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Escola Bíblica Dominical
     Igreja Batista ElShadai
            DF – 2012


ESCRITURAS SAGRADAS




                     Organizadora: Dagmar Miriam Wendt
3 Formas de Revelação
                      Analógica

Pessoal

          Antrópica
Meios de revelação
Eventos históricos
                     Encarnação




     Discurso
      divino
Inspiração
                  das
               Escrituras

Deus                  Bíblia
sopra



          Homem =
        Instrumento
Tarefas do Intérprete

  1ª            2ª
Exegese     Hermenêutica

  Lá           Aqui


Então          Agora
Princípios de Interpretação
• Geral: A Bíblia é seu próprio intérprete.
• Gramatical: A Bíblia tem sentido um sentido
  e é literal.
• Histórica: A Escritura surgiu num contexto
  histórico e só pode ser compreendida à luz da
  história bíblica.
• Teológica:Uma doutrina não pode ser
  considerada bíblica, a não ser que resuma e
  inclua tudo o que Escritura diz sobre ela.
Tarefa de casa:
Visão de Jesus sobre o AT
  •   Mt 19:4-5   •   Lc 17:28
  •   Jo 10:34s   •   Mt 11:21
  •   Mt 22:32    •   Lc 4:26
  •   Jo 8:56     •   Lc 4:25-28
  •   Mc 12:26    •   Jo 3:14
  •   Lc 11:31    •   Mt 5:17
  •   Lc 11:30    •   Mc 10:19
  •   Mt 23:35    •   Lc 24:46, Jo 5:39
  •   Mt 12:3     •   Mt 22:29, Lc 24:25
  •   Lc 17:26    •   Mt 15:3
O Antigo Testamento
                                                   A Bíblia que Jesus
                                                  lia, usava e amava.



                                                       “Quanto mais
                                                      compreendemos
                                                          o Antigo
                                                        Testamento,
  “Então lhe deram o livro do profeta Isaías, e,            mais
abrindo o livro, achou o lugar onde estava escrito:   compreendemos
                                                          a Jesus”
 “O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que
me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me         (Philip Yancey – A
      para proclamar libertação aos cativos e         Bíblia que Jesus lia
   restauração da vista aos cegos, para por em             – Ed. Vida)

    liberdade os oprimidos, e apregoar o ano
         aceitável do Senhor.” Lc 4.17-19”
Antigo e Novo
Testamentos
REVELAÇÃO


INSPIRAÇÃO

                             Evangelho de João
                                  Séc. VII

TRANSMISSÃO
                    AT - 90dC
               Concílio de Jâmnia
CANONIZAÇÃO
                   NT – 397dC
              Concílio de Cartago III
 TRADUÇÃO
Evidência Externa da
 Inspiração da Bíblia
•   Historicidade da Bíblia
•   Testemunho de Cristo
•   Profecia
•   Influência da Bíblia no mundo
•   Indestrutibilidade da Bíblia
•   Integridade do seus autores
O Cânon Bíblico
•   Grego     kanon: regra, medida,
    padrão pelo qual se mede
    alguma coisa.
•   Aplicado à Bíblia significa:
    – Os livros canônicos seguem um
      padrão de inspiração.
    – Os livros canônicos servem de
      regra de fé, de padrão ou norma
      para julgarmos toda a revelação de
      Deus.
Princípios de descoberta de
       canonicidade
1. O livro é autorizado? Afirma vir da
   parte de Deus?
2. É profético? Foi escrito por um
   servo de Deus?
3. É digno de confiança? Fala       a
   verdade?
4. É dinâmico? Possui o poder de
   Deus que transforma vidas?
5. É aceito pelo povo de Deus para o
   qual foi originariamente escrito?
O Cânon do AT
       Cânon Judeu (24 livros)
                     =
    Cânon Protestante (39 livros)

      Canôn Católico (+7 livros)
                     (+7
       Apócrifos aprovados em 8/4/1546,
   para combater Reforma Protestante, que
criticava doutrina do purgatório, oração pelos
       mortos, salvação pelas obras, etc
Cânon do AT - Jesus
– Deu sua autoridade ao Antigo Testamento
  dizendo “A Escritura não pode falhar”
  (Jo. 10.35)
– Lc 24.27: “[Jesus]... expunha-lhes o que a seu
  respeito contava em todas as Escrituras...”
– Lc 24.44: “A seguir, Jesus lhes disse: São estas
  as palavras que eu vos falei, estando ainda
  convosco: importava se cumprisse tudo o que
  de mim está escrito na Lei de Moisés, nos
  Profetas e nos Salmos.
Cânon do AT – Escritores do NT

           Falam das Escrituras:
  – como tendo autoridade: 2 Tm 3.16-17
  – como santas: “o qual foi por Deus,
    outrora, prometido por intermédio dos
    seus profetas nas Sagradas Escrituras”
    (Rm 1.2)
  – como oráculos de Deus: “... aos judeus
    foram confiados os oráculos de Deus”
    (Rm 3.2)
Cânon do AT – Flávio Josefo
            Cerca de 100 d.C.:
  – Escreveu o livro História dos Hebreus
  – Disse: “Pois não temos um sem
    número de livros, que se contradizem
    e diferem uns dos outros, mas 22
    livros apenas, que contém os registros
    de todas as épocas passadas, que com
    justiça são tidos por divinos.”
OS LIVROS DA BÍBLIA
 39 livros do Antigo Testamento                    27 livros do Novo Testamento
                 Poesia        Profetas          Evange-       Epístolas de       Profe-
Lei
                 Sabedoria     Menores           lhos          Paulo              cia

Histó-           Profetas                                      Epístolas
                                                 História
ria              Maiores                                       Gerais

                                   Jó
      Gênesis                   Salmos              Mateus
       Êxodo                  Provérbios            Marcos                  Hebreus
      Levítico                Eclesiastes           Lucas                    Tiago
                              Cântico dos
      Números                                        João                   I Pedro
                               Cânticos
Deuteronômio                     Isaías                                     II Pedro
                               Jeremias                                       I João
                             Lamentações             Atos                    II João
     Josué                     Ezequiel                                     III João
     Juízes                     Daniel               Romanos                  Judas
       Rute                     Oséias              I Coríntios
   I Samuel                       Joel             II Coríntios
   II Samuel                     Amós                  Gálatas
      I Reis                    Obadias                Efésios
     II Reis                     Jonas              Filipenses
  I Crônicas                   Miquéias           Colossenses
  II Crônicas                    Naum          I Tessalonicenses           Apocalipse
     Esdras                   Habacuque        II Tesalonicenses
    Neemias                    Sofonias              I Timóteo
      Ester                       Ageu              II Timóteo
                               Zacarias                  Tito
                               Malaquias              Filemom
Por que existem tantas
              versões?
Primeiro, em 1881, dois estudiosos britânicos publicaram um NT grego
baseado nos manuscritos mais antigos então disponíveis - mais breve. Não
continham passagens como o final longo do evangelho de Marcos ou a
narrativa da mulher adúltera.

Segundo, muitas descobertas arqueológicas e de manuscritos a partir de
1895. A descoberta pelo pastor Adolf Deissmann de papiros egípcios
enterrados em montões de lixo há uns 2000 anos que continham um grego
bastante similar ao grego do NT. Ele concluiu que o grego do NT foi escrito
na linguagem comum da época. Não era um dialeto só da elite. Desde a
descoberta de Deissmann, os tradutores têm se esforçado para apresentar o
NT numa linguagem que a pessoa comum possa entender.

Terceiro, houve influências filosóficas. Ou seja, a teoria da tradução está
sendo revista atualmente. Os missionários têm dado uma contribuição
significativa para isso – pois estão sempre ansiosos por ver mais uma tribo
lendo a Bíblia em sua própria língua.
Pergaminhos do Mar Morto
• O Grande rolo de Isaías foi encontrado
  em uma caverna em Qumran perto do
  Mar Morto. Ele contém todo o livro de
  Isaías. Foi escrito em 17 pedaços de
  pele de carneiro costurada para formar
  um rolo medindo aproximadamente 7
  metros de comprimento.
                         Ele está no Santuário do Livro. Foi datado pelo
                         método do carbono 14 e os resultados têm
                         variado de 335 a 107 a.C. Outras técnicas de
                         datação (por exemplo, material de escrita e
                         estilo, associação de artefatos) dataram para
                         150 a 100 a.C. Assim, esse rolo foi escrito pelo
                         menos um século antes de Cristo, se não dois
                         ou três séculos.
Até a sensacional
                                       descoberta dos Rolos do
  Pergaminhos do Mar Morto              Mar Morto em 1947, não
                                          possuíamos cópias do
• O Grande rolo de Isaías foi encontrado em
  uma caverna em Qumran perto do Mar   A.T. anteriores a 895 DC.
  Morto. Ele contém todo o livro de Isaías. Foi
  escrito em 17 pedaços de pele de carneiro
  costurada para formar um rolo medindo
  aproximadamente 7 metros de comprimento.
  Ele está no Santuário do Livro, e um fac-símile
  realista está em exibição na sala principal. Foi
  datado pelo menos quatro vezes pelo método
  do carbono 14 e os resultados têm variado de
  335 a 107 a.C. Outras técnicas de datação
  (por exemplo, material de escrita e estilo,
  associação de artefatos) dataram para 150 a
  100 a.C. Assim, esse rolo foi escrito pelo
  menos um século antes de Cristo, se não dois
  ou três séculos.
Pergaminhos do Mar Morto
• Todos os livros do Antigo Testamento foram
  encontrados no Mar Morto, exceto o livro de
  Ester e sessenta a sessenta e cinco por cento
  dos pergaminhos que representam o texto
  Massorético.
• Isto é surpreendente, pois desde os primeiros
  códices hebraicos do texto massorético
  usados pelos estudiosos dos séculos 16 e 17
  (como o Aleppo) foram escritos mais de mil
  anos após o Mar Morto.
Evoluçãoprocesso deProcesso
            Evolução do
                        do tradução
             de Tradução
       •No início do ano 2000, a Bíblia inteira
       tinha sido traduzida para 371 línguas ou
       dialetos; porções bíblicas alcançaram mais
       1862 línguas ou dialetos diferentes.
2500                                       2233
2000                                              Até 600 d.C.
                                                  Até 1456
1500
                                                  Até 1800
1000
                                                  No século XIX
                              400    500
500                                               Na 1a. Metade do séc. XX
            9     33    67
                                                  No ano 2000
  0
         Tradução da Bíblia no todo ou em parte
Divisão tradução
      Evolução do processo de
                              em
  Capítulos e versículos
          Capítulos: professor universitário
        parisiense Stephen Langton, em 1227,
            que viria a ser eleito bispo de
           Cantuária pouco tempo depois.

    Versículos: foram os massoretas que
dividiram o texto hebraico entre séc. IX e X.
O impressor parisiense Robert dEthiene, em
1551, fez do NT. Ambas as divisões facilitam
a consulta e as citações bíblicas, e foi aceita
       por todos, incluindo os judeus;
Data do           Cópia mais
Autor                            Original            Antiga          Intervalo Cópias
Novo Testamento                    40-100 dC                125 dC            25 24000
Homero (Ilíada)                        900 aC               400 aC          500       643
Eurípedes                         480-406 aC              1100 dC         1500        200
Demóstenes                        383-322 aC              1100 dC         1400        200
Sófocles                          496-406 aC              1000 dC         1400        193
Aristóteles                       384-322 aC              1100 dC         1400         49
Platão(Tetralogias)             427 - 347 aC                900 dC        1200         20
Tácito (Anais)                         100 dC             1100 dC         1000         20
César                             100 - 44 aC               900 dC        1000         10
Aristófanes                       450-385 aC                900 dC        1200         10
Tucídedes (História)              460-400 aC                900 dC        1300          8
Heródoto (História)                480-425 aC                900 dC        1300         8
     A Ilíada de Homero, o livro mais famoso da antiga Grécia, é a segunda melhor
Plínio o Jovem
     preservada obra literária de toda a antiguidade, com 643 cópias de manuscritos
(História)
     descobertos até à data. Nestas61-113 dC linhas de texto disputadas, 750
                                     cópias, há 764          850 dC                     7
    comparada com apenas 40 linhas em todos os manuscritos dodC Testamento.
Cátulo                               54 aC            1550 Novo 1600                    3
Suetônio 40 linhas representam um quarto de um por cento de todo o texto e não afeta
    Essas (De Vita
Caesarum) alguma o ensino e a doutrina do Novo Testamento dC
    de forma                    75-160 dC               950              800?
Nas 643 cópias da Ilíada de Homero,
 há 764 linhas de texto disputadas,

   Nos 24000 manuscritos do NT
    temos apenas 40 linhas com
        pequenas diferenças!

    Essas 40 linhas representam
  ¼ de 1% do texto e não    afeta o
    ensino e a doutrina do Novo
           Testamento!
O manuscrito mais
  antigo do NT é o
 chamado Papiro 52,
 que contém trechos do
  Evangelho de João
 Jo. 18:31-     36-
(Jo. 18:31-33; 36-37)
e data por volta do ano
       125 d.C.
Tem alguma
 versão de
tradução da
Bíblia que é
  melhor?
Depende...
Pregação: AA e NVI – texto crítico e método de
tradução que combina formal e dinâmica
Comparação: Corrigida e NTLH – estudos, exegese

Questão dos manuscritos gregos
1º - texto crítico: 3 ou 4 mais antigos, séc 3-4
       AA, NVI, NTLH
2º - texto majoritário: maioria dos manuscritos
       AC, A Fiel, Trinitariana

Questão do Método de Tradução Equivalência
Formal: palavra por palavra - AC
Dinâmica: sentido da frase hoje (paráfrase!) NTLH
NVI – combina as duas
Textus Receptus
História resumida do texto grego recebido (Textus Receptus)
Por muitos séculos antes da "Reforma Protestante", o estudo do idioma grego foi
virtualmente inexistente na Europa ocidental, mas em 1453 com a tomada de
Bizâncio, capital da parte oriental do antigo Império Romano, por invasores
muçulmanos, houve uma debandada de eruditos cristãos do oriente para o
ocidente, trazendo consigo cópias de manuscritos das sagradas escrituras em sua
língua original, o grego.
Este fato reavivou o estudo do grego no ocidente, onde até este ponto circulavam
apenas traduções antigas da palavra de Deus feitas a partir de 150 d.C. em
Siríaco, Copta, e Latim. A versão em latim da palavra de Deus, conhecida como
Vulgata, foi por ordem do Papa Damaso I "corrigida" por Jerônimo, passando a
revisão a ser conhecida como a Vulgata de Jerônimo e a ser imposta pelo
romanismo em contrapartida à antiga Vulgata latina, contudo destarte os
esforços dos romanistas, ainda hoje restam cópias desta antiga versão.
Textus Receptus
História resumida do texto grego recebido (Textus Receptus)
Na geração seguinte de eruditos em grego estava Erasmo de Roterdã, o qual
preparou uma edição do Novo Testamento tendo como base vários dos melhores
manuscritos gregos trazidos pelos que fugiram de Bizâncio, alguns dos quais
estavam disponíveis no momento da tradução, outros que foram copiados
durante a preparação para o lançamento de sua Bíblia em Latim, também vários
textos dos pais da igreja, os quais faziam referência a textos bíblicos em seus
escritos, além da tradução da Bíblia para o Latim (a Antiga Vulgata) e para o
Copta. Sua primeira edição impressa surgiu em 1516 e foi seguida por outras
quatro edições. Neste meio tempo, tendo início em 1502, foi ordenada pelo
Cardeal Francisco Ximenes de Cisneros a compilação uma Bíblia poliglota, o que
foi levado a cabo por um grupo de eruditos da Universidade de Complutum em
Alcala (Espanha), com base em um outro conjunto de manuscritos bizantinos. O
trabalho resultante foi publicado com o título de "Poliglota Complutensiana" em
1522. Mesmo tendo sido realizado por católicos, este foi um trabalho que teve
grande valor e qualidade por ter-se atido aos manuscritos gregos que formaram
sua base.
 Esta edição teve aceitação tão ampla, que se tornou mais tarde a base do Textus
Receptus, ou Texto Recebido, em que se basearam muitas das traduções
posteriores, inclusive a tradução para o português realizada por João Ferreira de
Almeida
Manuscrito Massorético
Após a destruição de Jerusalém em 70 d.C, eram os chamados Tannaim (professores),
escribas judeus que guardaram as Escrituras do Antigo Testamento.
Esses escribas "copiaram o texto do Antigo Testamento com grande precisão" (Edward
Hills, The King James Bible Defended, 4th edition, p. 93). Os Tannains foram seguidos
por outros escribas chamados Amorains (expositores). Embora tenham exaltado a
tradição do homem acima da Escritura, na prática diária, veneraram muito a Escritura
e a preservaram de geração em geração. (Foi nessa época que o Talmude foi
produzido, o qual canonizou a tradição rabínica).
No começo do século VI, foram os Massoretas (tradicionalistas), que zelosamente
guardaram o texto hebraico e o passaram de geração em geração.
É a Bíblia Massorética hebraica que foi adotada pelos cristãos e utilizada nas primeiras
Bíblias impressas.
Os massoretas eram famílias de estudiosos hebreus que tinham centros na Palestina,
Tiberíades e Babilônia. O tradicional texto hebraico Massorético recebe o seu nome
desses estudiosos.
Um dos mais famosos foi Ben Asher em Tiberíades, que "trabalhou para produzir uma
cópia correta das Escrituras". Desde o século 12 em diante o texto de Ben Asher foi
recebido como Bíblia Hebraica.
Manuscrito Massorético
Os massoretas tinham um grande cuidado na transcrição do Velho Testamento. Eles
desenvolveram regras mais rigorosas para as cópias, a fim de manter o texto puro. As seguintes
regras são da “General Biblical Introduction” por Herbert Miller (1937), com informação adicional
de outras fontes.
- O pergaminho deve ser feito da pele de animais limpos; deve ser elaborado somente por um
único judeu, e as peles devem ser presas por tiras colhidas de animais limpos.
- Cada coluna não deve ter menos de 48 nem mais de 60 linhas. A cópia toda deve ser alinhada
primeiro.
- A tinta não deve ser de outra cor além de preto, e deve ser preparada de acordo com uma
receita especial.
- Nenhuma palavra ou letra pode ser escritas da memória; o escriba deve ter uma cópia autêntica
diante dele, e ele deve ler e pronunciar em voz alta cada palavra antes de escrevê-la.
- Ele deve reverentemente limpar sua pena cada vez antes de escrever a palavra "Deus" (Elohim)
e deve lavá-la inteira antes de escrever o nome "Jeová" para que o Santo Nome não seja
contaminado.
- Cada palavra e cada letra era contada, e se uma letra era omitida, ou uma extra inserida, ou se
uma letra tocasse outra, essa seção do manuscrito era condenada e destruída.
Um manuscrito Massorético hebraico do Gênesis contém 4.395 linhas em 43 colunas, com 27.713
palavras e 78.100 letras.
Miller conclui com esta observação: "Algumas dessas regras podem parecer radicais e absurdas,
mas mostram o quão sagrado era a Palavra de Deus do Antigo Testamento sob a sua custódia, dos
judeus (Rm 3:2), e eles nos dão forte incentivo a acreditar que TEMOS O VERDADEIRO ANTIGO
TESTAMENTO, O MESMO QUE O NOSSO SENHOR TINHA E QUE FOI ORIGINALMENTE DADO POR
INSPIRAÇÃO DE DEUS "(General Biblical Introduction, 1937, p. 185).

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Ebd escrituras sagradas 02

  • 1. Escola Bíblica Dominical Igreja Batista ElShadai DF – 2012 ESCRITURAS SAGRADAS Organizadora: Dagmar Miriam Wendt
  • 2. 3 Formas de Revelação Analógica Pessoal Antrópica
  • 3. Meios de revelação Eventos históricos Encarnação Discurso divino
  • 4. Inspiração das Escrituras Deus Bíblia sopra Homem = Instrumento
  • 5. Tarefas do Intérprete 1ª 2ª Exegese Hermenêutica Lá Aqui Então Agora
  • 6. Princípios de Interpretação • Geral: A Bíblia é seu próprio intérprete. • Gramatical: A Bíblia tem sentido um sentido e é literal. • Histórica: A Escritura surgiu num contexto histórico e só pode ser compreendida à luz da história bíblica. • Teológica:Uma doutrina não pode ser considerada bíblica, a não ser que resuma e inclua tudo o que Escritura diz sobre ela.
  • 7. Tarefa de casa: Visão de Jesus sobre o AT • Mt 19:4-5 • Lc 17:28 • Jo 10:34s • Mt 11:21 • Mt 22:32 • Lc 4:26 • Jo 8:56 • Lc 4:25-28 • Mc 12:26 • Jo 3:14 • Lc 11:31 • Mt 5:17 • Lc 11:30 • Mc 10:19 • Mt 23:35 • Lc 24:46, Jo 5:39 • Mt 12:3 • Mt 22:29, Lc 24:25 • Lc 17:26 • Mt 15:3
  • 8. O Antigo Testamento A Bíblia que Jesus lia, usava e amava. “Quanto mais compreendemos o Antigo Testamento, “Então lhe deram o livro do profeta Isaías, e, mais abrindo o livro, achou o lugar onde estava escrito: compreendemos a Jesus” “O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me (Philip Yancey – A para proclamar libertação aos cativos e Bíblia que Jesus lia restauração da vista aos cegos, para por em – Ed. Vida) liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor.” Lc 4.17-19”
  • 10. REVELAÇÃO INSPIRAÇÃO Evangelho de João Séc. VII TRANSMISSÃO AT - 90dC Concílio de Jâmnia CANONIZAÇÃO NT – 397dC Concílio de Cartago III TRADUÇÃO
  • 11. Evidência Externa da Inspiração da Bíblia • Historicidade da Bíblia • Testemunho de Cristo • Profecia • Influência da Bíblia no mundo • Indestrutibilidade da Bíblia • Integridade do seus autores
  • 12. O Cânon Bíblico • Grego kanon: regra, medida, padrão pelo qual se mede alguma coisa. • Aplicado à Bíblia significa: – Os livros canônicos seguem um padrão de inspiração. – Os livros canônicos servem de regra de fé, de padrão ou norma para julgarmos toda a revelação de Deus.
  • 13. Princípios de descoberta de canonicidade 1. O livro é autorizado? Afirma vir da parte de Deus? 2. É profético? Foi escrito por um servo de Deus? 3. É digno de confiança? Fala a verdade? 4. É dinâmico? Possui o poder de Deus que transforma vidas? 5. É aceito pelo povo de Deus para o qual foi originariamente escrito?
  • 14. O Cânon do AT Cânon Judeu (24 livros) = Cânon Protestante (39 livros) Canôn Católico (+7 livros) (+7 Apócrifos aprovados em 8/4/1546, para combater Reforma Protestante, que criticava doutrina do purgatório, oração pelos mortos, salvação pelas obras, etc
  • 15.
  • 16. Cânon do AT - Jesus – Deu sua autoridade ao Antigo Testamento dizendo “A Escritura não pode falhar” (Jo. 10.35) – Lc 24.27: “[Jesus]... expunha-lhes o que a seu respeito contava em todas as Escrituras...” – Lc 24.44: “A seguir, Jesus lhes disse: São estas as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco: importava se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos.
  • 17. Cânon do AT – Escritores do NT Falam das Escrituras: – como tendo autoridade: 2 Tm 3.16-17 – como santas: “o qual foi por Deus, outrora, prometido por intermédio dos seus profetas nas Sagradas Escrituras” (Rm 1.2) – como oráculos de Deus: “... aos judeus foram confiados os oráculos de Deus” (Rm 3.2)
  • 18. Cânon do AT – Flávio Josefo Cerca de 100 d.C.: – Escreveu o livro História dos Hebreus – Disse: “Pois não temos um sem número de livros, que se contradizem e diferem uns dos outros, mas 22 livros apenas, que contém os registros de todas as épocas passadas, que com justiça são tidos por divinos.”
  • 19. OS LIVROS DA BÍBLIA 39 livros do Antigo Testamento 27 livros do Novo Testamento Poesia Profetas Evange- Epístolas de Profe- Lei Sabedoria Menores lhos Paulo cia Histó- Profetas Epístolas História ria Maiores Gerais Jó Gênesis Salmos Mateus Êxodo Provérbios Marcos Hebreus Levítico Eclesiastes Lucas Tiago Cântico dos Números João I Pedro Cânticos Deuteronômio Isaías II Pedro Jeremias I João Lamentações Atos II João Josué Ezequiel III João Juízes Daniel Romanos Judas Rute Oséias I Coríntios I Samuel Joel II Coríntios II Samuel Amós Gálatas I Reis Obadias Efésios II Reis Jonas Filipenses I Crônicas Miquéias Colossenses II Crônicas Naum I Tessalonicenses Apocalipse Esdras Habacuque II Tesalonicenses Neemias Sofonias I Timóteo Ester Ageu II Timóteo Zacarias Tito Malaquias Filemom
  • 20. Por que existem tantas versões? Primeiro, em 1881, dois estudiosos britânicos publicaram um NT grego baseado nos manuscritos mais antigos então disponíveis - mais breve. Não continham passagens como o final longo do evangelho de Marcos ou a narrativa da mulher adúltera. Segundo, muitas descobertas arqueológicas e de manuscritos a partir de 1895. A descoberta pelo pastor Adolf Deissmann de papiros egípcios enterrados em montões de lixo há uns 2000 anos que continham um grego bastante similar ao grego do NT. Ele concluiu que o grego do NT foi escrito na linguagem comum da época. Não era um dialeto só da elite. Desde a descoberta de Deissmann, os tradutores têm se esforçado para apresentar o NT numa linguagem que a pessoa comum possa entender. Terceiro, houve influências filosóficas. Ou seja, a teoria da tradução está sendo revista atualmente. Os missionários têm dado uma contribuição significativa para isso – pois estão sempre ansiosos por ver mais uma tribo lendo a Bíblia em sua própria língua.
  • 21. Pergaminhos do Mar Morto • O Grande rolo de Isaías foi encontrado em uma caverna em Qumran perto do Mar Morto. Ele contém todo o livro de Isaías. Foi escrito em 17 pedaços de pele de carneiro costurada para formar um rolo medindo aproximadamente 7 metros de comprimento. Ele está no Santuário do Livro. Foi datado pelo método do carbono 14 e os resultados têm variado de 335 a 107 a.C. Outras técnicas de datação (por exemplo, material de escrita e estilo, associação de artefatos) dataram para 150 a 100 a.C. Assim, esse rolo foi escrito pelo menos um século antes de Cristo, se não dois ou três séculos.
  • 22. Até a sensacional descoberta dos Rolos do Pergaminhos do Mar Morto Mar Morto em 1947, não possuíamos cópias do • O Grande rolo de Isaías foi encontrado em uma caverna em Qumran perto do Mar A.T. anteriores a 895 DC. Morto. Ele contém todo o livro de Isaías. Foi escrito em 17 pedaços de pele de carneiro costurada para formar um rolo medindo aproximadamente 7 metros de comprimento. Ele está no Santuário do Livro, e um fac-símile realista está em exibição na sala principal. Foi datado pelo menos quatro vezes pelo método do carbono 14 e os resultados têm variado de 335 a 107 a.C. Outras técnicas de datação (por exemplo, material de escrita e estilo, associação de artefatos) dataram para 150 a 100 a.C. Assim, esse rolo foi escrito pelo menos um século antes de Cristo, se não dois ou três séculos.
  • 23. Pergaminhos do Mar Morto • Todos os livros do Antigo Testamento foram encontrados no Mar Morto, exceto o livro de Ester e sessenta a sessenta e cinco por cento dos pergaminhos que representam o texto Massorético. • Isto é surpreendente, pois desde os primeiros códices hebraicos do texto massorético usados pelos estudiosos dos séculos 16 e 17 (como o Aleppo) foram escritos mais de mil anos após o Mar Morto.
  • 24. Evoluçãoprocesso deProcesso Evolução do do tradução de Tradução •No início do ano 2000, a Bíblia inteira tinha sido traduzida para 371 línguas ou dialetos; porções bíblicas alcançaram mais 1862 línguas ou dialetos diferentes. 2500 2233 2000 Até 600 d.C. Até 1456 1500 Até 1800 1000 No século XIX 400 500 500 Na 1a. Metade do séc. XX 9 33 67 No ano 2000 0 Tradução da Bíblia no todo ou em parte
  • 25. Divisão tradução Evolução do processo de em Capítulos e versículos Capítulos: professor universitário parisiense Stephen Langton, em 1227, que viria a ser eleito bispo de Cantuária pouco tempo depois. Versículos: foram os massoretas que dividiram o texto hebraico entre séc. IX e X. O impressor parisiense Robert dEthiene, em 1551, fez do NT. Ambas as divisões facilitam a consulta e as citações bíblicas, e foi aceita por todos, incluindo os judeus;
  • 26. Data do Cópia mais Autor Original Antiga Intervalo Cópias Novo Testamento 40-100 dC 125 dC 25 24000 Homero (Ilíada) 900 aC 400 aC 500 643 Eurípedes 480-406 aC 1100 dC 1500 200 Demóstenes 383-322 aC 1100 dC 1400 200 Sófocles 496-406 aC 1000 dC 1400 193 Aristóteles 384-322 aC 1100 dC 1400 49 Platão(Tetralogias) 427 - 347 aC 900 dC 1200 20 Tácito (Anais) 100 dC 1100 dC 1000 20 César 100 - 44 aC 900 dC 1000 10 Aristófanes 450-385 aC 900 dC 1200 10 Tucídedes (História) 460-400 aC 900 dC 1300 8 Heródoto (História) 480-425 aC 900 dC 1300 8 A Ilíada de Homero, o livro mais famoso da antiga Grécia, é a segunda melhor Plínio o Jovem preservada obra literária de toda a antiguidade, com 643 cópias de manuscritos (História) descobertos até à data. Nestas61-113 dC linhas de texto disputadas, 750 cópias, há 764 850 dC 7 comparada com apenas 40 linhas em todos os manuscritos dodC Testamento. Cátulo 54 aC 1550 Novo 1600 3 Suetônio 40 linhas representam um quarto de um por cento de todo o texto e não afeta Essas (De Vita Caesarum) alguma o ensino e a doutrina do Novo Testamento dC de forma 75-160 dC 950 800?
  • 27. Nas 643 cópias da Ilíada de Homero, há 764 linhas de texto disputadas, Nos 24000 manuscritos do NT temos apenas 40 linhas com pequenas diferenças! Essas 40 linhas representam ¼ de 1% do texto e não afeta o ensino e a doutrina do Novo Testamento!
  • 28. O manuscrito mais antigo do NT é o chamado Papiro 52, que contém trechos do Evangelho de João Jo. 18:31- 36- (Jo. 18:31-33; 36-37) e data por volta do ano 125 d.C.
  • 29. Tem alguma versão de tradução da Bíblia que é melhor?
  • 30. Depende... Pregação: AA e NVI – texto crítico e método de tradução que combina formal e dinâmica Comparação: Corrigida e NTLH – estudos, exegese Questão dos manuscritos gregos 1º - texto crítico: 3 ou 4 mais antigos, séc 3-4 AA, NVI, NTLH 2º - texto majoritário: maioria dos manuscritos AC, A Fiel, Trinitariana Questão do Método de Tradução Equivalência Formal: palavra por palavra - AC Dinâmica: sentido da frase hoje (paráfrase!) NTLH NVI – combina as duas
  • 31. Textus Receptus História resumida do texto grego recebido (Textus Receptus) Por muitos séculos antes da "Reforma Protestante", o estudo do idioma grego foi virtualmente inexistente na Europa ocidental, mas em 1453 com a tomada de Bizâncio, capital da parte oriental do antigo Império Romano, por invasores muçulmanos, houve uma debandada de eruditos cristãos do oriente para o ocidente, trazendo consigo cópias de manuscritos das sagradas escrituras em sua língua original, o grego. Este fato reavivou o estudo do grego no ocidente, onde até este ponto circulavam apenas traduções antigas da palavra de Deus feitas a partir de 150 d.C. em Siríaco, Copta, e Latim. A versão em latim da palavra de Deus, conhecida como Vulgata, foi por ordem do Papa Damaso I "corrigida" por Jerônimo, passando a revisão a ser conhecida como a Vulgata de Jerônimo e a ser imposta pelo romanismo em contrapartida à antiga Vulgata latina, contudo destarte os esforços dos romanistas, ainda hoje restam cópias desta antiga versão.
  • 32. Textus Receptus História resumida do texto grego recebido (Textus Receptus) Na geração seguinte de eruditos em grego estava Erasmo de Roterdã, o qual preparou uma edição do Novo Testamento tendo como base vários dos melhores manuscritos gregos trazidos pelos que fugiram de Bizâncio, alguns dos quais estavam disponíveis no momento da tradução, outros que foram copiados durante a preparação para o lançamento de sua Bíblia em Latim, também vários textos dos pais da igreja, os quais faziam referência a textos bíblicos em seus escritos, além da tradução da Bíblia para o Latim (a Antiga Vulgata) e para o Copta. Sua primeira edição impressa surgiu em 1516 e foi seguida por outras quatro edições. Neste meio tempo, tendo início em 1502, foi ordenada pelo Cardeal Francisco Ximenes de Cisneros a compilação uma Bíblia poliglota, o que foi levado a cabo por um grupo de eruditos da Universidade de Complutum em Alcala (Espanha), com base em um outro conjunto de manuscritos bizantinos. O trabalho resultante foi publicado com o título de "Poliglota Complutensiana" em 1522. Mesmo tendo sido realizado por católicos, este foi um trabalho que teve grande valor e qualidade por ter-se atido aos manuscritos gregos que formaram sua base. Esta edição teve aceitação tão ampla, que se tornou mais tarde a base do Textus Receptus, ou Texto Recebido, em que se basearam muitas das traduções posteriores, inclusive a tradução para o português realizada por João Ferreira de Almeida
  • 33. Manuscrito Massorético Após a destruição de Jerusalém em 70 d.C, eram os chamados Tannaim (professores), escribas judeus que guardaram as Escrituras do Antigo Testamento. Esses escribas "copiaram o texto do Antigo Testamento com grande precisão" (Edward Hills, The King James Bible Defended, 4th edition, p. 93). Os Tannains foram seguidos por outros escribas chamados Amorains (expositores). Embora tenham exaltado a tradição do homem acima da Escritura, na prática diária, veneraram muito a Escritura e a preservaram de geração em geração. (Foi nessa época que o Talmude foi produzido, o qual canonizou a tradição rabínica). No começo do século VI, foram os Massoretas (tradicionalistas), que zelosamente guardaram o texto hebraico e o passaram de geração em geração. É a Bíblia Massorética hebraica que foi adotada pelos cristãos e utilizada nas primeiras Bíblias impressas. Os massoretas eram famílias de estudiosos hebreus que tinham centros na Palestina, Tiberíades e Babilônia. O tradicional texto hebraico Massorético recebe o seu nome desses estudiosos. Um dos mais famosos foi Ben Asher em Tiberíades, que "trabalhou para produzir uma cópia correta das Escrituras". Desde o século 12 em diante o texto de Ben Asher foi recebido como Bíblia Hebraica.
  • 34. Manuscrito Massorético Os massoretas tinham um grande cuidado na transcrição do Velho Testamento. Eles desenvolveram regras mais rigorosas para as cópias, a fim de manter o texto puro. As seguintes regras são da “General Biblical Introduction” por Herbert Miller (1937), com informação adicional de outras fontes. - O pergaminho deve ser feito da pele de animais limpos; deve ser elaborado somente por um único judeu, e as peles devem ser presas por tiras colhidas de animais limpos. - Cada coluna não deve ter menos de 48 nem mais de 60 linhas. A cópia toda deve ser alinhada primeiro. - A tinta não deve ser de outra cor além de preto, e deve ser preparada de acordo com uma receita especial. - Nenhuma palavra ou letra pode ser escritas da memória; o escriba deve ter uma cópia autêntica diante dele, e ele deve ler e pronunciar em voz alta cada palavra antes de escrevê-la. - Ele deve reverentemente limpar sua pena cada vez antes de escrever a palavra "Deus" (Elohim) e deve lavá-la inteira antes de escrever o nome "Jeová" para que o Santo Nome não seja contaminado. - Cada palavra e cada letra era contada, e se uma letra era omitida, ou uma extra inserida, ou se uma letra tocasse outra, essa seção do manuscrito era condenada e destruída. Um manuscrito Massorético hebraico do Gênesis contém 4.395 linhas em 43 colunas, com 27.713 palavras e 78.100 letras. Miller conclui com esta observação: "Algumas dessas regras podem parecer radicais e absurdas, mas mostram o quão sagrado era a Palavra de Deus do Antigo Testamento sob a sua custódia, dos judeus (Rm 3:2), e eles nos dão forte incentivo a acreditar que TEMOS O VERDADEIRO ANTIGO TESTAMENTO, O MESMO QUE O NOSSO SENHOR TINHA E QUE FOI ORIGINALMENTE DADO POR INSPIRAÇÃO DE DEUS "(General Biblical Introduction, 1937, p. 185).