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A crise, no reino, mantém-seA crise, no reino, mantém-se
D. Sebastião era neto único de D. Jo-
ão III quando este morreu. Por isso,
foi ele o herdeiro da coroa, com ape-
nas 3 anos. A regência do reino foi
entregue à avó, D. Catarina, e depois
ao seu tio-avô, o Cardeal D. Henrique.
Recebeu uma educação militar, dei-
xou-se influenciar por um grupo de
nobres que queriam retomar as con-
quistas no norte de África, procuran-
do a fama e a glória e a luta contra os
Mouros.
Por isso, com apenas 24 anos, decidiu
partir para o norte de África, combater
os Mouros com um exército de 17 mil
homens.
D. Sebastião era neto único de D. Jo-
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A DERROTA DE
ALCÁCER-QUIBIR
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A 4 de Agosto de 1578, o exército português, desorganizado e mal preparado,
apesar de ser numeroso, sofreu uma derrota enorme: mais de 9.000 soldados
morreram, outros tantos foram feitos prisioneiros. Um dos mortos foi D. Se-
bastião, cujo corpo nunca mais apareceu.
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A morte de D. Sebastião provocou uma grave crise política: havia 3 candidatos
possíveis, todos eles netos de D. Manuel ID. Manuel I
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FILIPE IIFILIPE II, rei
de Espanha
Apoiado pela
Nobreza, Clero
e alta Burgue-
sia
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D. CATARINAD. CATARINA,
Duquesa de
Bragança
Sem apoios
suficientes
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D. ANTÓNIOD. ANTÓNIO,
Prior do Crato
Apoiado
pelo
povo
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O Cardeal D. HenriqueO Cardeal D. Henrique assumiu o go-
verno do reino, reuniu cortes em Al-
meirim, para se encontrar uma solu-
ção para esta crise, mas, entretanto,
morreu.
Perante uma grave crise de sucessão,
D. António é derrotado pelas tropas
de D. Filipe II de Espanha, na Bata-
lha de Alcântara e na Ilha Terceira.
Nas Cortes de Tomar, em 1581, D. Fili-
pe é aclamado rei com o nome de D.
Filipe I.
Iniciam-se 60 anos de União Ibérica,
isto é, Portugal perdeu a sua indepen-
dência.
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FILIPE I promete…FILIPE I promete…
… nas Cortes de Tomar:
- manter os símbolos portugueses (mo-
eda, bandeira e escudo);
- Reservar aos Portugueses os cargos
mais importantes de nomeação régia
em Portugal (no governo, nos tribu-
nais, na igreja);
- Manter exclusivamente em mãos por-
tuguesas o comércio em África, na Ín-
dia e no Brasil.
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FILIPE II vai deixando de cumprir as promessas…FILIPE II vai deixando de cumprir as promessas…
- As possessões portuguesas na Áfri-
ca, Ásia e Brasil começaram a ser ata-
cadas pelos Ingleses,Franceses e Ho-
landeses
- Aumentou os impostos
COMEÇARAM A SURGIR SINAIS DE
DESCONTENTAMENTO ENTRE A PO-
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Nesta altura, havia muitas razões para o descontentamento dos portugueses:Nesta altura, havia muitas razões para o descontentamento dos portugueses:
Por se encontrar em guerra com a Inglaterra, Holanda e França, os espanhóis:
- Proibiram o comércio destes países com Portugal
- soldados, armas e navios portugueses foram utilizados nestas guerras
- aumentaram os impostos para custear estas guerras
- abandonaram a defesa das colónias portuguesas permitindo o ataque dos po-
vos inimigos aos nossos territórios na Ásia, África e Brasil
- Colocaram uma espanhola – duquesa de Mântua – no governo de Portugal
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Começaram a surgir, por todo o país, manifestações, panfletos anónimos, mo-
tins (revoltas) populares entre as quais as mais conhecidas foram o MOTIM
DAS MAÇAROCAS (Porto, 1628) e a REVOLTA DO MANUELINHO (Évora, 1637)
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A revolta do 1º de Dezembro e a consolidação da independênciaA revolta do 1º de Dezembro e a consolidação da independência
AS CAUSAS…AS CAUSAS…
-Os BURGUESES estavam desilu-
didos e empobrecidos com os ata-
ques aos territórios portugueses.
-Os NOBRES viam os
seus cargos ocupados
pelos espanhóis.
-Portugal, na prática, era
como se fosse uma pro-
víncia espanhola.
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……DA REVOLTADA REVOLTA
-Um grupo de nobres começa a or-
ganizar uma conspiração.
- D. JOÃO, neto de D. Catarina de
Bragança, é escolhido pa-
ra candidato ao trono de
Portugal.
- No dia 1 de Dezembro,
deu-se a revolta que res-
tabeleceu a independên-
cia de Portugal.
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Enviou embaixadores aos vários países da Europa para obter o
reconhecimento de Portugal como reino de novo independente
e obter auxílio financeiro e militar
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Tomaram-se medidas para reforçar as fronteiras do país cons-
truindo ou recuperando fortalezas
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Mandou organizar e treinar os exércitos e desenvolveu o fabrico
de armas e de artilharia
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Travaram-se várias batalhas e escaramuças entre espanhóis e
Portugueses, tendo sido, finalmente, assinada a paz em 1668
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Nestes anos, Portugal conseguiu recuperar alguns dos territóri-
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União ibérica

  • 1. 88 DA UNIÃO IBÉRICA à Restauração DA UNIÃO IBÉRICA à Restauração 5º HGP 5º HGP
  • 2. A SITUAÇÃO ECONÓMICA A SITUAÇÃO ECONÓMICA CAUSAS DA CRISE ECONÓMICA CAUSAS DA CRISE ECONÓMICA Abandono das activi- dades produtivas e hábitos de luxo Abandono das activi- dades produtivas e hábitos de luxo Naufrágios e ataques de corsários (piratas) Naufrágios e ataques de corsários (piratas) Despesas com a administração e defesa dos territórios Despesas com a administração e defesa dos territórios
  • 3. A SITUAÇÃO ECONÓMICA A SITUAÇÃO ECONÓMICA MEDIDAS DE D. JOÃO III PARA RESOLVER A CRISE MEDIDAS DE D. JOÃO III PARA RESOLVER A CRISE Colonização do Brasil Colonização do Brasil Aumento da produção de açúcar Aumento da produção de açúcar Abandono de cidades no norte de África Abandono de cidades no norte de África Diminuição das despesas Diminuição das despesas A crise, no reino, mantém-seA crise, no reino, mantém-se
  • 4. D. Sebastião era neto único de D. Jo- ão III quando este morreu. Por isso, foi ele o herdeiro da coroa, com ape- nas 3 anos. A regência do reino foi entregue à avó, D. Catarina, e depois ao seu tio-avô, o Cardeal D. Henrique. Recebeu uma educação militar, dei- xou-se influenciar por um grupo de nobres que queriam retomar as con- quistas no norte de África, procuran- do a fama e a glória e a luta contra os Mouros. Por isso, com apenas 24 anos, decidiu partir para o norte de África, combater os Mouros com um exército de 17 mil homens. D. Sebastião era neto único de D. Jo- ão III quando este morreu. Por isso, foi ele o herdeiro da coroa, com ape- nas 3 anos. A regência do reino foi entregue à avó, D. Catarina, e depois ao seu tio-avô, o Cardeal D. Henrique. Recebeu uma educação militar, dei- xou-se influenciar por um grupo de nobres que queriam retomar as con- quistas no norte de África, procuran- do a fama e a glória e a luta contra os Mouros. Por isso, com apenas 24 anos, decidiu partir para o norte de África, combater os Mouros com um exército de 17 mil homens.
  • 5. A DERROTA DE ALCÁCER-QUIBIR A DERROTA DE ALCÁCER-QUIBIR A 4 de Agosto de 1578, o exército português, desorganizado e mal preparado, apesar de ser numeroso, sofreu uma derrota enorme: mais de 9.000 soldados morreram, outros tantos foram feitos prisioneiros. Um dos mortos foi D. Se- bastião, cujo corpo nunca mais apareceu. A 4 de Agosto de 1578, o exército português, desorganizado e mal preparado, apesar de ser numeroso, sofreu uma derrota enorme: mais de 9.000 soldados morreram, outros tantos foram feitos prisioneiros. Um dos mortos foi D. Se- bastião, cujo corpo nunca mais apareceu.
  • 6. SUCESSÃO AO TRONO SUCESSÃO AO TRONO A morte de D. Sebastião provocou uma grave crise política: havia 3 candidatos possíveis, todos eles netos de D. Manuel ID. Manuel I A morte de D. Sebastião provocou uma grave crise política: havia 3 candidatos possíveis, todos eles netos de D. Manuel ID. Manuel I FILIPE IIFILIPE II, rei de Espanha Apoiado pela Nobreza, Clero e alta Burgue- sia FILIPE IIFILIPE II, rei de Espanha Apoiado pela Nobreza, Clero e alta Burgue- sia D. CATARINAD. CATARINA, Duquesa de Bragança Sem apoios suficientes D. CATARINAD. CATARINA, Duquesa de Bragança Sem apoios suficientes D. ANTÓNIOD. ANTÓNIO, Prior do Crato Apoiado pelo povo D. ANTÓNIOD. ANTÓNIO, Prior do Crato Apoiado pelo povo
  • 7. O Cardeal D. HenriqueO Cardeal D. Henrique assumiu o go- verno do reino, reuniu cortes em Al- meirim, para se encontrar uma solu- ção para esta crise, mas, entretanto, morreu. Perante uma grave crise de sucessão, D. António é derrotado pelas tropas de D. Filipe II de Espanha, na Bata- lha de Alcântara e na Ilha Terceira. Nas Cortes de Tomar, em 1581, D. Fili- pe é aclamado rei com o nome de D. Filipe I. Iniciam-se 60 anos de União Ibérica, isto é, Portugal perdeu a sua indepen- dência. O Cardeal D. HenriqueO Cardeal D. Henrique assumiu o go- verno do reino, reuniu cortes em Al- meirim, para se encontrar uma solu- ção para esta crise, mas, entretanto, morreu. Perante uma grave crise de sucessão, D. António é derrotado pelas tropas de D. Filipe II de Espanha, na Bata- lha de Alcântara e na Ilha Terceira. Nas Cortes de Tomar, em 1581, D. Fili- pe é aclamado rei com o nome de D. Filipe I. Iniciam-se 60 anos de União Ibérica, isto é, Portugal perdeu a sua indepen- dência. Cardeal D. Henrique
  • 8. FILIPE I promete…FILIPE I promete… … nas Cortes de Tomar: - manter os símbolos portugueses (mo- eda, bandeira e escudo); - Reservar aos Portugueses os cargos mais importantes de nomeação régia em Portugal (no governo, nos tribu- nais, na igreja); - Manter exclusivamente em mãos por- tuguesas o comércio em África, na Ín- dia e no Brasil. … nas Cortes de Tomar: - manter os símbolos portugueses (mo- eda, bandeira e escudo); - Reservar aos Portugueses os cargos mais importantes de nomeação régia em Portugal (no governo, nos tribu- nais, na igreja); - Manter exclusivamente em mãos por- tuguesas o comércio em África, na Ín- dia e no Brasil.
  • 9. FILIPE II vai deixando de cumprir as promessas…FILIPE II vai deixando de cumprir as promessas… - As possessões portuguesas na Áfri- ca, Ásia e Brasil começaram a ser ata- cadas pelos Ingleses,Franceses e Ho- landeses - Aumentou os impostos COMEÇARAM A SURGIR SINAIS DE DESCONTENTAMENTO ENTRE A PO- PULAÇÃO PORTUGUESA - As possessões portuguesas na Áfri- ca, Ásia e Brasil começaram a ser ata- cadas pelos Ingleses,Franceses e Ho- landeses - Aumentou os impostos COMEÇARAM A SURGIR SINAIS DE DESCONTENTAMENTO ENTRE A PO- PULAÇÃO PORTUGUESA
  • 10. LEVANTAMENTOS POPULARES LEVANTAMENTOS POPULARES Nesta altura, havia muitas razões para o descontentamento dos portugueses:Nesta altura, havia muitas razões para o descontentamento dos portugueses: Por se encontrar em guerra com a Inglaterra, Holanda e França, os espanhóis: - Proibiram o comércio destes países com Portugal - soldados, armas e navios portugueses foram utilizados nestas guerras - aumentaram os impostos para custear estas guerras - abandonaram a defesa das colónias portuguesas permitindo o ataque dos po- vos inimigos aos nossos territórios na Ásia, África e Brasil - Colocaram uma espanhola – duquesa de Mântua – no governo de Portugal Por se encontrar em guerra com a Inglaterra, Holanda e França, os espanhóis: - Proibiram o comércio destes países com Portugal - soldados, armas e navios portugueses foram utilizados nestas guerras - aumentaram os impostos para custear estas guerras - abandonaram a defesa das colónias portuguesas permitindo o ataque dos po- vos inimigos aos nossos territórios na Ásia, África e Brasil - Colocaram uma espanhola – duquesa de Mântua – no governo de Portugal Começaram a surgir, por todo o país, manifestações, panfletos anónimos, mo- tins (revoltas) populares entre as quais as mais conhecidas foram o MOTIM DAS MAÇAROCAS (Porto, 1628) e a REVOLTA DO MANUELINHO (Évora, 1637) Começaram a surgir, por todo o país, manifestações, panfletos anónimos, mo- tins (revoltas) populares entre as quais as mais conhecidas foram o MOTIM DAS MAÇAROCAS (Porto, 1628) e a REVOLTA DO MANUELINHO (Évora, 1637)
  • 11. A revolta do 1º de Dezembro e a consolidação da independênciaA revolta do 1º de Dezembro e a consolidação da independência AS CAUSAS…AS CAUSAS… -Os BURGUESES estavam desilu- didos e empobrecidos com os ata- ques aos territórios portugueses. -Os NOBRES viam os seus cargos ocupados pelos espanhóis. -Portugal, na prática, era como se fosse uma pro- víncia espanhola. AS CAUSAS…AS CAUSAS… -Os BURGUESES estavam desilu- didos e empobrecidos com os ata- ques aos territórios portugueses. -Os NOBRES viam os seus cargos ocupados pelos espanhóis. -Portugal, na prática, era como se fosse uma pro- víncia espanhola. ……DA REVOLTADA REVOLTA -Um grupo de nobres começa a or- ganizar uma conspiração. - D. JOÃO, neto de D. Catarina de Bragança, é escolhido pa- ra candidato ao trono de Portugal. - No dia 1 de Dezembro, deu-se a revolta que res- tabeleceu a independên- cia de Portugal. ……DA REVOLTADA REVOLTA -Um grupo de nobres começa a or- ganizar uma conspiração. - D. JOÃO, neto de D. Catarina de Bragança, é escolhido pa- ra candidato ao trono de Portugal. - No dia 1 de Dezembro, deu-se a revolta que res- tabeleceu a independên- cia de Portugal.
  • 12. A consolidação da independênciaA consolidação da independência A recuperação ou RESTAURAÇÃO da independência não foi tarefa fácil…A recuperação ou RESTAURAÇÃO da independência não foi tarefa fácil… MEDIDASDED.JOÃOIVMEDIDASDED.JOÃOIV Enviou embaixadores aos vários países da Europa para obter o reconhecimento de Portugal como reino de novo independente e obter auxílio financeiro e militar Enviou embaixadores aos vários países da Europa para obter o reconhecimento de Portugal como reino de novo independente e obter auxílio financeiro e militar Tomaram-se medidas para reforçar as fronteiras do país cons- truindo ou recuperando fortalezas Tomaram-se medidas para reforçar as fronteiras do país cons- truindo ou recuperando fortalezas Mandou organizar e treinar os exércitos e desenvolveu o fabrico de armas e de artilharia Mandou organizar e treinar os exércitos e desenvolveu o fabrico de armas e de artilharia Travaram-se várias batalhas e escaramuças entre espanhóis e Portugueses, tendo sido, finalmente, assinada a paz em 1668 Travaram-se várias batalhas e escaramuças entre espanhóis e Portugueses, tendo sido, finalmente, assinada a paz em 1668 Nestes anos, Portugal conseguiu recuperar alguns dos territóri- os perdidos durante o período filipino Nestes anos, Portugal conseguiu recuperar alguns dos territóri- os perdidos durante o período filipino