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ATENÇÃO!
MAIS ALGUNS SEGUNDOS
IREMOS COMEÇAR
APRESENTAÇÃO DO NOSSO
TRABALHO E FICAREMOS
GRATAS    COM   A    SUA
COLABORAÇÃO.
OBRIGADO.
COLABORADORAS:

Daniela Arozi

Hellen Ribeiro

Renata Simmi

Renata Ávila

Caroline Zanetti

Stefani Silva
Os órgãos dos sentidos
  fundamentais do corpo humano
    constituem as funções que
 propiciam o nosso relacionamento
         com o ambiente.
    Por meio dos sentidos, o nosso
corpo pode perceber muita coisa do
           que nos rodeia
     contribuindo para a nossa
 sobrevivência e integração com o
    ambiente em que vivemos.
Isso só acontece porque estruturas
  aperfeiçoadas existentes na periferia
 do nosso corpo recebem os estímulos
                externos;
  em seguida nervos locais conduzem
   impulsos nervosos provocados por
       esses estímulos ao cérebro;
     e, finalmente, no cérebro, esses
   impulsos são "processados" (como
dados em um computador), resultando
na capacidade de distinguir percepções
                diversas.
Para a percepção dos sentidos básicos,
funcionam três setores fundamentais:

Receptores:
   São estruturas ou órgãos especiais que
recebe o estímulo exterior. Os olhos, os
ouvidos, os sensoriais da pele e da língua,
as terminações nervosas da mucosa nasal

Condutores:
  São os nervos que transmitem ao
cérebro os impulsos nervosos nascidos do
estímulo captado pelo receptor.
Transformadores:
       são as áreas específicas do córtex
  cerebral, cujos neurônios "interpretam" os
    impulsos nervosos como percepção de
                   sentidos.
     Com todo este sistema bem montado,
   podemos distinguir o que é luz, do que é
som, o que é gosto, do que é cheiro, o que é
           tato suave, do que é dor.
   Essa capacidade de distinguir estímulos
   ambientais de natureza diversa é o que
         chamamos de sensibilidade.
Portanto, em nosso
corpo os órgãos dos
   sentidos estão
  encarregados de
 receber estímulos
     externos.
os olhos - para a
VISÃO




 os ouvidos - para a
 AUDIÇÃO




 a língua - para
 o PALADAR



 as fossas nasais -
 para o OLFATO



 a pele - para o TATO
VISÃO

COLABORADORA
Daniela Arozi
Os olhos são
       bolsas
  membranosas
cheias de líquido,
  embutidas em
cavidades ósseas
   do crânio, as
 órbitas oculares.
   A eles estão
    associadas
     estruturas
   acessórias:
Pálpebras , supercílios (sobrancelhas), conjuntiva,
         músculos e aparelho lacrimal.
Anexos Oculares
As sobrancelhas, os cílios e as pálpebras são protetores
do globo ocular. Impedem que partículas, como poeira,
caiam dentro do olho. As pálpebras também têm como
  função a distribuição de lágrima, ocorrida durante o
                         piscar.
A conjuntiva é película resistente de tecido fibroso
   e elástico que envolve externamente o olho

 O aparelho lacrimal é uma glândula que fabrica a
      maior parte da lágrima que banha o olho.
 No canto interno da pálpebra existem um orifício e
um canal que levam a lágrima já usada para o nariz.
A lágrima serve para limpar, facilitar o ato de piscar
                    e nutrir o olho.
Os músculos permitem o movimento do olho, que
   é limitado pelo nervo óptico, um feixe de fibras
 nervosas que parte do interior do globo ocular em
                direção ao encéfalo,
 Cada olho gira suavemente dentro de sua órbita.
GLOBO OCULAR
A esclerotica é uma cobertura protetora que confere
   rigidez ao olho, proporciona a resistência e a
  elasticidade suficiente para suportar a pressão
  intra-ocular, sua cor proporciona o tom branco
           característico do globo ocular.
     A córnea é uma membrana transparente
 Tem como funções permitir a entrada de raios de
luz no olho e a formação de uma imagem nítida na
                        retina.
O humor aquoso é um líquido transparente, que
      preenche o espaço entre a córnea e a íris.
   Sua principal função é a nutrição da córnea e do
cristalino, além de regular a pressão interna do olho.

  A íris é um disco colorido , situada por detrás da
córnea e pode ser de diferentes cores que especifica
 dos olhos: azul, verde, castanho… com um orifício
   central chamado de PUPILA- menina dos olhos.

  A pupila é a orifício central da íris e sua função é
regular a quantidade de luz que penetra no interior do
olho, modificando o seu tamanho como um diafragma:
quando há muita luz, a pupila contrai-se para evitar o
      ofuscamento, e dilata quando há pouca luz.
POUCA LUZ




MUITA LUZ
O cristalino é como uma lente biconvexa,
transparente, flexível situada no interior do olho,
                  atrás da pupila.
Permite passar os raios de luz até focá-los sobre
   a retina, para conseguir uma imagem nítida.


 O humor vítreo é uma substância viscosa e
 transparente, que preenche a porção entre o
             cristalino e a retina
A retina é uma camada nervosa, localizada na
             porção interna do olho
    Onde se encontram célula fotoreceptoras:
 Cones- responsáveis pela visão central e pelas
                  cores e
 Bastonetes- responsáveis pela visão periférica e
                   noturna
Sua função é transformar os estímulos luminosos
em estímulos nervosos que são enviados para o
          cérebro pelo nervo óptico.
No cérebro essa mensagem é traduzida em visão.
Como funciona o olho humano:
É o nosso olho que capta as imagens do mundo
externo → A luz chega à córnea →Através da
pupila →Ao atingir o cristalino, converge os raios
luminosos para um ponto focal sobre a retina
→Na retina, as células sensíveis transformam a
luz em impulsos eletroquímicos→Estes impulsos
são enviados ao cérebro pelo nervo óptico →Ali,
no córtex visual, se dá o processamento das
imagens recebidas pelos olhos direito e esquerdo,
completando nossa sensação visual.
OBRIGADA
  DANY
AUDIÇÃO

COLABORADORA
Stefany Silva
O órgão responsável pela audição é a
orelha também chamada órgão vestíbulo-
       coclear ou estato-acústico.
  A maior parte da orelha fica no osso
   temporal, que se localiza na caixa
  craniana. Além da função de ouvir, o
   ouvido também é responsável pelo
               equilíbrio.
  A orelha está dividida em três partes:
    orelhas externa, média e interna
A orelha externa é formada pelo pavilhão auditivo
 e pelo canal auditivo externo ou meato auditivo.
Todo o pavilhão auditivo (exceto o lóbulo) é
 constituído por tecido cartilaginoso recoberto por
pele, tendo como função captar e canalizar os sons
               para a orelha média.
O canal auditivo externo estabelece a comunicação
    entre a orelha média e o meio externo, está
   escavado em nosso osso temporal. É revestido
 internamente por pêlos e glândulas, que fabricam
      uma substância gordurosa e amarelada,
  denominada cerume ou cera que retêm poeira e
    micróbios que normalmente existem no ar e
        eventualmente entram nos ouvidos.
  O canal auditivo externo termina numa delicada
   membrana - tímpano ou membrana timpânica -
firmemente fixada ao conduto auditivo externo por
     um anel de tecido fibroso, chamado anel
                    timpânico.
A orelha média começa na
  membrana timpânica e
      consiste, em sua
 totalidade, de um espaço
     aéreo – a cavidade
    timpânica – no osso
          temporal.
  Dentro dela estão três
ossículos articulados entre
     si, cujos nomes
  descrevem sua forma: martelo, bigorna e estribo.
    Esses ossículos encontram-se suspensos na
       orelha média, através de ligamentos.
A orelha interna, chamada labirinto, é formada
por escavações no osso temporal, revestidas por
     membrana e preenchidas por líquido.
O labirinto apresenta uma parte anterior, a coclear
     (caracol) - relacionada com a audição,
    e uma parte posterior - relacionada com o
                   equilíbrio
-órgão de Corti, onde há células nervosas ciliares
      (células sensoriais) há uma estrutura
 membranosa, chamada membrana tectórica, que
 se apóia, como se fosse um teto, sobre os cílios
             das células sensoriais.
A orelha humana é um órgão altamente
    sensível que nos capacita a perceber e
interpretar ondas sonoras em uma gama muito
 ampla de freqüências (16 a 20.000 Hz - Hertz
             ou ondas por segundo
    A captação do som até sua percepção e
        interpretação é uma seqüência de
   transformações de energia, iniciando pela
    sonora, → passando pela mecânica, →
   hidráulica e → finalizando com a energia
elétrica dos impulsos nervosos que chegam ao
                     cérebro.
ENERGIA SONORA – ORELHA EXTERNA
O pavilhão auditivo capta e canaliza as ondas para o
          canal auditivo e para o tímpano
    O canal auditivo serve como proteção e como
              amplificador de pressão
  Quando se choca com a membrana timpânica, a
    pressão e a descompressão alternadas do ar
 adjacente à membrana provocam o deslocamento
          do tímpano para trás e para frente.
Uma compressão força o tímpano para
dentro e a descompressão o força para fora.
Logo, o tímpano vibra com a mesma
freqüência da onda. Dessa forma, o tímpano
transforma as vibrações sonoras em
vibrações mecânicas que são comunicadas
aos ossículos (martelo, bigorna e estribo).
ENERGIA MECÂNICA – ORELHA MÉDIA
O centro da membrana timpânica conecta-se com
o cabo do martelo. Este, por sua vez, conecta-se
    com a bigorna, e a bigorna com o estribo.
encontram-se suspensas através de ligamentos,
 razão pela qual oscilam para trás e para frente.
 A movimentação de vaivém transmitindo o som
  para o líquido coclear. Dessa forma, a energia
  mecânica é convertida em energia hidráulica.
     Os ossículos funcionam como alavancas,
  aumentando a força das vibrações mecânicas ,
agindo como amplificadores das vibrações da onda
                     sonora.
ENERGIA HIDRÁULICA – ORELHA INTERNA
   A vibração faz com que as células ciliares do
  órgão de Corti se agitem para frente e para trás;
isso flexiona os cílios . A flexão dos cílios excita as
 células sensoriais e gera impulsos nas pequenas
 terminações nervosas filamentares da cóclea que
               enlaçam essas células.
                        Esses impulsos são então
                      transmitidos através do nervo
                     coclear até os centros auditivos
                       do tronco encefálico e córtex
                    cerebral. Dessa forma, a energia
                        hidráulica é convertida em
                              energia elétrica.
A intensidade de um som é
determinada pela intensidade de
movimento das fibras basilares.
 Quanto maior o deslocamento
  para frente e para trás, mais
intensamente as células ciliares
  sensitivas são estimuladas e
 maior é o número de estímulos
  transmitidos ao cérebro para
 indicar o grau de intensidade.
Resumindo
na orelha interna, as vibrações
mecânicas se transformam em ondas
de pressão hidráulica → A vibração
provocada pela movimentação da
cadeia ossicular → move as células
ciliares do órgão de Corti → gerando
um potencial de ação que é transmitido
aos centros auditivos do tronco
encefálico e do córtex cerebral.
OBRIGADA
 Stefani e
Renata Avila
PALADAR

COLABORADORA
Caroline zanetti
Os sentidos gustativo e olfativo são chamados
sentidos químicos, porque seus receptores são
     excitados por estimulantes químicos.
  Os receptores gustativos são excitados por
substâncias químicas existentes nos alimentos,
   enquanto que os receptores olfativos são
  excitados por substâncias químicas do ar.
  Esses sentidos trabalham conjuntamente na
          percepção dos sabores.
  O centro do olfato e do gosto no cérebro
combina a informação sensorial da língua e do
                    nariz.
O receptor sensorial do paladar é a papila
                  gustativa.
É constituída por células epiteliais localizadas em
 torno de um poro central na membrana mucosa
                 basal da língua.
Na superfície de cada uma das células gustativas
observam-se prolongamentos finos como pêlos,
 projetando-se em direção da cavidade bucal;
        são chamados microvilosidades.
Essas estruturas fornecem a superfície receptora
                para o paladar.
Para que se possa sentir o gosto de uma
substância, ela deve primeiramente ser dissolvida
   no líquido bucal e difundida através do poro
    gustativo em torno das microvilosidades.
     Portanto substâncias altamente solúveis e
difusíveis, como sais ou outros compostos que têm
 moléculas pequenas, geralmente fornecem graus
  gustativos mais altos do que substâncias pouco
 solúveis difusíveis, como proteínas e outras que
            possuam moléculas maiores.
Quando o alimento é ingerido, o tipo de sensação
 gustativa, atua através de reflexos às glândulas
  salivares da boca para estimular a secreção
                     salivar .
As Quatro Sensações Gustativas

Na superfície da língua existem dezenas de papilas
 gustativas, cujas células sensoriais percebem os
  quatro sabores primários, aos quais chamamos
sensações gustativas primárias: amargo, azedo ou
              ácido , salgado e doce .
De sua combinação resultam centenas de sabores
                  distintos.
   A distribuição dos quatro tipos de receptores
    gustativos, na superfície da língua, não é
                    homogênea.
As papilas gustativas possuem
graus de sensibilidade para cada
uma das sensações gustativas
primárias. O cérebro detecta o
tipo de gosto pela relação de
estimulação entre as diferentes
papilas gustativas. Isto é, se uma
papila que detecta principalmente
salinidade é estimulada com
maior intensidade que as papilas
que respondem mais a outros
gostos, o cérebro interpreta a
sensação como de salinidade,
embora outras papilas tenham
sido estimuladas, em menor
extensão, ao mesmo tempo.
O sabor diferente das comidas
Cada comida ativa uma diferente combinação de
  sabores básicos, ajudando a torná-la única.
   Muitas comidas têm um sabor distinto como
    resultado da soma de seu gosto e cheiro,
 percebidos simultaneamente. Além disso, outras
modalidades sensoriais também contribuem com a
    experiência gustativa, como a textura e a
           temperatura dos alimentos.
   A sensação de dor também é essencial para
   sentirmos o sabor picante e estimulante das
             comidas apimentadas.
REGULAÇÃO PELAS SENSAÇÕES
            GUSTATIVAS
 As sensações gustativas obviamente auxiliam
           na regulação da dieta.
  Por exemplo, o sabor doce é normalmente
   agradável, o que faz com que procure
      preferentemente alimentos doces.
 Por outro lado, o gosto amargo é geralmente
 desagradável, fazendo com que os alimentos
amargos, que geralmente são venenosos, sejam
                   rejeitados.
 O gosto ácido é muitas vezes desagradável, o
   mesmo ocorrendo com o sabor salgado.
Se uma pessoa está há muito sem ingerir sal, por
  motivos ainda não conhecidos, a sensação salgada
  torna-se extremamente agradável. Caso a pessoa
 tenha ingerido sal em excesso, o sabor salgado ser-
lhe-á bastante desagradável. O mesmo acontece com
  o gosto ácido e, em menor extensão, com o sabor
      doce. Dessa forma, a qualidade da dieta é
                   automaticamente
Isto é, a carência de um determinado tipo de nutriente
    geralmente intensifica uma ou mais sensações
 gustativas e faz com que a pessoa procure alimentos
  que possuam o gosto característico do alimento de
                      que carece.
IMPORTÂNCIA DO OLFATO NO PALADAR
  Muito do que chamamos gosto é, na verdade,
olfato, pois os alimentos, ao penetrarem na boca,
   liberam odores que se espalham pelo nariz.
Normalmente, a pessoa que está resfriada afirma
   não sentir gosto, mas, ao testar suas quatro
 sensações gustativas primárias, verifica-se que
                   estão normais.
 As sensações olfativas funcionam ao lado das
sensações gustativas, auxiliando no controle do
 apetite e da quantidade de alimentos que são
                   ingeridos.
TRANSMISSÃO DE ESTÍMULOS AO SISTEMA
           NERVOSO CENTRAL


 As vias de transmissão dos estímulos gustativos ao
     tronco cerebral e daí ao córtex cerebral. Os
estímulos passam das papilas gustativas na boca ao
tracto solitário, localizado na medula oblonga (bulbo).
    Em seguida, os estímulos são transmitidos ao
    tálamo; do tálamo passam ao córtex gustativo
primário e, subseqüentemente, às áreas associativas
gustativas circundantes e à região integrativa comum
    que é responsável pela integração de todas as
                         sensações.
OBRIGADA
 Caroline
OLFATO

COLABORADORA
Hellen Ribeiro
As informações recolhidas pelo nosso
nariz e boca seguem para o cérebro, onde
 são interpretadas. Apesar do paladar ser
um pouco mais desenvolvido que o olfato,
     eles estão intimamente ligados.


 O epitélio olfativo humano contém cerca
  de 20 milhões de células sensoriais,
  Os receptores olfativos são neurônios
 genuínos, com receptores próprios que
 penetram no sistema nervoso central.
A cavidade nasal, que começa a partir das janelas
do nariz, está situada em cima da boca e debaixo
                da caixa craniana.
Contém os órgãos do sentido do olfato, e é forrada
       por um epitélio secretor de muco.
  Ao circular pela cavidade nasal, o ar se purifica,
               umedece e esquenta.
   O órgão olfativo é a mucosa que forra a parte
  superior das fossas nasais - chamada mucosa
amarela, para distingui-la da vermelha - que cobre a
                    parte inferior.
A mucosa vermelha é dessa cor por ser muito rica
  em vasos sangüíneos, e contém glândulas que
   secretam muco, que mantém úmida a região.
 Se os capilares se dilatam e o muco é secretado
   em excesso, o nariz fica obstruído, sintoma
           característico do resfriado.
 A mucosa amarela é muito rica em terminações
         nervosas do nervo olfativo.
   Os dendritos das células olfativas possuem
 prolongamentos sensíveis (pêlos olfativos), que
  ficam mergulhados na camada de muco que
         recobre as cavidades nasais.
Os produtos voláteis ou de gases perfumados ou
      ainda de substâncias lipossolúveis que se
  desprendem das diversas substâncias, ao serem
inspirados, entram nas fossas nasais e se dissolvem
no muco que impregna a mucosa amarela, atingindo
           os prolongamentos sensoriais.
  Dessa forma, geram impulsos nervosos, que são
conduzidos até o corpo celular das células olfativas,
de onde atingem os axônios, que se comunicam com
                 o bulbo olfativo.
 Os axônios se agrupam de 10-100 e penetram no
 osso etmóide para chegar ao bulbo olfatório, onde
   convergem para formar estruturas sinápticas
             chamadas glomérulos.
Estas se conectam em grupos que convergem para
                as células mitrais.
  Fisiologicamente essa convergência aumenta a
 sensibilidade olfatória que é enviada ao Sistema
   Nervoso Central (SNC), onde o processo de
     sinalização é interpretado e decodificado.
    A mucosa olfativa é tão sensível que poucas
     moléculas são suficientes para estimula-la,
 produzindo a sensação de odor. A sensação será
tanto mais intensa quanto maior for a quantidade de
     receptores estimulados, o que depende da
    concentração da substância odorífera no ar.
O olfato tem importante papel na distinção dos
                    alimentos.
Enquanto mastigamos, sentimos simultaneamente o
               paladar e o cheiro.
Do ponto de vista adaptativo, o olfato tem uma nítida
vantagem em relação ao paladar: não necessita do
contato direto com o objeto percebido para que haja
 a excitação, conferindo maior segurança e menor
           exposição a estímulos lesivos.
    O olfato, como a visão, possui uma enorme
capacidade adaptativa. No início da exposição a um
   odor muito forte, a sensação olfativa pode ser
   bastante forte também, mas, após um minuto,
aproximadamente, o odor será quase imperceptível.
Porém, ao contrário da visão, capaz de perceber
 um grande número de cores ao mesmo tempo, o
 sistema olfativo detecta a sensação de um único
                 odor de cada vez.
     Contudo, um odor percebido pode ser a
     combinação de vários outros diferentes.
   Se tanto um odor pútrido quanto um aroma doce
estão presentes no ar, o dominante será aquele que
  for mais intenso, ou, se ambos forem da mesma
 intensidade, a sensação olfativa será entre doce e
                       pútrida.
Memória olfativa - aromas e
      lembranças
Você já deve ter sentido um cheiro que
   lhe fez lembrar uma pessoa ou
   situação vivida. Isso é memória
               olfativa.
       “A memória olfativa é uma
 característica tanto fisiológica quanto
psicológica. As fibras do nervo olfatório
fazem conexões com áreas do cérebro
responsáveis pelos processos de sentir
cheiro, gosto, comportamento alimentar
                e sexual”.
O olfato é o primeiro órgão dos sentidos a se
        desenvolver embriologicamente.
 Segundo uma pesquisa realizada pela psicóloga
Niélsy Bergamasco, de São Paulo, as percepções
sensoriais do embrião começam a se desenvolver
     a partir da sétima semana de gestação.
    “O líquido amniótico passa pelas células
receptoras e recebe estímulos. Desde o útero, já
  há experiências olfativas e digestivas, entre
         outras”, explica a especialista.
 Por isso, logo após o nascimento as crianças já
              têm suas preferências.
OBRIGADA
Hellen Ribeiro
TATO

COLABORADORA
Renata Simmi
Pele Humana
Em todos os seres vivos existe uma membrana que
serve de revestimento, separando o meio interno do
                  meio externo.
     A pele é o maior órgão do corpo humano
  é formada por duas camadas: a epiderme (mais
        externa) e a derme (mais interna)
A pele também é um órgão sensorial, constituindo o
    sentido do tacto. Ela apresenta numerosas
              terminações nervosas
 O sentido do tato não está na camada externa da
             pele, mas na segunda.
Nas regiões da pele providas de pêlo, existem
  terminações nervosas específicas nos folículos
     capilares e outras chamadas terminais ou
               receptores de Ruffini.
As primeiras, formadas por axônios que envolvem o
    folículo piloso, captam as forças mecânicas
               aplicadas contra o pêlo.
Os terminais de Ruffini, com sua forma ramificada,
        são receptores térmicos de calor.
Na pele desprovida de pêlo e também na que está
coberta por ele, encontram-se ainda três tipos de
               receptores comuns:
1) Corpúsculos de Paccini: captam especialmente
           estímulos vibráteis e táteis.
Localizam – se na pele e nos tecidos mais profundos.
 São importantes para detectar a vibração ou outras
 alterações rápidas do estado mecânico dos tecidos.
   2) Corpúsculos de Meissner: táteis. Estão nas
 saliências da pele sem pêlos (como nas partes mais
            altas das impressões digitais).
 3) Terminais de Ruffini: são terminações nervosas,
 multi ramificadas, encapsuladas que se localizam na
  pele e nos tecidos mais profundos, bem como nas
cápsulas articulares. São os receptores específicos do
          calor e existem em menor número.
4) Discos de Merkel: de sensibilidade tátil e de
      pressão. É responsável pela emissão de sinais
        contínuos que permite determinar um toque
               contínuo de objetos na pele.



    Terminações nervosas livres: são as terminações
       nervosas mais comuns e mais simples pois se
    distribuem por quase todas as partes do corpo. São
     responsáveis principalmente pelo estímulo da dor.



     6) Corpúsculo de Krause: receptores térmicos de
    frio. É frequente na pele, mucosas da boca e órgãos
                           genitais.
OBRIGADA
Renata Simmi
FIM

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Os sentidos humanos: visão, audição e mais

  • 1.
  • 2. ATENÇÃO! MAIS ALGUNS SEGUNDOS IREMOS COMEÇAR APRESENTAÇÃO DO NOSSO TRABALHO E FICAREMOS GRATAS COM A SUA COLABORAÇÃO. OBRIGADO.
  • 3.
  • 4. COLABORADORAS: Daniela Arozi Hellen Ribeiro Renata Simmi Renata Ávila Caroline Zanetti Stefani Silva
  • 5. Os órgãos dos sentidos fundamentais do corpo humano constituem as funções que propiciam o nosso relacionamento com o ambiente. Por meio dos sentidos, o nosso corpo pode perceber muita coisa do que nos rodeia contribuindo para a nossa sobrevivência e integração com o ambiente em que vivemos.
  • 6. Isso só acontece porque estruturas aperfeiçoadas existentes na periferia do nosso corpo recebem os estímulos externos; em seguida nervos locais conduzem impulsos nervosos provocados por esses estímulos ao cérebro; e, finalmente, no cérebro, esses impulsos são "processados" (como dados em um computador), resultando na capacidade de distinguir percepções diversas.
  • 7. Para a percepção dos sentidos básicos, funcionam três setores fundamentais: Receptores: São estruturas ou órgãos especiais que recebe o estímulo exterior. Os olhos, os ouvidos, os sensoriais da pele e da língua, as terminações nervosas da mucosa nasal Condutores: São os nervos que transmitem ao cérebro os impulsos nervosos nascidos do estímulo captado pelo receptor.
  • 8. Transformadores: são as áreas específicas do córtex cerebral, cujos neurônios "interpretam" os impulsos nervosos como percepção de sentidos. Com todo este sistema bem montado, podemos distinguir o que é luz, do que é som, o que é gosto, do que é cheiro, o que é tato suave, do que é dor. Essa capacidade de distinguir estímulos ambientais de natureza diversa é o que chamamos de sensibilidade.
  • 9. Portanto, em nosso corpo os órgãos dos sentidos estão encarregados de receber estímulos externos.
  • 10. os olhos - para a VISÃO os ouvidos - para a AUDIÇÃO a língua - para o PALADAR as fossas nasais - para o OLFATO a pele - para o TATO
  • 12. Os olhos são bolsas membranosas cheias de líquido, embutidas em cavidades ósseas do crânio, as órbitas oculares. A eles estão associadas estruturas acessórias: Pálpebras , supercílios (sobrancelhas), conjuntiva, músculos e aparelho lacrimal.
  • 13. Anexos Oculares As sobrancelhas, os cílios e as pálpebras são protetores do globo ocular. Impedem que partículas, como poeira, caiam dentro do olho. As pálpebras também têm como função a distribuição de lágrima, ocorrida durante o piscar.
  • 14. A conjuntiva é película resistente de tecido fibroso e elástico que envolve externamente o olho O aparelho lacrimal é uma glândula que fabrica a maior parte da lágrima que banha o olho. No canto interno da pálpebra existem um orifício e um canal que levam a lágrima já usada para o nariz. A lágrima serve para limpar, facilitar o ato de piscar e nutrir o olho. Os músculos permitem o movimento do olho, que é limitado pelo nervo óptico, um feixe de fibras nervosas que parte do interior do globo ocular em direção ao encéfalo, Cada olho gira suavemente dentro de sua órbita.
  • 15.
  • 16.
  • 17. GLOBO OCULAR A esclerotica é uma cobertura protetora que confere rigidez ao olho, proporciona a resistência e a elasticidade suficiente para suportar a pressão intra-ocular, sua cor proporciona o tom branco característico do globo ocular. A córnea é uma membrana transparente Tem como funções permitir a entrada de raios de luz no olho e a formação de uma imagem nítida na retina.
  • 18. O humor aquoso é um líquido transparente, que preenche o espaço entre a córnea e a íris. Sua principal função é a nutrição da córnea e do cristalino, além de regular a pressão interna do olho. A íris é um disco colorido , situada por detrás da córnea e pode ser de diferentes cores que especifica dos olhos: azul, verde, castanho… com um orifício central chamado de PUPILA- menina dos olhos. A pupila é a orifício central da íris e sua função é regular a quantidade de luz que penetra no interior do olho, modificando o seu tamanho como um diafragma: quando há muita luz, a pupila contrai-se para evitar o ofuscamento, e dilata quando há pouca luz.
  • 20. O cristalino é como uma lente biconvexa, transparente, flexível situada no interior do olho, atrás da pupila. Permite passar os raios de luz até focá-los sobre a retina, para conseguir uma imagem nítida. O humor vítreo é uma substância viscosa e transparente, que preenche a porção entre o cristalino e a retina
  • 21.
  • 22. A retina é uma camada nervosa, localizada na porção interna do olho Onde se encontram célula fotoreceptoras: Cones- responsáveis pela visão central e pelas cores e Bastonetes- responsáveis pela visão periférica e noturna Sua função é transformar os estímulos luminosos em estímulos nervosos que são enviados para o cérebro pelo nervo óptico. No cérebro essa mensagem é traduzida em visão.
  • 23. Como funciona o olho humano: É o nosso olho que capta as imagens do mundo externo → A luz chega à córnea →Através da pupila →Ao atingir o cristalino, converge os raios luminosos para um ponto focal sobre a retina →Na retina, as células sensíveis transformam a luz em impulsos eletroquímicos→Estes impulsos são enviados ao cérebro pelo nervo óptico →Ali, no córtex visual, se dá o processamento das imagens recebidas pelos olhos direito e esquerdo, completando nossa sensação visual.
  • 26. O órgão responsável pela audição é a orelha também chamada órgão vestíbulo- coclear ou estato-acústico. A maior parte da orelha fica no osso temporal, que se localiza na caixa craniana. Além da função de ouvir, o ouvido também é responsável pelo equilíbrio. A orelha está dividida em três partes: orelhas externa, média e interna
  • 27.
  • 28. A orelha externa é formada pelo pavilhão auditivo e pelo canal auditivo externo ou meato auditivo.
  • 29. Todo o pavilhão auditivo (exceto o lóbulo) é constituído por tecido cartilaginoso recoberto por pele, tendo como função captar e canalizar os sons para a orelha média.
  • 30. O canal auditivo externo estabelece a comunicação entre a orelha média e o meio externo, está escavado em nosso osso temporal. É revestido internamente por pêlos e glândulas, que fabricam uma substância gordurosa e amarelada, denominada cerume ou cera que retêm poeira e micróbios que normalmente existem no ar e eventualmente entram nos ouvidos. O canal auditivo externo termina numa delicada membrana - tímpano ou membrana timpânica - firmemente fixada ao conduto auditivo externo por um anel de tecido fibroso, chamado anel timpânico.
  • 31. A orelha média começa na membrana timpânica e consiste, em sua totalidade, de um espaço aéreo – a cavidade timpânica – no osso temporal. Dentro dela estão três ossículos articulados entre si, cujos nomes descrevem sua forma: martelo, bigorna e estribo. Esses ossículos encontram-se suspensos na orelha média, através de ligamentos.
  • 32. A orelha interna, chamada labirinto, é formada por escavações no osso temporal, revestidas por membrana e preenchidas por líquido. O labirinto apresenta uma parte anterior, a coclear (caracol) - relacionada com a audição, e uma parte posterior - relacionada com o equilíbrio -órgão de Corti, onde há células nervosas ciliares (células sensoriais) há uma estrutura membranosa, chamada membrana tectórica, que se apóia, como se fosse um teto, sobre os cílios das células sensoriais.
  • 33.
  • 34. A orelha humana é um órgão altamente sensível que nos capacita a perceber e interpretar ondas sonoras em uma gama muito ampla de freqüências (16 a 20.000 Hz - Hertz ou ondas por segundo A captação do som até sua percepção e interpretação é uma seqüência de transformações de energia, iniciando pela sonora, → passando pela mecânica, → hidráulica e → finalizando com a energia elétrica dos impulsos nervosos que chegam ao cérebro.
  • 35. ENERGIA SONORA – ORELHA EXTERNA O pavilhão auditivo capta e canaliza as ondas para o canal auditivo e para o tímpano O canal auditivo serve como proteção e como amplificador de pressão Quando se choca com a membrana timpânica, a pressão e a descompressão alternadas do ar adjacente à membrana provocam o deslocamento do tímpano para trás e para frente. Uma compressão força o tímpano para dentro e a descompressão o força para fora. Logo, o tímpano vibra com a mesma freqüência da onda. Dessa forma, o tímpano transforma as vibrações sonoras em vibrações mecânicas que são comunicadas aos ossículos (martelo, bigorna e estribo).
  • 36. ENERGIA MECÂNICA – ORELHA MÉDIA O centro da membrana timpânica conecta-se com o cabo do martelo. Este, por sua vez, conecta-se com a bigorna, e a bigorna com o estribo. encontram-se suspensas através de ligamentos, razão pela qual oscilam para trás e para frente. A movimentação de vaivém transmitindo o som para o líquido coclear. Dessa forma, a energia mecânica é convertida em energia hidráulica. Os ossículos funcionam como alavancas, aumentando a força das vibrações mecânicas , agindo como amplificadores das vibrações da onda sonora.
  • 37. ENERGIA HIDRÁULICA – ORELHA INTERNA A vibração faz com que as células ciliares do órgão de Corti se agitem para frente e para trás; isso flexiona os cílios . A flexão dos cílios excita as células sensoriais e gera impulsos nas pequenas terminações nervosas filamentares da cóclea que enlaçam essas células. Esses impulsos são então transmitidos através do nervo coclear até os centros auditivos do tronco encefálico e córtex cerebral. Dessa forma, a energia hidráulica é convertida em energia elétrica.
  • 38. A intensidade de um som é determinada pela intensidade de movimento das fibras basilares. Quanto maior o deslocamento para frente e para trás, mais intensamente as células ciliares sensitivas são estimuladas e maior é o número de estímulos transmitidos ao cérebro para indicar o grau de intensidade.
  • 39. Resumindo na orelha interna, as vibrações mecânicas se transformam em ondas de pressão hidráulica → A vibração provocada pela movimentação da cadeia ossicular → move as células ciliares do órgão de Corti → gerando um potencial de ação que é transmitido aos centros auditivos do tronco encefálico e do córtex cerebral.
  • 42. Os sentidos gustativo e olfativo são chamados sentidos químicos, porque seus receptores são excitados por estimulantes químicos. Os receptores gustativos são excitados por substâncias químicas existentes nos alimentos, enquanto que os receptores olfativos são excitados por substâncias químicas do ar. Esses sentidos trabalham conjuntamente na percepção dos sabores. O centro do olfato e do gosto no cérebro combina a informação sensorial da língua e do nariz.
  • 43. O receptor sensorial do paladar é a papila gustativa. É constituída por células epiteliais localizadas em torno de um poro central na membrana mucosa basal da língua. Na superfície de cada uma das células gustativas observam-se prolongamentos finos como pêlos, projetando-se em direção da cavidade bucal; são chamados microvilosidades. Essas estruturas fornecem a superfície receptora para o paladar.
  • 44.
  • 45. Para que se possa sentir o gosto de uma substância, ela deve primeiramente ser dissolvida no líquido bucal e difundida através do poro gustativo em torno das microvilosidades. Portanto substâncias altamente solúveis e difusíveis, como sais ou outros compostos que têm moléculas pequenas, geralmente fornecem graus gustativos mais altos do que substâncias pouco solúveis difusíveis, como proteínas e outras que possuam moléculas maiores. Quando o alimento é ingerido, o tipo de sensação gustativa, atua através de reflexos às glândulas salivares da boca para estimular a secreção salivar .
  • 46. As Quatro Sensações Gustativas Na superfície da língua existem dezenas de papilas gustativas, cujas células sensoriais percebem os quatro sabores primários, aos quais chamamos sensações gustativas primárias: amargo, azedo ou ácido , salgado e doce . De sua combinação resultam centenas de sabores distintos. A distribuição dos quatro tipos de receptores gustativos, na superfície da língua, não é homogênea.
  • 47. As papilas gustativas possuem graus de sensibilidade para cada uma das sensações gustativas primárias. O cérebro detecta o tipo de gosto pela relação de estimulação entre as diferentes papilas gustativas. Isto é, se uma papila que detecta principalmente salinidade é estimulada com maior intensidade que as papilas que respondem mais a outros gostos, o cérebro interpreta a sensação como de salinidade, embora outras papilas tenham sido estimuladas, em menor extensão, ao mesmo tempo.
  • 48. O sabor diferente das comidas Cada comida ativa uma diferente combinação de sabores básicos, ajudando a torná-la única. Muitas comidas têm um sabor distinto como resultado da soma de seu gosto e cheiro, percebidos simultaneamente. Além disso, outras modalidades sensoriais também contribuem com a experiência gustativa, como a textura e a temperatura dos alimentos. A sensação de dor também é essencial para sentirmos o sabor picante e estimulante das comidas apimentadas.
  • 49. REGULAÇÃO PELAS SENSAÇÕES GUSTATIVAS As sensações gustativas obviamente auxiliam na regulação da dieta. Por exemplo, o sabor doce é normalmente agradável, o que faz com que procure preferentemente alimentos doces. Por outro lado, o gosto amargo é geralmente desagradável, fazendo com que os alimentos amargos, que geralmente são venenosos, sejam rejeitados. O gosto ácido é muitas vezes desagradável, o mesmo ocorrendo com o sabor salgado.
  • 50. Se uma pessoa está há muito sem ingerir sal, por motivos ainda não conhecidos, a sensação salgada torna-se extremamente agradável. Caso a pessoa tenha ingerido sal em excesso, o sabor salgado ser- lhe-á bastante desagradável. O mesmo acontece com o gosto ácido e, em menor extensão, com o sabor doce. Dessa forma, a qualidade da dieta é automaticamente Isto é, a carência de um determinado tipo de nutriente geralmente intensifica uma ou mais sensações gustativas e faz com que a pessoa procure alimentos que possuam o gosto característico do alimento de que carece.
  • 51. IMPORTÂNCIA DO OLFATO NO PALADAR Muito do que chamamos gosto é, na verdade, olfato, pois os alimentos, ao penetrarem na boca, liberam odores que se espalham pelo nariz. Normalmente, a pessoa que está resfriada afirma não sentir gosto, mas, ao testar suas quatro sensações gustativas primárias, verifica-se que estão normais. As sensações olfativas funcionam ao lado das sensações gustativas, auxiliando no controle do apetite e da quantidade de alimentos que são ingeridos.
  • 52. TRANSMISSÃO DE ESTÍMULOS AO SISTEMA NERVOSO CENTRAL As vias de transmissão dos estímulos gustativos ao tronco cerebral e daí ao córtex cerebral. Os estímulos passam das papilas gustativas na boca ao tracto solitário, localizado na medula oblonga (bulbo). Em seguida, os estímulos são transmitidos ao tálamo; do tálamo passam ao córtex gustativo primário e, subseqüentemente, às áreas associativas gustativas circundantes e à região integrativa comum que é responsável pela integração de todas as sensações.
  • 55.
  • 56. As informações recolhidas pelo nosso nariz e boca seguem para o cérebro, onde são interpretadas. Apesar do paladar ser um pouco mais desenvolvido que o olfato, eles estão intimamente ligados. O epitélio olfativo humano contém cerca de 20 milhões de células sensoriais, Os receptores olfativos são neurônios genuínos, com receptores próprios que penetram no sistema nervoso central.
  • 57. A cavidade nasal, que começa a partir das janelas do nariz, está situada em cima da boca e debaixo da caixa craniana. Contém os órgãos do sentido do olfato, e é forrada por um epitélio secretor de muco. Ao circular pela cavidade nasal, o ar se purifica, umedece e esquenta. O órgão olfativo é a mucosa que forra a parte superior das fossas nasais - chamada mucosa amarela, para distingui-la da vermelha - que cobre a parte inferior.
  • 58.
  • 59. A mucosa vermelha é dessa cor por ser muito rica em vasos sangüíneos, e contém glândulas que secretam muco, que mantém úmida a região. Se os capilares se dilatam e o muco é secretado em excesso, o nariz fica obstruído, sintoma característico do resfriado. A mucosa amarela é muito rica em terminações nervosas do nervo olfativo. Os dendritos das células olfativas possuem prolongamentos sensíveis (pêlos olfativos), que ficam mergulhados na camada de muco que recobre as cavidades nasais.
  • 60. Os produtos voláteis ou de gases perfumados ou ainda de substâncias lipossolúveis que se desprendem das diversas substâncias, ao serem inspirados, entram nas fossas nasais e se dissolvem no muco que impregna a mucosa amarela, atingindo os prolongamentos sensoriais. Dessa forma, geram impulsos nervosos, que são conduzidos até o corpo celular das células olfativas, de onde atingem os axônios, que se comunicam com o bulbo olfativo. Os axônios se agrupam de 10-100 e penetram no osso etmóide para chegar ao bulbo olfatório, onde convergem para formar estruturas sinápticas chamadas glomérulos.
  • 61. Estas se conectam em grupos que convergem para as células mitrais. Fisiologicamente essa convergência aumenta a sensibilidade olfatória que é enviada ao Sistema Nervoso Central (SNC), onde o processo de sinalização é interpretado e decodificado. A mucosa olfativa é tão sensível que poucas moléculas são suficientes para estimula-la, produzindo a sensação de odor. A sensação será tanto mais intensa quanto maior for a quantidade de receptores estimulados, o que depende da concentração da substância odorífera no ar.
  • 62.
  • 63.
  • 64. O olfato tem importante papel na distinção dos alimentos. Enquanto mastigamos, sentimos simultaneamente o paladar e o cheiro. Do ponto de vista adaptativo, o olfato tem uma nítida vantagem em relação ao paladar: não necessita do contato direto com o objeto percebido para que haja a excitação, conferindo maior segurança e menor exposição a estímulos lesivos. O olfato, como a visão, possui uma enorme capacidade adaptativa. No início da exposição a um odor muito forte, a sensação olfativa pode ser bastante forte também, mas, após um minuto, aproximadamente, o odor será quase imperceptível.
  • 65. Porém, ao contrário da visão, capaz de perceber um grande número de cores ao mesmo tempo, o sistema olfativo detecta a sensação de um único odor de cada vez. Contudo, um odor percebido pode ser a combinação de vários outros diferentes. Se tanto um odor pútrido quanto um aroma doce estão presentes no ar, o dominante será aquele que for mais intenso, ou, se ambos forem da mesma intensidade, a sensação olfativa será entre doce e pútrida.
  • 66. Memória olfativa - aromas e lembranças
  • 67. Você já deve ter sentido um cheiro que lhe fez lembrar uma pessoa ou situação vivida. Isso é memória olfativa. “A memória olfativa é uma característica tanto fisiológica quanto psicológica. As fibras do nervo olfatório fazem conexões com áreas do cérebro responsáveis pelos processos de sentir cheiro, gosto, comportamento alimentar e sexual”.
  • 68. O olfato é o primeiro órgão dos sentidos a se desenvolver embriologicamente. Segundo uma pesquisa realizada pela psicóloga Niélsy Bergamasco, de São Paulo, as percepções sensoriais do embrião começam a se desenvolver a partir da sétima semana de gestação. “O líquido amniótico passa pelas células receptoras e recebe estímulos. Desde o útero, já há experiências olfativas e digestivas, entre outras”, explica a especialista. Por isso, logo após o nascimento as crianças já têm suas preferências.
  • 71. Pele Humana Em todos os seres vivos existe uma membrana que serve de revestimento, separando o meio interno do meio externo. A pele é o maior órgão do corpo humano é formada por duas camadas: a epiderme (mais externa) e a derme (mais interna) A pele também é um órgão sensorial, constituindo o sentido do tacto. Ela apresenta numerosas terminações nervosas O sentido do tato não está na camada externa da pele, mas na segunda.
  • 72. Nas regiões da pele providas de pêlo, existem terminações nervosas específicas nos folículos capilares e outras chamadas terminais ou receptores de Ruffini. As primeiras, formadas por axônios que envolvem o folículo piloso, captam as forças mecânicas aplicadas contra o pêlo. Os terminais de Ruffini, com sua forma ramificada, são receptores térmicos de calor. Na pele desprovida de pêlo e também na que está coberta por ele, encontram-se ainda três tipos de receptores comuns:
  • 73. 1) Corpúsculos de Paccini: captam especialmente estímulos vibráteis e táteis. Localizam – se na pele e nos tecidos mais profundos. São importantes para detectar a vibração ou outras alterações rápidas do estado mecânico dos tecidos. 2) Corpúsculos de Meissner: táteis. Estão nas saliências da pele sem pêlos (como nas partes mais altas das impressões digitais). 3) Terminais de Ruffini: são terminações nervosas, multi ramificadas, encapsuladas que se localizam na pele e nos tecidos mais profundos, bem como nas cápsulas articulares. São os receptores específicos do calor e existem em menor número.
  • 74. 4) Discos de Merkel: de sensibilidade tátil e de pressão. É responsável pela emissão de sinais contínuos que permite determinar um toque contínuo de objetos na pele.  Terminações nervosas livres: são as terminações nervosas mais comuns e mais simples pois se distribuem por quase todas as partes do corpo. São responsáveis principalmente pelo estímulo da dor.  6) Corpúsculo de Krause: receptores térmicos de frio. É frequente na pele, mucosas da boca e órgãos genitais.
  • 75.
  • 76.
  • 78. FIM