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FICHA RESUMO DO TEXTO
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência- UFPel
Área: Subprojeto das Ciências Sociais
Nome do Bolsista: Julio Marinho Ferreira
Referência Bibliográfica: VEIGA – NETO, Alfredo José da. Currículo, Disciplina
e Interdisciplinaridade.
Título do texto: Currículo, Disciplina e Interdisciplinaridade.
INTRODUÇÃO:
O movimento interdisciplinar surge como uma forma de tornar palpável o que
seria a união das disciplinas, como um meio ou como uma forma, de a partir de
uma coesão, e de um movimento entre profissionais de vários campos fazer
com que haja um progresso.
Esse movimento surge então como uma campanha de planejamento, e com
isso é exposto a necessidade de dividir as áreas de conhecimento como sendo
nomeadas de ciências, e para tanto, como ciências naturais, ciências sociais,
de línguas, etc.
Mas essa tentativa de divisão em ciências ou até em campos é um problema há
muito enfrentado, já que essa divisão requer anteriormente uma união das
disciplinas, que as façam se aproximar por áreas. E o meio de acontecer a
união é que surge como o centro do problema.
A raiz do problema:
O problema seria o modo como o homem vê a ciência na Idade Moderna, como
a única detentora de conhecimento e como a única capaz de ser formadora de
razão, e uma produtora única de tecnologias.
E para tanto o autor do presente texto José Alfredo da Veiga-Neto fala em culpa
da ciência, por esses motivos acima relatados que fazem que surja então uma
espécie de competição, e disso decorrem como formas de mal estar nas
disciplinas como corpos que se isolam como átomos.
A ciência deixou uma herança que ainda reside nas disciplinas, que é o
conhecimento como um todo separado, que dessa única forma é que o saber
surgiria puro. Para tanto o José Alfredo demonstra a seguir que devem haver
outras formas.
As disciplinas teriam que ser corpos distantes para que tenham um fundamento
teórico. Essa separação como norma é o real problema, em tudo que deve ser
visto como ciência e como a ciência no mundo tenha que ser a dona do saber.
A inteligência humana é uma ferramenta interdisciplinar, Georges Gusdorf é
citado pelo autor José Alfredo. O raciocínio cientifico desumaniza o homem, o
autor completa.
O pensador Descartes anteriormente já falava que devemos sempre fragmentar
os objetos, e que as disciplinas melhor funcionariam se fossem separadas. A
ciência se apropria de muito do que esse pensador francês falava.
E esse é o problema fulcral que o artigo fala, de como não devemos separar as
ciências, e sim uni-las, aproximando os saberes em áreas que devem estar
constantemente interligadas.
As disciplinas devem encurtar as distancias entre o homem e o mundo que o
cerca, e não criar barreiras como de fato acontecem hoje nas múltiplas formas
de ensino.
Há modos e ferramentas de como devemos encurtar esses caminhos, que
como vimos o caminho parece ser bem árduo.
O desfragmentar dos saberes deve seguir essa linha de encurtamento, de
aproximação, como possibilidade de resultados. Veiga-Neto cita as três formas
de utilizar e praticar essa desfragmentação. Então primeiro deve haver a
interdisciplinaridade, depois a transdisciplinaridade, essas são as ferramentas
do que é o pensar diferente.
A racionalidade é um construto social, que nasce das aproximação entre os
saberes e os conhecimentos, e tanto a inter como a trans seriam meios ideias
para fazer essa ponte.
A interdisciplinaridade como terapêutica:
O impacto das ideias de ensino de pensadores de peso como Gusdorf, Jantsch
e Piaget no Brasil foi o pontapé digamos inicial para a tentativa de uma
mudança, e o responsável pelo surgimento deste movimento pela
interdisciplinaridade em nosso país, já que esse assunto sempre foi relegado
nos meios educacionais.
O impacto dos pensadores citados se deu muito por causa de Hílton Japiassú
novamente na década de 70.
Os modelos foram propostos em quatro tipos, em linha crescente em que um
seria o melhoramento do anterior.
E essa fusão de disciplinas é demonstrada nas ditas etapas:
•Multidisciplinaridade, em que as disciplinas são mostradas separadas, não
havendo interferências e nem trocas de saberes, isso é muito próximo da forma
tradicional de ensino.
•Pluridisciplinaridade, quando há uma troca de conhecimentos entre as
disciplinas, haveria uma aproximação, uma curiosidade por saber o que uma
disciplina poderia dar para a outra.
•Interdisciplinaridade, faz surgir uma gama de interação e uma boa troca de
conhecimentos que seriam muito mais próximas que na etapa anterior. Haveria
a cooperação entre áreas.
•Transdisciplinaridade, que é quando ocorreria uma real fusão entre as áreas,
não havendo limites para a interação. Um grande corpo seria o meio de ensinar.
Não teríamos limites em dizer que uma é apenas uma disciplina e que a mesma
é independente. Seria o contrário, o corpo ocuparia a totalidade das disciplinas,
sem separação, não havendo mais independência entre as áreas.
Nos modelos apresentados acima, a transdisciplinaridade seria a melhor forma
para se obter a interação que romperia com as barreiras impostas pelo que
chamamos de disciplinas. Seria novamente a detentora do corpo que mudaria o
ensino de compartimento que ainda reside no nosso país.
Mas então o que aconteceu com esse movimento interdisciplinar e essas
ideias?
As ideias de renovação caíram muito por terra em razão de o ensino que foi
apresentado no Brasil desde então ser temeroso com a interdisciplinaridade e
principalmente com a transdisciplinaridade. E sendo então que o medo de se
romper com as diferenças fez com que o dito movimento estagnasse, e essa
estagnação se deu como satisfeita com uma leve reforma de ensino que levaria
em conta apenas a pluridisciplinaridade como uma solução, e sabemos que a
mesma não daria conta.
Análise crítica do texto: O autor mostra claramente no texto como é
impossível aplicar a interdisciplinaridade no ensino seja escolar, quanto do
ensino superior sem uma planificação prática e metodológica.
Podemos ver essa falta de planejamento com o exemplo que o autor traz no
texto, do Brasil nos anos 70. Esse exemplo ainda nos mostra como o inventivo
ao interdisciplinar parou de ser dado no nosso país, pois diante de resultados
não tão bons, como os que se sucederam em 70, o país ficou desmotivado.
Através da leitura desse texto chegamos à conclusão de que praticar a
interdisciplinaridade não é tão simples e tão rápido como gostaríamos que
fosse.

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Fichamento Veiga Neto

  • 1. FICHA RESUMO DO TEXTO Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência- UFPel Área: Subprojeto das Ciências Sociais Nome do Bolsista: Julio Marinho Ferreira Referência Bibliográfica: VEIGA – NETO, Alfredo José da. Currículo, Disciplina e Interdisciplinaridade. Título do texto: Currículo, Disciplina e Interdisciplinaridade. INTRODUÇÃO: O movimento interdisciplinar surge como uma forma de tornar palpável o que seria a união das disciplinas, como um meio ou como uma forma, de a partir de uma coesão, e de um movimento entre profissionais de vários campos fazer com que haja um progresso. Esse movimento surge então como uma campanha de planejamento, e com isso é exposto a necessidade de dividir as áreas de conhecimento como sendo nomeadas de ciências, e para tanto, como ciências naturais, ciências sociais, de línguas, etc. Mas essa tentativa de divisão em ciências ou até em campos é um problema há muito enfrentado, já que essa divisão requer anteriormente uma união das disciplinas, que as façam se aproximar por áreas. E o meio de acontecer a união é que surge como o centro do problema. A raiz do problema: O problema seria o modo como o homem vê a ciência na Idade Moderna, como a única detentora de conhecimento e como a única capaz de ser formadora de razão, e uma produtora única de tecnologias. E para tanto o autor do presente texto José Alfredo da Veiga-Neto fala em culpa da ciência, por esses motivos acima relatados que fazem que surja então uma espécie de competição, e disso decorrem como formas de mal estar nas disciplinas como corpos que se isolam como átomos. A ciência deixou uma herança que ainda reside nas disciplinas, que é o conhecimento como um todo separado, que dessa única forma é que o saber surgiria puro. Para tanto o José Alfredo demonstra a seguir que devem haver
  • 2. outras formas. As disciplinas teriam que ser corpos distantes para que tenham um fundamento teórico. Essa separação como norma é o real problema, em tudo que deve ser visto como ciência e como a ciência no mundo tenha que ser a dona do saber. A inteligência humana é uma ferramenta interdisciplinar, Georges Gusdorf é citado pelo autor José Alfredo. O raciocínio cientifico desumaniza o homem, o autor completa. O pensador Descartes anteriormente já falava que devemos sempre fragmentar os objetos, e que as disciplinas melhor funcionariam se fossem separadas. A ciência se apropria de muito do que esse pensador francês falava. E esse é o problema fulcral que o artigo fala, de como não devemos separar as ciências, e sim uni-las, aproximando os saberes em áreas que devem estar constantemente interligadas. As disciplinas devem encurtar as distancias entre o homem e o mundo que o cerca, e não criar barreiras como de fato acontecem hoje nas múltiplas formas de ensino. Há modos e ferramentas de como devemos encurtar esses caminhos, que como vimos o caminho parece ser bem árduo. O desfragmentar dos saberes deve seguir essa linha de encurtamento, de aproximação, como possibilidade de resultados. Veiga-Neto cita as três formas de utilizar e praticar essa desfragmentação. Então primeiro deve haver a interdisciplinaridade, depois a transdisciplinaridade, essas são as ferramentas do que é o pensar diferente. A racionalidade é um construto social, que nasce das aproximação entre os saberes e os conhecimentos, e tanto a inter como a trans seriam meios ideias para fazer essa ponte. A interdisciplinaridade como terapêutica: O impacto das ideias de ensino de pensadores de peso como Gusdorf, Jantsch e Piaget no Brasil foi o pontapé digamos inicial para a tentativa de uma mudança, e o responsável pelo surgimento deste movimento pela interdisciplinaridade em nosso país, já que esse assunto sempre foi relegado
  • 3. nos meios educacionais. O impacto dos pensadores citados se deu muito por causa de Hílton Japiassú novamente na década de 70. Os modelos foram propostos em quatro tipos, em linha crescente em que um seria o melhoramento do anterior. E essa fusão de disciplinas é demonstrada nas ditas etapas: •Multidisciplinaridade, em que as disciplinas são mostradas separadas, não havendo interferências e nem trocas de saberes, isso é muito próximo da forma tradicional de ensino. •Pluridisciplinaridade, quando há uma troca de conhecimentos entre as disciplinas, haveria uma aproximação, uma curiosidade por saber o que uma disciplina poderia dar para a outra. •Interdisciplinaridade, faz surgir uma gama de interação e uma boa troca de conhecimentos que seriam muito mais próximas que na etapa anterior. Haveria a cooperação entre áreas. •Transdisciplinaridade, que é quando ocorreria uma real fusão entre as áreas, não havendo limites para a interação. Um grande corpo seria o meio de ensinar. Não teríamos limites em dizer que uma é apenas uma disciplina e que a mesma é independente. Seria o contrário, o corpo ocuparia a totalidade das disciplinas, sem separação, não havendo mais independência entre as áreas. Nos modelos apresentados acima, a transdisciplinaridade seria a melhor forma para se obter a interação que romperia com as barreiras impostas pelo que chamamos de disciplinas. Seria novamente a detentora do corpo que mudaria o ensino de compartimento que ainda reside no nosso país. Mas então o que aconteceu com esse movimento interdisciplinar e essas ideias? As ideias de renovação caíram muito por terra em razão de o ensino que foi apresentado no Brasil desde então ser temeroso com a interdisciplinaridade e principalmente com a transdisciplinaridade. E sendo então que o medo de se romper com as diferenças fez com que o dito movimento estagnasse, e essa estagnação se deu como satisfeita com uma leve reforma de ensino que levaria em conta apenas a pluridisciplinaridade como uma solução, e sabemos que a
  • 4. mesma não daria conta. Análise crítica do texto: O autor mostra claramente no texto como é impossível aplicar a interdisciplinaridade no ensino seja escolar, quanto do ensino superior sem uma planificação prática e metodológica. Podemos ver essa falta de planejamento com o exemplo que o autor traz no texto, do Brasil nos anos 70. Esse exemplo ainda nos mostra como o inventivo ao interdisciplinar parou de ser dado no nosso país, pois diante de resultados não tão bons, como os que se sucederam em 70, o país ficou desmotivado. Através da leitura desse texto chegamos à conclusão de que praticar a interdisciplinaridade não é tão simples e tão rápido como gostaríamos que fosse.