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Antigo Egito
    (Antiguidade Oriental I).

“O Egito é uma dádiva do Nilo”. Heródoto.
Condições naturais e a capacidade
      racional da espécie humana.
 O Rio Nilo possuía um regime regular de cheias que
 irrigava o solo durante os meses de julho a
 novembro.

 Organização do trabalho humano: controle sobre a
 força das águas, aumento na capacidade de
 produção e modificação da natureza por meio do
 trabalho coletivo.
LOCALIZAÇÃO:
 Extremo nordeste da África;
 As margens do rio serviram para a fixação da
 população;

 Obras mais comuns:diques, canais de irrigação...
   No 1° momento: construções de pequeno porte
    (feita de forma comunitária);
   No 2° Momento: obras maiores (compondo uma
    organização mais complexa do trabalho).
ECONOMIA:
 Agricultura:
   Cevada, trigo, legumes e árvores frutíferas.
 Pecuária:
   Porcos, cabras bois e cavalos (trazidos pelos Hicsos)
 O Estado era proprietário dos meios de produção.
 Os excedentes recolhidos eram depositados em
 grandes armazéns do Estado, sua distribuição não
 era igualitária.
POLÍTICA:
 No primeiro momento surgiram os Nomos
 (Comunidades autônomas).
     Se espalharam pelas margens do rio Nilo.
     A fusão entre alguns Nomos originou diversas cidades.


 3500 a.C = Existem dois reinos:
     Alto Egito = ao Sul
     Baixo Egito = ao Norte.


 3200 a.C. = Unificação!
   Menés (rei do sul) conquista o norte e torna-se o
    primeiro Faraó.
   Surge uma monarquia poderosa e teocrática.
POLÍTICA:
 ANTIGO IMPÉRIO: entre 3.200 a.C. e 2.300 a.C.
   Grandes construções!
     Pirâmides do Vale de Gizé.
 Maioria da população vivia na servidão coletiva
  trabalhando na agricultura e nas obras públicas.
 Forte burocracia estatal.
 2300 a.C. = Péssimas colheitas + muitos impostos:
  resultam em várias rebeliões que levaram o Antigo Império
  ao fim.

 MÉDIO IMPÉRIO: entre 2.050 a.C. e 1.750 a.C.
     Faraós recuperam o poder dentro do Egito.
     Restabelecendo a organização anterior.
     Período de crescimento econômico e territorial.
     Hicsos (da Mesopotâmia) e Hebreus (da Palestina) penetram
      no Estado.
       Essa migração traz problemas sócio-políticos.
POLÍTICA:
 NOVO IMPÉRIO: entre 1580 a.C e 1080 a.C.
 Início da expulsão dos Hicsos.
   Período mais rico e desenvolvido dos Egípcios.
   Ocorreu a fuga (Êxodo) dos Hebreus, estes eram
   escravizados.
     Novas técnicas são implantadas como a utilização do
      cavalo e do ferro.
     Vão conquistar a Fenícia e a Síria ao Norte, chegando até
      ao rio Eufrates.
   Período de obras colossais, conhecidas obras
   faraônicas = templos Luxor, Karnak e Abusimbel.
     Amenófis IV (1372 a.C.) tenta implantar o monoteísmo, mas
     após a sua morte, Tutakamon permitiu o politeísmo.
Templo de Luxor.
POLÍTICA:
 BAIXA ÉPOCA: a partir de 1080 a.C.
   Caracterizado pelo declínio do Império ocasionado pelas
    disputas internas e ataques externos (invasão dos Assírios).
   Enfraquecimento do poder central e a independência dos
    Nomarcas.

 RENASCÍMENTO SAÍTA: (663 a.C. – 525 a.C.)
   Breve recuperação: grande desenvolvimento comercial e
    artesanal.
   Intercâmbio comercial e cultural com a Grécia.


 525 a.C. = foram invadidos pelos Persas (Batalha de
  Pelusa).
 depois        foram        dominados            pelos:
  Macedônicos, Gregos, Romanos, Bizantinos e Árabes.
A Monarquia Egípcia.
 Despótica:
  autoritária.

 Teocrática:           Busto de
                         Nefertiti
  centralizada
  no poder
  divino.

 Sociedade
  desigual, est
  amental ou
  estratificada.
A Monarquia Egípcia.
 Faraó: rei, juiz, chefe militar e grande sacerdote.           Faraó
                                                          Tutankamon


 Funcionários reais: escribas, sacerdotes e militares.


 Camada média: artesãos e comerciantes.


 Camponeses: (ou Felás) responsáveis pela manutenção
  e construção das obras do governo, além da produção
  agrícola.

 Escravos: Prestadores de serviços domésticos ou em
  minas e pedreiras.
Ciência no Antigo Egito.
 Matemática:    seu desenvolvimento possibilitou a
  construção de canais de irrigação, barragens para
  conter as cheias e as pirâmides.

 Arquitetura:    de proporções gigantescas,   larga
  utilização da pedra como matéria prima.

 Medicina: o processo de mumificação levou a um
  conhecimento mais apurado do corpo humano, além
  do diagnóstico de algumas doenças e a descoberta
  de remédio para curá-las.

 Pinturas e Esculturas.
Escrita Hieróglifa
             (do grego, escrita sagrada):
 Símbolos       egípcios     também       denominados
 pictogramas,       era um complexo sistema de
 escrita, exigiu dos escribas uma simplificação:

   Hierática:     letra   cursiva,   resultante   da   união   dos
   hieróglifos ;

   Demótica: de uso comum, abreviação dos hieróglifos.


 Escribas: pequena parcela da população que sabia
 ler e escrever, possuíam imenso prestígio perante a
 sociedade.
Escrita Hieróglifa
O Papiro:
 Encontrado em pântanos e às
  margens do rio Nilo;
 Material utilizado para a produção
  de documentos escritos;
 Utilizado também em construção
  de casas e de embarcações.
 Politeísta: vários deuses;
 Antropozoomórfica:     deuses com formas de
  humanos, animais ou os dois juntos;
 Alguns deuses representados pelas forças da
  natureza;
 Acreditavam na imortalidade da alma, no juízo
  final e no retorno da alma ao mesmo corpo.
 Construíam Pirâmides, Mastabas e Hipogeus
  para câmaras funerárias.
Processo de
mumificação
Mastabas.   Templo de Abu Simbel
CULTURA:
 Quase a totalidade das obras de  Obras Literárias:
  arte tinham funções num contexto
                                            Forte ideologia religiosa e
  religioso e político.
                                             moral.
                                            Ex: O Livro dos Mortos.
 Arquitetura:
   Destacaram-se     as    pirâmides
    gigantescas;                         Ciências:
   Os Hipogeus (subterrâneos);
                                            Caráter  prático pautado
   Mastabas (trapezoidal)
                                             nos cálculos e previsões
 Esculturas:
                                             das cheias do Nilo.
   Lei da frontalidade (corpo humano
    representado de frente e dividido       Destacaram-se         em
    em duas partes iguais);                  algumas áreas como:
   Hieratismo (rigidez, contenção).           Química;
 Pinturas:
                                               Matemática;
   Técnicas do Afresco.
   Representavam o cotidiano.                 Astronomia;
                                               Medicina
3ão
2012

       Prof. Msc. Daniel Alves Bronstrup
             BLOG: profhistdaniel.blogspot.com
                 @danielbronstrup

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  • 5.
  • 6. LOCALIZAÇÃO:  Extremo nordeste da África;  As margens do rio serviram para a fixação da população;  Obras mais comuns:diques, canais de irrigação...  No 1° momento: construções de pequeno porte (feita de forma comunitária);  No 2° Momento: obras maiores (compondo uma organização mais complexa do trabalho).
  • 7. ECONOMIA:  Agricultura:  Cevada, trigo, legumes e árvores frutíferas.  Pecuária:  Porcos, cabras bois e cavalos (trazidos pelos Hicsos)  O Estado era proprietário dos meios de produção.  Os excedentes recolhidos eram depositados em grandes armazéns do Estado, sua distribuição não era igualitária.
  • 8.
  • 9. POLÍTICA:  No primeiro momento surgiram os Nomos (Comunidades autônomas).  Se espalharam pelas margens do rio Nilo.  A fusão entre alguns Nomos originou diversas cidades.  3500 a.C = Existem dois reinos:  Alto Egito = ao Sul  Baixo Egito = ao Norte.  3200 a.C. = Unificação!  Menés (rei do sul) conquista o norte e torna-se o primeiro Faraó.  Surge uma monarquia poderosa e teocrática.
  • 10. POLÍTICA:  ANTIGO IMPÉRIO: entre 3.200 a.C. e 2.300 a.C.  Grandes construções!  Pirâmides do Vale de Gizé.  Maioria da população vivia na servidão coletiva trabalhando na agricultura e nas obras públicas.  Forte burocracia estatal.  2300 a.C. = Péssimas colheitas + muitos impostos: resultam em várias rebeliões que levaram o Antigo Império ao fim.  MÉDIO IMPÉRIO: entre 2.050 a.C. e 1.750 a.C.  Faraós recuperam o poder dentro do Egito.  Restabelecendo a organização anterior.  Período de crescimento econômico e territorial.  Hicsos (da Mesopotâmia) e Hebreus (da Palestina) penetram no Estado.  Essa migração traz problemas sócio-políticos.
  • 11. POLÍTICA:  NOVO IMPÉRIO: entre 1580 a.C e 1080 a.C.  Início da expulsão dos Hicsos.  Período mais rico e desenvolvido dos Egípcios.  Ocorreu a fuga (Êxodo) dos Hebreus, estes eram escravizados.  Novas técnicas são implantadas como a utilização do cavalo e do ferro.  Vão conquistar a Fenícia e a Síria ao Norte, chegando até ao rio Eufrates.  Período de obras colossais, conhecidas obras faraônicas = templos Luxor, Karnak e Abusimbel.  Amenófis IV (1372 a.C.) tenta implantar o monoteísmo, mas após a sua morte, Tutakamon permitiu o politeísmo.
  • 13. POLÍTICA:  BAIXA ÉPOCA: a partir de 1080 a.C.  Caracterizado pelo declínio do Império ocasionado pelas disputas internas e ataques externos (invasão dos Assírios).  Enfraquecimento do poder central e a independência dos Nomarcas.  RENASCÍMENTO SAÍTA: (663 a.C. – 525 a.C.)  Breve recuperação: grande desenvolvimento comercial e artesanal.  Intercâmbio comercial e cultural com a Grécia.  525 a.C. = foram invadidos pelos Persas (Batalha de Pelusa).  depois foram dominados pelos: Macedônicos, Gregos, Romanos, Bizantinos e Árabes.
  • 14. A Monarquia Egípcia.  Despótica: autoritária.  Teocrática: Busto de Nefertiti centralizada no poder divino.  Sociedade desigual, est amental ou estratificada.
  • 15. A Monarquia Egípcia.  Faraó: rei, juiz, chefe militar e grande sacerdote. Faraó Tutankamon  Funcionários reais: escribas, sacerdotes e militares.  Camada média: artesãos e comerciantes.  Camponeses: (ou Felás) responsáveis pela manutenção e construção das obras do governo, além da produção agrícola.  Escravos: Prestadores de serviços domésticos ou em minas e pedreiras.
  • 16. Ciência no Antigo Egito.  Matemática: seu desenvolvimento possibilitou a construção de canais de irrigação, barragens para conter as cheias e as pirâmides.  Arquitetura: de proporções gigantescas, larga utilização da pedra como matéria prima.  Medicina: o processo de mumificação levou a um conhecimento mais apurado do corpo humano, além do diagnóstico de algumas doenças e a descoberta de remédio para curá-las.  Pinturas e Esculturas.
  • 17. Escrita Hieróglifa (do grego, escrita sagrada):  Símbolos egípcios também denominados pictogramas, era um complexo sistema de escrita, exigiu dos escribas uma simplificação:  Hierática: letra cursiva, resultante da união dos hieróglifos ;  Demótica: de uso comum, abreviação dos hieróglifos. Escribas: pequena parcela da população que sabia ler e escrever, possuíam imenso prestígio perante a sociedade.
  • 19. O Papiro:  Encontrado em pântanos e às margens do rio Nilo;  Material utilizado para a produção de documentos escritos;  Utilizado também em construção de casas e de embarcações.
  • 20.  Politeísta: vários deuses;  Antropozoomórfica: deuses com formas de humanos, animais ou os dois juntos;  Alguns deuses representados pelas forças da natureza;  Acreditavam na imortalidade da alma, no juízo final e no retorno da alma ao mesmo corpo.  Construíam Pirâmides, Mastabas e Hipogeus para câmaras funerárias.
  • 22. Mastabas. Templo de Abu Simbel
  • 23.
  • 24. CULTURA:  Quase a totalidade das obras de  Obras Literárias: arte tinham funções num contexto  Forte ideologia religiosa e religioso e político. moral.  Ex: O Livro dos Mortos.  Arquitetura:  Destacaram-se as pirâmides gigantescas;  Ciências:  Os Hipogeus (subterrâneos);  Caráter prático pautado  Mastabas (trapezoidal) nos cálculos e previsões  Esculturas: das cheias do Nilo.  Lei da frontalidade (corpo humano representado de frente e dividido  Destacaram-se em em duas partes iguais); algumas áreas como:  Hieratismo (rigidez, contenção).  Química;  Pinturas:  Matemática;  Técnicas do Afresco.  Representavam o cotidiano.  Astronomia;  Medicina
  • 25. 3ão 2012 Prof. Msc. Daniel Alves Bronstrup BLOG: profhistdaniel.blogspot.com @danielbronstrup