O documento discute as perturbações do espectro do autismo, incluindo sua definição, características e estratégias de intervenção. Apresenta vários tipos de perturbações como o autismo primário, síndrome de Asperger, regressão psicomotora e síndrome de Rett, descrevendo suas causas, manifestações e prognósticos. Também discute abordagens como o Programa de Ensino Estruturado TEACCH para o trabalho com essas populações.
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Celmira Macedo intervenção população com NE
1. População com PEA: Etiologia, Características e
Estratégias de Intervenção
Celmira Macedo celmira.macedo@leque.pt (Special Education Phd)
UTAD
Julho de 2014
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2. NEE- Conceito e operacionalização
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3. NEE- Conceito e operacionalização
Enquadramento legal (DL 3/2008 de 7 Janeiro)
Crianças ou jovens com limitações
significativas ao nível da actividade e
da participação num ou vários domínios
de vida, decorrentes de alterações
funcionais e estruturais, de carácter
permanente, resultando em dificuldades
continuadas ao nível da comunicação,
aprendizagem, mobilidade, autonomia,
relacionamento interpessoal e
participação social.
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5. PEA
As PEA caracterizam-se numa tríade clínica de
perturbações do neuro-desenvolvimento, que se
mantêm ao longo da vida, podendo coexistir
com outro tipo de problemáticas.
(Pereira, 2008)
Défice cognitivo;
Problemas sensoriomotores;
Particularidades do padrão alimentar;
Alterações do comportamento (neurose,
agressividade, hiperactividade, etc.)
Comunicação;
Interacção social;
Comportamento.
6. CAUSAS DO AUTISMO
Segundo a Federação Portuguesa de Autismo, estão ainda por esclarecer
completamente:
Pré-disposição genética;
Factores pré e peri-natais;
Conjunção entre o potencial genético e o meio ambiente (ex: infecções
virais…);
Consenso: o autismo é causado por anomalias das estruturas e funções
cerebrais.
Manifesta-se de forma independente da etnia, cultura, educação ou classe
social. celmira.macedo@leque.pt
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8. Autismo primário (Síndrome de Kanner)
Leo Kanner que em 1943 descreveu uma
problemática infantil caracterizada,
essencialmente, por uma perturbação na
interacção social.
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9. Autismo primário ou Síndrome de Kanner
1 a 1.2 casos de autismo por cada mil
pessoas;
Em Portugal: 10.000;
É 3 a 4 vezes mais frequente nos
rapazes;
Não dependente da etnia ou de
qualquer índice sócio-cultural.
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10. Autismo primário ou Síndrome de Kanner
As manifestações são notadas, quase
sempre, antes dos 3 anos de idade;
Um período de desenvolvimento
psicomotor diferente.
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11. Autismo primário ou Síndrome de Kanner
Manifestações mais comuns:
Evitam o contacto ocular;
Podem resistir ao contacto pessoal (Excepção: muitas crianças gostam do
contacto corporal, o que constitui, uma das únicas formas de comunicação);
Seres humanos, animais e objectos poderão ser tratados da mesma forma.
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13. Autismo primário ou Síndrome de Kanner
Manifestações mais comuns:
As pessoas poderão ser tratadas como se fossem meros
instrumentos;
Não procuram conforto, ajuda ou segurança junto de adultos
ou crianças;
Relação social inadequada com os seus pares.
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14. Autismo primário ou Síndrome de Kanner
Atraso nas aquisições linguísticas;
Geralmente, não há discurso espontâneo, emitem sons
monótonos e aleatórios;
A imitação é pobre;
O vocabulário é pobre, pouco variado.
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16. Autismo primário ou Síndrome de Kanner
Persistência da ecolália (repetição automática das palavras ou dos
fins das frases, de forma monótona e repetitiva).
Dificuldade na utilização dos pronomes pessoais;
Poderão ser capazes de cantar canções e mesmo, repetir a letra,
sendo incapazes, todavia, de o fazer sem a música.
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17. Autismo primário ou Síndrome de Kanner
Frequentemente, estabelecem ligações bizarras
com objectos;
Ficam tensas se alguém pretende pegar neles;
Objectos redondos produzem uma enorme
atracção.
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18. Autismo primário ou Síndrome de Kanner
Aderência inflexível a determinadas
rotinas;
As estereotipias (movimentos
repetitivos, como o estalar os dedos,
como os balanceamentos do tronco ou
da cabeça) são muito frequentes;
Reacção anómala à dor, ao calor e ao
frio.
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20. Autismo primário ou Síndrome de Kanner
Frequentemente, há um fascínio pelos contrastes de luzes;
Podem ter o hábito de cheirar pessoas e objectos;
A hiperactividade (traduzida por uma enorme irrequietude);
Podem apresentar comportamentos auto lesivos.
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21. Autismo primário ou Síndrome de Kanner
Défice cognitivo ocorre entre 65 a 88% dos
casos;
Muitos apresentam habilidades e talentos
em determinadas áreas;
Os défices auditivos e visuais são muito
frequentes.
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22. Autismo primário ou Síndrome de Kanner
5-10 % destas crianças virão a
tornar-se adultos autónomos; 25%
adquirirão, até à idade adulta, uma
razoável, autonomia pessoal e social.
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23. Atenção:
Nem todas as crianças com autismo apresentam as
características atrás mencionadas e há uma
ampla variedade, quer na qualidade, quer na
gravidade, das manifestações da problemática.
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24. Perturbação do Desenvolvimento
Transtornos invasivos do desenvolvimento sem outra
especificação (TID-SOE)
Autismo Atípico
Atraso no desenvolvimento cognitivo e ou uma
perturbação no desenvolvimento da linguagem
expressiva;
Casos borderline da infância.
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25. Perturbação do Desenvolvimento
Transtornos invasivos do desenvolvimento sem outra
especificação (TID-SOE)
Inabilidade para desenvolver
relacionamentos;
Preferência por jogos repetitivos;
Fascínio por objectos que podem
ser manipulados através de
movimentos repetitivos de
motricidade fina.
DSM-IV
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26. Perturbação do Desenvolvimento
Transtornos invasivos do desenvolvimento sem outra
especificação (TID-SOE)
Hipersensibilidade a estímulos
ambientais;
Boa capacidade de memorização
de rotinas;
Acentuado atraso na aquisição da
linguagem.
DSM-IV
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27. Theodor Heller, um reputado pediatra alemão, descreveu, em
1908, seis casos clínicos muito curiosos de Regressão Psicomotora;
Após um período de desenvolvimento psicomotor convencional
experimentaram uma dramática regressão psicomotora, levando-
as, depois, a uma perda muito grave das habilidades sociais e
comunicativas e uma profunda alienação;
A etiologia ainda é desconhecida.
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28. Depois dos primeiros dois anos de vida são notadas perdas
significativas nas seguintes competências psicomotoras adquiridas:
Linguagem Expressiva (deixa de nomear objectos, perdeu a
capacidade de juntar palavras...)
Linguagem Compreensiva (deixa de compreender pequenas
ordens, perde a capacidade de reconhecer objectos...);
Socialização e Autonomia (deixa de reconhecer pessoas
familiares, perde o interesse de brincar, …)
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29. Controlo Intestinal (deixa de controlar as
fezes) ou Vesical (controlar a urina);
Jogo (perde o interesse em brincar ao "faz-
de-conta", deixa de bater palminhas...);
Motora (deixa de correr ou de andar, perde
a capacidade de utilizar o lápis no papel,
mostra-se incapaz de fazer a pinça fina, ...).
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31. Algum tempo depois de instalada a Regressão
Psicomotora, passam a apresentar alterações
comportamentais muito semelhantes às encontradas
no Autismo.
É como se esta perturbação se tratasse de um
Autismo de início tardio;
É bastante rara (muito menos frequente do que o
Autismo);
Parece preferir o género masculino (8 para 1).
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32. A evolução é geralmente desfavorável;
Depois da regressão Psicomotora, está descrito
um período de não evolutivo e com poucas ou
nenhumas melhorias subsequentes;
Costumam ter complicações neurológicas,
especialmente a epilepsia;
Apresentam comprometimento cognitivo.
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34. INTERVENÇÃO:
Os pais necessitarão de um grande
acompanhamento.
Na maioria das vezes, quando os pais destas
crianças convivem com outras crianças com
autismo ficam extremamente desapontados, pois
o progresso visto em outras crianças com
transtornos do espectro do autismo não ocorre
com seu filho.
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35. Em 1944, Hans Asperger, um Pediatra
Austríaco, relatou vários casos de
"psicopatia autística infantil".
Faz parte das perturbações globais do
desenvolvimento e traduz-se por
alterações concomitantes em duas áreas:
comportamento social e interesses.
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36. Aproximadamente 1 em cada 300 a 500
indivíduos apresenta síndrome de
Asperger (20.000 a 30.000 em Portugal).
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37. Alterações no relacionamento social, ocupacional e
outras áreas funcionais;
Não existe um atraso significativo da linguagem;
Não existe um atraso significativo no desenvolvimento
cognitivo.
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40. O prognóstico é, em geral, favorável. Parece haver
uma melhoria com o avançar da idade;
A maioria dos adultos com a síndrome de Asperger
virá a ter uma vida convencional (com alguns
comportamentos excêntricos ou peculiares).
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41. Perturbação descrita, até este momento, unicamente em meninas;
Caracterizado por um desenvolvimento inicial aparentemente normal,
seguido de uma perda parcial ou completa da linguagem, da marcha e
competências das mãos, associados a um atraso no desenvolvimento
craniano (ocorre normalmente entre os 5 e 30 meses);
A perda dos movimentos voluntários das mãos e a sua torção
(movimentos estereotipados) e a hiperventilação;
O desenvolvimento social e o brincar estão geralmente afectados.
A esta síndrome estão geralmente associadas limitações cognitivas.
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43. A metodologia utilizada no trabalho com estas crianças tem
como referência o ensino estruturado preconizado pelo
programa TEACH e por outros modelos diversificados.
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44. O Ensino Estruturado é um dos métodos
pedagógicos mais importantes da metodologia
TEACCH.
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45. TEACCH
Consiste num sistema de organização do espaço, tempo, dos materiais, e
das actividades, de forma a facilitar os processos de aprendizagem,
autonomia e a diminuir a ocorrência de problemas de comportamento.
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46. O que é uma UEEA?
Constitui uma resposta educativa específica que visa
sobretudo, melhorar a qualidade de vida das crianças/jovens
com Perturbações do Espectro do Autismo (PEA).
A UEEA não é, em situação alguma, mais uma turma da
escola. Todos os alunos têm uma turma de referência que
frequentam, usufruindo da UEEA enquanto recurso
pedagógico especializado.
(DGIDC, 2008)
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48. Componentes Principais do Ensino Estruturado
As 4 componentes principais do ensino estruturado:
Estruturação Física;
Informação Visual;
Plano de Trabalho;
Pistas Facilitadoras do Desempenho.
Schopler
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49. Corresponde ao espaço
onde estão os horários
individuais que irão
orientar as actividades
diárias de cada aluno. As
pistas visuais informam
sobre onde, quando e o
que fazer durante o dia
ou parte do dia.
Área de transição:
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50. Área de reunião:
Esta é uma Área destinada a desenvolver
actividades que, garantindo a
planificação e a estrutura, promovem
a comunicação e a interacção social;
Zona para a exploração de objectos,
imagens, sons e gesto.
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51. Área de trabalho individual:
É a área na qual se pretende que o aluno realize
de forma autónoma as actividades já
aprendidas.
O plano de trabalho indica à criança as
actividades a realizar e a sua sequência;
As tarefas propostas estão organizadas em
caixas individuais.
O gabinete de trabalho permite:
Redução de estímulos distractores
Focalizar a atenção nos aspectos importantes da
tarefa.
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53. Área do brincar
É o local destinado a: aprender a relaxar, fazer curtos momentos de espera;
permitir as estereotipias; aprender a brincar (com a presença do adulto) e
trabalhar o jogo simbólico;
Promove a escolha de brincadeiras e o desenvolvimento de actividades com os
pares;
Possibilita a imitação de actividades da vida diária.
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54. Área da expressão plástica:
É a área na qual todo o grupo poderá
desenvolver trabalhos em conjunto.
Priorizase o desenvolvimento de
actividades criativas e expressivas;
Zona para a promoção da interacção
social;
Estimula a partilha e o trabalho com os
pares;
Fomenta a diversificação de
actividades.
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55. Área do aprender:
É o espaço de ensino individualizado,
limpo de estímulos distratores,
onde se desenvolve a atenção e a
concentração, ao mesmo tempo
que novas competências e tarefas
são trabalhadas e consolidadas.
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56. Área do computador:
Esta Área pode ser utilizada de
forma autónoma, com ajuda, ou em
parceria, aprendendo a esperar, a
dar a vez e a executar uma
actividade partilhada;
Facilita a atenção e a
concentração.
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61. Componentes Principais do Ensino Estruturado
Plano de Trabalho
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119. Em qual das seguintes imagens é que não se ouve o
som ?
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128. 1. Qual é o alimento presente nesta
embalagem?
2. Quantas porções podes obter?
3. Poderás comer este alimento em
Setembro de 2006? Porquê?
4. Observa o slogan “puré de batata”.
A palavra sublinhada é um nome ou um
adjectivo?
Leitura funcional:
Intervenção psicopedagógica
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137. No ano de 2006, em que dia da semana foi:
O Dia do Pai (19 de Março);
O início da Primavera (21 de Março);
O Natal (25 de Dezembro).
O Dia da Mãe é sempre no primeiro domingo
de Maio. Este ano em que dia foi:
dia 4
dia 5
dia 6
3. Em que dia da semana foi o teu
aniversário?
Matemática funcional:
Intervenção psicopedagógica
Estratégias para incluir crianças com NEE
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138. Fazer bolos, medir a sala, ir às compras;
guia de programação da TV, etc.
Fazer um dicionário de matemática que
ajude a compreender conceitos;
Permitir o uso da calculadora;
Realizar actividades de treino cognitivo
(quebra cabeças, puzzles, adivinhas, etc.).
Larkey (2008)
Estratégias para a sucesso da matemática:
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139. O impacto destas actividades (puzzles, quebra cabeças,
adivinhas, etc.) na aprendizagem pode ser significativa, se for
continuada com relativa periodicidade;
Elas permitem melhorar o rendimento, assim como a motivação
e o auto-conceito dos alunos.
Almeida (2009)
Treino de competências de raciocinio lógico:
Treino cognitivo
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257. Antes de tudo eu sou uma criança.
Eu tenho uma perturbação do espectro autista .
Eu não sou somente "Autista". Tal como tu, sou
uma pessoa com pensamentos, sentimentos e
talentos.
Retirado do site: http://www.autimismo.com.br/
e adaptado de Ellen Nottohm por Celmira Macedo
Estratégias para incluir crianças com
autismo
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258. Estratégias para incluir crianças com autismo
Posso ter dificuldades
no discurso. Tenta
perceber-me e não
me apresses.
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259. Estratégias para incluir crianças com autismo
Os meus sentidos, principalmente a
audição são muito sensíveis.
Muitas pessoas a falar ao mesmo
tempo, música, barulho dos
meninos, telefones a tocar,
crianças a chorar...fazem-se
sentir desorientado.
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260. Estratégias para incluir crianças com autismo
O meu sentido principal
é o da visão e é nele
que deves apostar
para me ajudares.
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261. Estratégias para incluir crianças com autismo
Quando falas comigo, não é que eu
não te oiça. Muitas vezes não te
compreendo. Quando me chamas
do outro lado da sala, isto é o que
eu oiço:
"BBBFFFZZZZSWERSRTDSRDTY
FDYT Mário".
Em vez disso, vem falar comigo
directamente e diz-me: “Mário,
por favor, arruma o trabalho. Está
na hora de almoçar".
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262. Eu sou um "pensador concreto,
não consigo fazer
abstracções.
Eu não compreendo gírias,
piadas, duplas intenções,
indirectas ou sarcasmo. Fala
comigo directamente.
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autismo
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263. O meu vocabulário é limitado.
É muito difícil dizer-te o que quero
e o que sinto;
Posso estar com fome ou com
medo, mas estas palavras estão
para além da minha capacidade de
expressão.
Estratégias para incluir crianças com
autismo
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264. O meu vocabulário é limitado.
Às vezes pareço um papagaio e repito as palavras. Na
verdade, são palavras que eu memorizei do mundo ao
meu redor. A isto chama-se ECOLALIA.
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autismo
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265. Estratégias para incluir crianças com
autismo
Pode parecer que não quero
brincar, mas muitas vezes,
simplesmente não sei como
entrar na brincadeira.
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266. Estratégias para incluir crianças com
autismo
Não sei "LER" a expressão
facial ou as emoções dos
outros.
Ensina-me como devo
comportar-me. Se eu me rir
quando o colega cai do
escorrega, não é que eu ache
engraçado, é que não sei como
agir socialmente.
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267. Estratégias para incluir crianças com
autismo
Perco o controlo quando um ou mais
dos meus sentidos foi estimulado
ao extremo.
Se conseguires descobrir o que causa
a minha perda de controle, isso
poderá ser prevenido - ou até
evitado.
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268. Estratégias para incluir crianças com
autismo
Eu não escolhi ser diferente.
Sem a tua ajuda as minhas hipóteses
de alcançar uma vida adulta digna
serão pequenas. Com o teu
suporte e guia, a possibilidade é
maior do que pensas.
Eu prometo: EU VALHO A PENA.
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269. Estratégias para incluir crianças com
autismo
Vê a minha diferença como uma
habilidade e não como uma
incapacidade.
Talvez seja verdade que eu não seja
bom a conversar, mas sabes que
não minto, nem julgo outras
pessoas.
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270. Estratégias para incluir crianças com
autismo
É verdade que eu não vou ser um Cristiano
Ronaldo do futebol. Mas, com a minha
capacidade de atenção e de concentração
no que me interessa, eu posso ser o
próximo Einstein, Mozart ou Van Gogh.
Eles também tinham autismo!
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