2. PRINCIPIOS EN LAS QUE SE
BASAN:
● Liberalismo; Es la doctrina política y
económica que se impuso tras la caída del
Antiguo Régimen. Opuestos al absolutismo, los
liberales defendían los derechos del individuo a
la libertad y la igualdad jurídica, un estado de
derecho garantizado por una Constitución o
norma fundamental, que limite la autoridad del
rey, con separación de poderes (ejecutivo,
legislativo y judicial) y sufragio.
● Nacionalismo; Se trata de una doctrina surgida a
comienzos del siglo XIX, cuyo orígen se
remonta a la Revolución Francesa. Los
nacionalistas defendían el derecho de los
pueblos a ejercer el poder soberano sobre el
territorio en que viven; es decir, la soberanía
nacional frente al derecho dinástico de los
monarcas absolutos.
3. Tipos de LIberalismo
● Político; tuvo en el francés Benjamin
Constant a su mayor ideólogo. Durante
la primera mitad del el Liberalismo fue
una ideología revolucionaria impulsada
por la burguesía y las clases populares
urbanas. A partir de los intereses de
ambos fueron separándose respecto al
alcance de los derechos individuales, de
ahí que surgieran dos tendencias
liberales: el liberalismo doctrinario o
moderado, que impuso el sufragio
censitario del que se beneficiaba la
burguesía y libertades recortadas, y el
democrático que era partidario del
sufragio universal masculino y de más
amplias libertades.
4. ● Económico; su principal teórico
fue el escocés Adam Smith, que
en su obra “La riqueza de las
naciones”(1776) defiende la libre
iniciativa y el librecambismo, sin
intervención del Estado (laissez
faire, laissez passer).
5. El Nacionalismo
Se dividirá en dos tendencias: el nacionalismo
conservador (como el alemán) que defiende la
nación como una unidad basada en sus raíces
históricas diferenciadoras, en la lengua, las
costumbres tradicionales y el orden social vigente, y
cuyo máximo representante es Bismarck; y el
democrático, (como el italiano) inspirado en las
ideas de Mazzini, según el cual la idea de nación
lleva implícita la libertad de los pueblos y la
soberanía nacional.
6. Situación socioeconómica
Las revoluciones liberales
tuvieron también causas
económico-sociales.
Vinieron precedidas de crisis
de subsistencias, de tipo
tradicional originadas por las
malas cosechas, que
motivaron el alza de precios y
la caída del consumo y
generaron una crisis
industrial y financiera de
tipo moderno.
7. Las revoluciones fueron protagonizadas por la burguesía, la clase social ascendente
con el desarrollo del capitalismo, que controlaba la nueva situación económica pero
se hallaba relegada de la política en la Europa de la Restauración. Se convertirá en
revolucionaria para acceder al poder político, suplantando a la aristocracia, y será
apoyada por las clases populares urbanas, deseosas de mejorar sus pobres
condiciones de vida y trabajo, empeoradas a causa de las crisis.
9. L a s R e v o l u c i o n e s d e 1 8 2 0
E n E u r o p a l a s r e v o l u c i o n e s r e v i s t e n u n c a r á c t e r l i b e r a l y n a c i o n a l i s t a . A d o p t a r o n l a
f o r m a d e u n p r o n u n c i a m i e n t o o g o l p e d e e s t a d o m i l i t a r , t r a s u n a c o n s p i r a c i ó n c o n t r a e l
a b s o l u t i s m o r e a l i z a d a p o r i n d i v i d u o s o r g a n i z a d o s d e f o r m a c l a n d e s t i n a e n s o c i e d a d e s
s e c r e t a s ( m a s o n e s y c a r b o n a r i o s ) .
D i e r o n c o m i e n z o e n E s p a ñ a c o n e l p r o n u n c i a m i e n t o d e R i e g o e n C a b e z a s d e S a n J u a n ,
q u e o b l i g ó a F e r n a n d o V I I a j u r a r l a C o n s t i t u c i ó n d e 1 8 1 2 y d i o o r i g e n a l T r i e n i o
L i b e r a l , q u e a c a b ó c o n l a l l e g a d a d e l o s C i e n M i l H i j o s d e S a n L u i s , t r a s e l C o n g r e s o d e
V e r o n a d e 1 8 2 2 , q u e r e s t a b l e c i e r o n e l a b s o l u t i s m o .
E l e j e m p l o e s p a ñ o l s e e x t e n d i ó a P o r t u g a l e I t a l i a , d o n d e l a s i n s u r r e c c i o n e s d e l o s
c a r b o n a r i o s e n N á p o l e s o b l i g a r o n a F e r n a n d o I a d a r u n a C o n s t i t u c i ó n , l o m i s m o q u e e n
P i a m o n t e , p e r o l a i n t e r v e n c i ó n d e l a s t r o p a s a u s t r i a c a s r e s t a b l e c i ó e l o r d e n a b s o l u t i s t a
e n l o s d o s c a s o s .
E n R u s i a e s t a l l ó l a r e v o l u c i ó n d e c e m b r i s t a d e 1 8 2 5 , u n l e v a n t a m i e n t o d e o f i c i a l e s d e l
e j é r c i t o c o n t r a e l z a r N i c o l á s I , s u c e s o r d e A l e j a n d r o I p e r o t a m b i é n f r a c a s ó p o r f a l t a d e
o r g a n i z a c i ó n .
E n G r e c i a p o r e l c o n t r a r i o l a r e v o l u c i ó n t r i u n f ó . E l m o v i m i e n t o d e r e s i s t e n c i a d e l o s
g r i e g o s c o n t r a e l I m p e r i o T u r c o , b a j o c u y o d o m i n i o s e e n c o n t r a b a n , s e i n i c i ó e n e l
C o n g r e s o d e E p i d a u r o ( 1 8 2 1 ) g r a c i a s a l a a c c i ó n d e l a s o c i e d a d s e c r e t a H e t a i r í a ,
d e s e n c a d e n á n d o s e l a g u e r r a d e s d e 1 8 2 2 . E l c a n c i l l e r a u s t r i a c o M e t t e r n i c h n o q u i s o
i n t e r v e n i r p o r m i e d o a l c o n t a g i o r e v o l u c i o n a r i o e n t r e o t r o s p u e b l o s b a l c á n i c o s , p e r o l o s
p a t r i o t a s g r i e g o s c o n t a r o n c o n e l a p o y o e n 1 8 2 5 d e R u s i a , I n g l a t e r r a y F r a n c i a ,
o r g a n i z á n d o s e u n m o v i m i e n t o d e v o l u n t a r i o s d e t o d a E u r o p a – e l m á s f a m o s o f u e L o r d
B y r o n , q u e m u r i ó a l l í – . L a g u e r r a d e l a i n d e p e n d e n c i a f u e d u r a , c o n e p i s o d i o s c o m o l a
m a t a n z a d e Q u í o s . E n e l T r a t a d o d e A d r i a n ó p o l i s ( 1 8 2 9 ) e l I m p e r i o T u r c o r e c o n o c i ó l a
i n d e p e n d e n c i a d e G r e c i a q u e s e c o n v i r t i ó e n r e i n o , c o n O t ó n d e B a v i e r a c o m o p r i m e r
m o n a r c a .
L a s r e v o l u c i o n e s d e 1 8 2 0 s e i n i c i a r o n c r o n o l ó g i c a m e n t e f u e r a d e E u r o p a , c o n l a
i n d e p e n d e n c i a d e l a s c o l o n i a s e s p a ñ o l a s y p o r t u g u e s a s d e A m é r i c a . S u s c a u s a s f u e r o n
e l d e s e o d e l o s c r i o l l o s d e h a c e r s e c o n e l p o d e r y l a d e b i l i d a d p o l í t i c a y m i l i t a r d e
E s p a ñ a , j u n t o a l a d i f u s i ó n d e l a s i d e a s i l u s t r a d a s y e l e j e m p l o r e c i e n t e d e l a r e v o l u c i ó n
n o r t e a m e r i c a n a .
E n u n a p r i m e r a f a s e s ó l o A r g e n t i n a l o g r ó s u i n d e p e n d e n c i a e n 1 8 1 6 , f r a c a s a n d o l a
r e v o l u c i ó n e n M é x i c o y N u e v a G r a n a d a . P e r o e n u n a s e g u n d a f a s e , s e i n d e p e n d i z a r o n
C o l o m b i a , V e n e z u e l a , E c u a d o r , C h i l e , M é x i c o , P e r ú y B o l i v i a .
10. Revolución de 1830
28 de julio de 1830 Carlos X Independencia de Bélgica
Isabel II
Rebelión de Polonia
Zollverein
11. L a p r i m e r a y m á s i m p o r t a n t e s e d i o e n F r a n c i a y d e s d e a l l í p a s a r á a o t r o s p a í s e s
e u r o p e o s . F u e u n a r e v o l u c i ó n p a r i s i n a q u e e s t a l l ó e l 2 5 d e j u l i o c o n t r a C a r l o s X y e l
p r e d o m i n i o d e l o s u l t r a s e n e l g o b i e r n o , a l i n t e n t a r e l m o n a r c a v o l v e r a l a b s o l u t i s m o . L a
r e v o l u c i ó n v i n o p r e c e d i d a d e u n a g r a v e c r i s i s e c o n ó m i c a q u e c a u s ó m a l e s t a r s o c i a l y
f u e a p o y a d a p o r r e p u b l i c a n o s , i n t e l e c t u a l e s , m o n á r q u i c o s m o d e r a d o s y g r a n d e s
f i n a n c i e r o s . T r a s t r e s d í a s d e b a r r i c a d a s , C a r l o s X h u b o d e e x i l i a r s e y s e p r o c l a m ó r e y a
L u i s F e l i p e d e O r l e á n s q u e i m p l a n t ó u n a m o n a r q u í a c o n s t i t u c i o n a l . C o n é l s e i n i c i ó l a
E d a d d e O r o d e l a a l t a b u r g u e s í a f r a n c e s a .
B é l g i c a s e s e n t í a h u m i l l a d a p o r H o l a n d a , a l a q u e e s t a b a u n i d a d e s d e e l C o n g r e s o d e
V i e n a . A d e m á s e x i s t í a n g r a n d e s d i f e r e n c i a s e n t r e a m b a s . B é l g i c a e r a c a t ó l i c a , h a b l a b a
f r a n c é s o v a l ó n y t e n i a u n a b u r g u e s í a i n d u s t r i a l p r o t e c c i o n i s t a ; H o l a n d a e r a p r o t e s t a n t e ,
h a b l a b a e l h o l a n d é s y s u b u r g u e s í a e r a c o m e r c i a l y l i b r e c a m b i s t a . L o s b e l g a s
c o n s i g u i e r o n s e p a r a r s e d e H o l a n d a g r a c i a s a l a a y u d a d e I n g l a t e r r a y F r a n c i a . L e o p o l d o
I f u e n o m b r a d o r e y c o n s t i t u c i o n a l .
E n P o l o n i a l o s n a c i o n a l i s t a s p r o c l a m a r o n l a i n d e p e n d e n c i a d e R u s i a e n 1 8 3 0 p e r o , a l n o
c o n t a r c o n a y u d a e x t e r i o r n i a p o y o d e l c a m p e s i n a d o , l a r e v o l u c i ó n f r a c a s ó y l o s r u s o s
r e p r i m i e r o n l a r e v o l u c i ó n d e f o r m a s a n g r i e n t a .
E n I t a l i a e s t a l l a r o n t a m b i é n i n s u r r e c c i o n e s e n P i a m o n t e , P a r m a , R o m a y N á p o l e s q u e
f r a c a s a r o n p o r l a d e s u n i ó n e n t r e e l l o s y p o r l a i n t e r v e n c i ó n d e A u s t r i a . T r a s e l f r a c a s o ,
M a z z i n i f u n d ó l a J o v e n I t a l i a .
E n A l e m a n i a l o s r e v o l u c i o n a r i o s c o n s i g u i e r o n q u e l o s p r í n c i p e s a p r o b a r a n t e x t o s
c o n s t i t u c i o n a l e s e n a l g u n o s e s t a d o s ( H a n n o v e r , S a j o n i a . . . ) p e r o l a u n i d a d f r a c a s ó .
L o g r a r o n q u e t r i u n f a r a l a u n i ó n a d u a n e r a o Z o l l v e r e i n e n 1 8 3 4 , i m p u l s a d a p o r P r u s i a ,
q u e s e r v i r á d e b a s e a l a u n i d a d .
E n S u i z a s e a b o l i ó l a C o n s t i t u c i ó n a r i s t o c r á t i c a .
E n E s p a ñ a t r i u n f ó d e f i n i t i v a m e n t e e l r é g i m e n l i b e r a l e n 1 8 3 3 c o n I s a b e l I I , l o m i s m o
q u e o c u r r i ó e n P o r t u g a l .
E n I n g l a t e r r a n o h u b o r e v o l u c i ó n p e r o l o s l i b e r a l e s c o n s i g u i e r o n e n 1 8 3 2 u n a r e f o r m a
p o l i t i c a q u e a m p l i a b a e l d e r e c h o d e s u f r a g i o y a m p l i a b a l o s d e r e c h o s i n d i v i d u a l e s .
T r a s e l p a s o d e l a s r e v o l u c i o n e s d e 1 8 3 0 , E u r o p a q u e d ó d i v i d i d a e n d o s b l o q u e s : e l
o c c i d e n t a l , l i b e r a l y c o n s t i t u c i o n a l , y e l o r i e n t a l , c o n s e r v a d o r y a r i s t o c r á t i c o , i n t e g r a d o
p o r A u s t r i a , P r u s i a y R u s i a .
Las Revoluciones de 1830
12. Revolución de 1948
En tuvo lugar la llamada “'primavera de
los pueblos'”, última oleada
revolucionaria europea, de mayor
amplitud que la de , y que puso fin al
sistema de la .
La revolución presenta unas
características comunes. Por una parte,
su carácter liberal y nacionalista y su
contenido democrático, ya que los
revolucionarios luchaban por el sufragio
universal y la soberanía popular frente a
la nacional.
13. Las Revoluciones de 1848
–
Participaron en ella diferentes clases sociales, desde la burguesía industrial y financiera hasta el proletariado, movido por
su penosa situación social (hambre, enfermedades, paro) y por la aparición del socialismo premarxista, dirigido por
intelectuales -ciertos autores consideran las revoluciones del 48 como un enfrentamiento de clases-. Vino precedida por la
crisis de 1847, que fue agrícola, industrial y bursátil. Según los historiadores Droz y Labrousse la crisis agravó la
situación, pero no puede decirse que la provocó, si bien dio lugar a tensiones sociales De nuevo fue Francia la cuna de la
revolución. La monarquía de Luis Felipe había supuesto la llegada al poder de la alta burguesía que lo había utilizado para
su exclusivo beneficio económico, marginando a la mediana y pequeña burguesía, al campesinado y al proletariado
gracias al sufragio censitario (sólo votaban 200.000 en una población de 35 millones de habitantes. Legitimistas,
bonapartistas, republicanos y socialistas utópicos ) se aliaron contra el gobierno. Guizot rechazó la petición de reforma
constitucional, restringiendo las libertades.
Las malas cosechas de 1846 y 1847 provocaron la subida del pan y desencadenaron la crisis agrícola, que se acompañó de
crisis textil y financiera, lo que trajo consigo el paro y la inseguridad para los obreros, generando malestar económico y el
estallido de motines de subsistencias en el campo.
La confluencia de estos factores políticos, económicos y sociales, desencadenaron las revueltas de los días 22, 23 y 24 de
febrero en París. Se alzaron barricadas, se asaltó el Palacio real y el ejército terminó confraternizando con los insurrectos.
Luis Felipe abdicó y se proclamó la II República.
En abril se formó un Gobierno Provisional que abarcaba desde republicanos moderados, como Lamartine, hasta
socialistas utópicos, como Louis Blanc. Se impulsó un programa de reformas políticas y sociales, estableciéndose el
sufragio universal masculino y aboliendo la pena de muerte y la esclavitud. Se crearon los Talleres Nacionales, dirigidos
por el Estado, para intentar paliar el paro obrero.
14. Pero la alianza social duró poco. El Gobierno con mayoría de republicanos moderados decretó que los obreros en paro
entre 18 y 25 años debían ingresar en el ejército o ir a trabajar a provincias. El proletariado respondió alzándose contra la
burguesía en las jornadas del 22 al 26 de junio. Pero el ejército reprimió duramente la sublevación, y hubo más de 1.500
muertos y 25.000 detenidos. Fue una dura lección para los obreros, que en adelante tendrán que hacer su propia
revolución.
En diciembre Luis Napoleón Bonaparte, sobrino de Napoleón, fue elegido presidente de la República, gracias al apoyo
de la burguesía, el campesinado y los católicos. A pesar de que había sufragio universal, las libertades se recortaban cada
vez más. El Segundo Imperio fue proclamado en 1851.
El movimiento revolucionario se propagó desde Paris al resto de Europa. En el Imperio Austriaco se desencadenaron en
1848 levantamientos de estudiantes, obreros y pequeña burguesía y milicias tanto en Viena como entre nacionalistas
checos, húngaros e italianos. Aunque no todos tenían los mismos objetivos, lograron implantar una monarquía
constitucional y el canciller Metternich salió del poder. Con ayuda de Rusia, el nuevo emperador Francisco José logró
restaurar el absolutismo.
En Italia los revolucionarios luchaban a la vez por la libertad y por la unidad. Los nacionalistas llegaron a declarar
Repúblicas independientes en Venecia, Toscana y Roma, pero fracasaron. Derrotados por los austriacos en Lombardía y el
Véneto, vieron cómo los franceses reponían al Papa en Roma. Al finalizar, solamente el reino de Piamonte, en manos de
los Saboya, era liberal y constitucional.
En Alemania la revolución de 1848 fue muy importante. Los patriotas consiguieron establecer constituciones en 39
Estados y se convocó una Asamblea nacional que nombró regente a Juan de Habsburgo. Este Parlamento de Francfort
resultó ineficaz, ya que no contaba ni con dinero, ni armas, ni funcionarios y además estaba dividido. Por miedo a los
obreros, los parlamentarios ofrecieron la corona alemana al rey Federico Guillermo IV de Prusia, quien no la aceptó. Así
pues, fracasó la revolución, aunque en Prusia se mantuvo un régimen constitucional muy censitario.
FIN