1. LAUDO TÉCNICO
SOLICITANTE: Trop Comércio Exterior Ltda.
Av. João Bauer, 498 – Sl 802 a 805
88301--500 – Itajaí – SC
CNPJ 01.135.153/0003
01.135.153/0003-70 1
OBJETIVO: Caracterizar junto à Empresa Ekinciler em Iskenderun, Turquia, antes
Caracterizar, mpresa
do embarque, as propriedades mecânicas das barras destinadas a armaduras para
destinada
concreto armado a ser importado pela Trop Comércio Exterior atendendo à norma
Exterior,
NBR 7480/07 e às portaria 210/2005 e 143/2005 do INMETRO.
portarias NMETRO.
DO LAUDO: A Empresa Trop Comércio Exterior Ltda. acima identificada comprou
da Ekinciler Iron and Steel Ind. Inc. (veja fotografia abaixo) barras de aço, para
concreto armado, nas bitolas de diâmetro nominal 8, 10, 12,5, 16, 20 e 25 mm,
envolvendo aço de 208 corridas num total de 15.000 toneladas. Deste total 2.000 t
serão acondicionados, para transporte, em contêineres.
,
Entrada da usina da empresa EKINCILER em Iskenderun na Turquia
O processo produtivo das barras sofre um rigoroso controle de qualidade visando
as
atender às normas brasileiras e internacionais e às expectativas d cliente.
do
A matéria prima é a sucata de aço, comprada de vários países. Como esta tem
composições químicas diferentes, a empresa se preocupa de separar a mesma por
ímicas
lotes de composição semelhante facilitando a carga do forno, para a obtenção de um
semelhante,
produto de composição definida que atenda as propriedades mecânicas necessárias.
duto definida,
Prof. Dr. Berend Snoeijer – Departamento de Engenharia Mecânica da UFSC.
Fone: (**48) 33343614 - Cel.: (48) 84236460 – Email: berend@emc.ufsc.br
6. 202 25 104671 0,21 0,21 0,037 0,028 0,75 0,11 0,09 0,02 0,004 0,47 0,0077 0,40
203 25 104672 0,21 0,22 0,040 0,022 0,72 0,11 0,10 0,02 0,004 0,45 0,0079 0,39
204 25 104673 0,21 0,19 0,033 0,017 0,75 0,11 0,08 0,01 0,003 0,46 0,0076 0,40
205 25 104674 0,21 0,22 0,036 0,021 0,74 0,11 0,09 0,02 0,004 0,44 0,0063 0,39
206 25 104675 0,21 0,24 0,024 0,030 0,73 0,12 0,14 0,02 0,005 0,47 0,0073 0,41
207 25 104676 0,21 0,21 0,037 0,012 0,73 0,12 0,07 0,02 0,005 0,45 0,0080 0,39
208 25 104677 0,21 0,19 0,034 0,014 0,74 0,11 0,08 0,01 0,004 0,44 0,0077 0,39
Durante a produção foi separada uma barra de cada uma das 208 corridas (veja 6
quadro 2) para, a partir destas retirar os corpos de prova para os ensaios de tração
destas, tração,
dobramento e a determinação da massa linear (cada CP com 600 mm de
comprimento). O quadro 2 apresenta os números das várias corridas por bitola.
Observa-se que parte das barras para transporte em contêineres fo produzida das
as foi
mesmas corridas que o material a ser transportado sem acondicionamento. O
asterisco * nos números das corridas indica que destas foram obtidas as duas
categorias de barras. A única diferença é o comprimento, que no caso das barras
acondicionadas em contêiner, em função do comprimento máximo dos mesmos,
contêiner,
devem ser menor do que 12 m, porém maior que 11,88 m para atender à norma. As
barras dos números das corridas (bitolas de 10 e 16 mm) em itálico foram todas
acondicionadas em contêineres
contêineres.
Quadro 2 - Números das corridas (208) do material adquirido pela Trop da Ekinciler
) Ekinciler.
Φ = 8 mm Φ = 10 Φ = 12,5 Φ = 16 Φ = 20 Φ = 25
mm mm mm mm mm
104519* 104697 105023 104766 104522 104659 1
104520* 104721 105024 104767 104523 104661* 2
104521* 104723 105025 104768 104525 104662* 3
104524* 104725 105026 104769 104544 104663* 4
104526 104726 105027 104770 104560 104664 5
104527* 104727 105028 104774 104561 104665 6
104530* 104728 105029 104775 104564 104666 7
104531 104729 105030 104776 104639 104667 8
104532* 104730 105031 104778 104640 104668 9
104533* 104762 105032 104779 104641 104669 10
104534* 104784 105033 104780 104642 104670 11
104535* 104784 105034 104781 104643* 104671 12
104536* 104785 105035 104771 104644 104672 13
104537* 104786 105036 104773 104645* 104673 14
104539 104789 105037 104646* 104674 15
104541 104793 105038 104648 104675 16
104542 104794 105039 104649 104676 17
104545 104795 105040* 104650 104677 18
104546 104797 105041* 104651 19
104548 104798 105042* 20
104551 104799 105043 21
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8. 104700
00 68
104706
06 69
104715
15 70
104716
16 71
104717
17 72
104718
18 73
104719
19 74
104720 75
8
Cada corpo de prova foi devidamente identificado com o número da corrida. Foi
constatado que as barras possuem gravadas em sua superfície a identificação do
comprador, produtor, a categoria do aço e a respectiva bitola
bitola.
A figura 1 mostra a mercadoria adquirida pela Trop, pronta para embarque
embarque,
aguardando os resultados dos ensaios
ensaios.
A B
C D
Figura 1 – Mostra o material já
pronto, aguardando o resultado
dos ensaios para embarque.
A pilha da fotografia D vai ser
acondicionada em contêineres.
E
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9. No sentido de atender à norma NBR 7480/ e a portaria do INMETRO 143/2005
7480/07
foram feitas uma série de medidas de comprimento em todas as bitolas junto aos
feixes das pilhas da figura 1 e constatado que os comprimentos das barras atendem
s
plenamente à Norma e ao impresso na etiqueta de cada feixe Observa-se que as
feixe.
barras dos feixes que serão acondicionados em contêineres possuem um
comprimento levemente menor (veja figuras 5 e 6), tendo em vista o comprimento 9
do contêiner de 12 m com as portas fechadas. As etiquetas nos feixes deste material
estão amarradas por arames nas laterais dos feixes , figura 7.
As informações constantes nas etiquetas atendem ao especificado pela Norma e
Portaria acima citadas.
Todo o produto fabricado pela empresa Ekinciler é testado em um laboratório que
está equipado com equipamentos modernos, todos aferidos e que atendem aos
ensaios exigidos pela Comunidade Internacional. As máquinas de ensaio de tração
(duas) estão acopladas a um sistema de aquisição de dados (CLP) que permit o
permite
registro do gráfico tensão x deformação da barra ensaiada, bem como de todos os
,
parâmetros usados nos ensaios e as respectivas propriedades do material. A balança
usada permite, com a informação do comprimento do corpo de prova (CP), a
obtenção direta da massa linear bem como a área da secção transversal do CP. Este
linear,
último é um dos parâmetros usado no ensaio de tração, de tal forma que os valores
usados
de σesc. e σrup. são determinados com base no diâmetro real do material. A máquina
rup.
para o ensaio de dobramento é do tipo horizontal onde uma roldana faz o material
dobrar em torno de um cutelo com diâmetro fixado pela NBR 7408/07 e relacionado
ao diâmetro da barra a ser dobrada As figuras 2, 3 e 4 mostram os equipamentos
er dobrada.
usados para caracterizar as propriedades do produto produzido pela Ekinciler.
A B
Figura 2 – Máquinas para ensaio de tração com controle lógico programável (CLP). A – Marca
Instron 600kN, última aferição em 29/10/2009. B – Marca Dartec/Instron 1500 kN, última aferição
em 30/10/2009. Os ensaios são acompanhados na tela do computador das máquinas.
s
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10. 10
A B
Figura 3 – A – Balança com controle lógico programável (CLP) para determinação automática da
massa linear. B – Perfilômetro para determinação das características geométricas das ranhuras das
das
barras.
A B
Figura 4 – A – Equipamento para marcação dos corpos de prova de ensaio de tração para medição
do alongamento após ruptura. O mesmo possibilita marcações de 5 em 5 mm, 10 em 10 mm e 20
em 20 mm. B – Máquina de dobramento horizontal onde o material é dobrado em torno do cutelo
indicado na fotografia B.
Figura 5 – Medição de comprimento de barras que serão acondicionadas em contêineres.
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11. 11
Figura 6 - Medição de comprimento de barras que serão acondicionadas em contêineres.
Todas as medidas feitas atendem à norma em +/- 1% de 12 m.
Figura 7 – Mostra as etiquetas amarradas na lateral dos feixes que serão acondicionadas nos
contêineres.
A seguir serão apresentados os resultados dos ensaios para as seis bitolas do
material. Para cada ensaio de tração foi gerada uma folha impressa com os
resultados. A Empresa TROP possui os originais de todos os ensaios. O Laudo
apresenta um exemplo para cada bitola ensaiada. No exemplo do ensaio da bitola Ф
= 8 mm (figura 12), foi feito um esclarecimento visando informar o significado dos
), esclarecimento
principais dados encontrados na folha impressa.
1) Bitola Ф = 8 mm –
Figura 8 – Mostra as marcações gravadas na superfície das barras
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12. Figura 9 – Mostra a identificação
dos corpos de prova com o nº da
corrida.
Todos os corpos de prova estão
assim identificados.
12
A B
Figura 10 – A- etiqueta de identificação de cada feixe de barras da bitola 8 mm B- exemplo de
mm;
medida de comprimento em um feixe de bitola 8 mm foram feitas 10 medidas em diferentes feixes
mm,
e todas com valores entre 12,025 e 12,045 m m.
Peso Comprimento
Massa linear
Figura 11 – Determinação da massa linear de um corpo de prova de Ф = 8 mm. Com o peso e o
comprimento a balança forn
fornece a massa linear, no caso 0,393 kg/m.
93
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13. 13
G
H
A I
B J
K
C L
D M
E N ∆l = 17,5 %
F
F O
Figura 12 – Resultado do ensaio de tração do corpo de prova de Ф = 8 mm da corrida 104942. Na
figura tem-se a impressão dos resultados em folha A 4 (gráfico tensão x deformação e os valores
se A-4
numéricos obtidos no ensaio). Todos os demais ensaios desta bitola geraram impressões
semelhantes
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14. As letras na figura acima (incluídas pelo autor) correspondem:
A – Data da realização do ensaio;
B – Hora da realização do ensaio;
C – Comprador da mercadoria;
D – Número da corrida;
E – Norma seguida no ensaio;
F – Bitola do corpo de prova; 14
G – Área real do corpo de prova determinado com base na massa linear;
H – Força máxima de ruptura;
I – Tensão de ruptura;
J - Valor máximo da tensão no limite de escoamento;
K – Valor da tensão limite de escoamento para 0,2% de deformação plástica
plástica;
L – É a relação entre a força de ruptura e a força para escoamento de 0,2% de
deformação plástica;
M– Força para 0,2% de deformação plástica;
N – Alongamento do corpo de prova com base em 10 x Ф, isto é, para
.
Após ruptura
Corpo de prova Ф = 8 mm
Figura 1 – Ensaio de tração da bitola de 8 mm.
13
Observação – Os números das corridas com asterísco * na tabela abaixo
*, abaixo,
correspondem a corpos de prova de barras a serem acondicionadas em contêineres.
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17. Gráfico 2 - Variação do alongamento ∆l para o Ф = 8 mm
20
18
16
14
12
17
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 51 53 55 57 59 61 63 65 67 69
Gráfico 3 - Variação da relação σrup/σesc para o Ф = 8 mm
1,2
1,18
1,16
1,14
1,12
1,1
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 51 53 55 57 59 61 63 65 67 69
Cutelo Ф = 24 mm para
CP Ф = 8 mm - 3 x Ф Disco giratório
Corpo de prova Roldana giratória
responsável pelo dobramento
Figura 14 – Operação de dobramento de 180° de um corpo de prova Ф = 8 mm.
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18. 18
Figura 15 - Detalhe da súperfície dobrada/tracionada dos corpos de prova com ϕ = 8 mm,
5evidenciando a não existêcia de trincas. O dobramento obedece a NBR – 7480/ 07.
evidenciando
Observação: Todos os demais ensaios seguiram os mesmos procedimentos
:
adotados para a bitola de 8 mm, ou seja, determinação da massa linear, divisão do
corpo de prova para medição do alongamento, ensaio de tração com impressão dos
alongamento,
resultados em folha A-4, determinação do alongamento, ensaio de dobramento e
4,
fotografia da região tracionada da dobra.
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19. 2) Bitola Ф = 10 mm
19
Figura 16 - Mostra as marcações gravadas na superfície das barras
barras.
Figura 17 – Mostra a identificação dos corpos de prova com o nº da corrida isto em todos os
corrida,
corpos de prova.
A B
Figura 18 - A- etiqueta de identificação de cada feixe de barras da bitola 10 mm; B
B-
exemplo de medida de comprimento em um feixe de bitola 10 mm, foram feitas 10
medidas em diferentes feixes e todas com valores entre 12,015 e 12,035 m.
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20. 20
Figura 19 – Determinação da massa linear de um corpo de prova de Ф = 10 mm. Com o peso e o
comprimento a balança forn
fornece a massa linear, no caso 0,609 kg/m.
609
Figura 20 - Ensaio de tração da bitola de 10 mm.
Figura 21 – Medição do alongamento em corpo de prova de bitola 10 mm,
alongamento
após ensaio de tração.
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23. b) o número da corrida 104784 aparece duas vezes. Isto se deve ao fato de que os
lingotes desta corrida foram reaquecidos em duas etapas e laminados em dias
diferentes, razão pela qual foram ensaiados dois corpos de prova um para cada
prova,
etapa de laminação.
23
∆l = 15 %
Figura 22 – Resultado do ensaio de tração do corpo de prova de Ф = 10 mm da corrida 10
104825. Na
figura tem-se a impressão em folha A 4 (gráfico tensão x deformação e os valores numéricos
se A-4
obtidos no ensaio). Todos os demais ensaios desta bitola geraram impressões semelhantes.
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25. 25
Figura 23 – Ensaio de
dobramento, ϕ = 10 mm.
Cutelo Ф = 30 mm corresponde a
3 x Ф e atende a NBR 7480/07.
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26. 26
Figura 24 – Mostra as superfícies tracionadas de todos os corpos de prova da bitola Ф = 10 mm.
3) Bitola Ф = 12,5 mm –
Figura 25 - Mostra as marcações gravadas na superfície das barras
Figura 26 - Mostra a identificação dos corpos de prova com o nº da
corrida.Isto em todos os corpos de prova.
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27. 27
A B
Figura 27 - A- etiqueta de identificação de cada feixe de barras da bitola 1
12,5 mm; B-
exemplo de medida de comprimento em um feixe de bitola 12,5 mm, foram feitas 10
medidas em diferentes feixes e todas com valores entre 12,012 e 12,040 m.
Figura 28 – Determinação da massa linear de um corpo de prov de Ф = 12,5 mm. Com o peso e o
prova
comprimento a balança forn
fornece a massa linear, no caso 0,958 kg/m.
958
Figura 29 – Ensaio de tração de corpo de prova da bitola 12,5 mm.
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28. 28
Figura 30 – Resultado do ensaio de tração do corpo de prova de Ф = 12,5 mm da corrida 10
105029.
Na figura tem-se a impressão dos resultados em folha A (gráfico tensão x deformação e os
se A-4
valores numéricos obtidos no ensaio). Todos os demais ensaios desta bitola gerar impressões
geraram
semelhantes.
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30. Variação do limite de escoamento, σesc para Ф = 12,5 mm
640
620
600
580
30
560
540
520
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32
Variação do alongamento ∆l para o Ф = 12,5 mm
20
19
18
17
16
15
14
13
12
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32
Variação da relação σrup/σesc para o Ф = 12,5 mm
1,2
1,18
1,16
1,14
1,12
1,1
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32
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31. 31
Figura 31 – Ensaio de dobramento, ϕ = 12,5 mm.
Cutelo Ф = 37,83 mm corresponde a 3 x Ф que atende a norma NBR 7480/07.
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32. 32
Figura 32 – Superfície tracionada dos corpos de prova dobrados de 12,5 mm evidenciando a não
mm,
existência de trincas e o conjunto de corpos de prova dobrados.
4) Bitola de Ф = 16 mm –
Figura 33 - Mostra as marcações gravadas na superfície das barras
Figura 34 – Mostra a identificação do nº de corrida nos corpos de prova de bitola de 16 mm
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33. 33
A B
Figura 35 - A- etiqueta de identificação de cada feixe de barras da bitola 1 mm; B-
16
exemplo de medida de comprimento em um feixe de bitola 16 mm, foram feitas 10
medidas em diferentes feixes e todas com valores entre 12,010 e 12,045 m.
Figura 36 - Determinação da massa linear de um corpo de prova de Ф = 16 mm. Com o peso e o
comprimento a balança forn
fornece a massa linear, no caso 1,566 kg/m.
Figura 37 – Mostra o corpo de prova de Ф = 16 mm sendo ensaiado na máquina de ensaio
de tração, Instron de 600 kN e a ruptura do mesmo após o ensaio.
, tura
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Fone: (**48) 33343614 - Cel.: (48) 84236460 – Email: berend@emc.ufsc.br
34. 34
Figura 38 – Resultado do ensaio de tração do corpo de prova de Ф = 16 mm da corrida 10
104766. Na
figura tem-se a impressão dos resultados em folha A (gráfico tensão x deformação e os valores
se A-4
numéricos obtidos no ensaio). Todos os demais ensaios desta bitola geraram impressões
méricos
semelhantes.
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35. Tabela 4 - Mostra os resultados do ensaio de tração de todas as corridas para a bitola de 16 mm.
Nº da Massa Área do σ esc. σ rup. ∆l % Agt % σrup/σesc
corrida Linear CP mm² N/mm² N/mm²
Kg/m
104766 1,575 200,6 575 672 18,8 11,8 1,17
104767 1,567 199,6 588 690 16,8 9,7 1,17
104768 1,571 200,1 569 674 16,8 10,3 1,18 35
104769 1,566 199,5 582 677 15 9,3 1,16
104770 1,556 198,2 579 673 15 11,0 1,16
104774 1,575 200,6 590 684 15,6 11,8 1,16
104775 1,578 201,0 584 676 16,2 11,3 1,16
104776 1,580 201,3 588 679 16,8 11,0 1,15
104778 1,579 201,1 579 674 16,2 11,1 1,16
104779 1,569 199,9 580 679 17,5 10,9 1,17
104780 1,568 199,7 588 682 16,2 10,6 1,16
104781 1,578 201,0 559 658 18,8 11,0 1,18
104771 1,566 199,5 582 681 16,8 9,5 1,17
104773 1,563 199,1 554 656 18,8 11,2 1,18
Variação do limite de escoamento, σesc para Ф = 16 mm
640
620
600
580
560
540
520
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
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36. Variação do alongamento ∆l para o Ф = 16 mm
20
18
16
14
36
12
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Variação da relação σrup/σesc para o Ф = 16 mm
1,2
1,18
1,16
1,14
1,12
1,1
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Figura 39 – Ensaio de dobramento, ϕ = 16 mm.Cutelo Ф = 48 mm
corresponde a 3 x Ф das barras e que atende a norma NBR 7480/07.
orresponde
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37. 37
Figura 40 – Mostra as superfícies tracionadas da bitola de 16 mm
após ensaio de dobramento, evidenciando a não existência de trincas.
dobramento,
5 ) Bitola Ф = 20 mm –
Figura 41 - Mostra as marcações gravadas na superfície das barras
barras.
Figura 42 – Mostra a
identificação do nº da corrida
em todos os corpos de prova.
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38. 38
A B
Figura 43 - A- etiqueta de identificação de cada feixe de barras da bitola 20 mm; B-
exemplo de medida de comprimento em um feixe de bitola 20 mm, foram feitas 10
medidas em diferentes feixes e todas com valores entre 12,005 e 12,025 m.
Figura 44 - Determinação da massa linear de um corpo de prova de Ф 20 mm. Com o peso
e o comprimento a balança forn
fornece a massa linear, no caso 2,444 kg/m.
Figura 45 – Mostra o
corpo de prova de Ф = 20
mm sendo ensaiado na
máquina de ensaio de
tração,
tração Instron de 600 kN
e a fratura do mesmo após
o ensaio.
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39. 39
Figura 46 – Resultado do ensaio de tração do corpo de prova de Ф = 20 mm da corrida 10104643. Na
figura tem-se o registro dos resultados em folha A (gráfico tensão x deformação e os valores
A-4
numéricos obtidos no ensaio). Todos os demais ensaios desta bitola geraram registros semelhantes.
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41. Variação do alongamento ∆l para o Ф = 20 mm
20
18
16
41
14
12
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22
Variação da relação σrup/σesc para o Ф = 20 mm
1,2
1,18
1,16
1,14
1,12
1,1
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22
Figura 47 – Mostra o diametro do cutelo para dobramento
7
de barras da bitola 20 mm, ou seja, 6 x Ф atendendo a norma NBR 7480/07.
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42. 42
Figura 48 – Ensaio de dobramento d barras de Ф = 20 mm de ângulo de 180°.
de
Figura 49 – Mostra as superfícies tracionadas da bitola de 20 mm
após ensaio de dobramento, evidenciando a não existência de trincas.
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43. 6) Bitola Ф = 25 mm –
43
Figura 50 - Mostra as marcações gravadas na superfície das barras
Figura 51 – Mostra a identificação do nº da corrida em todos os corpos de prova.
A B
Figura 52 - A- etiqueta de identificação de cada feixe de barras da bitola 25 mm; B
B-
exemplo de medida de comprimento em um feixe de bitola 25 mm, foram feitas 10
medidas em diferentes feixes e todas com valores entre 1 ,995 e 12,020 m.
11,995
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44. 44
Figura 53 - Determinação da massa linear de um corpo de prova de Ф 25 mm. Com o peso
e o comprimento a balança forn ce a massa linear, no caso 3,841 kg/m.
fornece
Figura 54 – Mostra a realização do ensaio de tração em um corpo de prova de bitola 25 mm, bem
como mostra o CP após ruptura.
Figura 55 – Medição do alongamento do corpo de prova de bitola 25 mm, após ruptura.
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45. 45
Figura 56– Resultado do ensaio de tração do corpo de prova de Ф = 25 mm da corrida 10 104669. Na
figura tem-se o registro dos resultados em folha A (gráfico tensão x deformação e os valores
se A-4
numéricos obtidos no ensaio). Todos os demais ensaios desta bitola geraram registros semelhantes.
Prof. Dr. Berend Snoeijer – Departamento de Engenharia Mecânica da UFSC.
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47. Variação do alongamento ∆l para o Ф = 25 mm
20
18
16
14
12
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21
47
Variação da relação σrup/σesc para o Ф = 25 mm
1,24
1,22
1,2
1,18
1,16
1,14
1,12
1,1
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21
Figura 57 – A mostra o cutelo 6d = 150 mm sobre o qual vai ser
dobrado a barra de bitola 25 mm;
Figura 58 – Mostra o ensaio de dobramento de 180° da barra de ϕ = 25 mm
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48. 48
Figura 59 – Mostram as superfícies tracionadas após dobramento
ficando evidente a ausência de trincas.
Conclusão -
O presente laudo traz os resultados da caracterização das propriedades
mecânicas, segundo a norma NBR NBR 7480/07 e as portarias 210/2005 e
143/2005 do INMETRO, de barras com diâmetros nominais de 8, 10 12,5, 16, 20
e 25 mm, destinados a armaduras de concreto armado, adquirido pela empresa
Trop Comércio Exterior Ltda. junto à empresa Ekinciler na Turquia.
Ltda.
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49. A caracterização foi feita nos laboratórios da empresa Eckinciler em
Iskenderun, Turquia nos dias 06 a 09 de setembro de 2010 com a participação
do autor do presente laudo Prof. Dr. Ing. Berend Snoeijer do Departamento de
laudo,
Engenharia Mecânica da Universidade Federal da Santa Catarina.
Universidade
Em relação à apresentação do material e respectiva identificação todos os itens
identificação,
estabelecidos na norma e portarias estão plenamente atendidos.
A massa linear de todos os corpos de prova atende aos valores máximos e 49
atendeu
mínimos apresentados na tabela 1 do anexo B da norma.
Em relação às propriedades mecânicas de resistência à tração e dobramento a
NBR 7480/07 estabelece:
σesc > ou = 500 N/mm², o menor valor de todos os ensaios foi de 538 N/mm²;
σrup/σesc > ou = 1,08, o menor valor de todos os ensaios foi de 1,1
, 1,11;
Alongamento em relação a 10 Ф > ou = a 8%, o menor valor foi de 12%;
No ensaio de dobramento de 180°, deve ser usado o cutelo de 3 x diâmetro da
barra, para barras menores que 20 mm e cutelo 6 x diâmetro para barras igual
ou maior que 20 mm. Nenhum dos corpos de prova dobrados apresentou
enhum
trincas na superfície tracionada como comprovam as fotografias de todos os
corpos de prova ensaiados, no presente laudo.
A tabela abaixo apresenta os valores máximos e mínimos determi
determinados.
Valores determinados
Bitola Massa Área real σesc σrup
mm Valores Linear mm² N/mm² N/mm² ∆l % Agt % σrup/σesc
kg/m
8 Min. 0,386 49,2 545 621 15,0 7,1 1,11
Max. 0,402 51,2 628 712 17,5 10,8 1,17
10 Min. 0,603 76,8 538 647 14,0 6,9 1,11
Max. 0620 79,0 636 711 18,0 11,5 1,20
12,5 Min. 0,946 120,5 551 630 12,0 8,4 1,14
Max. 0,974 124,1 617 706 16,8 11,2 1,17
16 Min. 1,556 198,2 554 656 15,0 9,3 1,15
Max. 1,580 201,3 590 684 18,8 11,8 1,18
20 Min. 2,409 306,9 549 654 16,5 10,4 1,16
Max. 2,465 314,9 589 686 19,0 12,7 1,19
25 Min. 3,747 477,3 560 686 14,0 8,4 1,19
Max. 3,854 491,9 610 730 16,0 11,4 1,23
Florianópolis, 22 de setembro de 2010
Prof. Dr. Ing. Berend Snoeijer
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