SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 3
Downloaden Sie, um offline zu lesen
REDAÇÃO: EXEMPLOS DE TEXTOS

Texto 1 – Acima da Média

        O trabalho que vem sendo realizado pela professora Márcia Moraes, coordenadora da Oficina
de Experimentação Corporal merece destaque pelo pioneirismo e caráter humanitário. Em entrevista
ao site da escola, ela elucidou e forneceu informações sobre sua atividade.
        Diretor: Inicialmente, gostaria que explicasse no que consiste seu trabalho e o que possibilitou
sua concretização.
        Dra. Márcia: A Oficina de Experimentação Corporal é um dos núcleos do IBC (Instituto
Benjamin Constant). Nosso trabalho procura auxiliar portadores de deficiência visual, através da
ampliação das formas como estas interagem com o mundo a sua volta. Para que esse trabalho
pudesse ser concretizado foi imprescindível o apoio da FAPERJ (Fundação de Amparo a Pesquisa do
Estado do Rio de Janeiro) e a parceria com a Universidade Federal Fluminense.
        Diretor: Como seu trabalho influencia na vida dos portadores de limitações visuais?
        Dra. Márcia:  O trabalho realizado com a percepção corporal, a movimentação e localização e
percepção espacial tem como finalidade contribuir para uma maior autonomia e independência do
grupo na sua vida social.
        Diretor: Já existem resultados positivos?
        Dra. Márcia: Sim, os exemplos bem-sucedidos tem sido muitos. Posso citar o caso da Camila,
portadora de deficiência visual, que através da participação na oficina conseguiu manter uma vida
mais autônoma, e atualmente, é integrante da minha equipe.



Texto 1 – Abaixo da Média

        Pergunta: Como surgiu a ideia de criar a Oficina de Experimentação Corporal?
        Resposta: Tudo começou quando percebemos que muitas pessoas com deficiência visual não
tinham estrutura em ambientes profissionais, educacionais ou até mesmo públicos e com isso não
tinham uma vida confortável. Não podemos estruturar esses lugares, porém podemos ajudar pessoas
com deficiência visual a driblarem problemas.
        Pergunta: Qual o principal objetivo da Oficina?
        Resposta: Queremos conseguir proporcionar uma vida mais fácil e independente para os
cegos. Percebemos que muitas dessas pessoas possuem ambições e metas grandiosas na vida, porém
dependem sempre de outra pessoa que a ajude e nem sempre isso é possível. Queremos que pessoas
com deficiência visual encarem a perda de visão como um novo começo e não como um fim.
        Pergunta: E que tipo de atividades vocês realizam na Oficina?
        Resposta: Realizamos atividades que permitam a pessoa a enxergar sem utilizar os olhos. Então
realizamos atividades que aprimorem noção de espaço e o sentido do tato




                                                   1
Texto 2 – Acima da Média

Campinas, 13 de maio de 2010

Caro Artur

        Ao ler sua crônica “Olho de menino triste” entendi um pouco o que as pessoas sentiam ao
olhar para mim, e porque algumas delas sentiam pena e até uma certa empatia enquanto outras me
ignoravam.
        Nunca fui extrovertido. E isso sempre atrapalhou muito minha vida social. Logo que entrei na
escola as pessoas começaram a reparar que eu não me enturmava e minha professora, preocupada
como sua M-1 (moça 1), chegou a chamar minha mãe para conversar. Ela ficou tão preocupada que
passou a me perguntar diariamente sobre minhas amizades, o que me parecia mais uma cobrança.
Acredito que como o senhor disse, eu era mais sensível que os outros meninos e por destoar do resto
era pouco compreendido.
        Encontrei ao longo da minha vida muitas moças 2 e poucas moças 1, como minha primeira
professora. Mas foram estas, as M-1 que deixaram meus olhos menos tristes. Espero que o seu
menino de olho triste encontre mais moças 1 que eu, e que, assim como o senhor escreveu, a escola o
entenda, pois eu sei que a sensibilidade que “modelam seus rostos, olhos, e mensagens corporais
silenciosas” não deve ser reprimida e sim trabalhada.
        Hoje me considero um ator bem-sucedido, e tenho certeza que essa característica foi
primordial para esse sucesso. Espero que o senhor e a M-1 sintam-se menos culposos diante de um
olho de menino triste. Obrigada pela atenção, LEJ.



Texto 2 – Abaixo da Média

São Paulo, 15 de maio de 2010

Caro Artur da Távola

        Recentemente, estive relembrando meu passado e me deparei com uma triste realidade. Eu era
uma criança triste, indefesa e excluída em minha infância. Talvez porque eu morava na favela ou até
mesmo devido minha raça negra. Hoje sou psicólogo e penso que juntos poderíamos tentar combater
o avanço do bullying nas escolas, o senhor não acha?
        Desde o meu primeiro ano escolar sofro com o bullying, as crianças brincavam no intervalo,
eram recheadas de amizade e alegria e eu sempre esquecido, de canto, apanhava, era xingado, meus
olhos tristes se enchiam de lágrimas quando eu me encontrava no vazio.
        Não havia nada na escola que me motivasse a estudar, a inspetora de alunos nem se quer
sabia o meu nome, me olhava sempre com desprezo, porque eu não me enturmava, mas o problema
não era eu, entende?
        Talvez o bullying que eu sofria era uma que os alunos encontraram de repassar o que sofriam
em suas casa, não é mesmo? A agressividade, as palavras pesadas podem ser frutos de uma família
desequilibrada, concorda?
        Gostaria que o senhor tomasse um posicionamento como escritor e divulgasse nos jornais da
cidade meus projetos de conscientização, perante à família, escola e amigos. Desde já agradeço sua
compreensão.

       Atenciosamente

       N.E.G.O.


                                                 2
Texto 3 – Acima da Média

                                  “E-lixo”: crescimento e problemas

         Atualmente, verifica-se, não apenas no Brasil como em todo mundo, um crescimento
generalizado do chamado “e-lixo”. São chips e fios, pilhas e baterias, lâmpadas, celulares e rádios,
CD’s, computadores e televisores. Tais equipamentos e aparelhos, compostos em boa parte por
substâncias tóxicas (metais pesados, essencialmente) normalmente são tratados como lixo comum,
sendo atirados aos montes em lixões e aterros sanitários, fato extremamente danoso ao meio
ambiente – já que ocorre contaminação dos solos, lençóis freáticos e ar – e à saúde humana. Essas
consequências, oriundas do acúmulo desses elementos em locais inadequados a seu tratamento, têm
causado crescente preocupação das autoridades em geral e de organizações ligadas à conservação
ambiental, que têm procurado meios de conter os problemas daí surgidos.
         Ora, a solução mais eficiente e óbvia para evitar maiores transtornos com o lixo eletrônico é a
sua coleta seletiva para reciclagem, como ocorre com outros materiais. Aí reside o problema mais
difícil de ser solucionado. A reciclagem não faz parte de nossa cultura. Poucos estão acostumados a
ela. Por quê? Por falta de informação, por preguiça, pelo custo de latas de lixo com tal fim... os
motivos são muitos e diversos. Deles, no entanto, percebe-se qual seria, talvez, o modo de iniciar o
bom tratamento do “e-lixo”: conscientizar melhor a população acerca do problema, apontando riscos
e formas de atuação. E incentivá-la mais, também, a reciclar outros materiais (vidro, alumínio, papel,
plástico, restos orgânicos). Seria, como diz a sabedoria popular, “matar dois coelhos com uma
cajadada só”. E, mais que isso: seria benéfico ao planeta, ao ambiente e, como consequência, a todos
nós.



Texto 3 – Abaixo da Média

                                        Os perigos do “E-lixo”

        O “e-lixo” ou lixo eletrônico e cada vez mais encontrado no lixo comum e é enormemente
prejudicial ao meio ambiente, principalmente se descartado de maneira irregular, o despejo desses
componentes eletronicos libera no solo grandes quantidades de metais pesados presentes nas suas
composições que são um perigo pois contamina diretamente o solo e os mananciais de água das quais
muitas vezes utizamos para os mais diversos meios dede do consumo a irrigação e mais também causa
danos a fauna e a flora.
        Umas das maneiras de evitar isso e incentivando a criação de cooperativas especificas do “E-
lixo” consequentemente acabando acabando com o despejo inadequado deste lixo tão perigoso e
mais ainda beneficiaria a geração de renda e principalmente retirando esse problema do mundo que
temos que cuidar e preservar tão bem.




                                                   3

Weitere ähnliche Inhalte

Andere mochten auch (20)

Fechamento unicamp
Fechamento unicampFechamento unicamp
Fechamento unicamp
 
Edital isencao vestibular_2012
Edital isencao vestibular_2012Edital isencao vestibular_2012
Edital isencao vestibular_2012
 
Tse 2010 segunda aula
Tse 2010  segunda aulaTse 2010  segunda aula
Tse 2010 segunda aula
 
Tse quinta aula
Tse  quinta aulaTse  quinta aula
Tse quinta aula
 
Tse 2011 quarta aula
Tse 2011  quarta aulaTse 2011  quarta aula
Tse 2011 quarta aula
 
Tse 2010 sétima aula
Tse 2010  sétima aulaTse 2010  sétima aula
Tse 2010 sétima aula
 
Tse2011 quartaaula-110525092310-phpapp02
Tse2011 quartaaula-110525092310-phpapp02Tse2011 quartaaula-110525092310-phpapp02
Tse2011 quartaaula-110525092310-phpapp02
 
Artigo ruth aquino
Artigo  ruth aquinoArtigo  ruth aquino
Artigo ruth aquino
 
Exemplo i
Exemplo iExemplo i
Exemplo i
 
Exemplo ii
Exemplo iiExemplo ii
Exemplo ii
 
Prospecto Foto
Prospecto FotoProspecto Foto
Prospecto Foto
 
Busco.... A Alguien
Busco.... A AlguienBusco.... A Alguien
Busco.... A Alguien
 
Karolin espinosa
Karolin espinosaKarolin espinosa
Karolin espinosa
 
Operadores verofuncionais intro
Operadores verofuncionais   introOperadores verofuncionais   intro
Operadores verofuncionais intro
 
Humahuaca
HumahuacaHumahuaca
Humahuaca
 
PMC Aïda
PMC AïdaPMC Aïda
PMC Aïda
 
household-income-allocation
household-income-allocationhousehold-income-allocation
household-income-allocation
 
El franquismo. 1959 75
El franquismo. 1959 75El franquismo. 1959 75
El franquismo. 1959 75
 
Da Roz Y Da Roz
Da Roz Y Da RozDa Roz Y Da Roz
Da Roz Y Da Roz
 
Manual De Inventario Oct2006 Categorizacion
Manual De Inventario Oct2006 CategorizacionManual De Inventario Oct2006 Categorizacion
Manual De Inventario Oct2006 Categorizacion
 

Ähnlich wie Exemplos

Apresentação final mediação051212
Apresentação final mediação051212Apresentação final mediação051212
Apresentação final mediação051212chico barbosa
 
Descola ebook comunicacao-nao-violenta
Descola ebook comunicacao-nao-violentaDescola ebook comunicacao-nao-violenta
Descola ebook comunicacao-nao-violentaJussara Ribeiro
 
Chalita apresintação pronta
Chalita  apresintação prontaChalita  apresintação pronta
Chalita apresintação prontaEdna EdnaAraxa
 
A importancia-da-familia-na-educacao-dos-filhos
A importancia-da-familia-na-educacao-dos-filhosA importancia-da-familia-na-educacao-dos-filhos
A importancia-da-familia-na-educacao-dos-filhosMichelle Rios
 
Jor maiopinotti
Jor maiopinottiJor maiopinotti
Jor maiopinottiMarioregut
 
Atividades educativas 4 ano 23jun20
Atividades educativas 4 ano 23jun20Atividades educativas 4 ano 23jun20
Atividades educativas 4 ano 23jun20Washington Rocha
 
O Desenvolvimento dos Sentidos na Criança - O Papel do Arteterapeuta Utilizan...
O Desenvolvimento dos Sentidos na Criança - O Papel do Arteterapeuta Utilizan...O Desenvolvimento dos Sentidos na Criança - O Papel do Arteterapeuta Utilizan...
O Desenvolvimento dos Sentidos na Criança - O Papel do Arteterapeuta Utilizan...raquel souza
 
Clipping conversas gigantes_abril_2015
Clipping conversas gigantes_abril_2015Clipping conversas gigantes_abril_2015
Clipping conversas gigantes_abril_2015ChildrenAdvisor2015
 
Oliveira News
Oliveira News Oliveira News
Oliveira News elorose
 
Jornal Oliveira News - 6ª Edição
Jornal Oliveira News - 6ª EdiçãoJornal Oliveira News - 6ª Edição
Jornal Oliveira News - 6ª Ediçãoelorose
 
Aprender a aprender: o papel da linguagem
Aprender a aprender: o papel da linguagem Aprender a aprender: o papel da linguagem
Aprender a aprender: o papel da linguagem Andreia Campos
 
protagonismo jovem chapada
protagonismo jovem chapadaprotagonismo jovem chapada
protagonismo jovem chapadamatheusrondon
 
Apresentação.pptx
Apresentação.pptxApresentação.pptx
Apresentação.pptxNdiaVieira14
 
Webfólio 2º semestre 2013
Webfólio 2º semestre 2013Webfólio 2º semestre 2013
Webfólio 2º semestre 2013orizaldaferreira
 

Ähnlich wie Exemplos (20)

Apresentação final mediação051212
Apresentação final mediação051212Apresentação final mediação051212
Apresentação final mediação051212
 
Descola ebook comunicacao-nao-violenta
Descola ebook comunicacao-nao-violentaDescola ebook comunicacao-nao-violenta
Descola ebook comunicacao-nao-violenta
 
Chalita apresintação pronta
Chalita  apresintação prontaChalita  apresintação pronta
Chalita apresintação pronta
 
A importancia-da-familia-na-educacao-dos-filhos
A importancia-da-familia-na-educacao-dos-filhosA importancia-da-familia-na-educacao-dos-filhos
A importancia-da-familia-na-educacao-dos-filhos
 
Jor maiopinotti
Jor maiopinottiJor maiopinotti
Jor maiopinotti
 
Atividades educativas 4 ano 23jun20
Atividades educativas 4 ano 23jun20Atividades educativas 4 ano 23jun20
Atividades educativas 4 ano 23jun20
 
mundo-singular.pdf
mundo-singular.pdfmundo-singular.pdf
mundo-singular.pdf
 
Simulado2011
Simulado2011Simulado2011
Simulado2011
 
O Desenvolvimento dos Sentidos na Criança - O Papel do Arteterapeuta Utilizan...
O Desenvolvimento dos Sentidos na Criança - O Papel do Arteterapeuta Utilizan...O Desenvolvimento dos Sentidos na Criança - O Papel do Arteterapeuta Utilizan...
O Desenvolvimento dos Sentidos na Criança - O Papel do Arteterapeuta Utilizan...
 
Clipping conversas gigantes_abril_2015
Clipping conversas gigantes_abril_2015Clipping conversas gigantes_abril_2015
Clipping conversas gigantes_abril_2015
 
Oliveira News
Oliveira News Oliveira News
Oliveira News
 
Jornal Oliveira News - 6ª Edição
Jornal Oliveira News - 6ª EdiçãoJornal Oliveira News - 6ª Edição
Jornal Oliveira News - 6ª Edição
 
Aprender a aprender: o papel da linguagem
Aprender a aprender: o papel da linguagem Aprender a aprender: o papel da linguagem
Aprender a aprender: o papel da linguagem
 
Sordidez e beleza
Sordidez e belezaSordidez e beleza
Sordidez e beleza
 
Como lidar com necessidades especiais e en
Como lidar com necessidades especiais e enComo lidar com necessidades especiais e en
Como lidar com necessidades especiais e en
 
protagonismo jovem chapada
protagonismo jovem chapadaprotagonismo jovem chapada
protagonismo jovem chapada
 
Apresentação.pptx
Apresentação.pptxApresentação.pptx
Apresentação.pptx
 
Webfólio 2º semestre 2013
Webfólio 2º semestre 2013Webfólio 2º semestre 2013
Webfólio 2º semestre 2013
 
C:\fakepath\jornal pief
C:\fakepath\jornal piefC:\fakepath\jornal pief
C:\fakepath\jornal pief
 
Jornal Mente Ativa 13
Jornal Mente Ativa 13Jornal Mente Ativa 13
Jornal Mente Ativa 13
 

Mehr von cursinhofea

Tse 2011 tipologia textual i
Tse 2011  tipologia textual iTse 2011  tipologia textual i
Tse 2011 tipologia textual icursinhofea
 
Artigo opinativo
Artigo opinativoArtigo opinativo
Artigo opinativocursinhofea
 
Física - reflexão espelhos planos e esféricos
Física - reflexão espelhos planos e esféricosFísica - reflexão espelhos planos e esféricos
Física - reflexão espelhos planos e esféricoscursinhofea
 
2º Simulado - Química
2º Simulado - Química2º Simulado - Química
2º Simulado - Químicacursinhofea
 
Geografia Física - Lista de exercícios
Geografia Física - Lista de exercíciosGeografia Física - Lista de exercícios
Geografia Física - Lista de exercícioscursinhofea
 
Inglês - Aula 4
Inglês - Aula 4Inglês - Aula 4
Inglês - Aula 4cursinhofea
 
Inglês - Aula 2
Inglês - Aula 2Inglês - Aula 2
Inglês - Aula 2cursinhofea
 
Inglês - Aula 3
Inglês - Aula 3Inglês - Aula 3
Inglês - Aula 3cursinhofea
 
Inglês - Aula Zero
Inglês - Aula ZeroInglês - Aula Zero
Inglês - Aula Zerocursinhofea
 
Redação - Interpretação de texto.
Redação - Interpretação de texto. Redação - Interpretação de texto.
Redação - Interpretação de texto. cursinhofea
 
Redação - Características da dissertação em prosa e argumentação.
Redação - Características da dissertação em prosa e argumentação. Redação - Características da dissertação em prosa e argumentação.
Redação - Características da dissertação em prosa e argumentação. cursinhofea
 
Redação - Introdução à ciência da comunicação.
Redação - Introdução à ciência da comunicação.Redação - Introdução à ciência da comunicação.
Redação - Introdução à ciência da comunicação.cursinhofea
 
Geografia - Relevo - Os Domínios Morfológicos
Geografia - Relevo - Os Domínios MorfológicosGeografia - Relevo - Os Domínios Morfológicos
Geografia - Relevo - Os Domínios Morfológicoscursinhofea
 

Mehr von cursinhofea (16)

Tse 2011 tipologia textual i
Tse 2011  tipologia textual iTse 2011  tipologia textual i
Tse 2011 tipologia textual i
 
Simulado 2011
Simulado 2011Simulado 2011
Simulado 2011
 
Artigo opinativo
Artigo opinativoArtigo opinativo
Artigo opinativo
 
Exemplo iii
Exemplo iiiExemplo iii
Exemplo iii
 
Física - reflexão espelhos planos e esféricos
Física - reflexão espelhos planos e esféricosFísica - reflexão espelhos planos e esféricos
Física - reflexão espelhos planos e esféricos
 
2º Simulado - Química
2º Simulado - Química2º Simulado - Química
2º Simulado - Química
 
Geografia Física - Lista de exercícios
Geografia Física - Lista de exercíciosGeografia Física - Lista de exercícios
Geografia Física - Lista de exercícios
 
Inglês - Aula 4
Inglês - Aula 4Inglês - Aula 4
Inglês - Aula 4
 
Inglês - Aula 2
Inglês - Aula 2Inglês - Aula 2
Inglês - Aula 2
 
Inglês - Aula 3
Inglês - Aula 3Inglês - Aula 3
Inglês - Aula 3
 
Inglês- Aula 1
Inglês- Aula 1Inglês- Aula 1
Inglês- Aula 1
 
Inglês - Aula Zero
Inglês - Aula ZeroInglês - Aula Zero
Inglês - Aula Zero
 
Redação - Interpretação de texto.
Redação - Interpretação de texto. Redação - Interpretação de texto.
Redação - Interpretação de texto.
 
Redação - Características da dissertação em prosa e argumentação.
Redação - Características da dissertação em prosa e argumentação. Redação - Características da dissertação em prosa e argumentação.
Redação - Características da dissertação em prosa e argumentação.
 
Redação - Introdução à ciência da comunicação.
Redação - Introdução à ciência da comunicação.Redação - Introdução à ciência da comunicação.
Redação - Introdução à ciência da comunicação.
 
Geografia - Relevo - Os Domínios Morfológicos
Geografia - Relevo - Os Domínios MorfológicosGeografia - Relevo - Os Domínios Morfológicos
Geografia - Relevo - Os Domínios Morfológicos
 

Exemplos

  • 1. REDAÇÃO: EXEMPLOS DE TEXTOS Texto 1 – Acima da Média O trabalho que vem sendo realizado pela professora Márcia Moraes, coordenadora da Oficina de Experimentação Corporal merece destaque pelo pioneirismo e caráter humanitário. Em entrevista ao site da escola, ela elucidou e forneceu informações sobre sua atividade. Diretor: Inicialmente, gostaria que explicasse no que consiste seu trabalho e o que possibilitou sua concretização. Dra. Márcia: A Oficina de Experimentação Corporal é um dos núcleos do IBC (Instituto Benjamin Constant). Nosso trabalho procura auxiliar portadores de deficiência visual, através da ampliação das formas como estas interagem com o mundo a sua volta. Para que esse trabalho pudesse ser concretizado foi imprescindível o apoio da FAPERJ (Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro) e a parceria com a Universidade Federal Fluminense. Diretor: Como seu trabalho influencia na vida dos portadores de limitações visuais? Dra. Márcia:  O trabalho realizado com a percepção corporal, a movimentação e localização e percepção espacial tem como finalidade contribuir para uma maior autonomia e independência do grupo na sua vida social. Diretor: Já existem resultados positivos? Dra. Márcia: Sim, os exemplos bem-sucedidos tem sido muitos. Posso citar o caso da Camila, portadora de deficiência visual, que através da participação na oficina conseguiu manter uma vida mais autônoma, e atualmente, é integrante da minha equipe. Texto 1 – Abaixo da Média Pergunta: Como surgiu a ideia de criar a Oficina de Experimentação Corporal? Resposta: Tudo começou quando percebemos que muitas pessoas com deficiência visual não tinham estrutura em ambientes profissionais, educacionais ou até mesmo públicos e com isso não tinham uma vida confortável. Não podemos estruturar esses lugares, porém podemos ajudar pessoas com deficiência visual a driblarem problemas. Pergunta: Qual o principal objetivo da Oficina? Resposta: Queremos conseguir proporcionar uma vida mais fácil e independente para os cegos. Percebemos que muitas dessas pessoas possuem ambições e metas grandiosas na vida, porém dependem sempre de outra pessoa que a ajude e nem sempre isso é possível. Queremos que pessoas com deficiência visual encarem a perda de visão como um novo começo e não como um fim. Pergunta: E que tipo de atividades vocês realizam na Oficina? Resposta: Realizamos atividades que permitam a pessoa a enxergar sem utilizar os olhos. Então realizamos atividades que aprimorem noção de espaço e o sentido do tato 1
  • 2. Texto 2 – Acima da Média Campinas, 13 de maio de 2010 Caro Artur Ao ler sua crônica “Olho de menino triste” entendi um pouco o que as pessoas sentiam ao olhar para mim, e porque algumas delas sentiam pena e até uma certa empatia enquanto outras me ignoravam. Nunca fui extrovertido. E isso sempre atrapalhou muito minha vida social. Logo que entrei na escola as pessoas começaram a reparar que eu não me enturmava e minha professora, preocupada como sua M-1 (moça 1), chegou a chamar minha mãe para conversar. Ela ficou tão preocupada que passou a me perguntar diariamente sobre minhas amizades, o que me parecia mais uma cobrança. Acredito que como o senhor disse, eu era mais sensível que os outros meninos e por destoar do resto era pouco compreendido. Encontrei ao longo da minha vida muitas moças 2 e poucas moças 1, como minha primeira professora. Mas foram estas, as M-1 que deixaram meus olhos menos tristes. Espero que o seu menino de olho triste encontre mais moças 1 que eu, e que, assim como o senhor escreveu, a escola o entenda, pois eu sei que a sensibilidade que “modelam seus rostos, olhos, e mensagens corporais silenciosas” não deve ser reprimida e sim trabalhada. Hoje me considero um ator bem-sucedido, e tenho certeza que essa característica foi primordial para esse sucesso. Espero que o senhor e a M-1 sintam-se menos culposos diante de um olho de menino triste. Obrigada pela atenção, LEJ. Texto 2 – Abaixo da Média São Paulo, 15 de maio de 2010 Caro Artur da Távola Recentemente, estive relembrando meu passado e me deparei com uma triste realidade. Eu era uma criança triste, indefesa e excluída em minha infância. Talvez porque eu morava na favela ou até mesmo devido minha raça negra. Hoje sou psicólogo e penso que juntos poderíamos tentar combater o avanço do bullying nas escolas, o senhor não acha? Desde o meu primeiro ano escolar sofro com o bullying, as crianças brincavam no intervalo, eram recheadas de amizade e alegria e eu sempre esquecido, de canto, apanhava, era xingado, meus olhos tristes se enchiam de lágrimas quando eu me encontrava no vazio. Não havia nada na escola que me motivasse a estudar, a inspetora de alunos nem se quer sabia o meu nome, me olhava sempre com desprezo, porque eu não me enturmava, mas o problema não era eu, entende? Talvez o bullying que eu sofria era uma que os alunos encontraram de repassar o que sofriam em suas casa, não é mesmo? A agressividade, as palavras pesadas podem ser frutos de uma família desequilibrada, concorda? Gostaria que o senhor tomasse um posicionamento como escritor e divulgasse nos jornais da cidade meus projetos de conscientização, perante à família, escola e amigos. Desde já agradeço sua compreensão. Atenciosamente N.E.G.O. 2
  • 3. Texto 3 – Acima da Média “E-lixo”: crescimento e problemas Atualmente, verifica-se, não apenas no Brasil como em todo mundo, um crescimento generalizado do chamado “e-lixo”. São chips e fios, pilhas e baterias, lâmpadas, celulares e rádios, CD’s, computadores e televisores. Tais equipamentos e aparelhos, compostos em boa parte por substâncias tóxicas (metais pesados, essencialmente) normalmente são tratados como lixo comum, sendo atirados aos montes em lixões e aterros sanitários, fato extremamente danoso ao meio ambiente – já que ocorre contaminação dos solos, lençóis freáticos e ar – e à saúde humana. Essas consequências, oriundas do acúmulo desses elementos em locais inadequados a seu tratamento, têm causado crescente preocupação das autoridades em geral e de organizações ligadas à conservação ambiental, que têm procurado meios de conter os problemas daí surgidos. Ora, a solução mais eficiente e óbvia para evitar maiores transtornos com o lixo eletrônico é a sua coleta seletiva para reciclagem, como ocorre com outros materiais. Aí reside o problema mais difícil de ser solucionado. A reciclagem não faz parte de nossa cultura. Poucos estão acostumados a ela. Por quê? Por falta de informação, por preguiça, pelo custo de latas de lixo com tal fim... os motivos são muitos e diversos. Deles, no entanto, percebe-se qual seria, talvez, o modo de iniciar o bom tratamento do “e-lixo”: conscientizar melhor a população acerca do problema, apontando riscos e formas de atuação. E incentivá-la mais, também, a reciclar outros materiais (vidro, alumínio, papel, plástico, restos orgânicos). Seria, como diz a sabedoria popular, “matar dois coelhos com uma cajadada só”. E, mais que isso: seria benéfico ao planeta, ao ambiente e, como consequência, a todos nós. Texto 3 – Abaixo da Média Os perigos do “E-lixo” O “e-lixo” ou lixo eletrônico e cada vez mais encontrado no lixo comum e é enormemente prejudicial ao meio ambiente, principalmente se descartado de maneira irregular, o despejo desses componentes eletronicos libera no solo grandes quantidades de metais pesados presentes nas suas composições que são um perigo pois contamina diretamente o solo e os mananciais de água das quais muitas vezes utizamos para os mais diversos meios dede do consumo a irrigação e mais também causa danos a fauna e a flora. Umas das maneiras de evitar isso e incentivando a criação de cooperativas especificas do “E- lixo” consequentemente acabando acabando com o despejo inadequado deste lixo tão perigoso e mais ainda beneficiaria a geração de renda e principalmente retirando esse problema do mundo que temos que cuidar e preservar tão bem. 3