Este documento apresenta uma unidade didática sobre o uso da internet no ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. A unidade discute como as tecnologias podem ser usadas como ferramentas de apoio no processo de ensino e aprendizagem, e propõe atividades que utilizam a internet para explorar fontes históricas e construir conhecimentos sobre a história e cultura afro. A unidade também fornece sugestões de sites, vídeos e leituras sobre o tema.
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Internet e ensino história cultura afro-brasileira
1. FICHA PARA CATÁLOGO
PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA
Título: A INTERNET E O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E
AFRICANA
Autor Sonia Augusta de Moraes
Escola de Atuação Colégio Estadual Paulo Freire
Município da escola Marechal Cândido Rondon
Núcleo Regional de
Toledo
Educação
Orientador Prof. Dr Marcio Antônio Both da Silva
Instituição de Ensino
Unioeste - Universidade do Oeste do Paraná
Superior
Disciplina/Área (entrada
História
no PDE)
Produção Didático-
Unidade Didática
pedagógica
Relação Interdisciplinar
(indicar, caso haja, as
diferentes disciplinas Geografia
compreendidas no
trabalho)
Público Alvo Jovens e Adultos
Colégio Estadual Paulo Freire
Localização Rua 7 de Setembro 2441
Marechal Candido Rondon - PR
Uma das grandes tarefas da educação atualmente é
contribuir com a discussão sobre a igualdade racial,
reconhecimento e valorização da história, cultura e
identidade dos afro-brasileiros e africanos. Tendo como
marco legal a Lei 10.639/2003 e as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação das Relações Étnico-raciais e
para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e
Africana. Essa unidade didática tem como objeto de estudo:
a internet como ferramenta de apoio ao processo de ensino
e aprendizagem de história e cultura Afro-brasileira e
Apresentação: africana na Educação de Jovens e Adultos. Esse estudo
relaciona-se ao uso pedagógico da ferramenta Wiki. A
aprendizagem virtual colaborativa vem tomando força nos
últimos anos como uma possibilidade de produção de
conhecimentos significativos em sala de aula. Essa
proposta pedagógica possibilita uma interação “todos-
todos”, ampliando para a produção do conhecimento da
Educação das Relações Étnico-raciais e do Ensino da
História e da Cultura Afro-brasileira e Africana em rede.
Tendo como principal objetivo o respeito à diversidade
étnico-racial dos alunos da Educação de Jovens e Adultos.
Palavras-chave (3 a 5
Internet, lei 10639/03 e Jovens e Adultos
palavras)
2. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO DE TOLEDO
SONIA AUGUSTA DE MORAES
A INTERNET E O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E
AFRICANA
MARECHAL CÂNDIDO RONDON
2011
3. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO DE TOLEDO
SONIA AUGUSTA DE MORAES
A INTERNET E O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E
AFRICANA
Unidade didática apresentada à Secretaria de Estado da
Educação SEED como requisito parcial de participação
no Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE na
área de História. Orientador: Profº. Dr. Marcio Antônio
Both da Silva.
MARECHAL CÂNDIDO RONDON
2011
4. SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ...................................................................................................... 3
1 AS TECNOLOGIAS COMO FERRAMENTA DE APOIO AO PROCESSO DE
ENSINO E DE APRENDIZAGEM NA DISCIPLINA DE HISTÓRIA ..................... 5
1.1 NAVEGANDO NA REDE....................................................................................... 7
1.1.1 Objetivos ............................................................................................................ 7
1.1.2 Metodologias ...................................................................................................... 8
1.2 CONSTRUINDO NOSSA HOME-PAGE ............................................................... 9
1.2.1 Objetivos ............................................................................................................ 9
1.2.2 Metodologias .................................................................................................... 10
1.2.3 Recursos .......................................................................................................... 11
2 A INTERNET E O ENSINO DA HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E
AFRICANA ......................................................................................................... 12
2.1 TRABALHANDO COM FONTES ......................................................................... 14
2.1.1 Fontes orais: depoimentos relatos história de vida e memórias ....................... 14
2.1.2 Fontes icnográficas: charges, cartuns, ilustrações, pinturas, caricaturas,
retratos, imagens. ............................................................................................... 15
2.1.3 Fontes escrita: revistas, livros, internet, jornais ................................................ 15
2.2 O LEGADO DO EGITO FARAÔNICO ................................................................. 16
2.3 SUGESTÕES DE ATIVIDADES .......................................................................... 18
2.3.1 Objetivos .......................................................................................................... 18
2.3.2 Metodologias .................................................................................................... 18
2.3.3 Recursos .......................................................................................................... 20
2.4 SUGESTÕES DE SITES ..................................................................................... 21
2.5 SUGESTÕES DE VÍDEOS.................................................................................. 21
2.6 SUGESTÕES PARA LEITURA ........................................................................... 22
2.7 SOFTWARES EDUCACIONAIS ......................................................................... 24
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 25
5. APRESENTAÇÃO
Este trabalho faz parte das atividades do Programa de Desenvolvimento
Educacional (PDE), da Secretaria de Estado da Educação do Paraná e tem por
objetivo subsidiar o professor PDE na implementação do Projeto de Intervenção
Pedagógica na Escola onde atua. Esta unidade didática tem como temática principal
a internet e o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana.
O interesse pelo ensino da história e cultura afro-brasileira e africana mediado
pelas tecnologias (Internet) faz parte de um processo histórico construído ao longo
da minha carreira profissional enquanto educadora da rede pública estadual de
ensino. Buscando melhorar a prática pedagógica, passei a estudar questões ligadas
ao uso do computador e a internet no processo educacional e posteriormente sobre
a lei 10639/03. A lei 10.639/03 determina a obrigatoriedade do ensino de História e
Cultura Afro-Brasileira nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais
e particulares.
A lei também estabelece que os conteúdos referentes à história e cultura afro-
brasileira sejam trabalhados no contexto do currículo escolar, especialmente no
âmbito das disciplinas de Educação Artística, Literatura e História Brasileiras.
A unidade didática tem como objetivo geral contribuir para a inclusão digital
de jovens e adultos nas escolas públicas. Com a finalidade de promover reflexões
sobre a diversidade étnico-racial brasileira. A seguir destacamos os objetivos
específicos:
Compreender que a sociedade é formada por grupos étnico-raciais
distintos e que possuem cultura e história próprias
Promover o conhecimento e a interpretação das leis em relação à história e
cultura afro-brasileira e africana
Dialogar e debater sobre a presença das culturas de matrizes africanas na
cultura do Brasil
Desconstruir as imagens negativas do Continente Africano e sua
população
Promover diálogos sobre a identidade étnica dos alunos.
6. 4
Combater práticas racistas em relação ao pertencimento étnico-racial dos
alunos
Utilizar as tecnologias de informação-criação e comunicação como
ferramenta de apoio aos conteúdos sobre a história e cultura afro-brasileira
e africana
Para a realização das atividades, primeiramente apresentamos um texto
intitulado as tecnologias como ferramenta de apoio ao processo de ensino e de
aprendizagem na disciplina de história. Esse texto traz algumas reflexões sobre
como articular as inovações tecnológicas com o fazer histórico e pedagógico no
ensino de história (SCHMIDT, 2006). Posteriormente desenvolvemos algumas
atividades com o objetivo de possibilitar aos alunos o acesso as tecnologias
educacionais (Internet e suas ferramentas) para construção de conhecimentos sobre
a história e cultura afro-brasileira e africana.
O segundo texto faz alguns apontamentos em relação ao uso da internet na
educação das relações étnico raciais. E apresenta algumas sugestões de como
trabalhar as fontes históricas no ensino da história e cultura afro-brasileira e africana,
com sugestões de atividades, metodologias e recursos impressos ou on-line
(CONCEIÇÃO, 2010).
Também apresentamos como sugestão de conteúdo a ser desenvolvido pelo
professor o terceiro tema: legado do Egito faraônico. A opção por esse assunto
deve-se em função do mesmo constar na maioria dos livros didáticos do ensino
fundamental e médio e principalmente pela inegável contribuição cientifica e
tecnológica dessa civilização para a humanidade.
E por fim concluímos o trabalho com indicações de vários sites, materiais,
vídeos, softwares que abordam conteúdos da história e cultura afro-brasileira e
africana, no intuito de fazer com que a lei 10639/03 realmente saia do papel e
chegue ao chão da escola.
7. 5
1 AS TECNOLOGIAS COMO FERRAMENTA DE APOIO AO PROCESSO DE
ENSINO E DE APRENDIZAGEM NA DISCIPLINA DE HISTÓRIA
Ao longo da história, a organização da sociedade teve características
específicas de cada época. A escola, indissociável dos movimentos sociais, esteve
sempre vinculada às discussões das funções da mesma e também do papel do
professor e do aluno em relação à determinada época.
Os novos paradigmas educacionais contemplam a inserção de novas
tecnologias de informação e comunicação em ambientes educacionais. A informática
na educação é um assunto bastante polêmico, marcado por mudanças que precisam
ser incorporadas ao processo ensino aprendizagem.
As renovações teórico-metodológicas da disciplina de história devem
estimular e incorporar a exploração dos recursos tecnológicos. Não apenas como
um projeto isolado, mas que a tecnologia seja utilizada para dar suporte às
metodologias, utilizadas nas disciplinas curriculares.
A aprendizagem virtual colaborativa vem tomando força nos últimos anos
como uma possibilidade de ampliação e complementação da sala de aula nas
instituições escolares. Essa proposta pedagógica possibilita uma interação “todos-
todos”, ampliando para a produção do conhecimento em rede.
Um conceito definido por Dillenbourg (1999 apud MORAES, 20112p. 8) sobre
aprendizagem colaborativa define-a como: “uma situação de aprendizagem na qual
duas ou mais pessoas aprendem ou tentam aprender algo juntas”. Assim, uma
8. 6
prática educativa colaborativa possibilita o debate, a discussão, a reflexão individual
e coletiva e o respeito às idéias do grupo em relação a um determinado tema.
Os ambientes virtuais colaborativos de aprendizagem são espaços
compartilhados de convivências que dão suporte à construção, inserção e troca de
informações pelos participantes, visando à construção de conhecimentos. Existem
vários ambientes de aprendizagem colaborativa, tais como: Webct, Equitext,
Wikispaces, Webquest, Eureka, AulaNet, TelEduc, Moodle, Weblog, Wiki entre
outros. Estes ambientes estão disponíveis em rede para download. E o mais
importante é que são softwares gratuitos, possibilitando o acesso do professor e
aluno em ambientes virtuais, na elaboração de atividades relacionadas aos
conteúdos propostos pela disciplina.
Como trabalhar a informática na escola? E o que trabalhar? São perguntas
frequentes entre os profissionais da educação. Mas o grande desafio está em
começar, pois muitas vezes os professores possuem certo receio, que impede a
realização de atividades utilizando os computadores conectados em rede, nas aulas
de história. Mas quando o professor inicia juntamente com os alunos esse desafio,
perceberá que a sua postura não é de apenas ensinar, mas de juntamente com o
aluno aprender, construindo assim uma rede virtual colaborativa de aprendizagens.
A aula de história nesta perspectiva é
[...] o espaço em que um embate é travado diante do próprio saber: de um
lado, a necessidade do professor ser o produtor do saber, de ser partícipe
da produção do conhecimento histórico, de contribuir pessoalmente. De
outro lado, a opção de tornar-se apenas um eco do que os outros já
disseram. (SCHMIDT, 2006, p.57)
Ao propor o uso das tecnologias com recurso de apoio ao aluno, o professor
precisa estabelecer os objetivos propostos e principalmente o objeto de estudo. Para
isto é necessário que o professor faça alguns questionamentos:
De que forma as aulas, com as tecnologias vão contribuir para a construção
de saberes? E que saberes são estes? Ler texto na internet? Com qual objetivo?
Possibilitar uma leitura hipertextual ou linear? Despertar a curiosidade? O gosto pela
leitura? Interpretar e analisar textos? Criar novos textos a partir de outros
pesquisados na Internet? Construir textos utilizando os recursos e ferramentas da
internet? Construir home-page para publicar suas idéias? Usar a internet como fonte
9. 7
de pesquisa? Conhecer novos softwares de apoio aos conteúdos estudados?
Estimular o desenvolvimento cognitivo?
Todas estas transformações advindas das tecnologias segundo Schmidt
(2006, p. 58) vem implicando em mudanças no “fazer histórico e fazer pedagógico
de História”. O grande desafio consiste em como articular esses dois elementos as
inovações tecnológicas e o ensino de História, na construção de conhecimentos
significativos. Assim o objetivo é:
Fazer com que o conhecimento histórico seja ensinado de tal forma que dê
ao aluno condições de participar do processo do fazer, do construir a
história. Que o aluno possa entender que a apropriação do conhecimento é
uma atividade em que se retorna ao próprio processo de elaboração do
conhecimento. (SCHMIDT, 2006 p. 59).
É preciso que o aluno realmente saiba quais são os objetivos das atividades
propostas pelo professor. Para que o professor avalie se as tecnologias estão
possibilitando (ou não) a construção do conhecimento. E de como esse aluno está
construindo este saber, para diagnosticar os problemas e as dificuldades no decorrer
do desenvolvimento das atividades. Tendo como finalidade atingir os objetivos
propostos pela disciplina. Por isso “apesar do crescente aumento da informação e
dos meios de difundi-la e gestioná-la, ocorre paralelamente um aumento da distância
entre os que sabem e os que não sabem articulá-las, pensá-las, refleti-las”.
(SCHMIDT, 2006, p. 63).
Em função da necessidade do redimensionamento do fazer histórico e fazer
pedagógico nesta unidade vamos trabalhar com questões relacionadas ao uso da
internet como suporte pedagógico ao ensino da história e cultura afro-brasileira e
africana. A seguir destacamos os objetivos, metodologias e recursos para o
desenvolvimento das atividades proposta por esta unidade temática.
1.1 NAVEGANDO NA REDE
1.1.1 Objetivos
pesquisar vocabulário específico de informática apresentada na música
pela Internet de Gilberto Gil
Dialogar sobre a função da internet na atualidade
10. 8
Pesquisar palavras de origem africana destacada pela música.
Possibilitar aos alunos o acesso as tecnologias (internet e ferramentas)
para construção de conhecimentos sobre a história e cultura afro-brasileira
e africana.
1.1.2 Metodologias
Pela Internet
— Criar meu web site
— Fazer minha home-page
— Com quantos gigabytes
— Se faz uma jangada
— Um barco que veleje
— Que veleje nesse infomar
— Que aproveite a vazante da infomaré
— Que leve um oriki do meu velho orixá
— Ao porto de um disquete de um micro em Taipé
— Um barco que veleje nesse infomar
— Que aproveite a vazante da infomaré
— Que leve meu e-mail até Calcutá
— Depois de um hot-link
— Num site de Helsinque
— Para abastecer
— Eu quero entrar na rede
— Promover um debate
— Juntar via Internet
— Um grupo de tietes de Connecticut
Cópia parcial da música de Gilberto Gil 1996. Disponível no site
www.gilbertogil.com.br.
1. Essa música do Gilberto Gil fala sobre um assunto cada vez mais presente
na vida de todos nós: a Internet. Atualmente a Internet também está sendo
usada por vários segmentos da sociedade. Você considera importante que
a escola desenvolva projetos utilizando o computador e a Internet?
11. 9
2. A música De Gilberto Gil fala sobre o grupo étnico Ioruba. Faça uma
pesquisa na Internet sobre as principais características dessa população.
3. A internet rompeu fronteiras. De que forma Gilberto Gil reafirma essa frase
na letra da música Pela Internet?
4. A revolução digital trouxe um grande impacto em nossas vidas. O
computador conectado em rede simplificou tarefas, abriu perspectivas e
tornou possível o acesso por meio da Internet, a um mundo de
informações. Faça um relato de como é a sua relação com o computador e
como você avalia essa tecnologia?
5. Selecione algumas palavras utilizadas na música de Gilberto Gil pela
internet que você desconhece e pesquise em dicionários, internet ou livros
o seu significado. Alguns termos são atualmente muito utilizados no mundo
tecnológico. A seguir destacamos algumas palavras como sugestão de
pesquisa.
chat download e-mail excel hyperlinks
front page gifs hardware hipertextos home-page
internet layout links messenger off-line
on-line sites smyles software web-chat
word world-wide-web gif software forum
1.2 CONSTRUINDO NOSSA HOME-PAGE
1.2.1 Objetivos
Conhecer alguns softwares que possibilitam a criação de ambientes
virtuais de aprendizagem
Criar home-page com a ferramenta wiki para publicar conteúdos sobre a
história e cultura afro-brasileira e africana
Acessar sites de busca sobre assuntos relacionados à temática.
12. 10
1.2.2 Metodologias
1. Para criar uma página na ferramenta WIKI são necessários alguns passos:
a. Primeiramente acesse o site www.pbworks.com e clique na nos links:
Foreducation - Sign up now, selecione a opção FREE. Após
selecionar essa opção, aparecerá uma tela com os seguintes dados
para preencher:
Escolha o seu endereço http:// .pbworks.com
Concorda em uso não-comercial
Concordo que este espaço de trabalho é para uso não-comercial apenas.
Crie sua conta
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Vamos enviar uma mensagem de confirmação para este endereço.
Digite a senha
Confirmar senha
Próximo
a. Clique no link próximo e conclua a criação de sua home-page
preenchendo os dados a seguir.
13. 11
Escolha as configurações de segurança do seu espaço de trabalho.
Você pode alterar isso mais tarde, indo para Configurações.
Quem pode ver este espaço de trabalho?
Qualquer um
Somente pessoas que eu convidar ou aprovar
Aceitar os Termos de Serviço PBworks.
Eu concordo com os PBworks termos de serviço.
Leve-me para o meu espaço de trabalho
2. Agora que você já criou sua home-page, vamos produzir textos, inserir
imagens, vídeos, criar slides para publicar em rede as atividades
desenvolvidas em sala de aula relacionadas à história e cultura afro-
brasileira e africana.
a) Faça um pequeno texto sobre quais são seus conhecimentos em
relação ao continente africano.
b) Vamos conhecer um pouco sobre os países do continente africano.
Para isso acesse os links:
http://www.techtudo.com.br/downloads/jogo-quebra-cabeca-africa
http://www.mapsofworld.com/games/puzzle/africa/
http://tecnologia.iat.educacao.ba.gov.br/sites/default/files/flash/AFRI
CA2.swf
http://www.kidsgeo.com/geography-games/africa-map-game.php
1.2.3 Recursos
Computadores conectados a Internet, ambientes virtuais, softwares
educacionais.
14. 12
2 A INTERNET E O ENSINO DA HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E
AFRICANA
A Declaração de Hamburgo sobre Educação de Adultos é um documento que
resultou da V Conferência Internacional sobre Educação de Adultos (V Confintea) e
estabelece ações importantes relacionadas aos princípios de uma educação anti-
racista. Para Confintea (1997) a Educação de Jovens e Adultos enfrenta um grande
desafio, que consiste
em preservar e documentar o conhecimento oral e cultural dos diferentes
grupos. A educação intercultural deve promover o aprendizado e o
intercâmbio de conhecimento entre e sobre diferentes culturas, em favor da
paz, dos direitos humanos, das liberdades fundamentais, da democracia, da
justiça, coexistência pacífica e da diversidade cultural. (CONFINTEA, 1999,
p. 2).
A internet e suas ferramentas são recursos importantes na digitalização de
documentos. No sentido de preservar conhecimentos ancestrais das matrizes que
constituem a formação da sociedade brasileira. Além de possibilitar diálogos
síncronos e assíncronos em rede entre grupos étnicos mundialmente.
Muitas escolas públicas já possuem laboratórios de informática. Mas, é
preciso que o professor busque subsídios teóricos e metodológicos para a sua
utilização. Uma das possibilidades é o de utilizar a internet como apoio ao ensino de
história e cultura afro-brasileira e africana.
A lei 10.639/03 determina a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura
Afro-Brasileira nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e
particulares. A lei também estabelece que os conteúdos referentes à história e
cultura afro-brasileira sejam trabalhados no contexto do currículo escolar.
Ao trabalhar com conteúdos sobre a história e cultura afro-brasileira e africana
mediados pelas tecnologias o professor de história precisa “dar condições para que
o aluno possa participar do processo do fazer, do construir a História”. (SCHMITD,
2006, p. 57). Portanto O papel da História consiste em
orientar os sujeitos a pensarem historicamente, a constituírem uma
consciência histórica, a reconhecerem as diferentes experiências históricas
das sociedades e, a partir desse entendimento, compreender as situações
reais da sua vida cotidiana e do seu tempo. (CAIMI, 2010, p. 60).
15. 13
Assim podemos afirmar que a diversidade étnico- racial brasileira não pode se
constituir apenas em conhecimentos para ser lidos em texto, artigos, dissertações ou
teses(on-line ou impressos) de forma conteudista. Pois os alunos e professores são
sujeitos históricos e estão inseridos no processo de construção histórica da
sociedade Brasileira. Portanto: “a sala de aula não é apenas um espaço onde se
transmite informações, mas onde uma relação de interlocutores constroem sentidos”.
(SCHMIDT, 2006, p. 57).
Ao usar as tecnologias como suporte na construção de conhecimento, é
preciso que o professor utilize-se de metodologias que possibilitem ao aluno uma
problematização histórica dos conteúdos relacionados à história e cultura afro-
brasileira e africana. Construir uma problemática consiste em indagações no sentido
de rever os conhecimentos transmitidos historicamente e que foram e ainda são
repassados em relação aos africanos e afro-descendentes. Tais como: por que a
história do continente africano ainda presente nos livros didáticos apresenta seus
conteúdos de forma fragmentada? Por que as imagens perpetuadas pela
historiografia tradicional dos livros didáticos representam o negro de forma
cristalizada, apático e passivo em relação ao regime escravocrata no qual foi
forçadamente submetido? Por que se utiliza na maioria das vezes genericamente o
termo africano para referenciar os povos, sem levar em consideração a diversidade
étnico-racial dos povos que habitam o continente africano? As ilustrações presentes
no livro didático na internet e na mídia em geral apresentam a diversidade étnico-
racial brasileira? Por que o as representações da África no imaginário escolar são
carregados de preconceitos, discriminação e estereótipos? Como a disciplina de
história poderá contribuir para uma análise critica da cultura afro-brasileira e africana
em sala de aula?
é preciso que se leve em consideração o fato de que a história suscita
questões que ela própria não consegue responder e de que há inúmeras
interpretações possíveis dos fatos históricos. Nesse caso, a
problematização é um procedimento fundamental para a educação histórica.
(SCHMIDT, 2006, p. 60).
A valorização da identidade e da diversidade étnico racial em sala de aula
deve ser oportunizada aos alunos. A seguir destacamos algumas fontes, sugestões
de atividades, recursos e metodologias que poderão ser utilizadas pelo professor no
sentido de iniciar diálogos sobre o pertencimento étnico racial dos alunos e da
16. 14
história e cultura afro-brasileira e africana. O principal objetivo destas atividades é o
de indicar possíveis caminhos para a superação de todas as formas de preconceito,
racismo e intolerância em relação a diversidade étnico- racial brasileira e quiçá
mundial.
2.1 TRABALHANDO COM FONTES
2.1.1 Fontes orais: depoimentos relatos história de vida e memórias
SUGESTÕES DE
METODOLOGIAS RECURSOS
ATIVIDADES
Proporcionar diálogos com a África uma história rejeitada é um
memória dos familiares dos Documentário que retrata a diversidade e
alunos: por meio de fotos, a riqueza da história africana. Com
depoimentos orais e história duração de 55.55m. Esta disponível no
de vida. You Tube.
Pesquisar junto aos O Povo Brasileiro é uma obra do
familiares dos alunos (as) a antropólogo Darcy Ribeiro, lançada em
sua descendência: indígena, 1995, sobre a história da formação
africana, européia, asiática, do povo brasileiro, no qual aborda
alemã, etc. Posteriormente questões relacionadas a matriz africana,
Apontar as diferenças montar painéis para expor o luza e tupi. Com este material é possível
culturais individuais e resultado do trabalho. iniciar diálogos sobre o pertencimento
de grupos a partir da étnico-racial da população Brasileira.
valorização da história Elaborar um roteiro de Estas séries de vídeos estão disponíveis
familiar dos(as) alunos questões para ser no You tube.
(as), das pessoas de observadas na comunidade
sua escola, bairro, quilombola Manoel Ciriaco O material produzido pelo MEC,
comunidade dos Santos no município (disponível para download) intitulado:
Guaíra estado do Paraná. Quilombos espaço de resistência de
homens e mulheres negras apresentam
Pesquisar sobre a história de sugestões de atividades para serem
Desenvolver atividades vida de alguns personagens desenvolvidas nas comunidades
com as memórias de negros (as) que lutam e quilombolas.
mestres capoeira, lutaram contra a política de
lideres de comunidades segregação racial. Vídeo: Maré da Capoeira disponível no
quilombolas e YOU TUBE .
personalidades negras. Sugestões:
O site porta curtas
Nelson Mandela, Martin Apresenta pareceres pedagógicos com
Luther King, Rosa Park, sugestões de como explorar melhor o
Solano Trindade, José do vídeo Maré da Capoeira em sala de aula.
Patrocínio, Zumbi dos
Palmares e Abdias O museu da pessoa possui um link:
Nascimento. conte sua história. O aluno poderá
publicar on-line sua história e de sua
família. Essa ferramenta possui recursos
para incluir: fotos, desenhos,
documentos, vídeos, áudios e
depoimentos.
17. 15
2.1.2 Fontes icnográficas: charges, cartuns, ilustrações, pinturas, caricaturas,
retratos, imagens.
SUGESTÕES DE
METODOLOGIAS RECURSOS
ATIVIDADES
Pesquisar sobre a história do A Cor da Cultura possui vários
cartunista negro Maurício Pestana. materiais de apoio para download
E montar um painel com os cartuns sobre a cultura afro-brasileira e
feitos sobre questões raciais. africana:
Saberes e Fazeres - Modos de
Promover um diálogo com as Ver-Saberes e Fazeres - Modos de
seguintes temáticas Como a Sentir- Saberes e Fazeres- Modo
diversidade étnico racial é de interagir
Representações dos
representada no livro didático?
negros e do Continente
Vídeo o Xadrez das Cores
Africano nos livros
Qual é a imagem repassada nos disponível no site porta curtas.
didáticos e na Internet
livros didáticos e na internet do
continente africano e sua Vídeo Vista a minha pele
população? disponível no YOU TUBE.
Analisar e interpretar imagens e Programa Espelho - Abdias
charges de cunho racistas nos livros Nascimento Disponível no You
didáticos e internet. Tube.
Construir power point com imagens
que representam a diversidade
étnico -racial brasileira.
2.1.3 Fontes escrita: revistas, livros, internet, jornais
SUGESTÕES DE
METODOLOGIAS RECURSOS
ATIVIDADES
Organização de álbuns de Revistas , Jornais e Internet.
reportagens (de época e atual) das
comunidades negras no Brasil e em Vídeo de Martin Luther King:
sua localidade. Eu tenho um sonho disponível no You
Tube.
Pesquisar na internet temas
debatidos na atualidade em relação Texto traduzido do vídeo: Eu tenho
à cultura afro-brasileira e africana. um sonho.
Sugestões de temas:
Lutas, Conquistas e
A lei 10639/03 que inclui no Video: A construção da Igualdade I e
Movimentos sociais
currículo oficial da Rede de Ensino a II.
obrigatoriedade da temática
"História e Cultura Afro-Brasileira Vídeo: Grandes Biografias: Nelson
Mandela. Disponível no You Tube.
Decreto 4.886/20/11/2003 que
estabelece A Política Nacional de Vídeo: Revolta da Chibata. Disponível
Promoção da Igualdade Racial no You Tube.
Pesquisar sobre o movimento negro
no Brasil
18. 16
Selecionar na internet textos que
abordam a temática em relação às
Cotas para negros nas
Universidades. Posteriormente
promover debates sobre este
assunto.
Pesquisar sobre as lutas de
resistências dos negros no Brasil e
Mundo. Sugestões de temas:
Revolta dos Alfaiates
Revolta de Felipe dos Santos,
Quilombo de Palmares
Revolta dos Malês
Revolta da Chibata
Política do Apartheid
2.2 O LEGADO DO EGITO FARAÔNICO
A África como berço da humanidade ainda é um caminho a ser construído em
sala de aula. A contribuição deste continente e mais especificamente do Egito ás
ciências e a filosofias ocidentais não aparecem em destaque nos livros didáticos. Em
relação ao alto grau de desenvolvimento do Continente africano Cunha escreve
até o século 16 o desenvolvimento africano era superior ao europeu em
várias áreas do conhecimento. Alguns conhecimentos técnicos e
tecnológicos importantes foram desenvolvidos dentro do continente africano,
outros vieram de intercambio com a China, Índia e com os países árabes.
Importantes conquistas na matemática, como a geometria e a teoria de
sistemas dinâmicos, na astronomia e mesmo na medicina foram realizados
na África. (CUNHA, 2010, p 11).
Os conteúdos relacionados ao Egito são apresentados no livro didático de
forma fragmentada, ou seja destacando apenas alguns conteúdos, por exemplo: o
Egito como sendo dádiva do rio Nilo:
esta compreensão superlativa do rio Nilo em relação ao Egito é comum nos
livros didáticos. Ademais, o Nilo é africano e não meramente Egípcio. A
parte desse rio que percorre o Egito é seu leito final. A maior parte do curso
do Nilo está fora do Egito e foi palco de outras civilizações antigas. Portanto,
não só o Egito é nilótico. O Nilo é da África e não somente do Egito e o
Egito também é da África e não só do Nilo. Essa identidade entre o Nilo e o
Egito existe, mas, no contexto geográfico e histórico africano, tem que ser
relativizada. (BORGES, 2009, p. 107).
Ainda segundo Borges (2009) ao trabalhar os conteúdos do Egito é
fundamental que o professor verifique:
19. 17
se o antigo Egito, como matriz africana, continua sendo tratado nos padrões
tradicionais do crescente fértil ou trás reformulações que o inclua na
perspectiva histórica africana, ou seja, como civilização da África antiga e
não como uma civilização do oriente antigo. (BORGES, 2009, p. 103).
As diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-
raciais e para o ensino de história e Cultura Afro-Brasileira e Africana além de
sugerir alguns conteúdos para serem trabalhados nas disciplinas curriculares,
também fazem um alerta em relação como trabalhar a História e cultura afro-
brasileira e africana. Pois alguns livros didáticos trabalhados nas disciplinas de
história, apresentam textos fragmentados e imagens que contribuem para uma
análise superficial do continente africano, seus países e povos. Nesse sentido Ana
Célia Silva comenta sobre as possíveis seqüelas sofridas pela população negra,
quando as suas imagens nos livros didáticos reforçam os estereótipos.
a presença dos estereótipos nos materiais pedagógicos e especificamente
nos livros didáticos, pode promover a exclusão, a cristalização do outro em
funções e papéis estigmatizados pela sociedade, a auto-rejeição e a baixa
auto-estima, que dificultam a organização política do grupo estigmatizado. O
professor pode vir a ser um mediador inconsciente dos estereótipos se for
formado com uma visão acrítica das instituições e por uma ciência tecnicista
e positivista, que não contempla outras formas de ação e reflexão. (SILVA,
2008, p. 24).
Com isso podemos concluir que a concepção de mundo que prioriza
conteúdos de interesses eurocêntricos e a invisibilidade do continente africano é
fator ainda e muito presente nos livros didáticos. Em relação à história africana:
ensinada nas escolas Cunha aponta que:
O principal problema encontrado no processo de ensino e
aprendizado da História Africana não é relativo à história e à sua
complexidade, mas é com relação aos preconceitos adquiridos num
processo de informação desinformada sobre a África. (CUNHA,
2011).
No entanto, apesar da falta de visibilidade deste continente no âmbito das
disciplinas curriculares é possível nas aulas de história desenvolver um trabalho no
sentido de não negligenciar a história da África. Sugerimos como conteúdo o Legado
Faraônico do Egito. A opção pelo estudo da civilização egípcia deve-se pela sua
contribuição em diversos campos, como a história, a economia, a ciência, a arte e a
filosofia. Sem desmerecer os demais países e povos do continente Africano. A
20. 18
seguir destacamos os objetivos, sugestões de atividades e recursos, para subsidiar
o trabalho do professor em relação ao conteúdo sobre Egito.
2.3 SUGESTÕES DE ATIVIDADES
2.3.1 Objetivos
Desconstruir imagens que reforçam o preconceito, discriminação e
estereótipos do Egito e de sua população.
Ressaltar a importância para a humanidade do saber cientifico no antigo
Egito.
Investigar o Egito e sua riqueza arquitetônica e cientifica.
Promover debates sobre os conhecimentos tecnológicos do Egito e suas
contribuições no mundo.
Produzir e publicar textos e slides on-line sobre o Egito na Atualidade.
Trabalhar o Egito na perspectiva histórica africana, ou seja, como
civilização da África antiga
2.3.2 Metodologias
a. O Egito se constituiu em uma das mais importantes civilizações do Mundo.
Em relação a este país:
qual é a sua Localização geográfica.
como se deu o estabelecimento das primeiras populações.
quais foram as Contribuições do Egito Pré- Histórico?
faça uma linha do tempo estabelecendo os períodos históricos da
civilização egípcia.
b. No período histórico a civilização egípcia pode ser dividida pelo legado
material e pelo legado cultural. Estabeleça as principais características
destes legados. Para estudar esta temática solicitar ao aluno a leitura do
livro História geral da África II no capítulo 05: O legado do Egito
faraônico. Este livro foi publicado pela UNESCO no Brasil, em parceria
com a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do
21. 19
Ministério da Educação (Secad/MEC) e a Universidade Federal de São
Carlos (UFSCAR).
LEGADO MATERIAL
ARTESANATO
CIÊNCIAS
MATEMÁTICA
MEDICINA
CIRURGIA
LEGADO CULTURAL
RELIGIÃO
LITERATURA
TEORIAS
FILOSÓFICAS
PRODUÇÕES
ARTÍSTICAS
c. Após a realização desta atividade o professor poderá promover debates
sobre o resultado da sistematização das atividades do legado cultural e
material da civilização egípcia. Posteriormente solicitar ao aluno uma
produção textual sobre as influencias desses legados na sociedade atual.
d. Estimular o aluno na criação de power point com imagens e textos sobre
esta sociedade. Para posteriormente apresentar em sala de aula para
outros alunos.
22. 20
e. Orientar uma pesquisa sobre a organização social, política e econômica do
antigo Egito.
f. Pesquisar em jornais, revistas e na internet sobre as manifestações e
revoltas no Egito na atualidade.
2.3.3 Recursos
O jornalista Rony Curvelo produziu quatro documentários sobre o Egito. O
professor poderá usar estes vídeos como apoio a suas aulas.
http://www.youtube.com/watch?v=mslgMkS-1K8
http://www.youtube.com/watch?v=_WT1cdz84c0
http://www.youtube.com/watch?v=uvqhvdLC3bw
http://www.youtube.com/watch?v=M8o_QJJqpx4
http://www.youtube.com/watch?v=2OqJchWc7Yg
A seguir destacamos uma coleção sobre a História da África que pode ser
usado pelo professor em suas aulas. Este material está disponível para download.
Basta clicar na tecla Ctrl+clique para seguir o link
Volume I: Metodologia e Pré-História da África
Volume II: África Antiga
Volume III: África do século VII ao XI
Volume IV: África do século XII ao XVI
Volume V: África do século XVI ao XVIII
Volume VI: África do século XIX à década de 1880
Volume VII: África sob dominação colonial, 1880-1935
Volume VIII: África desde 1935
23. 21
2.4 SUGESTÕES DE SITES
Núcleo de Educação das Relações Étnico-Raciais da Secretaria Estadual da
Educação do Estado do Paraná: Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br/nerea/
Centro de Estudos Afro-Orientais (CEAO) é um órgão suplementar da
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal da Bahia.
Disponível em: http://www.ceao.ufba.br/2007/
Museu Afro-brasileiro (Bahia). Disponível em: http://www.ceao.ufba.br/mafro/
Portal Reparação. Disponível em: www.reparacao.salvador.ba.gov.br
Revistas: Revista Palmares on line. Disponível em: www.palmares.gov.br
Africanidades. Disponível em: http://www.africaeafricanidades
Fundação Portugal/África: Disponível em: http://memoria-africa.ua.pt/
search.aspx?q=TI%20
Blog sobre as comunidades negras do Paraná. Disponível em:
http://quilombosnoparana.spaceblog.com.br/
Museu da pessoa. Disponível em: http://www.museudapessoa.net/
MuseuVirtual/internauta/depoimento.do?action=novoDepoimento
Blog sobre a cultura afro-brasileira e africana. Disponível em:
http://www.culturaafrobrasileira.pbworks.com
2.5 SUGESTÕES DE VÍDEOS
Parte do Vídeo do líder Martin Luther King eu tenho um sonho. Disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=V6Up9PbsDoE
A construção da Igualdade I. Disponível em: http://www.youtube.com/
watch?v=yBcajWhOis8
A construção da Igualdade II. Disponível em: http://www.youtube.com/
watch?v=F5XaRwBjj48
Grandes Biografias: Nelson Mandela. Disponível em: http://www.youtube.com/
watch?v=IOkT4F1-Gqk
Programa Espelho - Abdias Nascimento. Disponível em: http://www.youtube.
com/watch?v=0KzPSsgr9tI
24. 22
Revolta da Chibata. Disponível em: http://www.youtube.com/
watch?v=f9c7sY5TNTQ
Maré da Capoeira. Disponível em: http://www.youtube.com/
watch?v=NsXpnD460Us
Xadrez das Cores. Disponível em http://www.youtube.com/
watch?v=KGyNtbqaQRg
Vista minha pele. Disponível em: http://www.youtube.com/
watch?v=fNssyjM3_Y8
O povo brasileiro. Matriz Afro. Disponível em: http://www.youtube.com/
watch?v=RunAywCHqns
O Povo Brasileiro. Matriz Lusa.Disponível em: http://www.youtube.com/
watch?v=eInVxZsr0jk
O Povo Brasileiro Matriz Tupi. Disponível em: http://www.youtube.com/
watch?v=pwQyYRGUS4c
África uma História rejeitada. Disponível em: http://www.youtube.com/
watch?v=c1P884OBMIk
2.6 SUGESTÕES PARA LEITURA
História e cultura afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico-
raciais / Paraná. Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br/nerea/arquivos/File/
Caderno.pdf
Educação escolar quilombola: pilões, peneiras e conhecimento escolar /
Secretaria de Estado da Educação. Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br/
nerea/arquivos/File/PDF_MIOLO_FINAL_QUILOMBOLA.pdf
Educando para as Relações Étnico-Raciais II / Secretaria de Estado da
Educação. Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br/nerea/arquivos/File/
educando.pdf
Uma História do Negro no Brasil. Disponível em:
http://www.ceao.ufba.br/livrosevideos/pdf/uma%20historia%20do%20negro%20no%
20brasil.pdf
25. 23
Literatuta Afro-Brasileira. Disponível em: http://www.ceao.ufba.br/
livrosevideos/pdf/livro2_HistoriadoNegro-Simples04.08.10.pdf
Educação das Relações Étncio-Raciais. Disponível em:
http://www.ceao.ufba.br/livrosevideos/pdf/livro4_EducacaoeRER-04.08.10.pdf
De olho na Cultura: Pontos de Vista Afro-Brasileiros. Disponível em:
http://www.ceao.ufba.br/livrosevideos/pdf/de%20olho%20na%20cultura.pdf
A Cor da Cultura - Saberes e Fazeres - Modos de Ver. Disponível em:
http://www.acordacultura.org.br/sites/default/files/Caderno1_ModosDeVer.pdf
A Cor da Cultura - Saberes e Fazeres - Modos de Sentir. Disponível em:
http://www.acordacultura.org.br/sites/default/files/Caderno2_ModosDeSentir.pdf
A Cor da Cultura - Saberes e Fazeres - Modos de Interagir.Disponível em:
http://www.acordacultura.org.br/sites/default/files/Caderno3_ModosDeInteragir.pdf
Orientações Curriculares: expectativas de aprendizagem para a educação
étnico-racial na educação infantil, ensino fundamental e médio / Secretaria Municipal
de Educação – São Paulo. Disponível em:
http://arqs.portaleducacao.prefeitura.sp.gov.br/exp/educacaoetnicoracial.pdf
Quilombos: Espaço de resistência de homens e mulheres negras (2006).
Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me002193.pdf
Cadernos e um almanaque da Educação de Jovens e adultos que abordam a
temática sobre a diversidade étnico racial. Disponível em:
http://silvanosulzarty.blogspot.com/2011/04/material-pedagogico.html
Coleção percepções da diferença: negros em brancos na escola: Disponível
em: http://www.usp.br/neinb/livros/vol(1).pdf
http://www.usp.br/neinb/livros/vol(2).pdf
http://www.usp.br/neinb/livros/vol(3).pdf
http://www.usp.br/neinb/livros/vol(4).pdf
http://www.usp.br/neinb/livros/vol(5).pdf
http://www.usp.br/neinb/livros/vol(6).pdf
http://www.usp.br/neinb/livros/vol(7).pdf
http://www.usp.br/neinb/livros/vol(8).pdf
http://www.usp.br/neinb/livros/vol(9).pdf
http://www.usp.br/neinb/livros/vol(10).pdf
26. 24
2.7 SOFTWARES EDUCACIONAIS
A revolta dos males. Disponível em: http://tecnologia.iat.educacao.ba.gov.br/
sites/default/files/flash/Revolta-dos-Mal%C3%AAs_0.swf
Tambores de Engenho. Disponível em: http://tecnologia.iat.educacao.ba.
gov.br/sites/default/files/flash/TamboresEngenho.swf
Site para criação de uma web quest:
http://www.webeducacional.com/webquest/
Web Quest sobre Egito. Disponível em: http://www.webeducacional.com/
webquest/webquest/soporte_izquierda_w.php?id_actividad=2422&id_pagina=1
Web Quest sobre o Racismo. Disponível em:
http://www.webeducacional.com/webquest/webquest/soporte_tablon_w.php?id_activi
dad=1041&id_pagina=1
Plataforma Moodle para iniciantes:
http://docs.moodle.org/19/pt_br/Instala%C3%A7%C3%A3o_e_Configura%C3
%A7%C3%A3o_B%C3%A1sica_do_Moodle_para_iniciantes
Site para criação de páginas na Internet
http://www.pbworks.com
Quebra Cabeça do Mar Vermelho. Disponível em: http://www.quebra-
cabeca.com/quebra-cabeca_mar-vermelho-egito.htm
Jogos sobre o Egito. Disponível em: http://www.ojogos.com.br/jogo/
Exploracao-no-Egito.html
Jogos sobre o Antigo Egito. Disponível em: http://www.jogospuzzle.com/
puzzles-de-antigo-egito-ou-antigo-egito.html
Jogos sobre a civilização egípcia. Disponível em:
http://www.jogueaki.ig.com.br/jogos-online.php?jogo=egypcian
27. 25
REFERÊNCIAS
BORGES, Jorgeval Andrade. Ambígua África: memórias e representações da África
antiga no livro didático: Egito, reinos e impérios africanos. Vitória da Conquista, BA,
2009. 162p. Dissertação (mestrado em Memória: Linguagem e Sociedade) –
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Disponível em:
<http://www.uesb.br/ppgmemorials/dissertacoes/Borges_JA.pdf>. Acesso em: 05 jun.
2011.
CAIMI, Flávia Eloisa. Meu lugar na história: de onde eu vejo o mundo? In:
OLIVEIRA, Margarida Maria Dias de (coord.). História: ensino fundamental. Brasília:
Ministério da Educação; Secretaria de Educação Básica, 2010.
CONCEIÇÃO, Maria Telvina da. O Trabalho em sala de aula com a história e a
cultura afro-brasileira no ensino de história. In: OLIVEIRA, Margarida Maria Dias de
(coord.). História: ensino fundamental. Brasília: Ministério da Educação; Secretaria
de Educação Básica, 2010.
CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE EDUCAÇÃO DE ADULTOS, 5., 1997,
Hamburgo, Alemanha. Declaração de Hamburgo: agenda para o futuro. Brasília:
SESI/UNESCO, 1999.
CUNHA JUNIOR, Henrique. O ensino da história africana. Disponível em:
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jun. 2011.
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<http://africabrasilis.blogspot.com/2011/05/tecnologia-africana-na-formacao.html>.
Acesso em: 20 jun. 2011.
MORAES, Sonia Augusta. O uso pedagógico da Plataforma Moodle numa
perspectiva Virtual Colaborativa. Disponível em:
<http://www.slideshare.net/culturaafro/tecnologiana-educao>. Acesso em: 27 jun.
2011.
SCHMIDT, Maria Auxiliadora Schmidt. A formação do professor de História e o
cotidiano da sala de aula. In: BITTENCOURT, Circe (org.). O saber histórico na
sala de aula. 8.ed. São Paulo: Contexto, 2003.
SILVA, Ana Célia. A desconstrução da discriminação do negro no livro didático. In:
MUNANGA, Kabengele. Superando o racismo na escola. Brasília: Secretaria de
Educação e Diversidade; Ministério da Educação, 2008.