1) O documento apresenta dados estatísticos sobre incêndios no Estado de São Paulo entre 1975 e 2002, comparando incidências em edifícios e por tipo de ocupação.
2) Discorre sobre normas e regulamentações de segurança contra incêndio no Brasil, destacando a ausência de um órgão federal e a base das normas em padrões internacionais.
3) Apresenta exemplos históricos de grandes incêndios e suas repercussões, influenciando o desenvolvimento de equipamentos e regulamentações modernas.
1. Incêndios no
Estado de São Paulo
55.000
27
48.2
23
48
50.000
47.2
46.3
07
Segurança contra Incêndio em
44.4
45.000
40.000
Edificações – Parte 1
10
93
35.2
O
34.9
38
C
32.7
35.000
O
72
R
78
28.2
R
27.6
30.000
62
Ê
25.4
88
N
80
23.1
58
25.000
C
22.0
65
21.2
20.6
49
I
34
05
19.0
18.4
A
50
18.0
79
20.000
16.7
S
16.2
58
56
13.8
82
12.8
16
15.000
57
11.6
08
11.4
10.2
10.1
82
22
87
8.6
10.000
8.0
7.8
5.000
0
1975 1977 1979 1981 1983 1985 1987 1989 1991 1993 1995 1997 1999 2001
Incêndios no
Estado de São Paulo Incêndios em Edificações
Incêndio em edificaç ões n o Estado d e Sã o Pa ulo
O co rrê ncia s de in cên dio po r an o - Estad o
18000
50000
16000
45000
14000
40000
12000
35000
Frequência
10000
30000 Interior
Freq uência
Capital
Total
8000
25000
Edific aç ões
20000 6000
15000 4000
10000
2000
5000
0
1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002
0
Ano
1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002
Ano
Mortes por Incêndio em Edificações
Incêndio em Edificações por tipo 60
de ocupação (Capital) Capital
Interior
Por tipo de ocupação - Capital 50
4500
40
4000
3500
Hospedagem
m ortes
Saúde
30
3000
Estabelecimentos público
Prestação de serviços
Freq uência
2500
Obras
Ensino/lazer/diversão
20
2000
Estação/Terminal de cargas/passag
Indústria
1500
Comércio
Residência
1000 10
500
0 0
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 1998 1999 2000 2001 2002
Ano ano
2. Causas possíveis 2002
Causas Possíveis % áreas atingidas por incêndio
OUTROS
DESCONHECIDAS
Saúde Term. cargas e pass.
ATO INCENDIARIO
Repart. Pública
INSTAL. ELETR.INADEQ. P restação de serviç os
Obras
DISPLICENCIA AO COZINHAR
Indústria
SUPERAQUECIMENTO DE EQUIPAMENTO
NEGLIGENCIA COM VELA
VAZAMENTO DE GLP
Capital
Habitaç ão
PRATICA DE ACOES CRIMINOSAS Interior
BRINCADEIRA DE CRIANCAS Comercial
DISPLICENCIA DE FUMANTES
IGNICAO ESPONTANEA
TRABALHOS DE SOLDAGEM
BALOES Ensino/Lazer
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 5000
Frequência
Segurança contra Incêndio
Área atingida média por incêndio
no Brasil
• Não existe nenhum órgão de âmbito federal
Uso m2/incêndio Uso m2/incêndio
com preocupação específica
Comercial 306 Prest serviço 97
• Normas Brasileiras
Ensino/Lazer 340 Repart.public 310
– Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT) / Comitê Brasileiro de Segurança
Habitação 20 Saúde 93
contra Incêndio (CB-24)
Indústria 113 Term.carga e 33
• Baseadas em normas ISO, NFPA,
passageiros
BS, etc.
Obras 37 Total 98
Exemplos de Normas
Regulamentações
NBR 9077 – Saídas de emergência em edifícios
• NBR 10898 – Sistema de iluminação de emergência
• • Federal (Ministério do Trabalho)
NBR 9441 – Execução de Sistemas de Detecção e
Alarme de Incêndio – Normas Regulamentatores de segurança em locais de
• NBR 12693 - Sistemas de Proteção por extintores trabalho (NRs)
de incêndio • Estadual (Corpo de Bombeiros)
• NBR 13714 – Sistema de Hidrantes e de – Regulamentos Estaduais de Proteção contra Incêndio
Mangotinhos para Combate a Incêndio
• Municipal (Secretarias da Habitação / Obras)
• NBR 10897 – Proteção contra Incêndio por – Códigos de Obras e/ou Edificações
Chuveiros Automáticos
• NBR 13.434– Sinalização de segurança contra
incêndio e pânico
3. Normas Regulamentadoras do
Regulamentações Vigentes
Ministério de Trabalho
• Lei Municipal no11.228 de 25.06.1992
• NR-8 “Edificações”: estabelece condições
– Decreto Municipal no 32.329 de 23.09.1992
mínimas de segurança e conforto no uso de
Código de Obras e Edificações do Município de
edificações como locais de trabalho
São Paulo
• NR-23 “Proteção contra Incêndios”:
• Decreto Estadual no 46.076 de 31.08.2001
estabelece as condições mínimas de
Regulamento de Proteção contra Incêndio em
segurança contra incêndio para os locais de
Edificações e Áreas de Risco (Corpo de
Bombeiros do Estado de São Paulo) trabalho
www.polmil.sp.gov.br/ccb/
Os Grandes Incêndios na Os Grandes Incêndios na
História: História:
– Londres ( 798, 982, 1212) - Só a Catedral de Saint
– Cidade de Lyon (59 A.C.) -
Paul foi destruída total ou parcialmente em 5
completamente destruída
ocasiões até 1666.
– Roma (64 A.C.) - durou 8 dias de
• 1189 - lei local para melhorar a qualidade das
devastou 10 dos seus 14 distritos
construções (incombustibilidade de paredes e
– Biblioteca de Alexandria (47 A.C. por telhados)
Júlio Cesar; 390 D.C.por Teodósio e 642 • Não impediu incêndio de 1212, que começou
D.C. pelo Califa Omar) na London Brigde (de madeira) e resultou em
mais de 3000 mortes.
Os Grandes Incêndios na Repercussão do incêndio de
História: 1666 :
• Implementação do sistema de seguros, na
• The Great Fire (Londres - 1666)
forma moderna
– Duração de 4 dias
• Origem da regulamentação precursora de
– Consumiu 13.000 casas, 87 igrejas e capelas,
segurança contra incêndio no ocidente
além de hospitais, bibliotecas, comércios,
portais da cidade e prisões.
• Desenvolvimento de equipamentos de
– +100.000 desabrigados (quase 25% da
combate mais eficientes
população)
• Formação de grupos de bombeiros pelas
– Devastação de quase 75% da cidade
seguradoras
– 6 mortes
4. 1667 - Act for Rebuilding The City of 1667 - Act for Rebuilding The City of
London London
• Regras construtivas básicas para
conter o alastramento do incêndio
1 tijolo
entre edifícios:
Party wall:
– alargamento de ruas
1 1/2 tijolos paredes de alvenaria
– incombustibilidade de paredes separando edificações
2 tijolos
2 1/2 tijolos
Os Grandes Incêndios na História
(EUA):
• Nova Iorque (1835) - ≅530 edifícios
• Pittsburgh (1845) - ≅ 1100 edifícios
• Saint Louis (porto) (1849) - 15 quarteirões
• San Francisco (1851) - ≅ 2500 edifícios
• Peshtigo (florestal) (1871) - 1152 mortes
• Chicago (1871) - ≅ 18.000 edifícios, ≅ 120 mortes
• Boston (1872) - ≅ 776 edifícios
• Jacksonville (1901) - 1700 edifícios
Primeiros estudos em segurança
Os Grandes Incêndios na
contra incêndio
História:
Primeiros estudos científicos
• Baltimore (1904)-80 quarteirões e 2300 edifícios
(fim do Séc. XIX)
• San Francisco (1906) - decorrente de terremoto -
preocupação com perdas patrimoniais
28.000 edifícios incendiados
• provisão de meios para impedir o
• Tóquio (1923) - decorrente de terremoto - 140.000
rápido alastramento do incêndio no
mortos, +50% dos edifícios em alvenaria e +10% dos
edifício e entre edifícios
edifícios em concreto caíram
– instalação de chuv. automáticos
• Desenvolvimento de pesquisas de avaliação da (sprinklers)
resistência ao fogo de estruturas (década de 1910)
5. Incêndios em edificações Incêndios em edificações
• 1942 - Cocoanut Grove Club - Boston - 493 mortos
• 1903 - Iroquois Theatre - Chicago - 603 mortos
• 1946 - Tenda de Circo - Connecticut - 163 mortos
• 1908 - Lakewood School - Ohio - 175 mortos
• Anos 70 e 80
• 1911 - Triangle Shirtwaist - N. Iorque - 145 mortos • 1972 - Edifício Andraus - São Paulo - 16 mortos
• 1929 - Cleveland Clinic - 125 mortos • 1974 - Edifício Joelma - São Paulo - 189 mortos
• 1980 - MGM Hotel - Las Vegas - 85 mortos
O sistema de segurança contra incêndio - O sistema de segurança contra incêndio -
requisitos funcionais requisitos funcionais
f) Precauções contra a
a) Precaução contra o início do
propagação do fogo para
incêndio;
edifícios vizinhos;
b) Limitação do crescimento do
g) Precaução contra o colapso
incêndio;
estrutural;
c) Extinção inicial do incêndio;
h) Rapidez, eficiência e
d) Limitação do desenvolvimento do segurança nas operações de
incêndio; combate e salvamento .
e) Abandono seguro do edifício;
Prevenção e Proteção Sistemas de Prevenção
• Prevenção: • Educação do público
– Medidas que se destinam, exclusivamente, a – campanhas educativas;
prevenir a ocorrência do início do incêndio. – programas permanentes na escola.
• Proteção: • Gerenciamento da segurança do edifício
– Medidas destinadas a proteger a vida humana e – programas periódicos de manutenção
os bens materiais dos efeitos nocivos do preventiva e corretiva;
incêndio, na proporção que as medidas de – conscientização do pessoal envolvido.
prevenção venham a falhar.
6. Sistemas de Proteção
• Proteção Passiva
– Medidas incorporadas ao edifício e que não
Medidas de Proteção Passiva
necessitam de um acionamento para
desempenharem sua função num incêndio.
• Proteção Ativa
– Medidas e instalações que necessitam de um
acionamento manual ou automático para
garantir seu funcionamento num incêndio.
Medidas Urbanísticas
Facilidade de acesso ao local do incêndio
• largura das vias públicas
• acessibilidade ao lote
• serviços urbanos de apoio
Acesso a hidrantes urbanos
- dificuldades -
7. VIAS DE VIAS DE
ACESSO ACESSO
Limitações dos
Equipamentos
Alcance de equipamentos x Área Alcance de equipamentos x Área
de manobra de manobra
8. Alcance de equipamentos x Alcance de equipamentos x
Obstáculos Obstáculos
Acessibilidade pelas Fachadas
Acessibilidade pelas Fachadas
- obstáculos -
Recuos entre Edificações Recuos entre Edificações
Grandes Recuos
9. Recuos entre Edificações Recuos entre Edificações
Barreira Física
Proteção na Fachada
Recuos entre Edificações
Medidas Passivas
no Projeto da Edificação
Fachadas
“cegas”
Especificação de materiais de Especificação de materiais de
acabamento apropriados acabamento apropriados
• Relação direta com a
• Características
carga-incêndio acidental
importantes:
do edifício (quantidade
– propagação de chamas;
de material combustível)
– desenvolvimento de
– acabamento de piso,
calor;
parede/divisória e
– desenvolvimento de
teto/forro;
fumaça.
– tipo de mobiliário.
10. Exigências legais
Propagação de
• COE • Decreto Estadual
46.076/01
chamas entre
– Espaços de Circulação
Protegidos – Instrução Técnica No 10
pavimentos
“Controle de Materiais
• Revestimentos de
de Acabamento e
paredes:
pela fachada
Revestimento”
– Índices A, B e C
– Classes I-A, I-B, II-A, II-
• Revestimentos de B, III-A, III-B, IV-A,
pisos: IV-B, V-A, V-B E VI.
– Índices I e II
Exigências (COE)
Propagação de chamas entre • Apav>400m2 e
pavimentos pela fachada Hpav > 9m
– Aba
horizontal
> 0,90m
solidária ao
> 1,20m
piso com
RF-120;
– Parede
externa com
RF-120,
solidária ao
piso ou laje;
– Solução
alternativa
de mesmo
efeito
Propagação de fumaça e gases
Compartimentação
quentes pelo interior
• Objetivo: dificultar a propagação do
• Elevadores incêndio entre pavimentos e
• Escadas compartimentos, restringindo a passagem de
calor, chamas e fumaça.
• Dutos verticais (shafts)
• Meio: Separação/ Isolamento dos espaços
• Dutos horizontais
em células capazes de suportar a ação do
• Frestas entre pisos e entre compartimentos
incêndio no seu interior, impedindo o
do mesmo piso
alastramento do fogo para outras células.
11. Propagação do calor e da fumaça Meios para evitar a propagação
pelo interior do calor e da fumaça
• Compartimentação horizontal
• Compartimentação vertical
– Fechamento com paredes resistentes ao fogo e
portas corta-fogo
– Selagem de passagem de dutos e calhas
– Selagem de frestas entre pisos e fachadas
Compartimentação
• Exemplos de paredes resistentes ao fogo:
– Tijolo de barro cozido (1/2 tijolo revestido –
espessura total de 15cm): 4 horas
Paredes e portas resistentes ao fogo
– Tijolo de bloco de concreto de 2 furos (bloco de
14cm com revestimento, espessura total de
17cm): 2 horas
– Tijolo cerâmico de 8 furos (1/2 tijolo com
revestimento, espessura total de 13 cm): 2 horas
Detalhe de Compartimentação
Paredes de gesso acartonado
gesso acartonado (sistema dry-wall)
Placas de gesso
especiais (RF)
Isolante térmico
12. Compartimentação de Espaços Compartimentação de Espaços
(COE) (COE)
• Se: • Então: • Ainda devem ser compartimentados com
elementos resistentes ao fogo RF-120 (piso /
– Residencial Ho > 48m – Compartimentação em
parede) e RF-60 (portas):
Setores de Incêndio de Área <
– Tratamento de saúde,
2.000m2 com parede/piso RF-
comércio e educação – Casa de máquinas ou de equipamentos que possam
120 e portas RF-60.
Ho > 15m agravar o risco de incêndio;
– Subcompartimentação em
– Locais de reunião com – Armazenagem de combustível;
Áreas < 500m2 com
lotação > 700 pessoas – Sala de medidores de energia elétrica e gás;
parede/piso RF-60 e portas
– Outros com Ho > 27m – Centrais de instrumentos contra incêndio;
RF-30.
– Antecâmaras e áreas de refúgio;
A compartimentação prevista pode ser substituída pela instalação – Outras áreas de risco de incêndio.
de sistema de extinção por chuveiros automáticos em toda área.
Exemplos de Selagem
Áreas de Refúgio (COE)
(Compartimentação)
• Área compartimentada delimitada por
paredes e pisos RF-240 e portas RF-120.
• Situadas em andares intermediários, com
capacidade de abrigar lotação dos
pavimentos superiores na proporção de
0,50m2/pessoa.
• Recomedado para: residencial multifamiliar
Ho>80m; tratamento de saúde Ho>33m e
outros usos com Ho> 60m.
Exemplos de Selagem
Exemplos de Selagem
Bandeja de cabos
14. Falta de Controle da Fumaça
Controle da Fumaça
Retardar a expansão da fumaça = Aumentar
tempo para abandono do local, através de:
Barreiras para contenção da fumaça
Sistema de exaustão natural ou mecânica
Dificulta o acesso ao local do incêndio
Controle da Fumaça
Fumaça
Ambiente livre
de fumaça
Ambiente com
fumaça
• Aberturas para exaustão
• Abas de contenção de fumaça
Aberturas
para
exaustão da
fumaça
Fumaça
Ambiente livre
de fumaça
Ambiente com
fumaça
15. Saídas de Emergência
• Questões básicas a serem consideradas:
– as características de ocupação local
Saídas de Emergência – a arquitetura e o sistema construtivo empregados
– materiais de acabamento e decoração empregados
– equipamentos e sistemas de proteção instalados
• Objetivos do projeto de saídas:
– estar integrado ao sistema global de proteção
– permitir o rápido abandono do edifício
– facilitar o acesso para o combate e o salvamento
Espaços de Circulação (COE) Rotas de Fuga
• Uso Privativo
• Escadas • Conceitos
(unidades residenciais
– Caminho contínuo de qualquer ponto do
• Rampas e acesso a
edifício até um local seguro, consiste de:
compartimentos de
• Corredores
uso limitado): – acessos, que conduzem às saídas;
• Vestíbulos – Largura mínima de – saídas, limítrofes entre a área de risco e a área
0,80m
segura;
• Uso Coletivo
– descarga, fim da rota e acesso ao local seguro.
– Largura mínima de
1,20m
Rotas de Fuga Rotas de Fuga
• Saída direta para o exterior • Formação de Rotas Complexas
16. Rotas de Fuga Rotas de Fuga
• Saídas Alternativas, sempre que possível
• Possível obstrução da saída por fumaça ou
fogo
Sequência da Evacuação de Sequência da Evacuação de
Emergência Emergência
• 1a etapa: saída do compartimento • 2a etapa: saída do pavimento
Sequência da Evacuação de Seqüência da Evacuação de
Emergência Emergência
• 3a etapa: saída para o pavimento de descarga
• 2a etapa: saída para área segura no pavimento
Área de Área de
refúgio refúgio
Local seguro
no exterior do
edifício
pavimento de descarga
17. Capacidade das Saídas Capacidade das Saídas
• O dimensionamento das larguras das saídas • Largura das pessoas (média)
levam em consideração:
– a largura das pessoas
– o número total de usuários da rota de saída
– a largura mínima de segurança, em função do
tipo de ocupação do edifício
70 cm 85 cm
55 a 60cm
Capacidade das Saídas Capacidade das Saídas
• Número total de usuários da rota ou da • Largura mínima de segurança, em função
edificação do tipo de ocupação do edifício (NBR 9077)
• N=P/C Geral Hospitais
(segundo NBR 9077)
onde Corredores 1,10 m (2 unidades)
N: número de unidades de saída
P: total de usuários da rota ou da edificação Portas 0,80 m (1 unidade)
1,00 m (2 unidades) 2,20m
C: capacidade da unidade de saída 1,50 m (3 unidades)
01 unidade de saída normal = 55 cm Rampas e escadas Idem corredores
Consultar Tabela para valores de C
Dimensionamento da circulação Capacidade das Saídas
Onde
• COE • Largura efetiva de corredores: Le (NBR 9077)
Lc: largura corrigida
– Módulos de 0,3m
Lo: lotação de origem
– Largura mínima de 10cm
1,20m Y e K: valores
determinados pelas
– Cálculo de lotação L Le
Le
características da
conforme tabela 12.6.1
10cm
edificação
• Fórmula da cálculo:
Ho: altura entre cota do
Lc = (60 x Lo x Y) / K
Le > L - 0,10 m
pavimento de saída e
Y= (Ho + 3)/15 > 1 do último pavimento
18. Distribuição das saídas Distribuição das saídas
• Saídas alternativas bem distribuídas • Saídas alternativas mal distribuídas
Ponto mais
Ponto mais
afastado
afastado
Distribuição das saídas Distribuição das saídas
• Saídas alternativas
• Distâncias a percorrer até uma saída
dependem:
– do tipo de edificação
– número de saídas
– existência de sistema de chuv. automáticos
(sprinklers)
Distribuição das saídas Distribuição das saídas
• Distância a percorrer até uma saída (NBR9077)
• Distância a percorrer até uma saída Sem chuveiros Com chuveiros
automáticos automáticos
Grupos de
edificação /
ocupação Uma + de uma Uma + de uma
saída saída saída saída
X 10 m 20 m 25 m 35 m
Podem variar de: Y 20 m 30 m 35 m 45 m
• de 10m a 65m (NBR 9077)
C,D,E,F,G3,G4,G5,H,I 30 m 40 m 45 m 55 m
• de 25m a 68m (Cod. Obras PMSP)
A,B,G1,G2,J 40 m 50 m 55 m 65 m
19. Distribuição das saídas Rampas como rota de fuga
• Distância a percorrer até uma saída (COE)
Aberto ou coletivo
Coletivo
Andar Percurso Com protegido
Coletivo ou
chuveiro
aberto
automático
De qualquer ponto
45 m 68 m 68 m
até o exterior
De saída da
edificação
Da escada até o
25 m 38 m 45 m
exterior
Demais De qualquer ponto
25 m 38 m 45 m
andares até uma escada
Rampas como rota de fuga Tipos de Escadas
• Escadas comuns
• Requisitos de segurança
– Largura mínima de 1,20m • de uso privativo (larguras menores, podem ter
– Declividade máxima degraus em leque, etc.)
• 10% (COE)
• de uso coletivo (largura mínima de segurança,
• 10% a 12,5% (NBR 9077)
degraus uniformes, corrimãos, guarda-corpos,etc.)
• 5% a 12,5% (NBR 9050)
– Patamares intermediários
• Escadas protegidas (de segurança)
– Pisos anti-derrapantes
duráveis – são de uso coletivo;
– Corrimãos • Sem vestíbulo ou antecâmara
– Guarda-corpos • Com vestíbulo ou antecâmara
Escadas de uso coletivo Escadas de uso coletivo
• Largura constante em degraus e patamares • Escadas de uso coletivo
• largura do patamar > largura da escada
20. Escadas de uso coletivo Corrimãos (NBR 9077)
• Pisos antiderrapantes
• Corrimãos contínuos nos patamares, com
prolongamento de 0,3m além do desnível
NBR 9050
Escadas de uso coletivo
• Altura dos Corrimãos:
– entre 0,80 e 1,00m (COE)
• 2 lados se largura da escada > 1,20m
• corrimãos intermediários se escada > 2,40m
– 0,92 m (NBR 9050)
– 0,80 a 0,92m (NBR 9077)
• Largura dos Corrimãos:
– 35 a 45 mm de diâmetro (NBR 9050)
– Máximo de 65mm (NBR 9077)
Escadas de uso coletivo Escadas de uso coletivo
• Guarda-corpos e parapeitos:
• Dimensionamento de degraus
– altura mínima (NBR 9077):
– Código de Obras do PMSP
• 1,05m nos patamares e escadas internas
• altura < 0,18m e piso > 0,27m
• 1,30m nos patamares e escadas externas
• sem saliências
– Exigências estruturais (4.8.3)
– NBR 9077
< 15cm • 0,16m<altura< 0,18
• 0,63m < (2 x altura + piso ) < 0,64m
Balaustres
• saliências > ,15 cm (bocel)
• + 3 degraus contínuos
Longarinas Grade ou tela Alvenaria < 15cm
21. Escadas de uso coletivo Escadas de Incêndio
• Dimensionamento de patamares
• COE • NBR 9077
– Código de Obras do PMSP
– Escada aberta para o – Escadas enclausuradas
• patamar > 1,2m escada coletiva sem mudança de direção
exterior protegidas (sem
• patamar > largura da escada coletiva com mudança de
– Escada fechada com antecâmara)
direção
vestíbulo ou
– Escadas enclausuradas
• patamar intermediário se desnível > 3,25m antecâmara
a prova de fumaça
– NBR 9077 – Escada pressurizada
(com antecâmara)
com vestíbulo /
• patamar=(2x altura + piso) n + piso, onde n é um número
– Escadas à prova de
antecâmara
inteiro
fumaça pressurizada
– Escadas conforme
• patamar > largura da escada na mudança
NBR 9077
• patamar intermediário se desnível > 3,70m
Tipos de Escada – Tipos de Escada
Uso residencial (COE) Demais Usos (COE)
Altura “Ho” Lotação “Lo” Quantidade mínima e
Altura “Ho” Quantidade mínima e
(m) do andar
(m) Tipo de escada
Tipo de escada
Lo < 100 01 coletiva não protegida
Ho < 12 01 coletiva não protegida
Ho < 9
Lo > 100
12 < Ho < 27 01 protegida sem antecâmara 01 protegida com antecâmara
Lo < 100
27 < Ho < 80 01 protegida com antecâmara 9 < Ho < 36 Lo > 100
02 protegidas com antecâmara
Ho > 80 02 protegidas com antecâmara Ho > 36 --
“Ho”: altura medidas entre cotas do pavimento de saída e do último pavimento
“Ho”: altura medidas entre cotas do pavimento de saída e do último pavimento
“Lo”: lotação original do andar
Tipos de Escada Tipos de Escada
Residencial (NBR 9077) Escritórios (NBR 9077)
Área de pavimento Área de pavimento Área de pavimento Área de pavimento
< 750 m2 > 750 m2 < 750 m2 > 750 m2
6 12 6 12 6 12 6 12
H< 6m < H< <H< H>30m H< 6m < H< <H< H>30m H< 6m < H< <H< H>30m H< 6m < H< <H< H>30m
12m 12m 12m 12m
30m 30m 30m 30m
1 NE 1 NE 1 EP 1 PF 1 NE 2 NE 2 EP 2 PF 1 NE 1 EP 1 PF 1 PF 2 NE 2 EP 2 PF 2 PF
NE: Não Enclausurada EP: Enclausurada Protegida NE: Não Enclausurada EP: Enclausurada Protegida
PF: à Prova de Fumaça PF: à Prova de Fumaça
H: altura conta da da soleira de entrada ao piso do último H: altura conta da da soleira de entrada ao piso do último
pavimento pavimento
22. Escada Protegida Escadas de Incêndio
• Escada protegida + vestíbulo (escada
• Ou Escada enclausurada enclausurada a prova de fumaça) – NBR9077
Abertura direta para o exterior com
área > 50% da área da superfície de L
>d Porta Corta-Fogo
d (P90)
vestíbulo
Paredes
L > 1,5d
resistentes ao
fogo (>RF 120)
Porta Corta-Fogo
Paredes Paredes Porta Corta-Fogo
(P90)
resistentes ao resistentes ao (P90)
fogo (>RF 120) fogo (RF 120)
Escadas de Incêndio Escadas de Incêndio
• Escada protegida + vestíbulo • Escada protegida+ antecâmara + 1 duto (COE)
Porta Corta-Fogo
– Distância da abertura do vestíbulo até outra (P90)
abertura da mesma edificação > 5,0 m (COE)
>d
Antecâmara
L > 1,5d
– Distância da abertura do vestíbulo até outra
A > 0,70m2
0,7m
abertura desprotegida do próprio edifício ou das
divisas do lote deve ser superior a 1/3 da altura Duto:
da edificação e nunca inferior 3,0m (NBR9077) Paredes Porta Corta-Fogo Abertura para o duto >
resistentes ao (P90) 0,70m2, rente ao teto
fogo (RF>120) Seção do duto > 0,03m
x h total do duto (m2) +
círculo Ø > 0,7m
Antecâmara com 1 duto de
Escadas de Incêndio
ventilação
• Escada protegida+ antecâmara + 2 dutos (escada
• Tomada de ar em sua base:
enclausurada a prova de fumaça) - NBR9077
– Diretamente para andar aberto
– Por duto horizontal com Porta Corta-Fogo
(P90)
dimensões não inferiores à
metade das exigidas para o duto >d
vertical
Antecâmara
L > 1,5d
• Saída de ar: Dutos de
ventilação:
– Situada a, no mínimo, 1,00m
acima da cobertura contígua ao
duto Paredes Porta Corta-Fogo
resistentes ao (P90)
fogo (RF>120)
23. Antecâmara com 2 dutos
• Seção mínima do duto na
vertical = 0,105x n
n: número de antecâmaras
ventiladas pelo duto
• Seção mínima do duto na
parte horizontal inferior:
– no mínimo igual ao duto na
vertical (edifícios até 30
metros de altura)
– Igual a 1,5 vezes a seção do
duto vertical (edifícios com
altura superior a 30 metros)
Escadas de Incêndio
Escadas de Incêndio
Escada Externa
não é normalizado pela NBR 9077 mas é admitido no
Cod. Obras, limitado à altura de 27m , aberturas em pelo
Cod.
menos 50% do perímetro da escada, com altura de ½
• Controle do movimento da fumaça: para
pé-direito
pé- Porta Corta-Fogo
garantir um ambiente sustentável no interior da
(P90)
escada em caso de incêndio
– Natural
>5m • aberturas diretas para o exterior ou;
>5m
• dutos para entrada de ar e de saída de fumaça
Faces abertas
– Mecânica
Edificação
• pressurização.
vizinha no
mesmo lote
Limite do lote
>3m
Pressurização de Escadas Pressurização de Escadas
• Pressurização de escadas, compõe-se de: • de fase única:
– insuflação mecânico de ar e; – opera somente na emergência;
– mecanismos de alívio de pressão
• de duas fases:
– opera continuamente à baixa pressão no
• Métodos de pressurização:
dia-a-dia e, num maior nível em caso de
– só na caixa de escadas ou;
emergência.
– na caixa de escadas e ambientes adjacentes.
24. Pressurização de Escadas Pressurização de Escadas
• Exemplos de sistemas de pressurização • Vantagens: maior confiabilidade que o
sistema de ventilação natural; independe das
condições ambientais externas.
• Desvantagens: custos com manutenção dos
equipamentos, espaço para instalação.
Depende de acionamento manual ou
automático.
Segmentação das Escadas no
Pavimento de Descarga
• Terminação da
escada no piso da
Piso de descarga
descarga sem
sobe
comunicação
direta com outro
lanço da mesma
prumada, para
sobe
acesso aos pisos
inferiores.
25. Sinalização de emergência
Objetivos:
– Reduzir o risco de ocorrência de incêndio;
– Garantir adoção de medidas adequadas na
ocorrência de incêndio
• NBR 13434 - Sinalização de segurança contra
incêndio e pânico
Sinalização de emergência Sinalização de emergência
• Orientação e Salvamento • Proibição:
– orientar a saída segura das pessoas – proibir ações capazes de conduzir ao início do
incêndio.
Sinalização de emergência Sinalização de emergência
• Alerta: • Equipamentos:
– alertar para áreas e materiais de risco em – indicar sua localização e orientar o seu uso.
potencial.
26. Próxima Aula
• Medidas Ativas de Proteção contra
Incêndio:
– Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio
– Sistema de Iluminação de Emergência
– Sistema de Combate ao Fogo:
• Extintores
• Hidrantes e Mangotinhos
• Chuveiros Automáticos