 3PMI ou 4PMI ou 1 MI
- índices 2 ou 3 escolhidos; índice de placa 1 a 3; sem uso
prévio de 30 dias de antimicrobianos locais ou sistêmicos
Susceptibilidade antimicrobiana da microbiota
      subgengival em gatos com gengivite - Harvey et al. 1995

- 40 gatos com gengivite; 4PMS ou 3PMI ou 4PMI ou 1 MI
- índices 2 ou 3 escolhidos; índice de placa 1 a 3; sem uso
prévio de 30 dias de antimicrobianos locais ou sistêmicos


 - cultura de acordo com as normas da NCCLS (National
       Committee for Clinical Laboratory Standards)

 - estatística pelo método de Tukey’s, análise de variância com
 p<0,05
Susceptibilidade antimicrobiana da microbiota
    subgengival em gatos com gengivite - Harvey et al. 1995

- Amoxacilina-ác.clavulânico – maior susceptibilidade in vitro
contra todos os isolados (92%) e 99% dos anaeróbios (este
juntamente com clindamicina)
Susceptibilidade antimicrobiana da microbiota
    subgengival em gatos com gengivite - Harvey et al. 1995

- Amoxacilina-ác.clavulânico – maior susceptibilidade in vitro
contra todos os isolados (92%) e 99% dos anaeróbios (este
juntamente com clindamicina)



 - não houve diferença estat. entre amoxacilina- ác.clav. e
 cefadroxil p/ todos os isolados;
 - enrofloxacina maior susceptibilidade em anaeróbios
Susceptibilidade antimicrobiana da microbiota
    subgengival em gatos com gengivite - Harvey et al. 1995


DISCUSSÃO:
      SARKIALA e HARVEY (1993), SARKIALA et al. (1993) e
LOESCHE (1990): Antibióticos tem uso secundário no tratamento
periodontal


Recomendam uso antib. em doenças sistêmicas, p/ evitar riscos da
bacteremia, comprometimento local severo (CGEF), outra intervenção
concomitante; cirurgia periodontal
Susceptibilidade antimicrobiana da microbiota
    subgengival em gatos com gengivite - Harvey et al. 1995


DISCUSSÃO:
      SARKIALA e HARVEY (1993), SARKIALA et al. (1993) e
LOESCHE (1990): Antibióticos tem uso secundário no tratamento
periodontal


Recomendam uso antib. em doenças sistêmicas, p/ evitar riscos da
bacteremia, comprometimento local severo (CGEF), outra intervenção
concomitante; cirurgia periodontal
Conclusão: usar amoxacilina-ác. clavulânico - maior espectro de ação;
             clindamicina (bom p/ osso); enrofloxacina
Clorexidina
-LANG et al. (1982): exp. crianças, bochecho 6 x na semana: red. gengivite
de 80%, à 0,2%; red. 66% com 0,1%


- SEGRETO et al. (1986): não há diferença entre 0,12 –0,2%
Clorexidina
-LANG et al. (1982): exp. crianças, bochecho 6 x na semana: red. gengivite
de 80%, à 0,2%; red. 66% com 0,1%


- SEGRETO et al. (1986): não há diferença entre 0,12 –0,2%

- TEPE et al. (1983): beagles, aspersão TID 0,2%, sem controle
mecânico da placa – red. significativa perda de aderência, RG,
gengivite, e placa;


- BRINER et al.: redução perda óssea alveolar
      (Modulação do hospedeiro)

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Prescrição medicamentosa em Odontopediatria
Prescrição medicamentosa em OdontopediatriaPrescrição medicamentosa em Odontopediatria
Prescrição medicamentosa em OdontopediatriaFlavio Salomao-Miranda
 
Antimicrobianos
AntimicrobianosAntimicrobianos
AntimicrobianosEloi Lago
 
Propriedades ópticas e restaurações anteriores em resinas compostas 2012 1
Propriedades ópticas e restaurações anteriores em resinas compostas 2012 1Propriedades ópticas e restaurações anteriores em resinas compostas 2012 1
Propriedades ópticas e restaurações anteriores em resinas compostas 2012 1Guilherme Terra
 
Nomenclatura e classificação de cavidades
Nomenclatura e classificação de cavidadesNomenclatura e classificação de cavidades
Nomenclatura e classificação de cavidadesprofcelsoklein
 
Principais
afecções da cavidade oral de pequenos animais
Principais
afecções da cavidade oral  de pequenos animais Principais
afecções da cavidade oral  de pequenos animais
Principais
afecções da cavidade oral de pequenos animais Daniel Ferro
 
RESUMÃO DE CIRURGIA NA ODONTOLOGIA
RESUMÃO DE CIRURGIA NA ODONTOLOGIARESUMÃO DE CIRURGIA NA ODONTOLOGIA
RESUMÃO DE CIRURGIA NA ODONTOLOGIARayssa Mendonça
 
Morpheus - Intraligamentar
Morpheus - IntraligamentarMorpheus - Intraligamentar
Morpheus - IntraligamentarMeibachTech
 
Livro princípios de sutura em odontologia odontostation@gmail.com
Livro   princípios de sutura em odontologia odontostation@gmail.comLivro   princípios de sutura em odontologia odontostation@gmail.com
Livro princípios de sutura em odontologia odontostation@gmail.comFlavio Salomao-Miranda
 
DENTES INCLUSOS E IMPACTADOS
DENTES INCLUSOS E IMPACTADOSDENTES INCLUSOS E IMPACTADOS
DENTES INCLUSOS E IMPACTADOSCamilla Bringel
 
Acidentes e complicações em cirurgia BMF 2013
Acidentes e complicações em cirurgia BMF 2013Acidentes e complicações em cirurgia BMF 2013
Acidentes e complicações em cirurgia BMF 2013Guilherme Terra
 
Restaurações em resinas compostas
Restaurações em resinas compostasRestaurações em resinas compostas
Restaurações em resinas compostasprofguilhermeterra
 
Questionario diagnostico farmaceuticos_ras
Questionario diagnostico farmaceuticos_rasQuestionario diagnostico farmaceuticos_ras
Questionario diagnostico farmaceuticos_rasLAFARCLIN UFPB
 
Anatomia, Histologia e Fisiologia do Periodonto - Arriba Dentista
Anatomia, Histologia e Fisiologia do Periodonto - Arriba DentistaAnatomia, Histologia e Fisiologia do Periodonto - Arriba Dentista
Anatomia, Histologia e Fisiologia do Periodonto - Arriba DentistaAndré Milioli Martins
 
Microbiologia da cárie
Microbiologia da cárieMicrobiologia da cárie
Microbiologia da cárieOyara Mello
 

Was ist angesagt? (20)

Prescrição medicamentosa em Odontopediatria
Prescrição medicamentosa em OdontopediatriaPrescrição medicamentosa em Odontopediatria
Prescrição medicamentosa em Odontopediatria
 
Antimicrobianos
AntimicrobianosAntimicrobianos
Antimicrobianos
 
BIÓPSIA - PATOLOGIA ORAL
BIÓPSIA - PATOLOGIA ORALBIÓPSIA - PATOLOGIA ORAL
BIÓPSIA - PATOLOGIA ORAL
 
Propriedades ópticas e restaurações anteriores em resinas compostas 2012 1
Propriedades ópticas e restaurações anteriores em resinas compostas 2012 1Propriedades ópticas e restaurações anteriores em resinas compostas 2012 1
Propriedades ópticas e restaurações anteriores em resinas compostas 2012 1
 
Nomenclatura e classificação de cavidades
Nomenclatura e classificação de cavidadesNomenclatura e classificação de cavidades
Nomenclatura e classificação de cavidades
 
Principais
afecções da cavidade oral de pequenos animais
Principais
afecções da cavidade oral  de pequenos animais Principais
afecções da cavidade oral  de pequenos animais
Principais
afecções da cavidade oral de pequenos animais
 
Preparo biomecânico
Preparo biomecânico  Preparo biomecânico
Preparo biomecânico
 
RESUMÃO DE CIRURGIA NA ODONTOLOGIA
RESUMÃO DE CIRURGIA NA ODONTOLOGIARESUMÃO DE CIRURGIA NA ODONTOLOGIA
RESUMÃO DE CIRURGIA NA ODONTOLOGIA
 
Morpheus - Intraligamentar
Morpheus - IntraligamentarMorpheus - Intraligamentar
Morpheus - Intraligamentar
 
Tecnica radiografica
Tecnica radiograficaTecnica radiografica
Tecnica radiografica
 
Livro princípios de sutura em odontologia odontostation@gmail.com
Livro   princípios de sutura em odontologia odontostation@gmail.comLivro   princípios de sutura em odontologia odontostation@gmail.com
Livro princípios de sutura em odontologia odontostation@gmail.com
 
Cirurgia Odontológica - apostila
Cirurgia Odontológica - apostilaCirurgia Odontológica - apostila
Cirurgia Odontológica - apostila
 
DENTES INCLUSOS E IMPACTADOS
DENTES INCLUSOS E IMPACTADOSDENTES INCLUSOS E IMPACTADOS
DENTES INCLUSOS E IMPACTADOS
 
Acidentes e complicações em cirurgia BMF 2013
Acidentes e complicações em cirurgia BMF 2013Acidentes e complicações em cirurgia BMF 2013
Acidentes e complicações em cirurgia BMF 2013
 
Traumatismo dental em Odontopediatria
Traumatismo dental em OdontopediatriaTraumatismo dental em Odontopediatria
Traumatismo dental em Odontopediatria
 
Restaurações em resinas compostas
Restaurações em resinas compostasRestaurações em resinas compostas
Restaurações em resinas compostas
 
Restauração classe iii em rc
Restauração classe iii em rcRestauração classe iii em rc
Restauração classe iii em rc
 
Questionario diagnostico farmaceuticos_ras
Questionario diagnostico farmaceuticos_rasQuestionario diagnostico farmaceuticos_ras
Questionario diagnostico farmaceuticos_ras
 
Anatomia, Histologia e Fisiologia do Periodonto - Arriba Dentista
Anatomia, Histologia e Fisiologia do Periodonto - Arriba DentistaAnatomia, Histologia e Fisiologia do Periodonto - Arriba Dentista
Anatomia, Histologia e Fisiologia do Periodonto - Arriba Dentista
 
Microbiologia da cárie
Microbiologia da cárieMicrobiologia da cárie
Microbiologia da cárie
 

Andere mochten auch

Bloqueios regionais e anestesia local para odontologia veterinária
Bloqueios regionais e anestesia local para odontologia veterináriaBloqueios regionais e anestesia local para odontologia veterinária
Bloqueios regionais e anestesia local para odontologia veterináriaDaniel Ferro
 
Afecções da ATM dos gatos
Afecções da ATM dos gatosAfecções da ATM dos gatos
Afecções da ATM dos gatosDaniel Ferro
 
Noções básicas de abordagem de maxilectomias em cães
Noções básicas de abordagem de maxilectomias em cãesNoções básicas de abordagem de maxilectomias em cães
Noções básicas de abordagem de maxilectomias em cãesDaniel Ferro
 
Estrategias de trabalho para consulta em odontologia veterinária
Estrategias de trabalho para consulta em odontologia veterináriaEstrategias de trabalho para consulta em odontologia veterinária
Estrategias de trabalho para consulta em odontologia veterináriaDaniel Ferro
 
Retalhos mucogengivais
Retalhos mucogengivaisRetalhos mucogengivais
Retalhos mucogengivaisDaniel Ferro
 
Estudo clínico da aplicação de peptídeo sintético de adesão celular (PepGen P...
Estudo clínico da aplicação de peptídeo sintético de adesão celular (PepGen P...Estudo clínico da aplicação de peptídeo sintético de adesão celular (PepGen P...
Estudo clínico da aplicação de peptídeo sintético de adesão celular (PepGen P...Daniel Ferro
 
Tratando pets e atendendo pessoas
Tratando pets e atendendo pessoasTratando pets e atendendo pessoas
Tratando pets e atendendo pessoasDaniel Ferro
 
TÉCNICAS ANESTÉSICAS DA MAXILA
TÉCNICAS ANESTÉSICAS DA MAXILATÉCNICAS ANESTÉSICAS DA MAXILA
TÉCNICAS ANESTÉSICAS DA MAXILACamilla Bringel
 
Técnicas anestésicas e soluções anestésicas 2013
Técnicas anestésicas e soluções anestésicas 2013Técnicas anestésicas e soluções anestésicas 2013
Técnicas anestésicas e soluções anestésicas 2013Guilherme Terra
 
Atlas osteológico de gato
Atlas osteológico de gatoAtlas osteológico de gato
Atlas osteológico de gatoMooniicaa
 
Enxertos periodontais em cães - alternativa às exodontias
Enxertos periodontais em cães - alternativa às exodontiasEnxertos periodontais em cães - alternativa às exodontias
Enxertos periodontais em cães - alternativa às exodontiasDaniel Ferro
 
Anestesia venosa (com cinetica, dinamica, etc)
Anestesia venosa (com cinetica, dinamica, etc)Anestesia venosa (com cinetica, dinamica, etc)
Anestesia venosa (com cinetica, dinamica, etc)Kim Suso
 
Atlas de histologia médica ii
Atlas de histologia médica iiAtlas de histologia médica ii
Atlas de histologia médica iiRoberto Ulloa
 
Periodontia - Antibióticos - Sistêmicos X Locais
Periodontia - Antibióticos - Sistêmicos X LocaisPeriodontia - Antibióticos - Sistêmicos X Locais
Periodontia - Antibióticos - Sistêmicos X LocaisMarcos Gomes
 
Múltiplas anomalias dentárias em cão
Múltiplas anomalias dentárias em cãoMúltiplas anomalias dentárias em cão
Múltiplas anomalias dentárias em cãoDaniel Ferro
 
Casos clinicos da aluna Paula Mendonça em curso de endodontia em Maceió-Ala...
Casos clinicos  da aluna Paula Mendonça  em curso de endodontia em Maceió-Ala...Casos clinicos  da aluna Paula Mendonça  em curso de endodontia em Maceió-Ala...
Casos clinicos da aluna Paula Mendonça em curso de endodontia em Maceió-Ala...Ines Jacyntho Inojosa
 

Andere mochten auch (20)

Bloqueios regionais e anestesia local para odontologia veterinária
Bloqueios regionais e anestesia local para odontologia veterináriaBloqueios regionais e anestesia local para odontologia veterinária
Bloqueios regionais e anestesia local para odontologia veterinária
 
Afecções da ATM dos gatos
Afecções da ATM dos gatosAfecções da ATM dos gatos
Afecções da ATM dos gatos
 
Mandibulectomias
MandibulectomiasMandibulectomias
Mandibulectomias
 
Noções básicas de abordagem de maxilectomias em cães
Noções básicas de abordagem de maxilectomias em cãesNoções básicas de abordagem de maxilectomias em cães
Noções básicas de abordagem de maxilectomias em cães
 
Estrategias de trabalho para consulta em odontologia veterinária
Estrategias de trabalho para consulta em odontologia veterináriaEstrategias de trabalho para consulta em odontologia veterinária
Estrategias de trabalho para consulta em odontologia veterinária
 
Retalhos mucogengivais
Retalhos mucogengivaisRetalhos mucogengivais
Retalhos mucogengivais
 
Estudo clínico da aplicação de peptídeo sintético de adesão celular (PepGen P...
Estudo clínico da aplicação de peptídeo sintético de adesão celular (PepGen P...Estudo clínico da aplicação de peptídeo sintético de adesão celular (PepGen P...
Estudo clínico da aplicação de peptídeo sintético de adesão celular (PepGen P...
 
Tratando pets e atendendo pessoas
Tratando pets e atendendo pessoasTratando pets e atendendo pessoas
Tratando pets e atendendo pessoas
 
TÉCNICAS ANESTÉSICAS DA MAXILA
TÉCNICAS ANESTÉSICAS DA MAXILATÉCNICAS ANESTÉSICAS DA MAXILA
TÉCNICAS ANESTÉSICAS DA MAXILA
 
Técnicas anestésicas e soluções anestésicas 2013
Técnicas anestésicas e soluções anestésicas 2013Técnicas anestésicas e soluções anestésicas 2013
Técnicas anestésicas e soluções anestésicas 2013
 
Atlas osteológico de gato
Atlas osteológico de gatoAtlas osteológico de gato
Atlas osteológico de gato
 
Bratuga, Lda.
Bratuga, Lda.Bratuga, Lda.
Bratuga, Lda.
 
Fármacos
FármacosFármacos
Fármacos
 
Doc9363
Doc9363Doc9363
Doc9363
 
Enxertos periodontais em cães - alternativa às exodontias
Enxertos periodontais em cães - alternativa às exodontiasEnxertos periodontais em cães - alternativa às exodontias
Enxertos periodontais em cães - alternativa às exodontias
 
Anestesia venosa (com cinetica, dinamica, etc)
Anestesia venosa (com cinetica, dinamica, etc)Anestesia venosa (com cinetica, dinamica, etc)
Anestesia venosa (com cinetica, dinamica, etc)
 
Atlas de histologia médica ii
Atlas de histologia médica iiAtlas de histologia médica ii
Atlas de histologia médica ii
 
Periodontia - Antibióticos - Sistêmicos X Locais
Periodontia - Antibióticos - Sistêmicos X LocaisPeriodontia - Antibióticos - Sistêmicos X Locais
Periodontia - Antibióticos - Sistêmicos X Locais
 
Múltiplas anomalias dentárias em cão
Múltiplas anomalias dentárias em cãoMúltiplas anomalias dentárias em cão
Múltiplas anomalias dentárias em cão
 
Casos clinicos da aluna Paula Mendonça em curso de endodontia em Maceió-Ala...
Casos clinicos  da aluna Paula Mendonça  em curso de endodontia em Maceió-Ala...Casos clinicos  da aluna Paula Mendonça  em curso de endodontia em Maceió-Ala...
Casos clinicos da aluna Paula Mendonça em curso de endodontia em Maceió-Ala...
 

Ähnlich wie Antimicrobianos usados em Odontologia Veterinária

Endocardite Infecciosa e Espodilociscite por S.bovis
Endocardite Infecciosa e Espodilociscite por S.bovisEndocardite Infecciosa e Espodilociscite por S.bovis
Endocardite Infecciosa e Espodilociscite por S.bovisLénise Parreira
 
Vii dia mundial da sa cópia
Vii dia mundial da sa   cópiaVii dia mundial da sa   cópia
Vii dia mundial da sa cópiaNayara Falcão
 
Novos antimicrobianos
Novos antimicrobianos Novos antimicrobianos
Novos antimicrobianos Urovideo.org
 
Apresentação TCC - Penfigoide Mucoso: Relato de casos com destauqe para o tra...
Apresentação TCC - Penfigoide Mucoso: Relato de casos com destauqe para o tra...Apresentação TCC - Penfigoide Mucoso: Relato de casos com destauqe para o tra...
Apresentação TCC - Penfigoide Mucoso: Relato de casos com destauqe para o tra...Nadia Morais Tonussi
 
Atuação do biotecnologo na saúde
Atuação do biotecnologo na saúdeAtuação do biotecnologo na saúde
Atuação do biotecnologo na saúdeAngélica Lima
 
Antibióticos – soluções e problemas
 Antibióticos – soluções e problemas Antibióticos – soluções e problemas
Antibióticos – soluções e problemasClécio Bubela
 
Doenca inflamatoria-e-nutricao
Doenca inflamatoria-e-nutricaoDoenca inflamatoria-e-nutricao
Doenca inflamatoria-e-nutricaoMab Davilla
 
Aula sobre resistência microbiana
Aula sobre resistência microbianaAula sobre resistência microbiana
Aula sobre resistência microbianaProqualis
 
CROI 2016 - Hotpoints e Novidades da Pesquisa em HIV/Aids
CROI 2016 - Hotpoints e Novidades  da Pesquisa em HIV/AidsCROI 2016 - Hotpoints e Novidades  da Pesquisa em HIV/Aids
CROI 2016 - Hotpoints e Novidades da Pesquisa em HIV/AidsAlexandre Naime Barbosa
 
Bases Ecotoxicológicas para o Manejo da Resistência a Inseticidas
Bases Ecotoxicológicas para o Manejo da Resistência a InseticidasBases Ecotoxicológicas para o Manejo da Resistência a Inseticidas
Bases Ecotoxicológicas para o Manejo da Resistência a InseticidasIRAC-BR
 
Antibioticoterapia inf. abdominais
Antibioticoterapia inf. abdominaisAntibioticoterapia inf. abdominais
Antibioticoterapia inf. abdominaisRenato sg
 
Infecção pelo HIV/Aids - Interface com a Formacao em Enfermagem 2015
Infecção pelo HIV/Aids - Interface com a Formacao em Enfermagem 2015Infecção pelo HIV/Aids - Interface com a Formacao em Enfermagem 2015
Infecção pelo HIV/Aids - Interface com a Formacao em Enfermagem 2015Alexandre Naime Barbosa
 
Prognóstico e risco em odontologia 2011
Prognóstico e risco em odontologia 2011Prognóstico e risco em odontologia 2011
Prognóstico e risco em odontologia 2011João Batista Zanirato
 
AULA INFECÇÕES AULA INFECÇÕES AULA INFECÇÕES
AULA INFECÇÕES AULA INFECÇÕES AULA INFECÇÕESAULA INFECÇÕES AULA INFECÇÕES AULA INFECÇÕES
AULA INFECÇÕES AULA INFECÇÕES AULA INFECÇÕESDaviMatos29
 

Ähnlich wie Antimicrobianos usados em Odontologia Veterinária (20)

Artigo 03 set-2007
Artigo 03   set-2007Artigo 03   set-2007
Artigo 03 set-2007
 
Endocardite Infecciosa e Espodilociscite por S.bovis
Endocardite Infecciosa e Espodilociscite por S.bovisEndocardite Infecciosa e Espodilociscite por S.bovis
Endocardite Infecciosa e Espodilociscite por S.bovis
 
Vii dia mundial da sa cópia
Vii dia mundial da sa   cópiaVii dia mundial da sa   cópia
Vii dia mundial da sa cópia
 
Novos antimicrobianos
Novos antimicrobianos Novos antimicrobianos
Novos antimicrobianos
 
Uso Racional Antibioticos Idosos
Uso Racional Antibioticos IdososUso Racional Antibioticos Idosos
Uso Racional Antibioticos Idosos
 
Apresentação TCC - Penfigoide Mucoso: Relato de casos com destauqe para o tra...
Apresentação TCC - Penfigoide Mucoso: Relato de casos com destauqe para o tra...Apresentação TCC - Penfigoide Mucoso: Relato de casos com destauqe para o tra...
Apresentação TCC - Penfigoide Mucoso: Relato de casos com destauqe para o tra...
 
Atuação do biotecnologo na saúde
Atuação do biotecnologo na saúdeAtuação do biotecnologo na saúde
Atuação do biotecnologo na saúde
 
Antibióticos – soluções e problemas
 Antibióticos – soluções e problemas Antibióticos – soluções e problemas
Antibióticos – soluções e problemas
 
Doenca inflamatoria-e-nutricao
Doenca inflamatoria-e-nutricaoDoenca inflamatoria-e-nutricao
Doenca inflamatoria-e-nutricao
 
Anemiadefanconi
AnemiadefanconiAnemiadefanconi
Anemiadefanconi
 
Slide Farmáco
Slide Farmáco Slide Farmáco
Slide Farmáco
 
Aula sobre resistência microbiana
Aula sobre resistência microbianaAula sobre resistência microbiana
Aula sobre resistência microbiana
 
DOENÇA DE CHAGAS
DOENÇA DE CHAGASDOENÇA DE CHAGAS
DOENÇA DE CHAGAS
 
CROI 2016 - Hotpoints e Novidades da Pesquisa em HIV/Aids
CROI 2016 - Hotpoints e Novidades  da Pesquisa em HIV/AidsCROI 2016 - Hotpoints e Novidades  da Pesquisa em HIV/Aids
CROI 2016 - Hotpoints e Novidades da Pesquisa em HIV/Aids
 
Intercon Ti Saude
Intercon Ti SaudeIntercon Ti Saude
Intercon Ti Saude
 
Bases Ecotoxicológicas para o Manejo da Resistência a Inseticidas
Bases Ecotoxicológicas para o Manejo da Resistência a InseticidasBases Ecotoxicológicas para o Manejo da Resistência a Inseticidas
Bases Ecotoxicológicas para o Manejo da Resistência a Inseticidas
 
Antibioticoterapia inf. abdominais
Antibioticoterapia inf. abdominaisAntibioticoterapia inf. abdominais
Antibioticoterapia inf. abdominais
 
Infecção pelo HIV/Aids - Interface com a Formacao em Enfermagem 2015
Infecção pelo HIV/Aids - Interface com a Formacao em Enfermagem 2015Infecção pelo HIV/Aids - Interface com a Formacao em Enfermagem 2015
Infecção pelo HIV/Aids - Interface com a Formacao em Enfermagem 2015
 
Prognóstico e risco em odontologia 2011
Prognóstico e risco em odontologia 2011Prognóstico e risco em odontologia 2011
Prognóstico e risco em odontologia 2011
 
AULA INFECÇÕES AULA INFECÇÕES AULA INFECÇÕES
AULA INFECÇÕES AULA INFECÇÕES AULA INFECÇÕESAULA INFECÇÕES AULA INFECÇÕES AULA INFECÇÕES
AULA INFECÇÕES AULA INFECÇÕES AULA INFECÇÕES
 

Kürzlich hochgeladen

O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfO mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfNelmo Pinto
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfGustavoWallaceAlvesd
 
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.ColorNet
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASArtthurPereira2
 
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxssuser4ba5b7
 
FUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICO
FUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICOFUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICO
FUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICOJessicaAngelo5
 

Kürzlich hochgeladen (7)

O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfO mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
 
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
 
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
 
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãosAplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
 
FUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICO
FUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICOFUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICO
FUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICO
 

Antimicrobianos usados em Odontologia Veterinária

  • 1. Antimicrobianos usados em odontologia veterinária Daniel G. Ferro deferro@usp.br ferro@odontovet.com Fone: 11-9518-1520
  • 2. ✓Conceituação ✓Nova abordagem para uso de antibióticos em odontologia ✓Fármacos e suas aplicações
  • 4. Conceito ✓Agente quimioterápico Benefício terapêutico clínico Ação antimicrobiana Aumento da resistência do hospedeiro
  • 5. Conceito ✓Agente quimioterápico Benefício terapêutico clínico Ação antimicrobiana Aumento da resistência do hospedeiro ✓Agente antimicrobianos Antibióticos Antissépticos Desinfetantes
  • 6. Antibioticoterapia preventiva em odontologia x Doenças sistêmicas Quando o uso de antibióticos é realmente necessário em odontologia?
  • 8. Endocardite bacteriana (EB) ✓ Período médio de incubação da Endocardite Bacteriana causada por Estreptococus é de 7 dias;
  • 9. Endocardite bacteriana (EB) ✓ Período médio de incubação da Endocardite Bacteriana causada por Estreptococus é de 7 dias; ✓ Sintomas: fadiga, febre baixa, perda de peso, dores nas articulações; Starkebaum M, Durack D, Beeson P. The “incubation period” of subacute bacterial endocarditis. Yale J Biol Med. 1977;50(1):49-58.
  • 11. Endocardite bacteriana (EB) ✓Incidência de EB nos EUA foi de 11.200 casos (população de 280 milhões de habitantes);
  • 12. Endocardite bacteriana (EB) ✓Incidência de EB nos EUA foi de 11.200 casos (população de 280 milhões de habitantes); ✓ 25% dos casos de EB são causados por estreptococos;
  • 13. Endocardite bacteriana (EB) ✓Incidência de EB nos EUA foi de 11.200 casos (população de 280 milhões de habitantes); ✓ 25% dos casos de EB são causados por estreptococos; ✓ 1% deles tem origem em procedimentos odontológicos (28 casos/ano);
  • 14. Endocardite bacteriana (EB) ✓Incidência de EB nos EUA foi de 11.200 casos (população de 280 milhões de habitantes); ✓ 25% dos casos de EB são causados por estreptococos; ✓ 1% deles tem origem em procedimentos odontológicos (28 casos/ano); ✓Risco para um único procedimento odontológico causar EB é de 1:14.258.714 na população sem doença conhecida. Pallasch TJ. Antibiotic prophylaxis: problems in paradise. Dent Clin North Am. 2003;47(4):665-79.
  • 15. Endocardite bacteriana (EB) ✓ Em pacientes com história prévia de endocardiose o risco cai para 1:95.058
  • 16. Endocardite bacteriana (EB) ✓ Em pacientes com história prévia de endocardiose o risco cai para 1:95.058 Pallasch TJ. Antibiotic prophylaxis: problems in paradise. Dent Clin North Am. 2003;47(4):665-79.
  • 18. Bacteremia ✓Risco de episódio de bacteremia causado por hábitos diários normais é 1 a 8 mil vezes maior que um causado por procedimento odontológico;
  • 19. Bacteremia ✓Risco de episódio de bacteremia causado por hábitos diários normais é 1 a 8 mil vezes maior que um causado por procedimento odontológico; ✓ Há evidências de que bacteremias transitórias espontâneas são causas mais prováveis de EB do que as bacteremias promovidas pelo tratamento dentário. Seymour RA, Whitworth JM. Antibiotic prophylaxis for endocarditis, prosthetic joints, and surgery. Dent Clin North Am. 2002;46:635- 651
  • 20. As novas recomendações da American Heart Association (AHA) Quando o antibiótico prévio é necessário Branco-de-Almeida, LS; Castro, ML; Cogo, K; Rosalen, PL; Andrade, ED; Franco, GCN. Profilaxia da endocardite infecciosa: recomendações atuais da American Heart Association (AHA). Revista Periodontia. V. 19, n. 4, 2009
  • 21. As novas recomendações da American Heart Association (AHA) Atb pré-cirúrgico Branco-de-Almeida, LS; Castro, ML; Cogo, K; Rosalen, PL; Andrade, ED; Franco, GCN. Profilaxia da endocardite infecciosa: recomendações atuais da American Heart Association (AHA). Revista Periodontia. V. 19, n. 4, 2009
  • 22. As novas recomendações da American Heart Association (AHA) Atb pré-cirúrgico “Em todos os procedimentos odontológicos que envolvem manipulação do tecido gengival ou da região periapical ou perfuração da mucosa bucal, somente para pacientes com condições cardíacas de alto risco para a EI.” Branco-de-Almeida, LS; Castro, ML; Cogo, K; Rosalen, PL; Andrade, ED; Franco, GCN. Profilaxia da endocardite infecciosa: recomendações atuais da American Heart Association (AHA). Revista Periodontia. V. 19, n. 4, 2009
  • 23. As novas recomendações da American Heart Association (AHA) Como usar? Berney P, Francioli P. Successful prophylaxis of experimental streptococcal endocarditis with single-dose amoxicillin administered after bacterial challenge. J Infect Dis. 1990;161(2):281-5.
  • 24. As novas recomendações da American Heart Association (AHA) Como usar? ✓ Amoxicilina, clindamicina OU azitromicina ✓ Dose única Berney P, Francioli P. Successful prophylaxis of experimental streptococcal endocarditis with single-dose amoxicillin administered after bacterial challenge. J Infect Dis. 1990;161(2):281-5.
  • 25. As novas recomendações da American Heart Association (AHA) Como usar? ✓ Amoxicilina, clindamicina OU azitromicina ✓ Dose única ✓ 1 hora antes do tratamento ✓ (ou até 2 horas depois) Berney P, Francioli P. Successful prophylaxis of experimental streptococcal endocarditis with single-dose amoxicillin administered after bacterial challenge. J Infect Dis. 1990;161(2):281-5.
  • 26. As novas recomendações da American Heart Association (AHA) Como usar? ✓ Amoxicilina, clindamicina OU azitromicina ✓ Dose única ✓ 1 hora antes do tratamento ✓ (ou até 2 horas depois) Objetivo não é reduzir bacteremia transitória, mas reduzir adesão de bactérias às valvas (endotélios) e inibir a multiplicação das já aderidas. Berney P, Francioli P. Successful prophylaxis of experimental streptococcal endocarditis with single-dose amoxicillin administered after bacterial challenge. J Infect Dis. 1990;161(2):281-5.
  • 27. As novas recomendações da American Heart Association (AHA) Por que? Branco-de-Almeida, LS; Castro, ML; Cogo, K; Rosalen, PL; Andrade, ED; Franco, GCN. Profilaxia da endocardite infecciosa: recomendações atuais da American Heart Association (AHA). Revista Periodontia. V. 19, n. 4, 2009
  • 28. Resistência bacteriana Estafilococos Radice, M; Martino, PA; Reiter, AM. Evaluation of Subgingival Bacteria in the Dog and Susceptibility to Commonly Used Antibiotics. J Vet Dent. V. 23, n. 4, 219-224, 2006
  • 29. Resistência bacteriana Bactérias sub-gengivais Radice, M; Martino, PA; Reiter, AM. Evaluation of Subgingival Bacteria in the Dog and Susceptibility to Commonly Used Antibiotics. J Vet Dent. V. 23, n. 4, 219-224, 2006
  • 30. Resistência bacteriana Bacteoides e porphiromonas (anaeróbio) Radice, M; Martino, PA; Reiter, AM. Evaluation of Subgingival Bacteria in the Dog and Susceptibility to Commonly Used Antibiotics. J Vet Dent. V. 23, n. 4, 219-224, 2006
  • 31. Resistência bacteriana Strepto e Pasteurella (aeróbio) Radice, M; Martino, PA; Reiter, AM. Evaluation of Subgingival Bacteria in the Dog and Susceptibility to Commonly Used Antibiotics. J Vet Dent. V. 23, n. 4, 219-224, 2006
  • 32. O que diz o Colégio Americano de Odonto Veterinária ✓Animais saudáveis são capazes de superar bacteremias sem uso de antibióticos; Radice, M; Martino, PA; Reiter, AM. Evaluation of Subgingival Bacteria in the Dog and Susceptibility to Commonly Used Antibiotics. J Vet Dent. V. 23, n. 4, 219-224, 2006
  • 33. O que diz o Colégio Americano de Odonto Veterinária ✓Animais saudáveis são capazes de superar bacteremias sem uso de antibióticos; ✓Recomendação de uso para animais com: •doença que cause comprometimento imunológico; •doença sistêmica concomitante: cardiopatica evidente clinicamente; hepatopatia; doença renal. •infecção oral grave (cirurgia/hemorragia). Radice, M; Martino, PA; Reiter, AM. Evaluation of Subgingival Bacteria in the Dog and Susceptibility to Commonly Used Antibiotics. J Vet Dent. V. 23, n. 4, 219-224, 2006
  • 37. Fármacos Clindamicina: 6 a 11 mg/Kg/BID ou SID Metronidazole + espiramicinal: 12,5 mg/Kg - 75.000 UI/Kg --- SID Amoxacilina + Ac. Clavulânico: 15 mg/Kg/BID Ampicilina oral: 22 mg/Kg; Ampicilina sódica: 10 - 22 mg/Kg na MPA Doxiciclina: 5 – 10 mg/kg SID - 7 a 10 dias Azitromicina: 10 mg/kg SID – 3 dias Clorexidina 0,12% (Periogard®®, Hexarinse®, Vetnil)
  • 39. Tetraciclina / Doxiciclina (Doxy 100) Bacteriostáticas – contra bactérias de intensa multiplicação;
  • 40. Tetraciclina / Doxiciclina (Doxy 100) Bacteriostáticas – contra bactérias de intensa multiplicação; Gram + >>> Gram –
  • 41. Tetraciclina / Doxiciclina (Doxy 100) Bacteriostáticas – contra bactérias de intensa multiplicação; Gram + >>> Gram – Efeito anticolagenase – inibe destruição tecidual
  • 42. Tetraciclina / Doxiciclina (Doxy 100) Bacteriostáticas – contra bactérias de intensa multiplicação; Gram + >>> Gram – Efeito anticolagenase – inibe destruição tecidual Modulação do hospedeiro – Em doses subantimicrobianas
  • 43. Tetraciclina / Doxiciclina (Doxy 100) Bacteriostáticas – contra bactérias de intensa multiplicação; Gram + >>> Gram – Efeito anticolagenase – inibe destruição tecidual Modulação do hospedeiro – Em doses subantimicrobianas [] fluido gengival é 2 a 10 vezes maior que no soro
  • 44. Tetraciclina / Doxiciclina (Doxy 100) Bacteriostáticas – contra bactérias de intensa multiplicação; Gram + >>> Gram – Efeito anticolagenase – inibe destruição tecidual Modulação do hospedeiro – Em doses subantimicrobianas [] fluido gengival é 2 a 10 vezes maior que no soro Inibe crescimento do Actinobacillus actinomycetemcomitans
  • 48. Metronidazol Bactericida Anaeróbios Porphyromonas gingivalis Prevotella intermedia
  • 49. Metronidazol Bactericida Anaeróbios Porphyromonas gingivalis Prevotella intermedia Espiroquetas
  • 50. Metronidazol Bactericida Anaeróbios Porphyromonas gingivalis Prevotella intermedia Espiroquetas Só efetivo contra Actinobacillus actinomycetemcomitans se associado a outros antibióticos amoxicilia ou espiramicina
  • 53. Amoxicilina (Penicilina) Bactericida Gram + e Gram –
  • 54. Amoxicilina (Penicilina) Bactericida Gram + e Gram – Suscetível à penicilinase
  • 55. Amoxicilina (Penicilina) Bactericida Gram + e Gram – Suscetível à penicilinase β-lactamase produzida por algumas bactérias
  • 56. Amoxicilina (Penicilina) Bactericida Gram + e Gram – Suscetível à penicilinase β-lactamase produzida por algumas bactérias Associada ao Clavulanato de potássio
  • 57. Amoxicilina (Penicilina) Bactericida Gram + e Gram – Suscetível à penicilinase β-lactamase produzida por algumas bactérias Associada ao Clavulanato de potássio Torna-se resistente à enzima penicilinase
  • 59. Cefalosporina (Convenia) Ação semelhante às penicilinas
  • 60. Cefalosporina (Convenia) Ação semelhante às penicilinas Bactericida
  • 61. Cefalosporina (Convenia) Ação semelhante às penicilinas Bactericida Gram + e Gram –
  • 62. Cefalosporina (Convenia) Ação semelhante às penicilinas Bactericida Gram + e Gram – Resistente à penicilinase
  • 63. Cefalosporina (Convenia) Ação semelhante às penicilinas Bactericida Gram + e Gram – Resistente à penicilinase Em geral, as penicilinas (amoxicilina) são mais eficazes contra bactérias da boca As cefalosporinas não são escolha para tratamento das doenças orais
  • 67. Ciprofloxacina (Quinolona) Bactericida Bastonetes gram – Putativos anaeróbios
  • 68. Ciprofloxacina (Quinolona) Bactericida Bastonetes gram – Putativos anaeróbios Mínimos efeitos contra Streptococcus
  • 69. Ciprofloxacina (Quinolona) Bactericida Bastonetes gram – Putativos anaeróbios Mínimos efeitos contra Streptococcus Microflora associada à saúde bucal
  • 74. Espiramicina (Macrolídeo) Bactericida Gram + Altas concentrações na saliva Mínimos efeitos no ganho de nível clínico de inserção (Enxertos? Cirurgias em bolsas?)
  • 76. Azitromicina (Macrolídeo - Zitrex) Bactericida
  • 77. Azitromicina (Macrolídeo - Zitrex) Bactericida Bacilos gram –
  • 78. Azitromicina (Macrolídeo - Zitrex) Bactericida Bacilos gram – Anaeróbios
  • 79. Azitromicina (Macrolídeo - Zitrex) Bactericida Bacilos gram – Anaeróbios 3 dias de administração – 7 a 10 dias de ação
  • 80. Azitromicina (Macrolídeo - Zitrex) Bactericida Bacilos gram – Anaeróbios 3 dias de administração – 7 a 10 dias de ação [] em lesões periodontias >>> gengiva normal
  • 81. Azitromicina (Macrolídeo - Zitrex) Bactericida Bacilos gram – Anaeróbios 3 dias de administração – 7 a 10 dias de ação [] em lesões periodontias >>> gengiva normal * Penetra em fibroblastos e fagócitos 100 a 200 vezes mais que no tecido extracelular. * Transportado por estes até a inflamação.
  • 82. Clorexidina - 1,6-bis-clorofenildiguanidohexano – antimicrobiano sintético. - agente mais eficaz na prevenção da placa e gengivite; - reduz também a cárie - 40 anos de estudos como anti-séptico;
  • 83.
  • 85. Clorexidina - Propriedades - Amplo espectro maior parte das bactérias; fungos (Candida albicans), vírus
  • 86. Clorexidina - Propriedades - Amplo espectro maior parte das bactérias; fungos (Candida albicans), vírus - Inibe crescimento da placa: .adere-se à película aderida .impede aderência bacteriana .destrói bactérias
  • 87. Clorexidina - Propriedades - Amplo espectro maior parte das bactérias; fungos (Candida albicans), vírus - Inibe crescimento da placa: .adere-se à película aderida .impede aderência bacteriana .destrói bactérias - Desestabiliza a placa já formada
  • 88. Clorexidina - Propriedades - Amplo espectro maior parte das bactérias; fungos (Candida albicans), vírus - Inibe crescimento da placa: .adere-se à película aderida .impede aderência bacteriana .destrói bactérias - Desestabiliza a placa já formada - Substantividade adesão aos tecidos moles e duros da boca liberação da forma ativa por 12 horas (não lavado pela saliva) contato íntimo por 2 minutos (enxágue)
  • 90. Clorexidina Mecanismo de Ação - mecanismo não específico impossibilita resistência
  • 91. Clorexidina Mecanismo de Ação - mecanismo não específico impossibilita resistência - adere-se eletrostaticamente à superfície do microorganismo
  • 92. Clorexidina Mecanismo de Ação - mecanismo não específico impossibilita resistência - adere-se eletrostaticamente à superfície do microorganismo - destrói o mecanismo de transporte da membrana celular
  • 93. Clorexidina Mecanismo de Ação - mecanismo não específico impossibilita resistência - adere-se eletrostaticamente à superfície do microorganismo - destrói o mecanismo de transporte da membrana celular - gera desequilíbrio osmótico aumenta permeabilidade permite invasão do citoplasma precipita seus componentes, matando a célula
  • 95. Clorexidina - Redução da gengivite: 5 a 7 dias
  • 96. Clorexidina - Redução da gengivite: 5 a 7 dias - Diminuição de inflamação oral: CGEF úlceras descamações traumas
  • 97. Clorexidina - Redução da gengivite: 5 a 7 dias - Diminuição de inflamação oral: CGEF úlceras descamações traumas - prevenção ou tratamento de infecção: pré-operatório e pós- operatório; bacteremia
  • 98. Clorexidina - Redução da gengivite: 5 a 7 dias - Diminuição de inflamação oral: CGEF úlceras descamações traumas - prevenção ou tratamento de infecção: pré-operatório e pós- operatório; bacteremia - diminui névoa infectante para a equipe
  • 99. Clorexidina - Redução da gengivite: 5 a 7 dias - Diminuição de inflamação oral: CGEF úlceras descamações traumas - prevenção ou tratamento de infecção: pré-operatório e pós- operatório; bacteremia - diminui névoa infectante para a equipe [ ] > 0,12% >> inibe aderência células periodontais à raiz; inibe crescimento células periodontais em [ ]s tão baixas qto 0,0025%.
  • 100. Clorexidina - Soluções alcoólicas e não alcoólicas - 0,1% a 2% (boca: até 0,5%). Pele: 2 - 4%. - gel contém metilcelulose - melhor adesão - líquido - melhor distribuição
  • 101. Clorexidina - Soluções alcoólicas e não alcoólicas - 0,1% a 2% (boca: até 0,5%). Pele: 2 - 4%. - gel contém metilcelulose - melhor adesão - líquido - melhor distribuição - gluconato de clorexidina (mais usado) ou acetato de clorexidina (menos solúvel) - precipitado e inativado por outros sais não misturar com dentifrícios ou material orgânico!!
  • 102. Clorexidina – Aplicação - aplicação mais eficiente: gel (escovação), BID (ou mais), 10 a 15 dias - sabor amargo! Gatos! Ptialismo - uso pode ser contínuo e indefinidamente! - Melhor em gengivite e periodontite apenas.
  • 103. Clorexidina Efeitos Colaterais - manchamento acastanhado ou amarelado dos dentes após uso prolongado (mais que 3 meses) estético polimento ou jato de bicarbonato
  • 104. Clorexidina Efeitos Colaterais - manchamento acastanhado ou amarelado dos dentes após uso prolongado (mais que 3 meses) estético polimento ou jato de bicarbonato - aumenta a precipitação de sais na placa: cálculo!! - descamação epitelial e dor raro altas concentrações
  • 105. Clorexidina Efeitos Colaterais - manchamento acastanhado ou amarelado dos dentes após uso prolongado (mais que 3 meses) estético polimento ou jato de bicarbonato - aumenta a precipitação de sais na placa: cálculo!! - descamação epitelial e dor raro altas concentrações - altera o paladar temporariamente - DL50: 1.800mg/kg em ratos pouco absorvido no TGI excretado nas fezes
  • 107.
  • 108. Liberação local de atb Tetraciclina local – 1.300 μg/ml SG Tetraciclina sistêmica – 4 a 8 μg/ml SG
  • 111. Uso de antibióticos na redução dos aerossóis criados pelo ultra-som
  • 112. Uso de antibióticos na redução dos aerossóis criados pelo ultra-som (Zetner e Thiemann: 1993) - 1984: trabalhos mostravam inalação de bact. pela equipe veterinária com o ultra-som
  • 113. Uso de antibióticos na redução dos aerossóis criados pelo ultra-som (Zetner e Thiemann: 1993) - 1984: trabalhos mostravam inalação de bact. pela equipe veterinária com o ultra-som - mediu conc. bact. após uso de CLINDAMICINA ( 5,5mg/ kg, BID, 5 dias): testes de fotografia por fluorescência; uso de índices em 3 cães; cultura de amostras
  • 114. Uso de antibióticos na redução dos aerossóis criados pelo ultra-som (Zetner e Thiemann: 1993) - 1984: trabalhos mostravam inalação de bact. pela equipe veterinária com o ultra-som - mediu conc. bact. após uso de CLINDAMICINA ( 5,5mg/ kg, BID, 5 dias): testes de fotografia por fluorescência; uso de índices em 3 cães; cultura de amostras - 40 cães e gatos: 20 clindamicina e 20 controle; índices; ar colhido ao redor da boca (aspirador Biotest)
  • 115. Uso de antibióticos na redução dos aerossóis criados pelo ultra-som (Zetner e Thiemann: 1993) -testes de fotografia por fluorescência nos 3 cães: 97% de redução das bactérias; - 40 cães e gatos: 20 clindamicina e 20 controle; índices; ar colhido ao redor da boca (aspirador Biotest): redução estatística de 70%
  • 116. Susceptibilidade antimicrobiana da microbiota subgengival em gatos com gengivite - Harvey et al. 1995 - 40 gatos com gengivite; 4PMS ou 3PMI ou 4PMI ou 1 MI - índices 2 ou 3 escolhidos; índice de placa 1 a 3; sem uso prévio de 30 dias de antimicrobianos locais ou sistêmicos
  • 117. Susceptibilidade antimicrobiana da microbiota subgengival em gatos com gengivite - Harvey et al. 1995 - 40 gatos com gengivite; 4PMS ou 3PMI ou 4PMI ou 1 MI - índices 2 ou 3 escolhidos; índice de placa 1 a 3; sem uso prévio de 30 dias de antimicrobianos locais ou sistêmicos - cultura de acordo com as normas da NCCLS (National Committee for Clinical Laboratory Standards) - estatística pelo método de Tukey’s, análise de variância com p<0,05
  • 118. Susceptibilidade antimicrobiana da microbiota subgengival em gatos com gengivite - Harvey et al. 1995 - Amoxacilina-ác.clavulânico – maior susceptibilidade in vitro contra todos os isolados (92%) e 99% dos anaeróbios (este juntamente com clindamicina)
  • 119. Susceptibilidade antimicrobiana da microbiota subgengival em gatos com gengivite - Harvey et al. 1995 - Amoxacilina-ác.clavulânico – maior susceptibilidade in vitro contra todos os isolados (92%) e 99% dos anaeróbios (este juntamente com clindamicina) - não houve diferença estat. entre amoxacilina- ác.clav. e cefadroxil p/ todos os isolados; - enrofloxacina maior susceptibilidade em anaeróbios
  • 120. Susceptibilidade antimicrobiana da microbiota subgengival em gatos com gengivite - Harvey et al. 1995 DISCUSSÃO: SARKIALA e HARVEY (1993), SARKIALA et al. (1993) e LOESCHE (1990): Antibióticos tem uso secundário no tratamento periodontal Recomendam uso antib. em doenças sistêmicas, p/ evitar riscos da bacteremia, comprometimento local severo (CGEF), outra intervenção concomitante; cirurgia periodontal
  • 121. Susceptibilidade antimicrobiana da microbiota subgengival em gatos com gengivite - Harvey et al. 1995 DISCUSSÃO: SARKIALA e HARVEY (1993), SARKIALA et al. (1993) e LOESCHE (1990): Antibióticos tem uso secundário no tratamento periodontal Recomendam uso antib. em doenças sistêmicas, p/ evitar riscos da bacteremia, comprometimento local severo (CGEF), outra intervenção concomitante; cirurgia periodontal Conclusão: usar amoxacilina-ác. clavulânico - maior espectro de ação; clindamicina (bom p/ osso); enrofloxacina
  • 122. Clorexidina -LANG et al. (1982): exp. crianças, bochecho 6 x na semana: red. gengivite de 80%, à 0,2%; red. 66% com 0,1% - SEGRETO et al. (1986): não há diferença entre 0,12 –0,2%
  • 123. Clorexidina -LANG et al. (1982): exp. crianças, bochecho 6 x na semana: red. gengivite de 80%, à 0,2%; red. 66% com 0,1% - SEGRETO et al. (1986): não há diferença entre 0,12 –0,2% - TEPE et al. (1983): beagles, aspersão TID 0,2%, sem controle mecânico da placa – red. significativa perda de aderência, RG, gengivite, e placa; - BRINER et al.: redução perda óssea alveolar (Modulação do hospedeiro)

Hinweis der Redaktion

  1. \n
  2. \n
  3. \n
  4. \n
  5. \n
  6. \n
  7. \n
  8. \n
  9. \n
  10. \n
  11. \n
  12. \n
  13. \n
  14. \n
  15. \n
  16. \n
  17. \n
  18. \n
  19. \n
  20. \n
  21. \n
  22. \n
  23. \n
  24. \n
  25. \n
  26. \n
  27. \n
  28. \n
  29. \n
  30. \n
  31. \n
  32. \n
  33. \n
  34. \n
  35. \n
  36. \n
  37. \n
  38. \n
  39. \n
  40. \n
  41. \n
  42. \n
  43. \n
  44. \n
  45. \n
  46. \n
  47. \n
  48. \n
  49. \n
  50. \n
  51. \n
  52. \n
  53. \n
  54. \n
  55. \n
  56. \n
  57. \n
  58. \n
  59. \n
  60. \n
  61. \n
  62. \n
  63. \n
  64. \n
  65. \n
  66. \n
  67. \n
  68. \n
  69. \n
  70. \n
  71. \n
  72. \n
  73. \n
  74. \n
  75. \n
  76. \n
  77. \n
  78. \n
  79. \n
  80. \n
  81. \n
  82. \n
  83. \n
  84. \n
  85. \n
  86. \n
  87. \n
  88. \n
  89. \n
  90. \n
  91. \n
  92. \n
  93. \n
  94. \n
  95. \n
  96. \n
  97. \n
  98. \n
  99. \n
  100. \n
  101. \n
  102. \n
  103. \n
  104. \n
  105. \n
  106. \n
  107. \n
  108. \n
  109. \n
  110. \n
  111. \n
  112. \n
  113. \n
  114. \n
  115. \n
  116. \n
  117. \n
  118. \n
  119. \n
  120. \n
  121. \n
  122. \n
  123. \n
  124. \n
  125. \n
  126. \n
  127. \n